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Por volta de 1830, tanto as águas minerais naturais quanto as artificiais eram
consideradas produtos saudáveis e refrescantes. Entretanto os farmacêuticos
acreditavam que estas propriedades poderiam ser potencializadas, quando misturadas
com certos ingredientes naturais. Experimentou-se uma multiplicidade de ingredientes
que variavam desde cascas de bétulas até flores dente-de-leão.
Mas antes de curas milagrosas, que ainda não haviam sido detectadas, os farmacêuticos
da época buscavam equilíbrios de sabores e aromas, para chamar a atenção e suprir as
exigências dos paladares da época. Algumas combinações interessantes de sabores e
aromas foram sendo descobertas e comercializadas. Ginger ale, root beer, sarsaparilla,
Noz de cola, limão e morango estavam entre os sabores mais populares da época. Estes
princípios eram comercializados através de xaropes ou compostos aromáticos para serem
misturados nos locais de consumo das sodas fountains.
Consumia-se soda fountain com sabor e não refrescos ainda. Os refrigerantes surgiram
como uma evolução das sodas fountains com sabor e não a partir de refrescos
gaseificados.
Entre outras marcas, a coca cola, que também é a própria história dos refrigerantes,
comercializava seus xaropes ou princípios aromáticos em barris ou garrafas de vidro,
como outras marcas pioneiras.
As mais antigas garrafas usadas para Coca-Cola continham somente o xarope, e não a
bebida gaseificada que nós conhecemos hoje. John Pemberton, que inventou a Coca-Cola
em 1886, usava garrafas lisas, com rótulos de papel marcados com “Coca-Cola Syrup
and Extract”. Distribuía o xarope para as fábricas de refrigerantes, bares, cafés e
farmácias.