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Claudionor Lino de Oliveira

ADVOGADO. OAB/AL 10.145

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARAPIRACA/AL

AUTOS Nº 0702646-09.2015.8.02.0058

A- ARNALDO CAVALCANTE DOS SANTOS

R- BANCO ITAÚ VEÍCULOS S/A

ARNALDO CAVALCANTE DOS SANTOS, qualificado nos autos, por intermédio de seu
advogado e bastante procurador firmatário da presente, vem mui respeitosamente, nos autos
em que colide com BANCO ITAÚ VEÍCULOS S/A, à presença de Vossa Excelência
apresentar

APELAÇÃO

Da r. sentença de fls 29/31, nos termos que seguem.

Requerendo, para tanto, que o recurso seja recebido no duplo efeito, determinando-se a sua
remessa ao Egrégio Tribunal de Justiça do estado de Alagoas para que dela conheça e
profira nova decisão.

Por ser beneficiário da Justiça Gratuita, deixa de comprovar o pagamento de custas


recursais.

Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Arapiraca, 20 de Junho de 2017.

Claudionor Lino de Oliveira

Adv. OAB/AL 10.145

Rua Manoel Lúcio da Silva • Cacimbas • CEP: 57.304-495 • Arapiraca/AL Telefones: 9 9695-7068 / 9 8208-5523 1/10
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Claudionor Lino de Oliveira
ADVOGADO. OAB/AL 10.145

EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ESTADO DE ALAGOAS

ORIGEM: Autos sob n.º 0702646-09.2015.8.02.0058

2.ª Vara Cível da Comarca de Arapiraca/AL

Apelante: ARNALDO CAVALCANTE DOS SANTOS

Apelado: BANCO ITAÚ VEICULOS S/A

ARNALDO CAVALCANTE DOS SANTOS, qualificado nos autos, por intermédio


de seu advogado e bastante procurador infra-assinado , vem mui respeitosamente,
nos autos em que colide com BANCO ITAÚ VEICULOS, à presença de Vossas
Excelências apresentar

APELAÇÃO

pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.

RAZÕES DE APELAÇÃO

Colenda Corte

Eméritos julgadores

DOS FATOS

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O apelante, adentrou perante o Douto Juízo de Direito da 2ª Vara Cível de


Arapiraca/AL, com procedimento ordinário, tendo como escopo a revisão contratual
de contrato de financiamento de veiculo.

A inicial restituitória, restou amplamente fundamentada, demonstrando os juros


extorsivos incidentes.

Ainda mais, o autor dedicou tópico exclusivo discorrendo acerca da necessidade


de efetivação da prova pericial, alocando jurisprudencial e preservando o
contraditório e ampla defesa, embasando suas pretensões com fulcro no
ordenamento jurídico vigente e desfilando o jurisprudencial aplicável.

No entanto, sem estabelecer o contraditório, o douto Juiz “a quo” fulminou a


demanda, julgando-a improcedente sob o lastro do art. 285-A, § 2º, CPC.

A aludida demanda revisional pretendia comprovar:

1)a aplicação de taxa de juros extorsivos constante no contrato, demonstrando a


onerosidade da operação;

2) Demonstrar a ocorrência da capitalização de juros,

3) ser aplicados juros de 12% (doze por cento) ao ano, juros de mora de 1% (hum
por cento) ao mês e correção monetária pelo INP-C,

Prolatada a r. sentença de 1ª instância a mesma julgou improcedente totalmente o


pedido, entendendo pela não ocorrência da capitalização de juros,

Entendeu pela não existência de capitalização de juros quanto aplicada a tabela


PRICE.

Irresignados com o r. decide, o apelante comparecer perante este Douto Juízo, a

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fim de reavaliar os tópicos improvidos, na tentativa de ver reformada a r. sentença,


determinando pela procedência total do pedido inicial.

Tais fatos motivam o presente Recurso de Apelação.

DO DIREITO

1. DA APLICABILIDADE DO LIMITE CONSTITUCIONAL DE JUROS.

Apesar de fartamente comprovada na inicial a aplicabilidade do artigo 192 § 3o da


Constituição Federal, demonstrando a superação da eterna discussão acerca da
auto-aplicabilidade ou não de tal dispositivo, o r. decisório preferiu manter o
posicionamento que defende a necessidade de norma regulamentadora.

Em que pese os brilhantes argumentos explanados, tanto dos que aceitam sua
eficácia plena, como daqueles que a repudiam, vale ressaltar, que a
superveniência, mesmo após uma década de morosidade e espera de uma lei
regulamentadora, não poderá modificar o já inserido na lei regulamentada.

Afinal, quando julgada a Ação Direta de Inconstitucionalidade pelo Supremo


Tribunal Federal, em ...., ainda havia esperanças, visto a recente promulgação da
Carta Constitucional, de que a lei complementar invocada pelo "caput" do artigo
192 sobreviria, fato que hoje, após uma década de vigência de nossa Carta
Magna, não mais alimenta qualquer esperança.

O Eminente Juiz Sérgio Rodrigues, relator do Recurso de Apelação Cível


n°109.527-4 , oriundo do Egrégio Tribunal de Alçada do Estado do Paraná,
brilhantemente decidiu:

JUROS - LIMITE CONSTITUCIONAL - AUTO APLICABILIDADE DO ART. 192


PARÁGRAFO 3O DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA.

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O artigo 192, parágrafo 3o da Constituição Federal, é norma suficiente por si, auto-
aplicável, não estando na pendência de normação jurídica constitucional, até
mesmo porque a lei regulamentadora não pode modificar a lei regulamentada.

E ainda mais, quando o Egrégio Tribunal de Justiça de Santa Catarina assim


ementou:

JUROS - LIMITE CONSTITUCIONAL - ART. 192 § 3O DA CONSTITUIÇÃO


FEDERAL - AUTO-APLICABILIDADE - NORMA QUE DISPENSA
REGULAMENTAÇÃO, SENDO DE EFICÁCIA PLENA COM INCIDÊNCIA
IMEDIATA.

O § 3O do art. 192 da CF é norma auto-aplicável e de incidência imediata, não


dependendo de regulamentação por lei complementar. Trata-se norma autônoma,
não condicionada à lei prevista no caput do artigo.

Estabelecida a regra da taxa de juros reais de 12% ao ano, com ou sem lei
complementar, os juros não poderão ser superiores a esse limite.

Este Egrégio Tribunal de Alçada do Estado do Paraná, já consagrou que os juros


não podem exceder o percentual de 12% (doze por cento) ao ano, assim
ementando:

APELAÇÃO CÍVEL N° 596084491 - 6A CÂMARA CÍVEL - COMARCA DE PORTO


ALEGRE - RELATOR DESEMBARGADOR DÉCI ANTÔNIO ERPEN - JULGADA
EM 11.06.96.

AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA - JUROS MORATÓRIOS DE 12% AO ANO -


CORRENTE JURISPRUDENCIAL DOMINANTE NO TRIBUNAL DE ALÇADA.

Os juros não podem ser cumulados com a correção monetária, o mesmo


ocorrendo com a comissão de permanência. Para o descumprimento da obrigação
há a multa contratual. Os juros existem em razão da mora, ou como remuneração
do capital. Capitalização dos juros semestralmente. Recurso do autor e do réu
desprovidos.

Em relação à auto-aplicabilidade do § 3o do artigo 192 da Carta Magna, nosso


jurisprudencial, em decisões recentes, tem entendido que:

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EMBARGOS INFRINGENTES N° 194223749 - 3O GRUPO CÍVEL - SÃO LUIZ


GONZAGA - EMBARGANTE: BANCO DO BRASIL S/A - EMBARGADO:
VALDOMIRO FERRAZZA, PUBLICADO NO JULGADOS NO TRIBUNAL DE
ALÇADA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.

ACÓRDÃO:

Acordam, os Juízes do 3o Grupo Cível do Tribunal de Alçada do Estado, por


maioria, vencido o Dr. Marcelo Bandeira Pereira, em rejeitar os embargos. Custas
na forma da lei.

1.Cuida-se de julgar embargos infringentes veiculados pelo Banco do Brasil S/A,


tendo por base o voto vencido do eminente Dr. Jorge Alcibíades Perrone de
Oliveira (Presidente) que, divergindo da maioria dos julgadores da apelação, teve
por não ser auto-aplicável a norma do art. 192, & 3o, da CF/88, e daí descaber o
limite dos juros remuneratórios em 12% ao ano.

2.Mais uma vez, este Grupo se depara com a controvertida questão da auto-
aplicabilidade do art. 192, parag. 3o, da CF/88. A maioria torna a repetir o
entendimento de que referida norma e self enforcing, dispensando a legislação
complementar.

Referido dispositivo, ao falar em taxas de juros reais, especificando nelas estarem


incluídas comissões e quaisquer outras remunerações, direta ou indiretamente
referentes aos juros e sua limitação, ter-se-ia que todo o sistema financeiro
nacional teria que aguardar por lei complementar.

Não se ignoram críticas que mereceu o legislador constituinte por ter decidido a
níveis mais apropriados à legislação ordinária ou, até, a própria facilidade de
pagar. "Do Espírito das Leis", LIV, Capítulo XII.

O respeitável doutrinador José Afonso da Silva, entende ser o dispositivo de


aplicabilidade imediata:

"Pronunciamo-nos, pela imprensa, a favor de sua aplicabilidade imediata, porque


trata-se de uma norma autônoma, não subordinada à lei prevista no caput do
artigo. Todo parágrafo, quando tecnicamente bem situado (e este não está, porque

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contém autonomia de artigo), liga-se ao conteúdo do artigo, mas tem autonomia


normativa.
... omissis ...
As cláusulas contratuais que estipularem juros superiores são nulas."

Da análise de toda a fundamentação exposta pela instituição financeira apelada


durante todo o decorrer processual, pretendendo-se superior ao Direito, negando
vigência a dispositivos legais, o que se verifica é a existência de uma verdadeira
agiotagem legalizada.

A apelada, bem como as demais instituições financeiras que hoje exercem suas
atividades em nosso País, buscam o Poder Judiciário, através das várias
demandas atualmente em trâmite, a condescendência dos órgãos jurisdicionais, no
intuito de ver reconhecida uma prática há tempos repudiada pela sociedade: o
empréstimo de dinheiro a juros elevados.

"Nada emprestarás, por juro, a teu irmão, quer seja prata, quer sejam víveres, quer
seja qualquer outra coisa." (Deuteronômio 23,20)

"Se emprestares dinheiro a qualquer um dentre o meu povo, a um pobre que


habita contigo, não o apertarás como credor, nem o oprimirás com juros" (Êxodo
22,25).

Certo é que, se as instituições financeiras exercem suas atividades através do


empréstimo de dinheiro a juros, algum lucro elas devem ter, para a sua própria
manutenção e para a perfeição da ordem econômica nacional.

Porém, tal ato deve encontrar limites na razoabilidade e na própria situação


econômica pela qual o País passa, razão pela qual, a Constituição Federal trouxe
a limitação dos juros remuneratórios em 12% (doze por cento) ao ano, o que por si
só já é capaz de promover a remuneração do capital.

Ocorre que impor taxas de juros de 10%, 15%, 18% ao mês ou mais, não encontra
amparo na legalidade pois, atualmente, não há atividade lícita que proporcione
lucro suficiente para cobrir o pagamento de tal encargo financeiro, isto sem
fazermos menção aos demais encargos comumente impostos (comissão de
permanência, juros moratórios, multa contratual, correção monetária).

Não se pode olvidar que as instituições financeiras representam papel

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importantíssimo no progresso, expansão e desenvolvimento do comércio, que são


movidos pelos empréstimos que viabilizam as atividades produtivas.

Os bancos promovem a industrialização do crédito, o fomento para a circulação de


riquezas e desenvolvimento comunitário, porém vem ocorrendo um fenômeno de
altas taxas de juros, com um lucro demasiadamente alto para a remuneração do
capital, enquanto vige entre nós, meros mortais, um período de estabilidade de
preços.

Os índices impostos apresentam-se como contraproducentes e tornam por


inviabilizar o adimplemento no País, razão pela qual, resta ao Poder Judiciário a
difícil missão de coibir o enriquecimento das instituições financeiras em detrimento
de grande parcela da população.

Diante do jurisprudencial acima alocado, evidente a aplicabilidade do artigo 192 §


3o da Carta Magna, devendo restar reformada a r. sentença singular, permitindo a
aplicação de tal limitação.

2.DA MULTA CONTRATUAL DE 2%.

A r. sentença singular, em um primeiro momento reconhece a incidência do Código


de Defesa do Consumidor perante os contratos bancários e em seguida entende
pela predominância irrestrita do pacta sunt servanda, entendendo que como o
contrato restou inaplicável a Lei 9298/96, sendo legítima a aplicação da multa de
10%.

A Lei 9.298/96 que alterou o disposto no artigo 52 do Código de Defesa do


Consumidor, assim dispõe:

Artigo 52

...omissis...

Parágrafo primeiro
As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo
não poderão ser superiores a dois por cento do valor da prestação.

A aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor às relações bancárias é

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questão pacífica em nossos Tribunais, tendo o Egrégio Tribunal de Alçada do


................., a respeito, assim decidido:

APELAÇÃO CÍVEL Nº 193051216 - 7ª CÂMARA CÍVEL - CÓDIGO DE DEFESA


DO CONSUMIDOR. PROTEÇÃO CONTRATUAL: DESTINATÁRIO. CLÁUSULAS
ABUSIVAS. ALTERAÇÃO UNILATERAL DA REMUNERAÇÃO DE CAPITAL.
DISPOSIÇÃO DE CREDITADO; IMPOSIÇÃO DE REPRESENTANTE.
CONHECIMENTO DE OFÍCIO.

O conceito de consumidor, por vezes, amplia-se no Código de Defesa do


Consumidor, para proteger quem é "equiparado". É o caso do art. 29.

Para o efeito das práticas comerciais e da proteção contratual, o Código de Defesa


do Consumidor rege as operações bancárias, inclusive as de mútuo ou de abertura
de crédito, pois relações de consumo. O produto da empresa de Banco é o
dinheiro ou o crédito, bem juridicamente consumível, sendo portanto, fornecedora;
e consumidor e mutuário ou creditado.

Sendo os juros o "preço" pago pelo consumidor, nula a cláusula que preveja
alteração unilateral do percentual prévia e expressamente ajustado pelos
figurantes do negócio. Sendo a nulidade prevista no art. 51 do CDC da espécie
pleno iure, viável o conhecimento e a decretação de ofício, a realizar-se tanto que
evidenciado o vício. Objetivando a desconstituição de cláusulas, em homenagem
ao princípio da congruência, deve a sentença ater-se ao pedido. Sentença
parcialmente reformada.

Assim sendo, se aplicável o Código de Defesa do Consumidor, lógica é a aplicação


do disposto no parágrafo único do artigo 52 do referido diploma legal,
configurando-se, desta forma, necessária a redução da multa contratual de 10%
(dez por cento) para 2% (dois por cento).

Desfilado o jurisprudencial e ainda, os mandamentos legais aplicáveis à espécie,


necessária a reforma da r. sentença, visto que a mesma omitiu-se em relação a
várias questões suscitadas pelo apelante, estas referentes à legislação aplicável à
espécie, devendo ser objeto de reexame.

Tais os motivantes do presente Apelo e que, com certeza, levarão a reforma da r.


decisão singularmente exarada.

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DOS PEDIDOS

Assim exposto, diante de todo o acima explanado, desfiladas suas razões e


embasadas nos mandamentos legais vigentes e ainda, nas emanações
jurisprudenciais de nossos Tribunais superiores, permite-se o apelante, na exata
forma dimensionada pelo Direito, requerer seja pelos Preclaros e Doutos Juízes
componentes da Colenda Câmara Cível onde o presente venha a ter acolhida,
reformar a r. sentença proferida pelo Douto Juízo " a quo", reconhecendo a
indevida aplicabilidade de juros extorsivos e capitalizados quando da aplicação da
TABELA PRICE, revisionando o contrato na forma do pedido da exordial,
conferindo, assim, ao apelante a indefectível JUSTIÇA.

Pede Deferimento.

Arapiraca(AL), 20 de junho de 2017.

CLAUDIONOR LINO DE OLIVEIRA

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