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Projetos 1
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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Figura 2: Estrutura dos ácidos palmítico (16:0) (1), esteárico (18:0) (2), oléico (18:1) (3) e
linoléico (18:2) (4). Fonte: www.portalsaofrancisco.com.br
2.2 Composição e características físicas do óleo de palma
A composição química deste óleo é importante, pois dos ácidos graxos que
o formam são determinadas às propriedades físicas essenciais, como
viscosidade, ponto de fusão, estabilidade térmica e índice de cetano,
permitindo prever o comportamento, a susceptibilidade à decomposição e o
melhor método de manuseio (SUNDRAM, 2001). A composição e algumas
propriedades físicas do óleo de palma estão apresentadas nas Tabelas 1 e 2
respectivamente.
a) A Plantação
A produção do óleo de palma começa com a aquisição das sementes prégerminadas que
sãoree”. Após rigorosa classificação estas sementes são plantadas e tratadas em pré-
viveiros por um período mínimo de 03 meses, então são transferidas para viveiros,
permanecendo por um período de 12 30 meses onde são aplicadas as mais modernas
técnicas de cultivo. Após a etapa de viveiro a muda já está com aproximadamente 1 metro
de altura e é levada ao campo para ser plantada. O ciclo médio de produção será de
aproximadamente 25 anos (AGROPALMA, 2007).
A palmeira do óleo de palma produz cachos de frutos maduros durante todo o ano, mas
existem períodos de alta e baixa produção. Cada cacho pesa aproximadamente de 10 a 20
kg e contém mais que 2.000 frutos, sendo o amadurecimento dos cachos não uniformes
em relação ao tempo. Entretanto a maioria do óleo é sintetizado nas últimas duas semanas
deste processo, e um correto julgamento do amadurecimento é essencial para assegurar
uma boa produção. O amadurecimento excessivo leva a biodegradação, empobrecendo a
qualidade final do óleo. O ótimo amadurecimento é julgado de acordo com a proporção de
perdas de frutos - ao redor de 5 a 10 unidades. O cacho é retirado da planta com auxílio de
ferramentas de corte (sacho e foice). Para plantas novas e menores é utilizado o sacho e
para plantas maiores e mais velhas, a foice. Nesta última, muitas vezes, é necessário ainda
uma haste para facilitar o corte dos cachos. Os frutos são transportados para a extração
em caixas de metal apropriadas para serem utilizadas na esterilização (AGROPALMA,
2007).
c) Extração
A partir do fruto da palma, podem ser produzidos dois tipos de óleos: óleo de palma (da
polpa) e óleo de palmiste (da semente ou amêndoa), ambos com diferentes características
físico-químicas. A produção de óleo de palma e de palmiste representam em peso, 22% e
2% do cacho de frutos frescos (CFF), respectivamente. Embora a maioria dos óleos de
sementes são extraídos com solvente, o óleo de palma é extraído por prensagem
(AGROPALMA, 2007).
Os principais passos do processo de extração são:
3. Balanço de massa
3.1- Esterilizador
Condensado
CFF 3t
28 t/h Esterilizador
Cachos esterilizados
25 t
3.2- Prensagem
Prensa
Frutos Óleo de Prensa
18,1 t 9,4 t
Fibra úmida + caroço
8,7 t
Óleo da prensa
9,4 t resíduos
3,53 t
Óleo de palma
5,87 t
No processo de clarificação o rendimento de óleo de palma e de 62,5 %
e de resíduos 37,50%.
REFERENCIAS