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RESUMO
PALAVRAS-CHAVE
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Trabalho apresentado no GT1 – Propaganda e linguagens, no VII Pró-Pesq PP – Encontro de
Pesquisadores em Publicidade e Propaganda. De 18 a 20/05/2016. PUC-Rio.
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Doutoranda e Mestre em Comunicação e Práticas de Consumo pela ESPM. Especialista em Marketing,
com MBA Executivo pela ESPM. Pesquisadora do OBITEL Brasil (Observatório Ibero-Americano de
Ficção Televisiva). Membro do Grupo CNPq de Pesquisa Comunicação, educação e consumo: as
interfaces da teleficção (ESPM-SP). E-mail: amelia.abrao@gmail.com.
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Doutoranda e Mestre em Comunicação e Práticas de Consumo pela ESPM-SP e docente na FIAM
FAAM. Integra o grupo da rede de pesquisadores OBITEL Brasil (ESPM-SP). E-
mail: aantonacci71@gmail.com.
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Doutorando e Mestre em Comunicação e Práticas de Consumo PPGCOM – ESPM-SP, vinculado ao
Grupo de Pesquisa JUVENÁLIA – Culturas juvenis: comunicação, imagem, política e consumo.
Professor nos cursos de Comunicação do FIAM-FAAM - Centro Universitário. E-
mail: d.postinguel@gmail.com.
INTRODUÇÃO
Diariamente, milhares de brasileiros encontram um espaço em sua rotina para a
telenovela. Na Rede Globo, emissora aberta de maior audiência do país, ela prevalece
na maior parte da programação do horário nobre – das 18 horas até meia noite. Mesmo
com a queda de audiência, em decorrência dos novos canais de televisão (a maioria por
assinatura) e das mídias digitais, a telenovela segue como o um dos carros-chefes da
programação.
Este produto audiovisual é também um dos principais atrativos do
merchandising comercial (product placement), segundo site Propmark:5: “[…] de
acordo com anunciantes, o buzz nas redes sociais é grande quando fazem merchandising
na TV.” Ou seja, a mídia tradicional, em especial, a telenovela, é propulsora inclusive
das mídias digitais.
Nesta perspectiva, vislumbramos o perfume feminino Luna, da marca Natura,
que foi inserido na telenovela Império, escrita por Aguinaldo Silva, levada ao ar de 21
de julho de 2014 a 13 de março de 2015. Esta tinha entre seus núcleos o do blogueiro
Téo Pereira e Érika, vividos por Paulo Betti e Letícia Birkheuer. A Natura convida a
jornalista Érika, que trabalhava com o blogueiro, para realizar a cobertura do
lançamento do perfume Luna.
Ao tomarmos uma telenovela como delimitador de nossa pesquisa, apoiamo-nos
em Lopes, que explicita:
[...] a telenovela no Brasil conquistou reconhecimento público como produto
artístico e cultural, ganhou visibilidade como agente central do debate sobre a
cultura brasileira e a identidade do país. Ela também pode ser considerada um
dos fenômenos mais representativos da modernidade brasileira, por combinar o
arcaico e o moderno, por fundir dispositivos narrativos anacrônicos e
imaginários modernos e por ter a sua história fortemente marcada pela dialética
nacionalização-massmediação (LOPES, 2005, p. 250).
5
PROPMARK, disponível em: <http://propmark.com.br/midia/cada-vez-mais-marcas-fazem-parte-de-
contexto-das-novelas>. Acesso em: 16 abr 2016.
cultura que a produz. A realidade que ela constrói não é nem pode ser separada de tudo
o que a rodeia. Se assim fosse, não haveria possibilidade de compreendê-la, pois o
sentido se forma a partir do que já é, do que já está. A narrativa se relaciona com outras
telenovelas e com o cotidiano social. Entretanto, a cotidianeidade apresentada pela
telenovela não é a real, é ficcional, mas dialoga com a realidade concreta.
Considera a relevância deste formato, visto como uma narrativa da nação
(LOPES, 2005) e entendendo que vivemos em uma sociedade de consumo em que as
marcas medeiam as relações entre comunicação/ recepção, entre empresa/ consumidor,
buscamos analisar o merchandising comercial (product placement) do perfume Luna, da
marca Natura, desenvolvido para a telenovela Império, bem como o comercial de 15”
transmitido durante esta narrativa. Entendendo que consumidor e receptor não se separa,
são parte integrante de um mesmo sujeito, que elabora suas significações a partir de
suas relações e práticas sociais no cotidiano de uma dada sociedade. Ancorados nos
Estudos Culturais e nos Estudos de Recepção, realizamos um grupo focal, na cidade de
Goiânia, em julho de 2015, com o objetivo de verificarmos as interações supracitadas.
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Esta “fama” é reforçada muitas vezes pela mídia, em 2014, Grazi Massafera abordou o tema no
Superbonita, do Gnt. Recentemente, foi matéria do jornal impresso O Popular. Disponível em:
<http://www.opopular.com.br/editorias/magazine/apesar-da-fama-jamais-uma-goiana-conquistou-a-faixa-
de-miss-brasil-1.1062929.>.Acesso em 04 abril 2016
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A Rede Anhanguera, filial goiana da Rede Globo, sofreu algumas quedas no Ibope durante o horário
nobre, consecutivamente, o que fez com que a emissora ambientasse uma de suas novelas em Goiás (Em
Família), entretanto o enredo e o estereótipo goiano não agradaram a população regional, mantendo o
Ibope em baixa. Disponível em: <http://otvfoco.com.br/em-familia-registra-pessima-audiencia-em-todo-
o-brasil-confira-os-numeros/>. Acesso em 04 abril 2016
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Consideramos a classe média brasileira a somatória da classificação feita pelo Critério Brasil em B1,
B2, C1 e C2. Em ABRÃO, Maria Amélia Paiva.Comunicação, consumo e recepção: as manifestações
culturais e sua influência na formação das identidades. Um estudo sobre as telenovelas Duas Caras
(brasileira) e A Outra (portuguesa). São Paulo: ESPM, 2010, a autora divide a classe média em alta e
baixa, a partir do mapa de consumo realizado em sua pesquisa, apontando as fragilidades do Critério
Brasil. Além disso, consideramos necessário trabalhar com classes sociais em Pesquisas de Comunicação
ao invés de categorizar a população, não trabalhando-a apenas como um dado da pesquisa. As classes
sociais são objetos de estudo para compreendermos a dinâmica social, as relações de poder, as ideologias
que perpassam o cotidiano social.
9
Mídia Dados,
<https://dados.media/#/app/dashboard/TVA_PENETRACAO_PERFIL_DEMOGRAFICO>. Acesso em
04 abril 2016
10
IBGE, <http://cidades.ibge.gov.br/xtras/uf.php?lang=&coduf=52&search=goias>. Acesso em 04 abril
2016
a mais do que homens em Goiânia. As mulheres são a maioria em todo o Estado,
representam 50, 34%. Este é um dado relevante ao abordamos a questão da beleza.
A pesquisa ocorreu em duas etapas. Primeiramente, as participantes preencheram
um questionário com perguntas fechadas e abertas, com o objetivo de compreendermos
seus hábitos de consumo midiático e de consumo de bens materiais relacionados à
beleza. Posteriormente, as cenas em que aparecem o merchandising comercial (product
placement) e a propaganda foram apresentadas para que as participantes pudessem
conversar entre si.
Em relação aos usos da mídia, a Rede Globo, foi citada por todas as
participantes, que de uma maneira geral, assistem seus noticiários e suas telenovelas. A
segunda tela encontra-se presente durante esses momentos, ou seja, assistem a televisão
conectadas à internet via mobile ou tablet, interagindo em mídias sociais ou checando e-
mails. As entrevistadas afirmaram que conversam sobre o que veem na televisão com
amigos, familiares e colegas de trabalho.
Em relação aos hábitos de consumo, das cinco entrevistadas, três declararam ir
raramente ao shopping, duas vão de 1-3 vezes por semana, de forma geral, quando vão
ao shopping preferem ir sozinhas para realizar compras e apenas uma respondeu que vai
ao cinema. Quatro das entrevistadas tem o hábito de realizar compras online (passagens
aéreas, produtos de beleza, livros, utilidades domésticas). Da mesma forma, quatro
confirmaram que “às vezes” dão importância às marcas.
Ao serem questionadas sobre a marca que lhes vinha à mente naquele momento,
três citaram marcas relacionadas a roupas e outras duas relacionadas a alimentos. Ao
perguntarmos sobre uma marca de cosmético, três responderam Natura. Todas as
entrevistadas afirmaram que se maquiam. Esta não se considera vaidosa, também, por
ser alérgica, não pode utilizar perfumes. Estes dados foram colhidos através do
questionário aplicado na primeira etapa da pesquisa.
Na segunda etapa apresentamos as cenas do merchandising comercial (product
placement) transmitido na telenovela Império e a propaganda do perfume Luna, da
Natura, que foi veiculado no intervalo da mesma telenovela. Em relação ao
merchandising comercial (product placement), o produto foi inserido no núcleo do
blogueiro Téo Pereira, em que a jornalista Érika é convidada para cobrir o coquetel de
lançamento do perfume Luna, da Natura. O merchandising comercial (product
placement) ocorrerá em três momentos, um em que a Érika receberá o convite da
empresa, juntamente com o produto (Luna), depois na cobertura do evento, em que as
marcas Luna e Natura aparecerão e, por fim, o contato final entre Érika e a empresa.
Na primeira cena, Érika recebe o kit, que foi enviado aos jornalistas junto com a
carta explicando o produto (Luna), ela lê: - “A sensualidade despretensiosa da mulher,
pelo olhar do outro, do homem.”
Na segunda cena em que o merchandising comercial (product placement)
aparece, Érika está cobrindo o evento, fotografando-o, imagens com nomes Luna e
Natura aparecem, bem com a frase “alegre e sensual.” As pessoas sentem a fragrância e
a o há o enquadramento no produto.
O último merchandising comercial (product placement) Érika aparece passando
o texto final do press-release para alguém da empresa (Natura), neste momento ela
enfatiza o produto (Luna): - “Dei bastante destaque para embalagem inspirada nas
curvas femininas, aliás achei essa ideia ótima. Nossa! O material rendeu muito, as fotos
estão lindas[...]. É um grande prazer trabalhar com uma empresa como a Natura, viu?”
A embalagem do Luna foi desenvolvida por um artista plástico com a ideia de
delinear o corpo da mulher, o formato anatômico. E isso é mencionado durante a ação
na telenovela.
O comercial de Luna é um comercial de apenas 15” em que aparece uma mulher
se arrumando e o tempo todo é como se estivesse alguém olhando para ela. Segundo a
Natura,11 o conceito de Luna surge a partir do “olhar do homem sobre a sensualidade
natural da mulher.” Em seu folder de lançamento a empresa diz que Luna “nasce com a
proposta de trazer um novo olhar sobre a sensualidade feminina. Acreditamos que toda
mulher possui uma sensualidade natural, que não precisa de intenção para acontecer
[...].” A empresa escolheu uma publicitária e não uma atriz para realizar o comercial e a
proposta era que o comercial transmitisse a mensagem do olhar do outro sobre a mulher.
Neste caso, seria o olhar do homem sobre a namorada, detalhes, muitas vezes sutis, que
o homem percebe de sua mulher que fogem aos seus olhos, mas revelam uma
sensualidade feminina. Enfim, esta era a proposta da empresa, porém, ao analisarmos a
campanha, vemos que embora a ideia seja interessante, a mensagem não a traduzia. O
Estereótipo de beleza permaneceu nesta propaganda, mesmo não escolhendo uma atriz
para contracenar, a escolha permaneceu nos padrões da cultura hegemônica: branca,
magra, jovem, cabelos lisos, traços delicados. No decorrer da cena, a personagem
11
Gerente de Marketing de Perfumaria, Luciana Luvizeto. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=rgBbTbK7lrw> . Acesso em 04 abril 2016
aparece se arrumando, olhando-se no espelho, ela encontra-se bem vestida. No final, sai
e olha para a pessoa que a observava. Durante toda a cena ela encontra-se em um ritual
de embelezamento, que as mulheres em nossa sociedade praticam, 12 e ela é admirada
durante este processo e não em um ritual comum e, no final pronta para sair, ou seja,
arrumada e “bonita” a cena se encerra, anunciando o perfume. Os estereótipos
“interferem na nossa percepção da realidade, levando-nos a ‘ver’ de um modo pré-
construído pela cultura e transmitido pela linguagem.”13
Isto posto, partiremos agora para as análises realizadas pelo grupo focal das
peças supracitadas. Primeiramente foram expostas as três cenas com merchandising
comercial (product placement).
A primeira entrevistada a se pronunciar disse ter gostado do merchandising
comercial (product placement) da Natura, pois os atores eram bonitos. Chamou sua
atenção o frasco do produto ser inspirado nas curvas femininas. Entretanto, esta
participante afirmou que não é uma pessoa que se sente estimulada a comprar coisas que
vê em ações publicitárias. O que realmente a atrai em uma telenovela é o batom, o
esmalte, ou óculos, que uma personagem usa. Neste caso, ela entra na internet para ver a
marca daquilo que “achou tão bonito” (depoimento da entrevistada).
Outra entrevistada concordou, disse que reparou no brinco que a personagem
Érika estava usando, “parece um da coleção da Farm” (depoimento da entrevistada).
Para esta entrevistada, o merchandising comercial (product placement) da Natura foi
interessante.
Uma terceira entrevistada não costuma gostar de merchandising comercial
(product placement), acha esse tipo de ação muito forçada, salvo raras exceções. Para
ela, a primeira cena, em que Érika recebe o kit de Luna, foi muito invasiva, mas as
outras duas, quando a personagem aparece trabalhando - e o produto surge de maneira
sutil-, foram boas, ou seja, agradou-lhe mais quando o perfume foi inserido como se
fizesse parte da narrativa.
Outra entrevistada iniciou sua fala dizendo o quanto uma personagem pode
influenciar uma pessoa ao utilizar um produto. No caso da ação publicitária da Natura,
ela achou que Érika foi uma escolha assertiva, estratégica, por ser uma jornalista, torna-
se ainda mais convincente na persuasão. Além disso, a festa “não é uma festa popular, é
12
Os rituais fazem parte de todas as sociedades, cada uma possui seus rituais.
13
BACCEGA, Maria Aparecida. O estereótipo e as diversidades. IN: Revista Comunicação e Educação.
São Paulo: 13: 07-14, p.8.
um pessoal que tem um nível mais elevado, [...] já influencia a gente a procurar o
produto.” (depoimento da entrevistada)
Dando continuidade, uma entrevistada, considerou que a empresa foi “esperta,
porque a TV é poderosa.” (depoimento da entrevistada) Para ela, “a marca é tudo!”
(depoimento da entrevistada) A entrevistada ainda enfatizou a embalagem e a questão da
beleza. “Todo mundo bonito e em um lugar muito bem arrumado. O show do chorinho
não é qualquer pessoa que gosta, tem que ter um nível intelectual mais alto.”
(depoimento da entrevistada)
Na sociedade contemporânea em que vivemos identidades são formadas e
reformuladas em seu cotidiano, através de rituais, objetos de consumo, vivência em
grupos, entre outros. E o sujeito ao pertencer a um determinado grupo, legitima uma
dada identidade, diferenciando-se de outros, numa relação de pertencimento/ distinção.
Os objetos, repletos de significados, permeiam essa relação de distinção (BOURDIEU,
2007), pois
o consumo permite um exercício de classificação do mundo que nos cerca a
partir de si mesmo e, como é próprio de códigos abertos, é sempre capaz de
incluir novos elementos. (ROCHA, 2008, p.198)
COSIDERAÇÕES FINAIS
14
Remédio indicado para tratamento de formas graves acnes.
Ao longo deste artigo buscamos delinear a importância em estudar o consumo
enquanto cultura, que ocorre no cotidiano social, a partir de transformações, de
apropriações e reapropriações. E não o estudar de forma isolada. O consumo, embora
seja um ato individual, é construído socialmente, as pessoas consomem para pertencer,
se destacar, ou diferenciar em uma sociedade. A sociedade goiana, em especial, as
mulheres goianas, tem uma relação muito próxima com as marcas, elas a utilizam, numa
relação íntima com seus produtos, como forma de distinção social.
Através de ações publicitárias, neste caso comercial 15” e merchandising
comercial, a marca dialoga com seus receptores/ consumidores, transformando-se em
mediadora entre empresa e cliente, em mediadora do processo de consumo que implica
um diálogo com esse universo cultural do receptor/ consumidor, pois os significados das
mercadorias serão produzidos no âmbito social.
Percebemos, por fim, que entre as mulheres pesquisadas, há aquelas que lutam
contra o conceito de beleza naturalizado na cultura goiana e buscam quebrar os
estereótipos já estabelecidos. Embora sejam minoria, suas ações podem contribuir em
uma mudança a longo prazo dento desta sociedade.
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