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ECONOMIA

BNDES divulga lista com os 50 maiores clientes do banco


Banco criou página para organizar informações que já estavam disponíveis, mas de forma fragmentada e de difícil
acesso. Ferramenta mostra operações com clientes nos últimos 15 anos.

Por G1 — Brasília e São Paulo


18/01/2019 08h05 · Atualizado há 12 minutos

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou nesta sexta-feira (18) a lista dos seus 50
maiores clientes e todas as operações com eles realizadas nos últimos 15 anos.

De acordo com o banco, os dados já estavam no site, mas as informações estavam fragmentadas em diversas
páginas, separadas por linhas de nanciamento, disponíveis de uma "maneira difícil para a maioria das pessoas".
Agora os dados estão concentrados em um único link.

Criado durante o governo de Getúlio Vargas, em 1952, o banco estatal tem como objetivo nanciar o
desenvolvimento da economia, e historicamente tem oferecido empréstimos de longo prazo e taxas de juros mais
favoráveis tanto para empresas como para governos estaduais e municipais. O BNDES gere recursos públicos e tem
o Tesouro Nacional como seu acionista.

Desde 2004, guram entre os cinco maiores clientes do banco: Petrobras, Embraer, Norte Energia, Vale e a
construtura Odebrecht, envolvida em escândalos de corrupção na Operação Lava Jato.

De acordo com os dados divulgados pelo BNDES, a construtura fechou empréstimos no valor de R$ 18 bilhões nos
últimos 15 anos. O maior tomador de recursos é a Petrobras: R$ 62,429 bilhões. Veja lista abaixo:
BNDES divulga lista dos 50 maiores tomadores recursos dos últimos 15 anos — Foto: Divulgação

Segundo o BNDES, o objetivo da mudança é "tornar a navegação mais amigável e acessível", conferir mais
transparência e facilitar ao público entendimento sobre as operações e investimentos do banco.

"A disponibilização da lista, com acesso a um grande número de detalhes de cada operação, é parte do esforço de
transparência que o Banco tem feito e que deve ser a marca das suas ações sempre", informou o banco por meio de
nota divulgada nesta sexta.
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Cinco maiores tomadores de recursos do banco nos últimos três anos (2016-2018):

· Embraer SA Estude na Pitágoras


· Xingu Rio Transmissora de Energia

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até 100%*.
· Fibria Celulose SA
Faculdade Pitágoras
· Belo Monte Transmissora de Energia SA

Lista mostra maiores tomadores de recursos no BNDES nos últimos 3 anos — Foto: Divulgação
De acordo com as últimas estimativas divulgadas pelo banco, o BNDES deve fechar 2018 com o menor volume de
empréstimos dos últimos 10 anos, com um total de cerca de R$ 71 bilhões em desemboslos, o que representa
0,99% ao Produto Interno Bruto (PIB) do país.

O valor ca pouco acima do montante contratado no ano passado, que somou R$ 70,8 bilhões, mas menor que o
percentual em relação ao PIB, que foi de 1,08% em 2017.

Investimentos no exterior
O banco tarmbém facilitou acesso direto a todos os contratos de exportação de bens e serviços brasileiros de
engenharia para projetos em outros países.

Foi disponibilizado um link que permite acessar, na íntegra, os contratos assinados entre o BNDES, o país
importador e a empresa brasileira exportadora de bens e serviços de engenharia.

Estão disponíveis os contratos de projetos na Argentina, Paraguai, Peru e Venezuela, assim como em Honduras,
Equador, Costa Rica, Guatemala, México, República Dominicana e Cuba, além de Angola, Gana e Moçambique.

'Caixa-preta'
Durante a campanha à Presidência da República, o presidente Jair Bolsonaro, a rmou diversas vezes em discursos
e publicações em redes sociais que o BNDES é uma "caixa-preta" e a rmou que daria mais transparência às
operações do banco.

Ele também criticou empréstimos do banco à Venezuela e disse que o Brasil, por meio do banco, "patrocinava o
socialismo". Depois de eleito, continuo falando em dar mais transparência às operações.

Na segunda semana de mandato, Bolsonaro deu posse aos novos presidentes do BNDES, da Caixa Econômica
Federal e do Banco do Brasil.

Em discurso na cerimônia de posse, no Palácio do Planal, o novo presidente do BNDES, Joaquim Levy, disse que é
preciso continuar ajustando o balanço do banco. Disse também que é necessário repensar a atuação do banco, de
modo que a instituição dependa menos de recursos do Tesouro Nacional.

Na solenidade de transferência de cargo, no Rio de Janeiro, Levy disse que o foco da nova gestão será o
fortalecimento de médias empresas.

De acordo com Levy, as médias empresas têm potencial de alavancar a economia do país, inclusive reaquecendo o
mercado de trabalho.

BNDES JAIR BOLSONARO JOAQUIM LEVY TESOURO NACIONAL

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