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Relatório Gabriel
Relatório Gabriel
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Faculdade de Formação de Professores
Projeto: “Narrativa nos Livros Didáticos de História: Tradições e Rupturas”.
Bolsista: Gabriel da Conceição Fernandes
Tema: Revolução Francesa
OK Este relatório é a análise sobre o tema “Revolução Francesa” nos livros didáticos
de História referentes às quinze coleções utilizadas na pesquisa do projeto “Narrativa nos
Livros Didáticos de História: Tradições e Rupturas”.
Aqui poderemos observar as recorrências e singularidades apresentadas nos livros
didáticos. As narrativas apresentam pequenas variações em suas apresentações a respeito do
tema, e apontarei não apenas as semelhanças, mas também irei destacar as pequenas nuances
presentes nas narrativas nas obras didáticas.
Coleção 10 - NEMI, A. L. L. e BARBOSA, M. Para viver juntos. 8º ano. São Paulo. Editora:
edições SM, 2009.
Coleção 12 - BOULOS JR, A. Projeto Radix. 8º ano. Rio de Janeiro. Editora: Scipione. 2009.
Coleção 14 - CARDOSO, O. P. Tudo é história. 8º ano. Rio de Janeiro. Editora: Ática, 2009.
FATOR DETONADOR
Das quinze coleções analisadas todas apresentam como fator detonador para a
Revolução Francesa a insatisfação da ampla maioria do setor popular com a estrutura
econômica, social e tributária do Antigo Regime.
Alguns elementos são recorrentes dentro das narrativas, são eles: a insatisfação do
Terceiro Estado com os privilégios do Primeiro e do Segundo Estado em relação à questão
tributária; a sobrecarga de impostos sobre o Terceiro Estado; os gastos exorbitantes da
Nobreza e do Clero; todos estes temas apontados são presentes em todas as narrativas.
Percebe-se uma insatisfação da burguesia com a estrutura política do Antigo Regime, pois,
apesar de sua ascensão econômica, por conta do esquema estrutural feudal, este setor era
impossibilitado de influenciar no governo. Todas as coleções apresentam uma narrativa em
relação a este aspecto, exceto as coleções: coleção 3 - “História vida integrada”, coleção 14 -
“Tudo é história”.
IDEIAS ILUMINISTAS
Dentre as coleções analisadas, nove delas apresentam uma narrativa a respeito das influências
geradas pelas ideias iluministas no processo da Revolução Francesa. As narrativas enfatizam
como as ideias iluministas penetraram tanto no corpo intelectual como no âmago das
reivindicações das massas populares. As coleções destacam que a influência das ideias
iluministas foi de suma importância para fomentar a oposição às estruturas sociais que faziam
a manutenção da desigualdade existente no Antigo Regime e trata o movimento
revolucionário francês como o principal movimento de concretização dos ideais iluministas.
Além disso, as coleções atribuem destaque a pensadores como Rousseau e o seu conceito de
"contrato social", a Voltaire e a independência da razão humana e a elaboração por estes,
Diderot e D'Alembert da Enciclopédia. Ambas as coleções afirmam que o movimento
iluminista forneceu bases intelectuais para os adversários do absolutismo. As coleções dão
ênfase em relatar o iluminismo como um conjunto de ideias que forneceram a base para o
progresso do movimento revolucionário francês defendendo as ideias de liberdade de
participação política e críticas ao absolutismo.
Dentre as coleções analisadas, nove delas apresentam uma narrativa a respeito das
dívidas ocasionadas por conta do envolvimento da França em conflitos estrangeiros,
especificamente na luta de independência dos Estados Unidos. A França, em oposição à
Inglaterra, realizou empreitadas bélicas em favor da busca de emancipação dos Estados
Unidos. Tais empreitadas acarretaram em dívidas que intensificaram a crise econômica que
viria ser um fator detonador do processo revolucionário francês. As coleções que tratam desse
aspecto são: Coleção 1 - “História”, coleção 4 - “História em documento”, coleção 7 -
“Navegando pela História”, coleção 8 - “Novo História”, coleção 9 - “Para entender a
História”, coleção 10 - “Para viver juntos”, coleção 13 - “Saber e fazer História”, coleção
14 - “Tudo é História” - coleção 15 - “Vontade de Saber História”.
A TOMADA DA BASTILHA
ÊNFASE NARRATIVA OK
A ênfase narrativa que se mostra com maior frequência nas narrativas sobre o tema
Revolução Francesa nas coleções analisadas é a ênfase Factual.
SUJEITOS RECORRENTES OK
BIBLIOGRAFIA
COLEÇÃO 1 - HISTÓRIA
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Danton, processo da Revolução. Direção: Andrzej Wajda. França, 1982. 136 min.
Jefferson em Paris. Direção: James Ivory. Estados Unidos, 1995. 140 min.
A noite de Varennes (Itália/França). Direção de Ettore Scola. Poletel, 1981. 122 min.
LIVROS RECOMENDADOS
Ken Hills. A Revolução Francesa. 12. ed. São Paulo: Ática, 2000 (Coleção Guerras que
mudaram o mundo).
Carlos Gulherme Mota. Revolução Francesa. 12. ed. São Paulo: Ática, 2004 (Coleção
Cotidiano na História).
PÁGINAS NA INTERNET
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/rev_francesa
http://educacao.uol.com.br/historia/ult/1704u3.jhtm
www.infoescola.com/historia/revolucao-francesa/
http://www.chateau-de-versalhes.fr/orangerie
FILME
Danton, processo da Revolução. Direção: Andrzej Wajda. França, 1982. 136 min.
MICELI, Paulo. As revoluções burguesas. 10. ed. São Paulo: Atual, 1994.