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Equações de conservação
Diferenças entre sistemas
abertos e fechados
Fluxos de massa, calor e trabalho
afetam o conteúdo energético
O conteúdo energético de um volume de
controle pode ser alterado através de fluxos de
massa assim como por interações de trabalho e
de calor
Volume de controle
• Sistema fechado – massa de controle
• Sistema aberto – volume de controle, envolve
fluxos de massa de/para o sistema
• Bomba, turbina, radiadores, aquecedores,
etc.
• Em geral, qualquer região do espaço pode
ser escolhida como volume de controle.
• Uma escolha adequada do volume de
controle simplifica o problema.
Sistemas abertos, volume de
controle
Exemplo: motor de automóvel
Fuel in at T and P Air in at T and P
Wout Qout
Exhaust out at
T and P.
Leis físicas e conceitos para
SISTEMAS (S.F.)
• Todas as leis físicas vistas até agora foram
desenvolvidas para sistemas fechados: um
conjunto de partículas com uma identidade.
d m V
∣system=∑ F external forces
dt
system system
Conservação da quantidade de
movimento angular
d m r ×V
∣system=∑ r × F external torques
dt
Conservação da energia: 1a lei
d me
∣system= ∯ Q˙' ' W˙ ' ' dA
dt boundary
d ms δ Q̇
∣system= ∯ Ṡ gen
dt boundary T
Forma geral equações de conservação/transporte
dB d m
∣system = ∣system =Termos fonte
dt dt
B β Fonte
Massa m 1 0
QDM mV V ∑Fext
QDMA mrxV rxV ∑rxFext
1a Lei E e ∮(Q''-W'')dA
2a Lei S s ∮δQ/T+Sgen
Sistemas x volumes de controle
• Para fronteiras se deformando continuamente
(gases e líquidos) é difícil fazer uma análise
baseada em um S.F.
• É muito mais simples analisar uma região fixa
do espaço (volume de controle)
• Como transpor as propriedades de um sistema
para um volume de controle?
Considerações preliminares
• Antes de fazer uma análise em volume de
controle, é necessário definir o fluxo de
massa em termos da velocidade.
Área normal: dA
l Vel. front.: Vb
Vel = V
tδt t
m
tδt
m
t
d ∀ d ∀
d ṁ= Lim =
t 0 δt δt
d ∀ =l dA cos( )=l . dA
t t t
d ṁ=
l . dA
l . dA
≡ V r⋅dA
t
Área normal: dA
Vel. front.: Vb
l
V
Variável genérica β
B = variável extensiva
B=∫ d ∀ β = variável intensiva
B=m→β = 1
B = mV → β = V
B=E→β=e
B=S→β=s
Fluxo de uma variável genérica β
I II
( t0 ) (t0 + δt)
δt o sistema deixa parcialmente o
• No instante t0+δ
V.C.. III fora do V.C.; II ainda encontra-se no
V.C. e I encontra-se com um novo “sistema”.
Teorema do Transporte de Reynolds
A derivada do sistema em termos das propriedades no V.C.:
dB
dt
∣sys =
Lim
B tIIIδt B tIIδt
δt 0 δt
Bt
BtIδt Btδt B tIIIδt BtI δt
t
Lim II B
≡
δt 0 δt δt δt
system control
volume
III
I II
( t0 ) (t0 + δt)
Teorema do Transporte de Reynolds
O primeiro termo é a derivada de B no V.C.:
tδt tδt t
Lim B I B II B d
≡ ∭ d ∀
δt 0 δt dt vol
system control
volume
III
I II
( t0 ) (t0 + δt)
Teorema do Transporte de Reynolds
O 2o e o 3o termos representam o fluxo de B saindo e entrando
no V.C.:
Lim BIII
δt 0 δt
tδt
BI
δt
tδt
=
Lim III
∬
δt 0 δt
I
δt
βρ n⋅l dA ∬ βρ n⋅l dA
= ∯ βρ n⋅V r dA
C .S.
Vr Leaving
n C.V.
system control n.Vr >0
volume
III
Entering
I II n C.V.
( t0 ) (t0 + δt) Vr n.Vr <0
Teorema do Transporte de Reynolds
• Variações do sistema escritas em termos do V.C.,
dB ∂
∣sys= ∭ d ∀ ∯ n⋅V r dA
dt ∂ t C .V . C. S.
dB ∂
∣sys= ∭ d ∀ ∯ n⋅V r dA
dt ∂ t C .V . C. S.
Escoamentos permanentes e
transientes
• Processos termodinâmicos envolvendo V.C.
Podem ser divididos em: processos a
escoamentos permanentes e processos a
escoamentos transientes.
• Durante um processo permanente, o fluido
escoa através do V.C. de forma estável, sem
variações temporais em uma posição fixa. Os
conteúdos mássico e energético do V.C.
permanecem constantes durante um processo
permanente.
Hipótese de escoamento
permanente
As propriedades extensivas e intensivas do
V.C. não variam com o tempo, entretanto
podem variar espacialmente.
dm ∂m
∣sys = ∣C.V. ∑
ρVA out ∑
ρ VAin =0
dt ∂t
ṁout ṁin
Conservação de massa
∂m
ṁIN ṁOUT= ∣CV
∂t
Durante um processo a regime
permanente, fluxos de volumes não
são necessariamente conservados
• Regime permanente
• Uma entrada
• Uma saída
ṁ1 =ṁ2
∀˙ ≠∀˙
1 2
• Problema 5.9 Um tanque
recebe água através da
válvula 1 com V1 = 10ft/s C.S.
e através da válvula 3
com Q3 = 0.35 ft3/s.
Determine a velocidade V=?
através da válvula 2 para
manter o nível de água
constante.
ρ VA 2 ρ VA 1 ρ VA 3 =0
2 2
V 1 d 1 V 3 d 3
∴ V 2= 2
d2
Equação QDM, B=mV ; β = V,
(eq. Vetorial, 3 comp.)
• Expressa o balanço de forças no V.C. (segunda
lei de Newton).
• A variação de QDM no V.C. é igual a
resultante das forças atuando sobre o V.C.
[ ]
dm V ∂ gravity
∣sys = ∭ ρ V d ∀ ∯ ρ n⋅V r V dA=∑ F ext presure
dt ∂ t C .V . C .S . shear stress
Equação QDM, β = V,
(eq. Vetorial, 3 comp. Sistema Inercial)
Inserindo as forças externas,
∂
∭ ρ V d ∀ ∯ ρ V n⋅V r dA=∭ ρ g d ∀ ∯ n⋅P dA ∯ n⋅τ dA
∂ t C .V . C .S. C .V . C .S. C.S.
∂ m V
∣C.V. ∑ ṁ V out ∑ ṁ V in= ρ g ∀ ∯ n⋅P dA
∂t C .S .
A conservação da QDM
a
- 2 lei de Newton -
Sistema Inercial
R.P e Duas portas no V.C. (uma
entrada/uma saída)
Patm
P1
(1) (2)
Patm
Em R.P., d/dt = 0 e da conservação da massa,
ρV1d12 = ρV2d22 -> V2=V1(d1/d2)2 e ṁ = ρV1πd12/4
Força de reação no bico
(eq. vetorial: componente x)
ṁ V out ṁ V in = ∭ ρ g d ∀ ∯ n⋅P dA F
C .V . C. S.
Patm
-Fx
(1) (2) (1) Patm (2) (1) (2)
x x x
πd 12
ṁ V 2 V 1 = P1 P atm ⋅ F x
4
F Bico = F x
Equação da energia, B=E;; β=
= e, (escalar)
• Expressa o balanço de energia para um V.C.
• A variação da energia no V.C. é dada pelos fluxos de
calor e de trabalho cruzando a S.C.
dme ∂
∣sys = ∭ e d ∀ ∯ ρ e n⋅V r dA=Q̇ Ẇ
dt ∂ t C .V . C .S.
Equação da energia, B=E β= e, (escalar)
∂E
∣CV ∑ ṁe out ∑ ṁ e in=Q̇ Ẇ
∂t
• As convensões de sinal para calor e trabalho
permanecem as mesmas:
Calor IN e Trabalho OUT no V.C. são ( + )
Calor OUT e Trabalho IN no V.C. são ( - )
Termos de transferência de calor
Deseja-se combiná-los em um único termo:
transferência de calor líquida
Q̇net = Q̇ in Q̇out
Por simplicidade, despreza-se o índice “net”
Q̇ = Q̇ net
Termos de trabalho
Fazemos o mesmo:
Ẇ = Ẇ in Ẇ out
OBS: trabalho envolve movimentos da
fronteira, trabalhos de eixo, elétrico, etc.
Equação de conservação da
energia
• Para R.P. e duas portas (uma entrada e
uma saída) no V.C.:
∂
∂t[ V 2I
ρ u gz ∀
2 ]
∑ [ ] [ ]
V 2I
P V 2I
P
u gz ṁ
2 ρ
∑ u gz ṁ
2 ρ
=Q̇ Ẇ shaft
OUT IN
Significado termo a termo
2 2
∂E P VI P VI
∣cv ṁ u gz ṁ u gz =Q̇ Ẇ shaft
∂t ρ 2 in ρ 2 out
∂
∂t[ ]
ρ u
2
V 2I
∀
∑ [ ] [ ]
V 2I V 2I
h
2
gz ṁ ∑ h
2
gz ṁ =Q̇ Ẇ shaft
OUT IN
Podemos simplificar ainda mais...
Q̇
q= Transf. de calor por
ṁ unidade de massa
Ẇ shaft
wshaft = Trabalho de eixo por
ṁ unidade de massa
E para R.P. e apenas duas portas
no V.C.:
2 2
V out V in
q wshaft = h out h in g z out -z in
2 2
Onde,
Q'' é o fluxo local de calor por unidade de área,
[W/m2]
Sgen é o termo de produção de entropia devido às
irreversibilidades, Sgen ≥0
Equação da 2a lei, β= s, (eq. escalar)
• Para propriedades uniformes:
∂ Q̇ ' '
∭
∂ t C .V .
ρ sdV ∑ ṁ s in∑ ṁ s out = ∬ T dA Ṡ gen
C .S.
Onde,
Q'' é o fluxo local de calor por unidade de área,
[W/m2]
Sgen é o termo de produção de entropia devido às
irreversibilidades, Sgen ≥0