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Após os 40 anos, a mamografia começa a ser um exame importante para a detecção da doença
e recomenda-se que seja feito pelo menos uma vez por ano a partir daí. Todas as mulheres
deveriam procurar um mastologista para acompanhamento e exame anual.
Fatores de risco
Inúmeros fatores podem contribuir para aumentar o risco de um câncer de Mama, entre eles estão:
Histórico familiar: Histórico de câncer de mama e ovário em parentes de até terceiro grau são considerados
fatores de risco.
Idade: As mulheres entre 40 e 69 anos são as principais vítimas. Isso porque a exposição ao
hormônio estrógeno está no auge com a chegada dessa idade.
Colesterol alto: O colesterol é a gordura que serve de matéria prima para a fabricação do
estrógeno. Dessa forma, mulheres que altos níveis de colesterol tendem a produzir esse
hormônio em maior quantidade, aumentando o risco de câncer de mama.
Obesidade: O excesso de peso é um fator de risco para o câncer de mama principalmente após a
menopausa. Isso porque a partir dessa idade o tecido gorduroso passa a atuar como uma nova
fábrica de hormônios. Sob a ação de enzimas, a gordura armazenada nas mamas, por exemplo,
é convertida em estrógeno. O alerta é mais sério para aquelas que apresentam um índice de
massa corporal (IMC) igual ou superior a 30.
Sintomas
Sintomas do câncer de mama variam conforme o tamanho e estágio do tumor. A maioria dos
tumores da mama, quando iniciais, não apresenta sintomas, quando já perceptíveis ao toque do
dedo, é sinal de que ele tem cerca de 1 cm³ - o que já é uma lesão muito grande. Por isso é
importante fazer os exames preventivos (como a mamografia) na idade adequada, antes do
aparecimento deste e de qualquer outro sintoma do câncer de mama.
Diagnóstico
Além da mamografia, ressonância magnética, ecografia e outros exames de imagem que podem
ser feitos para identificar uma alteração suspeita de câncer de mama, caso ocorra alteração é
necessário fazer uma biópsia do tecido coletado da mama. Nesse material da biópsia é que a
equipe médica identifica se as células são tumorosas ou não.
Tratamentos:
Os tratamentos para o câncer de mama resumem-se em clínicos e cirúrgicos. Os cirúrgicos
envolvem os tratamentos conservadores, aqueles que preservam a mama como as
tumorectomias, quadrantectomias e os radicais - conhecidos como mastectomias. Em alguns
casos o câncer pode “metastatizar” para a axila, portanto a avaliação axilar pode ser feita
através do linfonodo axilar ou dissecção axilar quando a sentinela possui células neoplásicas.
Hoje em dia, há uma modalidade conhecida como oncoplásticas, ou seja, tratamentos
conservadores que usam técnicas de cirurgia plástica para o tratamento do câncer de mama.
Além disso, existe a radioterapia que deve ser empregada na sequência do tratamento cirúrgico,
Ela tinha dois tumores em um seio e três no outro, mas hoje está
curada da doença.
Patrícia Pillar - Em 2002, a atriz revelou que estava com tipo
meio de radioterapia.
Os casos são relativamente raros antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce
progressivamente, especialmente após os 50 anos. Estatísticas indicam aumento da sua
incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento.
Foi feito a estimativa para o ano de 2018 de 59.700 novos casos (INCA)
Apesar de ainda existir uma alta taxa de letalidade, quando diagnosticado precocemente é uma
doença tratável com alto índice de sucesso.