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Aula 03
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Pró-reitoria de EaD e CCDD
Introdução
Seja bem-vindo!
Já estudamos sobre planejamento público, os princípios do orçamento e
os instrumentos legais de planejamento e orçamento, bem como as fases do
orçamento público no Brasil.
Hoje vamos dar continuidade aos estudos, abordando as finanças
públicas: a principal fonte de receita do governo, alocações de recursos, as
funções econômicas do Estado e o orçamento participativo.
Iniciaremos o tema da aula de hoje com uma breve introdução, definindo
Finanças Públicas e seus objetivos.
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descontados os tributos, por exemplo, o imposto de renda que é descontado em
folha de pagamento.
As receitas públicas podem ser originárias e derivadas:
Originárias são as provenientes do patrimônio estatal.
Derivadas são provenientes do Estado por meio de tributos e multas.
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Receita de Serviços: resultados das atividades, como meio de
transporte, serviços, comércio, serviços educacionais etc.
Transferências Correntes: são recursos financeiros concebidos por
pessoas jurídicas ou físicas e que são utilizadas no atendimento de
Despesas Correntes. Isso é importante para compreender a origem
da receita e sua destinação.
Outras Receitas Correntes: são receitas que não se adequam aos já
citados anteriormente. Por exemplo: juros de mora, multas, cobrança
da dívida ativa etc.
Receitas de Capital são as receitas que surgem por meio de recursos
financeiros de origem de contração de dívidas, os quais se dividem em:
Operações de Crédito: está relacionada com a obtenção de recursos
com o intuito de suprir disparidades orçamentárias ou financiar obras
públicas. São essas operações de crédito que cobrem déficits
orçamentários.
Alienação de Bens: está correlacionada com a alienação de bens
patrimoniais, como imóveis e ações.
Amortização de Empréstimo: é considerada uma receita de capital.
Transferências de Capital: estão associadas às Despesas de Capital
e nela devem ser aplicadas.
Outras Receitas de Capital: estão relacionadas com as Receitas de
Capital que não podem ser classificadas em outras fontes.
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investimentos no provimento desses serviços à população e de suas
necessidades essenciais é competência do Poder Público.
Para alcançar maior eficiência na alocação de recursos e na oferta de
bens e serviços públicos (segurança, saúde, educação, habitação etc.), se faz
necessário que as políticas públicas sejam formuladas com o intuito de promover
ações visando ao bem-estar social e melhoria da qualidade de vida da
população.
Para atingir maior eficiência na alocação de recursos públicos, é
imprescindível o aprimoramento nos instrumentos e técnicas para a tomada de
decisões, bem como na avaliação das políticas públicas.
É por meio da Política Fiscal, que busca o aumento dos investimentos
públicos e a ampliação da rede de seguridade social, assim como a criação de
empregos, tudo isso visando à redução da pobreza e da desigualdade.
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Função estabilizadora: é a aplicação das diversas políticas
econômicas, a fim de promover o emprego, o desenvolvimento e a
estabilidade da economia, quando o mercado não consegue
assegurar o atendimento a esses objetivos. Uma vez que o governo
não pode esperar uma decisão do mercado, o governo utiliza a política
fiscal para manter a economia estável.
Função Reguladora: surge uma função criada no intuito de regular o
processo econômico com a criação de leis e normas, por meio de
agências reguladoras como ANATEL, ANVISA, ANEEL etc.
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população quem decidiu. Como é a própria população que está tomando parte e
decidindo diretamente, ela também estará acompanhando e fiscalizando. Não se
pode esquecer, entretanto, que essa técnica do orçamento participativo deve ser
aplicada somente a recursos destinados a investimentos.
A criação do orçamento participativo vai depender de cada cidade e de
suas necessidades, adaptando-se à realidade sociopolítica e cultural de cada
uma delas. O orçamento participativo possibilita que o governo alcance com
maior facilidade e exatidão as demandas sociais e também estimule o exercício
da cidadania.
Com a redemocratização, com formas modernas de administração
pública, o modelo estimula o maior número de cidadãos a interagir nas tomadas
de decisões junto ao Estado, possibilitando às pessoas civis a entenderem
melhor o governo e também facilitando a busca dos objetivos para a
concretização das necessidades da população.
A Lei de Responsabilidade Fiscal (que veremos na próxima aula) estimula
a prática do orçamento participativo quando encoraja a participação popular na
elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) e da Lei Orçamentária Anual
(LOA).
Síntese
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Referências
GIACOMONI, James. Orçamento Público. 14ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.
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