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Apostila - Sustentabilidade No Negócio - 2012 PDF
Apostila - Sustentabilidade No Negócio - 2012 PDF
PGVE ‐ Programa de Gestão e Vivência Empresarial
Módulo
Sustentabilidade do Negócio
bonifacio@process.com.br
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PGVE ‐ Programa de Gestão e Vivência Empresarial
Sumário
Sustentabilidade 03
O que é Sustentabilidade 04
Sustentabilidade Ambiental 05
Sustentabilidade Econômica 07
Sustentabilidade Social 09
Sustentabilidade Empresarial 11
Auto-avaliação “Que tipo de cultura que mais lhe convém?” 13
Governança 14
Responsabilidade social 19
Texto de Apoio “Doações para programas sociais partem até do dono da empresa” 22
Responsabilidade Ambiental 23
Responsabilidade empresarial 24
Case “A Unilever adota cidade no interior de Pernambuco” 26
Ética e Conduta
29
Texto de Apoio “Responsabilidade social adia mudança na produção da Mazda” 33
Auto-avaliação “Qual seu estilo de liderança?” 34
Sucessão 36
Texto de Apoio “Como evitar que a dinastia vire um episódio de Dallas” 40
Preparo da sucessão 48
Auto-avaliação “Até que ponto você é bom para lidar com a mudança
associada ao trabalho?” 50
Plano de vida 51
Bibliografia 53
Anexos 55
Anexo 1 Análise Auto-avaliação “Que tipo de cultura mais lhe convém?” 55
Anexo 4 – Análise Auto-avaliação “Até que ponto você é bom para lidar com
a mudança associada ao trabalho?” 59
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Sustentabilidade
“É preciso mudar o modelo mental dos líderes. O líder é quem traça o caminho que
as pessoas vão seguir dentro da empresa. E a questão da sustentabilidade exige um
novo modelo mental”
Cláudio Boechat,
Gerente de projetos do Núcleo Andrade Gutierrez de Sustentabilidade e
Responsabilidade Corporativa da Fundação Dom Cabral
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PGV
VE ‐ Proggrama de
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Sustentabilida
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1º de um lado, aqueles, genericamente classificados de possibilistas
culturais (ou ‘tecno-centricos’ radicais), para os quais, os limites ambientais ao
crescimento econômico são relativos diante da capacidade inventiva da
humanidade. Consideravam o processo de crescimento econômico como uma
força positiva, que seria capaz, de eliminar por si só as disparidades sociais,
com um custo ecológico tão inevitável quanto irrelevante diante dos
benefícios obtidos; (ROMEIRO, 1999)
2º de outro lado, os deterministas geográficos (ou ‘eco-centricos’
radicais), para os quais o meio ambiente apresenta limites absolutos ao
crescimento econômico, sendo que a humanidade estaria próxima da
catástrofe. Mantidas as taxas observadas de expansão de recursos naturais
(esgotamento) e de utilização da capacidade de assimilação do meio
(poluição) (ROMEIRO, 1999).
Outros movimentos sucederam o Clube de Roma, buscando discutir as
questões de sustentabilidade, a figura 2, a seguir, tenta resumir esta evolução de
ações.
Figura 2: Evolução Histórica dos Conceitos Ambientais no Brasil
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Rede
Sustentabilidade
Capítulo 2
Sustentabilida
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necessário que medidas tanto estatais quanto políticas, sejam adotadas, visando
favorecer a adoção de da implantação de uma economia sustentável.
A sustentabilidade econômica apresenta-se no âmbito sócio-econômico com
o intuito de tornar não somente o futuro mais próspero, mas também alterar alguns
fatores da realidade em que se vive, possibilitando um caminho perene para as
empresas.
Uma definição para sustentabilidade econômica deve levar em consideração
fundamentos básicos como medidas que visam um desenvolvimento estável, sem
sobressaltos, evitando-se, sempre que possível, os picos econômicos, e que leve
em consideração uma taxa baixa ou ao menos conhecida de inflação ao ano. Além
disso, deve considerar as contra-partidas, como fatores essenciais, sendo estes: a
boa gestação de recursos naturais, principalmente no tocante a geração de energia,
usando, para tanto, fontes renováveis em substituição as que não são renováveis.
A sustentabilidade econômica visa tanto o presente, acentuando até mesmo
mudanças não bruscas em todos os setores econômico-industriais, sem que com
isso ocorra uma brusca mudança estrutural. Visando também as gerações futuras, e
nesse ponto interliga-se a medidas de outras abrangências, como por exemplo, a
sustentabilidade ambiental.
Um grande problema enfrentado para a aplicação dos conceitos da
sustentabilidade econômica no seio das produções comerciais e financeiras dos
países em desenvolvimento são as suas cautelas com as mudanças dos usos
energéticos e com investimentos, que no primeiro momento podem apresentar certo
risco econômico. Entretanto é importante ressaltar que a sustentabilidade econômica
é base de uma sociedade estável e mais justa, além disso, ela viabiliza o
desenvolvimento sustentável.
Com a economia sustentável criam-se oportunidades também de melhorar
todos os outros setores sociais e ambientais. Uma vez que a sociedade em questão
torna-se mais livre da dependência de recursos e aquisições de outras nações ou de
outros blocos econômicos.
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9 Maior lucratividade;
9 Receita organizacional;
9 Investimentos;
9 Aumento das exportações (relacionamento com o mercado
externo).
Sustentabilidade Social
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etc. são medidas que visam a igualdade entre os cidadãos e os exercícios da
cidadania entre outros ganhos.
Muitas empresas tem se empenhado para a implementação destes tipos de
projetos, uma vez que trazem consigo ganhos que aparentemente são intangíveis,
tais como:
- Melhora da imagem da própria empresa perante seus clientes;
- Melhora da auto-estima dos funcionários com possibilidade de
aumento no comprometimento para com as atividades;
- Possibilidade de aumento da produtividade;
- Possibilidade de redução de desperdícios; entre outros.
.
A sustentabilidade social visa o bem-estar da sociedade (externa e
interna, lembrem-se que as Empresas são aglomerados sociais) de hoje e a de
amanhã em iguais medidas. Para que a sociedade de fato se concretize é
necessária grande campanha de convencimento, por exemplo, instalada tanto pelas
macroestruturas (setores políticos e básicos) quanto por empresas que visem os
projetos e a aplicação da mesma.
A massificação das informações trará consigo a PERCEPÇÃO que talvez seja
a mais tardia sensação a ser desenvolvida pela sociedade, daí garantir este fluxo de
informação, poderá representar o sucesso dos programas e os ganhos esperados
por eles.
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Rede
Sustentabilidade
Capítulo 3
Sustentabilida
ade Emprresarial
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entidade voltada a sustentabilidade empresarial, ligada ao movimento internacional
de empresários com este foco (ALTENFELDER, 2004 apud. ARAÚJO et al. 2006).
Coral (2002 apud ARAÚJO, 2006) destaca que o objetivo fundamental de
qualquer organização é obter o maior retorno possível sobre o capital investido. Para
tanto, utiliza-se de ferramentas disponíveis para estar à frente dos concorrentes,
obtendo maiores margens e fatias de mercado. No entanto, com as mudanças em
sentido global, além dos fatores econômicos e estruturais, outros começam a fazer
parte da responsabilidade das empresas, que são as questões do meio ambiente
natural e as questões sociais. Para que as organizações possam contribuir para a
sustentabilidade devem modificar seus processos produtivos, quando for necessário,
para se tornarem ecologicamente sustentáveis, socialmente aceitos ou
economicamente viáveis. Isto implica em construir SISTEMAS DE PRODUÇÃO que
não causem danos negativos ao meio ambiente ou pensar em NOVOS MODELOS
DE GESTÃO que passem a considerar – se já não considera – novas questões que
não as habituais discutidas na formação de executivos. Assim, consideramos que
para que a EMPRESA seja SEUSTENTÁVEL é necessário, não apenas pensar em
não degradar ou recuperar de áreas e oferecendo produtos e serviços que
contribuam para a melhoria da performance ambiental dos consumidores e clientes,
mas também pensar nas outras duas dimensões discutidas.
Isto invariavelmente nos reportará a uma possível mudança de cultura e a
pergunta que devemos nos fazer é se estamos preparados para rever NOSSA
CULTURA. Vamos então fazer esta simulação, descobrindo
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Auto-avaliação
“Que tipo de cultura que mais lhe convém?”
Mesmo que você possa concordar com várias destas afirmações, pense bem
sobre suas preferências ao classificá-las.
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Governança
"Governança corporativa é o sistema que assegura aos sócios‐proprietários o governo
estratégico da empresa e a efetiva monitoração da diretoria executiva. A boa
governança corporativa garante eqüidade aos sócios, transparência e
responsabilidade pelos resultados (accountability)."
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Governança é um termo criado no início da década de 1990 nos Estados
Unidos e na Grã-Bretanha, para definir as REGRAS que regem o relacionamento
dentro de uma companhia para os interesses de acionistas controladores, acionistas
minoritários e administradores.
Estas discussões são relativamente novas no Brasil, sendo fruto de algumas
controvérsias, que se inicia a partir de sua própria terminologia, que para alguns
pesquisadores, como Professor Arnold Wald, que sugere que a terminologia correta
é “governo das empresas”. Segundo ele:
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PGVE ‐ Programa de Gestão e Vivência Empresarial
No Brasil, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC –
apresentou a seguinte definição, bastante abrangente e estabelecendo seus
principais objetivos:
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responsáveis pela condução de uma empresa e/ou acionistas
majoritários podem tomar decisões, após a venda de ações aos
minoritários, que prejudiquem o interesse destes.”
Para o Código das Melhores Práticas de Governança IBGC, tem-se que haver
um destaque para o Relacionamento com as partes interessadas, conhecidos
como stakeholders. As partes interessadas são indivíduos ou entidades que
assumem algum tipo de risco, direto ou indireto, relacionado à atividade da
organização. São elas, além dos sócios, os empregados, clientes, fornecedores,
credores, governo, comunidades do entorno das unidades operacionais, entre
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e Gestão e Vivênccia Emprresarial
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Governança
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Estas mesmas ferramentas vêm sendo colocadas em prática a favor da
sociedade como forma de retribuição por parte de algumas empresas, como por
exemplo, o Instituto Pão de Açúcar de Desenvolvimento Humano, fundado em 1999,
para atender crianças e jovens em situação de risco.
Este contexto cria um novo perfil de clientes com um traço mais ético, que
cobra das empresas uma maior responsabilidade social quanto a forma que conduz
suas ações com a comunidade e funcionários, comercializa seus produtos, explora
os recursos, entre outras questões.
Trata-se de um desmembramento das discussões de governança, traduzida
nas responsabilidades que as empresas devem ter com os envolvidos em seus
processos, assim a partir destes pontos, desmembraremos estas responsabilidades.
Responsabilidade social
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Contudo, essa definição pode ser entendida de diversas formas. Para o
empresário, se a empresa paga em dia os valores combinados com seus
fornecedores e funcionários, ela está cumprindo suas obrigações e, portanto, agindo
como uma empresa socialmente responsável.
Para os acionistas uma empresa que seja transparente no trato de suas
questões é uma empresa socialmente responsável. O caso da GM, que ocultou da
sociedade um defeito de fabricação de um item do carro Corsa no Brasil é um
exemplo de falta de transparência, que refletiu imediatamente na queda das ações
da Cia no mundo todo.
Para o governo, a empresa que paga seus tributos em dia e ainda participa
anualmente nas campanhas sociais promovidas pelo poder público (como a
campanha do agasalho) está cumprindo seu papel social.
Desta forma, sob a visão dos atores que no ambiente interno da empresa,
cumprir suas obrigações é ser socialmente responsável, pois a empresa não é a
responsável por suprir as necessidades sócias, pois este é o papel do governo que
recebe por isto, certo?
De certa forma sim, mas para nossas discussões NÃO, pois alguns pontos
são menos tangíveis, assim vamos expandir esta visão.
Em alguns pontos, os estudiosos do assunto entraram em consenso quanto a
uma delimitação do conceito de responsabilidade social nos seguintes aspectos:
a) Responsabilidade da empresa ultrapassa o restrito âmbito dos
acionistas;
b) As responsabilidades empresariais estão além das obrigações
legais, envolvendo também as obrigações morais de cunho ético;
c) A adequação às demandas sociais, num dado contexto
socioeconômico.
Segundo o Instituto Ethos de responsabilidade Social, o assunto pode ser
definido da seguinte forma:
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Com uma fortuna estimada em 1,3 bilhões de dólares e de forte caráter religioso
vindo do judaísmo, Horn é conhecido pelas doações generosas que realiza pessoalmente
para instituições filantrópicas e obras assistenciais.
Suas doações vão para projetos tão diferentes quanto a implantação de um banco
de medula óssea em Israel e a Associação de Amigos do Menor pelo Esporte Maior
(Amem), de São Paulo. Seu empenho não é motivado pelo conceito de responsabilidade
social, que hoje virou quase uma obsessão entre as grandes empresas. Ele segue a
orientação de seu rabino: dividir com quem tem menos, da maneira mais discreta possível.
O rabino em questão é David Weitman, do Beit Chabad Morumbi, com quem Horn costuma
ter aulas de religião às 5 da manhã.
Arrecadar fundos para projetos assistenciais é uma das poucas razões que o levam
a abrir as portas de sua casa. Em setembro de 2005, Horn recebeu mais de uma centena
de convidados – entre eles, o então prefeito licenciado de São Paulo José Serra
(acompanhado de vários secretários), o banqueiro e seu conterrâneo Joseph Safra é o
empresário David Feffer, dono da Suzano Papel e Celulose – num jantar para angariar
doações para o programa são Paulo Protege, cujo objetivo é tirar crianças carentes das
ruas. Horn foi o primeiro a anunciar sua contribuição: 1 milhão de reais.
Esse espírito desprendido das coisas materiais esta presente em seu modo de fazer
negócios. Certo empresário, que pensava em comprar um apartamento vendido pela
Cyrella, estava prestes a desistir da compra devido à falta de acordo sobre o preço. A
diferença entre fechar ou não o negócio era apenas 15.000 reais, mas nem o comprador
nem o corretor abriam mão do valor. Foi então que Horn entrou em cena. “Nem para mim
nem para você”, propôs. Sua sugestão foi que cada uma das partes doasse 7.500 reais –
50% do valor da disputa – a uma instituição de caridade. O empresário, diante de uma
proposta como essa, não teve como não comprar o apartamento.
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Para Coelho (2008), o marketing da causa social é uma forma efetiva de
melhorar a imagem corporativa da empresa, diferenciando seus produtos e
aumentando tanto suas vendas quanto a felicidade dos envolvidos.
Cita Coelho (2008) como referência o McDia Feliz do McDonald’s, que reverte
para das vendas de um dia do ano para instituições que assistem crianças com
câncer. Destaca também que no Brasil, foi realizada uma pesquisa com 114
empresas que concluiu que 27% delas já realizam ações do tipo e 37% pretendem
fazê-lo nos próximos três anos. Alguns rápidos resultados obtidos nesta pesquisa:
- 80% das empresas admitem que incluem entre as suas estratégias de
responsabilidade social o marketing relacionado às coisas sociais;
- 10% percebem um retorno significativo dessas ações no fortalecimento da
imagem da sua marca, mas...
- ... 47% ainda têm receio de que as ações de marketing social passem a
sociedade uma imagem de empresa oportunista.
Responsabilidade Ambiental
Este conceito existe desde a década de 1950 vem acontecendo diversos fatos
históricos relacionados. Esses acontecimentos chocaram a sociedade e criaram a
possibilidade de a comunidade acadêmica e científica produzir inúmeras pesquisas
e discussões gerando diversos eventos e documentos.
A Responsabilidade Ambiental surgiu com a percepção de que os recursos
naturais podem se esgotar com a ação predadora do homem. Isso ocorreu quando
terríveis acidentes industriais além de deixar doente e até matar populações também
degradou os recursos naturais que serviam de insumos para a própria indústria.
Com estudos climáticos foi identificado, por exemplo, a nocividade de gases
poluentes e seu efeito sob as condições de vida da população. Foi através de um
desses estudos que se proibiu a emissão de CFC, por exemplo.
Nestas discussões, foi possível desenvolver no homem a percepção de que
tanto o ser humano depende de uma sociedade mais justa como de um local
adequado para se viver, quanto uma empresa necessita de recursos para produzir.
Sendo assim não basta ter alimentos se estes estiverem contaminados ou exigir
saneamento básico se as favelas não param de crescer. Para termos um planeta
limpo e com pessoas vivendo dignamente é preciso uma nova cultura onde todos
são responsáveis pela conservação da dignidade humana e dos recursos naturais.
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e Gestão e Vivênccia Emprresarial
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Obs.: No material de apoio segue listagem das empresas e
seus segmentos.
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No caso de Araçoiaba, a sua execução é mais complexa, pois exige que a Cia
interfira simultânea e diretamente em várias áreas da sociedade que são responsabilidade
do Poder Público. Isso levanta uma ampla discussão que toca em algumas questões em
que não existe unanimidade, nem no meio empresarial nem entre os estudiosos do
assunto: Até que ponto é papel de uma empresa privada promovê-las? É desejável
estabelecer relações entre um projeto social e estratégia de negócios? Como administrar a
parceria de forma que ela beneficie ao mesmo tempo a cidade e a empresa?
Para executar o seu projeto, a Cia estabeleceu parceria com a Prefeitura e com os
moradores locais. Concentrado nas áreas de saúde, educação e geração de renda, os
pilares do IDH, a empresa identificou que seria preciso reduzir a mortalidade infantil em
pelo menos, 50%, alfabetizar cerca de 3.000 adultos e levar para a escola
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aproximadamente mais 1.000 crianças. Além disto, era necessário criar forma de estimular
a economia local. Conduzido por uma equipe fixa o projeto treinou cerca de 400 moradores
voluntários para repassas à comunidade noções básicas de higiene e saúde, e logo boa
parte destes já dava aula de alfabetização para mais de 1.000 adultos. A Unilever construiu
um centro de saúde infantil, comprou cerca de R$ 500.000 em equipamentos médicos para
o hospital municipal, que estava sendo reformado pela Prefeitura. A fim de viabilizar todas
estas ações, a empresa estabeleceu como objetivo, firmar parcerias com empresas com a
OdontoPrev, que forneceu o material necessário para o funcionamento de centro
odontológico. Com isso, o investimento em Araçoiaba vai superar os 3 milhões de reais
destinados peal Unilever ao projeto.
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A Unilever parece estar andando em caminho oposto. Mas não está sozinha nesta
tentativa. Ian Davis, presidente mundial da McKinsey, a mais respeitada consultoria
internacional de estratégia, afirmou num artigo da revista inglesa The Economist que dar
atenção a temas sociais tornou-se uma questão de sobrevivência para o mundo
corporativo. Um relacionamento próximo com a sociedade abre novas oportunidades de
negócios e gera benefícios que são compartilhados pela sociedade e pela empresa. Um
mercado consumidor desenvolvido é capaz de aproveitar melhor os produtos e as
inovações que a empresa oferece.
A própria Unilever mundial parece acreditar mais nessa tese. Afinal, o conselho de
administração havia definido que a Unilever deveria dar atenção equilibrada à sociedade e
aos outros pilares do negócio que envolvesse o resultado financeiro o atendimento ao
cliente, a inovação e o relacionamento com os fornecedores e funcionários. A matriz da
Unilever levou tão a sério esta nova diretriz do seu conselho de administração que fez
parceria com a Oxfam, uma das principais ONGs internacionais de combate à pobreza, que
frequentemente faz duras criticas às corporações. Em função desta nova parceria, a
empresa abriu as portas – e os balanços financeiros – de sua subsidiária na Indonésia para
que fosse feita uma análise do impacto de sua presença no país. Após criteriosa análise
pela Oxfam, a conclusão apontou prós e contras das ações da Cia, mas concluiu que ela
contribuiu para o combate à pobreza no país.
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Ética e Conduta
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Para Arruda (2001), a ética profissional está voltada para profissões,
profissionais, associações e entidades de classe, já a ética empresarial atinge as
empresas e organizações em geral.
Assim a empresa necessita desenvolver-se de tal forma que a ética, a
conduta ética de seus integrantes, bem como os valores e convicções primários da
organização se tornem parte de sua cultura. Fazendo com que todos que lá estejam
inseridos sigam estes PADRÕES, evitando desconfortos de ambas as partes.
Arruda (2001) apresenta uma cronologia da evolução do conceito de ética nas
empresas e nos negócios que vale apena ser rapidamente citado.
DÉCADA DE 60 Æ Debates ocorridos nos países, especialmente de origem
alemã, envolvendo preocupação com a ética. Com o intuito de elevar o trabalhador à
condição de participante dos Conselhos de Administração das organizações.
DÉCADA DE 60/70 Æ Toma impulso o ensino da ética nas Faculdades de
Administração e Negócios. O ensino da Ética em faculdades de Administração e
Negócios tomou impulso nas décadas de 60 e 70, principalmente nos Estados
Unidos, quando alguns filósofos vieram trazer sua contribuição.
DÉCADA DE 70 Æ Os primeiros estudos de Ética nos Negócios remontam
aos anos 70, quando nos Estados Unidos o Prof. Raymond Baumhart realizou a
primeira pesquisa sobre o tema, junto a empresários. Nessa época, o enfoque dado
à Ética nos Negócios residia na conduta ética pessoal e profissional.
Nesse mesmo período, ocorreu a expansão das multinacionais, com abertura
de subsidiárias em novos países, o que desencadeava os conflitos éticos,
principalmente pelos choques culturais e outras formas de fazer negócios, esta
situação incentivou a criação de códigos de ética corporativos.
DÉCADA DE 80 Æ Esforços isolados de Professores Universitários nos EUA
e Europa -- Faculdades de Administração e Programas de MBA. Surge a primeira
revista científica: "Journal of Business Ethics".
DÉCADA DE 80/90 Æ Formam-se redes acadêmicas de estudo (ISBEE e
EBEN) nos EUA e Europa, universalizando o conceito. Especialistas sistematizaram
os enfoques perseguidos nos estudos de ética nos negócios nos cinco continentes.
Ressaltou-se a existência de três modos inter-relacionados de abordagem da
ética no âmbito das empresas, conforme figura 3:
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A Mazda Motor Corporation tem sede em Hiroshima, Japão. A Mazda fabrica tanto
carros para passageiros quanto veículos comerciais e é uma das maiores empresas do
Japão que emprega cerca de 24.000 pessoas. Em um ano, a Mazda fabrica até 800.000
carros e caminhões em seus dois locais de produção no Japão, Hiroshima e Hofu. Também
o pêra fábricas no estado de Michigan em sistema de join venture e na Tailândia, e os
carros e caminhões Mazda são montados em 16 países.
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S = Sempre F = Freqüentemente
? = Talvez (às vezes)
R = Raramente N = Nunca
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Sucessão
“O dia desperta mais uma vez para morrer ao final da tarde... Cabe a mim contemplar esta sucessão
de nascimento e morte!"
Flávio Vidal
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Sucessão
Alden G. Lank explica porque tantos negócios familiares tendem a ter
dificuldades em sua sucessão, quando aponto que muitos dos mais de 300
delegados na sétima conferência mundial da Family Business Network, realizada em
Edimburgo em setembro de 1995, se surpreenderam com o que ouviram. Mais de
um dos palestrantes o fato de que somente uma pequena minoria de negócios
familiares sobrevive além da primeira geração nas mãos da família de
fundadores.
No entanto, um número significativo de membros da audiência representava a
segunda, terceira e gerações posteriores. O que deu errado com todas as outras?
Por que elas eram tão frágeis?
Estudos realizados em vários países sobre a longevidade das organizações
familiares chegam à mesma conclusão. Embora seja impossível fazer comparações
internacionais exatas (existem tantas definições de “empreendimentos familiares”
quanto pesquisadores neste campo), a tendência geral é clara: entre dois terços e
três quartos de negócios familiares ou acabam ou são vendidos pela família
fundadora durante o tempo de vida da primeira geração. Somente entre 5% e 15%
continuam até a terceira geração nas mãos dos descendentes. Estes valores se
comparam desfavoravelmente com a capacidade de permanência das empresas
que não são familiares.
Como os empreendimentos familiares são um dos maiores – senão o maior –
propulsores do bem-estar social e econômico de todas as economias capitalistas,
esta fragilidade é um motivo de preocupação. Que fatores podem explicar esta falta
de longevidade?
Em primeiro lugar, existem poucas dúvidas de que os empreendimentos de
família são a forma mais complexa de organização empresarial. À primeira vista
parece difícil acreditar nesta afirmação. No entanto, reflita sobre a Figura 4. Ela
mostra de uma forma muito simplificada um modelo de corporação típica (quase
todas, menos as menores).
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Figura 5: Perfil de uma corporação familiar típica
Fonte: Birley e Muzyka, 2004
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Georges, 64, é CEO, dono e membro do conselho. O seu filho Jean, 31, solteiro, é
vice-presidente de produção e tecnologia e também membro do conselho. A sua filha
Marie, 34, casada e co um filho, Marcel, de 12 anos, é vice-presidente de vendas e
marketing e membro do conselho.
Marie e Jean se detestam e estão em conflito desde a infância. Marie (assim como
Jean) espera ser nomeada CEO e assumir o controle quando Georges decidir se
aposentar. Marcel é um estudante brilhante que já mostrou capacidades empresariais e
interesse no negócio. Na cabeça da sua mãe, não há dúvida de que ele irá substituí-la na
chefia da organização quando ela se aposentar.
Além da maior complexidade inerente, quais são os outros fatores que podem
explicar a fragilidade das Cias familiares? O que as faz sair do controle da família do
fundador ou simplesmente quebrar? Esta questão se divide em duas partes. Em primeiro
lugar, elas desaparecem pelas mesmas razões que qualquer outra empresa, incluindo:
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Hábito Æ Toda vez que você sai para comer, você experimenta um
restaurante diferente? Provavelmente não. Se você for como a maioria das pessoas,
você descobre uns poucos lugares dos quais gosta e a eles retorna mais ou menos
regularmente. Como seres humanos, somos frutos do hábito;
Segurança Æ Pessoas com alta necessidade de segurança tendem a resistir
à mudança porque ela ameaça seu sentimento de segura. Quanto Citygroup anuncia
que estará demitindo 50.000 pessoas, ou quanto a WM introduz novos
equipamentos de robótica, muitos funcionários nessas empresas podem recear que
seus cargos sejam ameaçados e não e provável que recebam bem a mudança;
Fatores econômicos Æ Outra fonte de resistência individual é o medo de
que as mudanças reduzam nossa renda. Mudanças nas tarefas ou nas rotinas dos
cargos, também podem despertar receios econômicos, se as pessoas estiverem
preocupadas em achar que não conseguirão executar as novas tarefas ou rotinas
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segundo os padrões anteriores, principalmente quando a remuneração está
estreitamente vinculada à produtividade.
Medo do desconhecido Æ As mudanças substituem o conhecimento pela
ambigüidade e pela incerteza. A transição do ensino médio para o superior é um
caso típico dessa experiência. Ao se tornar um veterano no ensino médio você já
conhece as rotinas e como tudo funciona, quanto muda para a faculdade, terá que
aprender tudo novamente o que trará o desconforto. O mesmo acontece com os
funcionário de uma empresa, quando novas rotinas são introduzidas ou mesmo
quando as hierarquias são mudadas.
Processamento seletivo das informações Æ os indivíduos moldam o
mundo por meio de suas percepções. Uma vez que tenham criado esse mundo, ele
resiste à mudança. Dessa forma os indivíduos são culpados por processarem
seletivamente as informações, para manter suas percepções intactas eles ouvem
aquilo que desejam ouvir. Ignoram informações que contestam seu mundo.
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Figura 7: Fontes de resistência organizacional à mudança
Fonte: Robbins, 2002
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pessoal. Aqueles que mais se beneficiam com a atual alocação de recursos, muitas
vezes se sentem ameaçados por mudanças que possam afetar as distribuições
futuras.
Para que estas mudanças sejam propostas e/ou efetivadas é fato que o
principal catalisador destas deverá estar motivado. Imaginemos que você está nesta
posição, faça-se esta indagação, você está motivado para as mudanças? O que
mais lhe motiva. Você consegue saber?
Então vamos fazer um novo teste e tentar identificar o que mais lhe motiva.
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INSTRUÇÕES: Para cada uma das 15 declarações seguintes, circule o número que
mais se aproxima daquilo que você sente. Considere suas respostas no contexto de
seu cargo atual ou experiência anterior de trabalho.
Concordo Discordo
Totalmente Totalmente
(1) Eu me esforço muito para melhorar meu desempenho no
1 2 3 4 5
trabalho.
(2) Gosto de competir e vencer. 1 2 3 4 5
(3) Muitas vezes me vejo conversando com colegas sobre
1 2 3 4 5
questões alheias ao trabalho.
(4) Gosto do desafio. 1 2 3 4 5
(5) Gosto de estar no comando. 1 2 3 4 5
(6) Desejo que os outros gostem de mim. 1 2 3 4 5
(7) Desejo saber como estou progredindo na realização de
1 2 3 4 5
minhas tarefas.
(8) Questiono as pessoas que fazem coisas com as quais não
1 2 3 4 5
concordo.
(9) Tendo a criar intimidade com colegas de trabalho. 1 2 3 4 5
(10) Gosto de fixar e alcançar metas realistas. 1 2 3 4 5
(11) Gosto de influenciar outras pessoas a serem como eu, a
1 2 3 4 5
fazerem do meu modo.
(12) Gosto de pertencer a grupos e organizações. 1 2 3 4 5
(13) Gosto da satisfação de concluir uma tarefa difícil. 1 2 3 4 5
(14) Geralmente trabalho para obter mais controle sobre o que
1 2 3 4 5
ocorre á minha volta.
(15) Presto muita atenção aos sentimentos das outras pessoas
1 2 3 4 5
no trabalho.
‐ Você tem no MÁXIMO 10 minutos para responder as questões.
‐ O Resultado será seu, não é necessário devolver ou informar a ninguém, UTILIZE‐O PARA
SEU APRENDIZADO PESSOAL e para possibilitar uma mudança interna entre sua equipe.
‐ Consulte o ANEXO 3 para orientações sobre a pontuação e a interpretação, mas o faça
somente após concluir as respostas.
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Preparo da sucessão
Preparo do sucedido:
- planejamento formal da sucessão, formular plano empresarial contendo
metas e objetivos de longo prazo junto com o sucessor;
- definir critérios de escolha sobre o perfil do sucessor;
- desenvolver alternativas de negócios fora da empresa para desenvolver os
herdeiros;
- desenvolver alternativas e estilo de vida fora da empresa.
Preparo do sucessor:
- período inicial de experiência em empresas desvinculadas dos negócios da
família, seguido de posterior estágio nas empresas do grupo para conhecer as
diversas áreas da própria empresa;
- começar por baixo, aprendendo na área operacional;
- ampliar o currículo fazendo rodízios, e fugir da especialização;
- usar companhias menores como degraus de progresso;
- desenvolvimento da liderança;
- treinamento acadêmico continuado para ampliar a formação intelectual.
Preparo da família:
- reunião formal com todos os membros atuantes da família para discussão de
questões da empresa, entre elas a problemática da sucessão;
- comunicar todas as decisões tomadas aos demais familiares;
- desenvolvimento profissional por parte dos membros da família para
conquistarem o respeito dos parentes, funcionários, clientes e fornecedores;
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- estabelecer um código de relacionamento a ser seguido pela família.
Preparo da empresa:
- profissionalização, separação gradativa entre família, propriedade e
administração, caso necessário, fazer modificações societárias;
- preparação do grupo para as mudanças decorrentes do processo de
sucessão;
- conhecer os centros de poder e das lutas por este;
- administrar as resistências;
- escolher fase estável da empresa para a sucessão;
- conhecer funcionários com potencial para crescer na empresa;
- comunicar os funcionários-chave e, caso necessário, formular plano de
incentivo para mantê-los na empresa.
Ao se analisar o processo de sucessão nas empresas familiares verifica-se
que o assunto é ao mesmo tempo interessante, complexo e delicado. Talvez, a
melhor forma de minimizar a maioria dos problemas e dificuldades envolvidas, seja o
planejamento formal da sucessão com a devida antecedência, de forma que todas
as partes envolvidas participem e contribuam para o processo. Dessa forma, será
possível evitar boa parte dos conflitos e a morte de muitas empresas.
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Respostas
(a) Eu gostaria muito disso; é totalmente aceitável.
(b) Isso seria agradável e aceitável na maior parte do tempo.
(c) Eu não teria uma reação de um tipo ou de outro diante dessa característica,
ou ela seria igualmente agradável e desagradável.
(d) Essa característica seria um pouco desagradável para mim.
(e) Essa característica seria muito desagradável para mim.
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(9) Eu me reporto a três chefes diferentes para aspectos diferentes de meu cargo e
os votos de cada um têm o mesmo peso na avaliação de meu desempenho.
(10) Em média, cerca de um terço de meu tempo é gasto com emergências
inesperadas que obrigam o adiamento de todo o trabalho programado.
(11) Como tenho de fazer uma reunião em que todas as pessoas que se reportam a
mim estejam presentes durante a reunião inteira, minha secretária leva quase um
dia inteiro para encontrar um horário em que todos nós estejamos disponíveis.
(12) A formação universitária que obtive para me preparar para este tipo de trabalho
agora é obsoleta e provavelmente deverei voltar a estudar.
(13) Meu trabalho requer que eu assimile semanalmente de 100 a 200 páginas de
assuntos técnicos.
(14) Toda semana viajo e passo pelo menos uma noite fora da minha cidade.
(15) Meu departamento é tão interdependente de vários outros na companhia que todas
as distinções sobre os departamentos e suas respectivas responsabilidades são
bastante arbitrárias.
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Plano de vida
Acredito que esta seja uma PRATICA COMUM entre as empresas, já que
garantem a boa gestão dos negócios. E se é uma boa prática POR QUE NÃO
APLICARMOS EM NOSSA VIDA?
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Bibliografia
ARAÚJO G.C.de et al. SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL: Conceito e
Indicadores in III CONVIBRA – Congresso Virtual Brasileiro de Administração,
2006. Disponível em http://www.convibra.com.br/2006/artigos/61_pdf.pdf acesso,
Acesso 10 Out.2011.
CERTO, S.C. Administração moderna. 9 ed. São Paulo: Person Prentice Hall,
2005.
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PHILIPPI, Luiz Sérgio. A Construção do Desenvolvimento Sustentável. In.: LEITE,
Ana Lúcia Tostes de Aquino; MININNI-MEDINA, Naná. Educação Ambiental (Curso
básico à distância) Questões Ambientais – Conceitos, História, Problemas e
Alternativa. 2. ed, v. 5. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2001.
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ANEXO 01 – ANÁLISE DA AUTO-AVALIAÇÃO
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ANEXO 2 – ANÁLISE DA AUTO-AVALIAÇÃO
Sendo que: S = 5 F = 4 ? = 3 R = 2 N = 1
01 S = F = ? = R = N =
02 S = F = ? = R = N =
03 S = F = ? = R = N =
04 S = F = ? = R = N =
05 S = F = ? = R = N =
06 S = F = ? = R = N =
07 S = F = ? = R = N =
08 S = F = ? = R = N =
09 S = F = ? = R = N =
10 S = F = ? = R = N =
11 S = F = ? = R = N =
12 S = F = ? = R = N =
Total S = F = ? = R = N =
Total Geral
13 S = F = ? = R = N =
14 S = F = ? = R = N =
15 S = F = ? = R = N =
16 S = F = ? = R = N =
17 S = F = ? = R = N =
18 S = F = ? = R = N =
19 S = F = ? = R = N =
20 S = F = ? = R = N =
21 S = F = ? = R = N =
22 S = F = ? = R = N =
Total S = F = ? = R = N =
Total Geral
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Agora some seus pontos para o Grupo A: perguntas de 01 a 12. Em seguida,
some seus pontos para o grupo B: perguntas de 13 a 22.
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ANEXO 3 - ANÁLISE DA AUTO-AVALIAÇÃO
Realização Poder Afiliação
1 = 2 = 3 =
4 = 5 = 6 =
7 = 8 = 9 =
10 = 11 = 12 =
13 = 14 = 15 =
Totais
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ANEXO 4 – ANÁLISE DA AUTO-AVALIAÇÃO
ATÉ QUE PONTO VOCÊ É BOM PARA LIDAR COM A MUDANÇA ASSOCIADA AO
TRABALHO?
Marque
4 pontos para cada A;
3 pontos para cada B;
2 pontos para cada C;
1 Ponto para cada D; e
0 Ponto para cada E.
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