Itr 2T10 Epb

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/06/2010 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS
ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ
02193-8 ENERGISA PARAÍBA - DIST. DE ENERGIA S/A 09.095.183/0001-40

4 - NIRE
2530000482-7
01.02 - SEDE
1 - ENDEREÇO COMPLETO 2 - BAIRRO OU DISTRITO
BR 230 Km 25 Cristo Redentor

3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF
58071-680 João Pessoa PB

6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX
83 2106-7000 2106-7001 2106-7002

11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX
83 3231-2815 - -
15 - E-MAIL
stockinfo@energisa.com.br
01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)
1 - NOME
Maurício Perez Botelho

2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO
Praça Rui Barbosa, 80 Centro

4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 6 - UF
36770-901 Cataguases MG
7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX
32 3429-6000 3429-6282 3429-6226

12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX
32 3429-6317 3429-6480 -
16 - E-MAIL
mbotelho@cataguazes.com.br
01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR
EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO TRIMESTRE ATUAL TRIMESTRE ANTERIOR
1 - INÍCIO 2 - TÉRMINO 3 - NÚMERO 4 - INÍCIO 5 - TÉRMINO 6 - NÚMERO 7 - INÍCIO 8 - TÉRMINO
01/01/2010 31/12/2010 2 01/04/2010 30/06/2010 1 01/01/2010 31/03/2010

9 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 10 - CÓDIGO CVM
Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes 00385-9

11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 12 - CPF DO RESP. TÉCNICO
Marcelo C. Almeida 335.905.597-72
04/08/2010 15:08:28 Pág: 1

01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
Número de Ações 1 - TRIMESTRE ATUAL 2 - TRIMESTRE ANTERIOR 3 - IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR
(Unidades) 30/06/2010 31/03/2010 30/06/2009

Do Capital Integralizado
1 - Ordinárias 619.889 619.889 619.889
2 - Preferenciais 299.049 299.049 299.049
3 - Total 918.938 918.938 918.938
Em Tesouraria
4 - Ordinárias 422 422 0
5 - Preferenciais 356 356 0
6 - Total 778 778 0
01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA
1 - TIPO DE EMPRESA
Empresa Comercial, Industrial e Outras

2 - TIPO DE SITUAÇÃO
Operacional
3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO
Privada Nacional
4 - CÓDIGO ATIVIDADE
1120 - Energia Elétrica

5 - ATIVIDADE PRINCIPAL
Distribuiçao de energia elétrica
6 - TIPO DE CONSOLIDADO
Não Apresentado
7 - TIPO DO RELATÓRIO DOS AUDITORES
Sem Ressalva
01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
1 - ITEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGOS DURANTE E APÓS O TRIMESTRE
1 - ITEM 2 - EVENTO 3 - APROVAÇÃO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - ESPÉCIE E 7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO
CLASSE DE
AÇÃO
01 RCA 09/05/2010 Dividendo 10/05/2010 ON 24,0864790300

02 RCA 09/05/2010 Dividendo 10/05/2010 PNA 24,0864790300
03 RCA 09/05/2010 Dividendo 10/05/2010 PNB 24,0864790300
04/08/2010 15:08:38 Pág: 2

- . . / -
01.09 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
1- ITEM 2 - DATA DA 3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL 4 - VALOR DA ALTERAÇÃO 5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO 7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS 8 - PREÇO DA AÇÃO NA
ALTERAÇÃO EMISSÃO
(Reais Mil) (Reais Mil) (Unidades)
(Reais)
01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES
1 - DATA 2 - ASSINATURA
04/08/2010
04/08/2010 15:08:43 Pág: 3

02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 30/06/2010 4 - 31/03/2010
1 Ativo Total 1.197.145 1.152.081

1.01 Ativo Circulante 468.037 431.694
1.01.01 Disponibilidades 200.828 184.908
1.01.01.01 Caixa e bancos 30.524 17.936
1.01.01.02 Aplicação financeira 139.509 142.572
1.01.01.03 Recursos vinculados 30.795 24.400
1.01.02 Créditos 169.808 159.952
1.01.02.01 Clientes 169.808 159.952
1.01.02.01.01 Consumidores e concessionárias 143.376 138.470
1.01.02.01.02 Titulos de créditos a receber 48.980 48.765
1.01.02.01.03 (-) Provisão p/créditos líq. duvidosa (22.548) (27.283)
1.01.02.02 Créditos Diversos 0 0
1.01.03 Estoques 3.977 3.037
1.01.04 Outros 93.424 83.797
1.01.04.01 Impostos a recuperar 42.494 32.074
1.01.04.02 Despesas pagas antecipadamente 958 557
1.01.04.03 Créditos tributários 0 0
1.01.04.04 Benefício fiscal- Agio incorporado 5.049 5.074
1.01.04.05 Baixa renda 9.332 9.601
1.01.04.06 Instrumentos Financeira Derivativos 0 371
1.01.04.07 Ativos Regulatórios 17.364 17.435
1.01.04.08 Outros créditos 18.227 18.685
1.02 Ativo Não Circulante 729.108 720.387
1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 206.407 206.833
1.02.01.01 Créditos Diversos 0 0
1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 0 0
1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 0 0
1.02.01.02.02 Com Controladas 0 0
1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0
1.02.01.03 Outros 206.407 206.833
1.02.01.03.01 Cauções e depósitos vinculados 14.346 14.616
1.02.01.03.02 Créditos tributários 29.102 28.188
1.02.01.03.03 Impostos a recuperar 29.063 29.395
1.02.01.03.04 Títulos de créditos a receber 48.170 48.074
1.02.01.03.05 Beneficio fiscal - Agio incorporado 77.082 78.331
1.02.01.03.06 Recursos vinculados 5.236 5.075
1.02.01.03.07 Despesas pagas antecipadamente 0 0
1.02.01.03.08 Instrumentos financeiros derivativos 2.681 2.426
1.02.01.03.10 Outros 727 728
1.02.02 Ativo Permanente 522.701 513.554
1.02.02.01 Investimentos 152 158
04/08/2010 15:08:48 Pág: 4

02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 -30/06/2010 4 -31/03/2010
1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0 0

1.02.02.01.02 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 0 0
1.02.02.01.03 Participações em Controladas 0 0
1.02.02.01.04 Participações em Controladas - Ágio 0 0
1.02.02.01.05 Outros Investimentos 152 158
1.02.02.02 Imobilizado 509.325 499.603
1.02.02.02.03 Distribuição-Linhas,redes e subestações 875.080 856.725
1.02.02.02.04 Distribuição-comercialização 7.096 7.096
1.02.02.02.05 Administração 35.647 35.016
1.02.02.02.06 Depreciação acumulada (295.468) (285.994)
1.02.02.02.07 Imobilizado em curso 88.442 80.765
1.02.02.02.08 Obrigações vinculadas à concessão (201.472) (194.005)
1.02.02.03 Intangível 13.224 13.793
1.02.02.03.05 Faixa de servidões 760 668
1.02.02.03.06 Custo de aquisição de softwares 27.674 27.245
1.02.02.03.07 Amortização acumulada dos softwares (15.210) (14.120)
1.02.02.04 Diferido 0 0
04/08/2010 15:08:48 Pág: 5

02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 30/06/2010 4 - 31/03/2010
2 Passivo Total 1.197.145 1.152.081

2.01 Passivo Circulante 190.699 188.347
2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 37.939 32.728
2.01.01.01 Emprestimos e financiamentos 37.939 32.728
2.01.02 Debêntures 386 2.314
2.01.03 Fornecedores 47.650 50.737
2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 38.049 35.362
2.01.04.02 ICMS 16.685 18.883
2.01.04.03 Encargos Sociais 1.565 1.732
2.01.04.04 IRPJ/CSSL 7.095 2.351
2.01.04.05 PIS/COFINS 11.099 11.200
2.01.04.06 IRRF 618 524
2.01.04.07 Outros 602 293
2.01.04.08 Parcelamento de impostos 385 379
2.01.05 Dividendos a Pagar 1.097 1.097
2.01.06 Provisões 6.874 6.296
2.01.06.01 Obrigações estimadas 6.874 6.296
2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0
2.01.08 Outros 58.704 59.813
2.01.08.01 Encargos de dívidas 6.491 3.080
2.01.08.02 Folha de pagamento 1.896 1.896
2.01.08.03 Encargos do consumidor a recolher 5.784 5.958
2.01.08.04 Taxa de iluminação pública arrecadada 3.218 2.969
2.01.08.05 Deficit atuarial 6.047 5.218
2.01.08.06 Passivos Regulatórios 4.511 3.808
2.01.08.07 Provisão PEE e P&D 19.411 17.984
2.01.08.08 Instrumentos Financeiros Derivativos 0 0
2.01.08.12 Outras 11.346 18.900
2.02 Passivo Não Circulante 485.368 466.292
2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 485.368 466.292
2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 345.299 329.653
2.02.01.02 Debêntures 79.506 79.506
2.02.01.03 Provisões 31.296 30.095
2.02.01.03.01 Provisões para contingências 31.296 30.095
2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0
2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0
2.02.01.06 Outros 29.267 27.038
2.02.01.06.01 Fornecedores 2.018 2.018
2.02.01.06.02 Tributos e contribuições sociais 2.813 2.624
2.02.01.06.03 Parcelamento de impostos 770 853
2.02.01.06.04 Déficit atuarial 20.536 21.327
04/08/2010 15:08:53 Pág: 6

02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 -30/06/2010 4 -31/03/2010
2.02.01.06.05 Instrumentos financeiros derivativos 2.914 0

2.02.01.06.06 Outros 216 216
2.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 0
2.05 Patrimônio Líquido 521.078 497.442
2.05.01 Capital Social Realizado 316.608 316.608
2.05.02 Reservas de Capital 97.002 97.002
2.05.02.01 (-)Ações em tesouraria (538) (538)
2.05.02.02 Outras reservas de capital 97.540 97.540
2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0
2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0
2.05.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 0 0
2.05.04 Reservas de Lucro 60.539 60.539
2.05.04.01 Legal 23.135 23.135
2.05.04.02 Estatutária 0 0
2.05.04.03 Para Contingências 0 0
2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0
2.05.04.05 Retenção de Lucros 0 0
2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0
2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 37.404 37.404
2.05.05 Ajustes de Avaliação Patrimonial 0 0
2.05.05.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 0 0
2.05.05.02 Ajustes Acumulados de Conversão 0 0
2.05.05.03 Ajustes de Combinação de Negócios 0 0
2.05.06 Lucros/Prejuízos Acumulados 46.929 23.293
2.05.07 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0
04/08/2010 15:08:53 Pág: 7

03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/04/2010 a 30/06/2010 4 - 01/01/2010 a 30/06/2010 5 - 01/04/2009 a 30/06/2009 6 - 01/01/2009 a 30/06/2009
3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 295.214 577.112 280.599 556.640
3.01.01 Fornecimento de energia elétrica 281.137 550.577 274.294 543.992
3.01.02 Suprimento de energia elétrica (1.381) 93 564 1.466
3.01.03 Disponibilidade do sistema elétrico 13.668 22.898 9.930 18.973
3.01.04 Revisão tarifária períodica 0 0 (4.793) (9.585)
3.01.05 Outras Receitas 1.790 3.544 604 1.794
3.02 Deduções da Receita Bruta (101.348) (194.706) (94.535) (188.663)
3.02.01 ICMS (61.511) (119.551) (57.507) (114.739)
3.02.02 PIS (4.870) (9.521) (4.624) (9.170)
3.02.03 COFINS (22.433) (43.856) (21.299) (42.237)
3.02.04 Quotas para RGR (2.370) (4.667) (2.106) (4.188)
3.02.05 ISS (15) (29) (13) 64
3.02.06 Programa de eficiência energética - PEE (959) (1.896) (949) (1.876)
3.02.07 Conta de desenvolvimento energética -CDE (1.836) (3.370) (1.378) (2.646)
3.02.08 Conta de consumo de combustível - CCC (6.359) (9.883) (5.710) (11.893)
3.02.09 Pesquisa e desenvolvimento - P&D (995) (1.933) (949) (1.978)
3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 193.866 382.406 186.064 367.977
3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (110.190) (225.509) (103.403) (208.663)
3.04.01 Energia elétrica comprada para revenda (76.332) (153.344) (65.668) (134.554)
3.04.02 Encargo uso sistema transm.distribuição (15.917) (32.477) (16.099) (31.196)
3.04.03 Pessoal e administradores (8.572) (17.648) (8.699) (17.303)
3.04.04 Entidade de previdência privada (189) (387) (161) (443)
3.04.05 Material (546) (1.095) (518) (961)
3.04.06 Serviços terceiros (1.106) (2.186) (1.081) (2.867)
3.04.09 Depreciação e amortização (8.553) (16.928) (9.474) (18.327)
3.04.11 Outras 637 (1.832) (1.523) (2.798)
3.04.12 Custo de serviços prestados a terceiros 388 388 (180) (214)
04/08/2010 15:09:13 Pág: 8

3.05 Resultado Bruto 83.676 156.897 82.661 159.314

3.06 Despesas/Receitas Operacionais (30.247) (67.978) (2.435) (51.304)
3.06.01 Com Vendas (8.452) (27.192) 903 (13.472)
3.06.01.01 Pessoal e administradores (4.287) (8.238) (2.741) (4.705)
3.06.01.02 Entidade de previdência Privada (21) (41) (17) (81)
3.06.01.03 Material (1.661) (3.122) (1.506) (2.691)
3.06.01.04 Serviços de terceiros (4.995) (9.682) (4.935) (9.862)
3.06.01.05 Depreciação e amortização (77) (165) (86) (172)
3.06.01.06 Provisão p/créditos liquidação duvidosa 2.818 (5.262) 10.398 4.652
3.06.01.10 Outras (229) (682) (210) (613)
3.06.02 Gerais e Administrativas (18.875) (34.844) (18.990) (32.908)
3.06.02.01 Pessoal e administradores (6.691) (11.063) (4.248) (7.738)
3.06.02.02 Entidade de previdência privada (1.414) (2.966) (1.717) (3.258)
3.06.02.03 Material (440) (817) (143) (312)
3.06.02.04 Serviço de terceiros (8.945) (16.758) (8.935) (15.554)
3.06.02.05 Depreciação e amortização (1.340) (2.708) (1.279) (2.584)
3.06.02.06 Provisão para contingências 1.299 2.625 (12) 1.898
3.06.02.10 Outras (1.344) (3.157) (2.656) (5.360)
3.06.03 Financeiras (1.646) (3.393) 16.876 (2.475)
3.06.03.01 Receitas Financeiras 16.916 25.482 16.736 27.621
3.06.03.01.01 Receita de Aplicação Financeira 4.171 7.835 6.311 13.429
3.06.03.01.02 Variação monet.e acresc.morat.de energia 3.823 7.447 9.001 12.964
3.06.03.01.03 Ajuste valor presente de passivos 0 0 (177) (1.387)
3.06.03.01.04 Outras receitas 8.922 10.200 1.601 2.615
3.06.03.02 Despesas Financeiras (18.562) (28.875) 140 (30.096)
3.06.03.02.01 Encargos de dividas - Juros (11.076) (21.809) (7.649) (17.210)
3.06.03.02.02 Encargos de dívidas -var.monet.e cambial (1.463) (4.021) 20.789 22.046
04/08/2010 15:09:13 Pág: 9

3.06.03.02.03 (-) Transferências para ordens em curso 841 1.375 678 1.044
3.06.03.02.04 Ajuste valor presente de ativos (2.725) (895) (2.263) (3.174)
3.06.03.02.05 Marcação a Mercado Derivativos 255 374 27.066 28.993
3.06.03.02.06 Instrumentos Financeiros Derivativos 1.043 3.182 (23.196) (31.786)
3.06.03.02.07 Outras despesas financeiras (5.437) (7.081) (15.285) (30.009)
3.06.04 Outras Receitas Operacionais 0 0 0 0
3.06.05 Outras Despesas Operacionais (1.274) (2.549) (1.224) (2.449)
3.06.05.01 Amortização ágio (1.274) (2.549) (1.224) (2.449)
3.06.05.02 Outras despesas 0 0 0 0
3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 0 0 0 0
3.07 Resultado Operacional 53.429 88.919 80.226 108.010
3.08 Resultado Não Operacional (1.803) (3.385) (293) (616)
3.08.01 Receitas 177 450 394 955
3.08.01.01 Outros resultados - receita 177 450 394 955
3.08.02 Despesas (1.980) (3.835) (687) (1.571)
3.08.02.01 Outros resultados - despesa (1.980) (3.835) (687) (1.571)
3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 51.626 85.534 79.933 107.394
3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (9.782) (24.404) (20.362) (29.175)
3.11 IR Diferido 3.907 7.914 3.885 8.414
3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0 0
3.12.01 Participações 0 0 0 0
3.12.02 Contribuições 0 0 0 0
3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0
3.15 Lucro/Prejuízo do Período 45.751 69.044 63.456 86.633
04/08/2010 15:09:13 Pág: 10

NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Unidades) 918.160 918.160 918.938 918.938

LUCRO POR AÇÃO (Reais) 49,82901 75,19822 69,05362 94,27513
PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais)
04/08/2010 15:09:13 Pág: 11

04.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - METODO INDIRETO (Reais Mil)
4.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 47.221 125.204 79.861 126.338
4.01.01 Caixa Gerado nas Operações 73.393 138.666 65.794 111.654
4.01.01.01 Lucro líquido do exercício 45.751 69.044 63.456 86.633
4.01.01.02 Despesas c/juros, variações monetárias 21.558 35.305 (12.411) (3.217)
4.01.01.03 Depreciação e amortização 9.970 19.801 10.839 21.083
4.01.01.04 Amortização de ágio 1.274 2.549 1.224 2.449
4.01.01.05 Créditos tributários (914) 10.164 13.449 13.130
4.01.01.06 Instrumentos Financeiros Derivativos (1.043) (3.182) 23.196 31.786
4.01.01.07 Marcação a Mercado de Derivativos (255) (374) (27.066) (28.993)
4.01.01.08 Ajuste exercício anterior-AVP 0 0 0 0
4.01.01.09 Provisão p/créditos liquidação duvidosa (4.735) 1.067 (5.714) (2.651)
4.01.01.10 Vr residual ativos permanentes baixados 2.211 3.952 8.818 10.406
4.01.01.11 Efeitos regulatórios 875 2.965 (10.071) (17.285)
4.01.01.12 Reversão de provisão p/contingências (1.299) (2.625) 12 (1.898)
4.01.01.13 Ajuste de Avaliação Patrimonial 0 0 62 211
4.01.02 Variações nos Ativos e Passivos (26.172) (13.462) 14.067 14.684
4.01.02.01 Aumento de consum. e concessionárias (4.906) (12.444) 10.141 8.305
4.01.02.02 Diminuição (aumento) Recursos Vinculados (6.556) (1.188) 0 0
4.01.02.04 Diminuição de título cred. receber (311) 504 (5.163) (4.385)
4.01.02.05 Aumento de estoques (940) (966) (6) (730)
4.01.02.06 Diminuição (aumento) impostos recuperar (10.087) (577) (2.102) (3.681)
4.01.02.07 Diminuição cauções dep.vinculados 2.028 2.158 (1.505) (1.077)
4.01.02.08 Diminuição despesas pagas antecip (389) 237 20.488 35.180
4.01.02.09 Diminuição de outros créditos (1.715) 4.807 (2.799) 17.721
4.01.02.10 Diminuição de fornecedores (3.087) (5.948) (4.577) (13.034)
4.01.02.11 Aumento de tributos e contrib.sociais 2.218 2.644 2.153 8.554
4.01.02.12 Diminuição de parcelamento de impostos (77) (214) (1.536) (3.122)
04/08/2010 15:09:20 Pág: 12

04.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - METODO INDIRETO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 -01/04/2010 a 30/06/2010 4 -01/01/2010 a 30/06/2010 5 - 01/04/2009 a 30/06/200901/04/20096a-30/06/2009

01/01/2009 a 30/06/200901/01/2009 a 30/06/2009
4.01.02.13 Aumento de obrigações estimadas 578 1.122 1.076 1.258
4.01.02.14 Aumento (diminuição) enc consum. a rec (174) 234 356 (339)
4.01.02.15 Diminuição ent prev privada e outras (2.754) (3.761) 2.778 (11.603)
4.01.02.16 Diminuição de salários a pagar 0 (70) (5.237) (18.363)
4.01.03 Outros 0 0 0 0
4.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento (21.328) (45.646) (39.557) (72.398)
4.02.01 Aplicação no investimento 7 2 5 (24)
4.02.02 Aplicação no imobilizado (30.229) (53.763) (46.104) (82.359)
4.02.03 Aplicação no intangível (521) (1.324) (1.076) (1.881)
4.02.04 Contribuições consumidor, União e Estado 9.415 9.439 7.618 11.866
4.02.05 Aquisição de ações tesouraria 0 0 0 0
4.03 Caixa Líquido Atividades Financiamento (16.368) (51.813) (7.768) (21.675)
4.03.01 Novos empréstimos e financiamentos 27.505 49.505 1.412 4.731
4.03.02 Pag.empréstimos, deb principal e juros (17.706) (35.257) (9.180) (26.406)
4.03.03 Liquidação de Instrum.Financ.Derivativos (4.052) (38.418) 0 0
4.03.04 Pagamentos de dividendos (22.115) (27.643) 0 0
4.04 Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes 0 0 0 0
4.05 Aumento(Redução) de Caixa e Equivalentes 9.525 27.745 32.536 32.265
4.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 160.508 142.288 187.576 187.847
4.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 170.033 170.033 220.112 220.112
04/08/2010 15:09:20 Pág: 13

05.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/04/2010 a 30/06/2010 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/ PREJUÍZOS 8 - AJUSTES DE 9 - TOTAL PATRIMÔNIO
CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS AVALIAÇÃO LÍQUIDO
PATRIMONIAL
5.01 Saldo Inicial 316.608 97.002 0 60.539 23.293 0 497.442
5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 0 0 0
5.03 Saldo Ajustado 316.608 97.002 0 60.539 23.293 0 497.442
5.04 Lucro / Prejuízo do Período 0 0 0 0 45.751 0 45.751
5.05 Destinações 0 0 0 0 (22.115) 0 (22.115)
5.05.01 Dividendos 0 0 0 0 (22.115) 0 (22.115)
5.05.02 Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0 0 0 0
5.05.03 Outras Destinações 0 0 0 0 0 0 0
5.06 Realização de Reservas de Lucros 0 0 0 0 0 0 0
5.07 Ajustes de Avaliação Patrimonial 0 0 0 0 0 0 0
5.07.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 0 0 0 0 0 0 0
5.07.02 Ajustes Acumulados de Conversão 0 0 0 0 0 0 0
5.07.03 Ajustes de Combinação de Negócios 0 0 0 0 0 0 0
5.08 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0 0
5.09 Constituição/Realização Reservas Capital 0 0 0 0 0 0 0
5.10 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 0
5.11 Outras Transações de Capital 0 0 0 0 0 0 0
5.12 Outros 0 0 0 0 0 0 0
5.13 Saldo Final 316.608 97.002 0 60.539 46.929 0 521.078
04/08/2010 15:09:23 Pág: 14

05.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2010 a 30/06/2010 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/ PREJUÍZOS 8 - AJUSTES DE 9 - TOTAL PATRIMÔNIO
CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS AVALIAÇÃO LÍQUIDO
PATRIMONIAL
5.01 Saldo Inicial 316.608 97.002 0 60.539 0 0 474.149
5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 0 0 0
5.03 Saldo Ajustado 316.608 97.002 0 60.539 0 0 474.149
5.04 Lucro / Prejuízo do Período 0 0 0 0 69.044 0 69.044
5.05 Destinações 0 0 0 0 (22.115) 0 (22.115)
5.05.01 Dividendos 0 0 0 0 (22.115) 0 (22.115)
5.05.02 Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0 0 0 0
5.05.03 Outras Destinações 0 0 0 0 0 0 0
5.06 Realização de Reservas de Lucros 0 0 0 0 0 0 0
5.07 Ajustes de Avaliação Patrimonial 0 0 0 0 0 0 0
5.07.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 0 0 0 0 0 0 0
5.07.02 Ajustes Acumulados de Conversão 0 0 0 0 0 0 0
5.07.03 Ajustes de Combinação de Negócios 0 0 0 0 0 0 0
5.08 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0 0
5.09 Constituição/Realização Reservas Capital 0 0 0 0 0 0 0
5.10 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 0
5.11 Outras Transações de Capital 0 0 0 0 0 0 0
5.12 Outros 0 0 0 0 0 0 0
5.13 Saldo Final 316.608 97.002 0 60.539 46.929 0 521.078
04/08/2010 15:09:27 Pág: 15

ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 30/06/2010
06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
Em milhares de reais, exceto quando indicado ao contrário
1 Contexto Operacional
A ENERGISA PARAIBA – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A (“Companhia ou Energisa PB”), é
uma empresa integrante do GRUPO ENERGISA, concessionária distribuidora de energia
elétrica, que atua em 217 municípios do Estado da Paraíba, atendendo a 1.081.378
consumidores (informação não revisada pelos auditores independentes). A Companhia
possui sede na cidade de João Pessoa, Estado da Paraíba.
2 Apresentação das informações trimestrais e principais práticas contábeis

As informações trimestrais foram elaboradas com base nas práticas contábeis adotadas no
Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os Pronunciamentos, as Orientações e as
Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, normas e
disposições da Comissão de Valores Mobiliários - CVM e legislação específica aplicável às
concessionárias de Serviços Públicos de Energia Elétrica, estabelecidas pela Agência
Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, preponderantemente o “Manual de Contabilidade de
Serviço Público de Energia Elétrica”.
Na elaboração das informações trimestrais (ITR), as praticas contábeis adotadas são

uniformes com aquelas utilizadas quando da preparação das demonstrações financeiras de
31 de dezembro de 2009, publicadas na Imprensa Oficial em 11 de março de 2010, bem
como com as informações trimestrais referentes ao trimestre findo em 31 de março de
2010. Dessa forma, estas informações trimestrais devem ser lidas em conjunto com as
referidas demonstrações financeiras/informações trimestrais.
Conforme facultado pela Deliberação CVM nº 603/2009, a Companhia não está aplicando a
esse ITR as normas contábeis emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC e
aprovados pela CVM no curso do exercício de 2009.
A mesma Deliberação determina que essas informações sejam objeto de reapresentação

comparativamente com os de 2009, também ajustadas às normas de 2010.
A avaliação da Administração da Companhia é que, com exceção das normas do CPC 33 –

Benefícios a Empregados, do ICPC 01 – Contratos de concessão e do ICPC 08 –
contabilização da proposta de pagamento de dividendos, a aplicação dos demais
pronunciamentos não resultará em alterações relevantes as suas demonstrações
financeiras.
O CPC 33 estabelece critérios de reconhecimento das despesas com planos de pensão e

aposentadoria dos empregados. Até o encerramento do exercício de 2009 esses critérios
eram regulamentados pela Deliberação CVM no 371/00. No exercício de 2009, a Companhia
alterou o plano benefício definido de que é patrocinadora, criando um plano saldado e um
novo plano de contribuição definida. Para o plano original (benefício definido) é vedado o
ingresso de novos participantes.
A Administração está avaliando juntamente com seus consultores atuariais, os possíveis
impactos da adoção do CPC 33 em suas demonstrações financeiras, considerando inclusive
as alterações procedidas nos planos patrocinados pelas controladas.
04/08/2010 15:09:35 Pág: 16

O pronunciamento ICPC 01 estabelece os princípios gerais para reconhecimento de direitos

e obrigações derivados dos contratos de concessão. Esse pronunciamento dispõe que por se
tratar de um direito de exploração de concessão, o ativo imobilizado utilizado no objeto
da concessão (distribuição de energia elétrica) deve ser segregado em intangível e ativo
financeiro. A aplicação desse pronunciamento tem sido objeto de discussões envolvendo as
concessionárias, institutos de contabilidade e entidades de classe junto aos reguladores.
No aguardo de que haja maiores esclarecimentos sobre a aplicação do referido

pronunciamento, a Companhia entende não ser possível avaliar, nesse momento, com
razoabilidade, os efeitos da aplicação do pronunciamento nas suas demonstrações
financeiras.
O pronunciamento ICPC 08 estabelece que se a entidade declarar dividendos após o
período contábil a que se refere as demonstrações contábeis, a entidade não deve
reconhecer esses dividendos como passivo ao final daquele período, já que não se
constituem uma obrigação presente, devendo ser apresentados destacados no patrimônio
líquido. Tal pronunciamento será aplicado nas demonstrações contábeis do exercício,
quando da proposta de distribuição de resultados. Ainda, o CPC 43 estabelece critérios
para adoção inicial dos CPC´s 15 a 40 e especifica exceções em relação às regras
internacionais. Neste contexto há no Brasil registro de ativos e passivos regulatórios, os
quais até este momento têm representado uma diferença de prática contábil. A
Administração aguarda posição sobre interpretação em preparação pelo IASB para avaliar
os possíveis efeitos sobre as demonstrações financeiras.
3 Aplicação no mercado aberto e recursos vinculados.

Instituição
financeira Tipo Vencimento Remuneração 30/06/2010 31/03/2010
Aplicações financeiras avaliadas ao
valor justo por meio do resultado:
08/07/2011 a 100% a 103% do
ABC Brasil CDB 31/10/2011 CDI 14 14
ABC Brasil LCA 08/07/2010 38,0% do CDI 5.600 -
22/04/2013 a 107,0% a 112% do
Banco BMG CDB 16/12/2013 CDI 30.533 24.866
03/04/2012 a 103% a 107% do
Bes CDB 21/05/2012 CDI 1.222 11
BIC Banco CDB 02/08/2010 110,5% do CDI 12 1.226
Títulos
Bond Eletropaulo privados 28/06/2010 19,125% a.a - 16.039
04/08/2011 a
Bradesco CDB 02/05/2012 99% do CDI 318 1.408
BTG Pactual CDB 04/04/2011 106,1% do CDI 3.065 7.644
CEF Poupança - poupança 36 -
Cruzeiro do Sul DPGE 21/02/2011 112% do CDI 3.236 3.158
12/07/2010 a 105% a 106,3% do
Daycoval CDB 20/09/2010 CDI 32.999 32.246
HSBC CDB 17/08/2012 100% do CDI 511 500
Itaú CDB 21/03/2011 101,4% do CDI 250 244
04/08/2010 15:09:35 Pág: 17


Instituição
financeira Tipo Vencimento Remuneração 30/06/2010 31/03/2010
20/12/2010 e 101,9% a 102% do

Itaú Debêntures 15/08/2011 CDI 265 260
Fundo de
Itaú Investimento Benchmark CDI 295 -
Mercantil CDB 15/05/2013 105% do CDI 546 2.118
Mercantil DPGE 30/06/2011 110% do CDI 15.000 -
09/05/2012 a
Nordeste CDB 30/07/2019 90% a 99% do CDI 25.447 19.541
Título de
Nordeste capitalização 22/12/2013 100% do CDI 17 17
Pine CDB 06/03/2012 104% do CDI 742 725
Sofisa CDB 18/05/2012 103% do CDI 2.724 -
10/01/2011 a 107,35% a
Standard Bank CDB 04/02/2011 108,75% do CDI 26.417 25.796
Votorantim CDB 14/07/2010 104% do CDI 13 13
Subtotal 149.262 135.826
Aplicações financeiras disponível

para venda:
Fundo de
Bradesco Investimento Benchmark CDI 1.521 -
Fundo de
Itaú Investimento Benchmark CDI 3.407 346
Fundo de
CEF Investimento Benchmark CDI 2.585 17.581
Subtotal 7.513 17.927
Aplicações financeiras mantidas até
o vencimento:
Fundos de
investimentos
em direitos 01/11/2012 e
Itaú (*) creditórios 29/12/2020 100% do CDI 5.236 5.075
Itaú CDB 16/07/2010 106% do CDI 13.529 13.219
Subtotal 18.765 18.294
Total 175.540 172.047
Recursos vinculados - Aplicações garantindo parcelas de empréstimos e

financiamentos 36.031 29.475
Aplicações no mercado aberto 139.509 142.572
Total 175.540 172.047
Circulante 170.304 166.972

Não circulante 5.236 5.075
(*) Aplicações em cotas subordinadas do FIDC.
As aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, são prontamente conversíveis

em um montante conhecido de caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança
de valor.
04/08/2010 15:09:35 Pág: 18


4 Consumidores, concessionárias e provisão para créditos de liquidação duvidosa
Saldos Vencidos Total
Classes de até 30 de 31 a 90 de 91 a de 181 a Há mais de
consumidores Vincendos dias dias 180 dias 360 dias 360 dias 30/06/2010 31/03/2010
Residencial 18.535 14.082 4.832 1.778 31 120 39.378 37.796
Industrial 17.162 1.117 302 227 356 3.960 23.124 22.521
Comércio, serviços
e outras atividades 12.934 4.622 1.247 723 410 551 20.487 19.322
Rural 3.077 1.237 1.387 1.600 2.944 1.035 11.280 11.402
Poder público:
Federal 1.935 1.002 587 80 124 2 3.730 3.371
Estadual 3.100 1.606 941 128 198 - 5.972 5.396
Municipal 2.213 1.146 671 92 141 - 4.263 3.852
Iluminação pública 3.884 1.089 753 450 277 6 6.459 6.442
Serviço público 4.805 92 130 146 196 1 5.370 5.012
Subtotal –
consumidores 67.645 25.993 10.850 5.224 4.677 5.675 120.063 115.114
Concessionárias (*) - - - - - - 64 466
Fornecimento não
faturado - - - - - - 23.020 22.642
Outros créditos - - - - - - 229 248
Total - circulante 67.645 25.993 10.850 5.224 4.677 5.675 143.376 138.470
(*) Energia vendida na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE no montante de R$64 (R$466 em 31
de março de 2010). Esses saldos foram apurados com base em cálculos preparados e divulgados pela CCEE.
A provisão para créditos de liquidação duvidosa no montante de R$7.881 (R$7.381 em 31 de

março de 2010) foi constituída em bases consideradas suficientes para fazer face às
eventuais perdas na realização dos créditos e se baseiam nas instruções da ANEEL a seguir
resumidos:
Clientes com débitos relevantes:
Análise individual do saldo a receber dos consumidores, por classe de consumo,

considerado de difícil recebimento.
Para os demais casos:
• Consumidores residenciais - Vencidos há mais de 90 dias;

• Consumidores comerciais - Vencidos há mais de 180 dias;
• Consumidores industriais, rurais, poderes públicos, iluminação pública e serviços
públicos e outros - Vencidos há mais 360 dias.
5 Títulos de créditos a receber

Correspondem às contas de energia elétrica em atraso, renegociadas com os consumidores
através de Termos de Confissão de Dívida, que na sua grande maioria são atualizados com
base na variação do IPCA. Determinadas operações que não se enquadram nas condições
atribuídas a esse tipo de financiamento, tiveram seus valores a receber ajustados ao valor
presente com base em taxas de juros especificas que refletem a naturezas destes ativos.
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Em 30 de junho de 2010 e 31 de março de 2010, os saldos estão demonstrados como se

segue:
30/06/2010 31/03/2010
Títulos de créditos a receber 109.825 106.789
Ajuste a valor presente (12.675) (9.950)
97.150 96.839
Circulante 48.980 48.765
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (14.667) (19.902)
6 Reposição tarifária periódica

A ANEEL homologou, em caráter definitivo, o resultado da segunda Revisão Tarifária
Periódica, conforme segue:
Impacto Tarifário Data da próxima

Data homologação Percebido Fator Xe Resolução ANEEL revisão tarifária
Agosto de 2009 -11,47% 0,54% Resolução nº 872/09 Agosto de 2013
7 Ativos e passivos regulatórios:

Segue demonstrativo dos ativos e passivos regulatórios referentes aos custos da Parcela A:
Ativo Circulante
31/03/2010 Constituição Amortização Atualização 30/06/2010
itens da Conta de Variação da

Parcela "A"
Conta de Consumo de Combustível -
CCC 6.662 2.187 (722) 187 8.314
Conta de Desenvolvimento Energético
- CDE 374 100 (107) 11 378
Energia Comprada - 528 (200) (119) 209
Rede Básica 780 (424) (188) 39 207
Encargo do Serviço do Sistema - ESS 1.583 1.405 (1.753) 88 1.323
Proinfa 1.574 585 (886) (72) 1.201
10.973 4.381 (3.856) 134 11.632
Demais itens financeiros nos
processos de reajuste / revisão
tarifária
CUSD 167 - (125) - 42
Baixa renda 634 - (634) - -
Programa Luz para Todos - PLT 217 - (163) - 54
Consumidores Especiais 1.886 142 (801) - 1.227
Submercados 587 - (440) - 147
Autoprodutor 394 580 (637) - 337
Irrigante 876 690 (912) - 654
Cooperativa 1.609 2.170 (1.632) - 2.147
Outros financeiros 92 1.101 (69) - 1.124
6.462 4.683 (5.413) - 5.732
Total 17.435 9.064 (9.269) 134 17.364
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(0) 0 38
Passivo Circulante
31/03/2010 Constituição Amortização Atualização 30/06/2010
itens da Conta de Variação da
Parcela "A"
Energia Comprada (1.285) - 1.285 - -
Neutralidade “A” - (2.143) - (32) (2.175)
(1.285) (2.143) 1.285 (32) (2.175)
Demais itens financeiros nos
processos de reajuste / revisão
tarifária
Baixa Renda - 2.506 (3.651) - (1.145)
Sobrecontratados (1.969) - 1.477 - (492)
TUSD geração (554) 601 (746) - (699)
(2.523) 3.107 (2.920) - (2.336)
Total (3.808) 964 (1.635) (32) (4.511)
8 Baixa renda
30/06/2010 31/03/2010
Saldo anterior – 31/03/2010 e 31/12/2009 9.601 14.965
Subvenção Baixa Renda 14.281 14.866
Ressarcimento pela Eletrobrás (14.550) (20.230)
Total – Circulante – 30/06/2010 e 31/03/2010 9.332 9.601
A Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, estabeleceu as diretrizes para enquadramento na

subclasse residencial baixa renda, da unidade consumidora com consumo mensal inferior a
80 kWh, tendo o Decreto nº 4.336, de 15 de agosto de 2002, ampliado a regulamentação de
enquadramento para unidades consumidoras com consumo mensal entre 80 e 220 kWh,
desde que cumpridos certos requisitos. Essa receita é custeada com recursos financeiros
oriundos da RGR – Reserva Global de Reversão e da CDE – Conta de Desenvolvimento
Energético ambos sob a administração da Eletrobrás. O saldo ainda não ressarcido está
registrado no balanço patrimonial na rubrica “outros” no ativo circulante.A Administração
não espera apurar perdas na realização do saldo.
9 Impostos a recuperar
30/06/2010 31/03/2010
.Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS 27.142 27.137
.Imposto de Renda Retido na Fonte 1.646 577
.Imposto de Renda – IRPJ 5.674 4.757
.Contribuição Social Sobre o Lucro – CSSL 2.776 2.664
.Contribuição para PIS/COFINS (1) 34.266 26.279
.Outros 53 55
71.557 61.469
(1) ) A Companhia obteve decisão judicial transitada em julgado sob a não inclusão das receitas financeiras na base
de cálculo de PIS/COFINS no período de 1999 a 2004. Dessa forma, até o período findo em 30 de junho de 2010,
registrou na rubrica impostos a recuperar o montante de R$8.037 em contrapartida de receitas financeiras.
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10 Benefício fiscal – ágio incorporado
A Companhia possui registrado ágio incorporado, no valor de R$294.048, assim como
provisão para integridade do Patrimônio Líquido no valor de R$194.072, constituída de
acordo com a Instrução CVM 349/2001, para que suas demonstrações financeiras reflitam
apenas o benefício fiscal gerado pelo ágio incorporado.
A amortização do ágio, líquida da reversão da provisão correspondente, constitui-se no
benefício fiscal incorporado e resulta em efeito nulo no resultado do período/exercício e,
conseqüentemente na base de cálculo dos dividendos mínimos obrigatórios.
O benefício fiscal incorporado no valor de R$82.131( R$83.405 em 31 de março de 2010),
para fins de divulgação, está classificado no ativo circulante e não circulante, com base na
expectativa de sua realização.
30/06/2010 31/03/2010
Ágio incorporado 294.048 294.048
Provisão constituída (194.072) (194.072)
Benefício fiscal 99.976 99.976
Amortização acumulada (52.487) (48.738)
Reversão da provisão acumulada 34.642 32.167
Crédito fiscal (17.845) (16.571)
Total 82.131 83.405
O ágio e a provisão estão sendo amortizados pelo prazo remanescente de exploração da

concessão em 300 parcelas mensais e segundo a curva de rentabilidade projetada,
conforme determina a Resolução Autorizativa ANEEL nº 759 de 12 de dezembro de 2006.
Período de amortização Total
2010 e 2011 7.549
2012 e 2013 9.398
2014 e 2015 8.298
2016 e 2017 7.998
2018 e 2019 7.698
2020 e 2021 7.698
2022 em diante 33.492
Total 82.131
11 Créditos tributários e despesa de imposto de renda e contribuição social

Créditos tributários são oriundos de prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição
social, assim como diferenças temporárias, registrados segundo as normas da Instrução CVM
nº 371/2002. Em atendimento às disposições contidas naquela Instrução, a Companhia
apresenta a seguir sua estimativa para as realizações de seus créditos fiscais, com base no
seu orçamento aprovado pelo Conselho de Administração.
Período Realização dos créditos fiscais
2013 8.594
2014 8.594
2015 8.594
2016 3.320
Total contabilizado 29.102
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Os valores da despesa de imposto de renda e contribuição social que afetaram o resultado

do período, bem como a compensação dos créditos tributários registrados, são
demonstrados como segue:
30/06/2010 30/06/2009
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 85.534 107.394
Alíquota fiscal combinada 34% 34%
Despesa de imposto de renda e da contribuição social
calculados às alíquotas fiscais combinadas (29.082) (36.514)
Ajustes:
Adições permanentes – reversão da provisão para
Integridade do Patrimônio Líquido 1.683 1.617
Redução do Imposto de Renda e Adicionais (*) 10.364 15.495
Outros 545 (1.359)
Despesa de imposto de renda e contribuição social (16.490) (20.761)
Crédito tributário reconhecido no balanço 30/06/2010 31/03/2010

Diferenças temporárias:
Imposto de renda 22.451 21.779
Contribuição social 6.651 6.409
Total – não circulante 29.102 28.188
(*) A Energisa PB, possui redução do imposto de renda e adicionais até o exercício de
2013. O referido benefício fiscal consiste de redução de até 75% do Imposto de Renda
calculado sobre o lucro de exploração.
Em 30 de junho de 2010 e 2009, os valores de redução do imposto de renda e adicionais

auferidos pela Energisa PB, foram de R$10.364 e R$15.495, respectivamente, registrados
diretamente na demonstração de resultado do período, na rubrica “Provisão para IR e
Contribuição Social ” de acordo com a Lei 11.638/07 e Lei 11.941/09.
12 Transações com partes relacionadas

As principais transações que influenciaram o resultado do período findo em 30 de junho de
2010 e 2009, relativas às operações com partes relacionadas, decorrem de transações da
Companhia, com sua controladora, empresas ligadas, conselheiros e diretores.
A Companhia é controlada pela ENERGISA S/A, (100% do capital votante), que por sua vez
detém o controle acionário da Energisa Sergipe – Distribuidora de Energia S/A, Energisa
Borborema – Distribuidora de Energia S/A, Energisa Minas Gerais – Distribuidora de Energia
S/A, Energisa Nova Friburgo – Distribuidora de Energia S/A, Energisa Soluções S/A, Energisa
Comercializadora Ltda., Energisa Serviços Aéreos S/A, Energisa Planejamento e Corretagem
de Seguros Ltda, Energisa Geração Rio Grande S/A, Termosergipe S/A e Renascença I,II,III e
IV (empresas ligadas da Companhia).
Energisa Energisa
Energisa S/A Borborema Serviços
(1) (2) Aéreos 30/06/2010 30/06/2009
Serviços contratados (8.705) - (107) (8.812) (8.625)
Energia elétrica fornecida/(comprada) - (45) - (45) (43)
Encargos do uso do sistema da distribuição - 590 - 590 627
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(1) Os serviços prestados pela controladora referem-se aos serviços administrativos,

suportados por contratos que foram submetidos à aprovação da ANEEL e foram efetuados
em condições usuais de mercado.
(2) Os valores de venda de energia e custo e uso de conexão estão suportados por contratos
de compra e venda de energia que foram submetidos à aprovação do Poder Concedente e
foram efetuados em condições usuais de mercado.
Remuneração dos Administradores
No período findo em 30 de junho de 2010 a remuneração dos membros do Conselho de

Administração foi de R$468 (R$388 em 30 de junho de 2009) e da Diretoria foi de R$782
(R$604 em 30 de junho de 2009). Além da remuneração, a Companhia é patrocinadora dos
benefícios de previdência privada, seguro saúde e seguro de vida para seus diretores,
sendo a despesa do período no montante de R$200 (R$159 em 30 de junho de 2009). Os
encargos sociais sobre as remunerações totalizaram R$304 (R$250 em 30 de junho de
2009).
Na AGO de abril de 2010, foi aprovado o limite global da remuneração anual dos
administradores para o exercício de 2010 em R$5.800.
13 Imobilizado
Os bens e instalações utilizados na transmissão, distribuição e inclusive comercialização são
vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em
garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. A Resolução
ANEEL nº 20/1999, regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público
de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis
à concessão, quando destinados à alienação, determinando, ainda, que o produto da
alienação seja depositado em conta bancária especifica e os recursos utilizados em bens
vinculados a concessão.
A partir do exercício de 2010, a Companhia deixou de capitalizar os gastos administrativos
em suas ordens em curso, conforme Resolução Normativa nº 396 de 23 de fevereiro de 2010
da ANEEL.
As taxas médias anuais de depreciação, por macroatividade são as seguintes:
Percentuais médios
30/06/2010 e 31/03/2010
Distribuição 4,8
Comercialização 4,9
Administração e outros 10,9
A Resolução ANEEL nº 234, de 31 de outubro de 2006, alterada pela Resolução nº

338/2008, estabelece os conceitos gerais, as metodologias e os procedimentos iniciais
para realização do segundo ciclo de revisão tarifária periódica e altera o tratamento das
obrigações vinculadas a concessâo (obrigações especiais), que passaram a ser amortizadas
pela taxa média de depreciação dos ativos. A partir da segunda revisão tarifária ocorrida
em agosto de 2009, a Companhia passou a amortizar as obrigações especiais.
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O saldo do imobilizado é reduzido pelas obrigações vinculadas a concessão, que são
representadas por:
30/06/2010 31/03/2010
Obrigações vinculadas à concessão:
Contribuições de consumidores (54.759) (53.952)
Subvenção da União – recursos CDE – Programa Luz para Todos (123.983) (115.393)
Participação do Governo do Estado – Programa Luz para Todos (29.048) (29.029)
Reintegração acumulada 6.318 4.369
Total (201.472) (194.005)
• As contribuições do consumidor, representam a participação de terceiros em obras para

fornecimento de energia elétrica em áreas não incluídas nos projetos de expansão das
concessionárias de energia elétrica.
• As participações da União – recursos CDE são provenientes da Conta de

Desenvolvimento Energético – CDE e a participação do Governo do Estado estão
destinados ao Programa Luz para Todos.
14 Intangível
30/06/2010 31/03/2010
Faixas de servidões 760 668
Custo de Aquisição de Softwares 27.674 27.245
Amortização acumulada de softwares (15.210) (14.120)
Total 13.224 13.793
Os softwares estão sendo amortizados à razão de 20% a.a.
15 Fornecedores
30/06/2010 31/03/2010
Suprimento:
Energisa BO 8 7
CCEE 1.802 1.101
Contratos Bilaterais 31.506 33.427
Uso da rede básica 5.365 5.397
Conexão à rede 196 196
Uso do sistema de Transm./ distribuição 1.405 1.363
Materiais e serviços 7.368 9.246
Outros 2.018 2.018
Total 49.668 52.755

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16 Empréstimos, financiamentos e encargos de dívidas
Principal Total
Encargos Não
Operações da dívida Circulante Circulante 30/06/2010 31/03/2010 Ref.
Em moeda nacional
Fundo de Investimento em Direitos
Creditórios- Grupo Energisa II(*) 131 7.162 8.788 16.081 17.536
Fundo de Investimento em Direitos
Creditórios- Grupo Energisa III(*) 444 - 60.183 60.627 60.602
Eletrobrás - Luz para Todos - 1ª
tranche 20 347 2.093 2.460 2.576
tranche 36 531 3.922 4.480 4.631
tranche 47 620 5.125 5.792 5.949
tranche 42 270 4.611 4.923 4.920
Eletrobrás - Luz para Todos 5 - 3.311 3.316 1.987
Eletrobrás - Subtransmissão 61 370 8.289 8.720 8.608
Eletrobrás - Eletrificação Rural 5 16 39 60 61
Eletrobrás - Luz no Campo 4 236 200 440 500
Eletrobrás 15 4.908 - 4.923 -
Banco do Nordeste -
Financ.Investimentos 2005-2006
(FNE) - 5.843 19.986 25.829 27.287
Banco do Nordeste -
(FNE) 42 9.299 56.600 65.941 65.701
Banco do Nordeste -
(FNE) 5 - 40.029 40.034 21.870
Banco do Nordeste -
(FAT) - 2.399 14.387 16.786 16.732
Banco HSBC - repasse FINAME 1 47 4 52 65
Banco do Nordeste- Recursos FNE - 2.220 - 2.220 3.890
Banco do Nordeste- Recursos
RECIN - 2.220 - 2.220 3.890
Finaciamento Funasa - 1.318 15.111 16.429 16.746
Banco Itaú – repasse FINAME 10 114 2.384 2.508 396
Total em moeda nacional 873 37.939 245.129 283.941 264.043
Em moeda estrangeira
NOTES UNITS 5.618 - 100.170 105.788 101.419 (1)
Total em moeda estrangeira 5.618 - 100.170 105.788 101.419
Total ENERGISA PARAÍBA 6.491 37.939 345.299 389.729 365.462
(*) Para garantia do pagamento das parcelas de curto prazo, a Companhia mantém aplicações
financeiras no montante R$36.031 (R$29.475 em 31 de março de 2010), registrados na rubrica,
“recursos vinculados” no ativo circulante e não circulante.
Os financiamentos obtidos junto ao Finame estão garantidos pelos próprios equipamentos

financiados.
(1) O contrato relativo às NOTES UNITS, possui cláusulas restritivas que, em geral,
requerem a manutenção de certos índices financeiros em determinados níveis. O
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descumprimento desses índices pode implicar em vencimento antecipado das dívidas. Em
30 de junho de 2010, as exigências contratuais foram cumpridas.
Condições contratuais dos empréstimos em 30 de junho de 2010:
Características da
Operação Prazo Custo da Dívida
Periodicidade Garantias Médio
Operação Vencimento Amortização Reais meses Indexador Tx de Juros aa Ref
Fundo de Investimento em
Direitos Creditórios- Grupo
Energisa II nov-2012 mensal Recebíveis 14 CDI + 0,8%
Fundo de Investimento em
Direitos Creditórios- Grupo mensal, após
Energisa III dez-2020 dez.2017 Recebíveis 108 CDI + 0,7%
NOTES UNITS jul-2013 final - 35 Dólar + 10,5% 1
Eletrobrás - Luz para Todos -
1ª tranche nov-2016 mensal Recebíveis 39 RGR + 5,0%
2ª tranche mai-2018 mensal Recebíveis 48 RGR + 5,0%
3ª tranche ago-2019 mensal Recebíveis 55 RGR + 5,0%
Eletrobrás - Luz para Todos - mensal, após
4ª tranche nov-2020 nov. 2010 Recebíveis 65 RGR + 5,0%
Eletrobrás - Luz para Todos-5ª mensal, após
tranche ago-2021 ago.2011 Recebíveis 74 RGR + 5,0%
mensal, após
Eletrobrás - Subtransmissão mar-2016 mar.2011 Recebíveis 39 RGR + 5,0%
Eletrobrás - Eletrificação Rural nov-2013 trimestral - 20 RGR + 8,0%
Eletrobrás - Luz no Campo abr-2012 mensal Recebíveis 11 RGR + 5,0%
Aval da
Banco do Nordeste-FNE out-2010 mensal Energisa S.A. 3 pré-fixado 8,5%
Aval da
Banco do Nordeste-RECIN out-2010 mensal Energisa S.A. 3 pré-fixado 12,55%
Banco do Nordeste - Recebíveis +
Financ.Investimentos 2005- Fundo
2006 (FNE) nov-2014 mensal Reserva 27 pré-fixado 7,7% 2
Financ.Investimentos 2007- mensal, após Fundo
2008 (FNE) jun-2017 jun.2010 Reserva 43 pré-fixado 7,8% 2
Financ.Investimentos 2009 mensal, após Fundo
(FNE) jun-2019 jun.2012 Reserva 67 pré-fixado 8,1% 2
Financ.Investimentos 2007- mensal, após Fundo
2008 (FAT) jun-2017 jun.2010 Reserva 42 TJLP + 4,0%
Fiança Média
Financiamento Funasa jan-2020 mensal Energisa S/A 59 INPC/IPCA + 6,0%
mensal, após Aval da
Banco Itaú BBA-FINAME jan-2015 jan.2011 Energisa S.A. 33 4,5%
Alienação
Banco HSBC - repasse FINAME jul-2011 mensal fiduciária 7 TJLP + 5,0%
1 – Possui Swap.
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2 - Considera Bônus de adimplemento 25% e 15% sobre juros, para investimentos no semi-árido e fora do semi-
árido, respectivamente.
Em 30 de junho de 2010, os financiamentos de longo prazo têm seus vencimentos assim

programados:
30/06/2010
2011 15.315
2012 32.914
2013 130.177
2014 29.503
2015 23.512
Após 2015 113.878
TOTAL 345.299
17 Debêntures
Principais características das debêntures:
1ª Emissão
Tipo de emissão Pública
Data de emissão 15/12/2009
Data de vencimento 15/12/2014
Garantia Quirografária
Rendimentos CDI + 1,9% a.a
Quantidade de títulos 80.000
Valor na data de emissão 80.000
Títulos em circulação 80.000
Carência de Juros 6 meses
Amortizações/parcelas Final
Saldos em 31/03/2010 81.820

Circulante 2.314
Não circulante 79.506
Saldos em 30/06/2010 (1) 79.892

Circulante 386
Não circulante 79.506
(1) Deduzido de R$533 referente a custos de captação incorridos na contratação.
As debêntures possuem cláusulas restritivas que em geral, requerem a manutenção de

certos índices financeiros em determinados níveis. O descumprimento desses níveis pode
implicar em vencimento antecipado das dívidas. Em 30 de junho de 2010 as exigências
contratuais foram cumpridas.
As debêntures têm seu vencimento programado para 15 de dezembro de 2014.
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18 Parcelamento de impostos
A Companhia possui parcelamento de débitos fiscais de ICMS junto ao Governo do Estado da
Paraíba, no montante de R$1.155 (R$1.232 em 31 de março de 2010).
Em 30 de junho de 2010, a liquidação desses débitos está assim programada:
Ano 30/06/2010 31/03/2010

2010 193 284
2011 385 379
2012 385 379
Após 2012 192 190
Total 1.155 1.232
Circulante 385 379
Não circulante 770 853
19 Provisões para Contingências

A Administração da ENERGISA PB, fundamentada na opinião de seus consultores jurídicos,
constituiu provisão para contingências de natureza trabalhistas, cíveis e fiscais, como
segue:
30/06/2010 31/03/2010
Valor da Provisão Valor da Provisão
Movimentação Saldo do Movimentação Saldo do
Contingência no período passivo no período passivo
Não circulante:
Trabalhista (3.422) 12.360 849 15.782
Cíveis 887 24.425 (664) 23.538
Fiscais 1.978 7.092 (750) 5.114
SUBTOTAL (557) 43.877 (565) 44.434
Cauções e depósitos vinculados - (12.581) - (14.339)
TOTAL (557) 31.296 (565) 30.095
(*) Além dos depósitos apresentados como redutores no passivo de contingências, a Energisa PB possui depósitos e
cauções vinculados no ativo não circulante, no montante de R$14.346 (R$14.616 em 31 de março de 2010), para
os quais não foram constituídas provisões para contingências, pelo fato do prognóstico de êxito ser possível ou
provável.
Movimentação das provisões 30/06/2010 31/03/2010

Saldo inicial 44.434 44.999
Provisões constituídas no período/exercício 6.389 3.597
Reversão de provisões no período/exercício (7.689) (4.923)
Outras despesas financeiras 743 761
Saldo final 43.877 44.434
Contingências trabalhistas
Durante o período findo em 30 de junho de 2010, a assessoria jurídica das controladas,

baseada na posição de advogados externos, quando aplicável, efetuou análise dos
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processos trabalhistas em andamento e, como conseqüência, provisionou o montante de
R$821 e reverteu provisão no montante de R$4.483.
A maioria dessas ações tem por objeto pedido de horas extras, equiparação salarial, FGTS
e verbas contratuais/legais.
Cíveis
Nos processos cíveis discutem-se principalmente indenizações por danos morais/materiais
e reclamações de consumidores, envolvendo débitos de energia. Há também ações
judiciais de consumidores reivindicando o reembolso de valores pagos às controladas
resultantes da majoração de tarifas com base nas portarias do DNAEE nº 38 e nº 45,
aplicadas durante a vigência do Plano Cruzado no ano de 1986, tendo sido constituída
provisão pelo valor da tarifa majorada no montante de R$1.785.
No período findo em 30 de junho de 2010, foi provisionado o montante de R$2.937 e

revertidas provisões no montante de R$2.467.
Fiscais
Refere-se a discussões relacionadas a Cofins, PIS, INSS, ISS, ICMS e CSLL. Os processos
encontram-se com a exigibilidade de seus créditos suspensa, seja por estar em trâmite os
processos administrativos, seja porque se encontram devidamente garantidas as execuções
fiscais em andamento.
No período findo em 30 de junho de 2010, foram constituídas provisões fiscais no montante

de R$2.631 e revertidas no montante de R$739 referente à liquidação de processos
judiciais referente a INSS, COFINS e IRPJ.
A Administração entende que todas as provisões constituídas são suficientes para cobrir
eventuais perdas com os processos em andamento. Com base na opinião dos referidos
consultores jurídicos foram provisionados todos os processos judiciais, cuja probabilidade
de êxito foi estimada como remota ou de perda de provisão.
Adicionalmente, existem processos de naturezas trabalhistas, cíveis e fiscais em

andamento em um montante total de R$92.987 (R$56.616 em 31 de março de 2010), cuja
probabilidade de êxito foi estimada pelos consultores juridicos como possível e,
consequentemente, não requer a constituição de provisão nas demonstrações financeiras.
20 Patrimônio líquido
20.1 – Capital social
O capital social, subscrito e integralizado, está representado por 619.889 ações ordinárias,
298.902 ações preferenciais classe "A" e 147 ações preferenciais classe "B", todas
nominativas sem valor nominal. As ações preferenciais não possuem direito de voto e têm
prioridade na distribuição de dividendos sendo:
. Classe A – Dividendos mínimos não cumulativos de 10% ao ano, calculados sobre o capital
atribuído a essa classe;
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. Classe B - Dividendos mínimos previstos em Lei não cumulativos, calculados sobre o
capital próprio atribuído a essa espécie de classe e ações, corrigidos até o final do
exercício anterior a ser entre elas rateados igualmente.
O capital social da Companhia poderá ser aumentado, por subscrição, independentemente

de modificação estatutária até o limite de 6.000.000 ações, cabendo ao Conselho de
Administração a deliberação sobre forma, condições da subscrição e integralização das
ações bem como as características das ações a serem emitidas e o preço de emissão.
A Companhia adquiriu, para permanência em tesouraria, conforme autorizado pelo seu

Conselho de Administração, 422 ações ordinárias e 356 ações preferenciais de sua própria
emissão, que se encontram registradas na rubrica “ações em tesouraria”, no patrimônio
líquido pelo valor de R$538.
20.2 Dividendos
O Conselho de Administração em reunião realizada em 09 de maio de 2010 deliberou a

distribuição de dividendos antecipados da ordem de R$22.115, à razão de R$24,0865 por
ação do capital, pago em de 10 de maio de 2010.
21 Receita operacional
30/06/2010 30/06/2009
Não revisado pelos Não revisado pelos
auditores independentes auditores independentes
Nº de Nº de
consumidores MWh R$ consumidores MWh R$
Residencial 902.883 564.031 242.944 865.821 489.514 247.710
Industrial 4.490 278.602 81.194 4.604 223.106 73.147
Comercial 81.142 266.340 114.885 76.653 235.102 113.137
Rural 77.781 103.415 18.753 73.702 88.339 18.587
Poder Público:
Federal 524 22.797 18.076 514 19.889 17.030
Estadual 2.745 31.069 14.340 2.684 27.106 13.511
Municipal 10.150 39.132 9.515 9.925 34.141 8.964
Iluminação Pública 576 91.389 22.356 512 90.589 26.158
Serviço Público 948 97.204 26.946 864 88.146 26.357
Consumo Próprio 127 1.959 118 1.982
Subtotal 1.081.366 1.495.938 549.009 1.035.397 1.297.914 544.601
Fornecimento não faturado (líquido) - 2.313 1.568 - (2.318) (609)
Suprimento de energia elétrica - - 93 1 44.728 1.466
Reposição tarifária periódica - - - - - (9.585)
Disponib. do sist, de transm. e de
distribuição 12 - 22.898 11 - 18.973
Outros serviços taxados - - 3.544 - - 1.794
Total 1.081.378 1.498.251 577.112 1.035.409 1.340.324 556.640
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22 Cobertura de seguros
A Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos aos
riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando
a natureza de sua atividade. Os seguros da Companhia são contratados conforme os
preceitos de gerenciamento de riscos e seguros geralmente empregados por empresas de
distribuição de energia elétrica. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não
fazem parte do escopo de auditoria das Informações Trimestrais e, conseqüentemente, não
foram auditadas pelos nossos auditores independentes.
23 Arrendamento mercantil
A Companhia possui veículos no montante de R$377 (R$514 em 31 de março de 2010)
líquido de depreciação, registrados no ativo imobilizado, adquiridos através de contrato de
arrendamento mercantil financeiro, com prazo de duração de 36 meses. Todos os contratos
já foram liquidados.
Durante o período findo em 30 de junho de 2010, a Companhia, em atendimento ao CPC-06

e Deliberação CVM 554/08, reconheceu o montante de R$289 (R$365 em 30 de junho de
2009) como despesa de depreciação.
Os referidos contratos já foram totalmente liquidados.
24 Instrumentos financeiros
• Não derivativos
Valor de mercado dos instrumentos financeiros
a) Contas a receber: consumidores e concessionárias, títulos de créditos a receber e

outros créditos a receber, são classificados como “empréstimos e recebíveis”, e estão
registrados pelos seus valores originais, sujeitos à provisão para perdas e ajuste a valor
presente quando aplicável.
b) Fornecedores: são mensurados pelo “método do custo amortizado” e, portanto,
reconhecidos pelo seu valor original. Seguindo a orientação OCPC 03, esses
instrumentos financeiros estão classificados como “passivos financeiros não mensurados
a valor justo”.
c) Empréstimos, financiamentos e debêntures: os valores contábeis dos empréstimos e
financiamentos vinculados a projeto de energia, obtidos em moeda nacional, junto às
Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobrás e ao BNDES, estão compatíveis com o
valor de tais operações, já que operações similares não estão disponíveis no mercado
financeiro. Os demais empréstimos, financiamentos e debêntures, são mensurados pelo
“método do custo amortizado”.
• Derivativos
A Companhia tem como política o gerenciamento dos riscos, evitando-se assumir posições
relevantes expostas a flutuações de valores de mercado. Nesse sentido, buscam operar
instrumentos que permitam maior controle de riscos. A maior parte dos contratos de
derivativos é efetuada com operações de swap e opções envolvendo taxas de câmbio,
visando proteção contra efeitos adversos sobre suas dívidas em dólar. A Companhia não
espera incorrer em custos relevantes nessas operações.
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As operações de proteção contra variações cambiais adversas requerem monitoramento

constante, de forma a preservar a eficiência das suas estruturas. A operação vigente é
passível de reestruturação a qualquer tempo e pode ser objeto de operações
complementares ou reversas, visando reduzir eventuais riscos de perdas relevantes.
• Limitações
Os valores foram estimados na data do balanço, baseados em “informações relevantes de

mercado”. As mudanças nas premissas podem afetar significativamente as estimativas
apresentadas.
• Administração financeira de risco
O Conselho de Administração tem responsabilidade geral pelo estabelecimento e supervisão

do modelo de administração de risco da Companhia, portanto, fixou limites de atuação,
com montantes e indicadores pré-estabelecidos na “Política de Gestão de Riscos
decorrentes do Mercado Financeiro” (disponível no website da Companhia) e no regimento
interno da diretoria da Companhia. A diretoria tem como prática reportar mensalmente a
performance orçamentária e os fatores de riscos que envolvem a Companhia.
A política de administração de risco da Companhia foi estabelecida a fim de identificar,

analisar e monitorar riscos enfrentados, para estabelecer limites e mesmo checar a
aderência aos mesmos. Políticas de gerenciamento de riscos e sistemas são revisadas
regularmente, a fim de avaliar mudanças nas condições de mercado e nas atividades da
Companhia.
A “Política de Gestão de Riscos decorrentes do Mercado Financeiro” foi estabelecida em 11

de maio de 2009 e teve sua primeira revisão em 27 de abril de 2010, a qual se encontra
disponível no website da Companhia.
A Companhia conta com serviços de empresa especializada e independente na gestão de

risco de caixa e dívida, de modo que é procedido monitoramento diário sobre o
comportamento dos principais indicadores macroeconômicos e seus impactos nos
resultados, em especial as operações de derivativos. Este trabalho permite definir
estratégias de contratação e reposicionamento, visando menores riscos e melhor resultado
financeiro.
A Administração avalia que os riscos das aplicações financeiras de suas disponibilidades são
mínimos, pois não existe concentração e as operações são realizadas com bancos de
reconhecida solidez e percepção de risco aderente à “Política de Gestão de Riscos
decorrentes do Mercado Financeiro”. Conta ainda com a supervisão do Comitê de Auditoria
do Conselho de Administração, constituído no primeiro trimestre de 2010.
a) Risco de crédito
O risco de crédito da Companhia é representado por contas a receber, o que, no entanto, é

atenuado por vendas a uma base pulverizada de clientes e por prerrogativas legais para
suspensão da prestação de serviços a clientes inadimplentes. Adicionalmente, parte dos
valores a receber relativos às transações de venda, compra de energia e encargos de
serviço do sistema, realizados no âmbito da CCEE, estão sujeitas às modificações,
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dependendo de decisões de processos judiciais ainda em andamento, movidos por algumas
empresas do setor. Esses processos decorrem da interpretação de regras do mercado,
vigentes entre junho de 2001 e fevereiro de 2002, período do Programa Emergencial de
Redução de Energia Elétrica.
b) Risco da taxa de juros e de câmbio
Parte dos empréstimos e financiamentos em moeda nacional, apresentados na nota

explicativa nº 16, é composta de financiamentos obtidos junto a diversos Agentes de
fomento nacionais (Eletrobrás e BNB) e outras instituições financeiras do mercado de
capitais.
A taxa de mercado (ou custo de oportunidade do capital) é definida por esses Agentes,
levando em conta os juros básicos, o prêmio de risco compatível com as empresas
financiadas, suas garantias e o setor no qual estão inseridas. Na impossibilidade de buscar
outras alternativas ou diferentes hipóteses de mercado e/ou metodologias para suas
estimativas, em face de seus negócios e às peculiaridades setoriais, o valor de mercado
desta parcela de empréstimos e financiamentos aproxima-se ao seu valor contábil, assim
como os demais ativos e passivos financeiros avaliados.
Os resultados da Companhia são suscetíveis a variações em função dos efeitos da

volatilidade, do cupom cambial e da taxa de câmbio sobre os passivos atrelados a moedas
estrangeiras, principalmente ao dólar norte-americano, que encerrou o trimestre findo em
30 de junho de 2010 com crescimento de 1,15% sobre 31 de março de 2010, cotado a
R$1,8015 / USD.
Do montante das dívidas bancárias e de emissões da Energisa PB, em 30 de junho de 2010,

de R$469.621 (R$447.282 em 31 de março de 2010), R$105.788 (R$105.128 em 31 de março
de 2010) estão representados em dólares, provenientes da emissão internacional de Notes
Units, cujo saldo em circulação ao final do período findo em 30 de junho de 2010, incluído
juros, era de US$58,7 milhões (US$57,6 milhões de principal). As notas têm vencimento de
longo prazo, em 19 de julho de 2013 e custo de US$ + 10,5% ao ano.
As informações trimestrais do período findo em de 30 de junho de 2010, apresentam no

ativo circulante R$371 em março de 2010, no ativo não circulante o valor de R$2.681
(R$2.426 em 31 de março de 2010), no passivo não circulante R$2.914 em 30 de junho de
2010, a título de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos atrelados ao
câmbio e aos juros, originados da combinação de fatores usualmente adotados para
precificação a mercado de instrumentos dessa natureza, como volatilidade, cupom
cambial, taxa de juros e cotação do dólar. Não se trata de valores materializados, pois
refletem os valores da reversão dos derivativos na data de apuração, o que não
corresponde ao objetivo de proteção das operações de hedge e não reflete a expectativa
da Administração. À medida que os limitadores estabelecidos para as operações vigentes
não forem ultrapassados, conforme abaixo descrito, deverá ocorrer a reversão do
lançamento de marcação a mercado ora refletido nas demonstrações financeiras. Por outro
lado, uma maior deterioração da volatilidade, do cupom cambial e da cotação do dólar
poderão implicar no aumento dos valores ora contabilizados.
Ademais, a própria valorização do Real frente ao Dólar de partida das operações é

responsável pela quase totalidade desta posição passiva líquida, o que é natural nas
operações de hedge, onde as empresas deixam de estar passivas em Dólar para estarem
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passivas em CDI.
A Energisa PB possui proteção contra efeitos adversos sobre os financiamentos atrelados à

variação cambial, conforme mencionados acima. Seguem os detalhes: proteção para o
montante equivalente a US$ 57.6 milhões de principal e U$21.5 milhões de juros através de
Série de Swaps Cambiais com limitadores de taxa de câmbio entre R$/US$ 2,25 (Jul-2010) e
R$/US$ 2,9170 (Jul-2013) pelo prazo de 06/05/2010 até 19/07/2013. A operação reflete
um Swap do custo do US$ + 10,5% a.a. por 131,50% da variação do CDI, protegendo os
pagamentos semestrais de juros previstos de 19/07/2010 até 19/07/2013 bem como o valor
do principal nesta última data.
Os mecanismos de proteção cambial auferiram, exceto pelos efeitos da marcação a

mercado, um resultado positivo da ordem R$3.182 (negativo de R$31.786 em igual período
de 2009).
A Administração da Companhia está atenta aos movimentos de mercado, de forma que

estas operações poderão ter sua proteção reestruturada, a depender do comportamento do
câmbio (R$/US$), no que diz respeito à volatilidade e patamar de estabilização. A
administração da Companhia procedeu a substituição dos derivativos mais complexos por
estruturas mais simples e de maior liquidez, buscando menor exposição ao risco.
Em consonância com a Deliberação CVM no 550/08, apresentam-se abaixo os valores dos

instrumentos financeiros derivativos da Companhia, vigentes em 30 de junho de 2010 e 31
de março de 2010, que podem ser assim resumidos:
Valor de Referência Valor Justo Efeito Acumulado

A Receber/ A Pagar/
30/06/2010 31/03/2010 Descrição 30/06/2010 31/03/2010 (Recebido) (Pago)
Nocional (BRL) Posição Ativa
Moeda Estrangeira- USD 131.856 112.982 - -
113.434 112.849 Posição Passiva - (15.931)
Swap com
opções – Taxa de Juros CDI (126.748) (109.800) - -
Itaú BBA Opções de Moeda
Estrangeira (US$) (5.341) (385) - -
Posição Total Swap Com
Opções (233) 2.797 - -
O Valor Justo dos derivativos registrados em 30 de junho de 2010 e 31 março de 2010, foi
apurado com base nas cotações de mercado para contratos com condições similares. Suas
variações estão diretamente associadas às variações dos saldos das dívidas relacionadas na
nota explicativa nº16 e ao bom desempenho dos mecanismos de proteção utilizados
descritos acima. Esses contratos não prevêem pagamentos intermediários antes da data de
vencimento. A Companhia não tem por objetivo liquidar esses contratos antes dos seus
vencimentos, bem como possuem expectativa distinta quanto aos resultados apresentados
como Valor Justo – conforme abaixo demonstrado. Para uma perfeita gestão, é procedido
monitoramento diário, com o intuito de preservar menores riscos e melhores resultados
financeiros.
A marcação a mercado (MtM) das operações da Energisa PB foi calculada utilizando-se

metodologia geralmente empregada e conhecida pelo mercado. A metodologia consiste
basicamente em calcular o valor futuro das operações, utilizando as taxas acordadas em
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cada contrato, descontando a valor presente pelas taxas de mercado. No caso das opções,
é utilizado para cálculo do MtM uma variante da fórmula de Black & Scholes, destinada ao
cálculo do prêmio de opções sobre moeda. Os dados utilizados nesses cálculos foram
obtidos de fontes consideradas confiáveis. As taxas de mercado, como a taxa Pré e o
Cupom de Dólar foram obtidas diretamente do site da BM&F (Taxas de Mercado para
Swaps). A taxa de câmbio (Ptax) foi obtida do site do Banco Central. No caso das opções, as
volatilidades implícitas de dólar foram obtidas de outras fontes de mercado.
Analise de Sensibilidade
Em consonância com a Instrução CVM 475/08, a Companhia realizou análise de

sensibilidade dos principais riscos aos quais os instrumentos financeiros e derivativos estão
expostos, conforme demonstrado:
a) Variação cambial
Considerando a manutenção da exposição cambial de 30 de junho de 2010, com a

simulação dos efeitos nas informações trimestrais futuras, por tipo de instrumento
financeiro e para três cenários distintos, seriam obtidos os seguintes resultados (ajustados
a valor presente para a data base das demonstrações financeiras):
Cenário I Cenário II Cenário III

Operação Risco (Provável)(*) (Deterioração de 25%) (Deterioração de 50%)
Instrumentos financeiros -
Bond 20.659 (7.016) (34.691)
Swap com Opções

Posição Ativa - Moeda
Estrangeira - USD 111.146 138.933 166.720
Posição Passiva - Taxa de
Juros CDI Alta (126.805) (126.805) (126.805)
Opções de Moeda do
Estrangeira - USD US$ - - (3.943)
Subtotal (15.659) 12.128 35.972
Líquido 5.000 5.112 1.281

(*) Considera o cenário macroeconômico da Pesquisa Focus vigente em 30 de junho de
2010, para as datas futuras até a liquidação final das operações.
Os derivativos no “Cenário Provável”, calculados com base na análise líquida das

operações acima apresentadas até o vencimento das mesmas, ajustadas a valor
presente pela taxa pré-fixada brasileira em reais para 30 de junho de 2010, atingem
seu objetivo na plenitude, o que é refletido no valor presente R$5.000, que serve para
mostrar a efetividade da mitigação das variações cambiais adversas das dívidas
existentes. Neste sentido, quanto maior a deterioração do câmbio (variável de risco
considerada), e desde que os limitadores dos instrumentos financeiros derivativos não
sejam ultrapassados, maiores serão os resultados positivos dos swaps. Por outro lado,
com os cenários de deterioração do real frente ao dólar, de 25% e 50%, observaríamos
períodos de ultrapassagem de alguns dos limitadores atualmente vigentes, levando a
valores presente positivos de R$5.112 e R$1.281, respectivamente.
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b. Variação das taxas de juros
Considerando que o cenário de exposição dos instrumentos financeiros indexados as

taxas de juros de 30 de junho de 2010 seja mantido e que os respectivos indexadores
anuais acumulados sejam (CDI = 11,04% a.a., TJLP = 6% a.a. e FNE = entre 7,5% e 8,5%
a.a) e caso ocorram oscilações nos índices de acordo com os três cenários definidos, o
resultado financeiro liquido seria impactado em:
Cenário II Cenário III
Exposição Cenário I (Deterioração (Deterioraçã
Instrumentos (R$ mil) Risco (Provável)(*) de 25% ) o de 50%)
Instrumentos financeiros
ativos:
Aplicações financeiras no
mercado aberto 175.540 Alta CDI 4.779 5.919 7.038
Instrumentos financeiros
passivos:
(158.179) Alta CDI (4.728) (5.731) (6.715)
Alta
Empréstimos e financiamentos
(17.054) TJLP (504) (566) (627)
(92.682) Alta FNE (1.905) (2.381) (2.857)
Subtotal (**) (267.915) (7.137) (8.678) (10.199)
Total (92.375) (2.358) (2.759) (3.161)
(*) Considera o CDI de 30 de setembro de 2010 (11,04% a.a.), cotação das estimativas apresentadas pela
recente Pesquisa do BACEN, datada de 30 de junho de 2010, TJLP 6,% a.a e recursos do FNE de 7,5% a
8,5% a.a. (operações contratadas junto ao Banco do Nordeste já refletindo o bônus de adimplemento).
(**) Não inclui as operações em dólar no valor de R$105.788.
25 Plano de suplementação de aposentadoria e pensões

A Energisa PB é patrocinadora de plano de benefício previdenciário aos seus empregados,
na modalidade de benefício definido e contribuição definida. O plano de benefício definido
é avaliado atuarialmente ao final de cada exercício, visando verificar se as taxas de
contribuição estão sendo suficientes para a formação de reservas necessárias aos
compromissos de pagamentos atuais e futuros.
No período findo em 30 de junho de 2010, as despesas de patrocínio dos planos foram de

R$3.394 (R$3.782 em 30 de junho de 2009).
26 Compromissos assumidos
A Companhia possui compromissos relacionados a contratos de longo prazo com a compra
de energia, como segue:
Contratos de compra de energia:

Após
Vigência 2010 2011 2012 2013 2014 2014
2010 a 2042 159.903 336.964 366.378 278.387 210.071 3.309.291
04/08/2010 15:09:35 Pág: 37


Os valores relativos aos contratos de compra de energia, com vigência de 8 a 30 anos,
representam o volume contratado pelo preço corrente e foram homologados pela ANEEL.
27 Contrato de concessão de distribuição

Em 15 de janeiro de 2001, foi outorgado à Energisa PB a distribuição de energia elétrica em
216 municípios no Estado da Paraíba, pelo prazo de 30 anos. O contrato de concessão já foi
homologado junto à ANEEL.
28 Outros resultados
30/06/2010 30/06/2009
Ganhos na desativação/alienação de bens e direitos 450 -
Prejuízo na desativação/alienação de bens e direitos (3.835) (616)
Total (3.385) (616)
04/08/2010 15:09:35 Pág: 38

07.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE
A Administração da Energisa Paraíba – Distribuidora de Energia S/A apresenta os seus resultados

do segundo trimestre (2T10) e do primeiro semestre de 2010 (6M10):
1 – Perfil do Negócio
A Energisa Paraíba – Distribuidora de Energia S/A (“Energisa Paraíba”) é uma distribuidora de

energia elétrica que atende a 216 municípios do Estado da Paraíba, em uma área de 54.595 Km2,
com uma população de aproximadamente 3,0 milhões de habitantes. A empresa atende a cerca
de 1.081 mil unidades consumidoras.
Destaques do desempenho econômico-financeiro da Energisa Paraíba no primeiro trimestre:
Descrição 6M10 6M09 Variação %

Resultados – R$ milhões
Receita Operacional Bruta 577,1 556,6 + 3,7
Receita Operacional Líquida 382,4 368,0 + 3,9
Resultado dos Serviços de Energia (EBIT) 94,9 112,9 - 15,9
EBITDA 114,7 134,0 - 14,4
EBTIDA Ajustado 125,5 150,8 - 16,8
Resultado Financeiro (3,4) (2,5) + 36,0
Resultado Operacional 88,9 108,0 - 17,7
Lucro Líquido 69,0 86,6 - 20,3
Indicadores Financeiros - R$ milhões
Ativo Total 1.197,1 1.211,8 - 1,2
Caixa / Aplicações Financeiras / Equivalentes 206,1 265,1 - 22,3
Patrimônio Líquido 521,1 627,4 - 16,9
Endividamento Líquido 291,2 115,7 + 151,7
Indicadores Operacionais
Número de Consumidores Cativos (mil) 1.081 1.035 + 4,4
Demanda de Consumidores Cativos (GWh) 1.495,9 1.297,9 + 15,3
Demanda de Consumidores Livres (GWh) 211,8 181,5 + 16,7
Perdas de Energia (% últimos 12 meses) 17,47 17,57 - 0,10 p.p
Indicadores Relativos
EBITDA Ajustado / Receita Líquida (%) 32,8 41,0 - 8,2 p.p
Endividamento Líquido / EBITDA Ajustado 12 meses (vezes) 1,2 0,4 + 200,0
2– Desempenho Econômico e Financeiro
2.1 – Lucro líquido
A Energisa Paraíba registrou lucro líquido de R$ 69,0 milhões em 6M10, dos quais R$ 45,7 milhões
foram apurados no 2T10. O resultado do 2T10 representa redução de 27,9% quando comparado ao
registrado no 2T09.
04/08/2010 15:09:49 Pág: 39

Dentre os fatores que fundamentam a redução do lucro no 2T10 em relação ao registrado em

igual período de 2009 destacam-se:
1) a variação nos resultados financeiros (receitas financeiras menos despesas financeiras), que no
2T09 representou receita de R$ 16,7 milhões, enquanto que no segundo trimestre do presente
exercício significou despesa de R$ 1,7 milhão. Esta variação decorre fundamentalmente da
valorização do real perante a moeda norte-americana no segundo trimestre do ano passado,
que gerou resultados atípicos na marcação a mercado dos derivativos de proteção cambial; e
2) os efeitos do segundo ciclo de revisões tarifárias, concluído em agosto de 2009, com redução
média de 11,47% nas tarifas percebidas pelos consumidores.
Composição do lucro líquido:
Composição do lucro líquido Trimestre Semestre

(R$ milhões) 2T10 2T09 Var.% 6M10 6M09 Var. %
(+) Resultado dos serviços de energia - 12,6 94,9 112,9
elétrica 56,4 64,5 - 15,9
(+/-) Resultado financeiro (1,7) 16,9 - (3,4) (2,5) + 36,0
(-) Amortização de ágio (1,3) (1,2) + 8,3 (2,6) (2,4) + 8,3
(+/-) Outras despesas e receitas (1,8) (0,3) + 500,0 (3,4) (0,6) + 466,7
(-) Contribuição social e imposto de renda (5,9) (16,5) - 64,2 (16,5) (20,8) - 20,7
(=) Lucro Líquido 45,7 63,4 - 27,9 69,0 86,6 - 20,3
2.2 - Receita operacional bruta

A receita operacional bruta da Energisa Paraíba atingiu R$ 295,2 milhões no 2T10, valor 5,2% (ou
R$ 14,6 milhões) acima do registrado no 2T09, quando alcançou R$ 280,6 milhões. Com esse
resultado no trimestre, a Energisa Paraíba acumulou receita operacional bruta de R$ 577,1
milhões em 6M10, ou seja, 3,7% maior em relação aos 6M09. A receita operacional por classe de
consumo foi a seguinte:
Receita por Classe de Consumo Trimestre Semestre

Valores em R$ milhões 2T10 2T09 Var. % 6M10 6M09 Var. %
(+) Receita de energia elétrica (mercado próprio) 280,7 272,7 + 2,9 549,0 544,6 + 0,8
• Residencial 123,6 123,2 + 0,3 242,9 247,7 - 1,9
• Industrial 41,9 37,8 + 10,9 81,2 73,1 + 11,1
• Comercial 58,6 56,2 + 4,3 114,9 113,1 + 1,6
• Rural 9,3 9,0 + 3,3 18,8 18,6 + 1,1
• Outras classes 47,3 46,5 + 1,7 91,2 92,1 - 1,0
(+) Suprimento de energia elétrica (1,4) 0,5 - 0,1 1,5 - 93,3
(+) Fornecimento não faturado líquido 0,4 1,6 - 75,0 1,6 (0,6) -
(+) Disponibilização do sistema elétrico 13,7 10,0 + 37,0 22,9 19,0 + 20,5
(+) Revisão tarifária periódica - (4,8) - - (9,6) -
(+) Outras receitas 1,8 0,6 + 200,0 3,5 1,7 + 105,9
(=) Total das receitas operacionais 295,2 280,6 + 5,2 577,1 556,6 + 3,7
04/08/2010 15:09:49 Pág: 40

2.3 – Despesas operacionais
As despesas operacionais da Energisa Paraíba apresentaram elevação de 12,8% (ou R$ 32,5

milhões) em 6M10, totalizando R$ 287,5 milhões, quando em 6M09 somaram R$ 255,0 milhões.
Esse desempenho decorre principalmente do aumento de 12,1% (ou R$ 20,1 milhões) nos custos
não controláveis (compra de energia elétrica e transporte de potência elétrica).
Trimestre Semestre
Var. em Var. em
Decomposição das despesas operacionais (R$ milhões) 2T10 2T09 R$ MM 6M10 6M09 R$ MM
1 - Despesas controláveis 37,3 33,0 + 4,3 70,2 62,2 + 8,0
1.1 - Pessoal 19,5 15,7 + 3,8 37,0 29,8 + 7,2
1.2 - Material 2,7 2,2 + 0,5 4,1 4,0 + 0,1
1.3 - Serviços de terceiros 15,1 15,1 - 29,1 28,4 + 0,7
2 - Despesas não controláveis 92,2 81,7 + 10,5 185,8 165,7 + 20,1
2.1 - Compra de energia elétrica mais transporte de potência 92,2 81,7 + 10,5 185,8 165,7 + 20,1
2.1.1 – Compra de energia e transporte, deduzido PIS/COFINS 86,8 76,2 + 10,6 173,4 155,1 + 18,3
2.1.2 – Amortização e diferimento dos custos da Parcela A - CVA 1,2 3,2 - 2,0 3,8 6,3 - 2,5
2.1.3 – Outras 4,2 2,3 + 1,9 8,6 4,3 + 4,3
3 - Depreciação e amortização 10,0 10,9 - 0,9 19,8 21,1 - 1,3
4 - Provisões contingências e devedores duvidosos (4,1) (10,3) + 6,2 2,6 (6,5) + 9,1
5 – Provisão para déficit com Fundo de Pensão 1,6 1,9 - 0,3 3,4 3,8 - 0,4
6 - Outras despesas 0,5 4,2 - 3,7 5,7 8,7 - 3,0
Total 137,5 121,4 + 16,1 287,5 255,0 + 32,5
2.4 – Resultado dos serviços de energia elétrica e geração de caixa (EBITDA) ajustada
O resultado dos serviços de energia elétrica no 6M10 foi de R$ 94,9 milhões, valor 15,9% (ou R$
18,0 milhões) inferior ao obtido em 6M09. O EBITDA Ajustado somou R$ 125,5 milhões, ou seja,
16,8% (ou R$ 25,3 milhões) inferior ao apurado em igual semestre do exercício anterior. Essa
variação do EBITDA Ajustado é decorrência dos efeitos do segundo ciclo de revisões tarifárias,
concluído em agosto de 2009, com redução média de 11,47% nas tarifas percebidas pelos
consumidores.
Resultado dos Serviços e Geração Operacional de Caixa

(EBITDA e EBITDA Ajustado) - Em R$ milhões
Trimestre Semestre
Descrição 2T10 2T09 Var. % 6M10 6M09 Var. %
(=) Resultado dos serviços 56,4 64,5 - 12,6 94,9 112,9 - 15,9
(+) Depreciação e amortização 10,0 10,9 - 8,2 19,8 21,1 - 6,2
(=) EBITDA 66,4 75,4 - 11,9 114,7 134,0 - 14,4
(+) Receitas de acréscimos moratórios 3,8 9,0 - 57,8 7,4 13,0 - 43,1
(=) Provisão para Fundo de Pensão 1,6 1,9 - 15,8 3,4 3,8 - 10,5
(=) EBITDA ajustado no período 71,8 86,3 - 16,8 125,5 150,8 - 16,8
Margem do EBITDA ajustado (%) 37,0 46,4 - 9,4 p.p 32,8 41,0 - 8,2 p.p
04/08/2010 15:09:49 Pág: 41

Evolução do EBITDA Ajustado e do EBITDA sem Ajustes nos últimos cinco trimestres:
EBITDA Ajustado EBITDA sem Ajustes
(R$ milhões - últimos cinco trimestres) (R$ milhões - últimos cinco trimestres)
86,3
75,4
71,8
67,4 66,4
61,9
55,6 53,7
48,3 48,3
2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10
2.5 – Resultado financeiro
O resultado financeiro líquido (receitas financeiras menos despesas financeiras) representou em

6M10 uma despesa de R$ 3,4 milhões, contra uma despesa de R$ 2,5 milhões em 6M09.
O quadro a seguir apresenta a evolução das dívidas de curto e longo prazo, líquidas de
disponibilidades financeiras (caixa, aplicações financeiras e recursos vinculados) da Energisa
Paraíba no semestre:
Descrição
Valor em R$ milhões 30/06/2010 31/03/2010 31/12/2009
Curto Prazo
Empréstimos e financiamentos 37,9 32,7 31,7
Debêntures 0,4 2,3 0,3
Encargos de dívidas 6,5 3,1 6,0
Parcelamento de impostos 0,4 0,4 0,4
Déficit atuarial 6,0 5,2 5,2
Subtotal 1 51,2 43,7 43,6
Longo Prazo
Empréstimos e financiamentos 345,3 329,7 312,0
Debêntures 79,5 79,5 79,5
Parcelamento de impostos 0,8 0,8 1,0
Déficit atuarial 20,5 21,3 21,3
Subtotal 2 446,1 431,3 413,8
Total das dívidas 497,3 475,0 457,4
(-) Disponibilidades financeiras 206,1 190,0 177,1
Total das dívidas líquidas 291,2 285,0 280,3
04/08/2010 15:09:49 Pág: 42

Do montante das dívidas da Energisa Paraíba em 30 de junho de 2010, R$ 105,8 milhões (21,3%)
estão representados em dólares, provenientes da emissão internacional de Notes Units, cujo
saldo em circulação ao final de junho de 2010 era de US$ 58,7 milhões. As notas têm vencimento
de longo prazo, em 19 de julho de 2013 e custo de US$ + 10,5% ao ano.
A Energisa Paraíba possui proteção contra variação cambial adversa dos financiamentos atrelados
à variação cambial, respeitados determinados condicionantes, conforme mencionado na Nota
Explicativa nº 23 às informações trimestrais de 30 de junho de 2010.
3 - Desempenho Operacional
3.1 – Mercado de Energia
Vendas de energia no 2T10: a Energisa Paraíba fechou o segundo trimestre de 2010 (2T10)
acumulando vendas de energia no seu mercado próprio no montante de 759,0 GWh. No 2T10, o
consumo de energia aumentou 17,9% na comparação com o mesmo período do ano passado, ainda
melhor que o consumo registrado no 1T10, quando o crescimento de consumo foi de 12,7%.
No 2T10, as classes residencial e comercial apresentaram avanço de consumo, de 17,7% e 15,3%,

respectivamente, em relação ao consumo registrado em igual período de 2009. O consumo
industrial cativo registrou aumento de 25,4%, enquanto a demanda dos consumidores livres
cresceu 17,7% no confronto entre o 2T10 deste ano e o mesmo trimestre do ano passado.
Vendas em seis meses de 2010 (6M10): o consumo de energia dos clientes cativos atendidos
pela Energisa Paraíba cresceu 15,3% entre janeiro e junho deste ano, na comparação com os
mesmos meses de 2009, atingindo 1.495,9 GWh no período.
Mercado de Energia Elétrica por Segmento

(Em GWh)
Trimestre Semestre
Descrição 2T10 2T09 Var. % 6M10 6M09 Var. %
a) Vendas de Energia no Mercado Próprio 759,0 643,8 + 17,9 1.495,9 1.297,9 + 15,3
• Residencial 287,3 244,1 + 17,7 564,0 489,5 + 15,2
• Industrial 142,3 113,5 + 25,4 278,6 223,1 + 24,9
• Comercial 134,6 116,8 + 15,2 266,3 235,1 + 13,3
• Rural 49,7 38,3 + 29,8 103,4 88,3 + 17,1
• Outras classes 145,1 131,1 + 10,7 283,6 261,9 + 8,3
b) Suprimento de Energia Elétrica - 15,2 - - 44,7 -
c) Fornecimento não Faturado Líquido (0,6) 3,2 - 2,3 (2,3) -
d) Vendas Totais de Energia Elétrica (a+b+c) 758,4 662,2 + 14,5 1.498,2 1.340,3 + 11,8
e) Demanda dos Consumidores Livres (CL) 108,8 92,5 + 17,6 211,8 181,5 + 16,7
04/08/2010 15:09:49 Pág: 43

3.2 – Perdas de energia
A Energisa Paraíba segue direcionando esforços para melhorar a eficiência operacional, trabalho
que inclui a redução das perdas de energia. Os resultados têm sido positivos. As perdas de
energia elétrica situaram-se em 17,47% nos últimos 12 meses terminados em junho de 2010. O
gráfico, a seguir, mostra a evolução das perdas de energia elétrica nos últimos cinco anos da
Energisa Paraíba:
Perdas de Energia (% - últimos 12 meses)
21,14 21,02
20,42
18,77
17,57 17,47
Jun/05 Jun/06 Jun/07 Jun/08 Jun/09 Jun/10
4 - Investimentos
Os investimentos da Energisa Paraíba totalizaram R$ 55,1 milhões em 6M10 (R$ 84,2 milhões em
6M09), destinados à ampliação das suas redes de distribuição de energia elétrica, redução de
perdas e melhoria na confiabilidade e qualidade dos serviços prestados aos consumidores. Desse
montante, R$ 12,4 milhões foram aplicados no “Programa Nacional de Universalização e Uso da
Energia Elétrica.” Esse programa, iniciado em 2004, já absorveu investimentos de R$ 211,7
milhões, tendo sido eletrificadas 49.829 (83,1%) de um total de 59.950 propriedades rurais a
receber esse benefício até o final de 2010.
5 - Antecipação de dividendos
Em 24 de maio de 2010, foram antecipados dividendos do exercício em curso, no montante de R$

22,1 milhões, à razão de R$ 24,08647903 por ação do capital social.
Observação: As informações operacionais e não contábeis não foram revisadas pelos auditores
independentes.
04/08/2010 15:09:49 Pág: 44

14.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES
1- ITEM 01
2 - Nº ORDEM 1
3 - Nº REGISTRO NA CVM Não se aplica
4 - DATA DO REGISTRO CVM 15/12/2009
5 - SÉRIE EMITIDA 1
6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES
7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA
8 - DATA DA EMISSÃO 15/12/2009
9 - DATA DE VENCIMENTO 15/12/2014
10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE REAL
11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE CDI + 1,9% ao ano
12 - PRÊMIO/DESÁGIO
13 - VALOR NOMINAL (Reais)

998,65
14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 79.892
15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 80.000
16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 80.000
17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 0
18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0
19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0
20 - TÍTULO A COLOCAR (UNIDADE) 0
21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO
22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO

15/12/2014
04/08/2010 15:09:54 Pág: 45

21.01 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - SEM RESSALVA
Ao
Conselho de Administração e aos acionistas da
Energisa Paraíba - Distribuidora de Energia S/A
João Pessoa – PB
1. Revisamos as informações contábeis contidas nas Informações Trimestrais (ITR) da Energisa

Paraíba - Distribuidora de Energia S/A (“Companhia”) referentes ao trimestre findo em 30 de
junho de 2010, compreendendo o balanço patrimonial, as demonstrações do resultado, das
mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, as notas explicativas e o relatório de
desempenho, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração.
2. Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo
IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, em conjunto com o Conselho
Federal de Contabilidade - CFC, e consistiu, principalmente, em: (a) indagação e discussão
com os administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional da
Companhia quanto aos principais critérios adotados na elaboração das Informações
Trimestrais; e (b) revisão das informações e dos eventos subsequentes que tenham, ou
possam vir a ter, efeitos relevantes sobre a posição financeira e as operações da Companhia.
3. Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhuma modificação relevante que
deva ser feita nas informações contábeis contidas nas Informações Trimestrais acima
referidas para que estas estejam de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as
normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), aplicáveis à elaboração das
Informações Trimestrais.
4. Conforme mencionado na nota explicativa nº 2, durante o ano de 2009, foram aprovados pela
CVM diversos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações Técnicas emitidos pelo Comitê
de Pronunciamentos Contábeis (CPC) com vigência para 2010, que alteraram as práticas
contábeis adotadas no Brasil. Conforme facultado pela Deliberação CVM nº 603/09, a
Administração da Companhia optou por apresentar suas Informações Trimestrais (ITR)
utilizando as práticas contábeis adotadas no Brasil até 31 de dezembro de 2009, ou seja, não
aplicou esses normativos com vigência para 2010. Conforme requerido pela citada
Deliberação CVM nº 603/09, a Companhia divulgou na nota explicativa nº 2 às ITR esse fato, a
descrição das principais alterações que poderão ter impacto sobre as suas demonstrações
financeiras do encerramento do exercício e os esclarecimentos das razões que impedem a
apresentação da estimativa dos seus possíveis efeitos no patrimônio líquido e no resultado,
como requerido pela Deliberação.
Rio de Janeiro, 4 de agosto de 2010
KPMG Auditores Independentes

CRC SP-14428/O- 6 S-PB
Vânia Andrade de Souza

Contadora CRC-RJ-057.497/O-2-"S"-PB
04/08/2010 15:09:59 Pág: 46

ÍNDICE
GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO PÁGINA
01 01 IDENTIFICAÇÃO 1
01 02 SEDE 1
01 03 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1
01 04 REFERÊNCIA DO ITR 1
01 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 2
01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2
01 07 SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 2
01 08 PROVENTOS EM DINHEIRO 2
01 09 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 3
01 10 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 3
02 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 4
02 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 6
03 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 8
04 01 04 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 12
05 01 05 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/04/2010 a 30/06/2010 14
05 02 05 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2010 a 30/06/2010 15
06 01 NOTAS EXPLICATIVAS 16
07 01 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE 39
14 01 CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 45
21 01 RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL 46
04/08/2010 15:10:04 Pág: 47

Itr 2T10 Epb

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

02193-8 ENERGISA PARAÍBA - DIST. DE ENERGIA S/A 09.095.183/0001-40

1 - ENDEREÇO COMPLETO 2 - BAIRRO OU DISTRITO

BR 230 Km 25 Cristo Redentor

58071-680 João Pessoa PB

83 2106-7000 2106-7001 2106-7002

Maurício Perez Botelho

Praça Rui Barbosa, 80 Centro

32 3429-6000 3429-6282 3429-6226

01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR

EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO TRIMESTRE ATUAL TRIMESTRE ANTERIOR

1 - INÍCIO 2 - TÉRMINO 3 - NÚMERO 4 - INÍCIO 5 - TÉRMINO 6 - NÚMERO 7 - INÍCIO 8 - TÉRMINO

01/01/2010 31/12/2010 2 01/04/2010 30/06/2010 1 01/01/2010 31/03/2010

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes 00385-9

Marcelo C. Almeida 335.905.597-72

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1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

02193-8 ENERGISA PARAÍBA - DIST. DE ENERGIA S/A 09.095.183/0001-40

01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

(Unidades) 30/06/2010 31/03/2010 30/06/2009

01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA

Empresa Comercial, Industrial e Outras

1120 - Energia Elétrica

01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

1 - ITEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGOS DURANTE E APÓS O TRIMESTRE

01 RCA 09/05/2010 Dividendo 10/05/2010 ON 24,0864790300

04/08/2010 15:08:38 Pág: 2

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01.09 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO

01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES

04/08/2010 15:08:43 Pág: 3

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

02193-8 ENERGISA PARAÍBA - DIST. DE ENERGIA S/A 09.095.183/0001-40

02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 30/06/2010 4 - 31/03/2010

1 Ativo Total 1.197.145 1.152.081

04/08/2010 15:08:48 Pág: 4

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

02193-8 ENERGISA PARAÍBA - DIST. DE ENERGIA S/A 09.095.183/0001-40

02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 -30/06/2010 4 -31/03/2010

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0 0

04/08/2010 15:08:48 Pág: 5

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

02193-8 ENERGISA PARAÍBA - DIST. DE ENERGIA S/A 09.095.183/0001-40

02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 30/06/2010 4 - 31/03/2010

2 Passivo Total 1.197.145 1.152.081

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1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

02193-8 ENERGISA PARAÍBA - DIST. DE ENERGIA S/A 09.095.183/0001-40

02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 -30/06/2010 4 -31/03/2010

2.02.01.06.05 Instrumentos financeiros derivativos 2.914 0

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1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

02193-8 ENERGISA PARAÍBA - DIST. DE ENERGIA S/A 09.095.183/0001-40

03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)

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