Você está na página 1de 13

10 de março de 2018

Lição 10: Dádiva, Privilégios e Responsabilidades na Nova


Aliança
Classe: Adultos
Lições Bíblicas: CPAD
Trimestre: 1° de 2018 – 4 de Março

Lição 10
11 de Março de 2018
Dádiva, Privilégios e Responsabilidades na Nova
Aliança
Texto Áureo Verdade Prática
"Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira
certeza de fé; tendo o coração purificado da má A Nova Aliança é uma dádiva divina que traz grandes
consciência e o corpo lavado com água limpa." responsabilidades.
(Hb 10.22)

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


Hebreus 10.1- 7, 22 - 25
Almeida Corrigida e Nova Versão King James
Revisada Fiel Internacional Atualizada

Assim, considerando
A Lei traz apenas uma que a Lei oferece
1 PORQUE tendo a lei a
sombra dos benefícios somente um vislumbre
sombra dos bens futuros,
que hão de vir, e não a dos plenos benefícios
e não a imagem exata
realidade dos mesmos. que hão de vir, e não
das coisas, nunca, pelos
Por isso ela nunca exatamente a sua
mesmos sacrifícios que
consegue, mediante os realidade, jamais
continuamente se
mesmos sacrifícios poderá, mediante os
oferecem cada ano,
repetidos ano após ano, mesmos sacrifícios
pode aperfeiçoar os que
aperfeiçoar os que se repetidos ano após ano,
a eles se chegam.
aproximam para adorar. aperfeiçoar os que se
achegam para adorar.
Se não fosse assim, não
Se pudesse fazê-lo, não
teriam cessado de ser
2 Doutra maneira, teriam deixariam de ser
oferecidos? Porquanto,
deixado de se oferecer, oferecidos? Pois os
se os adoradores
porque, purificados uma adoradores, tendo sido
tivessem sido
vez os ministrantes, purificados uma vez por
purificados de uma vez
nunca mais teriam todas, não mais se
por todas, não mais se
consciência de pecado. sentiriam culpados de
sentiriam culpados de
seus pecados.
seus pecados.
3 Nesses sacrifícios, Contudo, esses
Contudo, essas
porém, cada ano se faz sacrifícios são uma
cerimônias de sacrifícios
comemoração dos recordação anual dos
promovem, todos os
pecados, pecados,
anos, uma recordação
dos pecados,
4 Porque é impossível
pois é impossível que o porque é impossível que
que o sangue dos touros
sangue de touros e o sangue de touros e
e dos bodes tire os
bodes tire pecados. bodes remova pecados.
pecados.
Por isso, quando Cristo
Por isso, quando Cristo
5 Por isso, entrando no veio ao mundo,
veio ao mundo, disse:
mundo, diz: Sacrifício e proclamou: “Sacrifício e
"Sacrifício e oferta não
oferta não quiseste, Mas oferta não quiseste, mas
quiseste, mas um corpo
corpo me preparaste; um corpo me
me preparaste;
preparaste;
6 Holocaustos e de holocaustos e ofertas de holocausto e ofertas
oblações pelo pecado pelo pecado não te pelo pecado não te
não te agradaram. agradaste". agradaste.
7 Então disse: Eis aqui Então eu disse: Aqui Então, Eu disse: Aqui
venho (No princípio do estou, no livro está estou, no Livro está
livro está escrito de escrito a meu respeito; escrito a meu respeito;
mim), Para fazer, ó vim para fazer a tua vim para fazer a tua
Deus, a tua vontade. vontade, ó Deus. vontade, ó Deus”.
Sendo assim,
Portanto, acheguemo-
aproximemo-nos de
nos a Deus com um
22 Cheguemo-nos com Deus com um coração
coração sincero e com
verdadeiro coração, em sincero e com plena
absoluta certeza de fé,
inteira certeza de fé, convicção de fé, tendo
tendo os corações
tendo os corações os corações aspergidos
aspergidos para nos
purificados da má para nos purificar de
purificar de uma
consciência, e o corpo uma consciência
consciência culpada, e
lavado com água limpa, culpada e tendo os
os nossos corpos
nossos corpos lavados
lavados com água pura.
com água pura.
Sem duvidar,
Apeguemo-nos com
23 Retenhamos firmes a mantenhamos
firmeza à esperança
confissão da nossa inabalável a confissão
que professamos, pois
esperança; porque fiel é da nossa esperança,
aquele que prometeu é
o que prometeu. porquanto quem fez a
fiel.
Promessa é fiel;
e consideremos uns aos
24 E consideremo-nos E consideremo-nos uns outros, para nos
uns aos outros, para nos aos outros para encorajarmos às
estimularmos ao amor e incentivar-nos ao amor manifestações de amor
às boas obras, e às boas obras. fraternal e às boas
obras.
Não abandonemos a
25 Não deixando a Não deixemos de reunir-
tradição de nos
nossa congregação, nos como igreja,
reunirmos como igreja,
como é costume de segundo o costume de
segundo o
alguns, antes alguns, mas
procedimento de alguns,
admoestando-nos uns encorajemo-nos uns
mas, pelo contrário,
aos outros; e tanto mais, aos outros, ainda mais
motivemo-nos uns aos
quanto vedes que se vai quando vocês vêem que outros, tanto mais
aproximando aquele dia. se aproxima o Dia. quanto vedes que o Dia
está se aproximando.

Comentário
INTRODUÇÃO

O autor sagrado está próximo de concluir a sua argumentação acerca do


sacerdócio e do sacrifício de Cristo. A seção de Hebreus 10.1-18 é reservada
por ele para lembrar, reforçar e concluir os argumentos anteriormente expostos
sobre a singularidade e a eficiência da obra expiatória de Jesus Cristo. Tendo
feito isso, ele destaca inúmeros privilégios desfrutados pelos crentes que só se
tornaram possíveis graças à superioridade da Nova Aliança. O acesso direto à
presença de Deus, graças à mediação de Cristo, constitui o maior deles. Mas ao
mesmo tempo em que destaca as bênçãos da nova vida em Cristo, o autor
também chama a atenção para as responsabilidades que derivam dela. (LB
CPAD, 1º Trim 2018, Lição 10, 11 Mar 18)

Do que precisa o pecador? Ele precisa ser perdoado e purificado da culpa por
seus pecados. Mas o perdão requer um sacrifício que seja capaz de satisfazer
as exigências da justiça. A lei de Moisés não podia prover um sacrifício como
esse. Sob aquela lei, o sangue dos animais era oferecido a Deus, mas o autor
de Hebreus observa que tal sangue “não podia tirar meus pecados” (10.4,11).
Matthew Henry (1662-1714) comentando Hb 10.25, escreve: “Havendo
terminado a primeira parte da epístola, o apóstolo aplica a doutrina a propósitos
práticos. Como os crentes tinham o caminho aberto à presença de Deus,
então lhes convinha usar este privilégio. O caminho e os meios pelos quais
os cristãos desfrutam destes privilégios passa pelo sangue de Jesus, pelo
mérito desse sangue que Ele ofereceu como sacrifício expiatório. O acordo
da santidade infinita com a misericórdia que perdoa não foi entendido claramente
até que a natureza humana de Cristo, o Filho de Deus, foi ferida e moída pelas
nossas iniqüidades. Nosso caminho ao céu passa pelo Salvador crucificado; sua
morte é para nós o caminho de vida e para os que crêem nisto, Ele é precioso”.
A repetição constante dos sacrifícios era uma lembrança contínua de que
não eram adequados à remissão de pecados (10.1-3). Contudo, esses
sacrifícios de animais eram “sombras” do sacrifício perfeito que seria
oferecido por Jesus (10.1). Vamos pensar maduramente a fé cristã!

TÓPICO l - A DÁDIVA DA NOVA ALIANÇA

1. Uma única oferta. O Antigo Testamento põe em destaque as centenas de


sacrifícios que eram realizados ano após ano no culto judaico. A quantidade de
animais mortos nessas celebrações impressionava. Especialistas em cultura
judaica, e na língua hebraica, afirmam que houve situações nas quais os filhos
de Arão se gabavam de ficar cobertos de sangue sacrificai até os tornozelos. Em
História dos Hebreus (CPAD), no livro "Guerras Judaicas", o historiador Flávio
Josefo fala em centenas de milhares desses sacrifícios. Para o autor de Hebreus,
esses sacrifícios não passavam de uma sombra da qual Cristo era a realidade
(Hb 10.1). Cristo, com uma única oferta, realizou a obra da redenção (Hb 10.14).
(LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 10, 11 Mar 18)

Deus não se alegrava com os sacrifícios oferecidos sob a lei de Moisés, no


sentido em que eles eram inadequados para pagar a pena pelos pecados
cometidos Jesus., contudo, veio a este mundo e foi totalmente obediente ao Pai
(10.9). Como resultado, ele foi capaz de oferecer a si mesmo, isto é, uma vida
imaculada pelo pecado, como um sacrifício perfeito. Diferente dos sacrifícios do
Velho Testamento, Jesus ofereceu a si mesmo uma única vez, porque seu
sacrifício garantia a remissão dos pecados (10.10-12,14,18). Sob a lei de Moisés,
somente ao sumo sacerdote era permitido entrar na parte do tabernáculo
conhecida como o Santo dos Santos, e ele tinha que ser cerimonialmente
purificado antes que pudesse entrar na presença de Deus ali. O sacrifício de
Jesus tornou possível para nós nos aproximarmos de Deus, e finalmente entrar
ousadamente no próprio céu, purificados pelo sangue de Jesus Cristo de todos
os nossos pecados (10.19-22; veja 9.24-26). É importante que nos encorajemos
uns aos outros para permanecermos firmes em nossa esperança de entrar na
presença de Deus no céu. O Senhor deseja que os cristãos se reúnam
regularmente de modo a encorajar uns aos outros ao amor e às boas obras. O
escritor de Hebreus observa que alguns cristãos tinham parado de se reunir com
os outros santos (10.23-25). Se nós, que fomos santificados pelo sangue de
Jesus através de nossa obediência ao evangelho, mais tarde rejeitarmos seu
sacrifício e retornarmos ao mundo ou mesmo à lei de Moisés, o que mais ficará
como sacrifício pelo pecado? Absolutamente nada! Quando os israelitas
rejeitavam a lei de Moisés, o castigo era certo (10.28). O que fará Deus com
aqueles que rejeitam o sacrifício perfeito de Jesus, seu Filho unigênito? O castigo
será ainda mais certo e horrível (10.26-31). Temos que permanecer fiéis até o
fim, apesar da perseguição e tribulação. Os cristãos que receberam
primeiro esta epístola tinham sofrido no passado; o escritor inspirado
encoraja-os a não desistir para que possam receber a promessa (10.32-36).
Mais uma vez ele afirma não somente que é possível afastar-se de Cristo,
mas também que essa pessoa será perdida (10.39). (estudos da bíblia). Flávio
Josefo foi um historiador judeu do 1º século.

2. Um único ofertante. A oferta foi única, o ofertante também (Hb 10.12).


Aqui, como já havia feito anteriormente, o autor destaca o ofício de Cristo como
sacerdote e rei. Este é o diferencial entre o sistema sacerdotal do leviticalismo e
o do cristianismo. À semelhança de Melquisedeque, Cristo não apenas oficia
como sacerdote, mas também governa como rei. Depois de fazer a purificação
do pecado com seu próprio sangue, Ele, agora como rei, assentou-se à direita
de Deus (Hb 1.3). (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 10, 11 Mar 18)

Se os leitores judeus deste livro estavam em perigo de que voltassem para


sistema judeu antigo, seria dizer que o sacrifício de Cristo não era suficiente para
perdoar seus pecados. Acrescentar algo a seu sacrifício ou tirar algo dele é negar
sua validez. Qualquer sistema que pretenda ganhar a aprovação de Deus
mediante boas obras essencialmente rechaça o significado da morte de Cristo e
nega a obra do Espírito Santo. Esteja preparado no caso de alguém lhe diz que
o sacrifício de Cristo é incompleto ou que se necessita algo mais para que você
possa ser aceito diante de Deus. Quando acreditam em Cristo, O nos justifica
ante Deus. Nossa relação de amor nos conduz a segui-lo em obediência a sua
vontade e em serviço. O se agrada de nosso serviço, mas não podemos ser
salvos pelas boas obras. (Bíblia Comentada). Cristo cumpriu todos desígnios
divinos no intuito de salvar o homem da perdição eterna. Sua morte foi prova
inconteste da sua total resignação, obediência e submissão à vontade de Deus.
Ele afirmou: “Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade”. Trata-se de uma
lição de valor espiritual inigualável para todos nós: Jesus, sendo Deus,
voluntariamente despojou-se de sua glória, e apresentou-se ao Pai na
disposição irrestrita de cumprir cabalmente o plano divino de redenção da
humanidade (ver Fp 2.5-8).

3. Uma única vez. Uma única oferta feita uma única vez por um único sumo
sacerdote (Hb 10.10)! Um dos pontos mais destacados na epístola pelo autor de
Hebreus foi o caráter único do sacrifício de Cristo. Enquanto os sacrifícios da
Antiga Aliança necessitavam ser frequentemente repetidos, o sacrifício de Cristo
foi feito uma única vez em favor de todos os homens. Esse fato demonstra
inequivocamente, que por um lado, os sacrifícios de animais eram imperfeitos e
jamais poderiam aperfeiçoar alguém; e que por outro, deixa claro que somente
o sangue de Cristo pode satisfazer a justiça de Deus. (LB CPAD, 1º Trim 2018,
Lição 10, 11 Mar 18)

Oblações eram ofertas incruentas (sem sangue), inanimadas, oferecidas a


Deus tais como: vinho, azeite, flor de farinha, etc. Se de um lado, Cristo ofereceu
seu próprio sangue como holocausto em nosso favor, por outro, Ele foi aceito
como oferta de cheiro suave a Deus, “feita uma vez”, de modo que, em Cristo,
somos aceitos por Deus. Matthew Henry (1662-1714) comentando Hb 10.10, diz:
“Tendo mostrado que o tabernáculo e as ordenanças da aliança do Sinai eram
somente emblemas e tipos do Evangelho, o apóstolo conclui que os sacrifícios
que os sumos sacerdotes ofereciam continuamente não podiam aperfeiçoar os
adoradores Enquanto ao perdão e a purificação de suas consciências, mas
quando "Deus manifestado em carne" se fez sacrifício, e o resgate foi sua morte
no madeiro maldito, então, por ser de infinito valor quem sofreu, seus sofrimentos
voluntários foram de infinito valor. O sacrifício expiatório deve ser capaz de
consentimento, e deve ser colocado pela própria vontade no lugar do pecador:
Cristo fez assim. A fonte de tudo isso que Cristo tem feito por seu povo é a
soberana vontade e graça de Deus. a justiça introduzida e o sacrifício oferecido
uma só vez por Cristo são de poder eterno, e sua salvação nunca será eliminada.
São de poder para fazer perfeitos a todos os que vão até Ele; eles obtêm do
sangue expiatório a força e os motivos para obedecer e para o consolo interior”
(Comentários Bíblicos). Deus não se alegrava com os sacrifícios oferecidos sob
a lei de Moisés, no sentido em que eles eram inadequados para pagar a pena
pelos pecados cometidos. Jesus, contudo, veio a este mundo e foi totalmente
obediente ao Pai (10.9). Como resultado, ele foi capaz de oferecer a si mesmo,
isto é, uma vida imaculada pelo pecado, como um sacrifício perfeito. Diferente
dos sacrifícios do Velho Testamento, Jesus ofereceu a si mesmo uma única vez,
porque seu sacrifício garantia a remissão dos pecados (10.10-12,14,18).
‘VENHA COMIGO ENVIAR UM MISSIONÁRIO À ÁFRICA!’
Venha com o Blog Auxílio ao Mestre apoiar o projeto da jovem Missionária
KILANNY QUEIROZ, com uma pequena oferta mensal. Ela precisa do nosso
apoio. Clique na imagem, conheça o projeto e saiba como ajudar.

TÓPICO II - OS PRIVILÉGIOS DA NOVA ALIANÇA

1. Regeneração. No capítulo oito o autor já havia contrastado a Antiga


Aliança com a Nova, levando em conta o seu aspecto cerimonial e ritual. Os
inúmeros sacrifícios e rituais jamais puderam produzir mudança interna. A
santificação no Antigo Pacto se dava mais no aspecto cerimonial. Todavia, a
grandeza da Nova Aliança está na mudança interna que ela produz, isto é, no
coração (Hb 10.16). O apóstolo Paulo disse o mesmo com outras palavras (Rm
2.29). (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 10, 11 Mar 18)

Regeneração é o ato realizado só por Deus, no qual ele renova o coração


humano, fazendo-o reviver depois de estar morto. Na regeneração, Deus age no
âmago, no ponto mais fundamental da pessoa humana. Isso significa que não
há preparação nem disposição precedente da parte do pecador que solicite ou
contribua para a nova vida que lhe é dada por Deus. A regeneração é o dom da
graça de Deus; é a obra imediata, sobrenatural do Espírito Santo, realizada em
nós. Seu efeito é fazer com que nós, da morte espiritual, passemos à vida
espiritual. Muda a disposição de nossa alma, inclinando nosso coração para
Deus. O fruto da regeneração é a fé. A regeneração antecede a fé. Sobre Deus
escrevendo sua Lei no coração do homem veja Jr 31.33-34 (cf. Hb 8.8-12). Na
época da monarquia de Israel (1030-587) a relação entre Deus e o povo passou
a ser vista como um pacto de mútuo amor e fidelidade. Mas não como um pacto
entre duas partes iguais, pois a iniciativa cabe unicamente a Deus. É ele quem
escolhe gratuitamente Israel como seu povo. Em virtude desta eleição e aliança,
Israel contrai obrigações.
.

2. Adoração. O autor sacro já havia destacado que a adoração na Antiga


Aliança era imperfeita porque poucos tinham acesso à presença de Deus. O
povo era representado pelos sacerdotes e, uma vez no ano, pelo sumo
sacerdote. Não era uma adoração em espírito e em verdade (Jo 4.23). Todavia,
o autor revela que esse fato mudou. No Novo Concerto o próprio crente tem
acesso ao lugar mais íntimo do santuário por intermédio de Cristo Jesus, o
perfeito sumo sacerdote (Hb 10.19). A única atitude necessária destacada pelo
autor é a de chegarmos a Deus "com verdadeiro coração, em inteira certeza de
fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água
limpa" (Hb 10.22). (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 10, 11 Mar 18)
O Lugar Santíssimo do templo ficava oculto da vista por um véu (10.20). Só
o sumo sacerdote podia entrar nessa habitação Santa, e o fazia uma só vez ao
ano no dia da expiação, quando oferecia sacrifícios pelos pecados da nação.
Mas a morte de Cristo rasgou o véu, e todos os crentes podem entrar na
presença de Deus em todo momento (veja-se também 6.19,20). Como escreve
o Prof Luiz Henrique: “É com base em tudo quanto foi dito acerca do Sumo
Sacerdote e Sua oferta eficaz que a declaração no presente versículo pode ser
feita. Tendo... intrepidez é declarado como um fato. Tendo em vista tudo quanto
Cristo já fez e agora é, não há razão porque todos os crentes não possam
aproximar-se com confiança. No curso da sua exposição acerca do Sumo
Sacerdote, o escritor lembrou os leitores da sua confiança em Cristo (3.6; 4.16).
A palavra aqui traduzida intrepidez (parrèsia) é a palavra para a “confiança” que
o Novo Testamento geralmente relaciona com a liberdade do homem por causa
do seu novo relacionamento com Deus. Esta confiança aqui é especificamente
relacionada com a abordagem a Deus, com a entrada no Santo dos Santos,
entendido como símbolo da presença de Deus. É um quadro de todos os crentes,
que agora têm um convite para entrarem no Santo dos Santos, já não reservado
para o sacerdócio. Está escrito que a via de aproximação é pelo sangue de
Jesus, que aqui resume tudo quanto Jesus fez por nós ao oferecer-Se a Si
mesmo. O Santo dos Santos já não está mais separado para a realização
contínua dos sacrifícios. Está totalmente aberto por causa da oferta perfeita já
feita. Deve ser notado, porém, que o acesso está disponível somente àqueles
que são classificados como irmãos, àqueles que, segundo 3.1: “participam da
vocação celestial.” É importante notar que aqueles que descobrem uma nova
abordagem a Deus mediante Jesus Cristo também descobrem um novo
relacionamento uns com os outros” (A Paz do Senhor). Donald Guthrie em
Introdução e Comentário à Carta aos Hebreus (VIDA), comenta Hb 10.22 assim:
“É aqui que chegamos à exortação principal nesta Epístola. É expressa em três
etapas: aproximemo-nos (v. 22), guardemos firme (v. 23) e consideremo-nos
também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras (v. 24).
A primeira exortação refere-se à devoção pessoal, a segunda à consistência, e
a terceira às obrigações sociais. Esta não é a primeira vez que os leitores são
exortados a aproximar-se, porque uma declaração semelhante é feita em 4.16
antes da discussão sobre a obra sumo-sacerdotal de Jesus ter começado. A
repetição da mesma idéia visa a ênfase. Tendo em vista tudo quanto foi dito na
passagem interveniente, há tanto mais razão para exortar os adoradores a se
aproximarem. Quatro condições de aproximação são definidas neste versículo:
(i) Com sincero coração. Se o adjetivo for entendido no mesmo sentido que em
8.2, refere-se àquilo que é real em contraste com aquilo que é apenas aparente.
Não pode haver fingimento de uma devoção que não é verídica. A expressão,
segundo parece, refere-se à realidade da aproximação a Deus feita pelo
adorador. (ii) Em (en) plena certeza da fé. Alguma ênfase já tem sido dada à fé
nesta Epístola, e haverá mais no capítulo 11. Esta plena certeza é importante,
porque já não há razão alguma para duvidar que o acesso será obtido. O escritor
não somente é claro quanto à possibilidade da plena certeza, como também
toma por certo que ela está presente em todos os adoradores que fazem uso do
“novo caminho.” O uso da preposição (en) realmente sugere que esta certeza da
fé é a esfera ou ambiente em que a aproximação deve ser feita. (iii) Tendo os
corações purificados de má consciência. Sem dúvida, a metáfora da aspersão
(aqui purificação) é derivada do culto ritual levítico, onde é mencionado o sangue
aspergido sobre o povo como ratificação da antiga aliança (Êx 24.8) e na ocasião
da consagração de Arão e dos seus filhos (Êx 29.21). Não há menção específica
ali, como há aqui, da purificação da consciência. Mas o meio totalmente mais
eficaz de purificação, que os cristãos possuem, relaciona-se diretamente com a
consciência. É mais do que um ato ritual; é uma condição moral. (iv) E lavado o
corpo com água pura. Parece tratar-se de uma alusão ao batismo cristão,
embora este ponto de vista não esteja sem dificuldades. Se for correta, exigiria
algum rito iniciatório de natureza pública antes de alguém poder aproximar-se.
Mas visto que as demais condições não são externas, parece estranho que a
quarta condição o seja. A lavagem do corpo talvez ache alguma explicação em
Efésios 5.26 onde está escrito que Cristo purificou a igreja “por meio da lavagem
de água pela palavra,” que é mais intelegivelmente interpretado num sentido
espiritual. O uso do adjetivo “pura” também pareceria sugerir um significado
simbólico. A diferença entre (iii) e (iv) seria, portanto, entre a pureza das atitudes
internas e a dos atos manifestos”. (A carta aos Hebreus - Introdução e Comentário por Donald Guthrie
- Sociedade Religiosa Edições Vida Nova e Associação Religiosa Editora Mundo Cristão)

3. Comunhão. O conceito de Igreja como Corpo vivo de Cristo aparece no


pensamento do autor de Hebreus. Embora o antigo povo formasse uma
"congregação no deserto", ele não era uma igreja no sentido neotestamentário.
A existência da Igreja só se tornou possível depois do Calvário. Como Igreja, os
cristãos podem desfrutar da perfeita comunhão com Cristo e uns com os outros.
Sem comunhão, sem congregação, não há igreja. Ninguém consegue ser crente
isolado ou sozinho. Por isso, o "congregar" é importantíssimo para a saúde
espiritual do crente (Hb 10.24,25). (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 10, 11 Mar 18)

O que a maioria das pessoas conhece como a Igreja, a Bíblia descreve como
mistério. Em Efésios 3.9-10, Paulo escreve a respeito “deste mistério que,
durante as épocas passadas, foi mantido oculto em Deus, que criou todas as
coisas. Alguns daqueles crentes hebreus estavam voltando para o judaísmo,
deixando assim a sua própria congregação. Outros haviam se desviado
totalmente, voltando-se para o mundo. E não satisfeitos, começaram a ridiculizar
o Filho de Deus, expondo sua obra redentora ao vitupério, conforme fica
subentendido nos versículos que se seguem. Parece-nos que tal fracasso em
suas vidas foi desencadeado por um lento processo, começando pela
“negligência” (5.11). O isolamento da igreja e da comunidade traz prejuízo tanto
para o cristão como para a igreja, que fica privada da presença de um de seus
filhos. Evidentemente, é importante que não deixemos a congregação a que
pertencemos, seja ela grande ou pequena, rica ou pobre, próxima ou distante.
Ali foi o lugar escolhido por Deus para que glorifiquemos o seu nome e
exerçamos nossas pequenas ou grandes atividades (cf. Dt 12.5-7).

CONHEÇA MAIS

Sobre a importância de congregar


10.25 Quando vedes que se vai aproximando aquele dia. O dia da volta de Cristo
para buscar os seus fiéis está se aproximando [...]. Até chegar esse dia,
enfrentaremos muitas provações espirituais e muitas falsificações na doutrina.
Devemos congregar-nos regularmente para nos encorajarmos mutuamente e
nos firmarmos em Cristo e na fé apostólica do novo concerto. 10.26 Se pecarmos
voluntariamente. O escritor de Hebreus volta advertir seus leitores sobre o caso
de abandonar a Cristo, como fizeram em 6.4-8. Leia mais em Bíblia de Estudo
Pentecostal, CPAD, pp.1914,15.

TÓPICO III - AS RESPONSABILIDADES DA NOVA ALIANÇA


1. Vigilância. O autor volta às exortações feitas nos capítulos dois e seis. Não
há dúvida de que ele acreditava que um cristão genuíno pode decair da graça,
senão, não teria sentido algum seu duro tom exortativo. Primeiramente, ele
aconselha o crente a se firmar na fé (Hb 10.23). O autor já havia usado a palavra
"reter" (gr. katecheo) duas outras vezes (Hb 3.6,14). Essa palavra é usada em
Lucas 8.15 (ARA) para os que "retêm a palavra" a fim de não se desviarem dela.
Esse apego era justificado segundo a pergunta retórica do autor: "Quanto maior
castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e
tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao
Espírito da graça?" (Hb 10.29). Há um preço alto quando nos falta a vigilância.
(LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 10, 11 Mar 18)

Severino Pedro da Silva em Série Comentário Bíblico – Hebreus – As coisas


novas e grandes que Deus preparou para você (CPAD), escreve: “A nossa
confiança em reter firme a nossa confissão de fé em Deus e no sacrifício
expiatório de Cristo repousa no fato de que aquEle que nos prometeu a entrada
em seu Reino eterno "... é fiel”. Portanto, esta “... esperança não traz confusão,
porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito
Santo que nos foi dado” (Rm 5.5). A verdadeira esperança cristã é a vida eterna
que alcançará todo aquele que nela perseverar. Porém, na presente era, já
temos "... a promessa da vida presente e da que há de vir” (I Tm 4.8). Em outras
palavras, “... quem ouve a minha palavra [disse Jesus] e crê naquele que me
enviou tem a vida eterna...” (Jo 5.24). Esta é a promessa da “vida presente” (que
pode ser material e espiritual), confirmada na extensão da vida humana até a
sua chegada final, por meio da perseverança, conforme está escrito: “aquele que
perseverar até ao fim será salvo” (Mt 24.13).”

2. Confiança. Com o objetivo de animar a fé dos crentes, o autor faz menção


ao histórico da vida deles. Eles haviam experimentado sofrimento, abandono e
até mesmo a espoliação; contudo, permaneceram firmes. Ò que estava,
portanto, acontecendo agora? Aquela mesma confiança que haviam tido no
passado deveria continuar como um sólido fundamento (Hb 10.35). Quando o
cristão perde a capacidade de confiar, ele perde a motivação pelas coisas
celestiais. O céu é para quem tem esperança! (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição
10, 11 Mar 18)

O escritor anima a seus leitores a não abandonar a fé em tempos de


perseguição, a não ser a demonstrar mediante a paciência que essa fé é
verdadeira. A fé significa depender do que Cristo tem feito por nós no passado,
mas também significa esperar o que fará em nosso favor no presente e no futuro
(vejam-se Rom_8:12-25; Gal_3:10-13).(Comentário Biblia del Diario Vivir - Editora: THOMAS
NELSON). Severino Pedro da Silva em obra já citada, escreve: “Desde a Igreja

Primitiva e nos séculos que se seguiram, muitos cristãos perderam tudo o que
possuíam por causa de sua fé. Porém, seus olhos estavam fixados numa
recompensa maior e mais valiosa, porque não era terrena, e sim, eterna. O
próprio Deus é a recompensa grandiosa de seu povo; foi assim que Ele se
apresentou a Abraão, quando este temeu a perda de seus bens por causa de
sua fé. “Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão”
(Gn 15.1). Cristo e a sua glória, bem como as suas riquezas, é uma recompensa
sem igual, que ultrapassa todos os limites passageiros dos bens desta vida, não
podendo ser expressada pela linguagem humana. “... como está escrito: As
coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do
homem são as que Deus preparou para os que o amam” (I Co 2.9).”

3. Perseverança. O autor conclui o capítulo mostrando que na jornada cristã


o crente precisa de paciência (Hb 10.36). A palavra grega hypomoné ocorre 32
vezes em o Novo Testamento com o sentido de "paciência" e "perseverança".
Essa palavra aparece também em Lucas 8.15, referindo-se ao crente que produz
fruto com perseverança. O discipulado cristão, bem como a produção de frutos,
demanda tempo. E para alcançar as promessas de Deus é preciso perseverar
até o fim. (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 10, 11 Mar 18)

O autor de Hebreus faz uma citação do profeta Habacuque, quando Deus


exortou seu povo quanto à paciência, dizendo que seu juízo sobre os caldeus
dar-se-ia no tempo determinado (Hc 2.3). Esta promessa divina é de igual modo
aplicada com respeito a estes cristãos hebreus, quando o apóstolo Paulo nos diz
que num futuro mui breve Deus cumpriria sua promessa de vingança para com
seus inimigos e de recompensa para seus santos (cf. 2Ts 1.610). A vinda de
Jesus terminaria com todo e qualquer sofrimento humano. Restava, portanto,
para eles e para nós, um pouco de paciência até que Jesus volte, conforme fica
demonstrado nos versículos seguintes. Todavia, a necessidade de paciência não
deve somente envolver a esperança da vinda de nosso Senhor, mas ela deve
estar presente em outros sofrimentos que acompanham a vida humana (cf. Tg
5.11).

CONCLUSÃO

Chegamos ao final de mais uma lição. Observamos que o autor, neste


capítulo, praticamente exauriu o assunto em torno do sacerdócio de Cristo. A
comparação detalhada que ele fez entre os dois pactos, a Antiga e a Nova
Aliança, serviu para mostrar a superioridade desta última. Cristo tornou possível
o que na Antiga Aliança era apenas uma promessa. Todavia, o cristão não deve
se acomodar nem tampouco negligenciar a Nova Aliança, abusando do poder da
graça de Deus. Em vez disso, ele deve demonstrar vigilância e perseverança no
caminhar com Cristo. (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 10, 11 Mar 18)

Jesus é o nosso misericordioso e fiel sumo sacerdote (Hb 2.17). Com exceção
do pecado, Ele participou integralmente de nossa natureza e fragilidades
humanas: fome, sede, cansaço (Mt 21.18; Mc 4.38; Jo 4.6; 19.28). Ele sofreu,
chorou e angustiou-se (Mt 26.37; Lc 19.41; Hb 13.12). Era "homem de dores,
experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o
rosto, era desprezado" (Is 53.3). Ele em tudo foi tentado (Mt 4.1-10; Hb 2.18;
4.15). Qual a razão de tanto sofrimento? Hebreus 4.15 responde: "Porque não
temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas;
porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado" (cf. Hb 2.18).
Eis o motivo pelo qual o Filho do Altíssimo aceitou tal fardo: socorrer o crente na
tentação e nas vicissitudes. Clame ao Senhor! Ele conhece o teu padecer! A
Antiga Aliança implicava mandamentos, estatutos e juízos, os quais não foram
observados pelo povo escolhido. Era um concerto transitório, como indica o
escritor: “Porque se aquele primeiro fora irrepreensível, nunca se teria buscado
lugar para o segundo” (v.7). Diante disso, JESUS trouxe uma Nova Aliança, que
se estabeleceu, não em atos exteriores, rituais, mas no interior do homem, no
entendimento e no coração. Por isso, é um melhor concerto. Que o Senhor nos
faça entender esse tema, e que o valorizemos em nossa vida cristã!

“...Ele é poderoso para salvar definitivamente aqueles que, por intermédio


dele achegam-se a Deus, pois vive sempre para interceder por eles” (Hebreus
7.25),
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Março de 2018

PARA REFLETIR

A respeito de Dádiva, Privilégios e Responsabilidades na Nova Aliança,


responda:
• Segundo a lição, o que o Antigo Testamento põe em destaque?
O Antigo Testamento põe em destaque as centenas de sacrifícios que eram
realizados ano após ano no culto judaico.
• Enquanto os sacrifícios da Antiga Aliança necessitavam ser frequentemente
repetidos, o sacrifício de Cristo foi feito uma única vez em favor de todos os
homens. O que esse fato demonstra?
Esse fato demonstra inequivocamente por um lado que os sacrifícios de
animais eram imperfeitos e jamais poderiam aperfeiçoar alguém e, por outro
lado, deixam claro que somente o sangue de Cristo poderia satisfazer a justiça
de Deus.
• Em que está fundamentada a grandeza da Nova Aliança?
A grandeza da Nova Aliança está na mudança interna que ela produz, isto é,
no coração (Hb 10.16).
• Segundo a lição, por que não há dúvida para o autor de Hebreus que o
cristão poderia cair da graça?
Não há dúvida que o autor acreditava que um cristão genuíno pode decair da
graça, senão, não teria sentido algum seu duro tom exortativo.
• O que o autor de Hebreus destaca sobre a jornada da vida cristã?
O autor destaca que na jornada da vida cristã o crente precisa de paciência
(Hb 10.36). (Hb 9.28). (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 10, 11 Mar 18)

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

Quando as pessoas se reuniam para oferta de sacrifícios no Dia da Expiação,


as eram lembradas dos seus pecados, sem dúvida se sentiam culpadas
novamente. O que elas mais precisavam era do perdão — o perdão permanente
e poderoso que destrói o pecado, o perdão que temos em Cristo. Quando
confessamos o pecado a Ele, não precisamos pensar nesse pecado nunca mais.
Os sacrifícios de animais não podiam remover os pecados; eles forneciam;
penas uma forma temporária de lidar com o pecado até que Jesus viesse para
lidar com o pecado de forma permanente. Como, então, as pessoas eram
perdoadas nos tempos do Antigo Testamento? Pelo fato de os crentes do Antigo
Testamento seguirem o mandamento de Deus sobre a oferta de sacrifícios, Deus
lhes perdoava quando realizavam seus sacrifícios movidos pela fé. Mas essa
prática aguardava, com expectativa, o sacrifício perfeito de Cristo. O modo de
Cristo é superior à maneira do Antigo Testamento porque o mundo antigo apenas
apontava para a obra excelente que Cristo faria para remover os pecados (Bíblia
de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal, 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.
1798). (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 10, 11 Mar 18).

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

O autor de Hebreus faz uma série de exortações e uma delas é: 'Retenhamos


firmes a confissão da nossa esperança' (Hb 10.23). O autor retorna à sua
preocupação pelos leitores, que estão em perigo de se afastar de sua fé e da
confissão da esperança em Cristo (cf. 2.1-3; 3.12-14; 4.1; 6.4-6; 10.26-31). 'Reter
firme' significa literalmente não se desviar nem para um lado nem para o outro',
e deste modo significa estar 'firme', 'estável', 'inabalável'. Para os leitores, reter
firme sua 'esperança' em Cristo como judeus convertidos incluía permanecerem
firmes em sua fé, crendo que Jesus Cristo é o seu sacrifício pelo locado e o seu
sumo sacerdote diante de Deus. A 'esperança', porém, é mais abrangente do
que a 'fé', porque inclui as promessas específicas de Deus sobre o futuro. O
incentivo mais forte possível 11, ira continuarem em direção à esperança é o
caráter fidedigno de Deus: 'Porque fel é o que prometeu'. Nossa esperança é
baseada na promessa infalível de Deus; porque não apreciamos e confessamos
isto confiante e ousadamente.
Outra exortação importante é: Consideremo-nos uns aos outros, para nos
estimularmos à caridade [ou ao amor] e às boas obras' (Hb 10.24). Este verso
enfoca o 'amor' (Hb 10.24,25), que completa a tríade com a fé (Hb 10.22) e a
esperança (Hb 10.23). Os cristãos devem encorajar-se mutuamente e
estimularem-se uns aos outros ('incitar', 'provocar') às expressões práticas do
amor. O objetivo desta ação é o aumento e o aprofundamento do 'amor e das
boas obras' em meio aos crentes. O amor deve ter 'um resultado prático' e 'uma
expressão tangível (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.)
Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2004, p. 1602). (LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 10, 11 Mar 18).

SUBSÍDIO DIDÁTICO

Reproduza o esquema abaixo no quadro. Depois inicie a explicação do segundo


tópico da lição fazendo a seguinte indagação: "Quais os privilégios da Nova
Aliança?" Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Em
seguida utilize o quadro para mostrar aos alunos alguns dos muitos privilégios
alcançados pela Nova Aliança.

PRIVILÉGIOS DA NOVA ALIANÇA


1. Temos acesso pessoal a Deus por meio de Cristo e podemos nos
aproximar dEle sem a necessidade de um sistema elaborado (Hb 10.22);
2. Podemos crescer na fé, vencer as dúvidas e os questionamentos e
aprofundar nossa relação com Deus (Hb 10.23);
3. Podemos desfrutar a motivação uns dos outros (Hb 10.24);
4. Podemos adorar juntos (Hb 10.25).
(LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 10, 11 Mar 18).

Postado por Francisco Barbosa

Você também pode gostar