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Lição 10
11 de Março de 2018
Dádiva, Privilégios e Responsabilidades na Nova
Aliança
Texto Áureo Verdade Prática
"Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira
certeza de fé; tendo o coração purificado da má A Nova Aliança é uma dádiva divina que traz grandes
consciência e o corpo lavado com água limpa." responsabilidades.
(Hb 10.22)
Assim, considerando
A Lei traz apenas uma que a Lei oferece
1 PORQUE tendo a lei a
sombra dos benefícios somente um vislumbre
sombra dos bens futuros,
que hão de vir, e não a dos plenos benefícios
e não a imagem exata
realidade dos mesmos. que hão de vir, e não
das coisas, nunca, pelos
Por isso ela nunca exatamente a sua
mesmos sacrifícios que
consegue, mediante os realidade, jamais
continuamente se
mesmos sacrifícios poderá, mediante os
oferecem cada ano,
repetidos ano após ano, mesmos sacrifícios
pode aperfeiçoar os que
aperfeiçoar os que se repetidos ano após ano,
a eles se chegam.
aproximam para adorar. aperfeiçoar os que se
achegam para adorar.
Se não fosse assim, não
Se pudesse fazê-lo, não
teriam cessado de ser
2 Doutra maneira, teriam deixariam de ser
oferecidos? Porquanto,
deixado de se oferecer, oferecidos? Pois os
se os adoradores
porque, purificados uma adoradores, tendo sido
tivessem sido
vez os ministrantes, purificados uma vez por
purificados de uma vez
nunca mais teriam todas, não mais se
por todas, não mais se
consciência de pecado. sentiriam culpados de
sentiriam culpados de
seus pecados.
seus pecados.
3 Nesses sacrifícios, Contudo, esses
Contudo, essas
porém, cada ano se faz sacrifícios são uma
cerimônias de sacrifícios
comemoração dos recordação anual dos
promovem, todos os
pecados, pecados,
anos, uma recordação
dos pecados,
4 Porque é impossível
pois é impossível que o porque é impossível que
que o sangue dos touros
sangue de touros e o sangue de touros e
e dos bodes tire os
bodes tire pecados. bodes remova pecados.
pecados.
Por isso, quando Cristo
Por isso, quando Cristo
5 Por isso, entrando no veio ao mundo,
veio ao mundo, disse:
mundo, diz: Sacrifício e proclamou: “Sacrifício e
"Sacrifício e oferta não
oferta não quiseste, Mas oferta não quiseste, mas
quiseste, mas um corpo
corpo me preparaste; um corpo me
me preparaste;
preparaste;
6 Holocaustos e de holocaustos e ofertas de holocausto e ofertas
oblações pelo pecado pelo pecado não te pelo pecado não te
não te agradaram. agradaste". agradaste.
7 Então disse: Eis aqui Então eu disse: Aqui Então, Eu disse: Aqui
venho (No princípio do estou, no livro está estou, no Livro está
livro está escrito de escrito a meu respeito; escrito a meu respeito;
mim), Para fazer, ó vim para fazer a tua vim para fazer a tua
Deus, a tua vontade. vontade, ó Deus. vontade, ó Deus”.
Sendo assim,
Portanto, acheguemo-
aproximemo-nos de
nos a Deus com um
22 Cheguemo-nos com Deus com um coração
coração sincero e com
verdadeiro coração, em sincero e com plena
absoluta certeza de fé,
inteira certeza de fé, convicção de fé, tendo
tendo os corações
tendo os corações os corações aspergidos
aspergidos para nos
purificados da má para nos purificar de
purificar de uma
consciência, e o corpo uma consciência
consciência culpada, e
lavado com água limpa, culpada e tendo os
os nossos corpos
nossos corpos lavados
lavados com água pura.
com água pura.
Sem duvidar,
Apeguemo-nos com
23 Retenhamos firmes a mantenhamos
firmeza à esperança
confissão da nossa inabalável a confissão
que professamos, pois
esperança; porque fiel é da nossa esperança,
aquele que prometeu é
o que prometeu. porquanto quem fez a
fiel.
Promessa é fiel;
e consideremos uns aos
24 E consideremo-nos E consideremo-nos uns outros, para nos
uns aos outros, para nos aos outros para encorajarmos às
estimularmos ao amor e incentivar-nos ao amor manifestações de amor
às boas obras, e às boas obras. fraternal e às boas
obras.
Não abandonemos a
25 Não deixando a Não deixemos de reunir-
tradição de nos
nossa congregação, nos como igreja,
reunirmos como igreja,
como é costume de segundo o costume de
segundo o
alguns, antes alguns, mas
procedimento de alguns,
admoestando-nos uns encorajemo-nos uns
mas, pelo contrário,
aos outros; e tanto mais, aos outros, ainda mais
motivemo-nos uns aos
quanto vedes que se vai quando vocês vêem que outros, tanto mais
aproximando aquele dia. se aproxima o Dia. quanto vedes que o Dia
está se aproximando.
Comentário
INTRODUÇÃO
Do que precisa o pecador? Ele precisa ser perdoado e purificado da culpa por
seus pecados. Mas o perdão requer um sacrifício que seja capaz de satisfazer
as exigências da justiça. A lei de Moisés não podia prover um sacrifício como
esse. Sob aquela lei, o sangue dos animais era oferecido a Deus, mas o autor
de Hebreus observa que tal sangue “não podia tirar meus pecados” (10.4,11).
Matthew Henry (1662-1714) comentando Hb 10.25, escreve: “Havendo
terminado a primeira parte da epístola, o apóstolo aplica a doutrina a propósitos
práticos. Como os crentes tinham o caminho aberto à presença de Deus,
então lhes convinha usar este privilégio. O caminho e os meios pelos quais
os cristãos desfrutam destes privilégios passa pelo sangue de Jesus, pelo
mérito desse sangue que Ele ofereceu como sacrifício expiatório. O acordo
da santidade infinita com a misericórdia que perdoa não foi entendido claramente
até que a natureza humana de Cristo, o Filho de Deus, foi ferida e moída pelas
nossas iniqüidades. Nosso caminho ao céu passa pelo Salvador crucificado; sua
morte é para nós o caminho de vida e para os que crêem nisto, Ele é precioso”.
A repetição constante dos sacrifícios era uma lembrança contínua de que
não eram adequados à remissão de pecados (10.1-3). Contudo, esses
sacrifícios de animais eram “sombras” do sacrifício perfeito que seria
oferecido por Jesus (10.1). Vamos pensar maduramente a fé cristã!
3. Uma única vez. Uma única oferta feita uma única vez por um único sumo
sacerdote (Hb 10.10)! Um dos pontos mais destacados na epístola pelo autor de
Hebreus foi o caráter único do sacrifício de Cristo. Enquanto os sacrifícios da
Antiga Aliança necessitavam ser frequentemente repetidos, o sacrifício de Cristo
foi feito uma única vez em favor de todos os homens. Esse fato demonstra
inequivocamente, que por um lado, os sacrifícios de animais eram imperfeitos e
jamais poderiam aperfeiçoar alguém; e que por outro, deixa claro que somente
o sangue de Cristo pode satisfazer a justiça de Deus. (LB CPAD, 1º Trim 2018,
Lição 10, 11 Mar 18)
O que a maioria das pessoas conhece como a Igreja, a Bíblia descreve como
mistério. Em Efésios 3.9-10, Paulo escreve a respeito “deste mistério que,
durante as épocas passadas, foi mantido oculto em Deus, que criou todas as
coisas. Alguns daqueles crentes hebreus estavam voltando para o judaísmo,
deixando assim a sua própria congregação. Outros haviam se desviado
totalmente, voltando-se para o mundo. E não satisfeitos, começaram a ridiculizar
o Filho de Deus, expondo sua obra redentora ao vitupério, conforme fica
subentendido nos versículos que se seguem. Parece-nos que tal fracasso em
suas vidas foi desencadeado por um lento processo, começando pela
“negligência” (5.11). O isolamento da igreja e da comunidade traz prejuízo tanto
para o cristão como para a igreja, que fica privada da presença de um de seus
filhos. Evidentemente, é importante que não deixemos a congregação a que
pertencemos, seja ela grande ou pequena, rica ou pobre, próxima ou distante.
Ali foi o lugar escolhido por Deus para que glorifiquemos o seu nome e
exerçamos nossas pequenas ou grandes atividades (cf. Dt 12.5-7).
CONHEÇA MAIS
Primitiva e nos séculos que se seguiram, muitos cristãos perderam tudo o que
possuíam por causa de sua fé. Porém, seus olhos estavam fixados numa
recompensa maior e mais valiosa, porque não era terrena, e sim, eterna. O
próprio Deus é a recompensa grandiosa de seu povo; foi assim que Ele se
apresentou a Abraão, quando este temeu a perda de seus bens por causa de
sua fé. “Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão”
(Gn 15.1). Cristo e a sua glória, bem como as suas riquezas, é uma recompensa
sem igual, que ultrapassa todos os limites passageiros dos bens desta vida, não
podendo ser expressada pela linguagem humana. “... como está escrito: As
coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do
homem são as que Deus preparou para os que o amam” (I Co 2.9).”
CONCLUSÃO
Jesus é o nosso misericordioso e fiel sumo sacerdote (Hb 2.17). Com exceção
do pecado, Ele participou integralmente de nossa natureza e fragilidades
humanas: fome, sede, cansaço (Mt 21.18; Mc 4.38; Jo 4.6; 19.28). Ele sofreu,
chorou e angustiou-se (Mt 26.37; Lc 19.41; Hb 13.12). Era "homem de dores,
experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o
rosto, era desprezado" (Is 53.3). Ele em tudo foi tentado (Mt 4.1-10; Hb 2.18;
4.15). Qual a razão de tanto sofrimento? Hebreus 4.15 responde: "Porque não
temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas;
porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado" (cf. Hb 2.18).
Eis o motivo pelo qual o Filho do Altíssimo aceitou tal fardo: socorrer o crente na
tentação e nas vicissitudes. Clame ao Senhor! Ele conhece o teu padecer! A
Antiga Aliança implicava mandamentos, estatutos e juízos, os quais não foram
observados pelo povo escolhido. Era um concerto transitório, como indica o
escritor: “Porque se aquele primeiro fora irrepreensível, nunca se teria buscado
lugar para o segundo” (v.7). Diante disso, JESUS trouxe uma Nova Aliança, que
se estabeleceu, não em atos exteriores, rituais, mas no interior do homem, no
entendimento e no coração. Por isso, é um melhor concerto. Que o Senhor nos
faça entender esse tema, e que o valorizemos em nossa vida cristã!
PARA REFLETIR
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SUBSÍDIO TEOLÓGICO
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