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DESCRENÇA NO SEMINÁRIO TEOLÓGICO

FULLER
Publicado em 3/6/2008

O Seminário teológico Fuller goza de grande


influência. Quando foi formado, em 1947, ele
sustentava que a Bíblia é infalível, inerrante,
verbal e plenamente inspirada, mas, dentro de
pouco tempo, isso foi rejeitado. Logo em
seguida, o Fuller transformou-se em terreno
fértil de compromisso com o Novo
Evangelicalismo: adotando uma filosofia de
neutralidade doutrinária, positivismo e orgulho
intelectual.

Seu primeiro presidente, Harold John Ockenga, afirmava ter cunhado o termo
"Novo Evangelicalismo" em 1948, numa convocação em conexão como
seminário. Ockenga declarou que o Novo Evangelicalismo diferia do
fundamentalismo em seu repúdio ao separatismo". Amigos, se rejeitais o
"separatismo", repudiais as Escrituras.

O atual presidente do Fuller, Richard Mouw diz: "Logo em seguida, a Escola


abandonou o separatismo e o dispensacionalismo, os quais haviam estado
associados ao fundamentalismo dos anos 1940, passando a adotar uma postura
conciliatória" (Christianity Today, 06/10/1997).

Tendo rejeitado a separação bíblica desde a sua concepção e tendo adotado a


filosofia não escriturística do diálogo e da infiltração, não é de admirar que o
Fuller tenha sido depressa infiltrado com o mundanismo e a descrença.

Em 1955, o Fuller endossou a versão liberal da RSV (Revised Standard Version),


a qual logo substituiu a palavra "virgem" por "moça", na profecia messiânica de
Isaías 7:14. Todos os homens envolvidos com a tradução da RSV pertencem à
turma dos liberais. Walter Russell Bowie escreveu: "Os salmos imprecatórios e
outras expressões idênticas refletem um Deus morto e que devia estar morto -
que nunca esteve vivo, exceto na imaginação não redimida." (Where You Find
God, p.25).

William Foxwell Allbrigth escreveu: "É claro que não se pode colocar João no
mesmo nível dos Evangelhos Sinópticos, como fonte histórica" ("From the Stone
Age to Christianism - Baltimore, John Hopkins Press, 1957).

Miller Burrows escreveu: "Não podemos tomar a Bíblia como um todo em toda
parte, como declaração divina do que devemos fazer e crer" (Outline of Biblical
Theology).
Henry Coldbury escreveu: "A ele [Jesus Cristo) foram atribuídas super-
declarações a seu respeito, não como uma indiossincrasia pessoal, mas uma
característica do mundo oriental" (Jesus, What Manner of Man?).

Clarence Craig escreveu: "O simples fato de um túmulo ter sido encontrado vazio
poderá ter outras explicações, sendo exatamente a última, que poderia ser crida
por um homem moderno, a de uma ressurreição física do corpo... Paulo não
estaria falando de um evento que pudesse ser fotografado por testemunhas
oculares, mas de um evento de percepção espiritual... Não para ser demonstrado
mediante um apelo aos túmulos que estavam vazios". (The Beginning of the
Christianity, ps. 135-136).

Edgar Goodspeed escreveu: "Jesus esteve longe de dar ao Velho Testamento


como um todo o não qualificado consenso natural para um judeu do seu tempo"
(The Formation of the New Testament, 1926, p. 7). Ele afirmava que Gênesis foi
composto de "mitos e lendas babilônicos e de contos cananitas populares" (The
Story of the New Testament, 1934, p. 107).

Em nosso livro "For Love of the Bible" entregamos idênticas e semelhantes


citações de muitos outros tradutores da RSV, inclusive Frederick Grant, H. G. G.
Herklots, Fleming James, William Irwin, James Moffatt e William Sperry. O
endosso do Seminário Fuller à RSV tornou-se uma irrefutável evidência de que
essa Escola já estava do lado errado na antiga batalha pela verdade. [N.T. - E o
que dizer dos pastores e professores de seminários brasileiros que usam
indiscriminadamente as versões BLH e NVI?].

Mudando a Declaração Doutrinária - Em 1976, Harold Lindsay, que atuou


como professor e vice-presidente do Fuller, elevou sua voz contra a apostasia do
Fuller. Em seu livro "The Battle for the Bible" (A Batalha Pela Bíblia), Lindsay
dedicou um capítulo inteiro ao assunto "The Strange Case of Fuller Theological
Seminary" (O Estranho Caso do Seminário Teológico Fuller). Em parte alguma
do seu livro Lindsay discerne a raiz do erro do Fuller, que foi a separação bíblica,
como também não apela aos evangélicos para se separarem da apostasia do
Fuller; contudo, ele documenta o produto final do erro do Fuller, declarando: "Lá
pelo ano de 1962 ficou clara a existência de alguns que já não criam na
inerrância da Bíblia e, dentre estes, tanto a faculdade como a diretoria" ("The
Battle for the Bible", p. 108).

Lindsay cita os nomes de muitos desses membros da diretoria e da faculdade: C.


Davis Weyerhauswer, Daniel P. Fuller (filho do fundador da Escola), Calvin
Hubbard (que veio se tornar presidente da Escola), James Daane e George Ladd.
Nos passados anos 1970, o Fuller mudou sua declaração doutrinária para mais
claramente refletir a posição sustentada pelos membros da Faculdade, ou seja, a
declaração original de que a Bíblia é "plenamente inspirada e isenta de erro no
todo e em parte...(e é) a única infalível regra de fé e prática" retirou "isenta de
erro no todo e em parte", o que deixa margem para os hereges crerem que a
Bíblia erra em assuntos tais, como ciência e história. Muitos evangélicos liberais
têm tentado fazer uma distinção entre ser a Bíblia infalível e inerrante, afirmando
que ela é infalível, mas não inerrante, o que é uma óbvia tolice. Se a Bíblia é
infalível, ela é inerrante, tendo sido exatamente isso que o Senhor Jesus Cristo e
os apóstolos ensinaram (João 10:35).

A mudança foi encorajada quando Daniel Fuller regressou da Europa, onde


estudou com teólogos neo-ortodoxos, como Karl Barth. Ele aceitou a visão neo-
ortodoxa de que a Bíblia é inspirada somente em assuntos pertinentes à
espiritualidade, mas não em assuntos de ciência e história. A partir daí, o
Seminário Fuller foi de mal a pior neste assunto. Duvidamos que exista hoje em
dia na Escola algum professor que acredite que a Bíblia seja a inerrante e
verbalmente inspirada Palavra de Deus, sem qualquer erro "no todo e em parte".
O Seminário Fuller está enfatuado de erudição, tendo sorvido profundamente dos
poços do modernismo.

Paul King Jewett - Foi professor de Teologia Sistemática no Seminário Fuller.


Em 1975, ele publicou "Man as Man and Female" (Homem como Macho e
Fêmea). O prefácio foi escrito por Virgínia Mollenkott, presidente do
Departamento de Inglês no Colégio William Paterson, New Jersey. Mollenkott é
uma lésbica, que se move nos círculos mais radicais pro-aborto. Em 1978, ela foi
co-autora (Junto com Letha Scanzoni) do livro intitulado "Is the Homossexual
My Neighbour?" (O Homossexual é Meu Próximo?), no qual ela apelou a uma
não discriminação do homossexualismo, argumentando que a narrativa de
Sodoma em Gênesis não ensina o pecado da homossexualidade, mas o da
rapinagem contra a hospitalidade feita pela violenta gangue contra os
estrangeiros. O livro ainda afirma que "a idéia de uma vida inteira de orientação
ou condição homossexual jamais é mencionada na Bíblia" (p. 71) e que
Romanos 1 "não diz respeito a um sincero cristão homossexual" (p. 62). Na
edição de junho, 1991, do órgão mensal "Episcopal", Mollenkott testificou: "Meu
lesbianismo sempre tem sido uma parte de mim...Tentei ser heterossexual. Tentei
encontrar um marido. Mas o que finalmente descobri foi que Deus me criou
assim e que isso dá sentido à vida". Em seu livro de 1994, "The Divine
Feminine: The Biblical Imagery of God as Female" (O Feminino Divino: A
Imagem Bíblica de Deus como Fêmea), Mollenkott chama Deus de "Mãe de nós
todos" (p. 19) e sugere que a Oração do Senhor deveria ser dirigida a "Nosso
Pai/Mãe que estás no céu" (p.116).

No livro "Man as Man and Female", Paul Jewett (professor do Fuller) admite ter
sido influenciado pela crítica moderna da Bíblia, afirmando que a Bíblia contém
erro, por ter sido escrita por homens.

"Estudos históricos e críticos dos documentos bíblicos têm compelido a igreja a


abandonar a visão simplista da divindade da Escritura (a doutrina tradicional
de que a Bíblia é a inerrante Palavra de Deus) e a se levar em conta a
complexidade a um nível humano do processo histórico, pelos quais os
documentos foram produzidos. Em vez da simples declaração, que é
essencialmente verdadeira, de que a Bíblia é um livro divino, percebemos agora,
mais claramente do que no passado, que a Bíblia é um livro divino/humano.
Como divina ela emite a luz da revelação; como humana essa luz da revelação
brilha e atravessa o espelho embaçado (1 Coríntios 13:12) dos vasos de barro (2
Coríntios 4:7) que foram os autores do seu conteúdo ao nível humano." ("Man
as Man and Female", Jewett, p.135).

Jewett está errado. O Senhor Jesus Cristo sabia mais sobre a Escritura do que os
modernos críticos textuais e jamais teve um lampeja sequer de que a Bíblia
contivesse qualquer erro. Ele declarou claramente: "A Escritura não pode ser
anulada" (João 10:35) e que os "jotas" e os "tils" têm autoridade e são
preservados por Deus (Mateus 5:18).

Quando o Apóstolo Paulo declarou que "Toda a Escritura é divinamente


inspirada" (2 Timóteo 3:16), obviamente ele entendia que existe um elemento
humano na Escritura, porém sabia que Deus controlou os autores da Escritura de
tal maneira que o produto destes é a inerrante Palavra de Deus. Qualquer doutrina
da Escritura que discorde do ensino de Cristo e dos apóstolos é heresia.

Charles Scalise - Outro exemplo de como os professores do Fuller têm


capitulado à visão modernista da Bíblia é Charles Scalise. Ele é professor adjunto
de História da Igreja e Diretor Acadêmico do Seminário Fuller, no "Seatle's M.
Div Program". Em seu livro "From Scripture to Theology": A Canonical Journey
Into Hermeneutics" (Da Escritura à Teologia, uma Viagem Canônica Dentro da
Hermenêutica) (Intervarsity Press, 1996), Scalise argumenta por aceitar as
conclusões do criticismo bíblico, ao mesmo tempo aceitando a Bíblia como a
"Palavra Canônica de Deus". Ele propõe "o ponto de vista canônico" do professor
do Yale, Brevard Childs, o qual é um seguidor de Karl Barth. Scalise descreve
não criticamente como a hermenêutica do pós criticismo de Karl Barth assiste
Childs no mapear o seu caminho através de "o deserto do criticismo" (p. 44). Na
verdade, o criticismo bíblico moderno é um deserto, mas em vez de o rejeitar
como heresia antibíblica, o que este é na verdade, os modernos eruditos
evangélicos tentam reconciliá-lo de um modo a permitir que a Bíblia continue
como autoritativa em algum sentido. No primeiro capítulo do seu livro, Scalise,
claramente e sem hesitação, rejeita a aproximação da Escritura dos "fatos da
revelação", a qual aceita a Bíblia como historicamente o registro exato da
infalível revelação divina (ps. 28-31). Scalise não acredita que Moisés tenha
escrito o Pentateuco sob inspiração divina, nem que os registros dos milagres no
Velho Testamento sejam exatos. Ele acredita que o Pentateuco foi escrito por
editores anônimos, um século depois (p. 56). Ele acredita que as carruagens do
Egito perseguindo Israel "emperraram na lama" (p. 39), em vez de terem sido
vencidas por um milagre divino, dividindo e restaurando as águas. Ele concorda
com Karl Barth que o Livro de Números contém tanto história como "saga
histórica" (p. 49). Ele acredita que porções de Amós foram acrescentadas por um
editor desconhecido (p.56). Ele acredita que a visão da Bíblia como sendo
histórica é perigosa (p.79), nem crê que os salmos sejam escritos históricos (p.
78). Ele crê que o Apóstolo Paulo escreveu o Livro de Efésios, mas não que este
tenha sido dirigido às igrejas de Éfeso e nem que este seja importante (p. 58).
Scalise deseja permitir que os livros apócrifos sejam aceitos como canônicos (p.
60-61). Ele recomenda uma aproximação com o cânon bíblico, o qual tem um
"centro firme com lâminas obscuras" . Ele diz que "a Bíblia é a Palavra de Deus
porque Deus fala através dela" (p. 22). Esta é a falsa visão subjetiva de Barth da
Escritura. De fato, a Bíblia é a Palavra de Deus, porque ela é a Palavra de Deus, a
despeito do que o homem sinta que Deus esteja falando através dela. Scalise não
aprecia a "visão negativa da tradição" que veio da Reforma Protestante e acredita
que os protestantes e os católicos simplesmente se desentenderam entre si (p.73).
Ele acredita ser possível reconciliar as diferenças da exigência de que a Bíblia
seja interpretada dentro do contexto da tradição eclesiástica (p. 74). De fato, se a
Bíblia deve ser interpretada pela tradição, então a tradição se torna superior a ela
em autoridade. No prefácio do livro, Scalise diz que foi dirigido pela visão
textual da crítica à Bíblia, durante os seus anos de estudos no seminário teológico
de Tübingen, Alemanha [N. T. - O mesmo onde Hans Kung e Ratzinger foram
professores].

Fatos Misturados - O Fuller iniciou a sua aproximação com os seminários


católicos nos anos 1970, na busca por estudantes. Um dos primeiros estudantes
católicos foi Paul Ford, o qual continuou como professor de teologia e liturgia no
St. John Seminary, em Camarillo, Califórnia. No jornal "Theology, New and
Notes", de março 1993, Ford descreve sua experiência no Fuller, mostrando
como este era pró-católico. Ele diz que os professores David Hubbard e Jack
Rogers visitaram o seu mosteiro católico e que o professor Paul Jewett foi o
apresentador, ali, da Semana de Oração para a Unidade Cristã. Uma edição de
2002 do jornal do Fuller - Focus - publicou a entrevista com uma freira católica,
falando de sua experiência como estudante no Fuller. Ela disse: "Acho que o
Fuller é um bom lugar para a mulher católica estudar, a fim de ser levada a
sério no ministério".

A partir dos anos 1970, o Seminário Fuller tem sido fortemente influenciado e
associado aos pentecostais e carismáticos. Russell Spittler, das Assembléias de
Deus, tem sido um membro da Faculdade, desde 1976. Em 1996, ele foi eleito
administrador maior (provost?) e vice-presidente aos acadêmicos. Ele é um
ecumenista, freqüentemente envolvido nos diálogos. Nos passados anos 1980, o
Fuller convidou John Wimber para dar um curso intitulado "MC510, Sinais,
Maravilhas e Crescimento da Igreja". Ele advertia contra o "ser rígido demais" e
ser "fortemente orientado pela palavra escrita" (Counterfeit Revival, p. 109).
Poderíamos dizer algo semelhante como se ele estivesse apenas tentando
promover coisas que não estivessem de acordo com a Palavra de Deus. O
salmista disse sobre a palavra escrita: "Lâmpada para os meus pés é tua
palavra, e luz para o meu caminho" (Salmo 119:105). É impossível ser por
demais orientado em direção à Bíblia! Em seu seminário de cura, Wimber fez a
seguinte declaração: "É maligno esconder-se por trás de doutrinas bíblicas que
impeçam a obra do Espírito"... A igreja atual está praticando esse mal em nome
da sã doutrina e está impedindo a obra do Espírito Santo." ("Healing Seminar
Series", citado do "Testing the Fruit of the Vineyard", por John Goodwin).
Wimber teve grande influência através dos seus livros, conferências e do
Vineyard Fellowship of Churches, que ele manteve até a sua morte, em 1997.

Outro professor do Fuller, C. Peter Wagner, apoiou Wimber em sua falsa


doutrina e continuou a ser uma das vozes mais influentes no movimento da
guerra espiritual. Ouvi tanto Wagner como Wimber falarem em 1990, no
Congresso Norte Americano sobre o Espírito Santo e a Evangelização Mundial,
em Indianápolis. Eles se sentiam inteiramente à vontade, com os 10.000 ou mais
católicos romanos, que ali freqüentavam. A mensagem final da conferência foi
entregue pelo padre católico Tom Forrest, o qual disse, em uma de suas
mensagens, que louva a Deus pelo purgatório, por saber que esse é o único
caminho para se chegar ao céu. [N. T. - Então, onde fica João 14:6?].

O livro de Wagner, de 1998, "New Apostólic Reformation", promove heresias


carismáticas, tais como: línguas (na verdade, sons ininteligíveis), profecias,
convulsões espirituais, mapeamento espiritual, demônios territoriais e amarração
do diabo. Wagner escreveu o prefácio de um dos livros de Robert Schüller,
dizendo: "Estou pessoalmente endividado com Robert Schüller por muito do que
falo e escrevo." Schüller tem redefinido o Evangelho segundo a sua teologia da
auto-estima. Ele diz que "definir o pecado como rebelião contra Deus é
"superficial e insultante ao ser humano" (Self-Esteem: The New Reformation, p.
65). De acordo com Schuller, nascer de novo significa que devemos "mudar de
uma auto-imagem negativa para uma positiva" (p. 68). Pecado é "qualquer ato
ou pensamento que me roube ou roube de outro ser a sua auto-estima" (p. 14).
Inferno é "a perda do orgulho, a qual, naturalmente, se segue à separação de
Deus" (ibid). "Cristo foi encarnado na auto-estima" (p. 135).

Durante o biênio 1984/1985, Raymond Brown foi palestrante no seminário


Fuller. Brown era um católico romano liberal, negava a Divindade do Senhor
Jesus Cristo e era ativo no Concílio Mundial de Igrejas. Em 1984, o professor do
Fuller, Lewis Smedes, publicou um livro intitulado "Sex For Christians". Ele
afirma que "milhares de homossexuais vivem existências altamente morais e
freqüentemente vidas profundamente religiosas." E que o homossexual "deveria
simplesmente recusar-se a aceitar um fardo de culpa pela sua condição", pois
ele é "uma vítima de acidente biológico ou da tolice de alguém". ("Sex For
Christians", os. 65-71).

Em Novembro de 1986, o Seminário Fuller inaugurou o "Centro du Plessis para a


Espiritualidade Cristã". Du Plessis, falecido em 1987, foi uma figura chave para
quebrar as paredes de separação entre os pentecostais, os teólogos modernistas e
os católicos romanos. Ele foi o único pentecostal a ser convidado para assistir ao
Concílio Vaticano II, nos anos 1960, e afirmava que Deus diluiu a sua resistência
à missa, orações a Maria e outros dogmas católicos. Na verdade, ele foi iludido e
estava seguindo mais as "visões e vozes" pentecostais do que as Escrituras. Ele
foi o único não católico romano a receber a "Comenda Benemerente"
(Benemerent Award), a honra máxima outorgada pelo papa.

O Seminário Fuller tem mantido conversas ecumênicas com a Igreja Católica


Romana, desde 1987. Em 2001, o comitê a cargo dessas conversas conseguiu que
duas congregações se juntassem ao diálogo, compartilhando um culto comum de
adoração (Calvary Contender, 01/08/2001).

O Fuller tem há muito promovido mulheres a pastoras. O presidente do Fuller,


David Hubbard, reuniu 200 eminentes líderes evangélicos para assinarem a
declaração de 1990, afirmando a igualdade entre homens e mulheres. A
declaração apareceu na revista "Christian Today" de 09/04/1990. Ele disse que
"na igreja o reconhecimento público é dado tanto a homens como a mulheres
que exercem ministérios de serviço e liderança". Um artigo no jornal "The
Independent", Hunting Beach, Califórnia, de 20/11/2003, continha o testemunho
de Jude Secor, a qual havia sido educada acreditando que uma mulher não podia
ser pastora. Após ter freqüentado o Fuller, "ela ficou surpresa ao descobrir ser a
única no seminário que ainda tinha um preconceito contra mulheres pastoras".
Desse modo, ela se tornou co-pastora no Goldenwest Vineyard Christian
Fellowship e quando o seu marido faleceu, ela continuou ali como pastor sênior.

Stang-Yang Tan, diretor do programa "Doctor of Psychology", no Seminário


Fuller, foi um dos freqüentadores da conferência "Personal Spiritual Renewal",
em outubro de 1991. Ele foi hospedado pela Renovaré, uma organização fundada
por Richard Foster. Falando nas sessões vespertinas, Foster exaltou o papa João
Paulo II como um "poderoso talento do movimento católico" e apelou a uma
unidade no "corpo de Cristo", através das "cinco vertentes do Cristianismo: a
contemplativa, a santificadora, a carismática, a da justiça social e a
evangélica." Ele promovia técnicas de meditação ocultista, tais como as
imaginações guiadas e a visualização. Outro orador foi o membro do Renovare
Steering Commitee, a Irmã Bernard, uma freira católica que está envolvida com o
diálogo budista-católico romano. O professor Tan, do Fuller, "frisou a
necessidade de se integrar a psicologia com a espiritualidade". E advogou a cura
interior, a cura das memórias e outras técnicas ocultistas de visualização
(Christian Information Bureau Bulletin, dez. 1991).

Em 1993, Donald Hanger foi instalado no Fuller como o "Professor do George


Eldon Ladd de Novo Testamento". Em seu discurso de posse ele disse: "É difícil
imaginar algo mais debilitador à obra de um erudito bíblico do que a insistência
a priori sobre a inerrância." Ele expressou os seus agradecimentos por ter o
seminário descartado essa "doutrina sem razão, desnecessária e desviante".
("Theology, News and Notes", junho, 1998). Ele disse ainda: "Não é preciso
afirmá-la para ser ou se tornar evangélico".

Em dezembro de 1995, o Seminário Fuller hospedou uma reunião do Concílio


Mundial de Igrejas (CMI), uma das organizações mais teologicamente liberais do
mundo. O professor Arthur Glaser tem estado por muitas décadas na liderança
para unir os evangélicos ao CMI. Ele foi um delegado eleitor do encontro do
CMI em Bankok, em 1973. Em novembro de 1993, o CMI patrocinou e
reorganizou a conferência em Mineápolis, Minesota, com oradores como Dolores
Williams, que disse: "Não acho que precisemos absolutamente de uma teoria de
separação... Não acho que precisemos de pessoas penduradas em cruzes,
esvaindo-se em sangue, nem de estofo sobrenatural... precisamos somente
escutar o Deus interior". E Virginia Mollenkott, que disse: "Já não posso adorar
no contexto teológico que pinta Deus como um pai abusivo [referindo-se à morte
de Cristo na cruz] e de Jesus como um filho obediente e confiante". A
patrocinada conferência do CMI descreveu uma ovação de pé a um grupo de
umas 100 "lésbicas bissexuais e mulheres transexuais" que se reuniam na
plataforma. Na manhã do domingo, os conferencistas se reuniram para repetir
uma oração a Sofia: "Nossa criadora Sofia, somos mulheres à tua imagem...
Nossa guia Sofia, somos mulheres à tua imagem!" A sétima assembléia do CMI,
que teve lugar em Camberra, Austrália, foi aberta com vestuário e penachos de
aborígine com os corpos pintados, dançando ao redor do altar, ao som dos
tambores. Um dos oradores foi o antes mencionado Chung Hyun Kyung, o qual
convocou os espíritos dos falecidos e o "espírito da terra, do ar e da água". Ele
disse: "Também sei que não mais creio num Deus onipotente macho guerreiro, o
qual resgata todos os bons e castiga todos os maus sujeitos." Em 1991, Wesley
Ariarajah, diretor do diálogo entre fés do CMI, disse que "todas as fés religiosas
são uma com Deus, portanto é inconcebível para mim que um hinduísta, um
budista ou qualquer outro fique fora de Deus. Minha compreensão do amor de
Deus é ampla demais para que eu creia que apenas este segmento chamado
igreja cristã seja salva. Se você é um cristão, então deve ser aberto e amplo, não
estreito nem exclusivista". (Citado no Australian, em 11/02/1991). Esse é o tipo
de coisas que o seminário Fuller tem promovido em seu companheirismo com o
CMI. (para mais informações, ver o livro "The World Council of Churches" que
faz parte da série "Issues Facing the Churches", o qual pode ser obtido através do
Way of Life literature - P.O Box, 610.368, Port Huron, MI 48061).

Em janeiro de 1997, o Fuler hospedou um seminário de dois dias que explorava a


teologia do pluralismo. O seminário apresentou Donald Theimann, deão
radicalmente liberal da Harvard Divinity School, e o Rabino A. James James
Rudin, ambos concordando em que "nenhuma religião tem o monopólio da
verdade" (Foundation Magazine, janeiro/fevereiro, 1997).

O registro seguinte é de primeira mão, por um pastor que visitou o Fuller, em


1999: "Minha esposa e eu visitamos o Seminário Fuller em 21/07/1999...
Assistimos a uma aula dada pelo Dr. John Goodgay na Escola de Teologia. O
Dr. Goodgay possui grande empatia com a sua classe, sendo um dos professores
mais populares no campus. Ele disse à classe que não existe qualquer evidência
de que a cidade de Jericó tenha existido no lugar ou de que os seus muros
tivessem caído. Referindo-se à narrativa histórica, ele disse: "Talvez isso seja
apenas uma parábola". Esta é uma evidência de que a descrença e negação das
Escrituras está viva e ativa, hoje em dia, no campus do Fuller. Hebreus 11:30
declara: "Pela fé caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete
dias". Ou a Bíblia está certa ou o Dr. Goodgay está errado!" (Dr. Arthur B.
Houk, Colorado (Houk@asporingsips.com).

Em janeiro de 2001, um avanço ecumênico chamado "The Foundation for a


Conference on Faith and Order in North America" foi estabelecido no Seminário
Teológico de Princeton. Membros da liderança executiva, incluíam o arcebispo
católico, William Keeler, o arcebispo grego ortodoxo Dimitrios e o presidente do
Seminário Fuller, Richard Mowie. A fundação é encarregada de expandir suas
fronteiras e alistar "novos sócios no avanço ecumênico".

Em 2001, a Igreja Presbiteriana Liberal dos USA elegeu Jack Rogers, ex-
professor do Fuller, como moderador. Na mesma reunião a PCUSA [sigla da
igreja supra citada em Inglês] hasteou sua bandeira, ao ordenar um clérigo
homossexual. Harold Ockenga disse que o Novo Evangelicalismo se encarregou
de infiltrar denominações liberais em lugar da separação das mesmas.

Já podemos ver os bons frutos disso! Rogers rejeita a historicidade de Gênesis 1-


3. Em janeiro de 2003, cinqüenta líderes eclesiásticos de 30 denominações
reuniram-se no Seminário Fuller para deslanchar uma nova aliança ecumênica
chamada "Christian Churches Together in the USA" . "A nova aliança será a
mais ampla coalizão ecumênica já formada na história dos USA, representando
a as igrejas: Episcopal (Anglicana), Evangelicalista, Ortodoxa, Pentecostal,
Católica Romana e Protestante". (Foundation, março/abril 2003). O bispo
católico romano Ted Brown, que participou desse encontro, falou: "Acho que
jamais aconteceu algo semelhante a esta tentativa, antes, neste país".

Uma advertência aos fundamentalistas - A descida rápida do Seminário Fuller


rumo à apostasia é uma sonora advertência aos fundamentalistas de hoje. Quando
o Fuller foi organizado, nos passados anos 1940, era uma instituição
fundamentalista. Seu fundador, Charles E. Fuller, da "Old Fashioned Revival
Hour", era um fundamentalista que desejava estabelecer uma escola para a defesa
da fé do Novo Testamento. Harold Lindsay, que foi um dos quatro primeiros
membros da faculdade, disse: "Desde o princípio foi declarado que um dos
principais objetivos do seminário era ser uma instituição apologética... Houve
um acordo, desde a concepção da Escola, que através do currículo do seminário
a Faculdade iria prover a melhor defesa teológica da infalibilidade e inerrância
da Bíblia".

Conforme temos visto, esse objetivo foi depressa abandonado. Ao negligenciar a


separação bíblica e focalizar a erudição, em vez da simples fé na Palavra de
Deus, a Escola se transformou numa confusa miscelânea de compromisso
espiritual e doutrinário, e de apostasia, em lugar de ser um bastião da verdade
bíblica.

Isso é exatamente o que acontecerá a toda igreja fundamentalista que se recusar a


praticar a separação, hoje em dia.
"Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz
levedar toda a massa?... Não vos enganeis: as más conversações corrompem
os bons costumes". (1 Coríntios 5:6; 15:33).

David Cloud

Tradução de Mary Schultze (CPR), setembro 2005

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