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A Internet na Escola

•Mudam-se os tempos mudam-se os modos de pensar, de agir e até de comprar,


desta nova geração. As crianças ejovens de hoje já nascem e vivem rodeados de
umaconsiderável panóplia de meios digitais.
•A uma sociedade antes dita industrializada, sobrepôs-se outra agora quase
exclusivamente digitalizada.
•Assim, "muda-se o ser e muda-se a confiança", sendomuitos os jovens que desde
tenra idade tomam contactocom o computador, crescendo alguns deles num
seiofamiliar constituído à volta de uma enorme vertentetecnológica, e, ou,
frequentando escolas onde o própriocorpo docente faz questão de ter o seu
próprio correioelectrónico e página Web.
Importância dos computadores na educação
•O computador é um elemento importante na educação das criançasuma vez que
pode apresentar programas adequados a cada idadeque proporcionam um melhor
desenvolvimento intelectual. Paraalém de ajudar a vencer o isolamento e a solidão
através daInternet, pode ajudar ao desenvolvimento das crianças tanto a
nívelintelectual como a nível emocional pelo contacto com os outros.
•Através da Internet as pessoas podem estabelecer relaçõesduradouras que não
acontecem em projectos temporários eencontrar opiniões comuns e até aconselhar
e ser aconselhado.

Como pode a Net ajudar na Educação?


•captar maior atenção para a educação;
•melhorar a sua administração, investir mais e atrair pessoal maisqualificado;
•ajudar a que professores e outros funcionários de uma escola seliguem uns aos
outros, bem como aos pais e aos estudantes;
•ligar crianças a outras crianças, aos professores, a outras fontes deinformação e
talvez até aos próprios pais;
•contribuir para um melhor sistema de ensino a partir do exterior daescola.
As novas tecnologias apresentam-se, pois, como recursos quepermitem um
ensino mais dinâmico, instrumental esocializador.
    
    A Escola não deverá excluir este novo recurso, massim
absorver esta tecnologia e integra-la como umaferramenta que
oferece ao indivíduo uma visão maisampla do conhecimento e o
tornará mais crítico eactivo como pessoa pertencente a uma
"sociedadeglobal".
   
A Internet e os Professores
•É preciso não esquecer que nós, professores,estamos a ensinar/formar uma
geração que jánasceu e está a crescer rodeada de “media” digitais.A tecnologia
para os jovens de hoje “é como o ar”que se respira. Por isso, nós
professores/formadores,só teremos sucesso (no sentido de aproveitar todas
asvirtualidades que a Internet pode trazer à formação pessoale social dos alunos)  se
frequentarmos acções deformação.
•Sentem-se mais motivados para ensinar/formarcidadãos dotados de
conhecimentos, competências,comportamentos e atitudes adequados.
Alguns riscos e precauções com a Internet
    Importante ainda será que os professores, e tambémos pais dos alunos,
tenham consciência que o uso daInternet pode trazer alguns riscos. Interessa
quetenham consciência deles e saibam como os prevenire minimizar. É também
importante que orientem asactividades das crianças e dos jovens na Internet,para
que assim eles a utilizem de uma forma segura eretirem dela todos os proveitos.

Regras de segurança on-line

Ensine às crianças que, sem o conhecimento prévio do adulto e sem a suaautorização:


     1 - Não se dá o número de telefone ou o endereço sem havergarantias de
segurança.

2 - Não se devem combinar encontros com alguém que seconheceu na Internet.

3 - Não se enviam fotos ou outro tipo de documentação semautorização.

4 - Não se responde a mensagens mal educadas ou inadequadas.

5 - Não se abrem mensagens de desconhecidos (por causa dosvírus e afins).


ota Final   
     A vida da sociedade actual é marcada, a todos os níveis, por umcada vez mais
rápido estado de mudança, no qual parece ocuparpapel de relevo as Tecnologias
de Informação e Comunicação(T.I.C.). Elas integram-se na vida de todos os dias e
influenciamprogressivamente maneiras de agir, de pensar e de viver.
   
    
     Não podemos limitar o seu uso às nossas crianças, porque aomesmo tempo
limitamos o livre desenvolvimento da suapersonalidade.
Quanto maior for o número de instrumentos postosao serviço do
homem, maiores possibilidades terá oseu pensamento de se
desenvolver, de se exprimir,de se realizar ou agir.
                                                                                            (Santos, João :1991,31)

"É consensual na sociedade em geral e na comunidade educativa, em particular, que já não é


possível pensarmos uma escola sem Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)." A
afirmação pertence à professora Jacinta Paiva, coordenadora do estudo "As Tecnologias de
Informação e Comunicação: utilização pelos professores".

Conhecer a realidade da utilização das TIC pelos docentes portugueses, no contexto


educativo e também pessoal, foi o principal objectivo deste estudo da responsabilidade do
Departamento de Avaliação Prospectiva e Planeamento (DAPP), do Ministério da Educação,
no âmbito do Programa Nónio Século XXI. O estudo, que envolveu 19 937 professores de
todos os graus de ensino, excepto do superior, a leccionar no ano lectivo de 2001-2002, em
escolas de Portugal Continental, permite concluir que 26% dos professores utilizam o
computador na escola em interacção directa com os seus alunos. Destes, 42% são do 1.º
Ciclo, 24% do 3.º Ciclo e Secundário, 17% do 2.º Ciclo e 15% do Pré-escolar (ver gráfico).
Jacinta Paiva considera que estes números "devem fazer-nos reflectir".

"É inegável que os rácios de utilização das TIC são baixos e que é preciso aumentar a
utilização do computador na sala de aula ou no contexto escolar, bem como melhorar a
integração dessa utilização nas diferentes disciplinas, transformando-a numa utilização mais
sistemática e planeada do que espontânea e pontual", explica a professora, salientando as
inúmeras vantagens que as TIC colocam à disposição do ensino. "Com as TIC, abrem-se
portas à concretização de um manancial de procedimentos que um professor "clássico"
conhecia mas que, sem recurso às novas tecnologias, dificilmente conseguiria gerir e
rentabilizar com proveito próprio e dos seus alunos." Assim sendo, para o professor, e no
contexto pessoal, o uso do computador permitir-lhe-á ganhar tempo na execução de tarefas
mais ou menos rotineiras - preparar testes, elaborar fichas, fazer e tratar fotografias digitais
e imagens, trocar informação, criar bases de dados, etc. O recurso ao computador possibilita
ainda a comunicação por e-mail, a formação à distância, a participação em fóruns, a
realização de experiências conjuntas à escala nacional e internacional, entre muitas outras
actividades.

Já no contexto educativo, Jacinta Paiva refere, entre outras vantagens, "a interacção que o
professor pode estabelecer com os seus alunos quando recorre à correcta organização da
informação sob a forma de texto ou software específico (jogos didácticos, simulações, etc.);
à pesquisa on-line dirigida; à comunicação por e-mail para tirar dúvidas; enviar ficheiros;
conversar com os encarregados de educação - há muitos que nunca aparecem na escola; à
participação à distância em experiências colaborativas; ao intercâmbio de saberes por
videoconferência, etc.". Está, portanto, aberto um sem-número de possibilidades no
processo educativo quando este é auxiliado pelas TIC. Auxílio esse que, segundo Jacinta
Paiva, deve iniciar-se o mais cedo possível. De preferência, logo no 1.º Ciclo. E, apesar desta
ser já uma realidade em muitas das escolas do Ensino Básico do nosso país, é nos níveis
mais avançados que o recurso ao computador mais se impõe. No Ensino Secundário, por
exemplo, é já frequente a troca de e-mails entre aluno e professor para esclarecer dúvidas.
Neste nível de ensino existem até matérias que só graças ao computador podem ser postas
em prática. Jacinta Paiva dá um exemplo: "No ensino das Ciências, graças ao computador,
há simulações de experiências que não seriam possíveis num laboratório. Podemos "mexer"
nas coisas de uma forma que seria impossível ou muito difícil de manipular na realidade", diz
Jacinta Paiva, exemplificando: "Tirar e pôr órgãos no corpo humano ou saber o que é que
acontece às moléculas da água quando um alimento é aquecido num forno microondas. Com
o recurso ao computador, podemos ver e "sentir" o que sucede".

Tudo isto é contado com algum fascínio pela professora que, enquanto para os 1.º e 2.º
Ciclos, defende que as TIC tenham um espaço próprio (uma disciplina) em que a
aprendizagem das aplicações TIC esteja sempre ligada aos saberes das diferentes áreas ou
disciplinas - o que já acontece em algumas escolas -, já no 3.º Ciclo e Secundário considera
mais importante a transversalidade. No entanto, diz, "neste contexto da reforma, o desejável
seria fazer um "dois em um". Ou seja, juntar a Área de Projecto com a disciplina TIC. Assim,
os miúdos poderiam desenvolver as competências TIC, mas sempre em convergência com
um projecto. É mais aliciante para os alunos utilizarem as tecnologias quando precisam de as
pôr em prática", remata a professora, para quem "aprender no vazio não vale a pena".

in EducareHoje

As TIC - situação em Portugal

Num país onde a rede escolar se defronta com carências tão graves como falta de
ginásios ou cantinas, não deixa de causar alguma estranheza que as novas tecnologias
se tenham vindo a impor com tamanha força.
No entanto, a realidade dos números não pode ser confundida com o contexto de muitas
unidades de ensino, com computadores novos, mas cuidadosamente tapados com um
pano, protegidos do pó, centros de recursos fechados aos alunos ou ainda professores
completamente avessos à linguagem das TIC.

Na realidade, a euforia que se vive com as TIC é apenas uma pequena gota no oceano,
se considerarmos que, nos primeiros três anos de duração do Nónio-Século XXI, entre
1997 e 2001, foram contemplados 430 projectos de escolas, envolvendo 760 unidades
desde o pré-escolar ao Ensino Secundário. Em contrapartida, o "mosaico" da uARTE
(como se chama ao espaço onde estão editadas as páginas das unidades de ensino) tem
inscritas mais de quatro mil páginas da Internet de escolas de todos os níveis de ensino.

Seja como for, a quantidade de informação disponível sobre a temática é tão grande que
quase não permite desculpas para que continue a ser ignorada. Para além das já
referidas iniciativas dos Centros de Competência Nónio-Século XXI, também o Programa
Internet na Escola disponibiliza "ateliers" para a construção de páginas na Internet, além
de sugerir uma série de actividades educativas on-line. As próprias associações de
professores, como a de Português e a de Matemática, apostam seriamente em sessões
de chat com escritores ou especialistas, que podem constituir uma alternativa
interessante às aulas.

Ainda que não haja investigação sobre os efeitos do uso das TIC em contexto educativo -
uma das prioridades estratégicas enunciadas pelo DAPP para os próximos anos -, a
forma como os alunos interagem com as novas tecnologias, nomeadamente as crianças
com necessidades educativas especiais, parece encorajar o uso das mesmas. O
Ministério da Educação desdobra-se em iniciativas de incentivo à utilização das TIC na
escola, que na nova reforma do Ensino Secundário terá um papel de destaque como
disciplina no 10.º ano. Dessas iniciativas constam programas de formação à distância,
uma página de apoio ao professor de Matemática e aplicações para alunos com
necessidades educativas especiais. Muitas destas actividades, inseridas no âmbito da
Sociedade da Informação, têm um enquadramento em programas europeus, como o
Netdays e do School Net.

Contactos úteis:

http://www.dapp.min-edu.pt (ponto de partida para o Nónio-Século XXI)


http://www.apm.pt 
http://www.app.pt 
http://www.uarte.mct.pt 
http://www.netdays.com 
http://www.mat-no-sec.org

As tecnologias como forma de inclusão

Amandina Gomes tem 7 anos e uma artrogripose congénita (deficiência motora). Se não
existissem as novas tecnologias, esta menina não poderia frequentar o ensino regular.
Mas a verdade é que se encontra perfeitamente inserida numa turma do 2.º ano da
Escola Básica Integrada 123 Vasco da Gama.

Amandina acompanha quase a totalidade das actividades lectivas, devido à ajuda que
recebe do Centro de Tecnologias de Apoio a Deficiências Motoras Severas. Para poder
realizar as tarefas dispõe de um computador, um scanner, um teclado virtual e um
sensor de cabeça.

Nas aulas é todos os dias assim: do alto da sua cadeira de rodas e auxiliada por estas
diversas ferramentas, desempenha todos os trabalhos escolares e, regra geral, com
sucesso. "A nível de rendimento, a Amandina é uma aluna normal e está perfeitamente
integrada na turma", explica a professora Isabel Gamboa, adiantando que até dá gosto
ver o entusiasmo com que ela trabalha. "Chega a ser um estímulo para os outros
meninos usarem também o computador", refere a professora.

Mas, afinal o que é que a Amandina faz no computador? De tudo um pouco. "Escrevo,
faço as contas e a tabuada e desenho", prontifica-se logo a explicar, confessando que
nunca falta à escola porque tem já um projecto de vida - quando for grande quer ser
médica "de crianças e adultos" porque gosta de "ajudar todas as pessoas". Sempre bem-
disposta, Amandina demonstra que, à falta de sensor para a cabeça, também sabe
trabalhar com o rato, que é o que faz em casa. "Em minha casa também tenho
computador mas sem sensor. Tenho teclado e rato", conta, enquanto, recorrendo
precisamente ao auxílio do rato, vai escrevendo o próprio nome.

"Com a deficiência que ela tem, o mais indicado é utilizar o sensor porque não precisa de
ajuda. Para usar o rato é necessário recorrer a mobiliário adaptado à cadeira de rodas.
Além disso, tem de realizar maior esforço", explica a professora de apoio educativo
especializado, adiantando que mesmo assim a tarefa não fica por cumprir.

Apesar de Amandina não ter défice congénito, só consegue desempenhar as actividades


graças ao recurso às novas tecnologias. Isto porque "tem problemas motores que não
permitem fazer nenhum tipo de trabalho manual", explica a professora de apoio,
deixando bem claro que "as novas tecnologias são muitas vezes a única forma de
inclusão para as crianças deficientes".

in EducareHoje

O que pensam os professores

O que pensam os professores

Do estudo "As Tecnologias de Informação e Comunicação: utilização pelos professores",


da responsabilidade do Departamento de Avaliação Prospectiva e Planeamento (DAPP) do
Ministério da Educação e coordenado por Jacinta Paiva, no âmbito do programa Nónio
Século XXI, constam alguns números que merecem particular realce e sobre os quais
convém reflectir, sobretudo porque espelham tendências dos docentes portugueses. Aqui
ficam algumas pistas:

- 78% consideram que as TIC os ajudam a encontrar mais e melhor informação para a
sua prática lectiva;

- 65% consideram que as TIC tornam mais fáceis as suas rotinas de leccionação;

- cerca de metade (51%) diz ter recebido formação em TIC e conhecem as suas
potencialidades, mas, por outro lado, 68% consideram que estas lhes exigem novas
competências na sala de aula;

- 47% dizem que encontram informação na Internet para a sua disciplina;


- 62% reconhecem que as TIC tornam as aulas mais motivadoras para os alunos, 52%
que as TIC encorajam os alunos a trabalhar em colaboração e 72% que ajudam os
alunos a adquirirem conhecimentos novos e efectivos.

Porquê as TIC na escola?

A preocupação em torno da integração das novas tecnologias na realidade educativa tem


sido cada vez maior, sendo frequentemente tema em destaque em diversos fóruns
internacionais. Exemplo disso foi o documento saído da V Conferência dos Ministros da
Educação europeus, em 2001, onde foram expressos fortes e válidos argumentos que
justificam a urgência da integração das TIC na escola, entre os quais:

a) a necessidade de preparação de cada indivíduo agora estudante para a vida activa e o


mundo laboral, onde as TIC estão inexoravelmente presentes;

b) a justiça na criação e manutenção de igualdade de oportunidades, entre os alunos, no


acesso às TIC;

c) as novas maneiras de encarar as relações pedagógicas entre os alunos, professores e


encarregados de educação, que as TIC permitem;

d) as novas possibilidades que as TIC encerram de compreender o mundo,


especialmente o científico, com recurso aos programas de simulação;

e) as mais-valias que as TIC oferecem que as TIC oferecem para o ensino de alunos com
necessidades educativas especiais;

f) a possibilidade de troca de saberes e experiências com outros alunos, com


comunidades científicas, etc.

g) a necessidade de preparação de cada indivíduo agora estudante para a vida activa e o


mundo laboral, onde as TIC estão inexoravelmente presentes;

h) a justiça na criação e manutenção de igualdade de oportunidades, entre os alunos, no


acesso às TIC;

i) as novas maneiras de encarar as relações pedagógicas entre os alunos, professores e


encarregados de educação, que as TIC permitem;

j) as novas possibilidades que as TIC encerram de compreender o mundo, especialmente


o científico, com recurso aos programas de simulação;

k) as mais-valias que as TIC oferecem que as TIC oferecem para o ensino de alunos com
necessidades educativas especiais;

l) a possibilidade de troca de saberes e experiências com outros alunos, com


comunidades científicas, etc.

Educare Hoje, p.17


1. Resumo
2. Introdução
3. Alcance da política nacional de informação em Angola
4. Conclusão
5. Recomendações
6. Referencias bibliográficas

A educação em angola, principais modelos educativos usados em tecnologias


de informação cientificas, o papel do professor e do estudante com a
introdução das TICS.

Resumo
As Tecnologias de informação são ferramentas indispensáveis no mundo em que vivemos,
com elas se pretende ressaltar a importância de adotar uma postura crítica face á enorme
quantidade de informação que nos chegam através das novas tecnologias. Esta atitude
permitirá avançar para uma sociedade de conhecimento da chamada sociedade de
informação em que estamos integrados. Sendo a educação o eixo vertebrado que vai
permitir o dito trânsito. Assim mesmo se destaca o papel tão importante que joga a escola e
o professorado. Uma educação superior flexível, em que as TIC tenham um papel
fundamental no processo de ensino e aprendizagem. Devem garantir que os estudantes
alcancem seus interesses em um ambiente aberto, democrático e participativo com um
marcado sentido humanista e ético.
Palavras chave: Educação, Flexibilidade, Modelo, Informação e Tecnologia.

Introdução
A sociedade da Informação se sustenta pelo facto da informação ser um recurso produtivo,
mas, chamado a revolucionar a forma de produzir, comunicar-se, educar-se e recrear-se da
sociedade, que determina a competitividade das economias e segundo os peritos, está
revolucionando as teorias de desenvolvimento econômico existentes até ao momento. Para
estabelecer uma estratégia para a introdução das TIC no ensino é necessário conhecer as
vantagens que nos reportam estas tecnologias no processo de ensino e aprendizagem, quais
são os problemas mais comuns que se apresentam neste processo de introdução e os róis
que desempenharão os professores e os estudantes. Atendendo MARQUES (1996) em seu
artigodenominado "Vantagens e inconvenientes do uso de Internet em educação".  Leva-nos
a refletir mais em atenção ao futuro das novas gerações, transmitindo-lhes de forma clara e
sem reservas, estas vantagens quando são exploradas em atenção ao crescimento e
desenvolvimento da cultura acadêmica das sociedades, sem nunca ofuscar as desvantagens
que estes meios podem causar as populações, se não forem seminariadas a tempo exato de
como conviver com os produtos que muitas vezes são expostos na internet, para tal, é
necessário à intervenção dos governos em estabelecer regras de consumo principalmente
em escolas básicas e universitárias em todo país, evitando desta forma os grandes desvios
dos homens que o país necessita para o seu crescimento e desenvolvimento.
Os domínios das TIC, em especial como usuários, devem possuir habilidades no uso dos
computadores e dos programas mais usuais como editores de textos e tabuladores. Em
muitas ocasiões os estudantes se convertem em uma provocação para os professores, pois
possuem mais habilidades frente ao ordenador. Estas habilidades podem ser adquiridas de
diversas formas e em diversos cenários que vão desde as escolas privadas até as famílias, os
círculos de amigos, etc. Uma educação superior flexível, em que as TIC tenham um papel
fundamental no processo de ensino e aprendizagem, deve garantir que os estudantes
obtenham seus interesses em um ambiente aberto, flexível, democrático e participativo com
marcas no sentido humanista e ético. O professor Salina nos define que "um sistema de
educação flexível deve-lhe assegurar aos estudantes"". (Salina, 1996)
Deve garantir aos estudantes o acesso a uma variedade de recursos de informação incluindo
bibliotecas, apoios informáticos, programas de software, pacotes multimídia, peritos em
conteúdo e outros sistemas de comunicação. O estudante deve manipular ativamente a
informação, ser capaz de organizar informação de distintas maneiras, elaborar estruturas
cognitivas mais complexas que a simples resposta a te-las previamente desenhadas. Em
definitiva, possuir destrezas para usar as ferramentas de informação e poder acessar às
mesmas, ao mesmo tempo em que participa da atualização dos materiais.
Ela se apresenta como o instrumento potenciador das mudanças econômicas, sociais e
culturais que deverá levar-se a cabo se queremos enfrentar os processos de
interdependência que caracterizam o século XXI. Para obtê-lo, se deve sustentar em quatro
princípios básicos que são: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a viver juntos e
aprender a ser. Este processo deve garantir-se durante toda a vida, quer dizer, os sistemas
educativos devem ser o suficientemente flexíveis que permitam às pessoas ir a
eles tantas vezes como os necessitam. A educação é uma ferramenta essencial na
materialização das reformas que serão necessários programarem na área dos recursos
humanos, para resolver as contradições que nos expõe a nova sociedade.
O desenvolvimento do sector de Informação enfatiza a necessidade de gerar e proporcionar
ferramentas teóricas e metodológicas no processo de ensino e aprendizagem a distancia
como espinha dorsal, que permitam trabalhar em função de traçar políticas nacionais em
matéria de informação.
Estas deverão ser formuladas em correspondência com o plano de desenvolvimento
socioeconômico, tendo em conta os novos adiantamentos e as condições específicas de
desenvolvimento do país.
As Políticas nacionais de informação e telecomunicação a distancia constituem uma tarefa
dos governos, baseando-se em BORRÁS, I. (1997) em seu artigo intitulado "Tecnologias de
telecomunicação e educação a distancia " já que só estes podem, de uma óptica macro-
social, permitir que estas se executem em prol dos benefícios que delas se derivem. A
estratégia de informatização da sociedade angolana até no século XX, parte da concepção
de que não estavam desenvolvidas as tecnologias de informação. Resultante da necessidade
de um enfoque harmônico e integral, que incorpore a geração de recursos de informação
com conteúdos nacionais e estrangeiros e desedonvolva a produção, distribuição e uso de
bens e serviços, orientados a pôr a informação e o conhecimento em função do
desenvolvimento, em que deveriam aplicar-se estas tecnologias. Em conseqüência, a
necessidade de uma Política nacional de Informação está evidenciada na citada estratégia.
De facto é vantajosa à política nacional de informação e telecomunicação a distancia, em
conformidade com a realidade angolana, uma vez que o país necessita de recursos humanos
capacitados e abalizados em quase todos os sectores da vida política e social para
implementação do referido processo.
Para estabelecer uma estratégia para a introdução das TIC no ensino é necessário conhecer
e divulgar as vantagens que nos reportam estas tecnologias no processo de ensino e
aprendizagem, quais são os problemas mais comuns que se apresentam neste processo de
introdução e os róis que desempenharão os professores e os estudantes. Um papel
protagónico, representa o professor que passará de transmissor da informação á avaliador e
estratéga em situações de aprendizagem. Os docentes terão que possuir habilidades de
coordenador de projectos de equipe, sendo capazes de organizar o currículo segundo as
necessidades e interesses dos estudantes, criando um entorno colaborativo para a
aprendizagem. Deve-se motivar a criação de grupos de aprendizagem conjunta, que permita
ao estudante trabalhar em comum para alcansar objetivos na sua maturação e êxitos
pessoais com o programa do governo, ensino para todos ate ao nível médio e expansão das
redes de comunicação a todo país. Facto constatado com maior realce na província de
Cabinda. Verificando-se porém nas restantes províncias do país, municípios e comunas em
que estudantes de diversos níves acadêmicos ainda não conseguem abrir uma página web
para as suas investigações, inaproveitando as múltiplas vantagens da internet uma vez que
a temos como foco da biblioteca econômico-eletrônica onde os estudantes quase encontram
toda sua solução. Este tipo de actividade não deve ser limitada a uma sala de aula concreta,
centro ou comunidade.
Os estudantes devem experimentar tarefas de resolução de problemas, ou melhor, de
resolução de dificuldades emergentes antes de problemas preestabelecidos que são
relevantes para os postos de trabalho contemporâneos e futuros. Muito se pode falar sobre
o emprego das TIC para propósitos educativos, pode estar também afetado pelas diferenças
individuais que possui todo ser humano e por suas atitudes inovadoras no processo
pedagógico. Estas diferenças incluem o nível de ansiedade e experiência no uso de
computadores, isto elevaria o grau de motivação dos professores e estudantes.
Entende-se por outro lado que o uso das TIC faz com que para alem de termos numerosas
bibliotecas centralizadas em determinadas regiões, com vários PC (computadores portátil)
ligados a um cabo com rede seriam solucionados todos os problemas bibliotecários.
Nossos graduados universitários devem possuir habilidades para adquirir conhecimentos
empregando tecnologias computacionais, para aplicá-las em suas necessidades, para
atracar as conclusões judiciosas, para desenvolver trabalho em grupo e para desempenhar-
se em uma comunidade global.
Esta necessidade está dada em razão da importância socioeconômica que a informação
reveste para o desenvolvimento, atendendo a Política nacional sobre a mesma, como o
acordo da acção nacional em torno da geração, organização, comunicação e assimilação da
informação que o país requer para modernizar seus processos de desenvolvimento e afincar
a direção do progresso.
Requere-se uma política nacional para assegurar a execução e o funcionamento harmonioso
dos recursos, serviços e sistemas de informação, e para favorecer o desenvolvimento e
aproveitamento racional da infra-estrutura de informação em seu conjunto.
A existência de uma Política nacional de informação garante um enfoque de integração,
incumbe à optimização de recursos materiais, financeiros e humanos. Isto possibilita que a
produção e distribuição eficiente, de informação, satisfaça as exigências da população.
Nesta ordem propicia que as atividades produtivas, de investigação, de comercialização e de
serviços, elevem a qualidade do seu processo de decisões pela vinculação crescente que tem
a informação ao mesmo. Isto o faz mais racional, o qual repercurte na eficiência e
competitividade de todos os sectores da vida econômica e social dos angolanos; permite a
exportação de bens e serviços de informação em condições competitivas e favorece dar a
conhecer o mundo á realidade nacional.
A Política Nacional de Informação constitui um instrumento transcendental em favor de
converter a informação em um recurso estratégico. A gerencia, eleva a eficiência da
economia, embolsa o desenvolvimento da cultura nacional e contribui para defesa de
Angola, todo o qual redunda em seu desenvolvimento socioeconômico, na inserção
vantajosa no contexto regional e internacional e na elevação da qualidade de vida da
sociedade angolana.

Alcance da política nacional de informação em Angola


A presente Política nacional de informação estabelece estratégias e cursos de acção para o
desenvolvimento do sector no país, como parte da Indústria nacional de informação,
excetuando os mecanismos de difusão maciça de informação.
Partindo de que o manejo e uso de todo tipo de informação constitui uma necessidade em
favor de que as organizações e indivíduos possam manter vigentes as bases de
conhecimento que requerem para alcançar seus objetivos, a presente Política se pronuncia
por um reposicionamento do sector, que contemple a representação do mesmo em todas as
organizações pertencentes a todos os setores econômicos e sociais com a incorporação de
novos actores ao mesmo. Isso significa que as estratégias a adotar transbordam o objetivo
de desenvolver as organizações que, tradicionalmente, encarregaram-se da gestão da
informação: bibliotecas, centros de informação, arquivos e outras estruturas similares. Em
conseqüência, a presente Política se encaminha a favorecer a produção e o uso da
informação de maneira generalizada, com vista a convertê-la em um bem econômico e em
um recurso produtivo a nível social.
Isso não se contrapõe com o interesse de privilegiar a produção de bens e serviços de
informação, com caráter industrial, a partir de conteúdos nacionais.
"Com os instrumentos já aprovados pelo Governo bem como as parcerias estabelecidas e
aprovadas superiormente, pretende se fazer das TIC um instrumento decisivo para a
materialização do programa do Governo contribuindo de uma forma decisiva no combate a
pobreza, assim como para a realização plena dos objectivos da estratégia do Governo no
domínio das tecnologias de informação e telecomunicação.
No âmbito deste programa foram delimitadas as seguintes estratégias:
 1- Utilizar as TICS para o combate a pobreza e melhorar as condições de vida do
nosso povo
 2- Utilizar as TICS para o combate ao analfabetismo
 3- Utilizar as TICS para o desenvolvimento dos recursos humanos
 4- Aumentar a eficácia e eficiência das instituições publicas e privadas
 5- Proporcionar o acesso universal dos cidadãos a informação e ao conhecimento
 6- Melhorar o relacionamento Governo-cidadao, aumentando a transparência
governativa.
 7- Criar um ambiente legal de negócios favoráveis a produção e disseminação das
tecnologias de informação e comunicação
 8- Criar uma indústria de software e conteúdos angolanos
 9- Fazer com que Angola seja um parceiro activo e competitivo na sociedade de
informação" (http://w.w.w.fesa.org.br/imprensa/FESA,2000-2010)
Em função das estratégias acima referenciadas, e a luz da previsão do desenho do programa
de cooperação assinadas no domínio das TIC pela Comissão Nacional de Tecnologia e
Informação de Angola ( CNTI) e a Associação Nacional de Empresas de Tecnologias de
Informação Eletrônica de Portugal ( ANETIE), previa o desenho de um programa anual de
cooperação, e o reporte anual de cumprimento das acçoes programadas e criar mecanismo
de apoio a internacionalização do sector português para Angola bem como projectos de
formação avançada no domínio das tecnologias de informação e comunicação.
Face a anciedade com que o povo angolano espera das entidades governamentais, propostas
claras e exequiveis nos mais variados domínios da vida politico-social, apraz-nos ressaltar
que iniciativas como estas deveriam ser mais divulgadas com frequência nos principais
órgãos de difusão massiva nacional, para que as populações que residem nas regiões mais
recônditas do pais podessem ter acesso a este programa tão ambicioso e de extraordinária
importância.
Concordando com a 1ª Estratégia, sugere-se todavia que para se combater a pobreza e
melhorar as condições de vida das populações é necessário que se criem mecanismos
exequíveis de divulgação neste domínio, para que os cidadãos que residem em regiões mais
inacessiveis do pais tenham acesso as vantagens que as TIC podem trazer em nossas
sociedades, quando estas forem direcionadas em prol do desenvolvimento comunitário,
sem nunca olvidar as suas desvantagens quando forem mal aplicadas.
No que tange a 5ª Estratégia, é de salientar que o acesso a política de informação torna mas
clara e transparente a gestão do potencial informativo angolano e internacional adoptando
politicas de transmissão, novidades educativas e instrutivas, oferecendo cada vez mais
qualidades a estes serviços . Evidenciar este estrtégia, è depositar no homen toda arte
humana, é dar-lhe capacidade para desvendar, enfrentar e transformar a socidade segundo
os desafios do mundo circundante.
Considerando a 6ª estratégia como fundamental, se tivermos em conta as palavras sabias
de sua Excelência Presidente da República. "Mais trabalho e menos palavras" ( José
Eduardo dos Santos, 2007 ) apraz-nos dizer que Angola so se desenvolverá se estas relações
forem realmente melhoradas, para que o cidadão participe sem receio em todo o processo
de reconstrução nacional, sentindo-se mais próximo das entidades governamentais,
prestando-lhes o apoio necessário para o sucesso de todos nós, de contrário, não seria
possível ném concebível, se continuássemos com relacionamentos limitados, onde os
governantes apenas são vistos por intermedio do canal televisivo da TPA.
Se se implementa sem demora 8ª Estratégia, por sinal a mais desejada e esperada por parte
daqueles que amam as TIC, Contribuirá para o desenvolvimento da cultura nacional de
Informação, através da adequada organização e o desenvolvimento dos recursos e sistemas
nacionais de informação. Faria com que a população participasse de uma forma mais
directa na investigação e divulgação de conteúdos nacionais, achados oportunos de
divulgação para o mundo inteiro, aumentado a competitividade contida na estratégia do
governo angolano. Contribuirá para a satisfação da demanda de informação nacional, em
quantidade e qualidade, em função de que a informação seja utilizada nacionalmente como
um recurso produtivo estratégico por todos os sectores, que repercurta favoravelmente na
eficiência da economia, o desenvolvimento da cultura nacional, na defesa do país e a
elevação da qualidade de vida da sociedade. Aperfeiçoando a formação dos recursos
humanos do sector, obtendo o equilíbrio necessário, favorecendo a incorporação das
diferentes disciplinas.
Em análise a maturidade e idoniedade com que se reveste a Estratégia do governativa
angolana, são propostas as seguinte metas:
1ª) Favorecer o acesso dos Sectores e programas priorizados como formação, instrução,
expanção produção e actulização.
2ª) Desenvolver um processo investidor no Sector que garanta execução dos objectivos
previstos
3ª) Aperfeiçoar a formação dos recursos humanos no sector,obtendo o equilibrio
necessario, favorecendo a incorporação das diferentes especialidades
4ª) Contribuir para a criação da infra-estrutura nacional de informação atraveis da
adequada organização e o desenvolvimento do sistema nacional de informação
5ª) Melhorar a produção de bens e serviços de informação como bens económicos, apartir
das novas tecnologias de informação em funçao de elevar os niveis de competitividade do
Sector para constitui-los em um novo Sector, no marco da industria nacional
correspondente.
6ª) Acelerar a implementação e o desenvolvimento sustentavel de redes nacionais,
regionais e internacionais, brindando a informação actualizada aos profissionais,
investigadores, estudantes e funcionarios das entidades.
7ª) Avançar níveis de incerção vantajosos no país. Na industria nacional de informação no
referido serviço de informaçao, atraveis da sua comercialização externa, gerando uma fonte
de divisa para o país por esta via.
Angola registou um grande crescimento no Sector de tecnologias de informação científica.
O Sector de telecomunicação tem verificado um crescente desenvolvimento. Registando em
2007 um grande avanço, a inclusão digital, está quase acessível a 70% da população
angolana e o acesso a Internet já não constitui novidades aos internautas. Borras (1997) na
sua obra "Ensino e aprendizagem com a internet. Uma aproximação crítica" deixa claro que
a internet é parte vertebral do processo ensino aprendizagem, o que torna os internautas a
ter acesso à internet mais próxima. Mas na realidade, maior parte dos internautas, nos
municípios, mas a Sul e Oeste do território angolano o acesso à internet continua a ser um
sonho.
Atualmente cerca de três milhões e meio das nossas populações tem ligação a Internet, para
não falar da notável e massiva aderência ao uso da telefonia móvel. Isto mostra claramente
que o país quer e está acompanhando a evolução das TIC em vários sectores da vida social e
política.
Hoje os centros urbanos e suburbanos estão muito mais incluídos e interligados face ao uso
da telefonia móvel, o que antes constituía grande novidade para os populares. Dificilmente
alguém consegue fazer uma análise sociológica para o presente caso, sem ter Luanda como
referencia por ser a cidade que maiores índices populacionais, registou por razões
conhecidas pelo mundo inteiro, bem deixemos isso para trás. Hoje em dia quase 80% dos
bairros da capital possuem um Cyber-Café o que vai criando o gosto pelos serviços de
Internet aos cidadãos, apesar da insignificante percentagem de cidadãos que possuam
computadores pessoais, dados aos preços em que são vendidas estas tecnologias. Muitas
são as provas que nos apresentam investigadores em torno do assunto em questão como
CABERO (1996) em seu artigo intitulado, "O Cyber-café como um lugar educativo".
Realidade inconstatável nas demais províncias do país onde em alguns casos ainda se
verificam enchentes fileiras, para aceder aos serviços de Internet e ao sistema de telefonia,
pelo simples facto da mesma chegar sempre em lugares estratégicos e inacessíveis para a
maior parte das populações do campo, como vulgarmente chamamos. De acordo com
ADELL, J. (1994) em conformidade com o seu pensamento, os serviços de internet
possibilitam que os estudantes busquem tudo o que necessitem para desenvolver a sua
cultura acadêmica e social, sem deixar de lado as limitações que criam aos mesmos, em
desenvolver mais sua capacidades criativas, demonstrando sem auxilio de computadores
em suas pesquisas.
O executivo angolano se tem mostrado como ponte, por ordem a dar maior cobertura aos
serviços de internet as populações Universitárias, Pré-Universitárias e Escolas encarregues
para a formação de profissionais de Educação e não só. Dando-lhes as informações
necessárias e indispensáveis para a adesão a nova tecnologia de informação científica ali
onde cada cidadão encontre o seu primeiro emprego. Reconhecendo desde já a necessidade
das mesmas começarem nos próximos anos apartir do ensino de base com vista a se
recuperar o tempo perdido, colocando o cidadão em pé de igualdade com internautas das
mais altas tecnologias do mundo como Estado Unidos, Suécia e Japão, lideres do novo
ranking do uso de tecnologia de telecomunicação, redes celulares e computadores, segundo
a Ruters.
Dados estatísticos apontam um grande crescimento nos próximos 10 anos se tivermos em
conta que, só em 2006 a Comissão Nacional de Tecnologias de Informação desenvolveu 31
portais de Governo, em 2007 inaugurou 28 totalizando 59. Os Ministérios e Secretarias de
Estado e Governos províncias têm um portal com as informações indispensáveis para o seu
funcionamento. Segundo o portal do governo wwwangonoticias-full-hedlines-phpid (2006).
Números mínimos para aquilo que são as perspectivas do executivo face aos desafios do
novo milênio.
É a realidade com que todos se deparam, embora haja quem finja não constatar, uma vês
que os serviços de Internet e Telecomunicações em Angola ainda precisam de grandes
empurrões se quisermos atingir em tempos previstos e inserir o país nos famosos termos
cogitados por todo mundo como Aldeia Global. Termos que ainda carecem de seminários e
esclarecimentos profundos por parte dos integrantes deste Ministério às populações. Os
investimentos nesta área deveriam ser prioritários, de forma a preparar o homem angolano
com tecnologias de ponta para elevar o seu nível cultural e intelectual para o
desenvolvimento do país num tempo não superior a duas décadas. Neste domínio
necessita-se da implementação urgente da colossal estrutura para guiar os destinos,
promoção e investigação das NTIC, consciente que elas são caras em todo mundo e hoje já é
uma necessidade incontestável.
As famosas empresas oficiais de telecomunicação UNITEL e MOVICEL deveriam olhar
mais para lado globalizante em que o mundo está inserido, do que somente em atingir os
seus objetivos explorativos lucrativos sem se fazer um prévio diagnóstico de como os
populares tem recebido estas tecnologias. Para o seu próprio crescimento e da sociedade em
geral. De acordo com Serna (2000), a internet joga um papel preponderante na projeção do
futuro de qualquer nação. É uma obra de capital importância se tivermos em conta a visão
do mundo como aldeia global, esta visão só é feita com um serviço de internet e sistema de
rede melhorado e desenvolvido no país. É conveniente que se implemente desde agora,
aulas de computação nas instituições escolares básicas para que não se verifiquem mais
Licenciados com dificuldades em digitalizar as suas próprias Monografias de fim de curso,
recorrendo muitas vezes à pessoas de fora sem domínio da linguagem técnica para cada
caso. Estamos seguros que este é um desafio em que todos devemos pôr as mãos para
rapidamente vermos a Angola dos nossos anseios.
A introdução das TIC em nossas sociedades é sinônimo de que mudanças rápidas implicam
necessidades de se aprender rápido, não obstante a estes desequilíbrios, acha-se prioritário
desenvolver seminários de capacitação e formação especializada a todo pessoal, uma vez
que muitos casos não é a falta de tecnologia de ponta que sustentam tal atraso, mas a falta
de pessoal abalizado na matéria. Em pleno século XXI já não se concebe a existência de
centros pré-universitários e escola de formação de futuros profissionais sem acesso a
internet, por ser uma fonte de pesquisa rica atualizada e indispensável aos internautas,
devido à insuficiência bibliográfica em Angola. No caso concreto da província do Huambo
no município do Longonjo, por insuficiência de tecnologias de comunicação se encontra em
sérias dificuldades. O acesso à rede sem dosificação de níves para os estudantes contribui
para despertar a prostituição algures no território angolano. Na província do Bié, devido a
escaceis de cyber-café nem todos os estudantes tem acesso à internet.

Conclusão
As tecnologias de telecomunicações são importantes para combater a desigualdade no
campo de conhecimento e isto se realiza através do uso das redes e telecomunicações que
promovem a circulação e a livre distribuição da informação. Realidade incontactável nas
demais províncias do país onde em alguns casos ainda se verificam enchentes fileiras para
aceder aos serviços de Internet e ao sistema de telefonia, pelo simples facto da mesma
chegar sempre em lugares estratégicos e inacessíveis para a maior parte das populações do
campo, como vulgarmente chamamos. É conveniente que se implemente desde agora aulas
de computação nas instituições escolares básicas para que não se verifiquem mais
Licenciados com dificuldades tecnológicas. Estamos seguros que este é um desafio em que
todos devemos pôr as mãos para rapidamente vermos a Angola dos nossos anseios.
Atualmente não existe sequer um modelo educativo aprovado e publicado para o ensino
superior, o que demonstra claramente a necessidade de investigação e divulgamento do
tema em questão.

Recomendações
No marco das investigações realizadas recumenda-se o seguinte:
 Que se implante o material contido neste documento por forma a dar maior
celeridade rumo a incerção do país nas novas tendências de digitalização global.
 Que se garanta aos estudantes o acesso a uma variedade de recursos de informação
incluindo bibliotecas, apoios informáticos, programas de software, pacotes multimídia,
peritos em conteúdo, e outros sistemas de comunicação.
 Que os mesmos possuam habilidades no uso dos computadores e dos programas
mais usuais como editores de textos e tabuladores, etc.
 Que se fomentem a cultura informacional da Sociedade.
 Que se estimulem a criação de grupos de aprendizagem, que permita ao estudante
trabalhar com outros, para alcançar objetivos em comum para a maturação, êxito e
satisfação pessoal.
 Que se desenvolva um processo investidor no Sector, que garanta a concretização
dos objetivos previstos.

Referencias bibliográficas 
ADELL, J. (1994): "Internet: posibilidades y limitaciones".
ADELL, J. (1998): "Redes y educación".
 BORRÁS, I. (1997): "Enseñanza y aprendizaje con Internet. Una aproximación crítica".
CABERO,J.al (1996):" Saber-café como umlugar educativo".
CABERO,J. (coords) (2000): As novas tecnlogia para melhorar a educação.Sivilla: Editorial
Kronos
CEBREAN DE LA SERNA, M.(coordenação)(2000):" internet, aula projetando o futuro". 
MARQUÉS, P. (1999): "Ventajas e inconvenientes del uso de Internet en educación".    
SALINAS, J. (1996): "Telemática y educación. Expectativas y desafíos".  
SALINAS, J. (1999): "Enseñanza flexible, aprendizaje flexible, aprendizaje abierto. Las
redes como herramientas para formación". WWW.angonoticias-full-hedlines. Phpid 2006
http://w.w.w.fesa.org.br/imprensa/FESA,2000-2010
 
 
 
 
AUTORES:
Lic. Arnaldo Faustino*
arnaldo[arroba]informatica.unica.cu
Lic. Eurico Wongo Gungula*
eurico[arroba]informatica.unica.cu
Dr. C. Raúl Fernández Aedo**
*Instituto superior de ciências de educação Angola-Huambo
** Universidad Máximo Gomes Báez

VENTAJAS E INCONVENIENTES DEL USO DE INTERNET EN


EDUCACIÓN.

©  Dr. Pere Marquès Graells, 1999 (última revisión:  8/06/03  )


Departamento de Pedagogía Aplicada, Facultad de Educación,  UAB

ventajas e inconvenientes del uso educativo de Internet - el problema de la seguridad

VER TAMBIÉN: usos educativos de Internet,¿la revolución de la enseñanza? - ideas para el


aprovechamiento educativo del ciberespacio

VENTAJAS E INCONVENIENTES DEL USO EDUCATIVO DE INTERNET

La utilización de una determinada tecnología, al igual que la toma cualquier decisión, siempre
comporta unos "pros" y unos "contras". No obstante, la manera en la que se utilicen los
recursos didácticos, su adecuación a los objetivos educativos que se persiguen y a las
características de los estudiantes, la metodología y organización (forma de agrupamiento de los
alumnos, estilo de trabajo...) que proponga el profesorado serán responsables en gran medida
de los resultados que se obtengan.

Con todo, y considerando que se hace un uso adecuado de la aplicación de Internet en los
procesos de enseñanza y aprendizaje, se pueden considerar las siguientes ventajas e
inconvenientes potenciales

VENTAJAS E INCONVENIENTES DEL USO EDUCATIVO DE PÁGINAS WEB


VENTAJAS INCONVENIENTES
Acceso a mucha información. Internet Visión parcial de la realidad. Internet
proporciona acceso a mucha información presenta una visión muy variada, pero
de todo tipo: lúdica, noticias, formativa, parcial de la realidad.
profesional...
Informaciones falsas y obsoletas. En
Generalmente se presenta en formato Internet hay muchas informaciones
multimedia e hipertextual, incluyendo falsas, y anticuadas.
buenos gráficos dinámicos, simulaciones,
entornos heurísticos de aprendizaje... Posibilidad de acceder a contenidos
inadecuados. Es necesario tomar
precaucionesd para evitar que los más
jóvenes accedan a contenidos
inadecuados para su etapa de desarrollo.

Falta de conocimiento de los


lenguajes. A veces los alumnos no
conocen adecuadamente los lenguajes
(audiovisual, hipertextual...) en los que se
presentan las páginas web, lo que
dificulta su aprovechamiento. Pueden
perderse entre los laberínticos caminos
hipertextuales de las páginas web.
Fuente de recursos educativos de todo Búsqueda del mínimo esfuerzo. A
tipo (unidades didácticas, ejercicios veces los estudiantes hacen trabajos que
interactivos, información... son simples copias de la información que
han encontrado en Internet.
Además resulta fácil la captura de los
textos y los elementos multimedia,  que Pocos contenidos españoles en
pueden utilizarse para la realización de Internet (un 80% son americanos)
múltiples trabajos.
Acceso a canales de comunicación e Chatmanía. La posibilidad de acceder a
intercambio. Algunas páginas web los espacios de chat muchas veces hace
permiten acceder a chats y foros diversos perder mucho tiempo a los estudiantes.
que pueden tener interés formativo para las
distintas asignaturas. Diálogos rígidos, condicionados por el
espacio donde se escriben y por tiempo
disponible.

Incumplimiento de "netiquette". No
siempre se cumplen las reglas
establecidas para la comunicación
telemática.
Interés. Motivación, La variedad y riqueza Distracción. Esta libertad de navegación
de la información disponible en Internet, la y la posibilidad de acceder a contenidos
navegación libre por sus páginas, su (no siempre educativos) sin duda distrae
carácter multimedia... son factores que muchas veces del trabajo principal.
resultan motivadores para los estudiantes.
Adicción. Los padres y profesores
deberán estar atentos ante alumnos que
muestren una adicción desmesurada a
navegar por Internet..
Prácticas de búsqueda y selección de Pérdida de tiempo. Muchas veces se
información. La consulta de páginas web pierde mucho tiempo buscando la
en Internet proporciona experiencia en la información que se necesita:
búsqueda, valoración y selección de distracciones, falta de método en la
información. búsqueda, exceso de información
disponible...
Interacción. Continua actividad Ansiedad. La búsqueda de información
intelectual. Los estudiantes están en Internet para la realización un trabajo
permanentemente activos al navegar por también puede provocar ansiedad a
Internet buscando información y mantienen algunos estudiantes.
un alto grado de implicación en el trabajo.
La libertad al navegar y la  interactividad de
las páginas web mantiene su atención.
Desarrollo de la iniciativa. La libertad de Problemas con los ordenadores. A
movimientos al buscar, consultar  y veces los alumnos desconfiguran o
seleccionar información en Internet propicia contaminan con virus los ordenadores.
el desarrollo de su iniciativa
Alto grado de interdisciplinariedad. Las Dispersión. La gran cantidad de
tareas educativas realizadas a partir de la información de todo tipo en Internet
búsqueda y consulta de información en puede dispersar con facilidad a los
Internet permiten obtener un alto grado de estudiantes, alejándolos de los aspectos
interdisciplinariedad debido a la gran más importantes.
cantidad y variedad de información
disponible y a su fácil acceso a través de
los enlaces hipertextuales y buscadores.
Individualización. El trabajo con páginas Aislamiento. Internet permite que los
web individualizan el trabajo de los estudiantes trabajen y aprendan solos,
alumnos ya que cada uno puede buscar y pero un trabajo individual, en exceso
consultar lo que le interese en función de puede acarrear a la larga problemas de
sus conocimientos previos  y de sus sociabilidad.
intereses.
Actividades cooperativas. El uso de Dependencia de los demás. El trabajo
Internet como fuente de información, en grupo también tiene sus
propicia el trabajo en grupo y el cultivo de inconvenientes, como que algunos
actitudes sociales, el intercambio de ideas, estudiantes vayan muy a remolque de lo
la cooperación y el desarrollo de la que hacen los demás, o incluso que no
personalidad. trabajen.
Contacto con las nuevas tecnologías. Cansancio visual y otros problemas
Trabajar con páginas web proporciona a físicos. Un exceso de tiempo trabajando
los alumnos y a los profesores un contacto ante el ordenador o malas posturas
con las TIC que contribuye a facilitar la pueden provocar diversas dolencias.
necesaria alfabetización tecnológica.
Constituyen un buen medio de .
investigación didáctica en el aula.  Es un
nuevo recurso educativo lleno de
posibilidades

EL PROBLEMA DE LA SEGURIDAD

Internet también supone una fuente de riesgos para los internautas, y especialmente los más
jóvenes. Destacamos las siguientes:

- Recepción de correo no deseado "spam"


- Problemas de virus asociados al correo o a ficheros que se puedan "bajar" de Internet.
- Espionaje a través de mecanismos como las "cookies"
- Acceso remoto a nuestro ordenador por parte de terceros
- Acceso a informaciones no adecuadas para los más pequeños.

BIBLIOGRAFÍA EN TORNO A LA SEGURIDAD EN INTERNET


- Internet en classe et ségurité http://www.cafepedagogique.net/dossiers/securite/editoter.php
- Internet Segura http://www.internetsegura.net/

Domingo, 14 de Fevereiro 2010 20:49

Jornal de Angola 
Adelina Inácio

Qualidade do ensino é
aposta da Educação

O ministro da Educação, MPinda Simão,


apontou ontem, em Luanda, como uma
das prioridades do sector, a melhoria da
qualidade de ensino.
Ao falar no acto da sua apresentação aos
directores e funcionários do Ministério da
Educação, Mpinda Simão disse que o
sector vai dar maior atenção à qualidade
de ensino e trabalhar para o aumento da
cobertura educativa.
Depois de receber as pastas das mãos
do ministro cessante, Burity da Silva,
Mpinda Simão disse que o Ministério vai
esforçar-se no sentido de introduzir
melhorias na qualidade de ensino no
país, principalmente nas escolas
primárias e secundárias.
“A população angolana é exigente, mas
o Ministério da Educação vai procurar
responder à essa exigência”, disse.
O sector da Educação tem como
estratégia para o ano de 2010-2011 o
relançamento da alfabetização, a
superação do atraso escolar e a
implementação do estatuto da carreira
docente.
Mpinda Simão sublinhou que o Governo
desenvolveu um programa de produção
de manuais escolares a nível de todo
país. “Temos previsões que ainda no
próximo mês vamos começar a receber o
material pedagógico que estará à
disposição de todas as províncias com
vista a reduzir os efeitos negativos que
temos tido em relação a esta questão”,
referiu. O ministro considera a merenda
escolar como um combate ao insucesso
escolar.

Expansão da rede escolar

O ministro cessante, Burity da Silva,


disse que durante o seu mandato, o
Ministério da Educação fez o possível.
Apontou como um das acções realizadas
a expansão da rede escolar. “Hoje temos
escolas em todas as aldeias do país, a
nossa expansão virou-se muito para a
área rural”, disse.
Burity da Silva disse também que o
Ministério da Educação conseguiu
triplicar o número de alunos nas escolas
primárias e secundárias.

http://jornaldeangola.sapo.ao/20/0/q...t
a_da_educacao
__________________
war can not = peace

war = war

peace = peace

Easy to understand but hard to apply

  

 February 15th, 2010, 06:25 AM   #223

Kizaca Quote:

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  Originally Posted by Blue sun 
Domingo, 14 de Fevereiro 2010
20:49

Jornal de Angola 
Adelina Inácio
 
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Qualidade do ensino é
aposta da Educação

O ministro da Educação, MPinda


Simão, apontou ontem, em Luanda,
como uma das prioridades do sector,
a melhoria da qualidade de ensino.
Ao falar no acto da sua apresentação
aos directores e funcionários do
Ministério da Educação, Mpinda
Simão disse que o sector vai dar
maior atenção à qualidade de ensino
e trabalhar para o aumento da
cobertura educativa.
Depois de receber as pastas das
mãos do ministro cessante, Burity da
Silva, Mpinda Simão disse que o
Ministério vai esforçar-se no sentido
de introduzir melhorias na qualidade
de ensino no país, principalmente
nas escolas primárias e secundárias.
“A população angolana é exigente,
mas o Ministério da Educação vai
procurar responder à essa
exigência”, disse.
O sector da Educação tem como
estratégia para o ano de 2010-2011
o relançamento da alfabetização, a
superação do atraso escolar e a
implementação do estatuto da
carreira docente.
Mpinda Simão sublinhou que o
Governo desenvolveu um programa
de produção de manuais escolares a
nível de todo país. “Temos previsões
que ainda no próximo mês vamos
começar a receber o material
pedagógico que estará à disposição
de todas as províncias com vista a
reduzir os efeitos negativos que
temos tido em relação a esta
questão”, referiu. O ministro
considera a merenda escolar como
um combate ao insucesso escolar.

Expansão da rede escolar

O ministro cessante, Burity da Silva,


disse que durante o seu mandato, o
Ministério da Educação fez o
possível. Apontou como um das
acções realizadas a expansão da
rede escolar. “Hoje temos escolas
em todas as aldeias do país, a nossa
expansão virou-se muito para a área
rural”, disse.
Burity da Silva disse também que o
Ministério da Educação conseguiu
triplicar o número de alunos nas
escolas primárias e secundárias.
http://jornaldeangola.sapo.ao/20/0/
q...ta_da_educacao
Vamos esperar se o Mpinda fara algo
melhor... a velocidade com que se
constroem escolas e demasiado lenta.
Parece de um Pais que ja nao tem
tantos problemas assim no sector.

  

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