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NO ATENDIMENTO
AO CIDADÃO
Prefeitura
Municipal de
Curitiba
Instituto Municipal de
Administração
Pública - IMAP
Plano de
Desenvolvimento de
Competências
Prefeitura Municipal de Curitiba
Instituto Municipal de Administração Pública - IMAP
Plano de Desenvolvimento de Competências
Humanização no
Atendimento ao Cidadão
Curitiba 2009
Beto Richa
Prefeito Municipal de Curitiba
Ficha Técnica
Escola de Administração Pública/EAP
Elaboração
Eliane Rank
1 APRESENTAÇÃO 3
2 INTRODUÇÃO 5
3 TRATAMENTO X ATENDIMENTO 7
5 FORMAS DE COMUNICAÇÀO 9
6 OS DESAFIOS DO ATENDIMENTO 14
10 RESPONSIVIDADE 20
13 DOCENTE 45
14 REFERÊNCIAS 46
1. APRESENTAÇÃO
EMENTA
• Comportamentos e atitudes que refletem a humanização e a excelência no
atendimento ao cidadão;
• Formas de comunicação;
• Os desafios do atendimento;
• O que causa insatisfação e conflito? O que pode melhorar?
• Cuidados pessoais;
• Conflitos e clientes difíceis:; como atender?
• Entendendo as expectativas do cidadão;
• Satisfação do usuário;
• Responsividade;
• Direitos do usuário: Lei 10741/003 – Atendimento especial e prioritário (idosos,
deficientes, gestantes, etc.) – discutir as melhores práticas de comunicação e a
postura nas relações de atendimento;
• Simular, refletir e construir propostas e estratégias de ação que reflitam a eficiência,
a eficácia e a humanização do atendimento ao cidadão.
METODOLOGIA
As aulas serão expositivas dialogadas, contando com a participação e as contribuições e
experiência dos alunos. Serão utilizados exercícios vivenciais, dinâmicas de grupo, trechos
de filmes e realizados trabalhos individuais e em sub grupos, em sala de aula.
PÚBLICO ALVO
Destina-se aos Servidores Públicos, da PMC, como uma oportunidade para se aprimorarem
em algumas competências, a fim de realizarem com excelência, as atividades que envolvem
o atendimento ao cidadão.
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CARGA HORÁRIA
A carga horária do programa é de 20 horas, sendo 4 horas por dia, no horário de 08:00 às
12 hs.
LOCAL DE REALIZAÇÃO
Será definido antes do início de cada turma, considerando o grupo a ser capacitado e a
disponibilidade de salas.
IMPORTANTE
• A pontualidade é indispensável;
• Certifique-se que sua presença foi registrada na ficha de freqüência;
• Não existe abono de faltas;
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2. INTRODUÇÃO
Quando se fala em Humanização no Atendimento do Cidadão, essas palavras
significam muito. É abordar o aspecto humano da prestação de serviços e do atendimento, é
receber bem, é fazer com que o cidadão tenha o seu problema resolvido, é tranqüilizar e
acalmar aquele que chega irritado, perdido, sem tempo, é lidar com o cidadão “briguento”,
insistente, que não entende ou não aceita que seu pedido ainda não tem uma solução,
enfim, é usar de muita empatia e ao final do dia, sentir-se satisfeito por ter atendido as
necessidades de muitas pessoas.
Mas não é só isso. É saber que os Servidores que prestam esse tipo de serviço,
muitas vezes são vistos pelo cidadão, como pessoas que estão sempre com má vontade,
que acordam e vão trabalhar insatisfeitas, que são de “mau com a vida”, que estão sempre
de “má vontade”, que não gostam do que fazem e que estão ali só esperando o final do
mês. Portanto, o desafio é grande mas não é impossível.
Afinal, o que é a humanização no atendimento ao cidadão?
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casa e aquela que você não quer cruzar nunca mais, ou que não deveria ter saído de casa,
determina o sucesso da repartição a qual você trabalha.
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3. TRATAMENTO X ATENDIMENTO
T r a t a m e n t o r e f e r e-se pura e simplesmente a aspectos relacionados ao
tratamento gentil e cordial que o cidadão espera receber do servidor, sem
exceção, em qualquer órgão da PMC.
Atendimento d i z r e s p e i t o a o j u l g a m e n t o d e v a l o r c o m o u m t o d o . O
c i d a d ã o é g r a t o n ã o s ó por u m t r a t a m e n t o c o r d i a l , c o m o t a m b é m pela a
a g i l i d a d e desse atendimento, n a a s u a c a p a c i d a d e e m s o l u c i o n a r s e u
problema, no tempo e da forma como ele espera a solução.
Portanto, não basta apenas ser gentil quando você está diante de um
cidadão para lhe prestar algum tipo de serviço. Seu papel vai muito além
de um sorriso ou uma fala mansa.
MOMENTO DA VERDADE:
1 . Se coloque como um cidadão comum, residente num bairro de Curitiba,
procurando os serviços da PMC. E agora responda a seguinte pergunta:
Em geral, qual o seu nível de satisfação com os serviços e o atendimento
que você recebeu qu ando necessitou de algum serviço da PMC.
Marque sua nota:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2. Se imagine na frente de um espelho e pense no seu dia a dia.
E agora responda a seguinte pergu n t a :
Em geral, qual o nível de satisfação do atendimento que você presta ao
cidadão que necessita de seus serviços?
Marque sua nota:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
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4. HUMANIZAÇÃO E EXCELÊNCIA NO
ATENDIMENTO
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5. FORMAS DE COMUNICAÇÃO
Comunicação é condição sine qua non da vida humana, mas, estando envolvido no
complexo processo de aquisição de regras de comunicação, o homem tem apenas uma
mínima noção do que consiste esse corpo de regras. A maneira de lidar com diferenças
individuais, cria um certo clima entre as pessoas e tem forte influência sobre toda a vida em
grupo, principalmente nos processos de comunicação, no comportamento organizacional, na
produtividade e no relacionamento interpessoal.
A finalidade da comunicação é promover o entendimento entre as pessoas através
da troca de informações. E quando se pensa na prestação de serviços e no atendimento ao
cidadão, essa troca de informações é um processo importante para que o diálogo se
estabeleça entre você e a outra pessoa.
A comunicação pode ser :
Informal - nasce do próprio relacionamento não segue padrões preestabelecidos e não diz
respeito só ao trabalho;
As falhas na comunicação entre as pessoas, são responsáveis por mais de 80% dos
problemas de atendimento.
Quantas vezes você pensou que estava sendo claro ao dar uma informação a uma pessoa e
ao terminar questiona se ela entendeu e para sua surpresa ela começa a lhe fazer uma
série de perguntar a respeito do que você acabou de lhe explicar?
Como citado anteriormente, a comunicação é composta de outros elementos além
das palavras que são pronunciadas. E esses elementos influenciam o resultado final da
comunicação, podendo modificar completamente o significado das palavras. Esses
elementos são o tom de sua voz e a sua linguagem corporal, dividindo da seguinte forma o
impacto que estes três elementos possuem no processo de comunicação:
• Conteúdo verbal – 7%
• Tom de voz – 38%
• Linguagem corporal – 55%
O conteúdo verbal, são as palavras que você usa.
O tom de voz é a entonação que você usa ao dizer as palavras, a maneira como
você dá uma informação, esclarece uma dúvida, faz questionamentos, se é com delicadeza,
com agressividade, falando devagar ou rapidamente, alto, ou baixo, etc.
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Linguagem corporal é a sua comunicação não verbal, além de sua aparência, sua
higiene pessoal, suas roupas e tudo mais que o seu corpo está transmitindo, sem o uso das
palavras.
O relacionamento entre você e o cidadão será tanto mais frutífero para ambos,
quanto maior for a eficácia do processo de comunicação. Para que você se beneficie desse
relacionamento, tornando-se mais produtiva pessoal e profissionalmente - é preciso haver
”comunicação genuína”, com o mínimo possível de ruídos, de FORMA ASSERTIVA.
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COMUNICAÇÃO COMUNICAÇÃO PASSIVA COMUNICAÇÃO
AGRESSIVA ASSERTIVA
Valoriza-se às custas do Desvaloriza-se Valoriza-se
outro (deprecia)
Provoca sentimentos de Provoca sentimentos de Provoca sentimentos de
humilhação frustração valorização
Expressa-se com Tem dificuldade em se Expressa-se com clareza
agressividade expressar
Só sabe dizer não e de Não sabe dizer não Diz sim , quando quer dizer
forma dura sim e diz não quando quer
dizer não
Mostra-se prepotente Mostra-se impotente Mostra-se potente
Fonte: ALBEERTI, R. e EMMONS. M.L. , SP: Interlivros 1997
E a comunicação não se refere apenas à fala. Quando você atende um cidadão, está
envolvido com o processo de se comunicar mas também de escutar, de ouvir, de
compreender a mensagem da pessoa que está a sua frente.
Portanto, no seu dia-a-dia, é imprescindível que você esteja atento, a partir do momento que
começa a sua atividade de prestação de serviços ao cidadão, considerando:
• O que o cidadão quer dizer ;
• O que ele realmente disse;
• O que você está ouvindo;
• Como você está lhe falando;
• Como está o seu tom de voz;
• O que o cidadão pensa que você ouviu;
• O que o cidadão está lhe respondendo;
• Como o cidadão lhe respondeu.
A maioria das pessoas só escuta 25% do que ouve e os outros 75% se perdem. E um bom
atendimento envolve o escutar e o compreender o cidadão, para lhe responder, naquilo que
ele quer e necessita, evitando mal-entendidos e falhas, para que você possa melhorar sua
forma de prestação de serviços e estabelecer um relacionamento agradável com os
cidadãos.
Enquanto que a maioria das pessoas só consegue falar de 125 a 150 palavras por
minuto, somos capazes de escutar até 450. Portanto, você tem tempo de identificar os
pontos principais mencionados pelo seu interlocutor e começar a organizar uma resposta
eficaz para ele.
Exercite a Escuta Ativa, que contempla:
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• Escutar a mensagem inteira ( verbal , não-verbal , simbólica );
• Compreender imparcialmente o conteúdo e intenção ( sentimentos e emoções);
• Aceitar considerações : lembre-se que cada um tem idéias e valores diferentes;
• Fazer perguntas que possam esclarecer e ampliar as informações obtidas.
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• Confirme sua compreensão do que ouviu, quando a informação for complexa ou com
muitos dados. Faça perguntas caso tenha dúvidas em relação a algo e anote. Releia
suas anotações e confirme se escreveu corretamente (números, datas, telefones de
contato, etc.). Isso evita erros e faz com que o cidadão sinta que você o ouviu, que
está lhe considerando como alguém que merece seu respeito, consideração e
prestou atenção a tudo que ele disse.
• “Espere um segundo, volto logo” “Pode levar de cinco a dez minutos para
eu levantar essa informação”. (diga o tempo
estimado, pois o frustrante da espera é não
saber quando ela vai acabar )
• “Foi errado sim, mas a senhora está “Os enganos acontecem e eu compreendo sua
nervosa e não precisa me agredir.” indignação.”
• “... não pode lhe atender agora.” “... não está disponível no momento, mas em
que eu posso lhe servir?”
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6. OS DESAFIOS DO ATENDIMENTO
Cada cidadão que procura um serviço da PMC, leva consigo suas expectativas e, no
mínimo, espera sair satisfeito, com o seu problema resolvido. E a satisfação do cidadão é
uma relação entre o que ele recebeu de fato e o que ele esperava receber (expectativa).
Entretanto, além da satisfação por ter sua expectativa atendida, ele pode sair não só
satisfeito, mas admirado pela forma como foi atendido.
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SATISFAÇÃO É o desejado
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Desta forma, encantar o cidadão com o seu serviço é o seu maior desafio.
EXERCÍCIO:
Liste abaixo, pelo menos, três ações concretas você realizou no último mês e, que você
pode considerar que encantou pessoas que você tenha atendido?
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Quando você supera a expectativa do cidadão, você demonstra preocupação com a
excelência no atendimento que você está lhe prestando e certamente eles valorizam isso. É
uma forma de pensar e agir, com foco total no cidadão, durante todo o tempo, que se traduz
na maneira como você se relaciona com ele, quando ele precisa de você para obter uma
ajuda ou uma informação. A excelência no atendimento, como o seu maior desafio, não é
uma ferramenta de administração, nem um modismo, que daqui a pouco será esquecido.
Ela precisa ser entendida como uma filosofia de trabalho, que precisa fazer parte de você,
sob forma de uma energia poderosa, uma forma de viver e trabalhar, que pode mudar o
conceito do servidor público. É um compromisso sincero com você e com a PMC e quando o
cidadão sente que você se preocupou com ele, preocupou realmente em atende-lo e
resolver seu problema, você conquista um lugar em seus corações.
ESCADA DA EXCELÊNCIA
Segundo Robert Dilts, todo ser humano passa por 4 fases no processo de aprendizagem:
COMPETÊNCIA
INCONSCIENTE
COMPETÊNCIA
CONSCIENTE
INCOMPETÊNCIA
CONSCIENTE
INCOMPETÊNCIA
INCONSCIENTE
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• Competência Consciente: sabemos mas só executamos o que sabemos,
concentrando-nos no assunto.
Ao aprender um idioma, aprendemos primeiro as palavras, depois as frases e depois
as orações.
Ao aprender a dirigir um carro, no início fazemos tudo conscientemente, não nos
permitindo nem mesmo conversar com quem está sentado no banco do lado.
É uma fase progressiva, de melhoria.
• Competência Inconsciente: nós executamos o que sabemos com perfeição,
despreocupada e naturalmente.
Como falar uma língua estrangeira ou dirigir um carro.
Quando atingimos essa fase, que é o comportamento automatizado – aí
aprendermos.
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7. O QUE CAUSA INSATISFAÇÃO E CONFLITO? O
QUE PODE MELHORAR?
É quase que impossível saber tudo o que gera insatisfação e consequentemente
levar a um conflito, quando se trata de atender a expectativa do cidadão.
No entanto, há alguns comportamentos e atitudes que geram situações de aborrecimentos.
• A forma como o cidadão é recebido, logo que chega numa Repartição;
• Uma expectativa frustrada;
• Uma necessidade não compreendida ou não entendida;
• Demora no atendimento – a longa espera;
• Não receber um atendimento individualizado;
• Promessas não cumpridas;
• O “jogo do empurra-empurra”;
• O “não é comigo” ou o “passa passa”;
Ninguém gosta de ser tratado como se fosse um número ou que não tem
importância. E todos querem ser tratados como indivíduos e como um cidadão que está
diante de alguém pronto para servi-lo.
E você não faz bem a você e nem a ninguém, quando está estressado, indisposto,
sobrecarregado, mal-humorado, às vezes, por uma noite mal dormida, ou um problema que
também está passando e não está conseguindo resolver.
O esforço emocional envolvido no serviço de atendimento, hoje em dia, pode ser mais
exaustivo do que um serviço que exige força física. Aprender a lidar com o seu estresse,
para poder controlá-lo, é uma questão de escolha, pois você é a única pessoa capaz de
gerenciar suas reações em cada interação de atendimento.
Segundo Gandhi:
“Um cliente é o visitante mais importante em nossa casa.
Ele não depende de nós; nós somos dependente s dele.
Ele não é uma interrupção em nosso trabalho; ele é o propósito do mesmo.
Ele não é um estranho em nosso negócio; ele faz parte do mesmo.
Nós não estamos fazendo um favor ao servi-lo; ele está fazendo um favor em nos dar
esta oportunidade.”
Por isso, qualquer uma das atitudes descritas acima, pode levar a um grande
desconforto para os envolvidos. E mudar esse cenário só depende de você.
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8. CUIDADOS PESSOAIS
Ao chegar num balcão de informações, numa recepção, numa sala onde existem
várias pessoas trabalhando, enfim, em qualquer área da PMC, uma das primeiras coisas
que chamam a atenção do cidadão, é a apresentação de quem irá atendê-lo.
O jeito como você se sente em relação a si próprio, como se cuida, como trata de
sua aparência, do seu asseio corporal, da forma como se veste, tudo isso, diz de você. E diz
também de sua auto estima. Além disso, reflete na qualidade do seu trabalho, quer você
goste ou não, mostre ou não. O profissional que trabalha com prestação de serviços e
atendimento ao público está constantemente na vitrine.
A sua imagem pessoal e profissional é um diferencial para a sua relação com as
pessoas que estão à sua volta tanto, nas relações pessoais, sociais e dentro da Instituição.
Algumas dicas podem lhe ajudar nessa impressão que você causa às pessoas que
estão à sua volta e ao cidadão que o procura:
1. Esteja adequadamente vestido, de acordo com o contexto da área em que você
trabalha;
2. Não cause constrangimento com olhares ou gestos indiscretos. Não force intimidade
com a pessoa que está atendendo;
3. Não fume enquanto atende uma pessoa. A fumaça e o odor incomodam muito,
principalmente a quem não fuma. Se fumar, depois lave suas mãos;
4. Mantenha o seu local de trabalho organizado e limpo;
5. Mantenha uma certa distância, quando estiver doente, principalmente com gripo que
traz coriza e tosse;
6. Cuide de suas axilas e se usar perfumes, para o ambiente de trabalho escolha os de
aroma mais discretos;
7. Jamais chupe frutas ou coma na área de atendimento;
8. Verifique seu rosto e sua roupa durante o decorrer do dia.
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9. CONFLITOS E CLIENTES DIFÍCEIS: COMO
ATENDER?
Aparentemente, quando o cidadão que lhe procura quer apenas uma informação,
esse contato não lhe exige grandes habilidades no trato com as pessoas, tanto quanto
atender um cidadão que vem com uma reclamação a fazer.
Entender as necessidades do cidadão e reconhecer seu estado emocional, ajuda
você a descobrir a melhor forma de servi-lo com eficácia e profissionalismo.
Algumas formas de lidar com clientes difíceis:
• Primeiramente, lembre-se que você é um profissional, não importando onde trabalha;
• Ouça atentamente o cidadão, demonstrando interesse em captar todos os detalhes
na sua fala (mesmo quando ela vem carregada de agressividade);
• Respire profundamente para manter sua calma. Deixe que a irritação e a vontade de
responder à altura passem ao seu lado, sem atingi-lo, lembrando que o cidadão está
furioso não com você mas com a situação não resolvida que ele está enfrentando;
• Exercite a empatia, - “que, para o tema em questão, é o cuidado e a atenção
individualizada, dispensada aos usuários. Incluem as dimensões acesso,
comunicação e atendimento ao consumidor. (Parasuraman, 1999). Mostre e fale de
tal forma que o cidadão entenda que você o compreende e se preocupa com ele;
• Questione com perguntas abertas, para que você faça uma leitura de toda a
situação;
• Se for o caso, peça desculpas, pelo seu erro, ‘seu engano, ou da própria área;
• Solucione o problema do cidadão ou o encaminhe e o acompanhe para alguém que
realmente irá resolver o problema, o que não quer dizer, jogo de empurra;
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10. RESPONSIVIDADE
O conceito de responsividade, já utilizado na ciência política, diz respeito a quanto as
ações governamentais atendem às expectativas e demandas da população. E quando se
fala em prestação de serviços, responsividade trata-se da capacidade de responder, o mais
rápido possível, a uma solicitação ou uma necessidade de um cliente, de um cidadão, sem
alterar o nível de qualidade. Não importa que tipo de serviço você está prestando, ou como
foi o contato com o cidadão (pessoalmente, por telefone, por e-mail,etc.) a exigência é a
mesma.
Se um cidadão, precisa tirar uma dúvida, ou se lhe apresentar um problema a ser
resolvido,a regra é a mesma. Seja quem for, precisa receber uma resposta - a mais correta
e o mais rápido possível - e a razão é simples: A falta de uma resposta passa a percepção
de indiferença ou pouco caso. Alguma resposta tem que ser dada, mesmo que seja um
simples "NÃO".
Lembre-se que adquirir e manter a confiança é a coisa mais importante para um
prestador de serviço. Ter "responsividade" é fundamental para garantir essa confiança.
A relação de confiança é construída ao longo do tempo e por meio de experiências
positivas. Cumprir o prometido, falar a verdade, reconhecer que errou e pedir desculpas,
pode contribuir para essa construção.
Por outro lado, a relação de confiança entre você e o cidadão pode estar em risco quando
ele percebe que o poder de resolução do seu problema está totalmente nas suas mãos e
que ele, como cidadão, pode fazer muito pouco ou quase nada.
Segundo o Performance Research Associates, (Sextante,2008), a sensação de
vulnerabilidade, assim como a reação negativa a uma falha no atendimento, é maior quando
o cliente sente que foi prejudicado nos seguintes aspectos:
• Informação: ele não sabe o que está acontecendo e nem quanto tempo terá que
esperar pela solução do problema;
• Capacidade: ele não conseguiu resolver o seu problema e você está com todas as
cartas na manga;
• Liberdade: ele constata que não existe outra opção para solucionar o problema a não
ser você. No seu modo de ver, você é a única tábua de salvação;
• Recursos: ele percebe que, aquele assunto, é só com você. Ainda que ele tenha
liberdade para pedir a qualquer outro profissional que resolva o problema, não há
ninguém disponível ou, pelo menos, essa é sua maneira de encarar a situação.
Entretanto, pode ser que você consiga restaurar a relação de confiança, envolvendo o
cidadão na resolução do problema, solicitando-lhe que relate novamente tudo que
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aconteceu, tranqüilizando-o e garantindo que o problema será resolvido e que você
pessoalmente irá tratar o caso.
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11. DIREITOS DO USUÁRIO /LEI 10.741/003/
LEI 10.048/000
São eles:
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Princípio da atualidade: de acordo com o estado da técnica, ou seja, de acordo com as
técnicas mais atuais.
Princípio da segurança: o serviço público não pode colocar em risco a vida dos
administrados, os administrados não podem ter sua segurança comprometida pelos serviços
públicos.
Princípio da modicidade: serviço público deve se prestado da forma mais barata possível,
de acordo com a tarifa mínima.
Lei 10.741/003
A seguir a cópia integral das Leis supra citadas, para posterior leitura, caso haja
interesse em conhecer todo o seu conteúdo. Entretanto, serão destacados apenas os
artigos que se referem ao atendimento especial ao idoso, deficientes e gestantes.
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V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do
atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de
manutenção da própria sobrevivência;
CAPÍTULO II
II – opinião e expressão;
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VI – participação na vida política, na forma da lei;
CAPÍTULO III
Dos Alimentos
Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.
Art. 14. Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômic as de prover
o seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência
social.
CAPÍTULO IV
Do Direito à Saúde
Art. 15. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema
Único de Saúde – SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto
articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e
recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam
preferencialmente os idosos.
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§ 2o Incumbe ao Poder Público fornecer aos idosos, gratuitamente, medicamentos,
especialmente os de uso continuado, assim como próteses, órteses e outros recursos
relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.
Art. 17. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o
direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.
Parágrafo único. Não estando o idoso em condições de proceder à opção, esta será
feita:
II – pelos familiares, quando o idoso não tiver curador ou este não puder ser contactado
em tempo hábil;
III – pelo médico, quando ocorrer iminente risco de vida e não houver tempo hábil para
consulta a curador ou familiar;
IV – pelo próprio médico, quando não houver curador ou familiar conhecido, caso em
que deverá comunicar o fato ao Ministério Público.
Art. 18. As instituições de saúde devem atender aos critérios mínimos para o
atendimento às necessidades do idoso, promovendo o treinamento e a capacitação dos
profissionais, assim como orientação a cuidadores familiares e grupos de auto-ajuda.
Art. 19. Os casos de suspeita ou confirmação de maus -tratos contra idoso serão
obrigatoriamente comunicados pelos profissionais de saúde a quaisquer dos seguintes
órgãos:
I – autoridade policial;
II – Ministério Público;
CAPÍTULO V
Da Educação, Cultura, Esporte e Lazer
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Art. 20. O idoso tem direito a educação, cultura, esporte, lazer, diversões, espetáculos,
produtos e serviços que respeitem sua peculiar condição de idade.
Art. 22. Nos currículos mínimos dos diversos níveis de ensino formal serão inseridos
conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização do idoso,
de forma a eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria.
Art. 25. O Poder Público apoiará a criação de universidade aberta para as pessoas
idosas e incentivará a publicação de livros e periódicos, de conteúdo e padrão editorial
adequados ao idoso, que facilitem a leitura, considerada a natural redução da capacidade
visual.
CAPÍTULO VI
Da Profissionalização e do Trabalho
Art. 26. O idoso tem direito ao exercício de atividade profissional, respeitadas suas
condições físicas, intelectuais e psíquicas.
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III – estímulo às empresas privadas para admissão de idosos ao trabalho.
CAPÍTULO VII
Da Previdência Social
Art. 30. A perda da condição de segurado não será considerada para a concessão da
aposentadoria por idade, desde que a pessoa conte com, no mínimo, o tempo de
contribuição correspondente ao exigido para efeito de carência na data de requerimento do
benefício.
Art. 31. O pagamento de parcelas relativas a benefícios, efetuado com atraso por
responsabilidade da Previdência Social, será atualizado pelo mesmo índice utilizado para os
reajustamentos dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, verificado no período
compreendido entre o mês que deveria ter sido pago e o mês do efetivo pagamento.
CAPÍTULO VIII
Da Assistência Social
Art. 33. A assistência social aos idosos será prestada, de forma articulada, conforme os
princípios e diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, na Política Nacional
do Idoso, no Sistema Único de Saúde e demais normas pertinentes.
Art. 34. Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não possuam meios
para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício
mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social – Loas.
Art. 35. Todas as entidades de longa permanência, ou casa-lar, são obrigadas a firmar
contrato de prestação de serviços com a pessoa idosa abrigada.
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(setenta por cento) de qualquer benefício previdenciário ou de assistência social percebido
pelo idoso.
§ 3o Se a pessoa idosa for incapaz, caberá a seu representante legal firmar o contrato a
que se refere o caput deste artigo.
Art. 36. O acolhimento de idosos em situação de risco social, por adulto ou núcleo
familiar, caracteriza a dependência econômica, para os efeitos legais.
CAPÍTULO IX
Da Habitação
Art. 37. O idoso tem direito a moradia digna, no seio da família natural ou substituta, ou
desacompanhado de seus familiares, quando assim o desejar, ou, ainda, em instituição
pública ou privada.
Art. 38. Nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com recursos públicos, o
idoso goza de prioridade na aquisição de imóvel para moradia própria, observado o
seguinte:
I – reserva de 3% (três por cento) das unidades residenciais para atendimento aos
idosos;
CAPÍTULO X
Do Transporte
Art. 39. Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade
dos transportes coletivos públicos urbanos e semi-urbanos, exceto nos serviços
seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos serviços regulares.
§ 1o Para ter acesso à gratuidade, basta que o idoso apresente qualquer documento
pessoal que faça prova de sua idade.
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§ 2o Nos veículos de transporte coletivo de que trata este artigo, serão reservados 10%
(dez por cento) dos assentos para os idosos, devidamente identificados com a placa de
reservado preferencialmente para idosos.
I – a reserva de 2 (duas) vagas gratuitas por veículo para idosos com renda igual ou
inferior a 2 (dois) salários-mínimos;
II – desconto de 50% (cinqüenta por cento), no mínimo, no valor das passagens, para
os idosos que excederem as vagas gratuitas, com renda igual ou inferior a 2 (dois) salários-
mínimos.
Art. 41. É assegurada a reserva, para os idosos, nos termos da lei local, de 5% (cinco
por cento) das vagas nos estacionamentos públicos e privados, as quais deverão ser
posicionadas de forma a garantir a melhor comodidade ao idoso.
TÍTULO III
Das Medidas de Proteção
CAPÍTULO I
Das Disposições Gerais
Art. 43. As medidas de proteção ao idoso são aplicáveis sempre que os direitos
reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:
CAPÍTULO II
Das Medidas Específicas de Proteção
Art. 44. As medidas de proteção ao idoso previstas nesta Lei poderão ser aplicadas,
isolada ou cumulativamente, e levarão em conta os fins sociais a que se destinam e o
fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
Art. 45. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 43, o Ministério Público ou o
Poder Judiciário, a requerimento daquele, poderá determinar, dentre outras, as seguintes
medidas:
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II – orientação, apoio e acompanhamento temporários;
V – abrigo em entidade;
VI – abrigo temporário.
TÍTULO IV
Da Política de Atendimento ao Idoso
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
CAPÍTULO II
Das Entidades de Atendimento ao Idoso
Art. 48. As entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das próprias
unidades, observadas as normas de planejamento e execução emanadas do órgão
competente da Política Nacional do Idoso, conforme a Lei no 8.842, de 1994.
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I – oferecer instalações físicas em condições adequadas de habitabilidade, higiene,
salubridade e segurança;
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XI – proceder a estudo social e pessoal de cada caso;
XIV – fornecer comprovante de depósito dos bens móveis que receberem dos idosos;
CAPÍTULO III
Da Fiscalização das Entidades de Atendimento
Art. 53. O art. 7o da Lei n o 8.842, de 1994, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 7o Compete aos Conselhos de que trata o art. 6o desta Lei a supervisão, o
acompanhamento, a fiscalização e a avaliação da política nacional do idoso, no âmbito das
respectivas instâncias político-administrativas." (NR)
Art. 54. Será dada publicidade das prestações de contas dos recursos públicos e
privados recebidos pelas entidades de atendimento.
I – as entidades governamentais:
a) advertência;
II – as entidades não-governamentais:
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a) advertência;
b) multa;
CAPÍTULO IV
Das Infrações Administrativas
Pena – multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 3.000,00 (três mil reais), se o fato
não for caracterizado como crime, podendo haver a interdição do estabelecimento até que
sejam cumpridas as exigências legais.
Pena – multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 3.000,00 (três mil reais), aplicada
em dobro no caso de reincidência.
Pena – multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 1.000,00 (um mil reais) e multa civil
a ser estipulada pelo juiz, conforme o dano sofrido pelo idoso.
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CAPÍTULO V
Da Apuração Administrativa de Infração às
Normas de Proteção ao Idoso
Art. 61. O autuado terá prazo de 10 (dez) dias para a apresentação da defesa, contado
da data da intimação, que será feita:
Art. 62. Havendo risco para a vida ou à saúde do idoso, a autoridade competente
aplicará à entidade de atendimento as sanções regulamentares, sem prejuízo da iniciativa e
das providências que vierem a ser adotadas pelo Ministério Público ou pelas demais
instituições legitimadas para a fiscalização.
Art. 63. Nos casos em que não houver risco para a vida ou a saúde da pessoa idosa
abrigada, a autoridade competente aplicará à entidade de atendimento as sanções
regulamentares, sem prejuízo da iniciativa e das providências que vierem a ser adotadas
pelo Ministério Público ou pelas demais instituições legitimadas para a fiscalização.
CAPÍTULO VI
Da Apuração Judicial de Irregularidades em Entidade de Atendimento
Art. 66. Havendo motivo grave, poderá a autoridade judiciária, ouvido o Ministério
Público, decretar liminarmente o afastamento provisório do dirigente da entidade ou outras
medidas que julgar adequadas, para evitar lesão aos direitos do idoso, mediante decisão
fundamentada.
Art. 67. O dirigente da entidade será citado para, no prazo de 10 (dez) dias, oferecer
resposta escrita, podendo juntar documentos e indicar as provas a produzir.
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Art. 68. Apresentada a defesa, o juiz procederá na conformidade do art. 69 ou, se
necessário, designará audiência de instrução e julgamento, deliberando sobre a
necessidade de produção de outras provas.
§ 3o Antes de aplicar qualquer das medidas, a autoridade judiciária poderá fixar prazo
para a remoção das irregularidades verificadas. Satisfeitas as exigências, o processo será
extinto, sem julgamento do mérito.
TÍTULO V
Do Acesso à Justiça
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 70. O Poder Público poderá criar varas especializadas e exclusivas do idoso.
§ 4o Para o atendimento prioritário será garantido ao idoso o fácil acesso aos assentos
e caixas, identificados com a destinação a idosos em local visível e caracteres legíveis.
CAPÍTULO II
Do Ministério Público
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Art. 72. (VETADO)
Art. 73. As funções do Ministério Público, previstas nesta Lei, serão exercidas nos
termos da respectiva Lei Orgânica.
I – instaurar o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos direitos e
interesses difusos ou coletivos, individuais indisponíveis e individuais homogêneos do idoso;
VII – zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegurados ao idoso,
promovendo as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis;
§ 1o A legitimação do Ministério Público para as ações cíveis previstas neste artigo não
impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo dispuser a lei.
§ 2o As atribuições constantes deste artigo não excluem outras, desde que compatíveis
com a finalidade e atribuições do Ministério Público.
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§ 3o O representante do Ministério Público, no exercício de suas funções, terá livre
acesso a toda entidade de atendimento ao idoso.
Art. 75. Nos processos e procedimentos em que não for parte, atuará obrigatoriamente
o Ministério Público na defesa dos direitos e interesses de que cuida esta Lei, hipóteses em
que terá vista dos autos depois das partes, podendo juntar documentos, requerer diligências
e produção de outras provas, usando os recursos cabíveis.
Art. 76. A intimação do Ministério Público, em qualquer caso, será feita pessoalmente.
Art. 77. A falta de intervenção do Ministério Público acarreta a nulidade do feito, que
será declarada de ofício pelo juiz ou a requerimento de qualquer interessado.
CAPÍTULO III
Da Proteção Judicial dos Interesses Difusos, Coletivos e Individuais Indisponíveis ou
Homogêneos
Art. 79. Regem-se pelas disposições desta Lei as ações de responsabilidade por
ofensa aos direitos assegurados ao idoso, referentes à omissão ou ao oferecimento
insatisfatório de:
Parágrafo único. As hipóteses previstas neste artigo não excluem da proteção judicial
outros interesses difusos, coletivos, individuais indisponíveis ou homogêneos, próprios do
idoso, protegidos em lei.
Art. 80. As ações previstas neste Capítulo serão propostas no foro do domicílio do
idoso, cujo juízo terá competência absoluta para processar a causa, ressalvadas as
competências da Justiça Federal e a competência originária dos Tribunais Superiores.
Art. 81. Para as ações cíveis fundadas em interesses difusos, coletivos, individuais
indisponíveis ou homogêneos, consideram-se legitimados, concorrentemente:
I – o Ministério Público;
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§ 1o Admitir-se-á litisconsórcio facultativo entre os Ministérios Públicos da União e dos
Estados na defesa dos interesses e direitos de que cuida esta Lei.
Art. 82. Para defesa dos interesses e direitos protegidos por esta Lei, são admissíveis
todas as espécies de ação pertinentes.
Art. 83. Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não-
fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que
assegurem o resultado prático equivalente ao adimplemento.
Art. 84. Os valores das multas previstas nesta Lei reverterão ao Fundo do Idoso, onde
houver, ou na falta deste, ao Fundo Municipal de Assistência Social, ficando vinculados ao
atendimento ao idoso.
Parágrafo único. As multas não recolhidas até 30 (trinta) dias após o trânsito em
julgado da decisão serão exigidas por meio de execução promovida pelo Ministério Público,
nos mesmos autos, facultada igual iniciativa aos demais legitimados em caso de inércia
daquele.
Art. 85. O juiz poderá conferir efeito suspensivo aos recursos, para evitar dano
irreparável à parte.
Art. 86. Transitada em julgado a sentença que impuser condenação ao Poder Público,
o juiz determinará a remessa de peças à autoridade competente, para apuração da
responsabilidade civil e administrativa do agente a que se atribua a ação ou omissão.
Art. 88. Nas ações de que trata este Capítulo, não haverá adiantamento de custas,
emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas.
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Art. 89. Qualquer pessoa poderá, e o servidor deverá, provocar a iniciativa do Ministério
Público, prestando-lhe informações sobre os fatos que constituam objeto de ação civil e
indicando-lhe os elementos de convicção.
Art. 91. Para instruir a petição inicial, o interessado poderá requerer às autoridades
competentes as certidões e informações que julgar necessárias, que serão fornecidas no
prazo de 10 (dez) dias.
Art. 92. O Ministério Público poderá instaurar sob sua presidência, inquérito civil, ou
requisitar, de qualquer pessoa, organismo público ou particular, certidões, informações,
exames ou perícias, no prazo que assinalar, o qual não poderá ser inferior a 10 (dez) dias.
TÍTULO VI
Dos Crimes
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 94. Aos crimes previstos nesta Lei, cuja pena máxima privativa de liberdade não
ultrapasse 4 (quatro) anos, aplica-se o procedimento previsto na Lei no 9.099, de 26 de
setembro de 1995, e, subsidiariamente, no que couber, as disposições do Código Penal e
do Código de Processo Penal.
CAPÍTULO II
Dos Crimes em Espécie
Art. 95. Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada, não
se lhes aplicando os arts. 181 e 182 do Código Penal.
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Art. 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a
operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer
outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade:
Art. 97. Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo sem risco
pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua assistência à
saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos, o socorro de autoridade pública:
§ 2o Se resulta a morte:
Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:
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V – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil
objeto desta Lei, quando requisitados pelo Ministério Público.
Art. 101. Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de
ordem judicial expedida nas ações em que for parte ou interveniente o idoso:
Art. 103. Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa
deste em outorgar procuração à entidade de atendimento:
Art. 104. Reter o cartão magnético de conta bancária relativa a benefícios, proventos
ou pensão do idoso, bem como qualquer outro documento com objetivo de assegurar
recebimento ou ressarcimento de dívida:
Art. 106. Induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração
para fins de administração de bens ou deles dispor livremente:
Art. 107. Coagir, de qualquer modo, o idoso a doar, contratar, testar ou outorgar
procuração:
Art. 108. Lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos,
sem a devida representação legal:
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12. LEI 10.048/000
Dá prioridade de atendimento às pessoas que
§ 1o (VETADO)
III – no caso das instituições financeiras, às penalidades previstas no art. 44, incisos I,
II e III, da Lei no 4.595, de 31 de dezembro de 1964.
Parágrafo único. As penalidades de que trata este artigo serão elevadas ao dobro, em
caso de reincidência.
Art. 7o O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de sessenta dias, contado
de sua publicação.
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Art. 8o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
§ 1o do art. 5o
"Art. 5o .............................................................................................
".........................................................................................................
Razões do veto
Estas, Senhor Presidente, as razões que me levaram a vetar em parte o projeto em causa,
as quais ora submeto à elevada apreciação dos Senhores Membros do Congresso
Nacional.
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13.DOCENTE
ELIANE DE MELO MEIRA RANK (LANA)
Sou uma profissional apaixonada pelo que faz. Estudei Psicologia (PUC-MG), e desde
então, venho trabalhando com pessoas de diferentes crenças, raças, valores,
nacionalidades, faixas etárias, cada uma com sua história, suas buscas e vontade de
crescer.
Trabalhando e estudando, vou compreendendo um pouco do comportamento humano. E
digo, um pouco, porque o Ser Humano é grandioso e a cada encontro, um comportamento
acontece.
E o meu aprender também não cessa. Recebi a titulação de Especialista em Dinâmica dos
Grupos (SBDG/RS), fiz Pós Graduação em Administração, Formação em Coaching, trabalho
em vários estados do Brasil, entre eles, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Roraima,
trabalhei na China e na Itália e a cada dia, aprendo um pouco mais. São 27 anos na área de
Gestão de Pessoas. Também faço alguns trabalhos voluntários, entre eles, como Presidente
do Comitê de Cidades Irmãs Joinville/Brasil e Zhengzhou/China.
Sou Terapeuta de Adultos em Consultório de Psicologia Clínica e sócia proprietária da
Ânima Consultoria em Desenvolvimento Pessoal e Organizacional.
Contribuir para o desenvolvimento de uma pessoa, é sobretudo enriquecedor e no mínimo,
me traz muitas alegrias, em virtude dos valores humanos que vou descobrindo e
reconhecendo em cada uma delas, que cruzam meu caminho.
Também tenho me dedicado à formação técnica e humanística de graduandos e pós-
graduandos, em Instituições de Ensino, em Santa Catarina e no Paraná.
Preparei este módulo, que subsidiará esse aprendizado, pesquisando em várias obras, que
cito ao final da apostila, com o objetivo de contribuir para o seu desenvolvimento e ampliar
suas possibilidades de fazer o seu melhor, em algumas competências, necessárias à
Humanização no Atendimento ao Cidadão.
Desejo que este encontro seja valioso para todos nós.
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14. REFERÊNCIAS
Marques,F.Guia Prático da excelência em serviços:como conquistar clientes,aumentar os
lucros,viver melhor! São Paulo: Nobel, 2006
Peformance Research Associates. Atendimento Nota 10.[tradução de Cíntia Braga] Rio de Janeiro:
Sextante, 2008
Neves, Adilson R. Qualidade no atendimento: A chave para o seu sucesso pessoal e
profissional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006
Site: www.flg.com.br – autor Andrea Russar Rachel
Site: www.imt.za/qrater/gaps.html
Parasuraman A, Zeithaml VA & Berry L 1990. Measuring customer service satisfaction.
Parasuraman A, Zeithaml VA & Berry L 1988. SERV IQUAL: a Multiple-Item Scale for
measuring customer perceptions of service quality. Journal of Retailing Spring pp.12-40
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Anotações
Anotações
Anotações
Anotações