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coração dos crentes metodistas que aportaram às plagas americanas. Era o Espírito de Deus que se manifestava no coração de
pessoas convertdass
A Conferência anual na Inglaterra tomou conhecimento ofcial da obra metodista na América. A vigésima sétma
Conferência anual que se realizou em Londres, em 1770, registrou em ata, a respeito, o seguinte: "Nº 50. América. Portanto,
toda a obra na América foi considerada como uma zona — a zona da América".
Outros obreiros foram enviados da Inglaterra. Em 1771 chegaram Francis Asbury e Richard Wright. Em junho de 1773
vieram Tomaz Rankin e George Shadford, acompanhados do Capitão Webb e de sua esposa. Quase no fm do ano de 1774
chegaram mais dois obreiros, Martn Rodda e James Dempster. Além desses, que foram ofcialmente enviados, havia mais
obreiros que vieram para a América como voluntários, com o consentmento de Wesley. Além de Roberto Williams e João King,
que já foram mencionados, havia José Yearbry e Guilherme Glendenning.
Todos os missionários que Wesley mandou para a América, na ordem em que vieram, são os seguintes:
Richard Boardman e José Pilmoor em 1769;
Francis Asbury e Richard Wright, em 1771;
Tomaz Rankin e George Shadford, em 1772;
James Dempster e Martn Rodda, em 1774.
A situação polítca das colônias difcultou logo as atvidades desses obreiros e impediu a vinda de mais trabalhadores. A
Revolução Americana pela independência arrebentou em 1776. Mas, antes disso, já havia na colônia, desordens e ameaças de
guerra. O confito durou sete anos. Logo no princípio da guerra os pregadores ingleses, menos Francis Asbury, voltaram para a
Inglaterra. Alguns não se deram bem na América e voltaram; outros fzeram bom trabalho e poderiam ter trazido uma
contribuição valiosa à causa, na América, se não fosse a guerra que difcultou as suas atvidades.
As nomeações feitas na primeira Conferência anual, realizada na Filadélfa em 14 de julho de 1773, são as seguintes: -
Nova York: Tomaz Rankin (para ser substtuído dentro de quatro meses); - Filadélfa: George Shadford (para ser substtuído
dentro de quatro meses); - Nova Jersey: João King e Guillerme Waters; - Baltmore: Francis Asbury, Roberto Strawbridge,
Abraham Whitworth e Jose Yearbry; - Norfolk; Richard Wright; - Petersburg - Roberto Williams" (McTyeire, p. 283).
Assim se introduziu a Conferência anual, que se tornou a célula vital e unifcadora da polítca do Metodismo americano.
Rankin não tnha, para administrar o trabalho e guiar os homens, a visão que seu antecessor, Asbury, possuía. Era
homem piedoso, mas pessimista. Não podia apreciar a grandeza do trabalho na América. Para ele tudo era pequeno: o número
de crentes era pequeno, o número de pregadores era pequeno, a Conferência era pequena. Tudo, enfm, na América, era
pequeno, exceto os rios: estes, sim, eram grandes, muito maiores do que o Tamisa que passa pelo meio da cidade de Londres.
Não gostava de tantas mudanças. Portanto, quando viu a crise polítca, julgou que sua missão na América estava terminada.
Escreveu nesse sentdo uma carta a Asbury e nos fns de 1777 e voltou para a Inglaterra. Passou muitos anos no serviço da Igreja
em sua terra. Na hora da morte de Wesley ele estava presente.
Asbury tnha mentalidade diferente. Quando teve de enfrentar a mesma questão, assim se expressou: "Mas de modo
nenhum posso deixar um campo, onde se podem arrebanhar almas para Cristo, como aqui na América. Seria desonra eterna
para os metodistas, se todos deixássemos as três mil almas que desejam entregar-se ao nosso cuidado. Também não seria papel
de um bom pastor deixar seu rebanho em tempo de perigo. Portanto, estou resolvido, pela graça de Deus, a não deixá-lo, sejam
quais forem as conseqüências. Nossos amigos daqui parecem que estão excessivamente angustados com o pensar que serão
abandonados pelos pastores. Assim escrevi e expressei meus sentmentos aos irmãos Tomaz Rankin e George Shadfords
(McTyeire, p. 285).
Por isso, Asbury respondeu: "Fico".
1 de setembro (Conciliação)
Wesley e Rev James Grughton (Ordenado da Ig. Anglicana na Capela Wesley)
Consagram Wat e Tomaz
Ordenam Tomaz Coke Bispo ou Superintendente geral das sociedades americanas
Embarcam em 18 de setembro
Documentos Anexos:
a - Carta aos Americanos
b - Carta ao Ingleses publicada em Bristol
"A quem interessar: João Wesley, membro do Lincoln College, em Oxford, presbítero da Igreja Anglicana, saúde.
“Visto que muita gente das províncias do sul da América do Norte que deseja contnuar sob meu cuidado e que ainda
adere às doutrinas e disciplina da Igreja Anglicana, anda apreensiva por falta de ministros para administrarem os sacramentos
do batsmo e da santa ceia do Senhor, segundo o uso da referida Igreja, e visto que não há qualquer outra solução para
conseguir ministros para ela;”
“Saibam todos que eu, João Wesley, acho que sou providencialmente chamado, neste momento, para destacar algumas
pessoas para esse ministério na América. Portanto, sob a proteção do Todo Poderoso e visando a gloria de Deus, ordenei hoje,
como superintendente; pela imposição das minhas mãos (ajudado por um ministro ordenado), Tomaz Coke, doutor em direito e
presbítero da Igreja Anglicana, homem que julgo bem qualifcado para esta grande obra. E por meio deste ofcio o recomendo a
todos os que se interessam, como pessoa idônea para presidir sobre o rebanho de Cristo. Em testemunho disso afrmo e assino
neste dia 2 de setembro do ano mil e setecentos e oitenta e quatro. João Wesley" (McTyeire, p. 342).
Além desse documento Wesley entregou ao rev. dr. Coke uma carta para ser publicada e distribuída entre as sociedades na
América.
"Bristol, 10 de setembro de 1784. Ao dr. Coke, a Asbury e a nossos irmãos na América do Norte. Pela crise de
excepcionais acontecimentos providenciais, muitas das províncias da América do Norte estão completamente desligadas da
mãe-pátria e consttuídas em estados-independentes. O governo inglês não tem autoridade sobre elas, quer civil, quer
eclesiástca, mais do que a Holanda. A autoridade civil exercida sobre elas e em parte pelo congresso e em parte pelas
assembléias provinciais. Mas ninguém exerce ou pretende exercer qualquer autoridade sobre elas. Nessa situação peculiar
alguns milhares de habitantes desses estados desejam meu conselho e, para satsfazer ao seu desejo, confeccionei um pequeno
esboço”.
“Já há muitos anos, a leitura da obra do Lord King acerca da Igreja Primitva me convenceu de que a ordem de bispo e a
de presbítero é a mesma e, conseqüentemente, tem o mesmo direito de ordenar. Por muitos anos sou importunado, de quando
em quando, para exercer o direito de ordenar uma parte dos pregadores itnerantes. Mas sempre recusei, não somente para
conservar a paz, mas porque estava resolvido a evitar, tanto quanto possível, violar a ordem estabelecida pela Igreja Nacional, a
qual pertenço."
“Mas o caso na Inglaterra é diferente. Aqui na Inglaterra estão os que têm jurisdição legal. Na América não há nem
párocos nas paróquias, de maneira que se podem viajar léguas sem encontrar alguém que possa administrar o batsmo e a ceia
do Senhor...“Conseguintemente nomeei o dr. Coke e Francisco Asbury co-superintendentes sobre os nossos irmãos da América do
Norte e também, como presbíteros, Richard Whatcoat e Tomaz Vasey para exercerem o cargo de presbítero entre eles,
administrando o batsmo e a ceia do Senhor…