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06/09/2018

ELEMENTOS ASSOCIADOS
A CORRENTE ELÉTRICA
LEI DE OHM- ■ FONTE DE ALIMENTAÇÃO:

RESISTÊNCIA Dispositivo que fornece tensão a um circuito.

AULA 6 Pilhas e Baterias


No circuito ao lado, cuja a finalidade é acender a
lâmpada, nele identificamos a bateria, que nada
PROF. GISLENE S. RODRIGUES
mais é do que um conjunto de pilhas.

ELEMENTOS ASSOCIADOS A ELEMENTOS ASSOCIADOS A CORRENTE


CORRENTE ELÉTRICA ELÉTRICA
A pilha comum quando nova, possui uma Todas essas baterias produzem energia elétrica a
partir de energia liberada por reações químicas.
tensão de 1,5V.
Fontes de Alimentação Eletrônicas:
Associadas em série, elas podem aumentar
essa tensão. No caso do circuito da lâmpada No lugar das pilhas e baterias, é comum utilizar
mostrado anteriormente possui 2 pilhas em circuitos eletrônicos que convertem a tensão
série, logo a tensão que alimenta o circuito é de alternada da rede elétrica em tensão contínua.
3Volts. Estes circuitos são conhecidos como eliminadores
de bateria, utilizados em vídeos games e aparelhos
de som.
Existem ainda outros tipos de bateria, tais Já em laboratórios e oficinas de eletrônica, é mais
como de 9V e a minibateria de 3V. utilizada a fonte de alimentação variável.

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ELEMENTOS ASSOCIADOS A CORRENTE


ELÉTRICA ELEMENTOS ASSOCIADOS A CORRENTE
■ Terra (GND) ou Potencial de referência: ELÉTRICA
Num circuito, deve-se sempre estabelecer um ponto cujo o potencial Então se VA é a referência, a tensão VBA entre os pontos B e A é dada por:
elétrico servirá de referência para a medida das tensões.
Geralmente a referência é o pólo negativo da fonte VB
𝑉𝐵𝐴 = 𝑉𝐵 − 𝑉𝐴 = 𝑉𝐵 − 0 = 𝑉𝐵
B
de alimentação, podendo ser considerado como um
ponto de referencial zero, então a tensão em VBA=VB A essa referência damos o nome de terra ou GND (ground).
qualquer outro ponto do circuito e essa referência A VA = 0
seja o próprio potencial elétrico do ponto a Simbologia:
considerar.

RESISTÊNCIA Resistência elétrica

ELÉTRICA

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está licenciado em CC BY-NC-ND

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RESISTÊNCIA ELÉTRICA RESISTÊNCIA ELÉTRICA


A resistência é a característica elétrica dos materiais, que representa a
oposição à passagem da corrente elétrica.

Essa oposição à condução da corrente elétrica é provocada É representada “ O valor da


principalmente, pela dificuldade dos elétrons livres se movimentarem pela letra R, cuja a resistência elétrica
pela estrutura atômica dos materiais. unidade de medida depende
da resistência é o basicamente da
ohm, cujo símbolo natureza dos
Simbologia: é a letra grega materiais, de suas
maiúscula ômega dimensões e da
(Ω). temperatura”.

EFEITO JOULE
(TÉRMICO)

É o aquecimento de um material
devido à passagem da corrente O EFEITO JOULE É ÚTIL EM VÁRIAS
elétrica, ou seja, devido aos APLICAÇÕES ONDE SE DESEJA
choques que os elétrons livres
AQUECIMENTO ATRAVÉS DO USO DA
sofrem ao se deslocarem no
material liberando energia CORRENTE ELÉTRICA, COMO NA
térmica. LÂMPADA INCANDESCENTE DA
FIGURA AO LADO.
É a energia cinética das cargas PORÉM, ESTE AQUECIMENTO
em movimento transformada em
energia térmica, como ilustra a
QUANDO INDESEJADO É CHAMADO
figura. DE PERDAS TÉRMICAS.
Portanto, o efeito Joule é provocado pela resistência
elétrica do material.

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EXEMPLOS DE
RESISTORES
EXEMPLOS DE RESISTORES

LEIS DE OHM LEIS DE OHM


■ 1° LEI DE OHM
Descobriu, em 1827, uma das mais importantes
leis empíricas relativas a circuitos elétricos: a lei Define-se como resistência elétrica R de um resistor o quociente da ddp V
de Ohm. Quando publicou seus resultados pela aplicada pela corrente I que o atravessa.
primeira vez, Ohm apresentou uma documentação
que foi considerada incompleta e incoerente, o
que fez com que perdesse seu emprego de
professor, passando a ganhar a vida realizando as
𝑽
mais diferentes tarefas, além de dar algumas
aulas particulares. Foram necessários cerca de 22
R=
anos para que seu trabalho fosse reconhecido
como uma importante contribuição para o estudo
𝑰
da eletricidade. Ganhou então uma cátedra na
Universidade de Munique, e recebeu a Medalha
Copley da Royal Society em 1841. Realizou
Certas substâncias mantem fixo o quociente entre a ddp e a corrente,
pesquisas também nas áreas de física molecular, desde que a temperatura se mantenha fixa.
acústica e comunicação telegráfica.

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LEI DE OHM
A relação U=Ri se transformou na primeira lei da eletrodinâmica,
conhecida como Lei de Ohm. Todo resistor que obedece à Lei de Ohm é
denominado resistor ôhmico.
LEI DE
I= V OHM
R

LEI DE OHM
V
V
LEI DE R I V = RVI
OHM R I
PARA OBTER UM R I
VALOR, BASTA COBRÍ-LO.

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LEIS DE OHM LEIS DE OHM


■ 2° LEI DE OHM
■ A resistência elétrica de um fio condutor varia se modificarmos
qualquer das seguintes propriedades:

2. Área da seção transversal


1. Comprimento

LEIS DE OHM Logo a 2° LEI DE OHM é descrita a seguir:

R =  s ONDE:
3. Resistividade do material
R - Resistência elétrica do condutor (  );
 - Resistividade do condutor ( .mm2/m );
l - Comprimento do condutor ( m) e
s - Seção do condutor (mm2).

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Exercícios: Exercícios:
1) Dois fios de cobre têm as seguintes dimensões: fio 1, 30m de
comprimento e diâmetro de 2mm; fio 2, 15m de comprimento e 2) Determine o comprimento de um fio resistivo de níquel-cromo
diâmetro de 1mm. Qual dos dois possui maior resistência de 2mm de diâmetro, cuja resistência é de 100W.
elétrica?
RESPOSTA:
RESPOSTA:

concluímos que o fio 2, apesar de mais curto tem maior resistência porque é mais
fino (menor bitola).

EFEITOS DA TEMPERATURA
A resistividade dos materiais depende da temperatura. Assim, uma
outra característica dos materiais e o coeficiente de temperatura, que
mostra de que forma a resistividade e, consequentemente, a resistência
variam com a temperatura.

Para calcular a resistência em função da temperatura, utilizamos a seguinte


formula matemática:

Sendo,
𝑅 = 𝑅𝑜 [1 + 𝛼(𝑡 − 𝑡𝑜 )]
POTÊNCIA ELÉTRICA
Ro a resistência do condutor a temperatura to;
R a resistência do condutor a temperatura t.

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Potência elétrica Potência elétrica


■ Quando ligamos uma maquina elétrica a uma fonte de eletricidade, produz-se certa
quantidade de trabalho, as custas da energia elétrica que se transforma. Como por Energia é a capacidade de produzir trabalho.
exemplo:
Potência é a rapidez com que se gasta energia, ou a rapidez com que
Ventilador: Energia elétrica em energia mecânica. se produz trabalho. É dada pela equação:
Ferro de passar roupa: Energia elétrica em térmica.
Lâmpada: Energia elétrica em energia luminosa. 𝑬
𝑷=
Num chuveiro elétrico em funcionamento, que quantidade de energia elétrica é 𝒕
transformada em calor por segundo? Será que tanto no inverno quanto no verão essa Onde:
quantidade é a mesma? P: Potencia, em Watts [W]
Em Eletrodinâmica, a quantidade de energia transformada por unidade de tempo é E: Energia, em Joules [ J ]
denominada potência elétrica. t:Tempo, em segundos [s]

POTÊNCIA
ELÉTRICA:
Fórmulas para o cálculo da potência
elétrica:

𝑷 = 𝑽.𝑰
𝑽𝟐
𝑷=
𝑹

𝑷 = 𝑹. 𝑰𝟐

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ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM SÉRIE:


Vários resistores estão associados em série, quando são ligados um em
A associação de resistores permite transformar circuitos complexos em seguida do outro.
circuitos com um único resistor que terá o mesmo efeito que os Nesse tipo de associação, a corrente elétrica percorre todos os resistores
resistores associados. antes de retornar à tomada.
Em outros casos, associar resistores possibilita encontrar um valor de
resistência do qual não dispomos comercialmente.

Existem duas formas de associarmos os resistores, que são:

-Série;
-Paralelo.

ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM SÉRIE: ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM SÉRIE:


R
1
R
2
R
3
OBSERVAÇÕES:
➢Todos os resistores são percorridos pela mesma corrente.
i1 i2 i3 ➢ A tensão total é soma das tensões em cada resistor.

i ➢ As potências dissipadas são diretamente proporcionais às respectivas


resistências.
-

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ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM SÉRIE: ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM SÉRIE:


R R R R R R
1 2 3 1 2 3

i1 i2 i3
i1 i2 i3
i
i
- -
𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒: 𝐼1 = 𝐼2 = 𝐼3 = 𝐼 = CONSTANTE Tensão: 𝑉 = 𝑉1 + 𝑉2 + 𝑉3

ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM SÉRIE: ASSOCIAÇÃO EM PARALELO


R R R Dois componentes de um circuito encontram-se associados em paralelo
1 2 3 quando os nós aos quais se encontram ligados são comuns.
R
1
i1 i2 i3
R
2
i
R
- 3

𝑹𝒆𝒔𝒊𝒔𝒕ê𝒏𝒄𝒊𝒂: 𝑹𝒆𝒒 = 𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 + 𝑹𝟑
+
U
-

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ASSOCIAÇÃO EM PARALELO ASSOCIAÇÃO EM PARALELO


■ Quando vários resistores estão associados em paralelo, a ddp entre os ➢ Todos os resistores estão submetidos à mesma tensão.
terminais de cada resistor é a mesma e, consequentemente, a ddp
entre os terminais da associação também é a mesma. ➢ A corrente total é igual à soma das correntes nos resistores associados.

➢ As potências elétricas dissipadas são inversamente proporcionais às


respectivas resistências.

ASSOCIAÇÃO EM PARALELO ASSOCIAÇÃO EM PARALELO


R
1
R
1
R
2
R
2
R
3 R
3

+
U
- +
U
-
TENSÃO: V = V1 = V2 = V3 = CONSTANTE 𝑪𝒐𝒓𝒓𝒆𝒏𝒕𝒆: 𝑰 = 𝑰𝟏 + 𝑰𝟐 + 𝑰𝟑

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ASSOCIAÇÃO EM PARALELO Associação de dois resistores em paralelo


R
1
R
1
R
R 2
2

R
3

+
U
- +
U
-
RESISTÊNCIA :
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 R .R
𝑹𝒆𝒒
=
𝑹𝟏
+
𝑹𝟐
+
𝑹𝟑 Req = 1 2
R1 + R2

Associação de n resistores iguais em paralelo ASSOCIAÇÃO MISTA DE RESISTORES:


Quando associamos resistores em série e em paralelo no mesmo circuito,
R temos o que chamamos de associação mista.
Nas associações mistas também podemos encontrar um valor para a
R resistência equivalente.
R Para isto devemos considerar cada associação (série ou paralelo)
Req =
R
separadamente, sendo que todas as propriedades descritas
R n anteriormente válidas para estas associações.

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CURTO CIRCUITO
Quando dois pontos de um circuito são ligados por um fio de resistência RESISTOR
desprezível, temos um curto-circuito.

i i

Resistor fixo de carbono.

CÓDIGO DE
CORES PARA
RESISTORES

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1ª 2ª Multiplic Coef. de
3ª faixa Tolerância
Cor faixa faixa ador Temperatura

Preto 0 0 0 ×100
Marrom 1 1 1 ×101 ±1% (F) 100 ppm
Vermelho 2 2 2 ×102 ±2% (G) 50 ppm
Laranja 3 3 3 ×103 15 ppm Tolerância
Amarelo 4 4 4 ×104 25 ppm Multiplicador
Verde 5 5 5 ×105 ±0.5% (D)
Azul 6 6 6 ×106 ±0.25% (C) Algarismo significativo
Violeta 7 7 7 ×107 ±0.1% (B)
Cinza 8 8 8 ×108 ±0.05% (A) Algarismo significativo
Branco 9 9 9
Ouro ±5% (J)
Prata ±10% (K)
Sem cor ±20% (M)

ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES R1 R2 R3
ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE

R1 R2 R3 Req
5600 Ω 5600 Ω 5600 Ω
RESISTOR EQUIVALENTE
Req = R1 + R2 + R3
Req
16.800 Ω

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R1 R2 R3 i1 R1 i2 R2 i3 R3

V1 V2 V3 i

V i = i1= i2 = i3
V = V1 + V2+ V3

5 6 0 0 Ω ± 5% 5 6 2 000 Ω±10%
5880 Ω 618200Ω
5600 Ω ± 5% 562000 Ω
5320 Ω 505800Ω

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ASSOCIAÇÃO EM PARALELO
R1 = 5600 Ω
RESISTOR
EQUIVALENTE
R2 = 5600 Ω
1 7 00Ω ± 20% R3 = 5600 Ω
Req ~1866,66 Ω
=
2040Ω
1700 Ω ± 20%
1360Ω

R1
Req i = i1+ i2 + i3
R2

R3 V = V1 = V2= V3
1 1 1 1
= + + R3
Req R1 R2

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FACILITANDO O CÁLCULO R1 = 5600 Ω

R1 R2 R3
R2 = 5600 Ω Rn
Req =
5600 Ω 5600 Ω 5600 Ω
R3 = 5600 Ω
n
Req = n. Rn 5600
Req = =1866,66 Ω
3

R1 EXERCÍCIOS C)

■ Calcule a resistência equivalente dos


circuitos abaixo.
R2 A) DADOS: R1=2W ; R2=6W ; R3=2W ; R4=4W ; R5=3W

D)

R1 .R2
Req = B) DADOS: R1=R5=4W ; R2=R3=R4=3W

R1 +R2

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REGRA DOS NÓS


EXERCÍCIOS Calcular a R. equivalente entre A e B

E)

F)

a) Nomear os nós (encontro de três ou mais fios), de tal forma que


se entre dois nós não existir resistência, receberão o mesmo
nome (curto-circuito).
b) Seguir a sequência dos nós, onde o início do circuito se dá no
ponto A e seu final no ponto B.
c) Dois (ou mais) caminhos entre nós diferentes representa ligação
em paralelo.

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