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1- Procedimento executivo

1.1- Verificação preliminares do local

Atividades:
a) Providenciar acesso para veículos pesados e possibilitar sua locomoção
no canteiro.
b) Dispor de pontos de energia ao longo do canteiro distanciados de no
máximo 30 m.
c) Dispor de ponto de água.
d) Instalar infraestrutura da obra compatível com as exigências da NR 18
e) Garantir que a topografia do terreno possibilite a movimentação dos
equipamentos, observando:
- Declividade máxima dos patamares de trabalho de 10% em relação à
horizontal.
- Tipos de solo sobre o qual deve apoiar-se o equipamento de cravação,
e possibilidade de escorregamento, mesmo em razão desta sobrecarga,
especialmente em regiões próximas a taludes ou contenções
preexistentes.
f) Dispor de espaço adequado e estrategicamente designado para a
estocagem dos materiais, levando-se em conta a movimentação do
bate-estacas e seu posicionamento para içamento dos elementos a
serem cravados.
g) Garantir, nos trabalhos próximos à rede de energia elétrica ligada, ou
não especialmente isolada:
- Distância mínima (d min) de 3,0 m da linha energizada, de qualquer
ponto do equipamento de cravação ou da estaca, considerando-se,
especialmente, a obediência a tal regra na operação de manuseio da
estaca no momento do seu içamento e encaixe na torre.
- Caso d min < 12,0 m, o comprimento máximo do segmento de estaca a
ser içado deverá ser de 6m.
h) Tomar ciência da situação das construções vizinhas, notificando as
alterações preexistentes, e analisando as possíveis consequências que
os trabalhos possam ocasionar às mesmas.
i) Garantir a não existência de interferências ou obstáculos á cravação das
estacas, como alicerces, restos de demolições, elementos enterrados e
afins, ou retirá-los anteriormente.
j) Confirmar a existência de Seguros Risco de Construção, inclusive o de
Danos a Terceiros, para cobertura de sinistro a execução do
estaqueamento.
k) Exigir a execução da locação da obra com gabaritos de marcação
constituídos de sarrafos de madeira com medidas mínimas de 2,5 cm x
10 cm (1’’ x 4’’ ), convenientemente fixados ao solo, como centro no
piquete topográfico, alinhados com as divisas nos casos de contenção, e
com folga máxima global de 1,5 cm em relação às dimensões externas
da estaca.
1.2- Execução da cravação
1.2.1- Planejamento e Instalação do equipamento

a) Escolher e justificar o equipamento.


b) Definir a melhor sequência executiva das estacas a serem cravadas, visando
otimizar a produtividade.
c) Definir o local e a posição de descarga e montagem do equipamento.
d) Montar o equipamento.

1.2.2 – Cravação da estaca

a) Deslocar o bate-estaca até o gabarito de marcação da estaca.


b) Nivelar a base e ajustar a torre na inclinação de projeto.
d) Acoplar o conjunto martelo-capacete, levando-o acima do topo da estaca e
descrevendo para o desvio encaixe na “cabeça” da mesma.
e) Verificar as inclinações de estaca em dois 2 planos perpendiculares,
ajustando-a.
f) Iniciar os golpes do martelo.
g) Acompanhar a operação.
h) Medir as negas e repiques, de acordo com estabelecimento.

1.2.3 – Soldagem ou emendas

a) Corte dos segmentos de estaca a serem emendados.


b) Preparo e solda prévia das talas no segmento a ser emendado.
c) Içamento, encaixe e alinhamento do segmento a ser emendado.
d) Solda dos elementos justapostos.

1.3- Preparo da cabeça da estaca para ligação com bloco


Deve ser executado de acordo com o previsto em projeto, sendo mais
comuns as seguintes situações:
Alternativa I
a) Soldar no topo do perfil uma chapa de aço.
Alternativa II
a) Embutir 20 cm da estaca no bloco, obedecendo aos esquemas do
anexo D.
b) Fazer uma fretagem por meio de um ferro em espiral.
Alternativa III
a) Envolve com concreto armado, cerca de 50 cm, a cabeça da estaca,
conforme esquema do anexo D.
b) Caso a estaca seja vazada e circule, colocar armação longitudinal e
concretar.

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