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Competitividade

(Oliveira e Almeida 2011)

A crescente utilização da TI nas organizações tem como objetivo melhorar a


competitividade dos negócios, pois quem possuir e souber utilizar a informação
corretamente, certamente, irá se destacar das demais, logo terá nela o alimento
fundamental do processo de tomada de decisão, que representa a sobrevivência para
qualquer empresa.

A tecnologia segundo (apostilha, p. 205) “é a grande responsável pela mudança de


postura das organizações em face dos novos métodos administrativos.” Ela permite
descentralizar o poder, dando a cada colaborador a possibilidade de desempenhar seu
papel de forma plana, permitindo que as decisões sejam tomadas no local onde são
necessárias.

As organizações têm procurado um uso cada vez mais intenso e amplo da


tecnologia da informação, utilizando-a como uma poderosa ferramenta empresarial
competitiva, que causa diversos tipos de impacto na empresa e esses impactos levam a
mudanças notáveis, tanto na estrutura organizacional quanto nos processos de negócios.
Para Rezende (2002, p. 23)
A empresa competitiva é aquela capaz de manter-se de forma voluntária em
um mercado concorrencial e evolutivo, realizando uma margem de
autofinanciamento suficiente para assegurar sua independência financeira e
os meios necessários a sua adaptação.

A vantagem competitiva, de acordo com Porter (1996, p. 35), surge fundamentalmente do


valor que uma empresa consegue criar para seus compradores e que ultrapassa o custo de
fabricação da empresa.
(SILVA, NETO e LARA; 2017)
Mesmo que as MPEs desempenhem um papel substancial na movimentação
da economia, bem como uma atuação diferenciada no mercado empresarial, ter em
mente a melhora no serviço e no desempenho empresarial é necessária para
manter-se à frente no mercado e alcançar os objetivos estabelecidos. Dessa forma,
estabelecer mecanismos de capacitação das estruturas da gestão das empresas,
além de administração industrial, se mostram eficazes na busca por resultados
satisfatórios e bom posicionamento empresarial (HOLTZ, 1968; BATALHA, 1990).
Para o SEBRAE (2011), a inovação está diretamente interligada com a
competitividade empresarial, uma vez que, sem a inovação, as empresas estagnam,
e perdem o seu poder competitivo e sua capacidade de manter-se no mercado.
(MATOS, VIEIRA, LOPES; 2015)
Assim, a competitividade é um dos maiores entraves enfrentados por este público, em que
frequentemente, a estrutura das empresas é de caráter familiar. Desta forma, o empresário
deve assumir as responsabilidades e os riscos envolvidos para que seu negócio possa
sobreviver e apostar em alguns diferenciais, tais como: responsabilidade social empresarial,
responsabilidade ambiental e o desenvolvimento sustentável e, a segurança do trabalhador.

Assim, a crescente competitividade pressionou as organizações por melhores resultados e


o rápido desenvolvimento tecnológico alterou os processos produtivos e as formas de
gerência do trabalho. E, em contrapartida, o mercado consumidor cada vez mais
globalizado passou a exigir rápidas respostas às demandas, flexibilidade e capacidade de
inovação, conforme afirma Pinheiro (2004).

Neste contexto afirmou Motta:


Como a competitividade empresarial dependerá mais das habilidades e dos conhecimentos
atualizados dos funcionários - permanentes e temporários - será rigorosa a exigência de
educação e treinamento. Empresas e instituições públicas ampliarão suas ofertas de
treinamento, e as pessoas demandarão conhecimento para garantir sua empregabilidade
(2000, p.22).

Dentre os vários fatores que condicionam a competitividade das micro e pequenas


empresas pode-se destacar, segundo a Confederação Nacional da Indústria, CNI (2009): os
produtos, as matérias-primas, os mercados, a organização do trabalho, as tecnologias
envolvidas, os métodos de produção, de transporte e de distribuição dos produtos.

As pequenas empresas podem se firmarem no mercado atuando também como


subcontratadas de grandes empresas ou pertencentes a cadeia de fornecedores
comandada por uma grande empresa (CNI, 2009).
Além disso, destaca que as entidades de classe que utilizam o cooperativismo e o
associativismo podem auxiliar as micro e pequenas empresas a sobreviverem no mercado.

Assim, Quick, palestrante do CNI/Sebrae afirma que “[...]o problema não é ser pequeno, é
estar sozinho.” (2009, p.28) demonstrando a importância das parcerias para as micro e
pequenas empresas manterem sua competitividade e sobreviverem no mercado.

Pode-se destacar o tema da responsabilidade social empresarial (RSE) para poder se


enfrentar com ética e transparência os desafios de um mercado cada vez mais competitivo
e, ao mesmo tempo, atender às crescentes demandas da sociedade;
(CAROLINA, ALFREDO; 2016)
A alta competitividade é apresentada no cenário mercadológico com grande evidência, e as
organizações que não possuem um diferencial e não apresentam vantagem competitiva de
forma clara ao mercado não sobrevivem por muito tempo no mundo dos negócios. Neste
contexto, exige-se uma maior velocidade na apuração de resultados, na flexibilidade dos
fluxos produtivos e na precisão das informações.
(CAMARGO, FERREIRA;2010)
Mesmo a tecnologia da informação atuando em várias áreas da organização,
auxiliando na execução de processos, tanto estratégicos quanto operacionais, pode se
tornar uma vantagem competitiva.

Para Porter (1989), qualquer empresa que compete em um mercado de consumo


possui uma estratégia competitiva, seja ela explícita ou implícita. Ainda, segundo esse
mesmo autor, a natureza da concorrência das empresas que atuam em um mercado
competitivo, pode ser descrita por meio do conjunto das cinco forças competitivas que
atuam em uma unidade empresarial. Essas forças são o poder de negociação dos
fornecedores, o poder de negociação dos clientes, as ameaças de novos entrantes e as
ameaças de substitutos.

Para Porter (1989), a transformação tecnológica realizada por uma empresa resultará
em vantagem competitiva sustentável
(SACILOTI;2011)
Tendo em vista o poder fornecido pelas ferramentas de TI, elas também são usadas na
comunicação e na gestão empresarial, de modo a manter a competitividade entre as
pessoas e organizações em seus respectivos mercados de atuação.

Hoje impera um dinamismo acirrado e competitivo, em que a informação não pode demorar
dias ou meses para ser gerada ou irá prejudicar a tomada de decisão, que deve ser pontual
e precisa. Para que a permanência e os lucros sejam assegurados, as organizações
resolveram adotar uma estratégia inovadora, apoiada com firmeza na informação, então
compreendida como um capital estratégico, que possibilita às empresas conhecer seu
próprio ambiente, mercados, consumidores e competidores (PAPA FILHO e VANALLE,
2002).

A competitividade presente em todo o meio empresarial atinge de micro a grandes


empresas, porém o diferencial é o poder de pesquisa, a fim de analisar o grau dessa
competitividade e o quanto ela interfere na vida da empresa.
(ALVES,FILHO)
A ciência e a inovação tecnológica quando acessíveis para esse público podem ser
decisivas tanto para o desenvolvimento dos negócios como para garantir a sua
sustentabilidade através dos ganhos proporcionados pelo impacto gerado nos níveis de
produtividade que por sua vez ampliam as possibilidades de torná-las competitivas e
lucrativas e assim criarem um círculo virtuoso capaz de dinamizar a economia como um
todo.
(VIEIRA,BREZOLIN;2013)
Segundo Poter (2004, p.3) a concorrência está no centro do sucesso ou fracasso de
qualquer organização. A estratégia competitiva de uma empresa é a busca por determinada
vantagem competitiva no âmbito de um setor econômico que lhe proporcione vantagem
sobre os concorrentes. Diversos fatores contribuem para a empresa almejar a vantagem
competitiva. Poter (2004,p.3) menciona o modelo das cinco forças e identifica os fatores
chaves que movem as empresas a buscarem o diferencial competitivo, sendo eles:
rivalidade entre competidores; ameaça de novos participantes; ameaça de substituição de
produtos e serviços; poder de barganha dos clientes e poder de barganha dos
fornecedores.

A discussão que se faz aponta para o fato que o diferencial competitivo de uma empresa,
ao longo do tempo, está cada vez mais vinculado a sua competência e rapidez em inovar,
principalmente em função da exigente demanda do mercado e da concorrência. A TI pode
ser considerada como um fator crítico para o sucesso, podendo gerar e viabilizar vantagem
competitiva em relação aos concorrentes.
(MATOS;2008)
A globalização impõe as empresas uma concorrência intensa, de forma que se torna
mandatório a adequação a esta nova realidade mundial. Neste sentido, é fundamental a
adoção de estratégias capazes de fornecer às empresas vantagens competitivas.

A competitividade de uma empresa em uma atividade particular é definida pelos


evolucionistas como um conjunto de competências tecnológicas diferenciadas, de ativos
complementares e de rotinas.

A instauração de um novo processo tecnológico leva a mudança significativa no modo de


agir das empresas, na busca de maior competitividade, não só pela quantidade de
empresas,mas também pela transformação do mercado consumidor. A constante inovação
torna-se fundamental para manter o poder de mercado de uma determinada empresa. A
crescente tecnologia leva ao rápido aprimoramento, a empresa que não conseguir
acompanhar este processo irá perder mercado.

Segundo Ferraz et al. (1997, p.3), a competitividade pode ser definida como “a capacidade
da empresa formular e implementar estratégias concorrenciais, que lhe permitam ampliar ou
conservar, de forma duradoura, uma posição sustentável no mercado”.

A lei contribuiu para elevação da competitividade da produção nacional, à medida


que viabilizou a ampliação do acesso à tecnologia da informação e comunicação,
melhorou a qualidade dos produtos e reduziu custos de bens e serviços.
(COSTA, et al;2015)
Para Silva e Dacorso (2013), as mudanças na forma de competir das organizações
trouxeram consigo crescente necessidade de inovação. O aumento da concorrência e a
formação de consumidores cada vez mais exigentes quanto à satisfação de seus anseios
aumentaram os investimentos em conhecimento e tecnologia como fonte de criação de
valor, suprimindo pequenos empreendimentos e tornando dispendioso o processo de
renovação das empresas. Nota-se então que esse cenário mais competitivo é fruto de um
mercado crescente e composto por clientes mais exigente sendo um fator decisivo na
aquisição de produtos e serviços, que por sua vez, estão a cada momento mais equilibrado,
sendo, portanto o diferencial o fator crucial na escolha do produto ofertado.

Para Passos (2014), o desenvolvimento de uma estratégia competitiva tem como finalidade
básica a definição do modo como à empresa irá competir no mercado, mas não somente
isso, segundo o autor, a estratégia tem por objetivo definir uma posição, que seja lucrativa e
ao mesmo tempo sustentável, contra o ataque dos concorrentes.

Para Valentin (2005), a inteligência competitiva atua como um processo que investiga o
ambiente onde a empresa está inserida, com o propósito de descobrir oportunidades e
reduzir os riscos, bem como diagnostica o ambiente interno organizacional, visando o
estabelecimento de estratégias de ação a curto, médio e longo prazo.

No cenário proposto por Veiga e Zotes (2012), a Inteligência Competitiva apresenta-se


como input (informações de entrada) para a formulação de estratégias e como sinalizador
para a implantação; e que, portanto, merece atenção especial das empresas. Com a
crescente necessidade de melhoria no nível de competitividade das MPEs é necessário
fazer a correlação entre o processo de 'gestão da informação', 'gestão do conhecimento' e
'inteligência competitiva. Para Valentim (2005), a gestão do conhecimento é uma das bases
que amparam o processo de inteligência competitiva nas organizações.
(ARAÚJO, et al;2012)
Estamos vivendo na “Era do Conhecimento”, é nesse ambiente complexo e
turbulento que nos encontramos, sendo assim é essencial para as
organizações o estímulo ao resgate do conhecimento organizacional como
auxilio no processo de decisão e na busca de vantagens competitivas.
(LEHMKUHL, 2008, p.60

O mercado esta cada dia mais competitivo e a T.I entra como ferramenta de
vantagem competitiva, pois em um mundo de constantes atualizações, fusões e
aquisições de empresas a tecnologia da informação passa a praticar a função de
extrema importância

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