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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA


EDUCAÇÃO FÍSICA

RONILSON DA GAMA DA SILVA

ATIVIDADE I JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS

Camapuã/MS
2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA
EDUCAÇÃO FÍSICA

RONILSON DA GAMA DA SILVA

ATIVIDADE I JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS

Trabalho apresentado ao Curso de


Licenciatura em Educação Física da
UFMS- Universidade Federal do Mato
Grosso do Sul, para a disciplina
Jogos, Brinquedos e Brincadeiras.
Prof. Dr. Fernando Cesar de
Carvalho Moraes.

Camapuã/MS
2018
Com base na leitura da Unidade I do Guia de Estudos- Educação lúdica: a
linguagem do brincar, do jogo e da brincadeira no aprender da criança, redija um
texto sobre os sentidos de infância na história e como os jogos, os brinquedos e as
brincadeiras se constituem nessa história.

Segundo ARIÈS (1981) na Idade Média (476-1453), considerava-se a infância


como um período caracterizado pela inexperiência, dependência e incapacidade de
corresponder a demandas sociais mais complexas. A criança era vista como um adulto
em miniatura e, por isso, trabalhavam nos mesmos locais, usava as mesmas roupas, era
tratada da mesma forma que o adulto.
Os jogos e brincadeiras das crianças, nesse período da história eram voltados ao
adultos, não havendo qualquer preocupação com a infância ou o aprendizado da criança.
Podemos observar que hoje, essa separação é mais rigorosa e mostra que com o brincar
a criança consegue desenvolver-se em vários fatores.
Pode-se apresentar um argumento contundente para demonstrar que a
su posta indiferença com relação à infância nos períodos medieval e
moderno resultou em uma postura insensível com relação à criação de
filhos. Os bebês abaixo de 2 anos, em particular, sofriam de descaso
assustador, com os pais considerando pouco aconselhável investir muito tempo
ou esforço em um “ pobre animal suspirante”, que tinha tantas
probabilidades de morrer com pouca idade. (HEYWOOD, 2004, p.87)
A partir do século XVIII, as crianças começaram a ser reconhecida em suas
particularidades, obtendo o seu próprio quarto, alimentação considerada específica e
adequada, ocupando um espaço maior no meio social. Nascia a concepção de infância.
Com o passar do tempo esse pensamento foi mudando, mas ainda havendo muita
resistência, uma vez que os estudiosos como Piaget, Wallon, Dewey, Leif, Vygotsky,
Monterrori eram considerados, muitas vezes, como loucos por defenderem a brincadeira
e o desenvolvimento das crianças através do brincar.
Sabe-se, segundo Wallon (1941/1995a), que um dos primeiros brinquedos do
bebê é o seu próprio corpo, que lhe assegurará momentos prazerosos. O simples brincar
com o corpo e o toque afetivo de quem cuida da criança são fatores para que ela tome
consciência de si, o que se prevê acontecer durante os primeiros dois anos de vida.
Piaget (1932/1977 e 1945/1978) refere-se a outro posicionamento, afirmando
que o desenvolvimento das funções cognitivas e a construção do saber, acontecem
principalmente como resultado do brinquedo, que se inicia através de jogos de
exercícios. Nessas atividades, o brincar já se faz presente, como no caso de o bebê agitar
o chocalho e sorrir pelo som provocado, e, ainda, divertir-se com o alarido das pessoas
ao seu redor e que lhe dão atenção por admirarem o seu comportamento.
Com isso, o pensamento sobre o brincar foi se constituindo importante para o
desenvolvimento do indivíduo até sua fase adulta, onde uma pessoa que teve todos os
estímulos necessários para o seu desenvolvimento enquanto criança poderá ser um
adulto que conseguirá desenvolver seus projetos e conviver de forma harmoniosa com
os demais indivíduos da sociedade.
Montessori afirma a necessidade do jogo, do brincar e das brincadeiras entre
crianças de diferente idade, pois o mais velho aprende com o mais novo e vice e versa.
Nada é visto por ela como algo sem estimulo, desde uma simples colher até algo mais
complexos como seus próprios materiais, uma pensadora, observadora e educadora que
sempre esteva à frente de seu tempo nos mostra que nenhuma criança cresce sem o
brincar, sem jogos ou brincadeiras. O que faltam são estímulos, uma parte dos pais que
se encontram muito ocupados com o trabalho ou a tecnologia do dia a dia, outra parte
pela escola que foca mais no ensinar do que no estimular. Estimular esse que pode levar
a criança a aprender sozinha, tirando suas próprias conclusões do que está em sua frente.
Com o passar do tempo, podemos observar que a infância sofreu várias
mudanças, sendo a mais significativa o valor que ganhou ao mostrar sua importância no
desenvolvimento do indivíduo. Hoje podemos cuidar da infância como algo precioso
para o ser humano, algo que desperta a curiosidade dos estudiosos e que somente
através da infância bem vivida podemos criar indivíduos capazes de desenvolver novas
habilidades em seu dia a dia.
Referência:
http://www.revistaeducacao.com.br/a-crianca-contemporanea/ (21-06-
2018/16:46)
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-
711X2009000100008 (21-06-2018/16:46)

HEYWOOD, Colin. Uma história da infância: da Idade Média á


época contemporânea no Ocidente. Porto Alegre: Artmed, 2004.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA
EDUCAÇÃO FÍSICA

RONILSON DA GAMA DA SILVA

ATIVIDADE 2 JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS

Camapuã/MS
2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA
EDUCAÇÃO FÍSICA

RONILSON DA GAMA DA SILVA

ATIVIDADE II JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS

Trabalho apresentado ao Curso de


Licenciatura em Educação Física da
UFMS- Universidade Federal do Mato
Grosso do Sul, para a disciplina
Jogos, Brinquedos e Brincadeiras.
Prof. Dr. Fernando Cesar de
Carvalho Moraes.

Camapuã/MS
2018
ATIVIDADE2 - TEXTO

Todo ser humano já nasce e cresce com a necessidade de brincar, sendo uma das
atividades mais importantes em sua vida, pois são através das brincadeiras, que o
indivíduo trabalha as suas potencialidades, limitações, habilidades sociais, afetivas,
cognitivas e físicas.
Para os pesquisadores o brincar é uma necessidade humana, sendo ainda uma
atividade que faz parte do nosso dia-a-dia, da nossa comunicação e expressão,
unificando o pensamento e a ação; é totalmente natural; uma atividade exploratória, que
auxilia os indivíduos no seu desenvolvimento físico, mental, emocional e social; um
meio de aprender a viver, e não uma mera distração. Durante as brincadeiras, o
indivíduo aumenta o exercício da fantasia e da imaginação, adquire, com isso,
experiências que irão contribuir para a vida adulta, experimentando inúmeras sensações
que poderão ser usadas na vida cotidiana. Ao brincar, o indivíduo pensa, reflete e
organiza-se internamente para aprender aquilo que quer, precisa, necessita. Está no seu
momento de aprender; isso pode não ter a ver com o que a família, o professor ou o
fabricante de brinquedos propõem que ela aprenda.
Como pode-se observar os jogos e brincadeiras faze, arte da nossa vida, não se
sabe ao certo quando tudo teve seu inicio. Mas sabemos que a qualidade de
desenvolvimento, de um individuo que teve a oportunidade de brincar é muito
satisfatório no que tange o aprendizado.
Nas brincadeiras tradicionais infantis, existe uma relação harmoniosa entre todos
os jogadores, e essa relação é fundamental para que a criança desde pequena aprenda a
necessidade do companheirismo, da ajuda, do desafio.
O jogo tradicional infantil é um tipo de jogo livre, espontâneo no qual a criança
brinca pelo prazer de fazer. Por pertencer à categoria de experiências transmitidas
espontaneamente conforme motivações internas da criança, o jogo tradicional infantil
tem um fim em si mesmo e preenche a necessidade de jogar da criança.
É pelo jogo e brincadeiras, que a criança se revela. As suas inclinações boas ou
más, a sua vocação, as suas habilidades, o seu caráter, tudo que ela traz no seu eu em
formação, torna-se visível pelos jogos e pelos brinquedos que ela executa.
“Brincar é o trabalho das crianças”, afirmou a pedagoga Maria Montessori há várias
décadas, querendo dizer que a brincadeira é a atividade básica da criança, tão ou mais
importante que o trabalho para o adulto.
Com o brincar a criança consegui desenvolver a mente que até os 4 anos segundo
Montessori é uma mente absorvente, que absorve o que acontece ao seu redor, caso seja
uma criança com pouco estímulos em sua fase de crescimento, poderá fracassar nos
estudos quando entrar na fase de alfabetização e aprendizagem do conhecimento
educacional.
Existem hoje, instituições que utilizam o Método de Montessori para poder
desenvolver seus alunos. Podemos observar que crianças cada vez mais estimuladas,
progridem muito mais em relação ao aprendizado escolar, sendo assim, o brincar
oferece a criança a oportunidade de aprender algo sem muito esforço, “como no método
tradicional que as crianças ficam 4 horas sentadas na frente de uma lousa”.
As mudanças na vida de uma criança podem levar a diferentes tipos de
brinquedos e brincadeiras, mas somente bem estimuladas elas conseguirão desenvolver
corretamente o brincar.
As escolas que utilizam o método Montessori ou construtivista utilizam muitos
brinquedos baseados no que as crianças possuem em casa, ou o que seus pais utilizam,
como mini fogões, ferros de passar, vidros de perfumes, peneiras, talheres, copos, jarras,
etc.
Uma criança bem estimulada é uma criança bem estruturada mentalmente, capaz de
tomar decisões sem esperar que seus pais a façam, como qual roupa irá vestir hoje, ou
qual cor de sapato usar. Para que isso ocorra à criança deve ser livre, para brincar o
tempo que tiver disponível, desde que seja muito bem monitorada para o Brincar
correto.

Referências:

https://educacao.estadao.com.br/blogs/colegio-pentagono/o-que-e-brincar/ (20-06-
2018/15:00)

https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/brincadeiras-tradicionais-
infantis-e-o-seu-papel-na-formacao-da-cidadania/25518(20-06-2018/15:30)

http://sanfra.g12.br/as-criancas-precisam-de-tempo-para-brincar.html (21-06-2018/15:00)

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