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Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

Disciplina: Microbiologia Geral


Professor: Maria Gardenny

INAUÍ TEIXEIRA SANTANA GONÇALVES, KAROLINE REIS SENA,


LARISSA DO NASCIMENTO SOUZA, THAILANY MAGALHÃES, YAN
ROCHA COELHO

TESTES METABÓLICOS

Cruz das Almas


Julho – 2017
INAUÍ TEIXEIRA SANTANA GONÇALVES, KAROLINE REIS SENA,
LARISSA DO NASCIMENTO SOUZA, THAILANY MAGALHÃES, YAN
ROCHA COELHO

TESTES METABÓLICOS

Relatório solicitado pela professora Maria Gardenny


como avaliação parcial referente à disciplina
Microbiologia do curso de Engenharia Sanitária e
Ambiental da UFRB.

Cruz das Almas


Julho - 2017
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.....................................................................................3

2. OBJETIVO...........................................................................................5

3. MATERIAIS E MÉTODOS...................................................................5

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES........................................................8

5. CONCLUSÕES.,.................................................................................9

6. REFERÊNCIAS.................................................................................9

7. ANEXOS............................................................................................10
1 INTRODUÇÃO

Dentre diferentes formas de estudar as bactérias, pode-se identificá-las pelas


características do seu metabolismo, para tanto, são utilizados testes bioquímicos.
Em vista que as diferentes espécies de bactérias produzem enzimas diferentes,
identificá-las pode ser uma alternativa eficaz na diferenciação das espécies.
Outro tipo de teste é o de fermentação. Neste teste as bactérias inoculadas
no tubo podem utilizar o meio de cultura, que pode ser um carboidrato ou uma
proteína, como fonte de carbono e energia. A depender da fonte utilizada, haverá
uma mudança de pH, que leva a alteração na cor do meio, ou liberação de gases.
Caso utilizem o carboidrato e produzem ácido, o meio tornar-se-á mais acidificado e,
logo, com o auxílio de um indicador de pH pode-se verificar esta alteração.
Entretanto, existem algumas espécies que ao catabolizarem carboidrato produzem
gás que pode ser verificado através do tubo de Durham.

2 OBJETIVOS

Demonstrar o padrão de fermentação da lactose que resulta na produção de


ácido e gás. Diferenciar bactérias com base na sua capacidade de utilização de
citrato como única fonte de carbono e demonstrar da reação da catalase.

3 MATERIAIS E MÉTODOS

 Placas de Petri com material biológico inoculado;


 Estante para tubo de ensaio;
 Béquer;
 Tubos de ensaios com 10 mL de Caldo Lactose (HIMEDIA);
 Tubos com Ágar Citrato Simmons inclinado (HIMEDIA);
 Peróxido de Hidrogênio 3%;
 Lâminas para microscopia;
 Tubos de Durham;
 Papel toalha;
 Álcool etílico 70%;
 Lâmpada de álcool;
 Estufa incubadora B.O.D.;
 Alça de platina;
 Caneta para retroprojetor.

3.1 TRANSFERÊNCIA DO INÓCULO PARA O CALDO LACTOSE

Retirou-se assepticamente o inóculo da placa de Petri, com auxilio da alça de


platina. Transferiu-se o inóculo para o tubo contendo o caldo. Homogeneizou-se o
frasco. Incubou-se em B.O.D. a 35 ± 0,5°C por 48 ± 2h.

3.2. TRANSFERÊNCIA DO INÓCULO PARA O ÁGAR CITRATO DE SIMMONS

Retirou-se assepticamente o inóculo da placa de Petri, com auxílio da alça de


platina. Transferiu-se o inóculo para o tubo contendo o ágar inclinado, estriando
delicadamente toda a rampa do meio. Incubou-se em B.O.D. a 35 ± 0,5°C por 96 ±
2h.

3.3. TESTE DA CATALASE

Retirou-se assepticamente o inóculo da placa de Petri, com auxílio da alça de


platina. Transferiu-se o inóculo para lâmina de microscopia. Adicionou-se uma gota
de peróxido de hidrogênio a 3%. Observou-se a formação de bolhas de gás,
indicando teste positivo para catalase. Não
havendo efervescência, teste negativo.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 TRANSFERÊNCIA DO INÓCULO PARA O CALDO LACTOSE

Após o período de incubação do tubo de ensaio com o inóculo em caldo,


observou-se que ambos os tubos apresentaram turvação, Figura 1, porém não
houve presença de bolhas no interior do tubo de Durham, o que indica que a
bactéria presente inoculada não liberou CO2, gás esse que viria a acumular-se
se estivesse ocorrendo um grande processo metabólico, ou seja, as bactérias
estivessem desenvolvendo muito, consequentemente teria uma demanda de
energia maior para os processos de reprodução e manutenção celular, que
ocorre através da respiração celular, que utiliza compostos orgânicos de alto
teor energético, oxidando-os, produzindo assim gás carbônico e água.
Figura 1. Tubos de ensaio após período de incubação.

4.2. TRANSFERÊNCIA DO INÓCULO PARA O ÁGAR CITRATO DE SIMMONS

Após o período de incubação de 96 horas do inóculo em meio sólido inclinado


de Ágar Citrato de Simmons, observou-se que o tubo de ensaio 3 houve mudança
de cor do meio de verde para azul, enquanto a amostra 4 permaneceu verde. Assim,
sendo verificado que a amostra 3 teve teste positivo para o citrato, e teve sua
alteração de cor devido a alcalinização do meio com o citrato como fonte de energia.
Figura 2. Tubos de ensaio após período de incubação.
4.3. TESTE DA CATALASE

Após ser adicionada 1 gota de peróxido de hidrogênio em 4 tipos de inóculos


em 4 lâminas de microscopia, observou-se que as 4 lâminas apresentaram
efervescência por formação de bolhas de gás, Figura 3. Logo, as quatro amostras
tiveram testes positivos para a catalase. O gás é produzido a partir da reação:
1H2O2 -> 2H2O + O2
Figura 3. Lâminas apresentaram efervescência.

5 CONCLUSÕES

Com base neste experimento, pôde-se compreender a importância dos


diferentes protocolos metodológicos na diferenciação das espécies, em vista que,
cada espécie de bactéria reage em um determinado meio de forma diferente, e a
diversidade metabólica que este grupo apresenta. Para além disto, foi possível
aprender estas técnicas e relaciona-las ao dia-a-dia do engenheiro sanitarista que,
cotidianamente, necessita verificar as espécies de bactérias, afim de, realizar o
tratamento correto.

REFERÊNCIAS
VERMELHO, A. B.; PEREIRA, A. F.; COELHO, R. R. R.; SOUTO-PADRÓN, T.
Práticas de Microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 10 ed., Porto alegre:


Artmed, 2012.
ANEXOS

7.1. Qual a função do tubo de Durham dentro do meio de cultura?

O tudo de Durham tem como função permitir a detecção da produção de gás.

7.2. Qual o substrato principal do caldo utilizado para o teste de fermentação?

O hidrato de carbono, que serve como substrato para determinar a sua


capacidade fermentativa e um indicador de pH.

7.3. Por que o ágar Citrato muda de cor?

Quando a bactéria utiliza o citrato, este é removido do meio e CO2 é liberado.


O CO2 combina-se com o sódio, do citrato de sódio e água para formar carbonato de
sódio, um produto alcalino. Isto aumenta o pH, mudando a cor do meio de verde
(negativo) para azul (positivo).

7.4. O significa o anel vermelho formado quando o reagente de Kovacs e


adicionado a cultura?

O aparecimento de um anel vermelho permite concluir a presença de E. coli

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