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GEOLOGIA, INVESTIGAÇÕES
GEOTÉCNICAS
E TRATAMENTO SUBTERRÂNEO
Descontinuidades 4.9
Zonas de Cisalhadas 4.9
Tratamento Subterrâneo 4.11
4.1
4
GEOLOGIA, INVESTIGAÇÕES
GEOTÉCNICAS
E TRATAMENTO SUBTERRÂNEO
GEOLOGIA DA ÁREA DE PROJETO
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
4.3
Fig. 4.1 Mapa geológico geral
4.4
GEOLOGIA E TRATAMENTO - USINA HIDRELÉTRICA DE ITAIPU
1 Eixo da barragem
• Perfuração rotativa
A, B, ...F Derrame basáltico
Basalto denso
Brecha
Basalto vesículo-amigdaloidal
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Y Elevação (m)
1 Eixo da barragem
A, B, ...E Derrames basálticos
Basalto denso
Brecha
Basalto vesículo-amigdaloidal
O derrame subsequente então moldou e soldou ao leito do rio devido à ação de forças horizontais. A rocha
novamente este material, formando assim as camadas maciça do leito do rio também apresenta áreas de
superiores de brecha de cada derrame, de natureza cisalhamento, seguindo uma direção geral paralela ao rio,
heterogênea. com mergulho no sentido leste ou oeste, cisalhamento
Outro aspecto especial destes derrames basálticos é este causado mais provavelmente pela ação de forças
a descontinuidade singenética geralmente encontrada na compressivas horizontais na direção leste-oeste. As
base da zona vesículo-amigdaloidal de cada derrame. descontinuidades sub-horizontais associadas ao basalto
Este foi provavelmente o resultado da concentração de de composição mineral diferente constituem a
materiais argilosos neste horizonte, depositado quando característica peculiar desta área. A título de exemplo
o derrame se encontrava em estado viscoso. Uma causa destas juntas podemos citar as descontinuidades
alternativa para estas descontinuidades foi o movimento denominadas junta A na El. 12 e junta B na El.62.
de cisalhamento nesta linha divisória, entre a crosta Cada derrame apresenta três tipos distintos de rocha
superior, que já estava sólida, e o núcleo interno do basáltica:
derrame ainda em estado líquido e em movimento. • Basalto denso, caracterizado pela sua textura micro-
No local de projeto, os derrames de basalto cristalina, alta densidade (2,95) e alto módulo de
apresentam um mergulho regional de 3° em direção ao deformabilidade (> 2000 kN/cm2). Por causa da sua
nordeste. Os principais alinhamentos na área, conforme rigidez intrínseca, este basalto é altamente fraturado.
observado nas fotografias aéreas, têm orientação entre • O basalto vesículo-amigdaloidal possui uma textura
30° N a 50° O (17%), 50° N a 70° O (15%) e 30° N a 50° L similar à do basalto denso, porém, contém vesículas
(13%). Esta última corresponde ao alinhamento geral do e é bem menos fraturado que o basalto denso. Sua
rio Paraná na área de projeto. densidade varia de 2,6 a 2,7 e tem um módulo de
São cinco os derrames basálticos diretamente deformabilidade entre 1.000 e 1.500 kN/cm2 . Esta
relacionados ao projeto; foram denominados, em ordem litologia não apresenta zonas permeáveis.
ascendente, de A, B, C, D e E, com espessuras que • Brecha e lava escoriácea, composta de lava altamente
variam entre 30 e 70 m; veja a Fig. 4.3. Descontinuidades vesicular que engloba blocos angulosos de diferentes
sub-horizontais também foram encontradas, formadas tipos de basalto, arenito e silte, e que possui cavidades
pela erosão do rio Paraná, de modo que a massa rochosa irregulares parcialmente preenchidas com carbonato,
desconfinada sofreu um leve deslocamento em direção zeólita e quartzo amorfo e cristalino. As densidades
4.5
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INVESTIGAÇÕES GEOLÓGICAS E
GEOTÉCNICAS
Y Elevação (m) 4 Poços de prospecção E1...E6 Barragem lateral direita Basalto denso
1 Perfil da escavação 5 Cortina de injeção transversal F1/2...F35/36 Blocos da Brecha
2 Chavetas 6 Limite da cortina de injeção barragem principal Basalto vesículo-amigdaloidal
3 Túneis de exploração 7 Descontinuidades A, B, ...E Derrames basálticos
4.6
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4.7
Tabela 4.1 Propriedades físicas da rocha de fundação
Tipo de Derrame Ensaios in situ Ensaios de laboratório
material Deformabilidade Resistência Deformabilidade Resistência
Rochas Ed x103 Es x103 υ kt φ c Ed x 103 Es x 103 υ φ c σc σt
Brecha basáltica
Maciça/média B 1,6-1,9 1,0 (1) 0,22 35 360 1,7 2,0 0,33
Média B 1,6-1,9 1,3 (1) 0,22 35 360 2,5 2,3 0,26
Cavernosa B 0,9-1,2 0,5 (1) 0,23 1,0 0,7 1,96
Maciça D 35 440
Cavernosa B 0,4 (3)
Cavernosa B 0,3 (3)
Média B 0,6 (3)
Observações:
Sã (4) 2,4 2,1 0,14 2,8
(1) Valores obtidos através
Levemente de macaco plano
intemperizada (4) 2,3 1,4 0,11 2,6 (2) Medições com
Intemperizada (4) 1,7 1,3 0,20 1,5 0,1 dilatômetro
4.8
Cinza são A 0,7 (3) (4) Esses são valores médios
Cinza A 0,8 (3) de diferentes medições
efetuadas durante o
São (4) 4,9 4,4 0,12 5,2 1,0
projeto de viabilidade
Levemente
intemperizado (4) 2,2 0,31 3,0
Intemperizado 2,5 1,8 0,20 3,3 0,5 Ed (kN/cm2 ) - módulo de
deformabilidade dinâmico
Basalto denso C 2,6 (2) 5,9 0,15 Es (kN/cm2 ) - módulo de
Cinza são B 1,7 (3) deformabilidade estático
Cinza sobre junta B B 0,1 (3) υ Coeficiente de Poisson
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kt (kN/cm3 ) - rigidez
São (4) 5,1 6,4 0,19 9,3 2,0
tangencial ao cisalhamento
Juntas φ (Graus) - ângulo de atrito
Descontinuidade D El. 125 33-45 0-360 c (N/cm2 ) - coesão
Descontinuidade B El. 61 14 35 0 15-45 0-180 σc (kN/cm2 ) - resistência à
compressão simples
Contato A/B El. 20 8 26 0 30 0
σt (kN/cm2 ) - resistência à
Descontinuidade A El.12 30 70-360 tração
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PRINCIPAIS DESCONTINUIDADES
DA FUNDAÇÃO
DESCONTINUIDADES
4.9
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Zona cisalhada 1. Localizada na ombreira direita, esta zona Zona cisalhada 3. Esta é menor que as zonas 1 e 2 e está
virtualmente coincide com o contato entre os derrames A e situada do lado de jusante da barragem. Apresenta um
B, aproximadamente na El. 20, subindo em direção à mergulho para jusante, favorável a deslizamentos.
margem esquerda até ser interceptada pela zona 2. Rejeitos Na direção de montante, esta zona se fecha e desaparece
de até 30 cm foram encontrados nesta zona, longe das antes de aflorar e, por esse motivo, não foi detectada durante
áreas de contato. Em algumas áreas, a zona cisalhada 1 os preparos da superfície de fundação. Na direção de
encontra-se preenchida com concentrações de argila jusante, ela praticamente alcança o contato A/B. Predomina
altamente plástica, e em outros locais, com material o preenchimento cataclástico com fragmentos de rocha
milonitizado. À medida que esta zona se aproxima e fraturada, às vezes envolta numa matriz argilosa. Há
finalmente se junta ao contato A/B, ela apresenta, em alguns evidentes indícios de movimento na direção E-O. Foi
pontos, um preenchimento de argila e, em outros, uma construída uma malha superior de túneis e chavetas na El.
descontinuidade aberta, muito permeável, conforme 30 para tratar esta zona.
demonstrado pelas infiltrações ocorridas nos túneis durante Zona cisalhada 4. Esta zona, cuja área mede apenas uns
a construção. Tudo indica que, por causa do alto grau de 40 m x 50 m, foi detectada entre a El. 30 e a El. 35. Nela
intemperismo, não foram observados espelhos de falha ou foram encontradas somente pequenas deformações
qualquer outro indício de movimento ao longo da causadas pelo processo de construção da barragem e, por
descontinuidade. este motivo, deixada sem tratamento. Um poço de 9,5 m
Zona cisalhada 2. Esta foi a primeira a ser detectada por de profundidade foi escavado para sua exploração e
aflorar debaixo da alma do bloco F17. A sua condição inspeção.
geomecânica é variada: nas elevações mais altas, apresenta As investigações exploratórias demonstraram que os
elevada concentração de argila; nos mais baixos níveis, preenchimentos desta zona eram irregulares, e confirmaram
predomina o contato rocha-rocha. sua localização e extensão conforme estabelecido
Onde a concentração de argila é elevada, há evidência originalmente pelas sondagens.
considerável de movimento, e foram observados rejeitos de As opiniões eram diversas quanto à origem das zonas
10 cm em média. No local onde esta zona intercepta a zona de cisalhamento na fundação principal do leito do rio. No
1, há uma espessa camada de rocha com múltiplas fraturas entanto, o consenso era de que essas descontinuidades
horizontais, as quais provocaram algumas quedas de pedras estavam relacionadas com tensões horizontais associadas
durante a escavação do túnel. O ângulo formado por estas à erosão do rio, produzindo uma típica configuração de
duas zonas é de 20°. Na área das fundações, esta zona ruptura por arqueamento-cisalhamento; veja a Fig.4.4.
tem uma direção predominante N-S e um mergulho para L Julgou-se pouco provável que estas zonas de
de 15°. cisalhamento tivessem origem na redistribuição de um
Y Elevação (m)
1 Perfil natural do terreno
2 Perfil da escavação
3 Contato A-B aberto
4 Contato A-B fechado
5 Margem direita
6 Margem esquerda
7 Zona de cisalhamento 1
8 Zona de cisalhamento 2
9 Zona de cisalhamento 3
10 Bloco da barragem
principal (F15 ... F21)
Basalto denso
Brecha
4.10
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campo inicial de tensões naturais, resultantes somente do descontinuidade e do não confinamento desta parte da
peso da rocha e de suas propriedades elásticas devido à fundação por dois lados: a esquerda, devido à fundação
erosão do cânion do rio. Mesmo considerando 100 a 200 descendente em degraus, e a jusante, devido à
m de terreno de cobertura sobre o topo do vale, erodidos escavação profunda para a área de montagem direita.
durante as eras geológicas, as tensões horizontais O tratamento melhorou a resistência ao cisalhamento dos
resultantes seriam baixas e capazes de arquear apenas um planos de fraqueza, o suficiente para que os coeficientes
estrato de basalto relativamente fino (10 m), porém sem de segurança contra o cisalhamento-deslizamento na
cisalhá-lo, considerando que tais tensões são muito mais descontinuidade ficassem adequados.
baixas que a resistência à compressão simples do basalto.
Portanto, deve ter havido uma contribuição de tensões Tratamento subterrâneo das fundações da
horizontais exercidas, por assentamento regional, por barragem principal no leito do rio
compressão lateral da crosta, ou por uma combinação dos O tratamento das fundações mais extenso foi realizado
dois processos. debaixo dos blocos mais elevados da barragem principal,
no leito do rio.
Entre as diversas alternativas de tratamento
TRATAMENTO SUBTERRÂNEO
consideradas, tais como rebaixamento da escavação,
Tratamento subterrâneo da descontinuidade da escavação de trincheira ou diafragma de vedação,
margem direita remoção por lavagem dos materiais fracos e aplicação
O tratamento no contato entre os derrames C e D consistiu de injeções de cimento, chavetas, etc., duas foram
de uma malha de três chavetas longitudinais e de outra selecionadas para uma análise detalhada.
transversal debaixo dos blocos F1, E6, E5 e E4 da 1. Rebaixamento parcial de um terço da fundação de
barragem, totalizando cerca de 600 m de túneis e 6000 jusante.
m3 de enchimento de concreto; veja a Fig. 4.5. A 2. Chavetas de concreto nas zonas de contato A/B.
descontinuidade coincide com o contato C/D, na El. 112 A comparação destas duas alternativas de tratamento
aproximadamente. corretivo levou às seguintes conclusões:
O tratamento subterrâneo abarcou metade de um • Ambas as alternativas ofereceriam fatores de
bloco de gravidade aliviada e cinco blocos individuais de segurança equivalentes.
contrafortes. Tratamento esse necessário em função da • Ambas eram essencialmente iguais quanto à
baixa resistência ao cisalhamento do material argiloso na viabilidade técnica.
1 Poço de acesso
2 Chavetas
3 Descontinuidade
4 Cortina de injeção
5 Túneis de drenagem
4.11
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4.12
GEOLOGIA E TRATAMENTO - USINA HIDRELÉTRICA DE ITAIPU
• A resistência da cunha de rocha à jusante não foi usada para definir o arranjo das chavetas e a consequente
considerada, porque tal força só seria mobilizada distribuição das tensões nas descontinuidades.
depois que a deformação da fundação tivesse Inicialmente, foram consideradas chavetas com
alcançado o limite de elasticidade. orientação longitudinal, porque se acreditava que uma
• Que somente a primeira etapa da casa de força fosse chaveta normal à direção da carga hidráulica resistiria
construída. melhor às forças de cisalhamento. Descobriu-se, no
• Resistência ao cisalhamento das chavetas de concreto entanto, que as tensões tendiam a se concentrar nas
igual a 0,5 kN/cm 2; testes de laboratório haviam chavetas de montante, o que poderia levar a uma ruptura
confirmado este valor. progressiva. Outra alternativa, com as chavetas
• Contribuição da área sem tratamento com c = 0 e φ = transversais (orientadas de montante para jusante), por
15°. Embora este ângulo tivesse sido avaliado de 20° serem contínuas debaixo de cada alma dos blocos,
a 25°, por causa da grande diferença entre a proporcionaria uma resistência efetiva contra o
deformabilidade do concreto e aquela da des- cisalhamento sobre toda a largura, incluindo o efeito de
continuidade sem tratamento, o concreto alcança o arco sobre as áreas heterogêneas da fundação.
seu limite de resistência ao cisalhamento a níveis baixos Portanto, na busca para otimizar ambas as orientações
de deformação, enquanto que as tensões nas e obter um tratamento mais uniformemente distribuído,
descontinuidades são apenas mobilizadas. Isso decidiu-se adotar uma malha de túneis transversais e
justificou o baixo valor de φ adotado. longitudinais cheios de concreto para formar as chavetas.
• Nenhuma contribuição da carga vertical da barragem Os estudos desta solução resultaram nas seguintes
sobre as chavetas de concreto, porque as chavetas conclusões:
foram construídas simultaneamente com os blocos da • As chavetas longitudinais são submetidas a maiores
barragem. Foi estimado que somente 28% do peso tensões de cisalhamento, quanto menores os valores
da barragem contribuiria na mobilização da resistência da rigidez ao cisalhamento da descontinuidade.
ao atrito nas chavetas. • As tensões de cisalhamento são menores nas chavetas
A maior parte das hipóteses resultou em cálculos longitudinais e aumentam gradualmente até um
conservadores quanto à estabilidade da barragem. máximo nas chavetas transversais.
As análises indicaram que para se obter um fator de • As áreas nos extremos de montante e de jusante
segurança satisfatório era preciso que a área mínima a trabalham num nível de tensão de cisalhamento mais
ser tratada através de chavetas de concreto fosse em elevado.
torno de 25% da área bruta de fundação, debaixo dos • Em todos os casos, as tensões de cisalhamento estão
quatro blocos da barragem. abaixo dos limites admissíveis em toda a fundação tratada.
Estudos das tensões pelo método dos elementos
finitos. A análise pelo método dos elementos finitos foi
1 Cortina de injeção
2 Injeção de contato
3 Injeção de consolidação
4 Furos de drenagem
5 Poço de investigação e de acesso
6 Chavetas
7 Túnel de drenagem
A, B Designação de derrame
Basalto denso
Brecha
4.13
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4.14
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O concreto usado para o preenchimento dos túneis produzido pela abertura da junta por ocasião da
tinha uma resistência à compressão fck de 2,8 kN/cm2 com detonação ou pelo alívio de tensões acima, ou em torno
um ano de idade e um tamanho máximo do agregado do teto do túnel. A pressão efetiva da injeção era 0,6
de 38 mm. Era colocado a partir da superfície, através de vezes a altura da rocha sobre o teto do túnel, e tinha a
perfurações de 152 mm de diâmetro, com espaçamento finalidade de garantir a penetração nas pequenas fissuras
de 4 a 8 m, feitas com um martelo a percussão down- abertas na base do derrame B. Quando da conclusão
the-hole. O concreto era inicialmente vibrado dentro do das injeções, eram feitas perfurações rotativas para se
túnel até uma determinada altura e, em seguida, obter testemunhos da área injetada e efetuar ensaios de
prosseguia o processo de adensamento a partir da perda d’água sob pressão. Depois de decorridos seis
superfície descendo o vibrador pelos furos de lançamento meses, foi efetuada uma segunda etapa de injeções
do concreto. A última camada de concreto, perto do teto através de furos de sondagem entre as perfurações da
do túnel, continha um aditivo expansivo. Nos locais onde primeira etapa. Foi perfurado um total de 20.000 m de
os túneis tinham uma altura excepcional, a colocação do sondagem para injetar a área das chavetas.
concreto era efetuada em mais de uma camada. As juntas
de construção verticais, dentro das chavetas de concreto, Cortinas de injeção e drenagem
eram normalmente localizadas a meio caminho entre as Com base em dados comparativos provenientes de
interseções da malha do túnel. projetos similares, o tratamento por injeção de cimento,
As áreas de contato das chavetas com o teto eram geometricamente, foi constituído por duas linhas de furos
injetadas com calda de cimento desde a superfície através obrigatórios, espaçados de 3,0 m, e intercaladas por uma
de furos de sondagem, com espaçamento de 6 m. A terceira linha central, com furos a cada 1,5 m, que deveria
finalidade era preencher qualquer vazio produzido pela ser efetuada no caso em que as absorções de calda nos
retração do concreto ou pelo inadequado preenchimento furos próximos superassem o valor de 12,5 kg/m. A cortina
das irregularidades na superfície da rocha ou, então, de injeção foi posicionada no pé de montante dos blocos
4.15
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Piezômetros 16
Extensômetros múltiplos 9
Medidores de junta triortogonais 12
Rosetas de deformímetros 4
Medidores de vazão 5
4.16
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4.17