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E-Book completo com dicas dos professores para você conquistar
sua vermelhinha
@atriumcursosonline
Foi pensando nisso que nós aqui do Atrium preparamo uma série de conteúdos para
auxiliar você durante a preparação para o Exame de Ordem. Se ligue! Muita coisa vai rolar:
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Ética
Prof. Rafael Novais
1. Nos termos o Estatuto da OAB - EAOAB (Lei nº 8.906/94), são atividades
privativas de advogado regularmente inscrito na OAB: Postulação aos órgãos
do Poder Judiciário e aos juizados especiais, ressalvadas exceções (atos
judiciais), além das atividades de consultoria, assessoria e direção e gerência
jurídicas (atos extrajudiciais). Dentre as exceções, destacamos como possível o
ingresso no judiciário sem a representação obrigatória por advogado:
impetração de habeas corpus, juizados especiais (causas não superiores a 20
salários mínimos), juizados criminais e cíveis no âmbito da justiça federal
(causas de até 60 salários mínimos), justiça do trabalho (perante suas varas e
TRT), juiz de paz e ação de alimentos (art. 2º, da lei 5.478/68).
2. Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas só poderão ser
levados à registro para adquirir personalidade jurídica, em órgãos competentes
quando visados por advogados, sob pena de nulidade, exceto para
microempresas e empresas de pequeno porte (art. 9º, §2º da LC nº 123/06).
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autoridade competente expedirá mandado de busca e apreensão, em decisão
motivada, específico e pormenorizado para o cumprimento, devendo ser
cumprido da presença de representante da OAB.
4. O Advogado somente poderá ser preso em flagrante por motivo ligado a
profissão quando por crime inafiançável, sendo indispensável a presença de
representante da OAB para a lavratura do auto de prisão. Quando o advogado
for preso em flagrante por motivo diverso será necessário comunicar à
seccional. O Advogado não poderá ser recolhido preso antes de sentença
judicial transitada em julgado, salvo em Sala de Estado Maior ou, na sua falta,
em prisão domiciliar. Extraindo entendimento oriundo da ADIN º 1.127-8, a
organização da Sala de Estado Maior será definida pela administração pública
e não pela OAB.
6. O Estatuto aborda três tipos de inscrição para o advogado: principal,
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advogado, que em regra será realizada no Conselho Seccional em cujo território
pretende estabelecer o seu domicílio profissional. Inscrição suplementar será
realizada nos Conselhos Seccionais em cujos territórios (Estados) passar a
exercer habitualmente a profissão, assim compreendida a intervenção judicial
que exceder cinco causas por ano. Inscrição por transferência será utilizada
em caso de mudança efetiva de domicílio profissional para outra unidade
federativa.
7. Os advogados podem reunir-se em Sociedade Simples de prestação de
serviços de advocacia ou constituir Sociedade Unipessoal de Advocacia (SUA).
É vedado ao advogado integrar mais de uma sociedade de advogados,
constituir mais de uma sociedade unipessoal de advocacia, ou integrar,
simultaneamente, uma sociedade de advogados e uma sociedade unipessoal de
advocacia, com sede ou filial na mesma área territorial do respectivo Conselho
Seccional.
8. A incompatibilidade (art. 28, EAOAB) caracteriza-se pela proibição total ao
exercício da advocacia, mesmo em causa própria, e permanece mesmo que o
ocupante do cargo ou função deixe de exercê-lo temporariamente (exemplo,
férias). Tendo caráter definitivo, gera o cancelamento da inscrição da OAB,
enquanto no seu caráter temporário gera apenas a sua licença. O impedimento
(art.30, EAOAB) conceitua-se apenas pela proibição parcial, apenas não
podendo advogar em alguns casos determinados no EAOAB. Em outros termos,
o profissional impedido poderá advogar com restrições.
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voluntária de serviços jurídicos em favor de instituições sociais sem fins
econômicos e aos seus assistidos, sempre que os beneficiários não dispuserem
de recursos para a contratação de profissional. Também pode ser exercida em
favor de pessoas naturais que, igualmente, não dispuserem de recursos para,
sem prejuízo do próprio sustento, contratar advogado (caráter de filantropia).
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Tributário
Prof. Rafael Novais
12. Em regra, os tributos serão criados por Lei Ordinária (aprovado por maioria
simples). Contudo, em 4 específicos tributos apenas a Lei Complementar
(criados por maioria absoluta) poderá instituí-los: Empréstimos Compulsórios,
Imposto sobre Grandes Fortunas – IGF, Impostos Residuais e Contribuições
Sociais da Seguridade Social Residual. Nas espécies relacionadas à Lei
Ordinária, existindo relevância e urgência, caberá a utilização de Medida
Provisória. Entretanto, nas matérias reservadas à Lei Complementar não
caberá Medida Provisória (art. 62, §1º, III, CF).
13. Taxas (art. 77, CTN e art. 145, II, CF): Tributo de feição contraprestacional e
competência comum, sua cobrança dependerá de atividade realizada pelo
poder público para o contribuinte (tributo vinculado). Detém dois diferentes
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fatos geradores: exercício regular do poder de polícia e utilização de serviço
público específico e divisível.
14. Empréstimos Compulsórios (art. 148, CF e art. 15, CTN): Tributo de
competência exclusiva da União, somente podendo ser criado mediante lei
complementar (maioria absoluta, vedada Medida Provisória). Tratando-se de
mero empréstimo, deve ser restituído em dinheiro, cabendo em três situações:
guerra externa (ou sua iminência), calamidade pública (casos fortuitos ou
força maior) e investimento público (de caráter urgente e relevante).
15. Princípio da Legalidade (art. 150, I, CF): Baseando-se na máxima da
legalidade, a instituição ou aumento de tributos dependerá da edição de lei.
Entretanto, atente-se as pontuais exceções ao princípio da legalidade:
a) Alíquotas do II, IE, IPI e IOF que podem ser alteradas por ato do poder
executivo;
d) Determinação do prazo para pagamento do tributo e definição das
obrigações acessórias, não sendo matérias exclusivas da lei;
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16. Princípio da Vedação ao Confisco (art. 150, IV, CF): Conduz pela proibição
na utilização dos tributos com efeito confiscatório, evitando que os entes
políticos se utilizem de elevada carga tributária para retirar o direito de
propriedade do contribuinte. Para o STF, a vedação ao confisco engloba todo o
crédito tributário, ou seja, o tributo e a multa tributária.
19. No estudo tributário podemos identificar a existência de 3 (três) diferentes
espécies de certidões expedidas pelo poder público, quais sejam: Certidão
Positiva/Certidão de Dívida Ativa – CDA (aquela que aponta a existência de
créditos tributários que podem ser exigidos do contribuinte – arts. 201 ao 104
CTN), Certidão Negativa (responsável por apontar a inexistência de dívidas
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tributárias por parte do contribuinte – art. 205, CTN) e a Certidão Positiva com
Efeitos de Negativa (aponta a existência de dívidas ainda não vencidas, com
penhora em execução ou com sua exigibilidade suspensa – art. 206, CTN).
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Direito Civil
Prof. Jesualdo Junior
21. Isso vai cair! A Lei a Lei 13.777, de 20 de dezembro de 2.018, que disciplina
a multipropriedade, também denominada nos meios negociais como “time
sharing. A multipropriedade imobiliária pode ser definida como sistema onde o
proprietário de determinado fração de um imóvel tem o direito de usar, gozar e
fruir deste por determinado período de tempo e de acordo com determinados
regulamentos de uso. Ou seja, o titular (multi proprietário) vale-se da
propriedade fracionada do imóvel para uso ou gozo por um período.
22. A multipropriedade passou a ser definida como o regime de condomínio
em que cada um dos proprietários de um mesmo imóvel é titular de uma fração
de tempo, a qual corresponde a faculdade de uso e gozo, com exclusividade, da
totalidade do imóvel, a ser exercida pelos proprietários de forma alternada.
24. Isso vai cair! Lei 13.786, de 27 de dezembro de 2.018, alterou regras dos
contratos de incorporação imobiliária e parcelamento de solo urbano. Essa lei
basicamente altera a sistemática das rescisões contratuais e suas respectivas
penalidades nos contratos de incorporação e loteamento. Se a incorporadora
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poderá atrasar em até 180 (cento) e oitenta dias corridos a entrega do
empreendimento, desde que expressamente pactuado, e isso não implicará
resolução do contrato e sequer o pagamento de qualquer penalidade (art. 43-A).
Logicamente, um “salvo conduto” para retardamento do contrato.
25. Isso vai cair! Lei 13.786, de 27 de dezembro de 2.018, alterou regras dos
contratos de incorporação imobiliária e parcelamento de solo urbano. Essa lei
basicamente altera a sistemática das rescisões contratuais e suas respectivas
penalidades nos contratos de incorporação e loteamento. se o
adquirente-consumidor pretender desfazer o contrato, quer por distrato, ou
quer pelo seu inadimplemento, “este fará jus à restituição das quantias que
houver pago diretamente ao incorporador, atualizadas (...), delas deduzidas,
cumulativamente (Art. 67- A): I - a integralidade da comissão de corretagem; II -
a pena convencional, que não poderá exceder a 25% (vinte e cinco por cento) da
quantia paga, independentemente de alegação de prejuízo; se houve
disponibilização da unidade imobiliária, também das quantias correspondentes
aos impostos reais incidentes sobre o imóvel, das cotas de condomínio e
contribuições devidas a associações de moradores; do valor correspondente à
fruição do imóvel, equivalente à 0,5% (cinco décimos por cento) sobre o valor
atualizado do contrato, pro rata die; e demais encargos incidentes sobre o
imóvel e despesas previstas no contrato.
26. Isso cai! Direito de Laje. O proprietário de uma construção-base poderá
ceder a superfície superior ou inferior de sua construção a fim de que o titular
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da laje mantenha unidade distinta daquela originalmente construída sobre o
solo.
§ 1º O direito real de laje contempla o espaço aéreo ou o subsolo de terrenos
públicos ou privados, tomados em projeção vertical, como unidade imobiliária
autônoma, não contem-plando as demais áreas edificadas ou não pertencentes
ao proprietário da construção-base.
27. Alteração recente do Código Civil: Perderá o poder familiar aquele que
praticar contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar (o pai
contra a mãe, ou a mãe contra o pai): a) homicídio, feminicídio ou lesão
corporal de natureza grave ou seguida de morte, quando se tratar de crime
doloso envolvendo violência doméstica e familiar ou menosprezo ou
discriminação à condição de mulher; b) estupro ou outro crime contra a
dignidade sexual sujeito à pena de reclusão;
28. O Ministério Público tem legitimidade para demandar a exclusão do
herdeiro ou legatário que houverem sido autores, co-autores ou partícipes de
homicídio doloso, ou tentativa deste, contra a pessoa de cuja sucessão se tratar,
seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente;
29. A embriaguez do segurado não exime o pagamento de indenização nos
seguros de vida, segundo o STJ
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Direito Civil
(Responsabilidade Civil)
requisitos: ato ilícito, dano e nexo causal. Caso não haja algum destes
requisitos, não há o que se falar em responsabilização civil. Existem dois tipos
de responsabilidade civil: subjetiva e objetiva. A subjetiva depende de culpa do
autor do ato ilícito. A culpa consiste em atos de negligência e/ou imprudência
e/ou imperícia. Já objetiva é aquele que prescinde de culpa do autor, basta a
comprovação do dano para que o autor do ato ilícito seja responsabilizado –
não se procura saber se o autor agiu com negligência, imprudência ou
imperícia.
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caso ele não realize o adimplemento da obrigação, cobrar-se-á dos demais
sujeitos envolvidos na relação jurídica.
33. Direito de regresso consiste na possibilidade de cobrar em juízo algo que foi
pago/adimplido por outra pessoa, que não o devedor principal. Esta outra
pessoa ajuizará ação de regresso em face do devedor principal, para que este
pague (“reembolse”) o que ela pagou em seu lugar..
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Processo Civil
Prof. Cristiny Mroczkoski
34. COOPERAÇÃO: é dever de todos os SUJEITOS DO PROCESSO (não só das
partes). Prevista no art. 6º. Mas interessante notar também a cooperação na
fase probatória, prevista no art. 378 do CPC, que determina que “Ninguém se
exime do dever de colaborar com o Poder Judiciário para o descobrimento da
verdade”. Também interessante notar o dever de cooperação do executado, no
processo de execução, constituindo ato atentatório à dignidade da justiça
(multa de ATÉ 20% sobre o valor da execução) no caso de “intimado, não indica
ao juiz quais são e onde estão os bens sujeitos à penhora e os respectivos
valores, nem exibe prova de sua propriedade e, se for o caso, certidão negativa
de ônus.”
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óbito tenha ocorrido no estrangeiro (art. 48, CPC); c) foro da situação da coisa,
em ações fundadas em direito real sobre imóveis (art.47, CPC).
determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por
convenção das partes”. Competência absoluta é MPF (matéria, pessoa ou
função). Já competência relativa depende do interesse das partes e se prorroga,
podendo versar sobre valor ou território (TV) – art. 62 do CPC.
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39. SANEAMENTO: faz parte da segunda fase da trajetória processual. É uma
fase de organização do processo e delimitação das matérias controvertidas.
Ademais, nesse momento se define a distribuição do ônus da prova (art. 373 do
CPC). Novidade no CPC é o saneamento “compartilhado”, isto é, aquele
realizado em audiência designada pelo juiz, quando a causa apresentar
complexidade em matéria de fato ou de direito, deverá o juiz designar
audiência para que feito em cooperação com as partes (§3º, art. 357, CPC).
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41. PRELIMINARES DE CONTESTAÇÃO (ART. 337, CPC): regra geral são
matérias julgadas de ofício pelo juiz, excetuadas a convenção de arbitragem e a
incompetência relativa, em que o juiz obedecerá ao contraditório amplo (art.
337, §5º).
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Empresarial
Prof.Fidel Ribeiro
44. Empresa é uma atividade, não um espaço físico, ao contrário da sede do
estabelecimento empresarial, onde o empresário exerce empresa.
45. Aproveitando que tocamos no assunto, vocês sabem quais são os tipos de
empresários que temos no Brasil?
- empresário individual
- sociedade empresária
46. O empresário individual é pessoa física! Sim, pode causar certa
estranheza pelo fato dele possuir um número de CNPJ, Cadastro Nacional de
Pessoas Jurídicas, o que se dá com meros fins fiscais e cadastrais. Mas, é
inegável que ele é uma pessoa física, pois sua existência não decorre de uma
criação jurídica e sim de uma existência natural de uma pessoa viva, no mundo
físico.
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48. As sociedades são classificadas de várias formas. Uma das mais
49. Você sabe a diferença entre nome do estabelecimento (título do
50. A desconsideração da personalidade jurídica não coloca fim à existência da
personalidade jurídica, apenas desconsidera-a para certos e específicos
negócios, possibilitando ao credor atingir o patrimônio do sócio ou
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administrador em caso de abuso de personalidade, verificável quando houver
desvio de finalidade ou confusão patrimonial.
personalidade jurídica pelo fato de ele não possuir personalidade jurídica
distinta de sua própria pessoa natural, conforme já mencionado em dica
anterior, trata-se de pessoa física. Já a EIRELI está sujeita à desconsideração,
bem como, qualquer outra espécie de pessoa jurídica.
52. A Lei de Falência e Recuperação é aplicável ao empresário irregular? Sim,
em partes. Diga-se de passagem, nas partes ruins. Ele pode ter sua falência
decretada, mas não pode pedir a falência de outrem, nem tampouco peticionar
por recuperação da empresa.
54. Quanto estudar títulos de crédito, inicie compreendendo quem são os
sujeitos da relação. O SACADOR é quem emite o título, colocando-o em
circulação . O SACADO é quem recebe a ordem para pagá-lo. E o TOMADOR ou
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BENEFICIÁRIO, o próprio nome já explica. Cuidado para não confundir e pensar
que o “sacador é quem saca o dinheiro”, o que está incorreto, visto que este é o
tomador ou beneficiário. Ainda que eventualmente na letra de câmbio,
possamos ter no sacador e beneficiário, excepcionalmente, a mesma pessoa.
55. São espécies de ações: ordinárias, preferenciais e de “gozo ou fruição”. As
ações ordinárias são ações comuns, conferem direitos ordinários, normais aos
seus titulares. As preferenciais, por sua vez, podem ter supressão ou restrição
de alguns direitos, como eventualmente do direito ao voto. Todavia, conferem
preferências de natureza econômica/patrimonial ou política(caso das Golden
Shares, ações de ouro, exclusivas do ente desestatizante em caso de ex-estatais
transferidas à iniciativa privada). Já as ações de “gozo ou fruição” são ações que
já foram pagas, isto é amortizadas.
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Direito do Trabalho
Prof.Douglas Caetano
56. Princípio da condição mais benéfica - Súmula 51 do TST: A alteração no
regulamento da empresa, se maléfica ao empregado, somente se aplica aos
empregados contratados após a alteração.
57. Princípio da Irrenunciabilidade de direitos - Súmula 276 do TST: Esse
princípio comporta exceções, dentre elas a possibilidade do empregado de
renunciar o tempo que ainda resta de aviso prévio trabalhado quando
concedido pelo empregador, desde comprove que encontrou novo emprego.
59. Jornada de trabalho - art. 4º, § 2º da CLT: Na hipótese do empregado
permanecer na empresa além da sua jornada de trabalho por mera liberalidade,
o tempo não será considerado como tempo à disposição do empregador.
60. Hora in itinere - art. 58, § 2º da CLT: O tempo que o empregado leva no
deslocamento da sua casa para o local efetivo de trabalho e vice-versa não será
considerado tempo à disposição do empregador.
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61. Controle de jornada - art. 74, § 2º da CLT: Os empregadores com mais de
10 empregados por estabelecimento são obrigados a realizar o controle de
jornada de seus empregados.
62. Gerente geral de agência bancária - Súmula 287 do TST: O gerente geral
de agência bancária não terá a jornada controlada nos termos do art. 62, II da
CLT.
63. Verbas rescisórias - art. 477, § 8º da CLT: As verbas rescisória devem ser
quitadas no prazo de 10 dias, contados da extinção do contrato de trabalho.
64. Cláusula de arbitragem - art. 507-A da CLT: Poderá ser firmada cláusula
compromissória de arbitragem no contrato individual de trabalho, desde que a
pedido ou com aceitação expressa do empregado que tenha como
remuneração valor superior a duas vezes o limite máximo do benefício da
previdência social.
65. Greve - art. 7º da lei 7783/89: Durante a greve os contratos de trabalho
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Processo do Trabalho
Prof.Douglas Caetano
66. Princípio da conciliação - art. 831, parágrafo único da CLT: A sentença
homologatória de acordo é irrecorrível para partes.
67. Princípio do "jus postulandi" - Súmula 425 do TST: Para o ajuizamento
da ação rescisória é obrigatório que a parte esteja representada por advogado.
69. Exceção de incompetência relativa - art. 800 da CLT: A incompetência
em razão do local deve ser arguida em peça própria, no prazo de cinco dias,
contados do recebimento da notificação para comparecimento a audiência.
70. Contestação - art. 847 da CLT: A contestação poderá ser apresentada de
forma oral em audiência, no prazo de 20 minutos.
71. Recurso Ordinário - art. 895, II da CLT: O R.O poderá ser utilizado para
atacar decisão definitiva e terminativa do TRT em sua competência originária.
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72. Depósito recursal - art. 899, § 10 da CLT: As empresas em recuperação
judicial são isentas do pagamento do depósito recursal.
73. Custas - art. 789 da CLT: As custas serão devidas pelo vencido no
percentual de 2% do valor da condenação ou do acordo quando existirem, ou
do valor da causa, no caso da improcedência total dos pedidos.
74. Protesto da sentença - art. 883-A da CLT:A sentença transitada em
julgada poderá ser levada a protesto, se no prazo de 45 dias da citação na fase
de execução o executado não garantir o juízo.
75. Prescrição intercorrente - art. 11-A, § 2º da CLT: A prescrição
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Direito Penal
Prof.Sandro Caldeira
76. Tempo do crime: o Brasil adota a teoria da atividade, considera-se
praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o
momento do resultado (art. 4º).
77. É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções
penais praticados contra a mulher no âmbito das relações domésticas (súmula
589 STJ)
78. Concurso material de crimes: ocorre quando o agente, mediante mais de
uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não(art. 69 CP).
As penas serão somadas ( sistema do cúmulo material ).
79. Concurso formal de crimes: quando o agente, mediante uma só ação ou
omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não (art. 70). Neste caso,
aplica-se a pena mais grave, se os crimes são diferentes, ou, se iguais, aplica-se
apenas uma delas, aumentada de um sexto até a metade (chama-se sistema de
exasperação). –
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Se no concurso formal próprio o aumento de pena pela aplicação da
exasperação for superior à soma destas, deve haver a soma (sistema do cúmulo
material), por ser mais benéfica ao réu. A doutrina chama isso de concurso
material benéfico.
80. O crime impossível (tentativa inidônea) se configura quando por ineficácia
absoluta do meio empregado ou absoluta impropriedade do objeto material do
crime é impossível sua consumação. Trata-se de conduta atípica.
81. O agente garantidor previsto no artigo 13,§2º do CP será responsabilizado
pelo resultado que sua omissão não impedir.As situações que colocam o
indivíduo como garantidor são as seguintes:
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83. Sabe-se que o homicídio qualificado (art. 121, §2º do CP) é considerado
como crime hediondo, conforme prevê o artigo 1º, inciso I da Lei nº 8.072/90.
Entretanto, o homicídio privilegiado – qualificado (homicídio híbrido), ou seja, o
homicídio que é ao mesmo tempo privilegiado e qualificado NÃO é considerado
como hediondo segundo o STF.
84. O feminicídio não é um crime autônomo, mas sim, hipótese de homicídio
qualificado, com previsão no artigo 121,§2º, inciso VI do CP, e se configura
quando o homicídio é praticado contra mulher por razões da condição de sexo
feminino.
Entende-se por condições do sexo feminino quando o crime envolve violência
doméstica e familiar ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher. O
Feminicídio, por ser hipótese de homicídio qualificado é considerado crime
hediondo.
Caso o suicida sofra lesão corporal de natureza leve, a conduta do agente será
atípica.
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Direito Ambiental
Prof.Mariana Neves
86. Quando se fala em meio ambiente, há que se ter uma visão holística do
tema, ou seja, considerar suas espécies: natural, cultural, artificial e do trabalho.
Lembre-se que o Direito Ambiental é um ramo do Direito Público.
87. Os princípios desta matéria são bastante importantes, com destaque
especial para o princípio da sustentabilidade e o princípio do poluidor pagador.
Sustentabilidade não significa que não se pode utilizar os recursos naturais,
mas sim que estes devem ser utilizados de forma consciente, havendo uma
ponderação entre o desenvolvimento da população e a conservação do meio
ambiente como um todo para as presentes e futuras gerações. Já o princípio do
poluidor-pagador, por sua vez, consiste na imposição de responsabilização do
agente poluidor. “Quem polui tem que pagar”, ou seja, quanto mais poluir,
maior seja a quantia devida. Obviamente que há um limite de tolerância da
degradação dos recursos ambientais a ser respeitado, para que não se destrua o
planeta, vez que em algumas situações pode ser mais benéfico para o agente
poluidor pagar para continuar obtendo lucro de modo desmedido.
88. Obrigação propter rem de reflorestar do proprietário: mesma que o
proprietário tenha recebido o terreno já desmatado, ele tem que recompor a
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parte que se encontra degradada, por mais que não tenha sido o proprietário o
agente causador do ato ilícito. (Art. 7º, §2º e 66, §1º do Código Florestal). Até 20
anos: 2 em 2 anos pelo menos 1/10 da área total.
89. A responsabilidade do poluidor é sempre OBJETIVA, ou seja, não depende
de culpa do agente. O dano ambiental: não tem natureza sancionatória nem
pedagógica, mas sim reparatória.
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Direitos Humanos
Prof.Mariana Neves
90. O que é necessário saber sobre o Jus Cogens:
- É um Direito Cogente ou Imperativo
- De Caráter histórico
- De Ordem Pública (parâmetros mínimos de boa-fé)
- Não pode ser descumprido – inderrogável pelas partes
- Não pode ser modificado por Tratados
- Efeito Erga Omnes
- Hierarquicamente superior a qualquer norma
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Direito Internacional
Prof.Mariana Neves
92. O Direito Internacional é divido em público e privado.
a) O Direito Internacional Público regula as relações que o país tem com os
demais países e organizações internacionais, no âmbito estrangeiro.
b) O Direito Internacional Privado, regula relações entre entes privados no
cenário internacional, como, por exemplo, o comércio internacional.
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93. Os tratados internacionais precisam da adesão dos Estados para terem
eficácia e, principalmente, serem incorporados aos ordenamentos jurídicos
internos desses países. Sendo assim, primeiro acontece a NEGOCIAÇÃO,
seguida da ASSINATURA do tratado pelo Presidente da República, ou pelo
Ministro das Relações Exteriores, ou ainda por quem estiver sob posse da carta
de plenos poderes. A assinatura é apenas um aceite provisório, não vinculante.
Posteriormente, há a APROVAÇÃO do tratado pelo Congresso Nacional, por
meio de um Decreto Legislativo. Por fim, os tratados internacionais são
definitivamente incorporados ao texto constitucional mediante a RATIFICAÇÃO
do presidente da República, por meio de um Decreto Executivo.
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Direito do Consumidor
Prof.Tatiana Marcello
94. São considerados consumidores segundo a regra geral ou por
equiparação:
a) Geral (art.2º) : Pessoa física ou jurídica que que adquire ou utiliza produto
ou serviço como destinatário final.
equiparação a coletividade de pessoas (art.2º, p.u.); As vítimas de acidente de
consumo (art.17); Pessoas expostas a práticas comerciais e contratuais (art. 29).
95. Práticas Abusivas( art. 39):É vedado ao fornecedor, dentre outras (rol
exemplificativo): III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia,
qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço; (se enviar?)
ATENÇÃO: Súmula 532-STJ - Constitui prática comercial abusiva o envio de
cartão de crédito sem prévia e expressa solicitação do consumidor,
configurando-se ato ilícito indenizável e sujeito à aplicação de multa
administrativa
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Constitucional
Prof.Daniel Sena
96. São brasileiros natos de acordo com art. 12 da CF: a) os nascidos na
República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes
não estejam a serviço de seu país; b) os nascidos no estrangeiro, de pai
brasileiro ou de mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da
República Federativa do Brasil; c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro
ou de mãe brasileira, desde que venham a residir na República Federativa do
Brasil e optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira;
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98. Atenção! As alterações trazidas no art. 17 CF através da EC nº 97 com
relação ao fundo partidário serão aplicadas de acordo com regras específicas:
Nova regra: Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso
gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos políticos que
alternativamente:
I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3%
(três por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das
unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos
válidos em cada uma delas; ou
II - tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em
pelo menos um terço das unidades da Federação.
Prazo para aplicação da regra: O disposto no § 3º do art. 17 da Constituição
Federal quanto ao acesso dos partidos políticos aos recursos do fundo
partidário e à propaganda gratuita no rádio e na televisão aplicar-se-á a partir
das eleições de 2030.
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3ª Geração: Bem estar universal, também conhecidos como transindividuais.
Relacionados ao meio ambiente, vida e solidariedade.
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