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100 ​Dicas Matadoras

 
E-Book completo com dicas dos professores para você conquistar 
sua vermelhinha  

   
 

@atriumcursosonline 
 
 

100​ ​Dicas Matadoras 


XXVIII Exame de Ordem 
 

Olá,  querido(a)  aluno(a)!  Obrigado  por  baixar nossas 100 dicas! Sabemos que durante 


a  preparação  muitas  vezes  precisamos  focar  em  alguns  temas  e  decifrar  o  que  é  realmente 
importante. 

Foi  pensando  nisso  que  nós  aqui  do  Atrium  preparamo  uma  série  de  conteúdos  para 
auxiliar você durante a preparação para o Exame de Ordem. Se ligue! Muita coisa vai rolar: 

Como criar seu próprio cronograma de estudos? 

Controle de tempo: como se organizar? 

Como lidar com a pressão durante o estudo para o Exame de Ordem? 

Por que simulados são importantes na preparação para a 1ª Fase 

E  tem  muito  mais  de 11 a 21 de fevereiro, nossos professores contam tudo sobre os 10 


temas  mais  cobrados  no  Exame  de  Ordem.  São mais de 25 horas de conteúdo com o método 
que vai garantir sua aprovação!​ ​Inscreva-se! 


 
 

Ética 
Prof. Rafael Novais 
 

1.  ​Nos  termos  o  Estatuto  da  OAB  -  EAOAB  (Lei  nº  8.906/94),  são  ​atividades 
privativas  de advogado regularmente inscrito na OAB​: Postulação aos órgãos 
do  Poder  Judiciário  e  aos  juizados  especiais,  ressalvadas  exceções  (atos 
judiciais),  além  das  atividades  de  consultoria,  assessoria  e  direção  e  gerência 
jurídicas  (atos  extrajudiciais).  Dentre  as  exceções,  destacamos  como  possível  o 
ingresso  no  judiciário  sem  a  representação  obrigatória  por  advogado: 
impetração  de  habeas  corpus,  juizados  especiais  (causas  não  superiores  a  20 
salários  mínimos),  juizados  criminais  e  cíveis  no  âmbito  da  justiça  federal 
(causas  de  até  60  salários  mínimos),  justiça  do  trabalho  (perante  suas  varas  e 
TRT), juiz de paz e ação de alimentos (art. 2º, da lei 5.478/68). 

2.  Os  ​atos  e  contratos  constitutivos  de  pessoas  jurídicas  só  poderão  ser 
levados  à  registro  para  adquirir  personalidade jurídica, em órgãos competentes 
quando  ​visados  por  advogados​,  sob  pena  de  nulidade,  exceto  para 
microempresas e empresas de pequeno porte (art. 9º, §2º da LC nº 123/06). 

3. ​O  Direito  de  Inviolabilidade  Profissional (art. 7º, II, EAOAB) deve ser encarada 


apenas  como  ​relativa​,  diante  da  possibilidade  de  afastamento  quando 
presentes  indícios  de  autoria  da  prática  de  crime  por  parte  de  advogado.  A 


 
 
autoridade  competente  expedirá  mandado  de  busca  e  apreensão,  em  decisão 
motivada,  específico  e  pormenorizado  para  o  cumprimento,  devendo  ser 
cumprido da presença de representante da OAB​. 

4.  O  Advogado  somente  poderá  ser  preso  em  flagrante  por  motivo  ligado  a 
profissão  quando  por  crime  inafiançável,  ​sendo  indispensável  a  presença  de 
representante  da  OAB  para  a  lavratura  do  auto  de  prisão. Quando o advogado 
for  preso  em  flagrante  por  motivo  diverso  será  necessário  ​comunicar  à 
seccional​.  O  Advogado  não  poderá  ser  recolhido  preso  antes  de  sentença 
judicial  transitada  em  julgado,  salvo  em  Sala  de  Estado  Maior  ou,  na  sua  falta, 
em  prisão  domiciliar.  Extraindo  entendimento  oriundo  da  ADIN  º  1.127-8,  a 
organização  da  Sala  de  Estado  Maior  será  definida  pela  administração  pública 
e não pela OAB. 

5.  ​Garante-se  ao  Advogado  o  direito  de  examinar,  acompanhar, copiar e tomar 


apontamentos  de  investigações  e  autos  de  qualquer  natureza,  mesmo  sem 
procuração.  Entretanto,  o  acesso  poderá  ser  limitado  nos  seguintes  casos: 
autos  sujeitos  a  sigilo  (o  advogado  deverá  apresentar  procuração)​, 
investigações  em  andamento  não  documentadas  nos  autos​,  quando  houver 
risco  de  comprometimento  da  eficiência,  da  eficácia  ou  da  finalidade  das 
diligências  (a  autoridade  limita  o  acesso  às  diligências  já  concluídas  e 
documentadas). 

6. ​O  Estatuto  aborda  três  tipos  de  inscrição  para  o  advogado:  ​principal, 

suplementar  e  por  transferência​.  Inscrição  principal  é  a  primeira  inscrição  do 


 
 
advogado,  que  em  regra será realizada no Conselho Seccional em cujo território 
pretende  estabelecer  o  seu  domicílio  profissional.  ​Inscrição  suplementar  será 
realizada  nos  Conselhos  Seccionais  em  cujos  territórios  (Estados)  passar  a 
exercer  habitualmente  a  profissão,  assim  compreendida  a  intervenção  judicial 
que  exceder  cinco  causas  por  ano​.  Inscrição  por  transferência  será  utilizada 
em  caso  de  mudança  efetiva  de  domicílio  profissional  para  outra  unidade 
federativa. 

7.  ​Os  advogados  podem  reunir-se  em  ​Sociedade  Simples  de  prestação  de 
serviços  de  advocacia ou constituir ​Sociedade Unipessoal de Advocacia (SUA)​. 
É  vedado  ao  advogado  integrar  mais  de  uma  sociedade  de  advogados, 
constituir  mais  de  uma  sociedade  unipessoal  de  advocacia,  ou  integrar, 
simultaneamente, uma sociedade de advogados e uma sociedade unipessoal de 
advocacia,  com  sede  ou  filial  na  mesma  área  territorial  do  respectivo  Conselho 
Seccional. 

8.  A  ​incompatibilidade (art. 28, EAOAB) caracteriza-se pela proibição total ​ao 
exercício  da  advocacia,  mesmo  em  causa  própria,  e  permanece  mesmo  que  o 
ocupante  do  cargo  ou  função  deixe  de  exercê-lo  temporariamente  (exemplo, 
férias).  Tendo  caráter  definitivo,  gera  o  cancelamento  da  inscrição  da  OAB, 
enquanto  no seu caráter temporário gera apenas a sua licença​. O impedimento 
(art.30,  EAOAB)  conceitua-se  apenas  pela  ​proibição  parcial​,  apenas  não 
podendo  advogar  em  alguns casos determinados no EAOAB.  Em outros termos, 
o profissional impedido poderá advogar com restrições. 


 
 

9. ​Advocacia  Pro  Bono  caracteriza-se  como  ​prestação  gratuita,  eventual  e 

voluntária  de  serviços  jurídicos  em  favor  de  instituições  sociais  sem  fins 
econômicos  e  aos  seus  assistidos,  sempre  que  os  beneficiários  não  dispuserem 
de  recursos  para  a  contratação  de  profissional.  Também  pode  ser  exercida  em 
favor  de  pessoas  naturais  que,  igualmente,  não  dispuserem  de  recursos  para, 
sem prejuízo do próprio sustento, contratar advogado (​caráter de filantropia​). 

10. ​A  publicidade  na  advocacia  tem caráter meramente informativo​, prezando 


pela  discrição  e  sobriedade.  É  ​vedada  a  publicidade  em  rádio,  cinema  e 
televisão;  outdoors,  painéis  luminosos;  as  inscrições  em  muros,  paredes, 
veículos,  elevadores  ou  em  qualquer  espaço  público;  o  fornecimento  de  dados 
de  contato,  como  endereço  e  telefone,  em  colunas  ou  artigos  literários, 
culturais,  acadêmicos  ou  jurídicos,  publicados  na  imprensa,  bem assim quando 
de  eventual  participação  em programas de rádio ou televisão, ou em veiculação 
de  matérias  pela  internet,  sendo  permitida  a  referência  a  e-mail; a utilização de 
mala  direta,  a  distribuição  de  panfletos  ou  formas  assemelhadas  de 
publicidade, com o intuito de captação de clientela. 


 
 

Tributário 
Prof. Rafael Novais 
 

11.  ​O  conceito  de tributo encontra-se expressamente definido no art. 3º do CTN, 


ao  determinar:  Tributo  é  toda  ​prestação  pecuniária  compulsória​,  em  moeda 
ou  cujo  valor  nela  se  possa  exprimir,  que  não  constitua  sanção  de  ato  ilícito, 
instituída  em  lei  e  cobrada  ​mediante  atividade  administrativa  plenamente 
vinculada​. 

12.  Em regra, os tributos serão criados por ​Lei Ordinária (aprovado por maioria 
simples).  Contudo,  em  4  específicos  tributos  apenas  a  Lei  Complementar 
(criados  por  maioria  absoluta)  poderá  instituí-los:  Empréstimos  Compulsórios, 
Imposto  sobre  Grandes  Fortunas  –  IGF,  Impostos  Residuais  e  Contribuições 
Sociais  da  Seguridade  Social  Residual.  Nas  espécies  relacionadas  à  Lei 
Ordinária​,  existindo  relevância  e  urgência,  caberá  a  utilização  de  Medida 
Provisória​.  Entretanto,  nas  matérias  reservadas  à  Lei  Complementar  não 
caberá Medida Provisória​ (art. 62, §1º, III, CF). 

13. ​Taxas  (art.  77,  CTN  e  art.  145,  II,  CF):  Tributo  de feição contraprestacional e 
competência  comum,  sua  cobrança  dependerá  de  atividade  realizada  pelo 
poder  público  para  o  contribuinte  (tributo  vinculado).  Detém  dois  diferentes 


 
 
fatos  geradores:  exercício  regular  do  poder  de  polícia  e  utilização  de serviço 
público específico e divisível​. 

14.  ​Empréstimos  Compulsórios  ​(art.  148,  CF  e  art.  15,  CTN):  Tributo  de 
competência  ​exclusiva  da  União​,  somente  podendo  ser  criado  mediante  lei 
complementar  (maioria  absoluta,  vedada  Medida  Provisória).  Tratando-se  de 
mero  empréstimo,  deve  ser  restituído  em  dinheiro,  cabendo  em  três  situações: 
guerra  externa  (ou  sua  iminência),  ​calamidade  pública  (casos  fortuitos  ou 
força maior) e​ investimento público​ (de caráter urgente e relevante).  

15.  ​Princípio  da  Legalidade  (art.  150,  I,  CF):  Baseando-se  na  máxima  da 
legalidade,  a  instituição  ou  aumento  de  tributos  dependerá  da  edição  de  lei. 
Entretanto, atente-se as pontuais ​exceções ao princípio da legalidade​: 

a)  Alíquotas  do  II,  IE,  IPI  e  IOF  que  podem  ser  alteradas  por  ato  do  poder 
executivo; 

b)  Redução  e  restabelecimento  das  alíquotas  da  ​CIDE  –  Combustíveis  que 


poderá ocorrer por ato do poder executivo; 

c)  Definição  das  alíquotas  do  ICMS – Combustíveis​, definidas por deliberação 


dos Estados e Distrito Federal; 

d)  Determinação  do  ​prazo  para  pagamento  do  tributo  e  definição  das 
obrigações acessórias​, não sendo matérias exclusivas da lei; 

e) ​Atualização monetária​ podendo ser realizada por ato do poder executivo. 


 
 

16. ​Princípio  da  Vedação  ao  Confisco  ​(art.  150,  IV,  CF):  Conduz  pela  proibição 
na  utilização  dos  tributos  com  efeito  confiscatório,  evitando  que  os  entes 
políticos  se  utilizem  de  elevada  carga  tributária  para  retirar  o  direito  de 
propriedade  do  contribuinte.  Para  o  STF,  a  vedação  ao  confisco engloba todo o 
crédito tributário, ou seja, o tributo e a multa tributária. 

17.  ​A  ​imunidade  tributária  ​conceitua-se  como  a  ​não  incidência 

constitucionalmente  qualificada​,  quando a própria Constituição Federal retira 


o  poder  de  tributar  sobre  algumas  situações,  pessoas  ou  bens.  Trata-se  do 
maior  benefício  tributário  existente  no  ordenamento,  pois  a  desoneração 
origina-se  da  própria  Carta  Magna.  De  forma  genérica,  a  Constituição  Federal 
determina  imunidades  tributárias  dos  impostos,  dividindo-as  em  (art.  150,  VI, 
CF): ​Recíproca, Religiosa, Instituições, Cultural e Obras Musicais Nacionais​. 

18.  O  ​crédito  tributário  decorre  da  ​obrigação  tributária  principal 

(correspondendo  ao  pagamento  do  tributo  e/ou  penalidade  pecuniária​), 


surgindo  com  o  lançamento  tributário  (compreendido  como  procedimento 
administrativo  destinado  a  verificar  a  ocorrência  do  fato  gerador  do  tributo, 
matéria tributária, calcular o valor devido e aplicar penalidade).   

19. ​No  estudo  tributário  podemos  identificar  a  existência  de  3  (três)  diferentes 
espécies  de  certidões  expedidas  pelo  poder  público,  quais  sejam:  ​Certidão 
Positiva/Certidão  de  Dívida  Ativa  –  CDA  (aquela  que  aponta  a  existência  de 
créditos  tributários  que  podem  ser  exigidos  do  contribuinte  –  arts.  201  ao  104 
CTN),  ​Certidão  Negativa  (responsável  por  apontar  a  inexistência  de  dívidas 


 
 
tributárias  por  parte  do  contribuinte  –  art.  205,  CTN)  e a ​Certidão Positiva com 
Efeitos  de  Negativa  (aponta  a  existência  de  dívidas  ainda  não  vencidas,  com 
penhora em execução ou com sua exigibilidade suspensa – art. 206, CTN). 

20. ​Em  ​defesa  dos  contribuintes​,  a  advocacia  tributária  utiliza-se  das 

seguintes  peças  processuais:  Ação  Declaratória  de  Inexistência  de  Relação 


Jurídico  Tributária  (art.  19,  I,  NCPC),  Ação  Anulatória  de  Lançamento  Tributário 
(art.  38,  Lei  nº  6.830/80),  Mandado  de  Segurança  (art.  1º  e  seguintes  da  Lei  nº 
12.016/09),  Embargos  à  Execução  Fiscal  (art.  16,  Lei  nº  6.830/80),  Exceção  de 
Pré-Executividade  (Súmula  393,  STJ),  Ação  de  Repetição  do  Indébito  (art.  165  e 
seguintes do CTN) e Ação de Consignação (art. 164, CTN). 

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Direito Civil  
Prof. Jesualdo Junior  

21.  ​Isso  vai  cair!  ​A  Lei  a  Lei  13.777,  de  20  de  dezembro de 2.018, que disciplina 
a  multipropriedade,  também  denominada  nos  meios  negociais  como  “time 
sharing.  A  multipropriedade  imobiliária  pode  ser  definida  como  sistema onde o 
proprietário  de  determinado  fração  de  um  imóvel  tem  o direito de usar, gozar e 
fruir  deste  por  determinado  período  de  tempo  e  de  acordo  com  determinados 
regulamentos  de  uso.  Ou  seja,  o  titular  (multi  proprietário)  vale-se  da 
propriedade fracionada do imóvel para uso ou gozo por um período. 

22.  ​A  multipropriedade  passou  a  ser  definida  como  o  regime  de  condomínio 
em  que  cada  um  dos  proprietários de um mesmo imóvel é titular de uma fração 
de  tempo,  a  qual  corresponde  a  faculdade de uso e gozo, com exclusividade, da 
totalidade do imóvel, a ser exercida pelos proprietários de forma alternada. 

23.  ​Segundo  orientação  atual,  os  nascituros  possuem  Direitos  da 

Personalidade  desde  a  concepção  (direito  à  vida,  integridade  física,  moral). 


Porém, os Direitos Patrimoniais estão vinculados ao nascimento com vida. 

24.  ​Isso  vai  cair!  ​Lei  13.786,  de  27  de  dezembro  de  2.018,  alterou  regras  dos 
contratos  de  incorporação  imobiliária  e  parcelamento  de  solo  urbano.  Essa  lei 
basicamente  altera  a  sistemática  das  rescisões  contratuais  e  suas  respectivas 
penalidades  nos  contratos  de  incorporação  e  loteamento.  Se  a  incorporadora 

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poderá  atrasar  em  até  180  (cento)  e  oitenta  dias  corridos  a  entrega  do 
empreendimento,  desde  que  expressamente  pactuado,  e  isso  não  implicará 
resolução do contrato e sequer o pagamento de qualquer penalidade (art. 43-A). 
Logicamente, um “salvo conduto” para retardamento do contrato. 

25.  ​Isso  vai  cair!  ​Lei  13.786,  de  27  de  dezembro  de  2.018,  alterou  regras  dos 
contratos  de  incorporação  imobiliária  e  parcelamento  de  solo  urbano.  Essa  lei 
basicamente  altera  a  sistemática  das  rescisões  contratuais  e  suas  respectivas 
penalidades  nos  contratos  de  incorporação  e  loteamento.  se  o 
adquirente-consumidor  pretender  desfazer  o  contrato,  quer  por  distrato,  ou 
quer  pelo  seu  inadimplemento,  “este  fará  jus  à  restituição  das  quantias  que 
houver  pago  diretamente  ao  incorporador,  atualizadas  (...),  delas  deduzidas, 
cumulativamente  (Art.  67-  A):  I  -  a  integralidade  da  comissão  de corretagem; II - 
a  pena convencional, que não poderá exceder a 25% (vinte e cinco por cento) da 
quantia  paga,  independentemente  de  alegação  de  prejuízo;  se  houve 
disponibilização  da  unidade imobiliária, também das quantias correspondentes 
aos  impostos  reais  incidentes  sobre  o  imóvel,  das  cotas  de  condomínio  e 
contribuições  devidas  a  associações  de  moradores;  do  valor  correspondente  à 
fruição  do  imóvel,  equivalente  à  0,5%  (cinco  décimos  por  cento)  sobre  o  valor 
atualizado  do  contrato,  pro  rata  die;  e  demais  encargos  incidentes  sobre  o 
imóvel e despesas previstas no contrato. 

26.  ​Isso  cai!  Direito  de  Laje​. ​O  proprietário  de  uma  construção-base  poderá 
ceder  a  superfície  superior  ou  inferior  de  sua  construção  a  fim  de  que  o  titular 

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da  laje  mantenha  unidade  distinta  daquela  originalmente  construída  sobre  o 
solo.  

§  1º  O  direito  real  de  laje  contempla  o  espaço  aéreo  ou  o  subsolo  de  terrenos 
públicos  ou  privados,  tomados  em  projeção  vertical,  como  unidade  imobiliária 
autônoma,  não  contem-plando  as  demais áreas edificadas ou não pertencentes 
ao proprietário da construção-base. 

27.  ​Alteração  recente  do  Código  Civil:  ​Perderá  o  poder  familiar  aquele  que 
praticar  contra  outrem  igualmente  titular  do  mesmo  poder  familiar  (o  pai 
contra  a  mãe,  ou  a  mãe  contra  o  pai):  a)  homicídio,  feminicídio  ou  lesão 
corporal  de  natureza  grave  ou  seguida  de  morte,  quando  se  tratar  de  crime 
doloso  envolvendo  violência  doméstica  e  familiar  ou  menosprezo  ou 
discriminação  à  condição  de  mulher;  b)  estupro  ou  outro  crime  contra  a 
dignidade sexual sujeito à pena de reclusão; 

28.  ​O  Ministério  Público  tem  legitimidade  para  demandar  a  exclusão  do 
herdeiro  ou  legatário  que  houverem  sido  autores,  co-autores  ou  partícipes  de 
homicídio doloso, ou tentativa deste, contra a pessoa de cuja sucessão se tratar, 
seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente; 

29.  A  embriaguez  do  segurado  não  exime  o  pagamento  de  indenização  nos 
seguros de vida, segundo o STJ 

30.  É  possível  o  reconhecimento  de  paternidade  socioafetiva  diretamente  em 


cartório, conforme provimento do CNJ 63/2017. 

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Direito Civil 
(Responsabilidade Civil) 

Prof. Mariana Neves 


31.  Para  que  haja  configuração  de  responsabilização  civil,  é  preciso  3 

requisitos:  ato  ilícito,  dano  e  nexo  causal.  Caso  não  haja  algum  destes 
requisitos,  não  há  o  que  se  falar  em  responsabilização  civil.  Existem  dois  tipos 
de  responsabilidade  civil:  subjetiva  e  objetiva.  A  subjetiva  depende  de  culpa do 
autor  do  ato  ilícito.  A  culpa  consiste  em  atos  de  negligência  e/ou  imprudência 
e/ou  imperícia.  Já  objetiva  é  aquele  que  prescinde  de  culpa  do  autor,  basta  a 
comprovação  do  dano  para  que  o  autor  do  ato  ilícito  seja  responsabilizado  – 
não  se  procura  saber  se  o  autor  agiu  com  negligência,  imprudência  ou 
imperícia.  

32.  A  responsabilidade  solidária  é  diferente  da  subsidiária.  A  responsabilidade 


solidária  é  aquela  onde  há  mais  de  um  credor/devedor.  Quanto  aos  devedores, 
todos  respondem  pela  dívida,  podendo  o  credor  cobrar  o  valor  total  de  uma só 
pessoa,  cabendo  a  esta  direito  de  regresso  contra  os  demais.  Quando  houver 
pagamento  parcial  por  um  dos  devedores,  os  outros  devedores  continuam 
obrigados  a  pagar  o  restante  da  dívida.  Já  na  responsabilidade  subsidiária,  há 
que  se  respeitar  uma  ordem de credores. Primeiro se busca o devedor principal, 

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caso  ele  não  realize  o  adimplemento  da  obrigação,  cobrar-se-á  dos  demais 
sujeitos envolvidos na relação jurídica. 

33​. ​Direito de regresso consiste na possibilidade de cobrar em juízo algo que foi 
pago/adimplido  por  outra  pessoa,  que  não  o  devedor  principal.  Esta  outra 
pessoa  ajuizará  ação  de  regresso  em  face  do  devedor  principal,  para  que  este 
pague (“reembolse”) o que ela pagou em seu lugar.. 

 
 

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Processo Civil 
Prof. Cristiny Mroczkoski 
 

34.  ​COOPERAÇÃO:  é  dever  de  todos  os  SUJEITOS  DO  PROCESSO  (não  só  das 
partes).  Prevista  no  art.  6º.  Mas  interessante  notar  também  a  cooperação  na 
fase  probatória,  prevista  no  art.  378  do  CPC,  que  determina  que  “​Ninguém  se 
exime  do  dever  de  colaborar  com  o  Poder  Judiciário  para  o  descobrimento  da 
verdade”.  Também  interessante  notar  o  dever  de  cooperação do executado, no 
processo  de  execução,  constituindo  ato  atentatório  à  dignidade  da  justiça 
(multa  de  ​ATÉ  20%  sobre  o  valor da execução) no caso de “intimado, não indica 
ao  juiz  quais  são  e  onde  estão  os  bens  sujeitos  à  penhora  e  os  respectivos 
valores,  nem  exibe  prova  de  sua  propriedade  e,  se  for  o  caso,  certidão negativa 
de ônus.” 

35.  ​COMPETÊNCIA:  a  regra  geral  do  processo  civil  é  que  a  ação se processa no 


foro  de  domicílio  do  réu  (Ex.:  “a  ação  fundada  em  direito  pessoal  ou  em  direito 
real  sobre  bens  móveis  será  proposta,  em  regra,  no  foro  de  domicílio  do  réu  – 
art.  46,CPC).  Contudo,  cuidado  com:  a)  incapaz,  competente  será  o  foro  do 
domicílio  do  seu  representante  ou  assistente  (art.  50,  CPC);  b)  domicílio  do 
autor  da  herança,  é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o 
cumprimento  de  disposições  de  última  vontade,  a  impugnação  ou  anulação  de 
partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o 

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óbito  tenha  ocorrido  no  estrangeiro  (art.  48,  CPC);  c)  foro  da  situação  da  coisa, 
em ações fundadas em direito real sobre​ imóveis​ (art.47, CPC). 

36​.  COMPETÊNCIA  ABSOLUTA:  conforme  o  art.  61  “A  competência 

determinada  em  razão  da  matéria,  da  pessoa  ou  da  função  é  inderrogável  por 
convenção  das  partes”.  Competência  absoluta  é  ​MPF  (matéria,  pessoa  ou 
função).  Já  competência relativa depende do interesse das partes e se prorroga, 
podendo versar sobre valor ou território ​(TV)​ – art. 62 do CPC. 

37​.  INCIDENTE  DE  DESCONSIDERAÇÃO  DA  PERSONALIDADE  JURÍDICA:   está 


previsto  nos  arts.  133  a  137  do  CPC  e  é  nova  forma  de  intervenção  de  terceiros 
pelo  CPC.  É  é  cabível  em  ​todas  as  fases  do  processo  de  conhecimento,  no 
cumprimento  de  sentença  e  na  execução  fundada  em  título  executivo 
extrajudicial​.  Ademais,  lembrar  que  quem  sofre  constrição  judicial  de  seus 
bens  por  força  de  desconsideração  da  personalidade  jurídica,  de cujo incidente 
não  fez  parte”  tem  direito  a  opor  Embargos  de  Terceiro  para  se  defender  (art. 
674,  III,  CPC).  Em  sede  recursal,  de  decisões  interlocutórias  sobre  a  matéria, 
caberá  Agravo  de  Instrumento,  em  15  dias  (art.  1.015,  IV,  CPC).  Ainda,  lembrar 
que  muito  embora  a lei do ​JEC (L.9099/95) não permite intervenção de terceiros 
(art.  10  da Lei), o CPC é posterior, e no seu art. 1.062 traz a exceção: “O incidente 
de  desconsideração  da  personalidade  jurídica  aplica-se  ao  processo  de 
competência dos juizados especiais.​” 

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38​.  AGRAVO  DE  INSTRUMENTO:  é  o  recurso  cabível  de  decisões 

interlocutórias.  Contudo,  também  é  o  recurso  cabível  de  sentenças  parciais  de 


mérito (art. 1.015, II, CPC). Sobre as sentenças parciais, ver o art. 356, CPC. 

39​.  SANEAMENTO:  faz  parte  da  segunda  fase  da  trajetória  processual.  É  uma 
fase  de  organização  do  processo  e  delimitação  das  matérias  controvertidas. 
Ademais,  nesse  momento  se  define  a  distribuição  do  ônus  da prova (art. 373 do 
CPC).  Novidade  no  CPC  é  o  ​saneamento  “compartilhado”​,  isto  é,  aquele 
realizado  em  audiência  designada  pelo  juiz,  quando  ​a  causa  apresentar 
complexidade  ​em  matéria  de  fato  ou  de  direito,  deverá  o  juiz  designar 
audiência para que feito em cooperação com as partes (§3º, art. 357, CPC). 

40​.  SUSPENSÃO  DO  PROCESSO:  durante  a  suspensão  é  ​vedado  praticar 


qualquer  ato  processual​,  podendo  o  juiz,  todavia,  determinar  a  realização  de 
atos  ​urgentes  a  fim  de  evitar  dano  irreparável,  salvo  no  caso  de  arguição  de 
impedimento  e  de  suspeição  (art. 314, CPC)​. As hipóteses estão previstas no art. 
313  do  CPC.  Cuidado:  a)  convenção  das  partes,  poderá  suspender  por  até  6 
meses  (art.313,  II  e  §4º,  CPC);  b)  pelo  parto  ou  pela  concessão  de  adoção, 
quando  a  advogada  responsável  pelo  processo  c​onstituir  a  única  patrona  da 
causa​,  pelo  prazo  de  30  dias,  mediante  notificação  ao  cliente  e  pedido  judicial 
(art.  313,  IX  e  §6º,  CPC);  c)  quando  o  advogado  responsável  pelo  processo 
constituir  o  único  patrono  da  causa  e  tornar-se  pai,  pelo  prazo  de  8  dias, 
mediante notificação ao cliente e pedido judicial (art. 313, X e §7º, CPC). 

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41​.  PRELIMINARES  DE  CONTESTAÇÃO  (ART.  337,  CPC):  regra  geral  são 
matérias  julgadas  de  ofício  pelo  juiz,  ​excetuadas a convenção de arbitragem e a 
incompetência  relativa,  em  que  o  juiz  obedecerá  ao  contraditório  amplo  (art. 
337, §5º). 

42​.  TÍTULOS  EXECUTIVOS  JUDICIAIS  OU  TÍTULOS  EXECUTIVOS 

EXTRAJUDICIAIS:  ​os  títulos  judiciais  estão  previstos  no  art.  515, que possui um 


ROL  TAXATIVO.  Nesse  rol,  não  confundir:  sentença  arbitral,  sentença  penal  e 
créditos  dos  auxiliares  da  justiça  SÃO  títulos  judiciais  (seguem  o  cumprimento 
de  sentença)  e  NÃO  extrajudiciais  (que  seguem  as  disposições  do  processo  de 
execução).  Os  títulos executivos extrajudiciais POSSUEM ROL EXEMPLIFICATIVO, 
conforme se percebe no inciso XII do art. 784 do CPC. 

43​.  TUTELAS  PROVISÓRIAS:  ​possuem 2 espécies: tutelas de urgência (cautelar 


e  ANTECIPADA)  e  tutela  da  evidência.  A  cautelar  possui  uma  “tela”,  razão  pela 
qual  tem  o  objetivo  de  segurança,  enquanto  a  tutela  antecipada  objetiva  a 
satisfação.  Os  requisitos  comuns  das  tutelas  antecipadas  são: probabilidade do 
direito,  perigo  de  dano  OU  risco  ao  resultado  útil  (art.  300,  caput,  do  CPC).  A 
tutela  antecipada  possui  além  desses,  o  requisito  da  reversibilidade  (art.  300, 
§3º,  CPC).  Cuidado:  esses  requisitos  são  de  tutelas  de  urgência,  portanto  a 
tutela  da  evidência  INDEPENDE  da demonstração desses requisitos, somente se 
configurando nas hipóteses do art. 311, I a IV do CPC. 

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Empresarial 
Prof.Fidel Ribeiro 
 

44​.  Empresa  ​é  uma  ​atividade​,  não  um  espaço  físico,  ao  contrário  da  sede  do 
estabelecimento empresarial​, onde o ​empresário​ exerce empresa. 

45.  Aproveitando  que  tocamos  no  assunto,  vocês  sabem  quais  são  os  tipos  de 
empresários que temos no Brasil? 

São pessoas que podem exercer empresa, isto é, ​espécies de empresários​: 

- empresário individual 

- empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI) 

- sociedade empresária 

46.  ​O  empresário  individual  é  pessoa  física!  ​Sim,  pode  causar  certa 

estranheza  pelo  fato  dele  possuir  um  número  de  CNPJ,  Cadastro  Nacional  de 
Pessoas  Jurídicas,  o  que  se  dá  com  meros  fins  fiscais  e  cadastrais.  Mas,  é 
inegável  que  ele  é  uma  pessoa  física,  pois  sua  existência  não  decorre  de  uma 
criação  jurídica  e  sim  de  uma  existência  natural  de  uma  pessoa  viva, no mundo 
físico. 

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47.  ​Ao  contrário  da  dica anterior, bem diferente o caso da ​Empresa Individual 


de  Responsabilidade  Limitada,  pessoa  jurídica  unipessoal​,  que  possui 
patrimônio  autônomo  e  considera-se  persona  distinta  daquela  do  seu  titular  e 
como  seu  próprio  nome  explicita:  limita  a  responsabilidade  do  seu  titular,  ao 
contrário  do  exercício  de  empresa  pelo  empresário  individual  que  responde 
com seu patrimônio pessoal pelos resultados. 

48.  ​As  sociedades  são  classificadas  de  várias  formas.  Uma  das  mais 

importantes,  sem  dúvida,  é  a  classificação  entre  SOCIEDADE  SIMPLES  e 


SOCIEDADE  EMPRESÁRIA.  A  sociedade  simples  deve ser registrada, em regra, no 
Cartório  de  Registro  Civil  de Pessoas Jurídicas; a sociedade empresária deve ser 
registrada  no  Registro  Público  de  Empresas  Mercantis,  que  fica  a  cargo  das 
Juntas  Comerciais,  órgãos  estaduais  de  subordinação  híbrida  (tecnicamente, 
subordinam-se  a  órgão  Federal  e  administrativamente  pertencem  à  estrutura 
hierárquica Estadual). 

49.  ​Você  sabe  a  diferença  entre  ​nome  do  estabelecimento  (​título  do 

estabelecimento​)  e  nome  empresarial​?  O  primeiro,  identifica  o  lugar,  ex: 


CURSO  ATRIUM.  O  segundo,  identifica  o  empresário,  ex:  UOL  CURSOS 
TECNOLOGIA  EDUCACIONAL  LTDA.  O  nome  do estabelecimento pode ser objeto 
de negócio próprio, o nome do empresário não. 

50.  ​A desconsideração da personalidade jurídica não coloca fim à existência da 
personalidade  jurídica,  apenas  desconsidera-a  para  certos  e  específicos 
negócios,  possibilitando  ao  credor  atingir  o  patrimônio  do  sócio  ou 

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administrador  em  caso  de  abuso  de  personalidade,  verificável  quando  houver 
desvio de finalidade ou confusão patrimonial. 

51.  ​O  empresário  individual  não  está  sujeito  à  desconsideração  da 

personalidade  jurídica  pelo  fato  de  ele  não  possuir  personalidade  jurídica 
distinta  de  sua  própria  pessoa  natural,  conforme  já  mencionado  em  dica 
anterior,  trata-se  de  pessoa  física.  Já  a  EIRELI  está  sujeita  à  desconsideração, 
bem como, qualquer outra espécie de pessoa jurídica. 

52.  ​A  Lei  de  Falência  e  Recuperação  é  aplicável  ao  empresário  irregular?  Sim, 
em  partes.  Diga-se  de  passagem,  nas  partes  ruins.  Ele  pode  ter  sua  falência 
decretada,  mas  não  pode  pedir  a  falência  de outrem, nem tampouco peticionar 
por recuperação da empresa. 

53.  ​Tanto  a  S/A  quanto  a  LTDA  são  caracterizadas  pela  responsabilidade 


limitada  dos  sócios.  Na  S/A,  chamamos  o  sócio  de  acionista.  Na  LTDA  de 
quotista.  Uma  importante  distinção  entre  ambos  decorre  da  solidariedade  ou 
não  pela  integralização  do  capital  social.  Na  LTDA,  todos  os  sócios  respondem 
solidariamente  pela  integralização  do  capital  social.  Isto  é,  o  sócio  que 
integralizou  sua  parte  pode  ser  demandado  em  virtude  de outro sócio não tê-la 
realizado.  Já  na  S/A,  cada  um  é  responsável  unicamente  pelo  pagamento  de 
suas próprias ações, sem solidariedade pelo “todo”. 

54.  ​Quanto  estudar  títulos  de  crédito,  inicie  compreendendo  quem  são  os 
sujeitos  da  relação.  O  SACADOR  é  quem  emite  o  título,  colocando-o  em 
circulação  .  O  SACADO  é  quem  recebe  a  ordem  para  pagá-lo.  E  o  TOMADOR  ou 

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BENEFICIÁRIO,  o  próprio  nome  já  explica.  Cuidado  para  não  confundir  e pensar 
que  o  “sacador  é  quem  saca  o  dinheiro”, o que está incorreto, visto que este é o 
tomador  ou  beneficiário.  Ainda  que  eventualmente  na  letra  de  câmbio, 
possamos ter no sacador e beneficiário, excepcionalmente, a mesma pessoa. 

55.  ​São  espécies  de  ações:  ordinárias,  preferenciais  e  de  “gozo  ou  fruição”.  As 
ações  ordinárias  são  ações  comuns,  conferem  direitos  ordinários,  normais  aos 
seus  titulares.  As  preferenciais,  por  sua  vez,  podem  ter  supressão  ou  restrição 
de  alguns  direitos,  como  eventualmente  do  direito  ao  voto.  Todavia,  conferem 
preferências  de  natureza  econômica/patrimonial  ou  política(caso  das  Golden 
Shares,  ações  de  ouro,  exclusivas  do ente desestatizante em caso de ex-estatais 
transferidas  à iniciativa privada). Já as ações de “gozo ou fruição” são ações que 
já foram pagas, isto é amortizadas.  

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Direito do Trabalho 
Prof.Douglas Caetano 
56.  ​Princípio  da  condição  mais  benéfica  -  Súmula  51  do  TST​:  A  alteração no 
regulamento  da  empresa,  se  maléfica  ao  empregado,  somente  se  aplica  aos 
empregados contratados após a alteração. 

57.  ​Princípio  da  Irrenunciabilidade  de  direitos  -  Súmula  276  do  TST:  Esse 
princípio  comporta  exceções,  dentre  elas  a  possibilidade  do  empregado  de 
renunciar  o  tempo  que  ainda  resta  de  aviso  prévio  trabalhado  quando 
concedido pelo empregador, desde comprove que encontrou novo emprego. 

58.  Mera  identidade  de  sócios  não  configura  grupo  econômico - art. 2º, § 3º 


da  CLT:  ​A  mera  identidade  de  sócios  não  é  suficiente  para  configurar  o  grupo 
econômico, sendo necessário demonstrar a atuação em conjunto das empresas. 

59.  ​Jornada  de  trabalho  -  art.  4º,  §  2º  da  CLT:  ​Na  hipótese  do  empregado 
permanecer  na empresa além da sua jornada de trabalho por mera liberalidade, 
o tempo não será considerado como tempo à disposição do empregador. 

60.  Hora  in  itinere  -  art.  58,  §  2º  da  CLT:  O  tempo  que  o  empregado  leva  no 
deslocamento  da  sua  casa  para  o  local  efetivo de trabalho e vice-versa não será 
considerado tempo à disposição do empregador. 

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61.  ​Controle  de  jornada  -  art.  74,  §  2º  da  CLT:  Os empregadores com mais de 
10  empregados  por  estabelecimento  são  obrigados  a  realizar  o  controle  de 
jornada de seus empregados. 

62.  ​Gerente  geral  de  agência  bancária  -  Súmula  287  do  TST: O gerente geral 
de  agência  bancária  não  terá  a  jornada  controlada  nos  termos  do  art.  62,  II  da 
CLT. 

63.  ​Verbas  rescisórias  -  art.  477,  §  8º  da  CLT​:  As  verbas  rescisória  devem  ser 
quitadas no prazo de 10 dias, contados da extinção do contrato de trabalho. 

64.  ​Cláusula  de  arbitragem  -  art.  507-A  da  CLT:  ​Poderá  ser  firmada  cláusula 
compromissória  de  arbitragem  no  contrato  individual  de  trabalho,  desde  que a 
pedido  ou  com  aceitação  expressa  do  empregado  que  tenha  como 
remuneração  valor  superior  a  duas  vezes  o  limite  máximo  do  benefício  da 
previdência social. 

65.  ​Greve  -  art.  7º  da  lei  7783/89:  ​Durante  a  greve  os  contratos  de  trabalho 

dos empregados grevistas ficam suspensos. 

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Processo do Trabalho 
Prof.Douglas Caetano 
  

66.  ​Princípio  da  conciliação  -  art.  831,  parágrafo  único  da  CLT:  ​A  sentença 
homologatória de acordo é irrecorrível para partes. 

67​.  Princípio  do  "jus  postulandi"  -  Súmula  425  do  TST:  Para  o  ajuizamento 
da ação rescisória é obrigatório que a parte esteja representada por advogado.  

68.  ​Reclamação  trabalhista  - art. 840, § 1º da CLT: ​Os pedidos da reclamação 


trabalhista  devem  ser  liquidados,  sob  pena  de serem extintos sem resolução do 
mérito. 

69.  ​Exceção  de  incompetência  relativa  -  art.  800  da  CLT:  ​A  incompetência 
em  razão  do  local  deve  ser  arguida  em  peça  própria,  no  prazo  de  cinco  dias, 
contados do recebimento da notificação para comparecimento a audiência. 

70.  ​Contestação  -  art.  847  da  CLT:  ​A  contestação  poderá  ser  apresentada  de 
forma oral em audiência, no prazo de 20 minutos. 

71.  ​Recurso  Ordinário  -  art.  895,  II  da  CLT:  O  R.O  poderá  ser  utilizado  para 
atacar decisão definitiva e terminativa do TRT em sua competência originária. 

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72.  ​Depósito  recursal  -  art.  899,  §  10  da  CLT:  ​As  empresas  em  recuperação 
judicial são isentas do pagamento do depósito recursal. 

73.  ​Custas  -  art.  789  da  CLT:  As  custas  serão  devidas  pelo  vencido  no 
percentual  de  2%  do  valor  da  condenação  ou  do  acordo  quando  existirem,  ou 
do valor da causa, no caso da improcedência total dos pedidos.  

74.  ​Protesto  da  sentença  -  art.  883-A  da  CLT:​A  sentença  transitada  em 
julgada  poderá  ser  levada  a  protesto,  se  no  prazo  de  45  dias  da  citação  na  fase 
de execução o executado não garantir o juízo. 

75.  ​Prescrição  intercorrente  -  art.  11-A,  §  2º  da  CLT:  ​A  prescrição 

intercorrente poderá ser declarada de ofício pelo juiz. 

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Direito Penal 
Prof.Sandro Caldeira 
 
76.  ​Tempo  do  crime:  ​o  Brasil  adota  a  teoria  da  atividade,  considera-se 

praticado  o  crime  no  momento  da  ação  ou  omissão,  ainda  que  outro  seja  o 
momento do resultado (art. 4º). 

77.  ​É  inaplicável  o  princípio  da  insignificância  nos  crimes  ou  contravenções 
penais  praticados  contra  a  mulher  no  âmbito  das  relações  domésticas  (súmula 
589 STJ) 

78.    Concurso  material  de  crimes:  ocorre  quando  o  agente,  mediante  mais  de 
uma  ação  ou  omissão,  pratica  dois  ou  mais  crimes, idênticos ou não(art. 69 CP). 
As penas serão somadas ( sistema do cúmulo material ). 

79.  ​Concurso  formal  de  crimes:  quando  o  agente,  mediante  uma  só  ação  ou 
omissão,  pratica  dois  ou  mais  crimes,  idênticos  ou  não  (art.  70).  Neste  caso, 
aplica-se  a  pena  mais  grave,  se  os  crimes  são  diferentes,  ou,  se  iguais,  aplica-se 
apenas  uma  delas,  aumentada  de  um  sexto  até  a  metade  (chama-se sistema de 
exasperação). – 

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Se  no  concurso  formal  próprio  o  aumento  de  pena  pela  aplicação  da 
exasperação  for  superior  à  soma  destas,  deve  haver  a soma (sistema do cúmulo 
material),  por  ser  mais  benéfica  ao  réu.  A  doutrina  chama  isso  de  concurso 
material benéfico. 

80.  ​O  crime  impossível  (tentativa  inidônea)  se  configura  quando  por  ineficácia 
absoluta  do  meio  empregado  ou  absoluta  impropriedade  do objeto material do 
crime é impossível sua consumação. Trata-se de conduta atípica. 

81.    O  agente  garantidor  previsto  no  artigo  13,§2º  do  CP  será  responsabilizado 
pelo  resultado  que  sua  omissão  não  impedir.As  situações  que  colocam  o 
indivíduo como garantidor são as seguintes: 

a)​ tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 

b) ​de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 

c) ​com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. 

Importante  lembrar  que  o  garantidor  somente  será  responsabilizado  se  restar 


demonstrado que o mesmo podia agir na situação concreta. 

82.  ​Em  relação  ao  crime  culposo  vigora  o princípio da excepcionalidade. Assim 


somente  haverá  responsabilização  penal  do  agente  se  houver  previsão  da  sua 
conduta  em  lei.  Assim,  se  a  conduta  do  agente tiver causado culposamente um 
dano,  não  haverá  responsabilização  penal  do  agente,  por falta de previsão legal 
do crime de dano na forma culposa, sendo seu comportamento atípico. 

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83.    Sabe-se  que  o  homicídio  qualificado  (art.  121,  §2º  do  CP)  é  considerado 
como  crime  hediondo,  conforme  prevê  o  artigo  1º,  inciso  I  da  Lei  nº  8.072/90. 
Entretanto,  o  homicídio  privilegiado  – qualificado (homicídio híbrido), ou seja, o 
homicídio  que  é  ao  mesmo  tempo  privilegiado  e qualificado NÃO é considerado 
como hediondo segundo o STF. 

84.    O  feminicídio  não  é  um  crime  autônomo,  mas  sim,  hipótese  de  homicídio 
qualificado,  com  previsão  no  artigo  121,§2º,  inciso  VI  do  CP,  e  se  configura 
quando  o  homicídio  é  praticado  contra  mulher  por  razões  da  condição  de  sexo 
feminino. 

Entende-se  por  condições  do  sexo  feminino  quando  o  crime  envolve  violência 
doméstica  e  familiar  ou  menosprezo  ou  discriminação  à  condição  de  mulher.  O 
Feminicídio,  por  ser  hipótese  de  homicídio  qualificado  é  considerado  crime 
hediondo. 

85.  ​No  caso  do  crime  de  induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio previsto 


no  artigo  122  do  CP,  estará  consumado  com  a  morte  ou  lesão  corporal  da 
vítima(suicida). 

Caso  o  suicida  sofra  lesão  corporal  de  natureza  leve,  a  conduta  do  agente  será 
atípica. 

 
 

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Direito Ambiental 

Prof.Mariana Neves 
86.  ​Quando  se  fala  em  meio  ambiente,  há  que  se  ter  uma  visão  holística  do 
tema, ou seja, considerar suas espécies: natural, cultural, artificial e do trabalho. 
Lembre-se que o Direito Ambiental é um ramo do Direito Público. 

87.  Os  princípios  desta  matéria  são  bastante  importantes,  com  destaque 
especial  para  o  princípio  da  sustentabilidade  e o princípio do poluidor pagador. 
Sustentabilidade  não  significa  que  não  se  pode  utilizar  os  recursos  naturais, 
mas  sim  que  estes  devem  ser  utilizados  de  forma  consciente,  havendo  uma 
ponderação  entre  o  desenvolvimento  da  população  e  a  conservação  do  meio 
ambiente  como  um  todo  para  as presentes e futuras gerações. Já o princípio do 
poluidor-pagador,  por  sua  vez,  consiste  na  imposição  de  responsabilização  do 
agente  poluidor.  “Quem  polui  tem  que  pagar”,  ou  seja,  quanto  mais  poluir, 
maior  seja  a  quantia  devida.  Obviamente  que  há  um  limite  de  tolerância  da 
degradação dos recursos ambientais a ser respeitado, para que não se destrua o 
planeta,  vez  que  em  algumas  situações  pode  ser  mais  benéfico  para  o  agente 
poluidor pagar para continuar obtendo lucro de modo desmedido. 

88.  ​Obrigação  ​propter  rem  de  reflorestar  do  proprietário:  mesma  que  o 
proprietário  tenha  recebido  o  terreno  já  desmatado,  ele  tem  que  recompor  a 

31 
 
 
parte  que  se  encontra  degradada,  por  mais  que  não  tenha  sido o proprietário o 
agente  causador  do  ato  ilícito.  (Art.  7º,  §2º  e  66,  §1º  do  Código Florestal). Até 20 
anos: 2 em 2 anos pelo menos 1/10 da área total. 

89.  ​A  responsabilidade  do  poluidor  é  sempre  OBJETIVA,  ou  seja,  não  depende 
de  culpa  do  agente.  O  dano  ambiental:  não  tem  natureza  sancionatória  nem 
pedagógica, mas sim reparatória. 

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Direitos Humanos 

Prof.Mariana Neves 
90. ​O que é necessário saber sobre o Jus Cogens: 
- É um Direito Cogente ou Imperativo 
- De Caráter histórico 
- De Ordem Pública (parâmetros mínimos de boa-fé) 
- Não pode ser descumprido – inderrogável pelas partes 
- Não pode ser modificado por Tratados 
- Efeito Erga Omnes 
- Hierarquicamente superior a qualquer norma 

91.  ​Tratado  Internacional  de  Direitos  Humanos  aprovado  pelo  Congresso 


Nacional  pelo  rito  do  ​Art.  5º,  §3º  ,  da  Constituição  Federal  (​em  cada  Casa  do 
Congresso  Nacional,  em  dois  turnos,  por  três  quintos  dos  votos​),  possui 
status  de  emenda  constitucional,  ou  seja,  nível  hierárquico  constitucional. 
Lembre  que  o  §3º  foi  instituído  pela Emenda Constitucional 45/2004, ou seja, os 
tratados  de  Direitos  Humanos  aprovados  antes  de  2004  não  possuem  nível 
hierárquico  constitucional,  mas  supralegal.  É  o  caso  do  Pacto  de  San  José  da 
Costa Rica. 
 

33 
 
 

Direito Internacional 

Prof.Mariana Neves 
92. ​O Direito Internacional é divido em ​público​ e​ privado​. 

a) O  Direito  Internacional  Público  regula  as  relações  que  o  país  tem  com  os 
demais países e organizações internacionais, no âmbito estrangeiro. 
b) O  Direito  Internacional  Privado,  regula  relações  entre  entes  privados  no 
cenário internacional, como, por exemplo, o comércio internacional. 

Lembre-se  que  o  Direito  Internacional  Público regula a sociedade internacional 


e  que  fazem  parte  desta  apenas  os  Estados  e  as  Organizações  Internacionais. 
Organizações Não Governamentais não integram a sociedade internacional. 

34 
 
 

93.  ​Os  tratados  internacionais  precisam  da  adesão  dos  Estados  para  terem 
eficácia  e,  principalmente,  serem  incorporados  aos  ordenamentos  jurídicos 
internos  desses  países.  Sendo  assim,  primeiro  acontece  a  ​NEGOCIAÇÃO​, 
seguida  da  ​ASSINATURA  do  tratado  pelo  Presidente  da  República,  ou  pelo 
Ministro  das  Relações  Exteriores,  ou  ainda  por  quem  estiver  sob  posse  da  carta 
de  plenos  poderes.  A  assinatura  é  apenas  um  aceite  provisório,  não  vinculante. 
Posteriormente,  há  a  APROVAÇÃO  do  tratado  pelo  Congresso  Nacional,  por 
meio  de  um  Decreto  Legislativo.  Por  fim,  os  tratados  internacionais  são 
definitivamente  incorporados  ao  texto  constitucional  mediante a ​RATIFICAÇÃO 
do presidente da República, por meio de um Decreto Executivo.   
 

 
 

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Direito do Consumidor 

Prof.Tatiana Marcello 
94.  ​São  considerados  consumidores  segundo  a  regra  geral  ou  por 

equiparação: 
a)  Geral  (art.2º)  :  ​Pessoa  física  ou  jurídica  que  que  adquire  ou  utiliza  produto 
ou serviço como destinatário final. 

b)  Consumidores  por  Equiparação  :  ​São  considerados  consumidores  por 

 
equiparação  a  coletividade  de  pessoas  (art.2º,  p.u.);  As  vítimas  de  acidente  de 
consumo (art.17); Pessoas expostas a práticas comerciais e contratuais (art. 29).

95.  ​Práticas  Abusivas(  art.  39):​É  vedado  ao  fornecedor,  dentre  outras  (rol 
exemplificativo):  III  -  enviar  ou  entregar  ao  consumidor,  sem solicitação prévia, 
qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço; (se enviar?)  
ATENÇÃO:  Súmula  532-STJ  -  Constitui  prática  comercial  abusiva  o  envio  de 
cartão  de  crédito  sem  prévia  e  expressa  solicitação  do  consumidor, 
configurando-se  ato  ilícito  indenizável  e  sujeito  à  aplicação  de  multa 
administrativa

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Constitucional 

Prof.Daniel Sena  

96.  ​São  brasileiros  ​natos  de  acordo  com  art.  12  da  CF​:  ​a)  ​os  nascidos  na 
República  Federativa  do  Brasil,  ainda  que  de  pais  estrangeiros, desde que estes 
não  estejam  a  serviço  de  seu  país;  b)  os  nascidos  no  estrangeiro,  de  pai 
brasileiro  ou  de  mãe  brasileira,  desde  que  qualquer  deles  esteja  a  serviço  da 
República  Federativa  do  Brasil;  ​c)  os  nascidos  no  estrangeiro,  de  pai  brasileiro 
ou  de  mãe  brasileira,  desde  que  venham  a  residir  na  República  Federativa  do 
Brasil e optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira; 

97. ​A naturalização pode ser ordinária ou extraordinária: 


a) Ordinária​: Mais requisitos e menos tempo, de acordo com a lei 13.445/17 
b)  Extraordinária​:  Menos  requisitos  e  mais  tempo.  os estrangeiros de qualquer 
nacionalidade  residentes  na  República  Federativa  do  Brasil  há  mais  de  quinze 
anos  ininterruptos  e  sem  condenação  penal,  desde  que  requeiram  a 
nacionalidade brasileira. 

Atenção!  ​A  competência  para  julgar  ações  referentes  a  naturalização  é  da 


Justiça Federal. 

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98.  ​Atenção!  As  alterações  trazidas  no  art.  17  CF  através  da  EC  nº  97  com 
relação ao fundo partidário serão aplicadas de acordo com regras específicas: 

Nova  regra:  Somente  terão  direito  a  recursos  do  fundo  partidário  e  acesso 
gratuito  ao  rádio  e  à  televisão,  na  forma  da  lei,  os  partidos  políticos  que 
alternativamente: 

  I  -  obtiverem,  nas  eleições  para  a  Câmara  dos  Deputados,  no  mínimo,  3% 
(três  por  cento)  dos  votos  válidos,  distribuídos  em  pelo  menos  um  terço  das 
unidades  da  Federação,  com  um  mínimo  de  2%  (dois  por  cento)  dos  votos 
válidos em cada uma delas; ou 

  II  -  tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em 
pelo menos um terço das unidades da Federação.

Prazo  para  aplicação  da  regra:  O  disposto  no  §  3º  do  art.  17  da  Constituição 
Federal  quanto  ao  acesso  dos  partidos  políticos  aos  recursos  do  fundo 
partidário  e  à  propaganda  gratuita  no  rádio  e  na  televisão  aplicar-se-á  a  partir 
das eleições de 2030. 

99. ​Direitos Fundamentais se dividem em três gerações:  


1ª  Geração:  ​Direitos  civis  e  individuais  relacionados  à  propriedade  e  a 
liberdade. 

Ex: direitos à vida, à liberdade, à propriedade e à igualdade perante a lei. 

2ª  Geração:  Direitos  sociais  relacionados  à  dimensão  econômica,  social  e 


cultural. 

Ex:  Direitos  dos  trabalhadores,  direito  à  greve,  direito  à  habitação  e  a 


organização sindical 

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3ª  Geração:  Bem  estar  universal,  também  conhecidos  como  transindividuais. 
Relacionados ao meio ambiente, vida e solidariedade. 

Ex: meio ambiente, direitos do consumidor, qualidade de vida  

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