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1. Formação da bilirrubina
Hemoglobina >> Heme >> Protoporfirina >> Biliverdina >> Bilirrubina Indireta
>> Ferro
2. Causas
Aumento de BI
Hemólise: Anemia, aumento da LDH, redução da haptoglobina.
Distúrbio Metabólico: aumento de BI sem outros achados.
Aumento de BI
Gilbert: ineficiência da glucuroniltransferase; prevalência de >8% na
população; icterícia precipitada por jejum, estresse, álcool, exercícios
extenuantes.
Crigler-Najjar: deficiência da glucuroniltransferase (até 3d de vida);
I – Total (Bt 18-45) Kernicterus, conduta = transplante
II – Parcial (Bt 6-25) conduta = fenobarbital
Aumento de BD
Rotor: problema na excreção (condições benignas).
Dubin-Johnson
4. Hepatites Virais
Duração
Aguda < 6 meses
Crônica > 6 meses
Fulminante = encefalopatia < 8 semanas
Obs: A resposta imune do indivíduo define a duração
Hepatite B:
Único vírus de DNA
HBsAg (antígeno de membrana) > Anti-HBs
HBcAg (antígeno do núcleo) > Anti-HBc = Marcador de contato
HBeAg (secretado na replicação) > Anti-HBe
Profilaxia:
- Pré-exposição: 3 doses (0-1-6 meses);
Esquemas especiais (imunodeprimidos): 4 doses duplas, devido a dificuldade de
soroconversão.
- Pós-exposição: imunoglobulina.
Hepatite D
Necessita do vírus B para infectar
Co-infecção: D e B agudas, não aumenta o risco de cronicidade.
Super-infecção: B crônica, aumenta o risco de fulminante para 20%.
Hepatite A
Transmissão fecal-oral
Não cronifica, icterícia presente em 30% dos casos.
Obs: isolamento indicado por 7-15 dias após surgimento da icterícia.
Hepatite E
Risco em grávidas de 20% de evoluir para forma fulminante.
Hepatite Alcoólica
Características gerais: leucocitose neutrofílica;
Necrose centrolobular (também evidente na hepatite isquêmica, congestiva).
Hepatopatias autoimunes
Hepatite auto-imune:
- Agressão autoimune aos hepatócitos
- Ausência de marcadores sorológicos, sem uso de álcool ou drogas
- Evidência de Hipergama policlonal
- Tipo 1: FAN+, Antic. Antimúsculo liso (AML)
- Tratamento: corticoide + azatioprina
1. Calculose Biliar
Quadro clínico: Dor abdominal com duração > 6 horas; febre; sinal de Murphy
(interrupção da inspiração por dor à palpação da vesícula biliar), sem
icterícia.
Diagnóstico:
- Laboratório: leucocitose + bilirrubinas normais ou tocadas
- USG abdominal: espessamento da vesícula biliar, cálculo impactado
- Cintilografia biliar: padrão ouro.
Diagnóstico:
- Laboratório: elevação de FA e GGT
- USG de abdome: ñ identifica cálculo no colédoco.
- ColangioRM
- USG endoscópico
- CPRE
Preditor Conduta
Muito forte USGe: cálculo no colédoco; 1 pred. Muito forte ou 2
Colangite (icterícia + febre) fortes
Bilirrubina > 4mg/dl CPRE antes da
colecistectomia
Forte USG: colédoco > 6mm Colangiografia
Bilirrubina 1,8 – 4mg/dl intraoperatória; Colangio
Moederado Enzimas hepáticas alteradas RM ou USGe
Idade > 55 anos
Pancreatite aguda biliar
Quadro clínico:
- Não grave = Tríade de Charcot: febre + icterícia + dor abdominal
- Grave = Pêntade de Reynolds: febre + icterícia + dor abdominal + hipotensão
+ redução do nível de consciência
CA de cabeça de pâncreas
Marcador Tumoral: CA 19.9
Principal tipo histológico: adenocarcinoma ductal
CA de ampola
Pode sofrer necrose, causando icterícia flutuante + melena.
Colangiocarcinoma
CA de duodeno
3. Tumor de Klastskin
Colangiocarcinoma mais comum
Diagnóstico:
- USG: vesícula murcha + dilatação de via biliar intra-hepática
- Colangio RM ou TC: confirma diagnóstico
4. Hepatite alcoólica
Ocorre em indivíduo bebedor crônico que passa por libação alcoólica.