GNOS E

Arcanjo da Estação: Uriel Ano Rosa-Cruz - 640

Fevereiro

Rio de Janeiro - RJ - Brasil 2019

 ORGÃO OFICIAL DA FRATERNITAS ROSICRUCIAN A ANTIQUA

S U M M U M S U PR E M U M SA N C TU A R I U M
Publicação Mensal
Copyright "©" I.N.P.I REG. Nº 007156405
Fundador: Joaquim Soares de Oliveira em 1936

Diretor Responsável: Luiz C. Martins

Redação e Diagramação: D e p a r t . d e p ub l i c i d a d e d a F R A

A Revista Gnose não é responsável pelos conceitos emitidos em

artigos devidamente assinados.

SUMARIO

As iniciações nas escolas de misté-

........................... Kazemzadeh Iranschahr 02
rios da antiguidade

As Sete Leis do Kybalion ........................... Domingos Magarinos R+ 04

Tomar a Cruz, Cada Dia ........................... Frei Neylor J. Tonin 06

Pensamentos sobre
........................... Israel Rojas 07
a Grande Obra

As iniciações nas escolas de para recebe-los, só nas ditas escolas

mistérios da antiguidade poderiam esses mistérios ser revela-
dos. As escolas mais conhecidas onde

A
s escolas de mistérios
existiram em todas as épo-
cas e entre todos os po-
vos de certa cultura da antiguidade, e
nelas se revelava as almas maduras
os mistérios da sabedoria divina. As
almas maduras eram iniciadas e pre-
paradas para a compreensão da ori-
gem, evolução e redenção da alma
humana e instruídas na realização da
verdadeira razão de ser da vida e do
reino de Deus no ser humano. Nes-
sas escolas eram ensinados os mais
profundos mistérios da criação, apre-
sentados aos discípulos sob a forma
de símbolos e alegorias e, como os
ditos mistérios devessem ser oculta-
dos às almas ainda não preparadas
esses mistérios eram ensinados, são
as escolas esotéricas dos Yogis da
Índia, as escolas de sabedoria do anti-
go Egito, as escolas gregas de Delfos
e Eleusis e a escola de Pitágoras. O
que, entretanto, os gregos denomina-
vam mistérios menores e mistérios mai-
ores, não passava de uma cópia, uma
imitação mal feita dos verdadeiros e
significativos mistérios do velho Egito.
Em todos os mistérios da Grécia e
especialmente nos eleusianos e órfi-
cos, considerados os mais famosos,
não mais encontramos qualquer ensi-
namento esotérico, espiritual, qualquer
ensinamento de significação religioso,
profunda ou qualquer pensamento de
metamorfose.

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 Eles nada mais eram que simples
representações dramáticas sobre a
vida e os feitos dos deuses gregos e
estrangeiros ou então a apresentação
e execução simbólica de legendas,
mitos e sagas. Eram realizadas com
grandiosas festividades nas quais se
destacavam a dança, a pantomima, o
canto e o teatro. O caráter e o senti-
mento religioso que caracterizavam
esses mistérios no antigo Egito, havi-
am sido completamente esquecidos.
Somente na execução do amor e do
mais conhecido dos mistérios - o de
Deméter e Perséfone - no qual partici-
pavam os grandes sacerdotes e sacer-
dotisas, é que ainda se mantinham
vestígios da forma porque eram reali-
zados os mistérios no antigo Egito.
Na representação simbólica desse
grande mistério eram apresentados o
nascer da alma, sua peregrinação no
alem, através do inferno e do paraíso,
e finalmente, sua redenção e ilumina-
ção. Apesar disso, esse mistério era
olhado como um simples drama e os
atores a despeito de bem ensaiados
e iniciados não passavam de simples
participantes. Esse mesmo mistério
fora realizado no antigo Egito, os dis-
cípulos e neófitos eram obrigados a
experimentar todas as transições de
suas almas durante suas reencarna-
ções na terra, a crucificação, a ascen-
são e a redenção, após a morte e
tudo isso vivendo a vida terrena. En-
tre os antigos hebreus havia a ordem
de Melchisedek e as escolas de pro-
fetas de Bethel e Jericó. Os essê-
nios também tinham a sua escola de
mistérios e nela, segundo se diz,
Jesus passou a infância. Essas esco-
las de mistérios dos hebreus ou or-
dens místicas eram moldadas sobre
as escolas do antigo Egito, nas quais
Moisés, quando de sua estada no
Egito, foi instruído e iniciado. Os cris-
tãos primitivos também tinham escolas
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de mistérios semelhantes, sendo o
próprio Jesus sagrado Mestre numa
das escolas de iniciação do antigo
Egito. Ao falar Jesus com Nicodemos
sobre o renascimento da alma, como
o último mostrasse dificuldade em
compreendê-lo. Ele disse: “Tu és Mes-
tre em Israel e não compreendes is-
so? Na verdade, eu vos digo: Nós
falamos sobre o que conhecemos e
verificamos e sobre o que vimos e
vós não aceitais nosso testemunho!
“ (Evang. João 3-10-11) .
Jesus também fundou com os seus
discípulos uma escola semelhante e
nela os instruiu sobre os mistérios do
reino de Deus, enquanto que ao po-
vo, que se encontrava fora de seu cír-
culo privado, ele só se dirigia por
meio de parábolas de grande simplici-
dade e só ministrava ensinamentos
exotéricos. Sua peregrinação especial-
mente seu batismo no Jordão, sua
crucificação, ressurreição e ascensão
são claramente representadas nas
múltiplas iniciações das escolas de
mistérios, pela forma porque eram rea-
lizadas entre os antigos egípcios. Da
mesma forma porque os mistérios en-
tre os gregos são imitações profanas e
grosseiras dos verdadeiros mistérios
dos egípcios, também os dramas da
Paixão de Cristo e os dramas litúrgi-
cos da idade média são simples imita-
ções dos mistérios gregos.
O Islam também teve suas escolas
de mistérios ou ordens místicas, co-
nhecidas comumente sob o nome de
Sufi, e as mesmas representaram um
papel muito importante nos ensina-
mentos esotéricos e gnósticos entre os
maometanos. Todas essas escolas se
mantiveram sempre em todas as con-
gregações religiosas sob diversos no-
mes e capas, até os nossos dias,
mas seu valor e essência originais e
especialmente a pureza de seus ideais
foram perdidos na maior parte delas.
Na Idade Média foram conhecidas sob
a denominação de ordens místicas ou
monásticas. Em nossos dias só pou-
cas escolas de mistérios existem que
se possam considerar dignas sucesso-
ras das antigas e verdadeiras escolas
de mistérios.
Kazemzadeh Iranschahr
As Sete Leis do Kybalion
O
Kybalion, uma das fontes
inexauríveis do saber, no
Egito Antigo, é realmente
um arquivo, uma coletânea
dos princípios básicos da Ciência Her-
mética.
Nele está condensada a totalidade
dos conhecimentos que os atlantes lega-
ram aos ameríndios e estes aos indianos
que os transmitiram, mais tarde, aos
egípcios, mestres dos Gregos, por sua
vez, mestres dos Romanos.
Nessa Enciclopédia Religiosa, Filo-
sófica e Científica, fala-se das leis do
Absoluto, isto é, das sete leis do Kybali-
on. E destes sete princípios fundamen-
tais da velha SABEDORIA INTEGRAL,
levados à Índia pelos Maia-Quiches,
que me vou ocupar, rápida e sumaria-
mente, no presente artigo.
“Tudo é pensamento. Tudo é espí-
rito. O espírito é tudo.”
É a primeira lei do Kybalion. A lei do
mentalismo, como dizem os livros con-
temporâneos.
De fato, no Universo, em toda a natu- cluiu que Matéria, Energia, Vida, Luz
reza e em todos os seres, só o ESPÍRITO Pensamento e todos os fenômenos psí-
é evidentemente imutável, porquanto, a quicos e para-psíquicos, como denomina
mutabilidade da matéria (MAYA) é um as manifestações do Espírito, resultam da
fenômeno cósmico e biológico, ao inteiro propagação de ondas ou movimentos
alcance dos nossos sentidos físicos.
Esta é a lei primordial e dela, com
efeito, derivam todas as outras.
“O que está em cima é análogo ao
que está em baixo”.
Assim estabelece a segunda lei, uma
das mais conhecidas da Ciência Herméti-
ca. É a lei de analogia, de relatividade, a
lei universal dos semelhantes, que permi-
tiu aos sábios desse remotíssimo passa-
do partir, com segurança, do conhecido
para o desconhecido e do visível para o
invisível.
Foi esta lei que facultou, ao entendi-
mento humano, a concepção nítida de
muitas verdades que, ainda hoje, esca-
pam à percepção vulgar da humanidade.
Foi esta lei que deixou entrever as equi-
valências existentes entre o infinitamente
pequeno e o infinitamente grande e con-
duziu esses sábios, que não dispunham
da complicada aparelhagem dos labora-
tórios hodiernos, a afirmarem que os sis-
temas atômicos são análogos aos siste-
mas astronômicos.
Foi esta lei que fez Pitágoras dizer
aos seus discípulos “conhece-te a ti e
conhecereis os Deuses e o Universo”
Foi esta lei, ainda, que revelou o co-
nhecimento exato da constituição do ho-
mem e dos respectivos planos do univer-
so, porque, como ensina a velha sabedo-
ria integral, “o Visível é a condensação do
Invisível “.
Esta verdade é, absolutamente incon-
testável.
“Tudo vibra, postula a terceira lei “.
A própria Ciência Oficial, através dos
seus clássicos processos positivos, con-
rítmicos e cíclicos do éter (tatwas), como
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os indianos cognominam as vibrações do meio termo. Entre a luz e a treva, a
AKASHA , o éter amorfo, a matéria pré penumbra.
-cósmica .
Daí a conclusão de que, no mundo da
Não há nada imutável nas ampli- terceira dimensão, no mundo da relativi-
dões do infinito manifestado. Os átomos, dade, a Terra, toda a doutrina ou principio
como os astros, o infinitamente pequeno, absoluto, radical, extremista não corres-
como o infinitamente grande, não esca- ponde às condições características dos
pam ao dinamismo cósmico, ao trans- respectivos seres. A anarquia, a desor-
formismo universal. dem, a babel em que, sob todos os pon-
tos de vista, a humanidade, presente-
Desta grande lei procedem as forças mente, se debate, não tem outra origem
de atração e repulsão, que, conforme o lógica e racional.
meio em agem, é coesão ou expansão,
amor ou ódio. Submetendo o homem ao critério des-
ta lei magna, verificaram que o pólo posi-
Do estudo minucioso desta lei apura- tivo está no seu SUPERCONSCIENTE,
ram os Mestres da Sabedoria Integral o negativo, no INCONSCIENTE e o pon-
que “As vibrações harmônicas associam- to neutro, o equilíbrio, o meio termo, no
se mutuamente e que a repetição dessas CONSCIENTE.
vibrações aumentam-lhes, de modo in-
calculável, o grau de potencialidade e Diz a sabedoria integral que realmen-
de expansão “. te, só existe o polo positivo, porquanto, o
negativo é, apenas, uma sombra do posi-
A música reafirma o acerto desta tivo.
proposição. A música e a vocalização
perfeita de certas sílabas ou palavras. A soma dos positivos representa o
TODO e a dos negativos o NADA.
De fato, as vibrações orais, os man-
tras, não atuam, somente no mundo obje- “Tudo no Universo é cadência e
tivo. Agem, também, no mundo subjeti- periodicidade”.
vo. Vão do plano físico aos planos mais
“É a quinta lei ou melhor a lei do
sutis do universo.
ritmo universal.
A palavra sagrada – AUM – emitida,
Em artigo que tive ensejo de publicar,
conforme os ensinamentos ocultos, é a
maneira mais energética de projetar e tratando do biorritmo , afirmei que todo
propagar as nossas mais íntimas vibra- fenômeno cósmico ou biológico, universal
ou individual é regido pela grande lei do
ções.
ritmo e do ciclo. Do cristal ao éter, da
“Tudo é duplo. Em tudo há dois matéria mais coesa à mais expansiva, do
polos contrários”. infinitamente pequeno ao infinitamente
grande, do elemental ao homem, nada se
É a quarta lei do Kybalion, designa- exime á lei inevitável e onipotente, que é
da pela Ciência Oficial sob a denomina-
a consequência contínua de duas forças
ção de POLARIDADE. opostas ou contrárias, de uma ação que
Analisando esta lei, verificaram os produz uma reação equivalente.
antigos que entre o polo positivo e o polo Todos os fenômenos físicos ou psíqui-
negativo existe um ponto neutro. Entre a cos, em última analise, são manifesta-
atração e a repulsão, por exemplo, surge ções rítmicas e cíclicas, tempos de ativi-
o equilíbrio. Entre dois termos opostos, o dade e de inatividade (manvantara e

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pralaya) série de compassos, ondas de te, porém, com a mais escrupulosa fideli-
vibrações. dade.
“Toda a causa tem um efeito e Domingos Magarinos (Gnose julho
todo o efeito, uma causa”. 1936)
É a sexta lei que os santos gurus indi-
anos designam sob o nome de CARMA.
TOMAR A CRUZ, CADA DIA
O presente é fruto do passado e se-

T
mente do futuro. Deste aforismo pode-
mos concluir que não existe acaso e que OMAR A CRUZ, CADA DIA,
todo o homem goza da faculdade de tra- significa não ter medo das
çar o seu próprio destino. opções feitas e das conse-
quências que lhe são decor-
A lei da causalidade, como é também rentes. Significa não arredar pé do cami-
conhecida, é o alicerce da EXPERIÊNCIA nho escolhido.
e, portanto, de toda a sabedoria integral.
Dela com efeito, resultam as teorias, da TOMAR A CRUZ, CADA DIA, significa
reencarnação e da evolução, finalidade não fugir do peso de nossas responsabili-
da vida. dades familiares, profissionais e sociais,
Significa assumir o que disto resultar, não
“Em tudo existe um princípio mas- se vangloriando infantilmente se for bom,
culino e um princípio feminino”. nem se deprimindo inconsolavelmente se
É a sétima lei do Kybalion. É a lei dos for doloroso.
sexos. Não no sentido material de instin- TOMAR A CRUZ, CADA DIA, significa
to de procriação, mas na acepção meta- fazer do verdadeiro amor a fonte de ener-
física que exprime essa dualidade de ele- gia e de salvação da nossa caminhada.
mentos opostos, porém análogos ou Significa salvar-se ou perder-se com ele
semelhantes, que se atraem, giram em e nele.
torno uns dos outros, unem-se e como
que se completam, em todos os planos TOMAR A CRUZ, CADA DIA, significa
de universo manifestado. aceitar as dificuldades da convivência e a
pobreza das pessoas a quem escolhe-
É esta suprema lei que nos conduz a mos para amar. Significa uma reconfirma-
concepção do GRANDE ANDRÓGINO , ção, apesar de tudo, do nosso "sim".
isto é, a união da SUPERCONSCIÊNCIA
com a INCONSCIÊNCIA, da RAZÃO TOMAR A CRUZ, CADA DIA, significa
com o INSTINTO , do ESPÍRITO com a não querer salvar-se sozinho, mas viver e
MATÉRIA, produzindo a CONSCIÊNCIA, morrer, indistintamente, por todas as pes-
o EGO, o verdadeiro HOMEM. soas, Significa assumir, até as últimas
consequências, os destinos da comunida-
São estas as sete leis do Kybalion, de humana.
síntese esotérica dos conhecimentos reli-
giosos, filosóficos, científicos, os três ca- TOMAR A CRUZ, CADA DIA, significa
minhos que levam o INICIADO ao templo não se fazer alheio às cruzes dos outros
da VERDADE, sabedoria integral, trans- nem surdo aos gritos de seus sofrimen-
mitida pelos atlantes aos ameríndios e tos, Significa lutar contra as opressões,
por estes aos povos do Oriente Asiático. solidarizando-se com os oprimidos.
Foram tratados, rápida e sumariamen- TOMAR A CRUZ, CADA DIA, significa
obedecer e identificar-se com Cristo, que

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se entregou como resgate para a salva- da Sabedoria iluminará tua alma e
ção de todos. Significa dar a própria vida compreenderás o grande mistério da
como preço de resgate para a vida dos vida.
outros.
A verdade é a vida, manifestar-se-
TOMAR A CRUZ, CADA DIA, significa á a quem saiba senti-la. Não é possí-
engrandecer-se nos desafios difíceis da vel saber sem sentir, assim como
vida. Significa viver para a grandeza e não é possível compreender sem sa-
aborrecer arteirice das coisas feitas sem ber. Homem sábio é o que sente e
sangue e coração. compreende o ritmo palpitante do
universo agita-se em todas e em ca-
TOMAR A CRUZ, CADA DIA, significa da uma das coisas que se vê em seu
não inflacionar o sofrimento, mas lutar caminho. Quem vê e sente, compre-
contra ele, para vencê-lo, principalmente ende. Quem observa descobre; e
quando é inútil e fruto de injustiças, Signi- quem descobre crê.
fica fazer-se promotor do bem e profeta
da denúncia do mal. Criar não é tirar algo do nada;
criar é transformar ou transmutar
TOMAR A CRUZ, CADA DIA, signifi- uma coisa em outra. O homem co-
ca, enfim, aceitar que nosso amor seja mum é vítima de suas criações; o
cruz para nós, Significa dar nossa vida sábio, entretanto, o que conhece a
por ele, aceitando morrer e, diante da Lei, faz uso dela para criar a sua
morte, ainda confessar, como Cristo: Está própria felicidade.
tudo bem! Está tido consumado!
No grande laboratório da nature-
A cruz foi considerada objeto de es- za tudo se transforma constantemen-
cárnio pelos romanos, de idiotice pelos te e o homem que conhece e aplica
gregos e de escândalo pelos judeus, Pa- esta lei, pode transformar-se no que
ra nós, cristãos, é a sabedoria e a força queira. A Luz viva do espírito ilumi-
de Deus. na aqueles que se concentram o
Os antigos cristãos diziam que na cruz seu fogo. O fogo é uma manifesta-
estavam a sua salvação e verdadeira ção da luz e a luz é o reflexo da
esperança, e era ela quem geometrizava chama. A chama é o palpitar da vida
a vida, isto é, dava à vida sua definitiva e e a vida em essência, pertence
real dimensão. ao ignoto. O Ignoto, somente pode
sentir-se, porém jamais compreender
TOMAR A CRUZ, CADA DIA, nestes -se.
sentido, significa viver a vida em sua ple-
nitude como desafio de Deus para o ho- Deus é o que é, e o homem é seu
mem. ∆ reflexo. O reflexo dá-nos uma vaga
ideia do que pode ser a chama; é ele
Texto extraído da Fama FRA Nº 02 o caminho que nos conduz, gradual-
Ano XII - Frei Neylor J. Tonin mente para a causa que o produz. O
Pensamentos sobre dever do sábio está em buscar a
a Grande Obra chama, guiada pelo reflexo, uma vez
descoberta a chama, estará prepara-

A
do para penetrar na causa. Quando
ma a Deus em tudo e so- o homem conheça a causa terá dei-
bre tudo e reconhece-o xado de ser reflexo, será então Luz.
como substância. A luz
Israel Rojas - Gnose abril 1937

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 A Fraternidade Rosicruciana Antiga é uma instituição que tem por obje-
tivo a felicidade dos seres humanos, sem distinção, investigando todos os pro-
blemas que se relacionam com a sua origem, evolução e destino.

Para atingir essa finalidade, utiliza-se dos métodos preconizados pelo

Rosicrucianismo antigo e medieval a atualiza os seus conhecimentos de
caráter filosófico, científico e espiritual, utilizando-se das experiências
adquiridas através das Escolas Iniciáticas ou Herméticas.

As suas portas estão sempre abertas para todos os investigadores since-

ros e bem-intencionados que queiram assumir seriamente, para tal fim, os
imprescindíveis compromissos de honra e que estejam dispostos a trabalhar
pelo próprio desenvolvimento e aperfeiçoamento material e espiritual.

Gnose fevereiro de 1944 (J. Soares de Oliveira)

ATIVIDADES PÚBLICAS
Segunda-feira:
- Aula Fundamental às 20:00hs (palestras, meditação, harmonização e
cura - Reiki e Rituais) (exceto nos dias 27 de cada mês), consulte a
nossa programação em nosso site no link “Aula Fundamental”.
Domingo:
- Missa Gnóstica às 09:00hs

Fraternitas Rosicruciana Antiqua

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