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Campina Grande
Julho, 2010
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
Campina Grande
Julho, 2010
ii
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
BANCA EXAMINADORA
_____________________________
Edson Guedes da Costa, D. Sc.
UFCG
Orientador
______________________________
Professor Convidado
UFCG
Avaliador
Campina Grande
Julho, 2010
iii
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais e irmãos pelo apoio e motivação nos momentos difíceis do curso,
por suportarem os momentos de estresse e principalmente pela educação a mim dada.
Agradecimentos também pela compreensão da ausência em vários momentos de convívio
familiar.
iv
SUMÁRIO
v
LISTA DE FIGURAS
Figura 2.1: Wavelets mãe. (a) Haar; (b) Daubechies; (c) Coiflet; (d) Symmlet .............. 2
Figura 2.2: Esquema para Obtenção dos Coeficientes de Aproximação e Wavelet ........ 4
Figura 2.3: Esquema da TWDI de banco de filtros .......................................................... 5
Figura 3.1: Curvas de resistência de contato dinâmico. (a) a velocidade nominal, (b) a
baixa velocidade ............................................................................................................... 11
Figura 3.2: Resistência de Contato em função da distância entre os contatos ................. 12
Figura 4.1: Curvas de Resistência de Contato Dinâmico em um Disjuntor de 120 kV.
(a) Antes da Manutenção. (b) Após a Manutenção .......................................................... 14
Figura 4.2: Métodos de Interpolação. (a)-(c) Interpolação Polinomial. (d) Interpolação
Spline ................................................................................................................................ 16
Figura 4.3: Gráficos das Curvas Sintéticas Geradas pela Rotina Computacional ........... 18
Figura 5.1: Gráfico da curva sintética 2 ........................................................................... 19
Figura 5.2: Gráfico da curva sintética 3 ........................................................................... 19
Figura 5.3: Gráfico da curva sintética 4 ........................................................................... 20
Figura 5.4: Gráfico da curva sintética 5 ........................................................................... 20
Figura 5.6: Gráfico da curva sintética 6 ........................................................................... 21
Figura 5.7: Gráfico da curva sintética 7 ........................................................................... 21
Figura 5.7: Gráfico da curva sintética 8 ........................................................................... 22
Figura 5.8: Gráfico da curva sintética 9 ........................................................................... 22
Figura 5.9: Gráfico da curva sintética 10 ......................................................................... 23
Figura 5.10: Gráfico da curva sintética 11 ....................................................................... 23
Figura 5.11: Cinco Níveis do Coeficiente de Detalhe da Curva 9 com Coif4 ................. 24
Figura 5.12: Cinco Níveis do Coeficiente de Detalhe da Curva 9 com DB4 .................. 25
Figura 5.13: Cinco Níveis do Coeficiente de Detalhe da Curva 9 com Haar .................. 27
Figura 5.14: Cinco Níveis do Coeficiente de Detalhe da Curva 4 com Coif4 ................. 29
Figura 5.15: Cinco Níveis do Coeficiente de Detalhe da Curva 4 com DB4 .................. 30
Figura 5.16: Cinco Níveis do Coeficiente de Detalhe da Curva 4 com Haar .................. 32
vi
LISTA DE TABELAS
vii
1. INTRODUÇÃO
Disjuntores de alta tensão são equipamentos elétricos utilizados com a função de
proteção, e em estado de operação normal do sistema, de manobra. Os disjuntores devem
ser capazes de interromper correntes normais de carga, correntes de magnetização de
transformadores e reatores, correntes capacitivas e, quando da ocorrência de um curto-
circuito, correntes de curto-circuito a fim de minimizar ou impedir os danos causados aos
equipamentos do sistema elétrico. Deve ter também a capacidade de fechamento de
circuitos em condições normais e na presença de curtos-circuitos.
2. A TRANSFORMADA WAVELET
Assim como outras ferramentas de análise de sinais, a Transformada Wavelet é
uma operação linear que torna possível uma representação alternativa do sinal. Ela permite
que um sinal seja representado em termos de funções bases em posições e escalas
diferentes, realizando uma análise multiresolucional. Dessa forma, torna-se mais fácil
analisar os sinais e realçar algumas características importantes do sinal.
Para análise do sinal a ser estudado, é necessário decompor tal sinal em termos das
wavelets filhas, que são funções escalonadas, transladadas e dilatadas originadas da
wavelet mãe. A wavelet mãe é uma função que tem as seguintes propriedades:
1
2. CΨ (t) = , onde ψ (w) é a transformada de Fourier de ψ (t).
Das propriedades, decorre que as wavelets são funções oscilatórias assimétricas, de curta
duração, de energia finita e de valor médio zero.Há várias funções wavelets mãe, como
exemplo tem-se as seguintes: Daubechies, Meyer, Lemarié, Morlet, Haar, Mexican Hat,
Symlets e Coiflets.
A TWC de uma função f(t) é uma operação linear que decompõe a função em um
conjunto de funções e é definida como o produto interno entre f(t) e as ψa,b(t), wavelets
filhas, conforme pode ser visto na Equação 2.1.
2.1
As wavelets filhas são funções obtidas a partir da wavelet mãe através de operações
de escalonamento e translação. A operação de escalonamento é realizada pelo parâmetro a,
quando a<1, comprime, quando a>1, dilata o sinal, e a translação, pelo parâmetro b, b>0
atrasa, b<0, adianta o sinal. Dessa forma, pode-se definir matematicamente a wavelet filha
como na Equação 2.2.
2.2
onde, o termo 1/√|a| torna a energia da wavelet filha igual à da wavelet mãe.
Figura 2.1: Wavelets mãe. (a) Haar; (b) Daubechies; (c) Coiflet; (d) Symmlet.
2
2.2. TRANSFORMADA WAVELET DISCRETA (TWD)
. 2.3
. 2.4
a = a0j
b = kb0a0j
com, j e k N*.
2.5
. 2.6
3
Em 1989, baseado na análise multiresolucional, Mallat (1989) propôs um algoritmo
rápido e eficiente para o cálculo da TWD, podendo ser interpretado como um banco de
filtros. Matematicamente, tem-se:
e 2.7
2.8
onde, cj+1 e dj+1 são os coeficientes de aproximação e detalhe, ou wavelet, da escala j+1,
respectivamente, e h(k) e g(k) são filtros passa-baixa e passa-alta.
e 2.8
2.9
Dada uma função wavelet mãe, uma função qualquer f(t) pode sempre ser
recuperada a partir do seu conjunto de coeficientes wavelet contínuos quando f(t) foi uma
função contínua. Entretanto, no caso discreto, uma função f(t) pode não ser recuperada se o
processo de reconstrução da função não convergir. O processo dependerá da escolha da
wavelet mãe e do processo de discretização realizado.
4
, 2.10
O teorema de Parseval estabelece que a energia do sinal original é igual a soma das
energias concentradas dos coeficientes wavelet no diferentes níveis de resolução.
Significando que a energia do sinal pode ser particionada em termos da energia dos
coeficientes wavelets.Esta propriedade será exemplificada utilizando-se um sinal digital
pela simplicidade de visualização. Seja o sinal f = (f 1, f2, f3,..., fk), onde k é o número de
amostras do sinal. A energia do sinal será a soma dos quadrados dos seus valores
amostrados, i.e.,
. 2.11
Mostrar-se-á que a energia da sua transformada wavelet será igual a energia do sinal. Isso
é, Ef = E(ci|di|di-1|...|d1), onde ci e di são os coeficientes de aproximação e de detalhe de
nível i, sendo a energia da transformada calculada pela Equação 2.12.
, 2.12
onde, são os valores do vetor ci e os valores do vetor di, para i=n. O exemplo a
seguir é uma ilustração dessa propriedade. Seja o sinal f = (4, 6, 10, 12, 8, 6, 5, 5).
Encontra-se que sua energia é 446. Sua transformada Haar de nível 1 dá origem aos
coeficientes c1 = (5√2, 11√2, 7√2, 5√2) e d1 = (-√2, -√2, √2, 0). A energia da transformada,
neste caso, será 446, que é o mesmo valor da energia do sinal. Pode-se considerar as
5
energias dos coeficientes de aproximação e wavelet separadamente, neste caso, tem-se
E(a1) = 440 e E(d1) = 6.
, 2.13
os valores dos coeficientes wavelet serão todo muito próximos de zero. Dessa forma, o
valor de sua energia será uma parcela muito pequena da energia total do sinal.
3. DISJUNTORES DE POTÊNCIA
A principal função dos disjuntores é a interrupção de correntes de falta tão
rapidamente quanto possível, de forma a limitar os possíveis danos causados aos
equipamentos pelos curtos-circuitos. Os disjuntores devem ter capacidade de interrupção
de correntes normais de carga, correntes de magnetização de transformadores e reatores e
as correntes capacitivas de banco de capacitores e de linhas em vazio.
Os disjuntores devem ser capazes mecanicamente para abrir em tempos tão curtos
quanto 2 ciclos, mesmo permanecendo vários meses na posição fechada. Dadas tais
exigências, para construção de disjuntores, primeiramente, devem-se definir as
características nominais às quais o disjuntor deverá atender, sendo a mais importante delas
a capacidade de interrupção de correntes de curto-circuito. As características são
escolhidas, geralmente, a partir de valores normalizados. Em segundo lugar, deve-se
definir o meio de extinção, o meio isolante e o tipo de mecanismo de operação a ser
utilizado para melhor atender as características escolhidas.
6
3.1. TIPOS DE DISJUNTORES
DISJUNTORES A ÓLEO
DISJUNTORES A AR COMPRIMIDO
DISJUNTORES A SF6
Os disjuntores a SF6 podem ser do tipo dupla pressão ou do tipo pressão única,
puffer type.
Os disjuntores de dupla pressão são caracterizados por sua alta potência de ruptura
e curto tempo de interrupção. Eles possuem um compressor de gás responsável pela
manutenção de um volume de gás SF6 a alta pressão, armazenado num reservatório interno
ao disjuntor. Numa interrupção, no instante em que os contatos se separam e há a formação
do arco, o gás do reservatório de alta pressão é soprado diretamente na região entre os
contatos, no sistema de baixa pressão. Após cessar o fluxo de gás, a pressão do sistema de
7
alta pressão é reposta pela transferência do gás do sistema de baixa para o sistema de alta
pressão, através do compressor de gás.
DISJUNTORES A VÁCUO
Nos disjuntores a vácuo, o arco que se forma entre os contatos é bastante diferente
dos arcos em outros tipos de disjuntor, sendo basicamente mantido por íons de material
metálico vaporizado proveniente dos contatos. A técnica de interrupção da corrente
consiste na separação de um contato móvel de um contato fixo, dentro de um recipiente
com vácuo da ordem de 0,00001 Torr (1 mBar = 0,7500615 Torr). A interrupção do arco é
semelhante ao processo dos demais tipos de disjuntores, o arco será extinto na passagem da
corrente por zero. O arco será extinto se a energia do sistema for menor que a dissipada no
processo de desionização, e assim permanecerá se o restabelecimento da suportabilidade
dielétrica entre os contatos for suficientemente rápido para suportar a tensão de
restabelecimento transitória. A eficiência do processo de interrupção é determinada pela
rapidez da condensação do vapor metálico nas superfícies dos contatos e barreiras de
proteção.
DISJUNTORES A SEMICONDUTORES
8
3.2. MANUTENÇÃO DOS DISJUNTORES
A manutenção pode ser classificada em três tipos de acordo com sua finalidade. A
manutenção pode ser corretiva, quando tem o objetivo de reparar o equipamento em estado
de pane, preventiva, quando o objetivo é evitar que falhas ocorram e preditiva, que tem o
mesmo objetivo da preventiva, mas é baseada no monitoramento contínuo do equipamento.
9
3.3. ENSAIOS EM DISJUNTORES
Dentre os vários ensaios normalizados para disjuntores, vamos falar dos ensaios de
medição da resistência do contato principal e medição da resistência de contato dinâmico.
A resistência do circuito principal de cada pólo do disjuntor deve ser medida para
comparação entre elevação da temperatura verificada no protótipo e nos equipamentos de
mesmo tipo submetidos posteriormente aos ensaios de rotina que são realizados
normalmente em cada fornecimento. A resistência em qualquer disjuntor não poderá
exceder em mais de 20% a resistência encontrada nos protótipos.
10
procedimento que despende muito tempo e tem alto custo de mão-de-obra e de
indisponibilidade do equipamento.
(a)
(b)
Figura 3.1: Curvas de resistência de contato dinâmico. (a) a velocidade nominal, (b) a baixa velocidade.
(Adaptado: LANDRY, 2008).
11
O procedimento de medição da resistência é semelhante ao empregado na medição
da resistência do contato principal, com a diferença de ser necessário o cálculo instantâneo
da resistência de contato e o procedimento acontece durante a abertura dos contatos do
disjuntor. Os procedimentos seguintes são necessários para realização da medição:
Injeção de corrente;
Medição da queda de tensão e da corrente que circula nos contatos do disjuntor;
Cálculo da resistência (queda de tensão/corrente) em função do deslocamento dos
contatos ou do tempo.
Ra (µΩ): Resistência média do contato de arco. Soma dos valores medidos dividida
pelo número de amostrar após a abertura do contato principal. (Ra = ∑R, i=1,N)/N
(Figura 3.2);
Ra*Da (µΩ.mm): Área abaixo da curva de resistência como uma função da
distância entre os contato (Figura 3.2).
Figura 3.2: Resistência de Contato em função da distância entre os contatos (LANDRY, 2006).
12
As variáveis que aparecem na Figura 3.2 são enunciadas a seguir.
A área abaixo da curva fornece um critério para avaliar o desgaste global do contato
do disjuntor e/ou a posição de alinhamento do contato. Uma vez que o gráfico é traçado,
todos os parâmetros de diagnósticos podem ser deduzidos.
4. CURVAS CARACTERISTICAS
A obtenção experimental da curva de resistência de contato dinâmico exige um
equipamento chamado analisador de disjuntores. O analisador faz a medição de
sincronismo dos contatos principais e auxiliares, traça a curva de movimento dos contatos,
além de efetuar a medição de elementos resistivos e capacitivos. Esse equipamento tem um
alto custo e não foi possível a utilização desse equipamento durante os estudos.
13
(a)
(b)
Figura 4.1: Curvas de Resistência de Contato Dinâmico em um Disjuntor de 120 kV. (a) Antes da
Manutenção. (b) Após a Manutenção. (Adaptado LANDRY, 2006)
A partir dos gráficos mostrados na Figura 4.1, montou-se o conjunto de dados para
construção das curvas sintéticas para simulação das curvas experimentais. Na Tabela 4.1,
estão os dados. Pode-se notar que não foi utilizado um espaçamento uniforme na coleção
dos dados, tal medida foi utilizada para termos um maior detalhe das curvas experimentais
e diminuir os erros de aproximação da modelagem.
14
TABELA 4.1: Dados para Construção das Curvas Sintéticas
15
4.1. INTERPOLAÇÃO DOS DADOS
Polinômios de ordem n são usados para interpolar (n-1) pontos. Por exemplo, para
oito pontos, podemos conseguir um polinômio da sétima ordem perfeito. Esta curva
capturaria todas as sinuosidades sugeridas pelos pontos. Contudo, há casos onde essas
funções podem levar a resultados errôneos. Uma aproximação alternativa é aplicar
polinômios de ordem mais baixa aos subconjuntos dos pontos. Tais polinômios são
chamados funções de Spline.
Na Figura 4.2, temos uma situação onde uma Spline tem melhor desempenho do
que um polinômio de mais alta ordem. Este é o caso onde uma função é geralmente lisa,
mas sofre uma mudança abrupta em algum lugar ao longo da região de interesse. O
aumento do passo representado na Figura 4.2 é um exemplo extremo de tal modificação e
serve para ilustrar isso.
Nas Figuras 4.2a, 4.2b e 4.2c, vemos como os polinômios de ordem mais alta
tendem a apresentar grandes oscilações na proximidade de uma modificação abrupta. Ao
contrário, a Spline, Figura 4.2d, também une os pontos, mas por ser limitada a
modificações de ordem mais baixa, as oscilações são limitadas a um mínimo. Como tal, a
Spline normalmente fornece uma aproximação melhor do comportamento de funções que
têm modificações locais abruptas.
Figura 4.2: Métodos de Interpolação. (a)-(c) Interpolação Polinomial. (d) Interpolação Spline. (Adaptado:
Chapra, 1998)
16
A Spline linear apresenta a desvantagem de ter derivada primeira descontínua nos
nós.
4.1
1. O valor da função deve ser igual nos nós interiores (2n-2 equações);
Si(xi) = yi
3. As primeiras derivadas nos nós interiores devem ser iguais (n-1 equações);
Si’(xi) = Si+1’(xi)
4. As segundas derivadas nos nós interiores devem ser iguais (n-1 equações);
Si”(xi) = Si+1”(xi)
S1”(x0) = Sn”(xn+1) = 0
Na Figura 4.3, tem-se a superposição dos gráficos das curvas características geradas
pela rotina de implementação da interpolação spline.
17
Figura 4.3: Gráficos das Curvas Características Geradas pela Rotina Computacional.
Para isso, a utilização da energia dos coeficientes de detalhe servirá para análise das
curvas. Como se pode ver da Figura 4.3, o gráfico da função da resistência do disjuntor
com defeito possui muitas variações bruscas, enquanto a curva para o disjuntor sem defeito
é muito mais lisa. A diferença de comportamento entre as curvas, pela característica de
pequenas oscilações, resultará em energias do coeficiente de detalhe diferentes.
18
Figura 5.1: Gráfico da curva sintética 2.
19
Figura 5.3: Gráfico da curva sintética 4.
20
Figura 5.5: Gráfico da curva sintética 6.
21
Figura 5.7: Gráfico da curva sintética 8.
22
Figura 5.9: Gráfico da curva sintética 10.
23
Nas Figuras 5.11 a 5.13, são mostradas as curvas com os detalhes do primeiro ao
quinto nível para a Curva 9 utilizando as transformadas wavelets Haar, DB4 e Coif4. Nas
Figuras 5.14 a 5.16, são mostradas as curvas com os detalhes do primeiro ao quinto nível
para a Curva 4 utilizando as transformadas wavelets Haar, DB4 e Coif4.
(a)
(b)
(c)
24
(d)
(e)
Figura 5.11: Cinco Níveis do Coeficiente de Detalhe da Curva 9 com Coif4. (a) Primeiro Nível. (b) Segundo
Nível. (c) Terceiro Nível. (d) Quarto Nível. (e) Quinto Nível.
(a)
25
(b)
(c)
(d)
26
(e)
Figura 5.12: Cinco Níveis do Coeficiente de Detalhe da Curva 9 com DB4. (a) Primeiro Nível. (b) Segundo
Nível. (c) Terceiro Nível. (d) Quarto Nível. (e) Quinto Nível.
(a)
(b)
27
(c)
(d)
(e)
Figura 5.13: Cinco Níveis do Coeficiente de Detalhe da Curva 9 com Haar. (a) Primeiro Nível. (b) Segundo
Nível. (c) Terceiro Nível. (d) Quarto Nível. (e) Quinto Nível.
28
(a)
(b)
(c)
29
(d)
(e)
Figura 5.14: Cinco Níveis do Coeficiente de Detalhe da Curva 4 com Coif4. (a) Primeiro Nível. (b) Segundo
Nível. (c) Terceiro Nível. (d) Quarto Nível. (e) Quinto Nível.
(a)
30
(b)
(c)
(d)
31
(e)
Figura 5.15: Cinco Níveis do Coeficiente de Detalhe da Curva 4 com DB4. (a) Primeiro Nível. (b) Segundo
Nível. (c) Terceiro Nível. (d) Quarto Nível. (e) Quinto Nível.
(a)
(b)
32
(c)
(d)
(e)
Figura 5.16: Cinco Níveis do Coeficiente de Detalhe da Curva 4 com Haar. (a) Primeiro Nível. (b) Segundo
Nível. (c) Terceiro Nível. (d) Quarto Nível. (e) Quinto Nível.
33
Pela observação da Curva 9 e da Curva 4, vê-se que a Curva 9 apresenta oscilações
de menor amplitude que as oscilações da Curva 4 e os valores de resistência da Curva 9
são, também, menores em relação à Curva 4. A Curva 9 apresenta um comportamento mais
uniforme e representa um disjuntor com poucas operações de abertura, já a Curva 4
representa um disjuntor bastante desgastado ou mesmo com contatos defeituosos.
, 5.1
Nas Tabelas 5.1 a 5.3, são apresentados todos os valores calculados para as energias
e para a diferença.
34
TABELA 5.1: Energias de Detalhe e Diferenças Utilizando a Wavelet Haar
Energia de Detalhe
Nível Curva 1 Curva 2 Curva 3 Curva 4 Curva 5 Curva 6 Curva 7 Curva 8 Curva 9 Curva 10 Curva 11 Curva 12
1 3,417E+00 1,426E+01 8,790E+00 1,778E+01 6,526E+00 1,282E+01 1,101E+01 3,682E+00 3,493E+00 3,561E+00 1,189E+01 1,179E+01
2 1,358E+01 5,569E+01 3,419E+01 6,982E+01 2,534E+01 5,002E+01 4,278E+01 1,466E+01 1,387E+01 1,416E+01 4,669E+01 4,620E+01
3 5,506E+01 2,281E+02 1,466E+02 2,768E+02 1,091E+02 2,095E+02 1,816E+02 5,912E+01 5,627E+01 5,690E+01 1,943E+02 1,882E+02
4 2,225E+02 8,853E+02 5,996E+02 1,068E+03 4,447E+02 7,938E+02 6,803E+02 2,371E+02 2,264E+02 2,242E+02 7,802E+02 7,515E+02
5 6,878E+02 1,235E+03 6,071E+02 1,427E+03 4,209E+02 1,258E+03 1,057E+03 7,618E+02 6,818E+02 7,500E+02 1,434E+03 1,216E+03
Diferença
Nível Curva 1 Curva 2 Curva 3 Curva 4 Curva 5 Curva 6 Curva 7 Curva 8 Curva 9 Curva 10 Curva 11 Curva 12
1 0% 317% 157% 420% 91% 275% 222% 8% 2% 4% 248% 245%
5 0% 80% -12% 108% -39% 83% 54% 11% -1% 9% 109% 77%
35
TABELA 5.2: Energias de Detalhe e Diferenças Utilizando a Wavelet DB4
Energia de Detalhe
Nível Curva 1 Curva 2 Curva 3 Curva 4 Curva 5 Curva 6 Curva 7 Curva 8 Curva 9 Curva 10 Curva 11 Curva 12
1 2,362E-02 3,366E-01 2,980E-01 2,434E-01 2,371E-01 3,437E-01 6,574E-01 1,632E-02 2,564E-02 1,541E-02 2,510E-01 2,419E-01
2 7,113E-02 1,113E+00 8,961E-01 1,021E+00 7,139E-01 1,065E+00 5,386E+00 4,852E-02 7,745E-02 4,832E-02 7,598E-01 8,083E-01
3 1,263E+00 2,749E+01 1,796E+01 3,769E+01 1,456E+01 2,450E+01 3,065E+01 7,950E-01 1,411E+00 9,870E-01 1,531E+01 1,914E+01
4 1,207E+01 2,804E+02 1,593E+02 7,507E+02 1,297E+02 2,440E+02 2,666E+02 8,180E+00 1,375E+01 1,519E+01 1,515E+02 1,930E+02
5 1,889E+01 1,113E+03 7,125E+02 2,171E+03 6,527E+02 1,892E+03 1,873E+03 2,768E+01 4,249E+01 6,104E+01 9,208E+02 6,452E+02
Diferença
Nível Curva 1 Curva 2 Curva 3 Curva 4 Curva 5 Curva 6 Curva 7 Curva 8 Curva 9 Curva 10 Curva 11 Curva 12
1 0% 1325% 1162% 931% 904% 1355% 2684% -31% 9% -35% 963% 924%
2 0% 1465% 1160% 1335% 904% 1397% 7472% -32% 9% -32% 968% 1036%
3 0% 2076% 1322% 2884% 1053% 1839% 2326% -37% 12% -22% 1112% 1415%
4 0% 2223% 1220% 6120% 975% 1922% 2109% -32% 14% 26% 1155% 1499%
5 0% 5792% 3672% 11393% 3355% 9914% 9816% 46% 125% 223% 4774% 3315%
36
TABELA 5.3: Energias de Detalhe e Diferenças Utilizando a Wavelet Coif4
Energia de Detalhe
Nível Curva 1 Curva 2 Curva 3 Curva 4 Curva 5 Curva 6 Curva 7 Curva 8 Curva 9 Curva 10 Curva 11 Curva 12
1 4,352E-02 5,957E-01 5,289E-01 4,292E-01 4,192E-01 6,044E-01 6,344E-01 3,065E-02 4,708E-02 2,911E-02 4,474E-01 4,304E-01
2 3,105E+00 3,984E+01 3,536E+01 2,909E+01 2,781E+01 3,966E+01 4,128E+01 2,239E+00 3,341E+00 2,144E+00 3,021E+01 2,914E+01
3 8,334E+00 1,085E+02 9,304E+01 8,488E+01 7,302E+01 1,046E+02 1,086E+02 6,026E+00 8,963E+00 5,822E+00 7,989E+01 8,037E+01
4 7,586E+00 2,025E+02 7,693E+01 2,432E+02 6,130E+01 1,177E+02 1,195E+02 5,149E+00 8,336E+00 9,790E+00 7,955E+01 1,339E+02
5 4,480E+01 7,228E+02 4,592E+02 1,174E+03 3,836E+02 1,396E+03 1,097E+03 6,883E+01 6,581E+01 7,425E+01 7,186E+02 4,931E+02
Diferença
Nível Curva 1 Curva 2 Curva 3 Curva 4 Curva 5 Curva 6 Curva 7 Curva 8 Curva 9 Curva 10 Curva 11 Curva 12
1 0% 1269% 1115% 886% 863% 1289% 1358% -30% 8% -33% 928% 889%
2 0% 1183% 1039% 837% 796% 1178% 1230% -28% 8% -31% 873% 839%
3 0% 1202% 1016% 918% 776% 1155% 1203% -28% 8% -30% 859% 864%
4 0% 2570% 914% 3106% 708% 1451% 1475% -32% 10% 29% 949% 1665%
5 0% 1513% 925% 2521% 756% 3016% 2349% 54% 47% 66% 1504% 1001%
37
Com o objetivo de facilitar a análise dos dados, separaram-se os dados de acordo
com o nível da wavelet e ordenaram-se as diferenças em ordem crescente. O novo arranjo
dos dados está apresentado nas Tabelas 5.4 a 5.8. A partir da organização dos dados, será
feita a análise do método wavelet que melhor adéqua-se para análise das curvas de
resistência de disjuntores.
Nas tabelas, também é explicitada a ordem tomada como referência que foi
elaborada pela inspeção visual das curvas sintéticas. A ordem de referência tem o objetivo
de colocar as curvas sintéticas em ordem crescente de desgaste de disjuntores e tendo,
assim, a referência para comparação dos resultados obtidos do tratamento com as
transformadas wavelet.
38
TABELA 5.4: Ordenação das Diferenças Para o Primeiro Nível
Método
Método
Método
Método
Método
Para a Wavelet Coif4, nos níveis 1 e 2, a curva 4 está classificada como uma curva
de um disjuntor levemente desgastado, mas pela inspeção da curva, nota-se que a curva
trate de um disjuntor danificado. No nível 3, vê-se a curva 11 no 5º lugar, caracterizada
como para um disjuntor levemente danificado, o que não é correto. Nos demais níveis, a
classificação está correta.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A medição da resistência de contato dinâmico de um disjuntor é um excelente
método de verificação das condições dos contatos de disjuntores. A inspeção visual das
curvas e comparação com curvas padrões possibilita a verificação das condições do
equipamento.
44
forma experimental, não possibilitando a certeza das condições dos disjuntores e a
fidelidade das curvas sintéticas.
A nova técnica de análise das curvas de resistência de contato dinâmico pode ser
associada a uma ferramenta de análise mais completa, como exemplo as redes neurais.
Outro ponto que pode ser explorado com a aplicação da wavelet às curvas de
resistência de contato dinâmico é determinar com precisão o ponto de separação dos
contatos principais, ponto de muita importância na determinação das condições de
funcionamento dos contatos de arco.
7. REFERÊNCIAS
[1] BRITO, N. S. D. Teoria Wavelet e Sua Aplicação em Sistemas de Energia Elétrica,
Dissertação de Mestrado. Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação,
Universidade Estadual de Campinas, 1996.
[4] LANDRY, M., MERCIER, A., OULLET, G., RAJOTTE, C., CARON, J., ROY, M.,
BRIKCI, F. A New Measurement Method of the Dynamic Contact Resistance of HV
Circuit Breakers, 2006, IEEE IPES Transmission and Distribution Conference and
Exposition Latin American, Venezuela.
[5] LANDRY, M., TURCOTTE, O., BRIKCI, F. A Complete Strategy for Conducting
Dynamic Contact Resistance Measurements on HV Circuit Breakers, IEEE
Transactions on Power Delivery, Vol. 23, No. 2, April, 2008.
45
[7] CARVALHO, A.C.C de, Disjuntores e Chaves, Aplicação em Sistemas de Potência.
Niterói: FURNAS – Editora da Universidade Federal Fluminense. 1985.
[8] Walker, J.S. A Primer on Wavelets and Their Scientific Applications, 2nd Ed. New
York: Chapman & Hall/CRC, Taylor & Francis Group, 2008.
8. ANEXOS
8.1. ROTINA PARA APLICAÇÃO DA TRANSFORMADA WAVELET E CÁLCULO
DA ENERGIA
clear all;
close all;
clc;
% curva 1
% Distancia entre contatos (mm)
x1 = [0 5 10 15 20 23 25 26 27 28 29 30 31 32 33 33.5 33.7 34 34.1 34.3
34.7 35 36 37 37.5 38 39 40 41 41.5 42 42.5 43 44 44.5 45 46 47];
%curva 12
x12 = [0 5 10 15 20 23 25 26 27 28 29 30 31 32 33 33.5 33.7 34 34.1 34.3
34.7 35 36 37 37.5 38 39 40 41 41.5 42 42.5 43 44 44.5 45 46 47];
y12 = [0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.15 0.24 0.17 0.22 0.18 0.4 0.42
0.5 0.52 0.7 0.85 0.5 0.65 0.52 0.6 0.5 0.6 0.47 1.1 1.25 0.95 0.95 1.1
0.7 0.45 0.45 0.3 0.3 0.25 0.25 0.35 3];
% curva 2
x2 = [0 5 10 15 20 23 25 26 27 28 29 30 31 32 33 33.5 33.7 34 34.1 34.3
34.7 35 36 37 37.5 38 39 40 41 41.5 42 42.5 42.7 43 43.2 43.8 44 44.2
44.5 44.8 45 45.4 45.5 46 47];
y2 = [0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.15 0.24 0.17 0.22 0.18 0.4 0.42
0.5 0.52 0.7 0.85 0.5 0.65 0.52 0.6 0.6 0.66 0.47 1.1 1.25 0.95 0.95 1.1
0.7 0.43 0.45 0.53 0.3 0.43 0.5 0.3 0.43 0.25 0.5 0.43 0.5 0.46 0.35 3];
% curva 3
x3 = [0 5 10 15 20 20 25 26 27 28 29 30 31.1 32.2 32.6 33.3 34.4 35.5
35.9 36.6 37.8 38.4 38.9 40 40.2 41.1 41.9 42.2 43.3 44.4 45.5 46.2 47];
y3 = [0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.15 0.24 0.17 0.22 0.4 0.44
0.42 0.48 0.45 0.43 0.46 0.48 0.44 0.45 0.48 0.45 0.45 0.47 0.42 0.42
0.39 0.38 0.4 0.4 0.58 3];
%curva 4
x4 = [0 5 10 15 20 23 25 26 27 28 29 30 31 32 33 33.5 33.7 34 34.1 34.3
34.7 35 36 37 37.5 37.6 38 38.4 38.9 39.3 39.9 40.1 40.7 40.9 41.3 41.6
41.8 42.1 42.3 42.7 43 44 44.5 45 46 47];
y4 = [0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.15 0.24 0.17 0.22 0.18 0.4
0.42 0.5 0.52 0.7 0.85 0.5 0.65 0.52 0.6 0.56 0.56 0.67 0.93 1.04 1.23
1.36 1.31 1.43 1.34 1.37 1.41 1.63 1.53 1.66 1.58 0.83 0.28 0.3 0.3 0.25
0.25 0.35 3];
46
%curva 5
x5 = [0 5 10 15 20 23 25 26 27 28 28.6 29.3 29.8 30.4 31 31.7 32.2 33.2
34.1 34.6 35.1 35.6 36 36.7 36.9 37.8 38.4 38.7 39.1 39.6 40.7 41.3 41.8
42.4 43 43.3 43.6 43.8 44 44.2 44.4 44.8 45.1 45.6 46.2 47];
y5 = [0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.15 0.24 0.17 0.18 0.22 0.2
0.17 0.17 0.21 0.19 0.24 0.21 0.23 0.25 0.23 0.21 0.23 0.22 0.23 0.27
0.22 0.24 0.27 0.24 0.25 0.22 0.22 0.23 0.26 0.31 0.38 0.52 0.6 0.63
0.68 0.83 0.92 1 3];
%curva 6
x6 = [0 5 10 15 20 23 25 26 27 28 29 30 31 32 33 33.5 33.6 34.2 34.4 35
35.3 35.7 36 36.2 36.4 36.8 37.3 37.8 38 38.2 38.6 38.7 38.9 39.2 39.6
40 40.3 40.6 40.9 41.6 41.8 42.2 42.9 43.4 43.9 44.2 44.4 44.7 44.9 45.3
45.6 45.9 46.2 47];
y6 = [0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.15 0.24 0.17 0.22 0.18 0.4
0.42 0.5 0.52 0.83 0.77 0.9 1.12 0.83 0.78 0.83 0.77 0.8 0.72 0.82 1.2
1.1 1 1.07 1 1.07 1.05 0.86 0.76 0.87 0.97 0.87 0.95 0.7 0.62 0.53 0.62
0.54 0.62 0.57 0.62 0.57 0.63 0.59 0.65 0.77 3];
% curva 7
x7 = [0 5 10 15 20 23 25 26 27 28 29 30 31 32 33 33.5 33.6 34.2 34.7
35.3 35.8 36.4 36.9 37.2 37.3 37.8 37.9 38.2 38.4 38.9 39.1 39.4 39.9
40.4 40.9 41.3 41.8 42.3 42.6 43.1 43.6 43.9 44.2 44.4 44.9 45.1 45.3
45.6 46 46.2 47];
y7 = [0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.15 0.24 0.17 0.22 0.18 0.4
0.42 0.5 0.52 0.83 0.93 0.88 0.95 0.9 1 0.91 0.96 0.9 0.93 0.81 0.86
0.74 0.72 0.8 0.69 0.78 0.73 0.8 0.73 0.8 0.73 0.81 0.75 0.79 0.76 0.75
0.78 0.77 0.82 0.8 0.85 0.88 0.91 3];
%curva 8
x8 = [0 5 10 15 20 23 25 26 27 28 29 30 31 32 32.4 32.9 33.3 33.8 34
34.4 34.7 34.9 35.3 35.8 36.2 36.7 37.1 37.6 38 38.4 38.9 39.3 39.8 40.2
41.1 41.6 42 42.4 42.9 43.1 43.6 44 44.4 45 46 47];
y8 = [0.03 0.03 0.03 0.03 0.03 0.03 0.05 0.05 0.05 0.08 0.08 0.1 0.12
0.15 0.17 0.24 0.3 0.34 0.35 0.33 0.28 0.22 0.18 0.13 0.11 0.1 0.15 0.23
0.29 0.32 0.29 0.23 0.18 0.14 0.13 0.12 0.16 0.2 0.25 0.28 0.18 0.17
0.39 0.5 1.5 3];
%curva 9
x9 = [0 5 10 15 20 23 25 26 27 28 29 30 31 32 33 33.5 33.7 34 34.1 34.3
34.7 35.1 35.3 35.6 36 36.2 36.7 37.1 37.3 37.8 38.1 38.7 39.1 39.3 40
40.2 40.4 40.7 40.9 41.1 41.3 41.8 42.2 42.7 43.3 43.8 44.2 44.5 45 46
47];
y9 = [0.03 0.03 0.03 0.03 0.03 0.03 0.05 0.05 0.05 0.08 0.08 0.1 0.12
0.15 0.15 0.15 0.15 0.15 0.18 0.18 0.18 0.2 0.15 0.12 0.14 0.16 0.18
0.14 0.11 0.13 0.17 0.12 0.13 0.15 0.12 0.13 0.17 0.13 0.12 0.13 0.16
0.13 0.13 0.17 0.2 0.25 0.3 0.3 0.5 1.5 3];
% curva 10
x10 = [0 5 10 15 20 23 25.6 26.2 26.9 27.6 27.8 28 28.2 28.4 28.9 29.3
30.7 31.1 31.8 32.2 32.9 33.6 34.2 34.6 35.1 35.6 36.2 36.7 37.1 37.3
37.6 38 38.4 38.9 39.3 40 40.2 40.4 40.7 41.3 41.8 42.2 42.7 43.3 43.6
44 44.4 44.9 45.3 46 47];
y10 = [0.03 0.03 0.03 0.03 0.03 0.03 0.07 0.07 0.08 0.09 0.1 0.3 0.37
0.39 0.4 0.42 0.41 0.37 0.33 0.32 0.33 0.37 0.41 0.45 0.47 0.42 0.38 0.4
0.43 0.45 0.56 0.45 0.43 0.4 0.4 0.42 0.47 0.5 0.47 0.43 0.36 0.53 0.5
0.53 0.6 0.59 0.66 0.76 0.82 1.5 3];
%curva 11
x11 = [0 5 10 15 20 23 25 26 27 28 29 30 31 32 33 33.3 33.8 34 34.2 34.4
34.9 35.3 35.8 36.2 36.7 37.1 37.6 38 38.4 38.7 38.9 39.3 40 40.4 40.8
41.3 41.8 42.2 42.8 43.3 43.8 44.2 44.7 45.3 46 47];
y11 = [0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.15 0.24 0.17 0.22 0.18 0.4
0.42 0.5 0.7 1.08 1.27 1.12 1.07 0.97 0.91 0.850.82 0.8 0.86 0.93 1.03
47
1.17 1.23 1.1 0.93 0.86 0.82 0.81 0.87 0.94 1.07 1.27 0.38 0.3 0.25 0.22
0.2 0.35 3];
for i=1:12
if i ==1,
y = y1;
x = x1;
elseif i==2,
y = y2;
x = x2;
elseif i==3,
y = y3;
x = x3;
elseif i==4,
y = y4;
x = x4;
elseif i==5,
y = y5;
x = x5;
elseif i==6,
y = y6;
x = x6;
elseif i==7,
y = y7;
x = x7;
elseif i==8,
y = y8;
x = x8;
elseif i==9,
y = y9;
x = x9;
elseif i==10,
y = y10;
x = x10;
elseif i==11,
y = y11;
x = x11;
elseif i==12,
y = y12;
x = x12;
end
% Métodos Wavelet
wname={'haar','db4','coif4'};
aux=[0,2,4,6,8];
j=0;
for k=1:length(wname)
c_apro=y_interpolado(i,:);
% Calculo da Energia
[C_cd,L_cd] = wavedec(c_apro,1,wname{k});
[Ea_cd,Ed_cd] = wenergy_Felipe(C_cd,L_cd);
h1=figure(j);
subplot(2,1,1),plot(c_apro,'b')
48
title(['Coeficiente de Aproximação da curva ',num2str(i),' com wavelet
tipo ', wname{k}])
ylabel('Resistência Dinâmica (miliohms)');
xlabel('Distância entre os contatos do disjuntor (mm)');
axis([0 2500 1.1*min(c_apro) 1.1*max(c_apro)])
grid on;
subplot(2,1,2),plot(c_det,'b')
title(['Coeficiente de Detalhe da curva ',num2str(i),' com wavelet tipo
', wname{k}])
ylabel('Resistência Dinâmica (miliohms)');
xlabel('Distância entre os contatos do disjuntor (mm)');
axis([0 2500 1.8*min(c_det) 1.1*max(c_det)])
grid on;
close all;
% Matriz de Energia
Energia(1+aux(nivel),k)=Ea_cd;
Energia(2+aux(nivel),k)=Ed_cd;
% Energia(3+aux(nivel),k)=(Ed_cd-Ed_sd)/Ed_sd*100;
end
end
% Check arguments.
[err,msg] = errargn(mfilename,nargin,[2,3],nargout,[0:2]);
error(msg)
Et = sum(C.^2);
level = length(L)-2;
Ca = C(1:L(1));
Cd = detcoef(C,L,'cells');
Ea = 100*sum(Ca.^2);
for k=1:level , Ed(k) = 100*sum(Cd{k}.^2); end
49
8.3. ROTINA PARA SALVAR AS CURVAS SINTÉTICAS
clear all;
close all;
clc;
% curva 1
% Distancia entre contatos (mm)
x1 = [0 5 10 15 20 23 25 26 27 28 29 30 31 32 33 33.5 33.7 34 34.1 34.3
34.7 35 36 37 37.5 38 39 40 41 41.5 42 42.5 43 44 44.5 45 46 47];
%curva 12
x12 = [0 5 10 15 20 23 25 26 27 28 29 30 31 32 33 33.5 33.7 34 34.1 34.3
34.7 35 36 37 37.5 38 39 40 41 41.5 42 42.5 43 44 44.5 45 46 47];
y12 = [0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.15 0.24 0.17 0.22 0.18 0.4 0.42
0.5 0.52 0.7 0.85 0.5 0.65 0.52 0.6 0.5 0.6 0.47 1.1 1.25 0.95 0.95 1.1
0.7 0.45 0.45 0.3 0.3 0.25 0.25 0.35 3];
% curva 2
x2 = [0 5 10 15 20 23 25 26 27 28 29 30 31 32 33 33.5 33.7 34 34.1 34.3
34.7 35 36 37 37.5 38 39 40 41 41.5 42 42.5 42.7 43 43.2 43.8 44 44.2
44.5 44.8 45 45.4 45.5 46 47];
y2 = [0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.15 0.24 0.17 0.22 0.18 0.4 0.42
0.5 0.52 0.7 0.85 0.5 0.65 0.52 0.6 0.6 0.66 0.47 1.1 1.25 0.95 0.95 1.1
0.7 0.43 0.45 0.53 0.3 0.43 0.5 0.3 0.43 0.25 0.5 0.43 0.5 0.46 0.35 3];
% curva 3
x3 = [0 5 10 15 20 20 25 26 27 28 29 30 31.1 32.2 32.6 33.3 34.4 35.5
35.9 36.6 37.8 38.4 38.9 40 40.2 41.1 41.9 42.2 43.3 44.4 45.5 46.2 47];
y3 = [0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.15 0.24 0.17 0.22 0.4 0.44
0.42 0.48 0.45 0.43 0.46 0.48 0.44 0.45 0.48 0.45 0.45 0.47 0.42 0.42
0.39 0.38 0.4 0.4 0.58 3];
%curva 4
x4 = [0 5 10 15 20 23 25 26 27 28 29 30 31 32 33 33.5 33.7 34 34.1 34.3
34.7 35 36 37 37.5 37.6 38 38.4 38.9 39.3 39.9 40.1 40.7 40.9 41.3 41.6
41.8 42.1 42.3 42.7 43 44 44.5 45 46 47];
y4 = [0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.15 0.24 0.17 0.22 0.18 0.4
0.42 0.5 0.52 0.7 0.85 0.5 0.65 0.52 0.6 0.56 0.56 0.67 0.93 1.04 1.23
1.36 1.31 1.43 1.34 1.37 1.41 1.63 1.53 1.66 1.58 0.83 0.28 0.3 0.3 0.25
0.25 0.35 3];
%curva 5
x5 = [0 5 10 15 20 23 25 26 27 28 28.6 29.3 29.8 30.4 31 31.7 32.2 33.2
34.1 34.6 35.1 35.6 36 36.7 36.9 37.8 38.4 38.7 39.1 39.6 40.7 41.3 41.8
42.4 43 43.3 43.6 43.8 44 44.2 44.4 44.8 45.1 45.6 46.2 47];
y5 = [0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.15 0.24 0.17 0.18 0.22 0.2
0.17 0.17 0.21 0.19 0.24 0.21 0.23 0.25 0.23 0.21 0.23 0.22 0.23 0.27
0.22 0.24 0.27 0.24 0.25 0.22 0.22 0.23 0.26 0.31 0.38 0.52 0.6 0.63
0.68 0.83 0.92 1 3];
%curva 6
x6 = [0 5 10 15 20 23 25 26 27 28 29 30 31 32 33 33.5 33.6 34.2 34.4 35
35.3 35.7 36 36.2 36.4 36.8 37.3 37.8 38 38.2 38.6 38.7 38.9 39.2 39.6
40 40.3 40.6 40.9 41.6 41.8 42.2 42.9 43.4 43.9 44.2 44.4 44.7 44.9 45.3
45.6 45.9 46.2 47];
y6 = [0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.15 0.24 0.17 0.22 0.18 0.4
0.42 0.5 0.52 0.83 0.77 0.9 1.12 0.83 0.78 0.83 0.77 0.8 0.72 0.82 1.2
50
1.1 1 1.07 1 1.07 1.05 0.86 0.76 0.87 0.97 0.87 0.95 0.7 0.62 0.53 0.62
0.54 0.62 0.57 0.62 0.57 0.63 0.59 0.65 0.77 3];
% curva 7
x7 = [0 5 10 15 20 23 25 26 27 28 29 30 31 32 33 33.5 33.6 34.2 34.7
35.3 35.8 36.4 36.9 37.2 37.3 37.8 37.9 38.2 38.4 38.9 39.1 39.4 39.9
40.4 40.9 41.3 41.8 42.3 42.6 43.1 43.6 43.9 44.2 44.4 44.9 45.1 45.3
45.6 46 46.2 47];
y7 = [0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.15 0.24 0.17 0.22 0.18 0.4
0.42 0.5 0.52 0.83 0.93 0.88 0.95 0.9 1 0.91 0.96 0.9 0.93 0.81 0.86
0.74 0.72 0.8 0.69 0.78 0.73 0.8 0.73 0.8 0.73 0.81 0.75 0.79 0.76 0.75
0.78 0.77 0.82 0.8 0.85 0.88 0.91 3];
% curva 8
x8 = [0 5 10 15 20 23 25 26 27 28 29 30 31 32 32.4 32.9 33.3 33.8 34
34.4 34.7 34.9 35.3 35.8 36.2 36.7 37.1 37.6 38 38.4 38.9 39.3 39.8 40.2
41.1 41.6 42 42.4 42.9 43.1 43.6 44 44.4 45 46 47];
y8 = [0.03 0.03 0.03 0.03 0.03 0.03 0.05 0.05 0.05 0.08 0.08 0.1 0.12
0.15 0.17 0.24 0.3 0.34 0.35 0.33 0.28 0.22 0.18 0.13 0.11 0.1 0.15 0.23
0.29 0.32 0.29 0.23 0.18 0.14 0.13 0.12 0.16 0.2 0.25 0.28 0.18 0.17
0.39 0.5 1.5 3];
% curva 9
x9 = [0 5 10 15 20 23 25 26 27 28 29 30 31 32 33 33.5 33.7 34 34.1 34.3
34.7 35.1 35.3 35.6 36 36.2 36.7 37.1 37.3 37.8 38.1 38.7 39.1 39.3 40
40.2 40.4 40.7 40.9 41.1 41.3 41.8 42.2 42.7 43.3 43.8 44.2 44.5 45 46
47];
y9 = [0.03 0.03 0.03 0.03 0.03 0.03 0.05 0.05 0.05 0.08 0.08 0.1 0.12
0.15 0.15 0.15 0.15 0.15 0.18 0.18 0.18 0.2 0.15 0.12 0.14 0.16 0.18
0.14 0.11 0.13 0.17 0.12 0.13 0.15 0.12 0.13 0.17 0.13 0.12 0.13 0.16
0.13 0.13 0.17 0.2 0.25 0.3 0.3 0.5 1.5 3];
% curva 10
x10 = [0 5 10 15 20 23 25.6 26.2 26.9 27.6 27.8 28 28.2 28.4 28.9 29.3
30.7 31.1 31.8 32.2 32.9 33.6 34.2 34.6 35.1 35.6 36.2 36.7 37.1 37.3
37.6 38 38.4 38.9 39.3 40 40.2 40.4 40.7 41.3 41.8 42.2 42.7 43.3 43.6
44 44.4 44.9 45.3 46 47];
y10 = [0.03 0.03 0.03 0.03 0.03 0.03 0.07 0.07 0.08 0.09 0.1 0.3 0.37
0.39 0.4 0.42 0.41 0.37 0.33 0.32 0.33 0.37 0.41 0.45 0.47 0.42 0.38 0.4
0.43 0.45 0.56 0.45 0.43 0.4 0.4 0.42 0.47 0.5 0.47 0.43 0.36 0.53 0.5
0.53 0.6 0.59 0.66 0.76 0.82 1.5 3];
% curva 11
x11 = [0 5 10 15 20 23 25 26 27 28 29 30 31 32 33 33.3 33.8 34 34.2 34.4
34.9 35.3 35.8 36.2 36.7 37.1 37.6 38 38.4 38.7 38.9 39.3 40 40.4 40.8
41.3 41.8 42.2 42.8 43.3 43.8 44.2 44.7 45.3 46 47];
y11 = [0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.05 0.15 0.24 0.17 0.22 0.18 0.4
0.42 0.5 0.7 1.08 1.27 1.12 1.07 0.97 0.91 0.850.82 0.8 0.86 0.93 1.03
1.17 1.23 1.1 0.93 0.86 0.82 0.81 0.87 0.94 1.07 1.27 0.38 0.3 0.25 0.22
0.2 0.35 3];
for i=1:12
if i ==1,
y = y1;
x = x1;
elseif i==2,
y = y2;
x = x2;
elseif i==3,
y = y3;
x = x3;
elseif i==4,
y = y4;
x = x4;
elseif i==5,
y = y5;
51
x = x5;
elseif i==6,
y = y6;
x = x6;
elseif i==7,
y = y7;
x = x7;
elseif i==8,
y = y8;
x = x8;
elseif i==9,
y = y9;
x = x9;
elseif i==10,
y = y10;
x = x10;
elseif i==11,
y = y11;
x = x11;
elseif i==12,
y = y12;
x = x12;
end
52