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A10 PDF
SOCIEDADE ↑ BENS
PRODUTORES CONSUMIDORES
DE CONSUMO DESCARTÁVEIS
c c
↑ PRODUÇÃO
INDUSTRIAL
DECOMPOSITORES
c
INCINERAÇÃO INCINERAÇÃO
Resíduos que não apresentam uma quantidade Matérias-primas empregadas e produtos fabricados
significante de orgânicos, altamente explosivos ou Fluxograma do processo indicando os pontos de
radioativos (baixo teor radioativo pode ser incinerado geração de resíduos
desde que controle-se as emissões de isótopos)
INCINERAÇÃO INCINERAÇÃO
CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS PARA INCINERAÇÃO PRINCIPAIS ETAPAS DO PROCESSO
Principais reações
Ignição do resíduo Oxidação
Pirólise
Ataque de radicais
INCINERAÇÃO INCINERAÇÃO
Resíduos
Gases de combustão
Secagem 150 –200o C
oxidação (1000oC)
Cinzeiro
cinzas
Ciclone (queima de gases) Caldeira
Duração de 30 a 120 minutos a cerca de 500-800oC Os gases, vapores e material particulado, liberados
Ocorrem a secagem, o aquecimento, a liberação de na combustão primária, são soprados ou
substâncias voláteis e a transformação do resíduo succionados para a câmara de combustão
remanescente em cinzas. secundária onde permanecem cerca de dois
Importante fornecer ar de combustão em
segundos expostos a uma temperatura elevada (>
quantidade suficiente e de maneira homogênea,
1000oC)
expondo totalmente o resíduo ao calor.
INCINERAÇÃO INCINERAÇÃO
PRINCIPAIS PRODUTOS DA INCINERAÇÃO PRINCIPAIS PRODUTOS DA INCINERAÇÃO
INCINERAÇÃO INCINERAÇÃO
Mecanismos de formação de Dioxinas e Furano Mecanismos de emissão de dioxinas/furanos para o
ambiente
Condições favoráveis em processos térmicos:
presença dos compostos orgânicos do tipo fenol; I - Material combustível contaminado – O material combustível
compostos clorados percussores; alimentado é constituído por dioxinas/furanos e parte deste
presença de catalisadores (Ex. cobre); conteúdo não sofre alteração quando sujeito ao processo de
temperaturas no processo entre 200 - 600°C; combustão, o que implica a sua emissão.
Equip. de controle de poluição operando entre 200 - 400 °C;
II - Formação devida a percussores – Formação através de III - Síntese “de novo” – A formação de PCDDs/PCDFs resulta
termolise e rearranjo molecular de compostos percussores da de compostos não percussores (compostos base de formação),
formação de PCDDs/PCDFs; são exemplos de compostos que incluem substâncias diversas como, produtos de petróleo,
percussores os PCB’s, os fenóis clorados e o benzeno clorado. A PVC, PS, celulose, lignina, coque, carvão, carbono particulado,
formação de PCDDs/PCDFs ocorre a jusante da câmara de HCl.
combustão (“cool zone”), numa gama de temperaturas entre 250-
450ºC, após condensação e adsorção do percussor a locais Os processos de formação II e III são os considerados
específicos de ligações químicas dispostos na superfície das predominantes nos sistemas de combustão
partículas de cinzas volantes.
INCINERAÇÃO INCINERAÇÃO
Mecanismos de Formação de Dioxinas/Furanos Mecanismos de emissão de dioxinas/furanos para o
ambiente
INCINERAÇÃO INCINERAÇÃO
Orientação Geral dos Subsistemas da Incineração e Opções de Componentes de Processos Típicos
PRINCIPAIS TIPOS DE INCINERADORES
Preparação do resíduo Combustão Controle da poluição do ar
Fornos rotativos
Mistura Atomização Injeção líquida “Quench” Venturi Torre de recheio
Peneiramento Elevação Forno rotativo Recuperação Lavador ionozante Torre spray
Trituração Gravidade Câmara fixa de calor Filtro de tecido Lavador ionizante
Aquecimento Escavação Leito fluidizado Precip. eletrostático Precip. eletrostático
Perfuração
Fornos de injeção líquida
Condiciona-
Manuseio do
Neutralização
Desumidificador resíduo e
Tratamento químico
Estabilização química cinzas
Aterro sanitário
Retorno ao
Tratamento de efluentes
processo
líquidos
INCINERAÇÃO INCINERAÇÃO
PRINCIPAIS TIPOS DE INCINERADORES PRINCIPAIS TIPOS DE INCINERADORES
Forno Rotativo/Pós-Queimador
Incinerador de Câmaras Fixas
Tr 1,0-30
segundos
120-200%
excesso de ar
650-1260oC
1090-1370oC
50-250%
excesso de ar
INCINERAÇÃO INCINERAÇÃO
PRINCIPAIS TIPOS DE INCINERADORES PRINCIPAIS TIPOS DE INCINERADORES
INCINERAÇÃO INCINERAÇÃO
GERAÇÃO DE POLUENTES NO PROCESSO INCINERAÇÃO
Principais Poluentes Gerados em Unidades de Incineração
Estado físico do poluentes
Poluente Fase
Sólido Material particulado (cinzas de fundo e cinzas volantes) S
Líquido Efluentes líquidos dos sistemas de limpeza dos gases L
Cinzas de fundo Metais tóxicos (Cd, Cr, Pb, Hg, Ni, Ba e outros) GeS
Compostos orgânicos tóxicos (CO, dioxinas e furanos) G
Cinzas volantes (arrastada com os gases) Ácido clorídrico G
Água de limpeza dos gases Ácido fluorídrico G
NOx X X
Fonte: USEPA (1990)
C: apresenta algum tipo de controle, porém não é projetado especificamente para o controle
deste tipo de poluente
INCINERAÇÃO INCINERAÇÃO
PRINCIPAIS SISTEMA DE CONTROLE DE EMISSÕES PRINCIPAIS SISTEMA DE CONTROLE DE EMISSÕES
Precipitador Eletrostático: dispositivo usado para remover matéria particulada dos gases de combustão. As
partículas de um fluxo gasoso recebem uma carga elétrica e são mecanicamente coletadas num eletrodo.
INCINERAÇÃO INCINERAÇÃO
PRINCIPAIS SISTEMA DE CONTROLE DE EMISSÕES PRINCIPAIS SISTEMA DE CONTROLE DE EMISSÕES
INCINERAÇÃO INCINERAÇÃO
PRINCIPAIS SISTEMA DE CONTROLE DE EMISSÕES PRINCIPAIS SISTEMA DE CONTROLE DE EMISSÕES
INCINERAÇÃO INCINERAÇÃO
PRINCIPAIS SISTEMA DE CONTROLE DE EMISSÕES MONITORAMENTO E CONTROLE DO PROCESSO INCINERAÇÃO
Monitoramento
Tem como objetivo fornecer informações de como o processo
está se desenvolvendo.
Incineradores no Mundo
População Geração #
País
(milhões) (milhões ton/a) incineradores
Suíça 7 2,9 29
Japão 123 44,5 1893
Dinamarca 5 2,6 32
Suécia 9 2,7 21
França 56 18,5 100
Holanda 15 7,1 9
Alemanha 61 40,5 51
Itália 58 15,6 51
USA 248 180,0 168
Espanha 38 11,8 21
Reino Unido 57 35,0 7
Fonte: Lima, 1994; BNDES, 1997