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Privatização da previdência fracassou


no mundo
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A privatização da previdência fracassou na maioria dos países que


adotou o sistema de capitalização, comprova o estudo “Revertendo
as Privatizações da Previdência – Reconstruindo os sistemas
públicos na Europa Oriental e América Latina”, divulgado nesta
segunda-feira pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O modelo de capitalização é o que a equipe econômica do
Governo Bolsonaro pretende implantar no Brasil. De acordo com a
OIT, de 1981 a 2014, 30 países privatizaram total ou parcialmente
seus sistemas de previdência social, sendo 14 da América Latina.
Após a crise financeira global de 2008, 18 países reverteram total
ou parcialmente a privatização da previdência, entre eles
Venezuela (2000), Equador (2002), Nicarágua (2005), Bulgária
(2007), Argentina (2008), Eslováquia (2008), Bolívia (2009),
Hungria (2010), Polônia (2011) e Rússia (2012).
O estudo mostra que sistemas de capitalização aumentaram a
desigualdade de gênero e de renda, os rendimentos e os valores
das aposentadorias são baixos e quem se beneficiou com as
poupanças dos trabalhadores e trabalhadoras foi o sistema
financeiro.
Os técnicos da OIT constataram a importância de reforçar o seguro
social público, associado a regimes solidários não contributivos.
Em outra pesquisa divulgada nesta segunda (General Survey

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2019), a OIT constata que mais da metade da população mundial


não tem acesso a cuidados essenciais de saúde e apenas 29%
têm cobertura abrangente de seguridade social. O estudo foi
realizado em mais de 100 países.
Apenas 68% das pessoas em idade de aposentadoria recebem
alguma forma de pensão e, em muitos países de baixa renda, esse
percentual cai para apenas 20%. Em levantamento anterior, a
Organi-zação mostrou que mais da metade dos trabalhadores na
América Latina não contribui para um sistema de seguridade
social.

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