Em cada ensaio genuíno há bolsas de silêncio, suspensões da significação, bolhas em que o leitor pode respirar, interrogar, espantar-se, adivinhar. É "o texto inesgotável das nossas contradições" (Diderot), eterno preâmbulo que abre o apetite, cria o desejo - e o suspende.
Título original
BARRENTO, João. O género intranquilo: anatomia do ensaio e do fragmento
Em cada ensaio genuíno há bolsas de silêncio, suspensões da significação, bolhas em que o leitor pode respirar, interrogar, espantar-se, adivinhar. É "o texto inesgotável das nossas contradições" (Diderot), eterno preâmbulo que abre o apetite, cria o desejo - e o suspende.
Em cada ensaio genuíno há bolsas de silêncio, suspensões da significação, bolhas em que o leitor pode respirar, interrogar, espantar-se, adivinhar. É "o texto inesgotável das nossas contradições" (Diderot), eterno preâmbulo que abre o apetite, cria o desejo - e o suspende.