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MESA DA

CÂMARA DOS DEPUTADOS


54ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa – 2014

Presidente: HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB – RN)


Primeiro-Vice-Presidente: ARLINDO CHINAGLIA (PT – SP)
Segundo-Vice-Presidente: FÁBIO FARIA (PSD – RN)
Primeiro-Secretário: MÁRCIO BITTAR (PSDB – AC)
Segundo-Secretário: SIMÃO SESSIM (PP – RJ)
Terceiro-Secretário: MAURÍCIO QUINTELLA LESSA (PR – AL)
Quarto-Secretário: BIFFI (PT – MS)

Suplentes de Secretário
Primeiro-Suplente: GONZAGA PATRIOTA (PSB – PE)
Segundo-Suplente: WOLNEY QUEIROZ (PDT – PE)
Terceiro-Suplente: VITOR PENIDO (DEM – MG)
Quarto-Suplente: TAKAYAMA (PSC – PR)

Diretor-Geral: Sérgio Sampaio Contreiras de Almeida


Secretário-Geral da Mesa: Mozart Vianna de Paiva
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Manual do
Gabinete Parlamentar

54ª Legislatura
Brasília, outubro de 2014.
CÂMARA DOS DEPUTADOS

DEPARTAMENTO DE APOIO PARLAMENTAR


Diretora: Cláudia Araújo de Almeida

COORDENAÇÃO DE APOIO TÉCNICO E ESTRATÉGICO


Diretora: Simone Sarkis Teixeira Bergo

Câmara dos Deputados


Departamento de Apoio Parlamentar – DEAPA
Coordenação de Apoio Técnico e Estratégico – COATE
Anexo IV, Térreo, sala 110 - Praça dos Três Poderes
70160-900 - Brasília (DF)
Telefone: (61) 3216-2611
coate.deapa@camara.leg.br
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 7
2. ADMINISTRAÇÃO DE GABINETE ......................................................................................................... 9
2.1 Tarefas Usuais do Gabinete Parlamentar ...................................................................................... 10
2.2 Comunicação administrativa ......................................................................................................... 10
2.3 Gestão de Pessoal .......................................................................................................................... 11
2.3.1 Banco de Talentos ......................................................................................................................15
2.4 Gestão de Recursos Materiais ....................................................................................................... 16
2.5 Modelos de Leiaute para os Gabinetes Parlamentares .............................................................. 17
2.5.1 Anexo III – Gabinete Tipo 1 ........................................................................................................18
2.5.2 Anexo III – Gabinete Tipo 2 ..................................................................................................19
2.5.3 Anexo III – Gabinete Tipo 3 ..................................................................................................20
2.5.4 Anexo IV – Gabinete Tipo 1 .................................................................................................21
2.5.5 Anexo IV – Gabinete Tipo 2 .................................................................................................22
2.5.6 Anexo IV – Gabinete Tipo 3 .................................................................................................23
2.5.7 Anexo IV – Gabinete Tipo 4 .................................................................................................24
2.5.8 Anexo IV – Gabinete Tipo 5 .................................................................................................25
3 LEGISLAÇÃO BÁSICA DE APOIO AO GABINETE PARLAMENTAR ............................................... 27
Resumo da Legislação Básica de Apoio ao Gabinete Parlamentares .............................................. 28
Resumo das Verbas/Cotas Parlamentares .......................................................................................... 31
3.1. Remuneração Parlamentar ..................................................................................................33
3.2. Plano de Seguridade Social dos Congressistas ...............................................................45
3.3. Assistência à Saúde do Parlamentar ..................................................................................57
3.4. Auxílio-Moradia e Imóvel Funcional ...................................................................................75
3.5. Distribuição de Gabinetes Parlamentares .........................................................................83
3.6. Secretariado Parlamentar ....................................................................................................91
3.7. Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar – CEAP ..............................................121
3.8. Confecção de Trabalhos Gráficos, Reprodução de Documentos e Material de
Expediente ..........................................................................................................................................133
3.9. Venda de Avulsos ...............................................................................................................141
3.10. Utilização e Manutenção de Equipamentos de Informática ...........................................145
3.11. Serviço de Correio Eletrônico da Câmara dos Deputados ............................................157
3.12. Inclusão e Exclusão de Devedores do CADIN .................................................................169
3.13. Viagem Oficial .....................................................................................................................177
3.14. Controle Patrimonial ..........................................................................................................191
3.15. Acesso à informação ..........................................................................................................205
4 MANUAL DO SECRETÁRIO PARLAMENTAR .................................................................................. 221
5 ANEXO - DIAGRAMA DE PARENTESCO (NEPOTISMO) ................................................................ 245
6 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ............................................. 247
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Departamento de Apoio Parlamentar

1. INTRODUÇÃO

O Manual do Gabinete Parlamentar foi criado pelo DEAPA – Departamento de


Apoio Parlamentar em 2006, visando disponibilizar aos gabinetes parlamentares
informações acerca dos serviços oferecidos pela Casa, os procedimentos e a legislação
básica de apoio.
O Manual é constantemente atualizado pelo Deapa e atualmente é encontrado em
duas versões: este arquivo em pdf, que pode ser impresso, e uma versão interativa, para
uso interno, disponível na Comunidade do Gabinete Parlamentar, no Camaranet,
(https://camaranet.camara.gov.br/web/gabinete-parlamentar/manual-do-gabinete-
parlamentar1), que permite o acesso rápido e fácil navegação para a busca de
informações.

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2. ADMINISTRAÇÃO DE GABINETE

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2.1 Tarefas Usuais do Gabinete Parlamentar

• redação de projeto de lei, parecer, discurso e outros;


• redação de correspondências (ofícios, memorandos, requerimentos, cartas, etc);
• administração de cotas (Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar - CEAP, cota
de material de expediente, cotas de serviços gráficos, etc);
• gestão do pessoal de gabinete e da verba de pessoal;
• gestão dos recursos materiais do gabinete;
• operação do Sistema de Administração Financeira da União - SIAFI;
• elaboração de emendas orçamentárias;
• acompanhamento dos trabalhos das comissões técnicas;
• acompanhamento dos trabalhos da Comissão Mista de Orçamento;
• acompanhamento dos trabalhos do Plenário;
• acompanhamento de proposições;
• acompanhamento de processos junto a Ministérios e outros órgãos públicos;
• leitura do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça;
• operação dos computadores do gabinete, do sistema operacional Windows e de
aplicativos de escritório (como MS Office, BrOffice e outros, adquiridos ou
desenvolvidos por órgãos da Câmara dos Deputados), Intranet e Internet;
• prestação de serviços de secretária (agenda do deputado, atendimento telefônico,
cadastro, arquivamento de documentos, digitação e outros);
• prestação de serviços de assessoria de imprensa;
• assistência de autoridades em compromissos oficiais;
• atendimento a prefeitos e/ou outras autoridades e ao público em geral.

2.2 Comunicação administrativa

As informações referentes à redação oficial de documentos administrativos da Câmara


dos Deputados são apresentadas no Manual de Redação, disponibilizado na internet no
seguinte endereço (clique para acessar):

http://www2.camara.gov.br/documentos-e-pesquisa/publicacoes/edicoes/paginas-individuais-
dos-livros/manual-de-redacao

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2.3 Gestão de Pessoal

Cada gabinete parlamentar pode ter no máximo vinte e cinco secretários


parlamentares, que terão exercício em Brasília, nos gabinetes parlamentares, ou no Estado de
representação do Parlamentar, e reger-se-ão pelas normas aplicáveis aos demais servidores
da Câmara dos Deputados (Ato da Mesa n.º 72/1997, art. 7º e art. 2º).

O Anexo do Ato da Mesa n.º 72/1997 define três atribuições para o cargo de secretário
parlamentar (Assessor Parlamentar, Auxiliar Parlamentar e Assistente Parlamentar) e contém a
descrição detalhada das atividades inerentes a cada uma.

Além dessas atribuições definidas pelo Ato, grande parte dos gabinetes organiza suas
equipes definindo algumas funções para seus integrantes, tais como Chefe de Gabinete,
Secretário(a) Particular e Motorista.

Com base em um estudo realizado junto aos gabinetes e considerando os diferentes


níveis de remuneração, complexidade e responsabilidade previstos no Ato da Mesa 72/1997, é
apresentada a seguir uma sugestão de atribuições e requisitos para cada categoria.

Cabe ressaltar que a legislação interna da Câmara define apenas a descrição de


atividades para as atribuições de Assessor, Auxiliar e Assistente Parlamentar. A definição dos
requisitos necessários para ocupar essas e outras atribuições, bem como as definições de
Chefe de Gabinete, Secretário Particular e Motorista são informais e possuem caráter
meramente sugestivo, com base em estudos realizados sobre a prática corrente nos gabinetes
parlamentares.

Apresentamos a seguir breve descrição de cada categoria.

1) Categorias definidas pelo Anexo do Ato da Mesa nº 72/1997:

a) Assessor parlamentar

Auxilia o parlamentar nas matérias legislativas de seu interesse, podendo


Descrição elaborar minutas e assessorar o parlamentar em reuniões. Devido ao caráter
técnico da função, sugere-se que seja um profissional de nível superior.

· Coordenar atividades administrativas;


· Dirigir equipe de servidores, de acordo com a orientação do parlamentar;
· Tratar de assuntos relacionados à contratação, exoneração, frequência,
Atribuições férias e outros assuntos dessa natureza;
definidas no · Redigir ofícios e correspondências;
Ato · Cuidar das emissões e reservas de passagens aéreas;
nº72/1997 · Elaborar minutas de matérias legislativas, tais como proposições,
pareceres, votos, requerimentos, recursos, emendas, projetos de lei e
outros;
· Elaborar pronunciamentos;

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· Prestar assistência a autoridades em compromissos oficiais;


· Assessorar o parlamentar nas reuniões de comissões, audiências públicas
e outros eventos;
· Acompanhar matérias legislativas e as publicações oficiais de interesse do
parlamentar;
· Cumprir outras atividades de apoio inerentes ao exercício do mandato
parlamentar.

· Boa redação;
· Conhecimentos da lei complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998;
· Conhecimentos básicos de regimento interno da câmara dos deputados, do
senado federal e do regimento comum do congresso nacional;
· Conhecimento da estrutura dos poderes legislativo, executivo e judiciário;
Requisitos
· Operação de microcomputador: Windows, BrOffice e Internet ;
necessários
· Operação dos programas internos da câmara dos deputados, do senado
federal e do palácio do planalto referentes a processos legislativos e
legislação federal;
· Conhecimentos sobre PPA - LDO e orçamento público federal: projetos,
tramitações, alterações e execução orçamentária.

Requisitos · Conhecimentos de línguas estrangeiras – leitura, escrita e fluência verbal;


suplementares · Curso de especialização em assessoria parlamentar.

b) Assistente Parlamentar

Atua principalmente nos assuntos administrativos do gabinete, inclusive


controle de cotas/verbas parlamentares e acompanhamento de processos e
Descrição
projetos de interesse do parlamentar. Deve, preferencialmente, possuir
formação de nível superior.

· Prestar assistência a autoridades em compromissos oficiais;


· Acompanhar o andamento de processos de interesse do parlamentar;
· Acompanhar as matérias legislativas e as publicações oficiais de interesse
do parlamentar;
· Proceder a leitura diária das publicações oficiais;
· Cuidar das emissões e reservas de passagens aéreas;
· Controlar o material de expediente;
· Administrar a caixa postal eletrônica;
Atribuições
· Operar programas informatizados;
definidas no
· Manter banco de dados;
Ato
· Digitar textos e documentos;
nº72/1997
· Cuidar da agenda do parlamentar;
· Redigir ofícios e correspondências;
· Cuidar da preparação da correspondência;
· Receber e abrir correspondências;
· Receber, orientar e encaminhar o público;
· Conduzir veículos;
· Cumprir outras atividades de apoio inerentes ao exercício do mandato
parlamentar.

· Organização e método de trabalho;


Requisitos · Conhecimento da estrutura dos poderes legislativo, executivo e judiciário;
necessários · Conhecimentos de tramitação de processos e projetos junto aos órgãos
federais, inclusive quanto à prestação de contas;

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· Boa redação;
· Operação do SIAFI;
· Operação do SIGMAS, módulo patrimônio;
· Operação de microcomputador: Windows, BrOffice e Internet.

Requisitos · Conhecimentos sobre PPA - LDO e orçamento público federal: projetos,


suplementares tramitações, alterações e execução orçamentária.

c) Auxiliar Parlamentar

Responsável pelo trâmite de assuntos administrativos mais básicos, como


Descrição serviços de correio, atendimento telefônico, serviços de mensageiro. Sugere-
se que tenha terminado ou esteja cursando o ensino médio.

· Digitar textos e documentos;


· Operar programas informatizados;
· Manter banco de dados;
· Cuidar da preparação da correspondência;
Atribuições
· Receber, orientar e encaminhar o público;
definidas no
· Entregar e receber correspondências, processos e documentos;
Ato
· Arquivar documentos;
nº72/1997
· Atender telefone;
· Conduzir veículos;
· Cumprir outras atividades de apoio inerentes ao exercício do mandato
parlamentar.

Requisitos · Conhecimento sobre o funcionamento da câmara dos deputados;


necessários · Comportamento e conduta condizentes com a função.

· Operação de microcomputador: Windows, BrOffice e Internet;


Requisitos
· Conhecimento da estrutura dos poderes legislativo, executivo e judiciário;
suplementares
· Boa caligrafia.

2) Categorias informais:

a) Chefe de Gabinete

Responsável pelo bom andamento das atividades administrativas do


gabinete. Coordena a equipe e responde pelo gabinete na ausência do
Descrição parlamentar. Pela responsabilidade e complexidade do trabalho, sugere-se
que este profissional tenha formação de nível superior e que seja contratado
na categoria de assessor parlamentar.

· Boa redação;
· Conhecimento da estrutura dos poderes legislativo, executivo e judiciário;
· Operação de microcomputador: Windows, BrOffice e Internet;
Requisitos
· Conhecimento e operação dos programas internos de informatização do
necessários
gabinete;
· Conhecimentos básicos de Regimento Interno da Câmara dos Deputados,
do Senado Federal e do Regimento Comum do Congresso Nacional.

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· Operação do SIAFI;
· Conhecimento de processo legislativo;
· Conhecimentos de tramitação de processos e projetos junto aos órgãos
federais;
Requisitos
· Conhecimentos de línguas estrangeiras – leitura, escrita e fluência verbal;
suplementares
· Conhecimentos sobre PPA - LDO e Orçamento Público Federal: projetos,
tramitações, alterações e execução orçamentária;
· Diploma de nível superior;
· Curso de especialização em Assessoria Parlamentar.

b) Secretário(a) Particular

Além de manter a agenda e auxiliar no dia a dia do parlamentar, o(a)


secretário(a) particular ajuda o chefe de gabinete na coordenação dos
Descrição serviços do gabinete. Sugere-se que tenha formação superior, apesar de
não ser requisito imprescindível, e que seja contratado na categoria de
assistente parlamentar.

· Boa redação;
· Organização e método de trabalho;
· Operação de microcomputador: Windows, BrOffice e Internet;
· Conhecimentos em informática para operação dos programas para o
Requisitos
gabinete;
necessários
· Conhecimentos da estrutura e do funcionamento da Câmara dos
Deputados;
· Conhecimento da estrutura dos Poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário.

Requisitos · Curso de secretariado;


suplementares · Boa caligrafia.

c)Motorista

Responsável por conduzir o veículo do parlamentar. É importante que


conheça o Distrito Federal e interessante que tenha conhecimentos em
Descrição
mecânica automotiva. Sugere-se que tenha terminado ou esteja cursando o
ensino médio e que seja contratado na categoria de auxiliar parlamentar.

· Possuir Carteira Nacional de Habilitação;


Requisitos · Conhecimentos de mecânica automotiva;
necessários · Conhecimento dos logradouros e do trânsito no Distrito Federal;
· Conhecimentos sobre a localização dos órgãos públicos federais.

· Conhecimentos básicos da estrutura administrativa da Câmara dos


Requisitos Deputados;
suplementares · Disposição, interesse e condições para contribuir, como apoio, em tarefas
do Gabinete.

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2.3.1 Banco de Talentos

O Deapa, no intuito de auxiliar os deputados a formarem as equipes para seus


gabinetes, oferece o serviço de triagem de currículos no Banco de Talentos.

O Banco de Talentos é uma ferramenta disponibilizada pela Câmara dos Deputados


para que os servidores registrem seus conhecimentos e experiências.

Atualmente, esse banco de dados conta com mais de mil currículos de servidores que já
atuaram como secretário parlamentar ou cargo de natureza especial (CNE), e possuem algum
tipo de experiência de trabalho na Câmara dos Deputados.

O parlamentar que tiver interesse em contratar um profissional com essas características


deve entrar em contato com a Coordenação de Apoio Técnico e Estratégico do Deapa
(3216-2610) e solicitar uma triagem de currículos.

Apenas servidores podem se cadastrar, uma vez que o acesso ao Banco de Talentos se
dá por meio da intranet e só é permitido a quem possui número de ponto funcional e senha.

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2.4 Gestão de Recursos Materiais

Cada gabinete possui equipamentos e mobiliário para garantir seu bom funcionamento.
De propriedade da Câmara, esse material é disponibilizado ao deputado, que passa a ser
responsável pela sua guarda, uso e conservação. A cada ano é feito o levantamento da carga
patrimonial do gabinete com a finalidade de identificar a existência física do bem e seu estado
de conservação.

Sempre que houver mudança de parlamentar no gabinete, deve-se fazer o inventário de


passagem de carga, a fim de atualizar o nome do responsável pelos bens que guarnecem o
gabinete.

Além de fornecer os recursos materiais necessários ao bom funcionamento dos


gabinetes, a Casa também presta serviços de manutenção, caso algum bem esteja danificado
ou não esteja funcionando corretamente. Os gabinetes podem solicitar de marcenaria a
serviços de manutenção de equipamentos de informática.

Segue abaixo a lista de recursos materiais oferecidos pela Casa ao gabinete parlamentar.

Equipamentos e mobiliário básico dos gabinetes parlamentares:


• aparelho telefônico com teclado;
• aparelho telefônico digital;
• arquivo para pastas suspensas;
• bancada para computador (embutida no armário);
• cadeira giratória;
• cesto para lixo;
• estabilizador eletrônico de tensão;
• impressora laser;
• impressora laser multifuncional – MFC (scanner/fax/copiadora/impressora)
• mesa de centro;
• mesa para auxiliar (M-6);
• mesa para deputado (M-2);
• mesa para máquina de escrever eletrônica (M-7) (opcional);
• mesa para reunião (RC-4) com cadeiras ou poltronas fixas (opcional);
• mesa para secretário (M-5 ou M-6);
• mesa para telefone (M-8);
• microcomputador portátil tipo notebook;
• microcomputadores de mesa (cinco);
• poltrona giratória;
• poltrona giratória para deputado;
• quadro de avisos;
• refrigerador tipo frigobar;
• sofá de 2 ou 3 lugares ou 2 poltronas fixas;
• televisor em cores.

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2.5 Modelos de Leiaute para os Gabinetes Parlamentares

A fim de adequar o gabinete parlamentar às necessidades dos profissionais que nele


trabalham, a Câmara dos Deputados, por meio da Coordenação de Projetos do Departamento
Técnico, oferece sugestões de leiaute para os gabinetes parlamentares. Os modelos a seguir
são os mais utilizados pelos deputados. Ressaltamos que, no Anexo IV, há diferenças entre os
gabinetes voltados para o nascente e para o poente. Há, também, diferentes dimensões entre
os gabinetes do Anexo IV (39m²) e os do Anexo III (33,7m²).

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2.5.1 Anexo III – Gabinete Tipo 1

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2.5.2 Anexo III – Gabinete Tipo 2

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2.5.3 Anexo III – Gabinete Tipo 3

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2.5.4 Anexo IV – Gabinete Tipo 1

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2.5.5 Anexo IV – Gabinete Tipo 2

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2.5.6 Anexo IV – Gabinete Tipo 3

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2.5.7 Anexo IV – Gabinete Tipo 4

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2.5.8 Anexo IV – Gabinete Tipo 5

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3 LEGISLAÇÃO BÁSICA DE APOIO AO


GABINETE PARLAMENTAR

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Com o objetivo de facilitar a compreensão, neste capítulo dispomos as principais normas


internas relacionadas ao gabinete parlamentar de forma consolidada. Por isso, algumas
normas já contêm, em seu texto, alterações posteriores. É importante ressaltar que esse
trabalho possui caráter informal e não caracteriza consolidação dos textos das normas que
foram alteradas.

Resumo da Legislação Básica de Apoio ao Gabinete Parlamentares

ASSUNTO NORMA EMENTA


Disciplina o pagamento da ajuda de custo dos membros do
Decreto Legislativo nº210, de 2013.
Congresso Nacional.

Fixa idêntico subsídio para os membros do Congresso


Decreto Legislativo nº805, de 2010. Nacional, o Presidente e o Vice- Presidente da República e
os Ministros de Estado e dá outras providências.

Ato da Mesa nº67, de 1997. Regula a aplicação do disposto no art. 4º, caput, do
Decreto Legislativo nº 7, de 1995.
Remuneração
Dispõe sobre a remuneração dos membros do Congresso
Parlamentar Decreto Legislativo nº 444, de 2002.
Nacional durante a 52ª Legislatura.
Regula a aplicação dos dispositivos sobre
Ato Conjunto nº 30, de 2003.
a remuneração dos membros do Congresso Nacional.
Dispõe sobre o reajuste da remuneração mensal dos
Ato da Mesa nº 29, de 2003.
Deputados Federais.
Dispõe sobre o registro de comparecimento dos
Ato da Mesa nº 66, de 2010
Deputados.
Extingue o Instituto de Previdência dos Congressistas -
Lei nº 9.506, de 1997.
IPC, e dá outras providências.
Delega competência ao Presidente e ao Diretor - Geral,
Plano de Ato da Mesa nº 106, de 1998. com vistas à aplicação da Lei nº 9.506, de1997, no âmbito
da Câmara dos Deputados.
Seguridade
Disciplina os procedimentos para realização do exame de
Social dos saúde necessário à admissão ao Plano de
Congressistas Ato da Mesa nº 115, de 1999.
Seguridade Social dos Congressistas e da apuração de
acidente para fins do disposto na Lei 9.506, de 1997.
Aprova o Regulamento do convênio de que trata o art.6° da
Ato da Mesa nº 124, de 2002.
Lei n° 9.506 de 1997.
Aprova novo Regulamento do Programa de Assistência à
Assistência à Ato da Mesa nº 75, de 2006. Saúde da Câmara dos Deputados - PRÓ-SAÚDE, e
dá outras providências.
Saúde do
Parlamentar Ato da Mesa nº 89, de 2013.
Dispõe sobre o reembolso de despesas de assistência à
saúde de parlamentares da Câmara dos Deputados.

Ato da Mesa nº 15, de 1979. Concede auxílio-moradia nas condições que especifica.
Auxílio-
Moradia e Dispõe sobre a concessão de auxílio-moradia, nas
Ato da Mesa nº 104, de 1988.
condições que especifica.
Imóvel
Disciplina a ocupação, por Deputados Federais, dos
Funcional Ato da Mesa nº 5, de 2011. imóveis funcionais administrados pela Câmara dos
Deputados.
Estabelece critérios para a distribuição dos Gabinetes
Ato da Mesa nº 88, de 2006.
Distribuição Parlamentares e respectivas vagas de estacionamento.
de Gabinetes Estabelece procedimentos complementares para a
Parlamentares Portaria nº 57, de 2012. distribuição de gabinetes parlamentares em anos de
eleições municipais.

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Ato da Mesa nº 37, de 1979. Regulamenta os arts. 237 e 245 do Regimento Interno.
Dispõe sobre os cargos em comissão de secretariado
Ato da Mesa nº 72, de 1997. parlamentar do Quadro de Pessoal da Câmara
dos Deputados.
Dispõe sobre o pagamento de adicional de serviço
Ato da Mesa nº 38, de 2000.
extraordinário e dá outras providências.
Regulamenta a requisição de servidores para os
Ato da Mesa nº 69, de 2001. serviços administrativos da Câmara dos Deputados e dá
outras providências.
Dispõe sobre a aplicação do limite máximo de
remuneração aos servidores públicos requisitados para
Ato da Mesa nº 121, de 2002
o exercício de cargos em comissão na Câmara dos
Deputados.
Altera o Plano de Carreira dos Servidores da Câmara
Lei nº 12.777, de 2012. dos Deputados e dá outras providências. (Tabela de
Remuneração dos Secretários Parlamentares)
Altera os Atos da Mesa nºs. 72, de 1997, e 63, de 2001,
Secretariado Resolução nº 1, de 2003. convalidados pela Resolução nº 32, de 2002, e dá
Parlamentar outras providências.
Dispõe sobre a aplicação do disposto no art. 2º da
Ato da Mesa nº 59, de 2005.
Resolução nº 01, de 2003, e dá outras providências.
Institui auxílio-saúde aos servidores ocupantes de cargo
Ato da Mesa nº 3, de 2011. de Secretário Parlamentar e de Natureza Especial, na
forma de ressarcimento.
Regulamenta o Ato da Mesa nº 3, de 5 de maio
de 2011, que instituiu a assistência à saúde
suplementar dos servidores ocupantes dos cargos de
Portaria nº 317, de 2011. Secretário Parlamentar e de Natureza Especial,
mediante auxílio-saúde, de natureza indenizatória,
conforme previsto no art. 230, caput, in fine, da Lei nº
8.112, de 11 de dezembro de 1990.
Altera a Tabela de Ressarcimento para fins do auxílio-
saúde de servidores comissionados desta Casa, nos
Portaria nº124, de 2013. termos do art. 2º do Ato da Mesa nº 3, de 05 de maio de
2011, e do art. 4º da Portaria nº 317, de 09 de setembro
de 2011.

Cota para o
Exercício da
Institui a Cota para o Exercício da Atividade
Atividade Ato da Mesa nº 43, de 2009.
Parlamentar.
Parlamentar –
CEAP
Confecção de
Trabalhos
Gráficos, Dispõe sobre os produtos gráficos relativos à atuação
Reprodução de Ato da Mesa nº 108, de 2013. parlamentar e o fornecimento de material de expediente
aos Deputados Federais.
Documentos e
Material de
Expediente

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Venda de Ato da Mesa 70, de 1997. Disciplina a venda de avulsos e regula os procedimentos
para o ressarcimento dos custos de fornecimento de cópias
Avulsos de documentos e dá outras providências
Aprova normas para padronização, instalação e controle de
Utilização e Portaria nº 114, de 2007. programas de computador no âmbito da Câmara dos
Deputados.
Manutenção de
Estabelece normas para utilização dos recursos
Equipamentos computacionais providos pela Câmara dos Deputados e
Portaria nº 34, de 2009.
de Informática para criação e utilização de senhas e recursos de
autenticação.

Serviço de
Correio
Disciplina a utilização do Serviço de Correio Eletrônico da
Eletrônico da Portaria nº 96, de 2004.
Câmara dos Deputados.
Câmara dos
Deputados
Regulamenta no âmbito da Câmara dos Deputados a
Ato da Mesa nº 149, de 2003. inscrição e exclusão de devedores no CADIN e dá outras
providências.
Inclusão e Implementa normas complementares para a inscrição e
Exclusão de Portaria nº 6 - A, de 2003. exclusão de devedores no CADIN, no âmbito da Câmara
Devedores do dos Deputados.
CADIN Altera a Portaria/DG nº 6-A, de 31/01/2003, que implementa
normas complementares para a inscrição e exclusão de
Portaria nº 25, de 2012.
devedores no CADIN, no âmbito da Câmara dos
Deputados.
Disciplina a concessão de diárias, de adicional de
Ato da Mesa nº 31, de 2012
embarque e desembarque e de passagens aéreas.
Aplica na Câmara dos Deputados o disposto no inciso II do
Ato do Presidente de 3/6/2014. art. 1°, c/c o art. 4°, inciso I, e Anexo do Decreto n. 8.228,
Viagem Oficial de 22 de abril de 2014, da Presidência da República.
Delega competência a órgãos administrativos para
Ordem de Serviço nº 1, de 2012. aprovação da prestação de contas de viagens autorizadas
pela Câmara dos Deputados.

Controle Ato da Mesa nº 63, de 1997.


Aprova o Regulamento de Controle Patrimonial da Câmara
Patrimonial dos Deputados.

Dispõe sobre a aplicação, no âmbito da Câmara dos


Ato da Mesa nº 45, de 2012. Deputados, da Lei de Acesso à Informação - Lei nº 12.527,
de 18 de novembro de 2011, e dá outras providências.
Acesso à
Define procedimentos operacionais e requisitos técnicos
Informação para digitalização de documentos utilizados para
Portaria nº 228, de 2014.
comprovação de despesas relacionadas à Cota para o
Exercício de Atividade Parlamentar.

30
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Resumo das Verbas/Cotas Parlamentares

DISCRIMINAÇÃO VALOR / COTA NORMA


• Ato da Mesa nº 72/1997
• Ato da Mesa nº 44/2012
Verba de Gabinete R$ 78.000,00
• Lei nº 12.777/2012

• Ato da Mesa nº 94/2013


• Ato da Mesa nº 104/1988
• Ato da Mesa nº 34/1992
Auxílio-Moradia R$ 3.800,00 • Ato da Mesa nº 76/1993
• Ata da Reunião nº 14/96

Cota para o Exercício da • Ato da Mesa nº 43/2009


Cota variável por Estado.
Atividade Parlamentar - • Ato da Mesa nº 121/2013
Ver Ato da Mesa n.º 121/2009
CEAP
Envelopes, etiquetas, papel ofício e
• Ato da Mesa nº 108/2013
Material de expediente outros (ver texto da norma e tabela
do Anexo II)
- Cota para impressão e
reprodução de documentos e
Serviços Gráficos publicações:
(impressos personalizados 120.000 páginas por semestre • Ato da Mesa nº 108/2013
e reprodução de
documentos) - Cota de papelaria oficial:
10.000 páginas por semestre

31
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32
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3.1. Remuneração Parlamentar

33
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Decreto Legislativo nº 210, de 2013.

Disciplina o pagamento da ajuda de custo dos membros do


Congresso Nacional.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º O art. 1º do Decreto Legislativo nº 805, de 20 de dezembro de 2010, passa a


vigorar acrescido dos seguintes §§ 1º e 2º:

"Art.1º ....................................................................................

§ 1º É devida aos membros do Congresso Nacional, no início e no final do


mandato, ajuda de custo equivalente ao valor do subsídio, destinada a
compensar as despesas com mudança e transporte.

§ 2º A ajuda de custo de que trata o § 1º não será devida ao suplente


reconvocado dentro do mesmo mandato." (NR)

Art. 2º Revogam-se o art. 3º do Decreto Legislativo nº 7, de 19 de janeiro de 1995, e


o Decreto Legislativo nº 1, de 18 de janeiro de 2006.

Art. 3º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Senado Federal, em 1º de março de 2013.

Senador RENAN CALHEIROS


Presidente do Senado Federal

Este texto não substitui o original publicado no Diário da Câmara dos Deputados de
02/03/2013.

Diário da Câmara dos Deputados - 2/3/2013, Página 3368 (Publicação Original)


Diário Oficial da União - Seção 1 - 4/3/2013, Página 1 (Publicação Original)

34
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Decreto Legislativo nº 805, de 2010.

Fixa idêntico subsídio para os membros do Congresso


Nacional, o Presidente e o Vice- Presidente da República e os
Ministros de Estado e dá outras providências.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º O subsídio mensal dos membros do Congresso Nacional, do Presidente e do


Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, referido nos incisos VII e VIII do art.
49 da Constituição Federal é fixado em R$ 26.723,13 (vinte e seis mil, setecentos e vinte e três
reais e treze centavos).
§ 1º É devida aos membros do Congresso Nacional, no início e no final do mandato,
ajuda de custo equivalente ao valor do subsídio, destinada a compensar as despesas com
mudança e transporte. (Parágrafo acrescido pelo Decreto Legislativo nº 210, de 1/3/2013)
§ 2º A ajuda de custo de que trata o § 1º não será devida ao suplente reconvocado
dentro do mesmo mandato. (Parágrafo acrescido pelo Decreto Legislativo nº 210, de 1/3/2013)

Art. 2º Cada um dos órgãos apontados regulará, em conformidade com suas


competências, os efeitos decorrentes da aplicação deste Decreto Legislativo.

Art. 3º As despesas decorrentes da aplicação deste Decreto Legislativo correrão à


conta das dotações orçamentárias dos respectivos órgãos públicos, nos termos da Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

Art. 4º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação, com
efeitos financeiros a partir de 1º de fevereiro de 2011.

Senado Federal, em 20 de dezembro de 2010.

Senador JOSÉ SARNEY


Presidente do Senado Federal

35
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Ato da Mesa nº 67, de 1997.

Regula a aplicação do disposto no art. 4º, caput, do


Decreto Legislativo nº 7, de 1995.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições,

RESOLVE:

Art. 1º O pagamento da parcela remuneratória mensal correspondente aos subsídios


variável e adicional de que trata o art. 4º, caput, do Decreto Legislativo nº 7, de 1995, levará
sempre em conta o efetivo comparecimento às sessões deliberativas e, dentro de cada sessão
deliberativa, o registro em todas as votações, mediante apuração dos correspondentes
quocientes e valores.

§ 1º Para fins do disposto neste artigo serão apurados em cada mês:


I - o número de sessões deliberativas;
II - a relação nominal dos deputados federais presentes no início de cada sessão
deliberativa;
III - o número de deliberações em cada sessão deliberativa;
IV - a relação nominal dos deputados federais presentes em cada deliberação;
V - os quocientes e valores devidos a cada deputado federal a título de subsídios
variável e adicional.

§ 2º Em caso de votação nominal prevalecerá sempre o registro à respectiva votação.

Art. 2º A Secretaria-Geral da Mesa encaminhará, mensalmente, à Diretoria-Geral as


informações referidas nos incisos I a V do § 1º do art. 1º, para fins de cumprimento do disposto
neste ato.

Art. 3º Este ato entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.

Sala das Reuniões, em 24 de junho de 1997.

Deputado MICHEL TEMER


Presidente da Câmara dos Deputados

Diário da Câmara dos Deputados - Suplemento - 11/07/1997, Página 3 (Republicação).

36
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Departamento de Apoio Parlamentar

Decreto Legislativo nº 444, de 2002.

Dispõe sobre a remuneração dos membros do


Congresso Nacional durante a 52ª Legislatura.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º Até que seja aprovada a lei de iniciativa conjunta de que trata o art. 48, XV, da
Constituição Federal, a remuneração dos Membros do Congresso Nacional corresponderá à
maior remuneração percebida, a qualquer título, por Ministro do Supremo Tribunal Federal,
incluídas as relativas ao exercício de outras atribuições constitucionais, e se constituirá de
subsídio fixo, variável e adicional.

§ 1º Na aplicação do disposto no caput, ficam mantidos os critérios de pagamento e a


proporção entre subsídios fixos e variáveis e adicional fixada pelo Decreto Legislativo nº 7, de
1995, cuja vigência foi prorrogada pelo Decreto Legislativo nº 7, de 1999.

§ 2º As Mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados regularão, em ato


conjunto, a aplicação deste Decreto Legislativo.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação, produzindo
efeitos financeiros a partir de 1º de fevereiro de 2003.

Senado Federal, em 19 de dezembro de 2002.

Senador RAMEZ TEBET


Presidente do Senado Federal

Diário do Senado Federal - 20/12/2002, Página 27080 (Publicação Original).

37
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Ato Conjunto de 30 de Janeiro de 2003.

Regula a aplicação dos dispositivos sobre a


remuneração dos membros do Congresso Nacional.

AS MESAS DO SENADO E DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, tendo em vista o disposto no §


2º do Art.1º do Decreto Legislativo Nº 444, de 2002, estabelecem o seguinte Ato Conjunto.

Art. 1º A remuneração mensal dos membros do Congresso Nacional, determinada pelo


Decreto Legislativo Nº 444 de 2002 constitui-se de subsídios fixo, variável e adicional.

§ 1º O subsídio fixo, que corresponde à importância de R$ 4.770,00 (quatro mil,


setecentos e setenta reais), é devido mensalmente ao Deputado Federal e ao Senador a partir
de sua posse.

§ 2º O subsídio variável, devido mensalmente ao Deputado Federal e ao Senador a


partir de sua posse, correspondente à importância de R$ 4.770,00 (quatro mil, setecentos e
setenta reais).

§ 3º O subsídio adicional de atividade parlamentar, devido mensalmente ao Deputado


Federal e ao Senador, corresponde à importância de R$ 3.180,00 (três mil, cento e oitenta
reais).

§ 4º Fará jus à percepção dos subsídios o parlamentar que se encontrar em missão


oficial no País ou no exterior e nos casos de doença comprovada por atestado de junta médica
oficial, licença gestante, acidente e ainda nos casos de internação em instituição hospitalar.

§ 5º O parlamentar vinculado ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS também fará


jus aos subsídios na ocorrência das hipóteses referidas no § 4º deste artigo, cabendo à
Câmara dos Deputados e ao Senado Federal a iniciativa das providências referentes aos
devidos ressarcimentos, nos termos da lei.

Art. 2º No mês de dezembro, os parlamentares farão jus à importância correspondente à


parcela fixa do subsídio, acrescida das parcelas variável e adicional, em valor proporcional ao
efetivo comparecimento às sessões deliberativas realizadas até 30 de novembro.

§ 1º O pagamento de metade do valor de que trata o caput, no mês de junho, dar-se-á


com base na legislação aplicável ao servidor público civil.

§ 2º Na hipótese de afastamento, o congressista fará jus a um doze avos por mês de


exercício, proporcionalmente ao comparecimento às sessões.

Art. 3º É devida ao parlamentar, a título de indenização, no início e no final previsto para


a sessão legislativa ordinária e extraordinária, ajuda de custo equivalente ao valor da
remuneração.

38
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

§ 1º A ajuda de custo destina-se à compensação de despesas com transporte e outras


imprescindíveis ao comparecimento à sessão legislativa ordinária ou à sessão legislativa
extraordinária convocadas na forma da Constituição Federal.

§ 2º Perderá o direito à percepção da parcela final da ajuda de custo o parlamentar que


não comparecer a pelo menos dois terços da sessão legislativa.

§ 3º O valor correspondente à ajuda de custo não será devido ao suplente reconvocado


na mesma sessão legislativa.

Art. 4º Aplicar-se-á um desconto, na hipótese de não comparecimento a cada sessão


deliberativa, correspondente ao quociente entre a soma dos subsídios variável e adicional e o
número de sessões deliberativas realizadas no mês anterior.

§ 1º Os subsídios variável e adicional serão devidos na sua totalidade:


I – no primeiro mês da Legislatura;
II – quando não houver sessão deliberativa do mês anterior.

§ 2º Para os fins do disposto no caput deste artigo, considera-se realizada a sessão


plenária da respectiva Casa ou do Congresso Nacional com ordem do dia previamente
determinada, apurando-se a frequência dos parlamentares por meio do registro de presença
em posto instalado no plenário, ainda que não se obtenha quorum para abertura dos trabalhos.

§ 3º Quando houver votação nominal, a frequência será apurada por meio do registro da
votação, exceto para Deputados ou Senadores filiados a partidos cuja liderança tenha se
declarado no exercício do legítimo direito de obstrução parlamentar, para os quais prevalecerá
o registro de presença em plenário.

§ 4º O congressista afastado do mandato, no mês do retorno, e o suplente, no mês da


posse, farão jus aos subsídios fixo e, no que se refere ao subsídio variável e adicional, ao valor
proporcional aos dias de efetivo exercício e às sessões realizadas.

§ 5º O Deputado Federal ou o Senador que se afastar do mandato terá direito, no mês


do afastamento, ao subsídio variável e adicional proporcionalmente aos dias de efetivo
exercício e às sessões realizadas.

§ 6º Ressalvada a hipótese do § 4º do art. 1º deste Ato Conjunto, é vedado o pagamento


de subsídio variável ou adicional decorrente de sessão deliberativa durante a qual o
parlamentar não tenha tido sua presença registrada na forma dos §§ 2º e 3º deste artigo.

Art. 5º O suplente convocado receberá, a partir da posse, a remuneração a que tiver o


congressista em exercício, observado o disposto no § 3º do art. 3º.

Art. 6º Os valores constantes deste Ato Conjunto serão reajustados, uniformemente, a


partir de sua publicação, por atos das Mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados,
na mesma data e no mesmo percentual aplicável à Magistratura da União, tendo como
parâmetro a maior remuneração percebida, a qualquer título, por Ministro do Supremo Tribunal
Federal, conforme o art. 1º do Decreto Legislativo Nº 444, de 2002.

39
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Parágrafo único. Os valores a que se refere o caput poderão ser reajustados, também,
uniformemente, a partir de 1º de fevereiro de 2003, por atos das Mesas do Senado Federal e
da Câmara dos Deputados, na mesma data e no mesmo percentual aplicado aos servidores da
União.

Art. 7º As contribuições devidas à Seguridade Parlamentar obedecerão ao disposto na


Lei nº 9.506, de 30 de outubro de 1997.

§ 1º A base de incidência contributiva, estabelecida neste Ato Conjunto e na Lei nº


9.506, de 1997, será a base de cálculo dos benefícios.

§ 2º As Mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados alocarão em seus


orçamentos recursos próprios para atendimento das despesas decorrentes da aplicação deste
artigo.

Art. 8º Este Ato Conjunto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos
financeiros a partir de 1º de fevereiro de 2003.

Brasília (DF), 30 de janeiro de 2003.

Senador RAMEZ TEBET


Presidente do Senado Federal

Deputado EFRAIM MORAIS


Presidente da Câmara dos Deputados.

Diário da Câmara dos Deputados - Suplemento A - 02/02/2003, Página 3 (Publicação Original)

40
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Ato da Mesa nº 29, de 2003.

Dispõe sobre o reajuste da remuneração mensal dos


Deputados Federais.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições e tendo em vista o


disposto no artigo 6º do Decreto Legislativo nº 7, de 1995, prorrogado pelo Decreto Legislativo
nº 7, de 1999, c/c o artigo 6º do Ato Conjunto de 2003, das Mesas do Senado Federal e da
Câmara dos Deputados, que regula a aplicação dos dispositivos do Decreto Legislativo nº 444,
de 2002,

Considerando o disposto na Lei nº 10.697, de 2 de julho de 2003, publicada no Diário Oficial da


União de 3 de julho de 2003,

RESOLVE:

Art. 1º A remuneração mensal dos Deputados Federais fica reajustada em um por cento.

Art. 2º As despesas decorrentes da aplicação deste Ato correrão à conta das dotações
orçamentárias da Câmara dos Deputados.

Art. 3º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a
partir de 1º de janeiro de 2003.

CÂMARA DOS DEPUTADOS, em 20 de agosto de 2003.

JOÃO PAULO CUNHA


Presidente

Diário da Câmara dos Deputados - Suplemento - 21/08/2003, Página 35 (Publicação Original).

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CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Ato da Mesa nº 66, de 2010.

Dispõe sobre o registro de comparecimento dos


Deputados.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições,

RESOLVE:

Art. 1º O comparecimento dos Deputados será feito:


I - nas sessões deliberativas, mediante registro eletrônico, a partir do início da sessão
ou, se não estiver funcionando o sistema eletrônico, mediante as listas de chamada nominal
em Plenário;
II - nas reuniões das Comissões, mediante a assinatura no livro de presença.

Art. 2º Considera-se justificada a ausência do Deputado quando:


I - em licença para tratamento de saúde;
II - internado em instituição hospitalar;
III - em razão de doença grave ou falecimento de pessoa da família, até o segundo grau
civil;
IV - em desempenho de missão autorizada pela Câmara dos Deputados conforme o art.
226, inciso IV, do Regimento Interno.
V - no atendimento de obrigação político-partidária conforme o art. 226, inciso VI, do
Regimento Interno.

§ 1º Nos casos previstos neste artigo, excetuando-se quando decorrer de decisão da


Mesa ou do Plenário, o afastamento do Deputado dependerá de requerimento dirigido ao
Presidente da Câmara, acompanhado de documentação comprobatória dos motivos
justificadores da ausência, o qual será objeto de exame preliminar do Terceiro Secretário com
vistas à decisão pela Mesa Diretora.

§ 2º A justificativa de ausência será requerida no prazo de trinta dias a contar da data de


sua ocorrência, exceto no caso de licença médica, cuja documentação comprobatória poderá
ser apresentada a qualquer tempo.

§ 3º Para fins deste artigo, equipara-se à licença para tratamento de saúde a ausência
em virtude de tratamento odontológico.

Art. 3º Serão publicadas no sítio eletrônico da Câmara dos Deputados informações


relativas ao comparecimento dos Deputados, discriminando-se as presenças, ausências,
ausências justificadas.

Parágrafo único. No caso de ausência justificada identificar-se-á se é Decisão da Mesa,


licença para tratamento de saúde, missão autorizada ou atendimento a obrigação político-
partidária.

42
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Departamento de Apoio Parlamentar

Art. 4º O Deputado que injustificadamente não comparecer à sessão deliberativa deixará


de perceber 1/30 (um trinta avos) do subsídio variável e adicional.

Parágrafo único. Os descontos referentes a faltas porventura ocorridas em determinado


mês serão efetuados sobre a folha de pagamento do segundo mês imediatamente
subsequente.

Art. 5º Os casos omissos serão resolvidos pela Mesa.

Art. 6º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 7º Revogam-se os Atos da Mesa n.º 100, de 1994, 23, de 1999 e 65, de 2010.

Sala de Reuniões, em 14 de julho de 2010.

MICHEL TEMER
Presidente

Diário da Câmara dos Deputados - Suplemento – 15/07/2010, Página 3 (Publicação Original).

43
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44
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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3.2. Plano de Seguridade Social dos


Congressistas

45
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Lei nº 9.506, de 1997.


Extingue o Instituto de Previdência dos Congressistas
- IPC, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica extinto o Instituto de Previdência dos Congressistas - IPC, criado pela Lei nº
4.284, de 20 de novembro de 1963, e regido pela Lei nº 7.087, de 29 de dezembro de 1982,
sendo sucedido, em todos os direitos e obrigações, pela União, por intermédio da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal, os quais assumirão, mediante recursos orçamentários
próprios, a concessão e manutenção dos benefícios, na forma estabelecida nesta Lei,
preservados os direitos adquiridos em relação às pensões concedidas, atualizadas com base
na legislação vigente à data da publicação desta Lei, bem como às pensões a conceder, no
regime das Leis nº 4.284, de 20 de novembro de 1963, nº 4.937, de 18 de março de 1966, e nº
7.087, de 29 de dezembro de 1982.

§ 1º A liquidação do Instituto ocorrerá em 1º de fevereiro de 1999 e será conduzida por


liquidante nomeado pela Mesa do Congresso Nacional, competindo-lhe administrar o
patrimônio deste, recolher ao Tesouro Nacional os saldos bancários ao final subsistentes e
transferir para a Câmara dos Deputados e para o Senado Federal o acervo patrimonial.

§ 2º São assegurados os direitos que venham a ser adquiridos, na forma da Lei nº


7.087, de 29 de dezembro de 1982, até a liquidação do IPC, pelos seguintes facultativos.

§ 3º Os atuais segurados obrigatórios do IPC, ao término do exercício do presente


mandato, poderão se inscrever como segurados do Plano de Seguridade Social dos
Congressistas, independentemente de idade e de exame de saúde.

§ 4º Os benefícios referidos no caput serão pagos pela última Casa Legislativa ou órgão
a que se vinculou o segurado.

§ 5º A Casa Legislativa ou órgão a que se vinculou o segurado ressarcirá as


contribuições por este recolhidas ao IPC, atualizadas monetariamente, mês a mês, pelos
índices de remuneração das cadernetas de poupança, no prazo de sessenta dias:
I - a partir de 1º de fevereiro de 1999, aos atuais congressistas que o requererem;
II - a partir de 1º de fevereiro de 1999, aos atuais segurados facultativos que não tiverem
adquirido direito a pensão, na forma da legislação vigente até a data de publicação desta Lei;
III - a partir de 1º de fevereiro de 1999, aos ex-segurados que, embora tendo adquirido o
direito a pensão, não o tenham exercido, e desde que optem, em detrimento deste, pelo
ressarcimento previsto neste parágrafo.

§ 6º Ao atual segurado obrigatório do IPC que renunciar à devolução prevista no


parágrafo anterior aplicar-se-á o seguinte:
I - àquele que, ao término do exercício do atual mandato, preencher os requisitos
previstos na legislação vigente à data de publicação desta Lei, fica assegurado o direito à
aposentadoria;

46
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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II - àquele que, ao término do exercício do atual mandato, houver cumprido o período de


carência correspondente a oito anos de contribuição, fica garantido o direito a percepção da
aposentadoria proporcional após cumprir os demais requisitos previstos na legislação vigente à
data de publicação desta Lei;
III - aquele que, ao término do exercício do atual mandato, não tiver cumprido o período
de carência correspondente a oito anos de contribuição, e, naquela data, tornar-se segurado do
Plano instituído por esta Lei, poderá averbar seu tempo de contribuição à razão de um trinta
avos do valor da aposentadoria integral por ano de contribuição;
IV - aquele que teve garantido o direito a pensão, na forma da legislação vigente à data
de publicação desta Lei, e se inscrever no Plano de Seguridade Social dos Congressistas,
incorporará aos seus proventos, a cada ano de exercício de mandato, o valor correspondente a
um trinta e cinco avos da remuneração fixada na forma do § 1º do art. 2º.

§ 7º O segurado facultativo poderá requerer que sua inscrição no IPC seja cancelada
antes de 1º de fevereiro de 1999, ficando-lhe assegurado o direito ao ressarcimento a que se
refere o II do § 5º.

§ 8º Com a liquidação do IPC precluirá o prazo para aquisição de direitos com base na
satisfação das condições instituídas nas Leis nº 4.284, de 20 de novembro de 1963, e nº 4.937,
de 18 de março de 1966.

§ 9º Precluirá no momento da liquidação do IPC o direito ao recolhimento previsto no


caput do art. 24 da Lei nº 7.087, de 29 de dezembro de 1982, permitindo-se ao segurado
obrigatório a antecipação do recolhimento correspondente ao tempo de até doze meses de
contribuição.

Art. 2º O Senador, Deputado Federal ou suplente que assim o requerer, no prazo de


trinta dias do inicio do exercício do mandato, participará do Plano de Seguridade Social dos
Congressistas, fazendo jus à aposentadoria:
I - com proventos correspondentes à totalidade do valor obtido na forma do § 1º:
a) por invalidez permanente, quando esta ocorrer durante o exercício do mandato
e decorrer de acidente, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável,
especificadas em lei;
b) aos trinta e cinco anos de exercício de mandato e sessenta anos de idade;
II - com proventos proporcionais, observado o disposto no § 2º, ao valor obtido na forma
do § 1º:
a) por invalidez permanente, nos casos não previstos na alínea a do inciso
anterior, não podendo os proventos ser inferiores a vinte e seis por cento da remuneração
fixada para os membros do Congresso Nacional;
b) aos trinta e cinco anos de contribuição e sessenta anos de idade.

§ 1º O valor dos proventos das aposentadorias previstas nos incisos I e II do caput será
calculado tomando por base percentual da remuneração fixada para os membros do
Congresso Nacional, idêntico ao adotado para cálculo dos benefícios dos servidores públicos
civis federais de mesma remuneração.

§ 2º O valor da aposentadoria prevista no inciso II do caput corresponderá a um trinta e


cinco avos, por ano de exercício de mandato, do valor obtido na forma do § 1º.

47
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Art. 3º Era caso de morte do segurado, seus dependentes perceberão pensão


correspondente ao valor dos proventos de aposentadoria que o segurado recebia ou a que
teria direito.

§ 1º O valor mínimo da pensão corresponderá a treze por cento da remuneração fixada


para os membros do Congresso Nacional.

§ 2º Não é devida pensão ao dependente do segurado que tiver falecido posteriormente


ao cancelamento de sua inscrição.

Art. 4º Para os fins do disposto nesta Lei considerar-se-á:


I - tempo de contribuição, aquele reconhecido pelos sistemas de previdência social do
serviço público, civil ou militar, e da atividade privada, rural e urbana;
II - tempo de exercício de mandato, o tempo de contribuição ao Plano de Seguridade
Social dos Congressistas ou ao Instituto de Previdência dos Congressistas.

§ 1º A apuração do tempo de exercício de mandato e do tempo de serviço será feita em


dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco
dias.

§ 2º Para a concessão dos benefícios do Plano de Seguridade Social dos Congressistas,


serão desconsiderados os períodos de tempo excedentes a trinta e cinco anos, bem como os
concomitantes ou já considerados para a concessão de outro benefício, em qualquer regime de
previdência social.

Art. 5º Para fins de contagem de tempo de exercício de mandato é facultada ao


segurado a averbação do tempo correspondente aos mandatos eletivos municipais, estaduais
ou federais.

§ 1º A averbação somente produzirá efeitos após o recolhimento das contribuições ao


Plano de Seguridade Social dos Congressistas, diretamente pelo interessado ou mediante
repasse dos recursos correspondentes por entidade conveniada na forma do art. 6º.

§ 2º O valor do recolhimento a que se refere o parágrafo anterior corresponderá à soma


das contribuições prevista nos incisos I e Il do art. 12 e tomará por base a remuneração dos
membros do Congresso Nacional vigente à época do recolhimento.

Art. 6º A Câmara dos Deputados e o Senado Federal poderão celebrar convênios com
entidades estaduais e municipais de seguridade parlamentar para a implantação de sistema de
compensação financeira das contribuições do segurado por tempo de exercício de mandato,
tanto àquelas entidades quanto ao Plano instituído por esta Lei, mediante repasse, para
habitação à aposentadoria, dos recursos correspondentes.

Art. 7º O ex-segurado poderá reinscrever-se, quando titular de novo mandato, bem


como, ao completar os requisitos exigidos para aposentadoria, optar entre o plano instituído por
esta Lei e o regime de previdência social a que estiver vinculado.

Parágrafo único. O segurado aposentado na forma desta Lei terá revisto o valor da
aposentadoria ao término do exercício de novo mandato, observado o disposto no 2º do art. 4º.
48
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Art. 8º Em nenhuma hipótese o valor mensal dos benefícios a que se refere esta Lei
poderá exceder ao da remuneração dos membros do Congresso Nacional.

Art. 9º Os benefícios previstos nesta Lei serão atualizados no índice e na data do


reajuste da remuneração mensal dos membros do Congresso Nacional.

Art. 10. Não é devido o pagamento dos proventos da aposentadoria a que se refere esta
Lei enquanto o beneficiário estiver investido em mandato eletivo federal, estadual, distrital ou
municipal, salvo quando optar por este benefício, renunciando à remuneração do cargo.

Art. 11. Fica vedada, a partir da liquidação do IPC, a acumulação da aposentadoria pelo
Plano previsto nesta Lei com a do regime de previdência social do servidor público, civil ou
militar.

Art. 12. O Plano de Seguridade Social dos Congressistas será custeado com o produto
de contribuições mensais:
I - dos segurados, incidentes sobre a remuneração mensal fixada para os membros do
Congresso Nacional e calculadas mediante aplicação de alíquota igual à exigida dos servidores
públicos civis federais para o custeio de suas aposentadorias e pensões;
II - da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, de valor idêntico à contribuição de
cada segurado, fixada no inciso anterior;
III - dos beneficiários das aposentadorias e pensões incidentes sobre o valor das
mesmas que exceda o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de
previdência social de que trata a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1997, e calculadas mediante a
aplicação da mesma alíquota a que se refere o inciso I.

Art. 13. O Deputado Federal, Senador ou suplente em exercício de mandato que não
estiver vinculado ao Plano instituído por esta Lei ou a outro regime de previdência participará,
obrigatoriamente, do regime geral de previdência social a que se refere a Lei nº 8.213, de 24 de
julho de 1991.

§ 1º O inciso I do art. 12 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar


acrescido da seguinte alínea:

" Art. 12. ..................................................................................

I - ....................................................................................
....... ................................................................................
h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que
não vinculado a regime próprio de previdência;”

§ 2º O inciso I do art. 11 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar


acrescido da seguinte alínea h :

" Art. 11. ................................................................................

I - ....................................................................................
....... ................................................................................
49
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Departamento de Apoio Parlamentar

h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que


não vinculado a regime próprio de previdência social; "

§ 3º O inciso IV do art. 55 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com a


seguinte redação:

" Art. 55. ..................................................................................


.................................................................................................
IV - o tempo de serviço referente ao exercício de mandato eletivo federal,
estadual ou municipal, desde que não tenha sido contado para efeito de
aposentadoria por outro regime de previdência social;
............................................................................................................. "

Art. 14. O Congresso Nacional regulamentará esta Lei, mediante resolução, no prazo de
sessenta dias da data de publicação.

Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 16. Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 30 de outubro de 1997; 176º da Independência e 109º da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Diário Oficial da União - Seção 1 - 31/10/1997, Página 24529 (Publicação Original)


* A execução desse dispositivo foi suspensa no período de 1º de fevereiro de 1999 a 18 de setembro de 2004, pela
Resolução do Senado Federal nº 26, de 21 de junho de 2005, em virtude de declaração de inconstitucionalidade em decisão
definitiva do Supremo Tribunal Federal em sede de Recurso Extraordinário.
Dispositivo de idêntico conteúdo foi incluído no inciso I, artigo 12 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, pela Lei nº 10.887,
de 18 de junho de 2004.

50
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Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Ato da Mesa nº 106, de 1998.

Delega competência ao Presidente e ao Diretor-


Geral, com vistas à aplicação da Lei nº 9.506, de
1997, no âmbito da Câmara dos Deputados.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições e tendo em vista o


disposto no § 1º do art. 274 do Regimento Interno,
RESOLVE:

Art. 1º São delegadas as seguintes competências, com vistas à aplicação, na Câmara


dos Deputados, do disposto na Lei nº 9.506 , de 1997:
I - ao Presidente:
a) conceder aposentadoria e pensão aos Deputados Federais, servidores e seus
dependentes;
II - ao Diretor-Geral:
a) decidir acerca do requerimento de participação ou de retirada do Plano de
Seguridade Social dos Congressistas;
b) autorizar a averbação ou desaverbação do tempo de contribuição e exercício
de mandato;
c) autorizar o ressarcimento das contribuições recolhidas ao IPC;
d) firmar convênio com entidades estaduais e municipais de seguridade
parlamentar.

Art. 3º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Reuniões, 26 de novembro de 1998.

Deputado MICHEL TEMER


Presidente

Diário da Câmara dos Deputados - Suplemento - 27/11/1998, Página 4 (Publicação Original).

51
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Departamento de Apoio Parlamentar

Ato da Mesa nº 115, de 1999.

Disciplina os procedimentos para realização do


exame de saúde necessário à admissão ao Plano de
Seguridade Social dos Congressistas e da apuração
de acidente para fins do disposto na Lei 9.506, de
1997.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o art.
6º, da Resolução nº 1, de 1997-CN,
RESOLVE:

Art. 1º A admissão de Deputado Federal ao Plano de Seguridade Social dos


Congressistas será antecedida de exame de saúde, a ser realizado pelo Departamento Médico
da Câmara dos Deputados, no prazo de 90 (noventa) dias a partir do requerimento de filiação,
sob pena de este ser considerado sem efeito. (Caput do artigo com redação dada pelo Ato da
Mesa nº 24, de 16/10/2008).

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica ao parlamentar amparado pelo §
3º, do art. 1º, da Lei 9.506, de 1997.

Art. 2º Compete ao Presidente da Câmara dos Deputados designar, quando necessário,


comissão especial para, em trinta dias, apurar o acidente sofrido por parlamentar, que enseje
invalidez permanente.

Art. 3º A invalidez permanente, para os fins da Lei 9.506 , de 1997, será atestada por
junta médica da Câmara dos Deputados.

Art. 4º Este Ato entra em vigor em 1º de fevereiro de 1999.

Sala das Reuniões, 27 de janeiro de 1999.

MICHEL TEMER
Presidente

Diário da Câmara dos Deputados - Suplemento - 28/01/1999, Página 4 (Publicação Original).

52
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Departamento de Apoio Parlamentar

Ato da Mesa nº 124, de 2002.


Aprova o Regulamento do convênio de que trata o art.
6° da Lei n° 9.506 de 1997.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 14,
caput e o art. 15 do Regimento Interno,
RESOLVE:

Art. 1º O Regulamento do Convênio, de que trata o art. 6° da Lei n° 9.506 , de 1997,


passa a vigorar na forma do texto anexo.

Art. 2º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Sala de Reuniões, 27 de Junho de 2002.

AÉCIO NEVES
Presidente.

ANEXO ao Ato da Mesa nº 124, de 2002.

REGULAMENTO DO CONVÊNIO PARA IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE COMPENSAÇÃO


FINANCEIRA

Art. 1º O convênio de que trata o art. 6º da Lei nº 9.506, de 1997, tem por objeto a
implantação de sistema de compensação financeira das contribuições dos segurados por
tempo de exercício de mandato, mediante repasse.

DO REGIME DOS CONVENENTES

Art. 2º Para fins da compensação previdenciária, considera-se:


I - regime de origem: o regime previdenciário ao qual o segurado esteve vinculado sem
que dele receba aposentadoria ou tenha gerado pensão para seus dependentes.
II - regime instituidor: o regime previdenciário responsável pela concessão e pagamento
de benefício de aposentadoria a segurado, com cômputo de tempo de contribuição
devidamente certificado pelo regime de origem.

DO TEMPO DE EXERCÍCIO DE MANDATO E DA AVERBAÇÃO

Art. 3º Os convenentes deverão observar como tempo de exercício de mandato:


I - tempo de contribuição ao Plano de Seguridade Social dos Congressistas:
II - tempo correspondente aos mandatos eletivos municipais, estaduais ou federais não
abrangidos no item anterior, e desde que considerados pelo regime de origem, nos termos da
lei.

53
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Art. 4º Para fins de contagem de tempo de exercício de mandato, é facultada ao


segurado a averbação do tempo correspondente aos mandatos eletivos municipais, estaduais
ou federais.

§ 1º A averbação somente produzirá efeitos após o recolhimento das contribuições


definidas em lei, diretamente pelo interessado ou mediante repasse dos recursos
correspondentes pela entidade conveniada, mediante compensação financeira dos recursos
correspondentes para habilitação à aposentadoria.

§ 2º Para a averbação e concessão dos benefícios, serão desconsiderados os períodos


de tempo excedentes a trinta e cinco anos, bem como os concomitantes ou já considerados
para a concessão de outro benefício, em qualquer regime de previdência social, nos termos da
lei.

§ 3º Averbado o tempo de exercício de mandato no regime instituidor, o segurado


perderá o direito à contagem do tempo de contribuição no regime de origem.

Art. 5º As certidões de tempo de exercício de mandato deverão certificar a utilização ou


não do tempo nela contido em outro regime de previdência, sob pena de indeferimento do
pedido de averbação.

Parágrafo único. O segurado deverá requerer certidão de tempo de exercício de


mandato junto ao regime de origem e providenciar a averbação no regime instituidor.

DA COMPENSAÇÃO FINANCEIRA MEDIANTE REPASSE

Art. 6º O regime instituidor, após o cumprimento das formalidades legais, solicitará o


repasse ao regime de origem, mediante requerimento formal do segurado.

§ 1º O valor do repasse não ultrapassará o montante das contribuições recolhidas ao


regime de origem pelo segurado nem a quantia necessária para a habilitação à aposentadoria,
proporcional ao tempo de exercício de mandato averbado, no regime instituidor, aplicando-se o
que for menor.

§ 2º O repasse será feito em uma única parcela, após o deferimento do repasse dos
recursos correspondentes, respeitadas as normas orçamentárias.

§ 3º Na hipótese de o repasse ser insuficiente para habilitação à aposentadoria,


proporcional ao tempo de exercício de mandato averbado, a diferença ficará a cargo do
segurado, de acordo com a lei.

Art. 7º A compensação realizar-se-á desde que tenha havido aproveitamento de tempo


de contribuição na hipótese de contagem recíproca.

Art. 8º Os convenentes deverão indicar o dispositivo legal que ampara o requerimento de


compensação financeira.

DOS VALORES REPASSADOS

54
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Art. 9º Os convenentes deverão utilizar os recursos financeiros recebidos a título de


compensação financeira, mediante repasse, somente para pagamento de aposentadoria
proporcional ao tempo de exercício de mandato averbado do segurado.

Art. 10. Os valores repassados a título de compensação financeira não poderão ser
entregues ao segurado na forma de restituição de contribuições ou por qualquer outra forma
defesa em lei.

Art. 11. Na hipótese de o segurado desligar-se do regime instituidor, sob qualquer


motivo, com recebimento de valores recolhidos, as contribuições repassadas deverão ser
devolvidas ao regime de origem, mediante a desaverbação do tempo de exercício de mandato,
após as devidas compensações de valores pagos a título de aposentadoria.

Art. 12. No caso de, após o repasse, surgir algum fato que impossibilite a averbação do
tempo de exercício de mandato ou a utilização das contribuições repassadas, os valores
deverão ser devolvidos ao regime de origem, no prazo de 15 (quinze) dias, ou nos termos das
normas orçamentárias.

DAS OBRIGAÇÕES DOS CONVENENTES

Art. 13. São obrigações dos convenentes:


I - providenciar a publicação do convênio e alterações, por extrato, no respectivo Órgão
Oficial de Imprensa, nos termos da lei.
II - repassar somente os valores efetivamente recolhidos pelo segurado, tomando por
base a remuneração dos membros do Poder, vigente à época do repasse.
III - permitir a compensação financeira somente das contribuições do segurado a plano
de seguridade relacionado a mandato eletivo.
IV - remeter ao regime instituidor todos os dados relativos ao regime de origem e ao
segurado.
V - constar no seu programa de trabalho a previsão orçamentária, para fins de atender a
compensação financeira, mediante repasse.
VI - informar o valor necessário para complementação do benefício (repasse),
encaminhando demonstrativo de valores, com os fundamentos legais.
VII - fornecer ao outro convenente todas as normas legais e esclarecimentos
necessários à operacionalização deste convênio.
VIII - manter atualizados os dados cadastrais de seu regime de previdência parlamentar
junto ao outro convenente, informando a incorporação ou exclusão de órgão ou entidade
vinculados ou a mudança de endereço para correspondência.
IX - remeter ao regime instituidor todos os dados relativos ao segurado.
X - manter cadastro atualizado do regime de previdência parlamentar da entidade de
seguridade ou do ente federado convenente, em que conste: ente da Federação; nome do
regime; Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ; banco, agência bancária e conta
corrente, para depósito do repasse; períodos de existência de regime próprio de previdência
social no ente da Federação; CNPJ dos órgãos e entidade a ele vinculados, com período de
vinculação ao respectivo regime; administrador do regime; legislação que o constitui e o rege,
com respectivas alterações, bem como as normas que fixaram os valores máximos da renda
mensal dos benefícios de aposentadoria e pensão e, também, as que regem os benefícios do
segurado, relativos à compensação financeira; outros dados, conforme dispuser a legislação.

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Art. 14. Na hipótese do regime próprio de previdência social ser administrado por
entidade com personalidade jurídica, o respectivo ente da Federação responde solidariamente
pelas obrigações previstas no Convênio.

Parágrafo único. Caso o regime próprio de previdência social venha a ser extinto ou
administrado por entidade com personalidade jurídica diversa dos convenentes, as obrigações
e os direitos serão assumidos pela nova pessoa ou pelo respectivo ente da Federação,
podendo o convênio ser denunciado por qualquer dos convenentes.

DA DENÚNCIA DO CONVÊNIO

Art. 15. O convênio poderá ser denunciado a qualquer tempo, total ou parcialmente,
mediante declaração expressa de uma das partes, com antecedência mínima de 60 (sessenta)
dias, salvo na hipótese de infringência de qualquer cláusula do presente, caso em que a parte
prejudicada poderá denunciá-lo, no todo, imediatamente.

DO PRAZO

Art. 16. O convênio será implantado dentro dos 30 (trinta) dias a contar da data da
publicação de seu extrato no Diário Oficial da União e vigorará no prazo de 5 (cinco) anos,
podendo ser prorrogado na forma da lei.

Diário da Câmara dos Deputados - Suplemento - 28/06/2002, Página 5 (Publicação Original).

56
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3.3. Assistência à Saúde do Parlamentar

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Ato da Mesa nº 75, de 2006.

Aprova novo Regulamento do Programa de


Assistência à Saúde da Câmara dos Deputados -
PRÓ-SAÚDE, e dá outras providências.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições,

RESOLVE:

Art. 1º O Regulamento do Programa de Assistência à Saúde da Câmara dos Deputados


- PRÓ-SAÚDE, anexo ao Ato da Mesa n° 97 , de 1998, passa a vigorar na forma do Anexo ao
presente Ato.

Art. 2º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogam-se os Atos da Mesa n.º 72 e 87, de 1993; 112, de 1998; 39, de 2000;
67, de 2005; e os art.. 1°, 2° e 4° do Ato da Mesa n° 97, de 1998.

ANEXO ao Ato da Mesa nº 75, de 2006.

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE


DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (PRÓ-SAÚDE)

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I
DO PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE

Art. 1º O Programa de Assistência à Saúde da Câmara dos Deputados - PRÓ-SAÚDE,


objetiva proporcionar assistência médica complementar aos servidores e parlamentares da
Câmara dos Deputados e a seus dependentes, com vistas à prevenção, ao tratamento, à
reabilitação e à recuperação da saúde, mediante modelo associativista, de caráter estritamente
social, sem fins lucrativos, na forma estabelecida neste Regulamento.

Art. 2º O PRÓ-SAÚDE consiste em serviços prestados por instituições públicas ou


privadas e por profissionais liberais credenciados, conveniados, contratados ou de livre escolha
do beneficiário, com participação financeira do titular.

CAPÍTULO II
DOS BENEFICIÁRIOS

Art. 3º São beneficiários do PRÓ-SAÚDE os titulares e seus dependentes regularmente


inscritos.

58
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Art. 4º São considerados titulares do PRÓ-SAÚDE:


I - servidores ocupantes de cargo efetivo da Câmara dos Deputados;
II - servidores aposentados da Câmara dos Deputados;
III - pensionistas vinculados à Câmara dos Deputados em decorrência de falecimento de
servidor, Deputado ou ex-parlamentar;
IV - Deputados Federais, no exercício do mandato;
V - Deputados Federais aposentados pelo Plano de Seguridade Social dos
Congressistas (PSSC), nos termos da Lei nº 9.506, de 1997, ou pelo extinto Instituto de
Previdência dos Congressistas - IPC;
VI - Deputados Federais aposentados em regime próprio de previdência distinto do
PSSC que, no exercício do mandato, tenham ingressado no PRÓ-SAÚDE, nos termos do Ato
da Mesa nº 97 de 1998, e em até 120 (cento e vinte) dias de sua publicação, e contribuído
ininterruptamente para o Programa pelo período mínimo de seis anos;
VII - ex-Deputados Federais que tenham cumprido o período mínimo de quatro anos de
contribuição ao Instituto de Previdência dos Congressistas - IPC, sem restituição, e
efetivamente exercido o mandato parlamentar durante pelo menos duas legislaturas, quando
da liquidação daquele Instituto;
VIII - Deputados Federais não reeleitos que, no exercício do mandato, optarem por
permanecer inscritos como beneficiários do PRÓ-SAÚDE. (Inciso acrescido pelo Ato da Mesa
nº 16, de 13/11/2007, com redação dada pelo Ato da Mesa nº 71, de 27/1/2011)

§ 1º Aplica-se, no que couber, aos titulares de que tratam os incisos VI a VIII deste
artigo, o disposto no inciso IV do art. 13. (Parágrafo com redação dada pelo Ato da Mesa nº 71,
de 27/1/2011)

§ 2º Aos pensionistas a que se refere o inciso III deste artigo não será permitida a
inscrição de dependentes.

§ 3º Não se incluem, entre os titulares previstos no inciso III deste artigo, os beneficiários
das pensões concedidas nos termos do parágrafo único do art. 5º da Lei nº 3.373, de 12 de
março de 1958, e nas alíneas "e" do inciso I e "c" e "d" do inciso II do art. 217 da Lei nº 8.112,
de 11 de dezembro de 1990.

§ 4º O titular responde por todos os débitos decorrentes da utilização indevida do


Programa por si ou seus dependentes beneficiários, corrigidos na forma do art. 35, § 4º.

Art. 5º São considerados dependentes do titular, desde que registrados no


Departamento de Pessoal:
I - o cônjuge;
II - o companheiro ou a companheira, desde que comprovada união estável como
entidade familiar;
III - filhos e enteados solteiros, menores de 21 (vinte e um) anos;
IV - filhos e enteados solteiros, inválidos, maiores de 21 (vinte e um) anos, enquanto
durar a invalidez;
V - filhos e enteados maiores de 21 (vinte e um) e menores de 25 (vinte e cinco) anos,
solteiros, que estejam realizando curso de graduação em nível superior, de pós-graduação ou
curso técnico reconhecido pelo Ministério da Educação;
VI - irmãos solteiros inválidos ou interditados, enquanto durar a invalidez ou a interdição;
VII - pai e mãe;
59
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VIII - menor de 21 (vinte e um) anos de idade, solteiro, cuja guarda ou tutela tenha sido
atribuída ao titular, por determinação judicial;
IX - filhos e enteados maiores de 21 (vinte e um) e menores de 25 (vinte e cinco) anos,
solteiros, não contemplados no inciso V deste artigo.

§ 1º Não será permitida a inscrição concomitante dos dependentes previstos nos incisos
I e II deste artigo.

§ 2º Os dependentes referidos nos incisos IV a IX deste artigo, para serem inscritos e


mantidos no PRÓ-SAÚDE, deverão atender, cumulativamente, às seguintes condições:
I - dependência econômica do titular;
II - comprovação de que residem com o titular, em imóvel deste ou por este mantido, ou
em único imóvel de propriedade do dependente, que lhe sirva de moradia.

§ 3º O Conselho Diretor poderá estabelecer contribuição mensal, de responsabilidade do


titular, para cada um dos dependentes referidos nos incisos IV a IX deste artigo.

§ 4º Os dependentes dos titulares previstos no inciso VIII do art. 4º deverão ser


registrados diretamente no PRÓ-SAÚDE, obedecidas as condições de dependência
estabelecidas neste Regulamento. (Parágrafo acrescido pelo Ato da Mesa nº 71, de 27/1/2011)

Art. 6º A comprovação das condições constantes do art. 5º obedecerá às exigências


pertinentes, definidas em ato do Diretor-Geral, atendidos os requisitos estabelecidos pelo
Conselho Diretor.
Parágrafo único. A Secretaria Executiva poderá rever, a qualquer tempo, o efetivo
atendimento às condições regulamentares, mesmo após a inscrição do dependente.

CAPÍTULO III
DA INSCRIÇÃO, DO DESLIGAMENTO E DA READMISSÃO

Art. 7º A inscrição no PRÓ-SAÚDE implica a aceitação das condições estabelecidas


neste Regulamento e normas complementares.

Art. 8º A inscrição de servidor no PRÓ-SAÚDE dar-se-á automaticamente, salvo


manifestação em contrário, expressa em formulário próprio, dentro de dois meses contados da
data de sua entrada em exercício, sendo-lhe restituídas as contribuições descontadas no
período, desde que não tenha utilizado os benefícios do Programa.
Parágrafo único. Após o transcurso do prazo de que trata este artigo, a manifestação em
contrário do servidor exclui o direito à devolução de contribuições já recolhidas.

Art. 9º A inscrição de Deputado no exercício do mandato dar-se-á mediante


requerimento a ser apresentado no prazo de 60 (sessenta) dias contados da posse, após o que
serão aplicados os prazos de carência previstos no art. 19.

§ 1º Os Deputados reeleitos inscritos no Programa na legislatura anterior terão sua


inscrição renovada automaticamente.

§ 2º Tratando-se de Deputado Suplente no exercício do mandato, o prazo de que trata


este artigo renovar-se-á cada vez que for convocado.
60
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Art. 10. A inscrição dos titulares de que trata o inciso V do art. 4º será feita mediante
requerimento dos interessados, no prazo de 60 (sessenta) dias contados da data da
aposentadoria.

Parágrafo único. Pedidos posteriores aos prazos estabelecidos neste artigo ficam
sujeitos à carência prevista no art. 19.

Art. 11. A inscrição dos titulares previstos nos incisos VI e VII do art. 4º será feita
mediante requerimento dos interessados, aplicando-se-lhes os prazos de carência
estabelecidos no art. 19.
Art. 12. A inscrição de dependentes será feita mediante solicitação do titular, atendidas
às exigências previstas neste Regulamento.

§ 1° A inscrição dos dependentes previstos nos incisos VI e VII do art. 5°, quando
solicitada após o decurso de 60 (sessenta) dias contados da inclusão do titular, fica sujeita aos
prazos de carência fixados no art. 19.

§ 2º O titular deverá comunicar ao PRÓ-SAÚDE qualquer fato que implique exclusão do


dependente como beneficiário, sob pena de responsabilidade civil, administrativa e criminal.

Art. 13. A inscrição do titular será cancelada:


I - a pedido;
II - em caso de falecimento;
III - no retorno de Deputado titular do mandato, quando se tratar de Suplente convocado
em caráter de substituição;
IV - nas licenças sem remuneração de Deputado ou servidor, bem como na hipótese dos
beneficiários previstos no art. 4º, VI a VIII, acaso não haja o regular pagamento das
contribuições e participações devidas, mediante débito autorizado em conta bancária de
Instituição Financeira Oficial; (Inciso com redação dada pelo Ato da Mesa nº 71, de 27/1/2011)
V - nos casos mencionados no art. 16.

Art. 14. A inscrição de dependente será cancelada:


I - a pedido do titular observado o disposto no § 4°;
II - em caso de falecimento;
III - em caso de cancelamento da inscrição do titular;
IV - quando deixar de atender os requisitos exigidos para manter a condição de
dependente;
V - quando cometer falta grave na utilização dos beneficias do programa, nos casos
previstos no art. 16.
§ 1º Ocorrendo falecimento do titular, a inscrição dos dependentes previstos nos incisos
I, II, III, IV e VIII ou, na falta desses, dos referidos nos incisos VI e VII, todos do art. 5°, será
mantida durante o prazo de 90 (noventa) dias, contados da data do falecimento, período em
que ficarão sujeitos à cobrança das contribuições e participações estabelecidas nos arts. 36 e
37.
§ 2º Na inscrição de dependente na condição de titular, desde que solicitada no prazo de
60 (sessenta) dias contados da concessão da pensão, ficam dispensados os prazos de
carência estabelecidos no art. 19 e a cobrança da contribuição em dobro a que se refere o art.
18.
61
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§ 3º Aos pensionistas não inscritos no PRÓ-SAÚDE como dependentes antes da


concessão da pensão aplicam-se os prazos de carência previstos no art. 19.

§ 4º O cancelamento da inscrição de filho menor de vinte e um anos, a pedido do titular,


mantidas as condições de dependência, será submetido a prévia avaliação do Conselho
Diretor.

§ 5º A pedido do titular, o Conselho Diretor poderá autorizar a manutenção, na qualidade


de dependente especial, de ex-cônjuge, ex-companheiro ou ex-companheira que receba
pensão alimentícia do titular registrada no Departamento do Pessoal.

§ 6º Na hipótese do parágrafo anterior, será cobrada, do titular, contribuição mensal


adicional, dispensando-se os prazos de carência previstos no art. 19.

Art. 15. O cancelamento da inscrição não impede a cobrança, administrativa ou judicial,


do titular, de seus herdeiros ou sucessores, das despesas pela utilização dos benefícios do
Programa, com seu valor atualizado na forma do art. 35, § 4º, a partir da data de sua utilização.

Parágrafo único. Havendo débitos posteriores ao cancelamento do titular, relativos a


despesas realizadas antes do cancelamento e não processadas, será efetuada cobrança
administrativa, seguida de cobrança judicial, se necessário.

Art. 16. O beneficiário que cometer falta grave na utilização dos benefícios terá
cancelada sua inscrição.

§ 1º São consideradas faltas graves:


I - deixar a descoberto, por mais de 90 (noventa) dias após o vencimento, eventuais
débitos para com o PRÓ-SAÚDE;
II - utilizar os benefícios do Programa de forma indevida em proveito próprio ou de
terceiros.

§ 2º O cancelamento da inscrição, no caso deste artigo, será determinado pelo Conselho


Diretor.

§ 3º O beneficiário cuja inscrição tenha sido cancelada nos termos deste artigo poderá
ser readmitido no Programa, a critério do Conselho Diretor, após o decurso de 1 (um) ano do
cancelamento de sua inscrição.

Art. 17. O cancelamento da inscrição, em qualquer caso, terá efeitos a partir do primeiro
dia do mês subsequente ao da sua ocorrência.

Parágrafo único. Os beneficiários que tiverem sua inscrição cancelada obrigam-se a


devolver todos os documentos de identificação relativos ao Programa.

Art. 18. O titular que solicitar reinclusão no PRÓ-SAÚDE sujeita-se ao pagamento, no


mês da readmissão, de taxa correspondente ao dobro do valor da contribuição mensal.

62
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Art. 19. Ao beneficiário inscrito fora dos prazos regulamentares ou readmitido no PRÓ-
SAÚDE aplicam-se os seguintes prazos de carência:
I - 2 (dois) meses para consultas médicas, odontológicas, exames complementares,
procedimentos odontológicos profiláticos, radiológicos e de terapêutica básica:
II - 6 (seis) meses para procedimentos cirúrgicos eletivos;
III - 9 (nove) meses, para partos a termo;
IV - 3 (três) meses para cirurgias ambulatoriais e demais casos.

§ 1º Os prazos de carência estabelecidos neste artigo, mediante prévia constatação da


Perícia do Programa, são dispensados nos casos:
I - de emergência, como tal definidos os que implicarem risco de vida iminente,
determinados por acontecimentos perigosos, fortuitos, inesperados, imprevisíveis, que exijam
diagnóstico e terapêutica imediatos;
II - de urgência, assim entendidos os resultantes de estados patológicos de súbita
instalação, sem risco de vida iminente, mas que necessitem de pronto atendimento médico.

§ 2º A não-observância dos prazos referidos neste artigo acarretará o pagamento


integral pelo beneficiário das despesas médicas porventura realizadas.

TÍTULO II
DOS BENEFÍCIOS

CAPÍTULO I
DA ESCOLHA DIRIGIDA E DA LIVRE ESCOLHA

Art. 20. A utilização dos serviços de assistência aos beneficiários obedece a uma das
seguintes modalidades:
I - escolha dirigida, assistência prestada ao beneficiário por entidade ou profissional
credenciado pelo PRÓ-SAÚDE, mediante apresentação obrigatória do cartão de beneficiário do
Programa, com participação do titular no custeio das despesas, em conformidade com o
disposto no art. 37;
II - livre escolha, assistência prestada ao beneficiário por entidade ou profissional fora da
rede credenciada, procedendo-se ao ressarcimento das despesas até o limite das tabelas
adotadas pelo PRÓ-SAÚDE, sobre o qual incidirão o percentual e o limite de participação
previstos no art. 37 e seus parágrafos.

Parágrafo único. Os pedidos de ressarcimento deverão ser apresentados no prazo de 60


(sessenta) dias contados da data de emissão da nota fiscal ou recibo.
Art. 21. O PRÓ-SAÚDE realizará, sempre que julgar conveniente, acompanhamento e
auditoria da assistência prestada ou disponibilizada, em qualquer de suas modalidades.

CAPÍTULO II
DA ASSISTÊNCIA

Art. 22. A assistência do PRÓ-SAÚDE será prestada nos termos do art. 2º e


compreende as seguintes modalidades:
I - atendimento ambulatorial ou hospitalar;
II - exames complementares de diagnósticos;
III - assistência domiciliar;
63
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IV - assistência psiquiátrica;
V - tratamento fisioterápico;
VI - remoção para outro centro clínico, quando caracterizada a emergência e a
inexistência de condições técnicas locais;
VII - assistência odontológica;
VIII - assistência psicossocial;
IX - programas especiais.
§ 1º A assistência mencionada neste artigo compreende os procedimentos constantes
das tabelas adotadas pelo Programa, devidamente aprovados pela Perícia do PRÓ-SAÚDE.
§ 2º Os casos não previstos nas Tabelas adotadas pelo Programa serão examinados
pelo Conselho Diretor, após parecer da Perícia do PRÓ-SAÚDE.

Art. 23. Excluem-se do amparo do PRÓ-SAÚDE:


I - tratamentos e cirurgias experimentais, exames e medicamentos ainda não
reconhecidos pelo órgão competente de fiscalização da medicina, procedimentos antiéticos,
cirurgias de mudança de sexo e inseminação artificial;
II - tratamentos clínicos, cirúrgicos, ou de qualquer natureza, relativos a
rejuvenescimento e perda de peso com finalidade estética, em suas várias modalidades;
III - aparelhos estéticos de substituição, óculos, lentes de contato;
IV - gastos hospitalares extraordinários, inclusive os referentes a acompanhante;
V - despesas com produtos farmacêuticos contraídas fora do atendimento médico ou
período de internação hospitalar, salvo o disposto no art. 33;
VI - tratamentos clínicos ou cirúrgicos realizados fora do País, ressalvado o disposto no
inciso III do art. 27;
VII - atendimento por profissionais não inscritos nos órgãos fiscalizadores da respectiva
profissão, aplicação de técnicas não reconhecidas por esses órgãos, ou procedimentos que
contrariem o seu código de ética.
VIII - transporte para outras localidades e hospedagem.

Parágrafo único. As despesas resultantes de acidente do trabalho ou de doença


profissional, quando de responsabilidade da Câmara dos Deputados, serão pagas pelo PRÓ-
SAÚDE, se solicitado, assegurando-se ao Programa o ressarcimento integral pela Câmara,
salvo quando os pagamentos provierem dos recursos referidos no art. 35, inciso I.

CAPÍTULO III
DO ATENDIMENTO MÉDICO-HOSPITALAR E INTERNAÇÕES

Art. 24. O atendimento do beneficiário do PRÓ-SAÚDE dar-se-á mediante a


apresentação do Cartão de Identificação ao profissional ou à instituição credenciados.

Parágrafo único. Em caso de extravio, furto ou roubo dos documentos de identificação


do PRÓ-SAÚDE, o titular deverá comunicar imediatamente o fato à Secretaria Executiva do
Programa, sob pena de responder pelas despesas decorrentes de uso indevido.

Art. 25. A internação para tratamento clínico ou cirúrgico deverá ser precedida da
apresentação da respectiva Guia de Internação expedida pela Secretaria Executiva.

64
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Parágrafo único. Nos casos de urgência, que impliquem internação imediata, o


beneficiário, ou quem o represente, deverá adotar as providências pertinentes para a emissão
e encaminhamento da respectiva Guia de Internação.

Art. 26. As despesas decorrentes de procedimentos previamente agendados e não


realizados, por culpa ou iniciativa do beneficiário, serão integralmente cobradas do titular.

Art. 27. O Conselho Diretor poderá autorizar o ressarcimento integral das despesas
médico-hospitalares, mantida a participação do titular, nos seguintes casos:
I - emergência ou urgência, ocorrida em território nacional, quando não haja
possibilidade de escolha de atendimento em rede credenciada local, à vista do relatório do
médico assistente e parecer da perícia médica do PRÓ-SAÚDE;
II - atendimento por profissional ou instituição de notória especialização no País, dotada
de equipamentos e de profissionais de elevado nível técnico-científico, não disponíveis na rede
credenciada, por recomendação do médico assistente e parecer da perícia médica do PRÓ-
SAÚDE.
III - atendimento no exterior, quando inexistentes ou esgotados os recursos no País,
mediante indicação médica e prévia avaliação do Departamento Médico.

CAPÍTULO IV
DA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR

Art. 28. O PRÓ-SAÚDE poderá autorizar o ressarcimento de despesas com assistência


médico-domiciliar após a concessão de alta ou nos casos em que for dispensável ou
inconveniente a internação hospitalar.

§ 1º O Conselho Diretor estabelecerá normas complementares para o ressarcimento de


despesas relativas a medicamentos e a aquisição ou locação de mobiliário e equipamentos
médicos utilizados nos atendimentos de que trata este artigo.

§ 2º A assistência domiciliar, em qualquer caso, será submetida a prévia avaliação


pericial do PRÓ-SAÚDE, que poderá incluir ou excluir procedimentos, materiais, serviços,
medicamentos e outros.

CAPÍTULO V
DA ASSISTÊNCIA PSIQUIÁTRICA
Art. 29. O Conselho Diretor poderá majorar, em cinco pontos percentuais por trimestre,
a participação do titular prevista no caput do art. 37, nos casos de internações psiquiátricas ou
de dependência química com duração superior a noventa dias, contínuos ou interrompidos, em
interregnos de doze meses.

Parágrafo único. A participação de que trata este artigo será cobrada integralmente,
desconsiderando-se os limites previstos no art. 37 e seus parágrafos.

CAPÍTULO VI
DA ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA

Art. 30. A Administração do PRÓ-SAÚDE poderá firmar convênios para assistência


odontológica, observadas, no que couber, as disposições deste Regulamento.
65
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§ 1º O Conselho Diretor baixará normas complementares para a implantação do


programa de assistência odontológica.

§ 2º Os serviços odontológicos serão pautados por tabela própria do PRÓ-SAÚDE.

CAPÍTULO VII
DA ASSISTÊNCIA PSICOSSOCIAL

Art. 31. A assistência psicossocial do PRÓ-SAÚDE abrange:


I - assistência psicológica;
II - assistência fonoaudiológica;
III - assistência social;
IV - terapia ocupacional:
V - acompanhamento terapêutico.

Parágrafo único. A assistência do PRÓ-SAÚDE restringe-se aos serviços prestados por


profissionais devidamente inscritos nos respectivos órgãos de fiscalização de profissão
legalmente regulamentada e a procedimentos, práticas e aplicação de técnicas e métodos
reconhecidos pelo respectivo Conselho Federal.

Art. 32. A Assistência Psicossocial, dirigida ou por livre escolha, obedecerá aos limites e
exigências definidos pelo Conselho Diretor.

TÍTULO III
DOS PROGRAMAS ESPECIAIS

Art. 33. O PRÓ-SAÚDE poderá implementar programas especiais de assistência aos


beneficiários, objetivando a promoção de assistência específica a portadores de determinados
distúrbios de saúde, o custeio autorizado de medicamentos, de cuidador ou outros tipos de
assistência pertinente, definidos e regulamentados pelo Conselho Diretor.

Art. 34. O Conselho Diretor poderá suspender, restringir, alterar ou cancelar programas
especiais, sempre que os recursos disponíveis se tornarem insuficientes para sua manutenção
ou quando a sua implementação revelar desvio dos objetivos visados.

TÍTULO IV
DOS RECURSOS FINANCEIROS

Art. 35. Constituem recursos financeiros do PRÓ-SAÚDE:


I - dotação orçamentária alocada na atividade própria do orçamento da Câmara dos
Deputados;
II - participação dos titulares, mediante desconto em folha de pagamento ou débito
autorizado em conta corrente, compreendendo:
a) contribuição mensal, de caráter obrigatório, na forma do art. 36;
b) participação nas despesas realizadas pelos beneficiários, na forma do art. 37;
III - doações e transferências recebidas;
IV - restituições recolhidas por titulares;
V - rendimentos de aplicações financeiras;
VI - outras receitas.
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§ 1º Os recursos oriundos dos incisos II a VI serão depositados em conta bancária


própria do programa, denominada Programa de Assistência à Saúde da Câmara dos
Deputados - Pró- Saúde, no Banco do Brasil ou na Caixa Econômica Federal.

§ 2º Os recursos previstos no inciso IV, quando decorrentes de pagamentos efetuados à


conta do orçamento da Câmara dos Deputados, deverão retornar à respectiva dotação.

§ 3º Fica vedada a utilização dos recursos oriundos dos incisos II a VI para finalidades
diversas das previstas nos Títulos II e III deste Regulamento e, especialmente, para
contratação de pessoal.

§ 4º Aos créditos do PRÓ-SAÚDE pagos fora do prazo de seu vencimento aplicam-se os


coeficientes de atualização de seu valor estabelecidos pelo Conselho Diretor.

§ 5º O valor da contribuição mensal e da participação do titular que ultrapassar o limite


de consignação em folha será pago mediante débito autorizado em conta-corrente bancária, no
prazo máximo de 60 (sessenta) dias, a contar do seu vencimento ou do último dia do mês em
que seria efetuado o desconto.

§ 6º Os casos de inexistência de margem consignável serão objeto de deliberação do


Conselho Diretor do PRÓ-SAÚDE.

Art. 36. A contribuição mensal dos titulares será fixada pelo Conselho Diretor.

§ 1º A contribuição mensal devida pelos beneficiários previstos no art. 4º, inciso VIII,
devida pelo grupo familiar ou pelos dependentes, quando for o caso, será fixada de maneira
diferenciada, de forma a evitar a aplicação de recursos públicos no custeio. (Parágrafo
acrescido pelo Ato da Mesa nº 71, de 27/1/2011)

§ 2º Para fins do disposto no § 1º, o cálculo da contribuição mensal terá por parâmetro o
custo médio anual por beneficiário, acrescido do custo de risco, multiplicados pela média de
beneficiários por grupo familiar integrante do PRÓ-SAÚDE, observada a necessidade de
reajustes periódicos com vista à preservação do equilíbrio econômico-financeiro-atuarial do
Programa. (Parágrafo acrescido pelo Ato da Mesa nº 71, de 27/1/2011)

§ 3º Serão acrescidas na contribuição mensal do titular recém-inscrito duas parcelas


mensais, cada uma no valor de 150 Coeficientes de Honorários (CH), observando-se, no caso
de servidor, o disposto no art. 8º. (Primitivo parágrafo único renumerado pelo Ato da Mesa nº
71, de 27/1/2011)

Art. 37. A participação do titular na cobertura das despesas realizadas por ele e seus
dependentes far-se-á com base nas seguintes faixas de contribuição:

Faixa Participação nas Limite de


Despesas Participação
1 15% 1000 CH
2 20% 1500 CH
3 25% 2000 CH

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§ 1º A distribuição dos titulares por faixas de participação será determinada em função


do seu nível salarial, conforme ato do Conselho Diretor.

§ 2º Os pensionistas referidos no inciso III do art. 4° serão distribuídos em um ou mais


núcleos familiares, sujeitos às seguintes regras:
I - a contribuição prevista no art. 36 será devida por núcleo familiar;
II - a faixa de participação nas despesas e o limite de participação serão determinados
pela faixa aplicável ao instituidor da pensão;
III - a participação nas despesas de cada mês será calculada por núcleo familiar, pela
aplicação do coeficiente da participação de cada pensionista integrante do núcleo;
IV - o coeficiente de participação nas despesas corresponde ao valor total das despesas
realizadas por pensionista dividido pelo valor total das despesas realizadas por todos os
pensionistas pertencentes ao mesmo núcleo.

§ 3º Para os efeitos do disposto no parágrafo anterior, considera-se núcleo familiar:


I - o conjunto de pessoas inscritas como dependentes até o falecimento do titular, desde
que se habilitem como pensionistas vitalícios ou temporários;
II - a pessoa, ou pessoas, não inscritas no Programa, que venham a habilitar-se como
pensionistas vitalícios ou temporários, após o falecimento do titular.

§ 4º Sempre que a participação financeira do titular ou do núcleo familiar atingir o seu


limite, o respectivo desconto em folha será efetuado em duas parcelas iguais, sem juros ou
correção.

TÍTULO V
DA ADMINISTRAÇÃO DO PRÓ-SAÚDE

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 38. O PRÓ-SAÚDE é dirigido pelo Conselho Diretor.

§ 1º O Conselho Diretor do PRÓ-SAÚDE é constituído pelos seguintes membros:


I - Diretor-Geral, como Presidente;
II - Diretor de Recursos Humanos, como Vice-Presidente;
III - Diretor Administrativo;
IV - Diretor Legislativo;
V - Diretor do Departamento de Finanças, Orçamento e Contabilidade;
VI - Diretor do Departamento de Material e Patrimônio;
VII - Diretor do Departamento Médico;
VIII - Diretor do Departamento de Pessoal;
IX - Chefe de Gabinete do Primeiro Secretário;
X - Chefe da Assessoria Técnica da Diretoria-Geral;
XI - Representante Oficial do Sindicato dos Servidores do Poder legislativo e do Tribunal
de Contas da União - SINDILEGIS, desde que servidor efetivo do Quadro Permanente da
Câmara dos Deputados.

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§ 2º O Conselho Diretor reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês, e


extraordinariamente sempre que convocado pelo seu Presidente.

Art. 39. O PRÓ-SAÚDE contará com uma Secretaria Executiva, composta,


exclusivamente, de servidores do quadro de pessoal da Câmara dos Deputados.

CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS

Art. 40. Ao Conselho Diretor compete:


I - estabelecer as diretrizes e normas do PRÓ-SAÚDE;
II - apreciar a proposta orçamentária do PRÓ-SAÚDE;
III - apreciar a prestação de contas mensal e anual das atividades do PRÓ-SAÚDE e
providenciar sua publicação;
IV - aprovar a celebração de convênios, ajustes e contratos, inclusive os de prestação de
serviços com vistas à implementação e operacionalização do PRÓ-SAÚDE;
V - autorizar a aplicação no mercado financeiro dos recursos a que se referem os incisos
II a VI do art. 35, vedadas as operações em bolsa de valores e a aquisição de títulos privados
ou públicos estaduais ou municipais.
VI - assinar, por intermédio do Presidente, ou, na sua ausência, do Vice-Presidente,
convênios, ajustes, contratos e acordos;
VII - autorizar o pagamento de despesas com recursos próprios do PRÓ-SAÚDE;
VIII - deliberar sobre atendimentos e procedimentos não previstos nas tabelas adotadas
pelo Programa;
IX - exercer outras atividades necessárias ao desenvolvimento do Programa;
X - estabelecer inclusão ou exclusão de procedimentos sujeitos a autorização prévia, por
sugestão da Secretaria Executiva.

§ 1º O Conselho Diretor deliberará por maioria de votos, presente a maioria de seus


membros.

§ 2º Em caso de matéria inadiável, poderá o Presidente, ou quem o estiver substituindo,


decidir, ad referendum do Conselho, sobre assunto de competência deste.

Art. 41. O Departamento Médico prestará assessoramento ao PRÓ-SAÚDE, opinando,


sempre que solicitado, sobre credenciamento de entidades e de profissionais de saúde e
procedimentos e atendimentos realizados à conta do Programa.

Art. 42. À Secretaria Executiva compete:


I - propor a celebração de contratos de credenciamento ou a sua rescisão, à vista de
denúncias dos titulares;
II - examinar faturas e aplicar glosas;
III - proceder ao levantamento das despesas globais do PRÓ-SAÚDE;
IV - fornecer informações para subsidiar a elaboração da proposta orçamentária da
participação da Câmara dos Deputados no PRÓ-SAUDE;
V - controlar os recursos do PRÓ-SAÚDE;
VI - proceder à contabilização das operações realizadas pelo PRO-SAÚDE e ao
levantamento dos balancetes mensais, dos balanços e demais demonstrações previstos em lei;
VII - preparar a prestação de contas mensal e anual do PRÓ-SAÚDE;
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VIII - assinar, por intermédio do Secretário-Executivo, ou de seu substituto legal,


juntamente com o Presidente do Conselho Diretor, ou um dos membros do Conselho Diretor
expressamente designado pelo seu Presidente, as ordens de pagamento, cheques, ou
qualquer outro instrumento de movimentação dos recursos de que tratam os incisos II a VI do
art. 35;
IX - promover a cobrança de débitos para com o Programa, observadas as normas
legais;
X - emitir pareceres técnicos no âmbito de suas atribuições;
XI - prestar apoio ao Conselho Diretor;
XII - exercer outras atribuições determinadas pelo Conselho Diretor.

TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS.

Art. 43. A Secretaria Executiva contará com espaço físico adequado e material
permanente e de consumo necessários alocados pela Câmara dos Deputados.

Art. 44. O PRÓ-SAÚDE disporá de servidores cedidos pela Câmara dos Deputados,
ficando-lhes assegurados todos os direitos, vantagens e benefícios do cargo, sem ônus para o
Programa.

Art. 45. A prestação de contas anual das atividades do PRÓ-SAÚDE será apreciada pelo
Conselho Diretor após parecer da Secretaria de Controle Interno da Câmara dos Deputados e
submetida à aprovação da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.

Art. 46. O PRÓ-SAÚDE sujeita-se a auditagem financeira, administrativa e operacional


realizada pela Secretaria de Controle Interno da Câmara dos Deputados.

Art. 47. Compete ao Conselho Diretor baixar normas complementares e decidir sobre os
casos omissos relacionados com este Regulamento.

Art. 48. A pedido do titular, o Conselho Diretor poderá autorizar a reinscrição, como
dependente especial, de ex-cônjuge, ex-companheiro ou ex-companheira, cuja inscrição tenha
sido cancelada a partir de outubro de 2004, observado o disposto nos §§ 5° e 6° do art. 14.

Parágrafo único. O pedido de que trata este artigo deverá ser apresentado no prazo
improrrogável de 60 (sessenta) dias, contados da data da publicação deste Regulamento,
dispensando-se, nesse caso, os prazos previstos no art. 19.

Art. 49. As regras contidas nos §§ 3° e 4° do art. 37 serão aplicadas no prazo de 120
(cento e vinte) dias, contados da data da publicação deste regulamento.

Diário da Câmara dos Deputados - Suplemento A, 8/2/2006, Página 3 (Publicação Original).

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Diretoria-Geral
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Ato da Mesa nº 89, de 14/03/2013.


Dispõe sobre o reembolso de despesas de assistência à
saúde de parlamentares da Câmara dos Deputados.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições regimentais, por meio
de seu Presidente ad referendum da Mesa Diretora, RESOLVE:

Art. 1º. As despesas decorrentes de serviços de assistência à saúde prestada a


parlamentares da Câmara dos Deputados poderão ser reembolsadas de acordo com o que
dispõe o presente Ato.

Parágrafo único. Os benefícios a que se refere este Ato serão concedidos a critério da
Mesa Diretora, condicionados à disponíbilidade de dotação orçamentária alocada na atividade
própria do orçamento da Câmara dos Deputados ou do Fundo Rotativo da Câmara dos
Deputados.

Art. 2º Entendem-se como despesas reernbolsáveis:


I - atendimento ambulatorial ou hospitalar, incluindo quimioterapia e radioterapia;
II - exames complementares de diagnóstico;
III - assistência domiciliar;
IV - assistência prestada por médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas,
fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais;
V- remoção para outro centro clínico, quando caracterizada a emergência ou a urgência
e a inexistência de condições técnicas locais, mediante relatório circunstanciado, indicando os
motivos clínicos da transferência e o tipo de remoção necessária;
VI - órteses e próteses;
VII - assistência odontológica.

Art. 3º O reembolso das despesas odontológicas obedecerá ao rol de procedimentos e


valores constantes da Tabela de Valores Referenciais para Procedimentos Odontológicos
(VRPO) acordada pela Associação Brasileira de Odontologia do Distrito Federal (ABO-DF).
§ 1° Fica estabelecido, para fins de limite do reembolso de que trata o caput, o fator
multiplicativo 2 (dois inteiros) aplicado sobre a citada tabela.
§ 2° Os procedimentos odontológicos serão codificados pelo profissional assistente, nos
termos da tabela de que trata o caput.
§ 3° Os procedimentos odontológicos não constantes da tabela de que trata
o caput serão codificados pela Secretaria Executiva do Pró-Saúde, tendo como referência e
limite, para fins de reembolso, a tabela adotada pelo Supremo Tribunal Federal (STF-MED).
§ 4° Não constando a despesa de quaisquer das tabelas anteriores, os autos serão
instruídos e submetidos à Mesa Diretora.

Art. 4º O processo de reembolso será iniciado mediante requerimento padrão assinado


pelo parlamentar, no qual assumirá inteira responsabilidade pela liquidação da espesa, fazendo
constar as seguintes declarações:
I - que o serviço, dentre os relacionados no art. 2° deste Ato, foi efetivamente prestado;
II - que a despesa objeto do pedido de ressarcimento foi quitada pelo parlamentar;
III- que tem ciência de que o reembolso odontológico obedecerá aos limites
estabelecidos por este Ato;
71
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
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IV - que a documentação apresentada é autêntica e legitima;


V - que a parcela de despesa ressarcida por força deste Ato não poderá ser lançada
como dedução de Imposto de Renda, observadas as regras de preenchimento da Declaração
de Imposto de Renda de Pessoa Física;
VI - que não foi ressarcido das referidas despesas por qualquer outra fonte de custeio.

§1 ° Os reembolsos previstos neste Ato terão caráter de ressarcimento de despesas.

§ 2° O processo de reembolso será instruído com os seguintes documentos:


I - relatório circunstanciado de assistência à saúde prestada nos procedimentos
previstos nos incisos I a VI do art. 2° deste Ato, contendo a relação dos serviços, materiais,
medicamentos e exames efetuados, com preços por unidade;
II - relatório circunstanciado do profissional assistente que detalhe os procedimentos
realizados, codificados de acordo com a Tabela VRPO da ABO-DF, discriminando os valores
unitários por procedimento e aqueles realizados com finalidade estética, atestando a conclusão
do tratamento proposto, para fins da assistência prevista no inciso VII do art. 2° deste Ato;
III - originais dos documentos fiscais quitados em nome do parlamentar e discriminados
de acordo com a despesa realizada, incluindo notas fiscais ou faturas se o prestador dos
serviços for pessoa jurídica, ou recibos, se profissional de saúde qualificado na forma da lei;
IV - tradução juramentada de todo e qualquer documento produzido em idioma
estrangeiro;
V - manifestação do Departamento Médico da Câmara dos Deputados, no que lhe
couber, quanto ao atendimento do disposto nos artigos 2°; 4°, § 2°, incisos I e IV; e 5° deste
Ato;
VI - manifestação da Secretaria Executiva do Pró-Saúde quanto ao atendimento do
disposto nos artigos 2°; 3°; 4°, § 2°, incisos 11 e IV; e 5° deste Ato, no que tange à assistência
odontológica;
VII - manifestação da Coordenação de Contabilidade sobre os aspectos de regularidade
fiscal dos documentos apresentados, ficando tal coordenação incumbida de alimentar o
sistema de dados para geração de demonstrativo de valores reembolsados, nos termos
praticados pela Secretaria Executiva do Pró-Saúde.

§ 3° Incumbe ao solicitante a juntada dos documentos previstos nos incisos I a IV do


parágrafo anterior.

Art. 5º Não serão objeto de reembolso as despesas com acompanhantes, passagens,


telefone, serviços extras de caráter pessoal e outras não relacionadas à assistência à saúde
prestada ao parlamentar, bem como:
I - tratamentos e cirurgias experimentais;
II - medicamentos e materiais não registrados pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA);
III - tratamentos estéticos de qualquer natureza;
IV - aparelhos de apoio à locomoção, óculos, lentes de contato;
V - despesas relativas a imunizações e produtos farmacêuticos adquiridos fora do
âmbito hospitalar, exceto quimioterápicos;
VI - atendimento por profissionais de saúde diversos dos relacionados aos incisos IV e
VII do art. 2°, não inscritos nos órgãos fiscalizadores da profissão, bem como aplicação de
técnicas não reconhecidas por esses órgãos ou procedimentos que contrariem o respectivo
código de ética.
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Art. 6º Ficam reconhecidas as despesas decorrentes de assistência à saúde prestada a


parlamentares da Câmara dos Deputados, realizadas durante a vigência dos Atos da Mesa n.
30, de 2012, e 62, de 2013, aplicando-se-Ihes, entretanto, as coberturas e os critérios
estabelecidos neste Ato, resguardando-se, em qualquer hipótese, a autoridade das decisões já
adotadas pela Mesa Diretora ou por meio de seu Presidente, ad referendum daquela, ainda
que relacionadas a período diverso.

Art. 7º Os casos omissos serão dirimidos pela Mesa Diretora.

Art. 8º A Diretoria-Geral deverá constituir Equipe de Projeto, visando a subsidiar a


segunda Vice-Presidência na elaboração de futuro regramento sobre os benefícios de que trata
o presente Ato, considerando-se os princípios da eficiência e economicidade administrativa,
compatibilizados com a dignidade da atuação parlamentar.

Art. 9º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 10. Ficam revogados os Atos da Mesa n. 108, de 1982; 24, de 1983; 30, de 2012;
e 62, de 2013.

Sala de Reuniões, 14 de 03 de 2013.

Deputado Henrique Eduardo Alves


Presidente

Este texto não substitui o original publicado no Diário da Câmara dos Deputados - Suplemento
de 15/03/2013

Diário da Câmara dos Deputados - Suplemento - 15/3/2013, Página 2 (Publicação Original)

73
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Departamento de Apoio Parlamentar

3.4. Auxílio-Moradia e Imóvel Funcional

75
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Ato da Mesa nº 15, de 1979.

Concede auxílio-moradia nas condições que


especifica.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, nos termos do art. 14 do Regimento


Interno,

RESOLVE:

Art. 1º É concedido temporariamente auxílio-moradia apenas ao Deputado não


contemplado com unidade residencial funcional da Câmara dos Deputados, desde que no
pleno exercício do mandato. (“Caput” do artigo com redação dada pelo Ato da Mesa nº 57, de
02/04/1985)
Parágrafo único. (Parágrafo único acrescido pelo Ato da Mesa nº 57, de 02/04/1985
e revogado pelo Ato da Mesa nº 3, de 15/03/2007)

Art. 2º O Auxílio-moradia constitui complementação financeira fixada em valor mensal


equivalente a trinta (30) diárias simples de apartamento em hotel classificado pela Embratur em
três (3) estrelas. (“Caput” do artigo com redação dada pelo Ato da Mesa nº 105, de 21/01/1987),
(Limite máximo do valor mensal fixado em R$ 3.800,00 (três mil e oitocentos reais), pelo Ato da
Mesa nº 94, de 27/3/2013).

§ 1º A concessão do auxílio-moradia dependerá de requerimento neste sentido dirigido à


4ª Secretaria, que será deferido somente quando não houver imóvel funcional disponível ao
parlamentar e cessará desde o instante em que a 4ª Secretaria distribuir unidade residencial ao
Deputado.

§ 2º Em caso de desistência, proceder-se-á à redistribuição da unidade funcional, a qual


obedecerá à ordem de inscrição do candidato na relação de pretendentes à moradia, elaborada
pela 4ª Secretaria, de acordo com critérios específicos adotados.

§ 3º A ocupação do imóvel se fará obedecendo rigorosa ordem de numeração dos


Termos de Opção pelo auxílio-moradia, sendo permitida a troca do número de ordem com
pleno consentimento dos interessados.

Art. 3º A 4ª Secretaria expedirá, no último dia de cada mês, relação dos Deputados que
farão jus ao auxílio-moradia.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.

Art. 5º Os casos omissos serão resolvidos pelo 4º-Secretário.

Sala das Reuniões, 25 de abril de 1979.

FLÁVIO MARCÍLIO,
Presidente da Câmara dos Deputados.
76
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Ato da Mesa nº 104, de 1988.

Dispõe sobre a concessão de auxílio-moradia, nas


condições que especifica.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, nos termos do art. 14 do Regimento


Interno,

RESOLVE:

Art. 1º É facultada, em caráter temporário, a concessão de auxílio-moradia ao


deputado, em exercício, não contemplado com unidade residencial funcional pela Câmara dos
Deputados.

Art. 2º O Auxílio-Moradia constitui-se no reembolso mensal da despesa comprovada


com moradia ou estada do Deputado no Distrito Federal, dentro dos limites fixados neste Ato.

Parágrafo único. A comprovação da despesa será feita mediante apresentação da


nota fiscal emitida pelo estabelecimento hoteleiro prestador dos serviços, referente à diária do
hotel ou através de recibo emitido pelo locador do imóvel objeto do contrato de locação. (Artigo
com redação dada pelo Ato da Mesa nº 34, de 31/3/1992 e transformado em § 1º pelo Ato da
Mesa nº 41, de 30/6/1992)

§ 2º Os comprovantes da despesa deverão ser entregues à Coordenação de


Habitação do dia 10 ao dia 15 de cada mês. (Parágrafo acrescido pelo Ato da Mesa nº 41, de
30/6/1992)

§ 3º A não-comprovação da despesa, a partir de 2 de fevereiro de 1993, implicará


desconto do imposto de renda, na forma da lei. (Parágrafo acrescido pelo Ato da Mesa nº 76,
de 14/4/1993, produzindo efeitos a partir de 2/2/1993)

Art. 3º A partir do mês de março de 1993, o valor do Auxílio-Moradia fixado no Ato


da Mesa nº 65, de 1993, será reajustado pelo IGPM - Índice Geral de Preços de Mercado, do
mês anterior. (Artigo com redação dada pelo Ato da Mesa nº 76, de 14/4/1993, produzindo
efeitos a partir de 2/2/1993)

Art. 4º Este ato entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.

Sala das reuniões, 1º de dezembro de 1988.

ULYSSES GUIMARÃES
Presidente
________________________________________________________________________
Diário do Congresso Nacional – Seção 1 - 11/3/1989, Página 952 – (Publicação Original)
¹ Valor atual do Auxílio Moradia fixado em R$ 3.000,00 pela Ata da Reunião nº 14, de 14/02/1996.

77
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Ato da Mesa nº 5, de 05/05/2011.


Disciplina a ocupação, por Deputados Federais, dos
imóveis funcionais administrados pela Câmara dos
Deputados.

A MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições


regimentais, resolve:

Art. 1º Quando no efetivo exercício do mandato, ao Deputado Federal e ao suplente será


distribuído imóvel funcional residencial, se disponível.

§ 1º O imóvel destinar-se-á exclusivamente à residência do Deputado e de seus


familiares, vedada a cessão ou transferência a terceiros, a qualquer titulo.

§ 2º A solicitação de imóvel funcional residencial para ocupação dar-se-á mediante


formulário próprio, constante do Anexo II deste Ato, encaminhado ao Quarto Secretário, que
considerará os critérios de antiguidade, idade e quantidade de moradores, para fins de
definição de prioridade e formação de lista de espera.

§ 3º O portador de necessidades especiais terá prioridade na ocupação de imóvel


funcional residencial.

§ 4º A ocupação de imóvel funcional residencial deverá ser precedida de assinatura do


Termo de Ocupação, constante do Anexo I deste Ato, documento que habilita o Deputado ao
uso do imóvel.

Art. 2º Não havendo disponibilidade de imóvel funcional residencial para distribuição, os


Deputados não contemplados farão jus ao auxílio-moradia de que trata o Ato da Mesa n. 15, de
25 de abril de 1979.

Art. 3º É proibido:
I - a distribuição de mais de um imóvel funcional residencial ao mesmo Deputado;
II - o pagamento de auxílio-moradia concomitantemente com a distribuição de imóvel
residencial funcional ao mesmo Deputado.

Art. 4º Compete ao Deputado responsável pelo imóvel:


I - zelar pela conservação e limpeza de seu apartamento e respectivos equipamentos;
II - observar rigorosamente o disposto no Termo de Ocupação;
III - responsabilizar-se pelas despesas com reparo e manutenção no interior da unidade,
enquanto durar a ocupação ou em virtude dela, bem como pelas despesas resultantes do
rateio ou medição de consumo de gás e as de consumo de energia elétrica, de água e
tratamento de esgoto, quando individualizado, e despesas de telefonia e serviços de conexão
em banda larga do próprio imóvel funcional;
IV - devolver as chaves do imóvel à Coordenação de Habitação da Câmara dos
Deputados; e
V - restituir o imóvel nas condições em que foi distribuído.

78
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

§ 1º Quando necessários, os serviços de reparo e manutenção mencionados no inciso


III, restritos à manutenção ou restauração dos padrões originais da unidade, poderão ser
realizados diretamente pelo ocupante ou mediante os contratos firmados pela Câmara dos
Deputados, sendo os valores correspondentes debitados do Deputado na mesma forma das
despesas com energia elétrica, gás, água e tratamento de esgoto.

§ 2º No uso do imóvel é proibido ao Deputado, especialmente, realizar obras que


alterem a configuração original do apartamento e das fachadas do edifício, sem prejuízo de
outras vedações constantes do Termo de Ocupação.

§ 3º A devolução das chaves mencionada no inciso IV se concretizará se o imóvel


estiver livre e desimpedido, o que será confirmado pela Coordenação de Habitação.

Art. 5º Compete à Câmara dos Deputados:


I - responsabilizar-se pela administração dos edifícios;
II - realizar a vistoria dos imóveis e lavrar o laudo correspondente;
III - providenciar a revisão de imóveis com vistas à disponibilização em condições ideais
de ocupação, sem prejuízo do disposto no inciso III e no § 1º do art. 4º;
IV - suprir as unidades com os bens relacionados no Termo de Ocupação; e
V - manter as áreas comuns dos edifícios em ordem.

Art. 6º O Deputado responsável pelo imóvel, ao deixar de exercer efetivamente o


mandato, deverá devolvê-lo à Coordenação de Habitação da Câmara dos Deputados, no prazo
de 30 (trinta) dias, sob pena de ser considerado em esbulho possessório.

§ 1º O prazo para devolução do imóvel reduz-se para 15 (quinze) dias, caso o ocupante
responsável seja suplente de deputado e tiver exercido o mandato por período inferior a 6
(seis) meses e estende-se para 60 (sessenta) dias, caso o ocupante se licencie para o
exercício de cargo público em qualquer Estado da federação.

§ 2º O Deputado responsável pelo imóvel indenizará a Câmara dos Deputados pelo seu
uso indevido, quando não respeitar os prazos estabelecidos.

§ 3º A indenização, que terá como base o valor mensal do auxílio--moradia e será


calculado proporcionalmente ao tempo de ocupação irregular, será descontada na folha de
pagamento ou encaminhada em cobrança administrativa, sem prejuízo das medidas
pertinentes à reintegração do imóvel.

Art. 7º Os casos omissos serão decididos pelo Quarto Secretário.

Art. 8º Revogam-se as disposições em contrário, especialmente o Ato da Mesa nº 61, de


29 de maio de 1985.

Art. 9º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Sala de Reuniões, em 5 de maio de 2011

Marco Maia
Presidente
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Ato da Mesa nº 05, 2011.

Anexo I
TERMO DE OCUPACÃO DE IMÓVEL FUNCIONAL RESIDENCIAL

Pelo presente Termo de Ocupação de Imóvel Funcional Residencial, o(a) Deputado(a)


Federal eleito(a) pelo Estado do , de um lado, doravante denominado(a)
OCUPANTE, e do outro a Câmara dos Deputados, neste ato representada pelo Quarto-
Secretário da Mesa Diretora, doravante denominada CÂMARA, assinam o presente Termo de
Ocupação de Imóvel Funcional Residencial com relação à unidade residencial localizada na
SQ , bloco " ", apartamento , mediante as seguintes cláusulas e condições:

CLÁUSULA PRIMEIRA. O presente Termo de Ocupação vigerá a partir da data de sua


assinatura e tão-somente enquanto o OCUPANTE estiver na posse do imóvel.

Parágrafo único. O OCUPANTE, ao deixar de exercer efetivamente o mandato de


Deputado Federal terá o prazo máximo de 30 (trinta) dias para devolver a unidade residencial,
sob pena de ser considerado em esbulho possessório, ressalvado o disposto no § 1° do art. 7º
do Ato da Mesa nº xx de 2011.

CLÁUSULA SEGUNDA. Obriga-se o OCUPANTE, pelo uso da residência, a pagar


mensalmente, mediante desconto em folha, as taxas de uso e conservação.

Parágrafo único. As taxas de uso e de conservação são fixadas por Portaria do Quarto-
Secretário.

CLÁUSULA TERCEIRA. São deveres do OCUPANTE:

I - usar o imóvel exclusivamente para sua residência e de seus familiares;


II - conservar aparelhos, móveis, instalações e demais acessórios, fazendo às suas custas
todos os reparos e substituições de aparelhos, móveis ou peças que se danificarem durante
sua ocupação, por outros da mesma qualidade;
III - atender às exigências emanadas das autoridades competentes;
IV - permitir vistorias no imóvel por pessoas credenciadas pela CÂMARA;
V - não executar obras ou benfeitorias no imóvel, nos termos do § 2º do art. 4º do Ato da
Mesa xx de 2011.
VI - executar ou anuir com a execução dos serviços de reparo e manutenção referidos no
art. 4º do Ato da Mesa xx de 2011, restando desde já autorizados os descontos mencionados.
VII - pagar quaisquer taxas ou emolumentos que vierem a ser cobrados pelo Governo do
Distrito Federal, ressalvando-se a Taxa de Limpeza Pública - TLP; (Inciso com redação dada
pelo Ato da Mesa nº 41, de 20/4/2012)
VIII - pagar as despesas resultantes do rateio ou medição de consumo de gás e as de
consumo de energia elétrica, consumo de água e tratamento de esgoto, quando
individualizado;
IX - anuir com o desconto das despesas de telefonia e conexão em banda larga na Cota
Postal/Telefônica, pagando os valores excedentes;
X - cumprir e fazer cumprir, rigorosamente, pelas pessoas mantidas sob o seu teto, as
determinações do presente Termo;
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CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Departamento de Apoio Parlamentar

XI - restituir o imóvel e os móveis, aparelhos e demais acessórios colocados à sua


disposição, mediante vistoria processada pelo órgão competente da Câmara dos Deputados
documentada pelo Termo de Vistoria.

Parágrafo único. A não observância de quaisquer dos itens desta Cláusula importará em
rescisão do presente Termo, aplicando-se ao Ocupante inadimplente o disposto no parágrafo
único da Cláusula Primeira.

CLÁUSULA QUARTA. Farão parte integrante do presente Termo o Regulamento Interno do


Edifício, devidamente aprovado pela Mesa da CÂMARA e a relação de bens que guarnecem o
imóvel - composta de 10 (dez) assentos de estar, mesa de jantar com cadeiras e bufê, mesa de
copa com cadeiras, 1 (uma) cama-box de casal, 4 (quatro) bicamas de solteiro, refrigerador,
fogão, depurador e máquina de lavar - discriminada no Termo de Responsabilidade pela
Guarda de Bens Patrimoniais, instalações e demais acessórios existentes no imóvel à data de
sua ocupação.

CLÁUSULA QUINTA. As dúvidas de natureza administrativa que surgirem na execução do


presente Termo de Ocupação de Imóvel Funcional Residencial serão resolvidas pela Quarta-
Secretaria da Câmara dos Deputados.

E, por assim se acharem de pleno acordo, assinam o presente Termo, em 3 (três) vias de igual
teor e forma e na presença das testemunhas abaixo indicadas.

Brasília/DF, de de 2011.

__________________________
QUARTO-SECRETÁRIO

__________________________
TESTEMUNHA

__________________________
OCUPANTE

__________________________
TESTEMUNHA

Diário da Câmara dos Deputados - Suplemento - 06/05/2011, Página 22 (Publicação Original)

81
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3.5. Distribuição de Gabinetes


Parlamentares

83
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Ato da Mesa nº 88, de 2006.

Estabelece critérios para a distribuição dos


Gabinetes Parlamentares e respectivas vagas de
estacionamento.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições,

RESOLVE:

Art. 1º São assegurados ao Deputado, no exercício do mandato, para uso exclusivo em


suas atividades parlamentares, 1 (um) gabinete nas dependências da Câmara dos Deputados
e 1 (uma) vaga de estacionamento, cuja localização é a constante do Anexo deste Ato.
Parágrafo único. Os gabinetes parlamentares são equipados e mobiliados segundo
padrão adotado pela Câmara dos Deputados, podendo ser modificados para atender
necessidades especiais, mediante parecer técnico do órgão competente e autorização do
Primeiro-Secretário.

Art. 2º O Deputado não reeleito deve devolver o gabinete e a credencial de


estacionamento até o dia 30 de janeiro do ano de instalação da nova Legislatura.
§ 1º Caso não cumprido o disposto no caput deste artigo, o Departamento de Apoio
Parlamentar, por determinação do Primeiro-Secretário, providenciará a abertura e a
desocupação imediata do gabinete e o arrolamento dos bens e materiais encontrados, ficando
esses sob sua guarda até a devolução a quem de direito.
§ 2º Os procedimentos de abertura e desocupação do gabinete e de arrolamento dos
bens e materiais serão presenciados por 2 (duas) testemunhas, que assinarão o termo de
arrolamento.
§ 3º Os bens e materiais encontrados que não sejam de propriedade da Câmara dos
Deputados permanecerão à disposição do interessado pelo prazo de 60 (sessenta) dias.
§ 4º Decorrido o prazo estabelecido no parágrafo anterior sem a retirada dos bens e
materiais, fica a administração da Casa autorizada a adotar as medidas pertinentes.

Art. 3º Na hipótese de afastamento do exercício do mandato por motivo que enseje a


convocação de Suplente ou o retomo do Titular, aplicar-se-á, no que couber, o disposto nos §§
1° ao 4° do art. 2°. (Artigo com redação dada pelo Ato da Mesa nº 68, de 2/12/2010)

Art. 4º O Deputado afastado do exercício do mandato deve devolver o gabinete com


todo o equipamento e mobiliário de propriedade da Câmara dos Deputados nas mesmas
condições em que os recebeu.

Art. 5º Ao reassumir o exercício do mandato, o Titular ocupará o gabinete de origem.

Art. 6º É permitida a permuta de gabinetes somente entre Titulares, mediante solicitação


expressa dos interessados e autorização do Primeiro-Secretário.

84
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

§ 1º A permuta deve ser concretizada no prazo de 72 (setenta e duas) horas após a


autorização do Primeiro-Secretário, sob pena de nulidade do termo permissivo.
§ 2º É vedada a permuta de gabinetes nos 15 (quinze) dias que antecederem o sorteio
de que trata o caput do art. 8° deste Ato até o término da Legislatura vigente. (Parágrafo com
redação da pelo Ato da Mesa nº 68, de 2/12/2010)

Art. 7º É assegurado ao Titular reeleito o direito de permanecer no gabinete original,


ainda que ocupado por Suplente.

Art. 8º A distribuição dos gabinetes remanescentes dar-se-á por sorteio a realizar-se em


data e local indicados pelo Primeiro-Secretário.
§ 1º Observada a ordem de preferência estabelecida nos incisos seguintes, ficam
dispensados do sorteio:
I - ex-Presidentes da Câmara dos Deputados;
II- pessoas com dificuldades de locomoção ou com necessidades especiais,
comprovadas mediante laudo atestado pelo Departamento Médico desta Casa;
III - pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos; (Inciso com redação
dada pelo Ato da Mesa nº 68, de 2/12/2010)
IV – mulheres;
V - titulares da Legislatura vigente; (Inciso com redação dada pelo Ato da Mesa nº 68, de
2/12/2010)
VI - suplentes eleitos que tenham exercido o mandato na Legislatura vigente por período
igual ou superior a 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias;
VII - ex-congressistas que tenham exercido mandato como Titulares. (Inciso com
redação dada pelo Ato da Mesa nº 68, de 2/12/2010)
VIII - o cônjuge, pai, filho ou irmão de Titular não reeleito da Legislatura vigente. (Inciso
acrescido pelo Ato da Mesa nº 68, de 2/12/2010)
§ 2º Aqueles dispensados do sorteio devem manifestar ao Primeiro-Secretário, por
escrito, opção por gabinete específico, até 2 (dois) dias úteis antes da data fixada nos termos
do caput deste artigo.
§ 3º Ocorrendo empate entre os indicados em cada inciso, aplicar-se-á o critério do
Deputado mais idoso, entre os de maior número de legislaturas.
§ 4° A dispensa de sorteio prevista no inciso VIII obriga a ocupação do gabinete do
cônjuge ou do parente não reeleito. (Parágrafo acrescido pelo Ato da Mesa nº 68, de
2/12/2010)
§ 5º A ordem de preferência e o critério de desempate estabelecidos, respectivamente,
nos §§ 1º e 3º deste artigo aplicam se nos casos de vacância de gabinete previstos no art. 238
do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. (Parágrafo acrescido pelo Ato da Mesa nº
68, de 2/12/2010)

Art. 9º Os casos omissos serão resolvidos pelo Primeiro-Secretário.

Art. 10. Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 11. Revoga-se o Ato da Mesa nº 132, de 2002.

85
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Sala das Reuniões, em 18 de outubro de 2006.

Aldo Rebelo
Presidente

Diário da Câmara dos Deputados – Suplemento – 19/10/2006, Página 3 (Publicação Original)

86
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Departamento de Apoio Parlamentar

Anexo Ato da Mesa nº 88, de 2006


Estacionamento do Edifício Anexo IV

Atualizado em dezembro de 2010

87
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Departamento de Apoio Parlamentar

Anexo Ato da Mesa nº 88, de 2006


Estacionamento do Edifício Anexo II

Atualizado em dezembro de 2010

88
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Portaria nº 57, de 22/11/2012

Estabelece procedimentos complementares para a


distribuição de gabinetes parlamentares em anos de
eleições municipais.

O PRIMEIRO-SECRETÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições e


tendo em vista o disposto no art. 9º do Ato da Mesa nº 88, de 18 de outubro de 2006,
RESOLVE:

Art. 1º O Departamento de Apoio Parlamentar promoverá a destinação dos gabinetes a


serem devolvidos em virtude de renúncia de deputados eleitos para cargos municipais, em
observância ao que dispõe o § 5º do art. 8º do Ato da Mesa nº 88, de 2006.

Art. 2º Os titulares interessados em ocupar gabinetes vagos deverão manifestar a intenção


ao Departamento de Apoio Parlamentar até o dia 15 de dezembro do ano de realização das
eleições no âmbito dos municípios.

Art. 3º A permuta de gabinetes disciplinada no art. 6º do Ato da Mesa nº 88, de 2006, é


vedada no período de 15 a 31 de dezembro dos anos em que se realizam eleições municipais.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Em 22/11/2012.
Deputado EDUARDO GOMES,
Primeiro-Secretário da Câmara dos Deputados.

89
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Departamento de Apoio Parlamentar

90
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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3.6. Secretariado Parlamentar

91
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Ato da Mesa nº 37, de 1979.

Regulamenta os arts. 237 e 245 do Regimento


Interno.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS resolve:

Art. 1º Ao Deputado que, por motivo de doença comprovada, se encontre impossibilitado


de comparecer às sessões da Câmara, ou de atender aos deveres do exercício do mandato,
será concedida licença para tratamento de saúde, com a percepção integral dos subsídios,
com exclusão devida pelo comparecimento às sessões extraordinárias.

§ 1º Se a licença for de cento e vinte ou mais dias, com a consequente convocação do


respectivo suplente, somente fará jus à percepção dos subsídios.

§ 2º O titular não poderá interromper a licença no caso do parágrafo anterior.

§ 3º Os servidores lotados no gabinete do titular não poderão ser substituídos, salvo por
motivo de força maior, durante a sua licença. A indicação será sempre do titular.

Art. 2º Ao Deputado afastado do exercício do mandato a fim de exercer as funções de


Ministro de Estado, Secretário de Estado ou Prefeito de Capital, e que tenha optado pelos
subsídios, aplicar-se-á o disposto no § 1º do art. 1º.

Art. 3º O Deputado, licenciado para tratar de interesses particulares, não fará jus ao
pagamento integral dos subsídios, aplicando-se, no que couber, o disposto nos §§ 1º, 2º e 3º
do art. 1º.

Art. 4º As licenças previstas no § 1º do art. 1º e art. 2º não serão concedidas se faltarem


menos de trinta dias para o término da sessão legislativa.

Art. 5º Este ato entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.

Sala de Reuniões, 5 de dezembro de 1979.

Flávio Marcílio
Presidente

Diário do Congresso Nacional Seção 1 - 06/12/1979, Página 14891 – (Publicação Original)

92
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Ato da Mesa nº 72, de 1997.

Dispõe sobre os cargos em comissão de secretariado


parlamentar do Quadro de Pessoal da Câmara dos
Deputados.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições e tendo em vista o


disposto no art. 61 da Resolução nº 30, de 1990, resolve:

Art. 1º Os cargos em comissão de secretariado parlamentar têm por finalidade a


prestação de serviços de secretaria, assistência e assessoramento direto e exclusivo nos
gabinetes dos deputados para atendimento das atividades parlamentares específicas de cada
gabinete.

Parágrafo único. Os servidores ocupantes do cargo em comissão de secretariado


parlamentar serão designados para uma das atribuições constantes do Anexo deste Ato,
observados os níveis de retribuição fixados pela Lei n° 11.335, de 2006. (parágrafo único
acrescido pelo Ato da Mesa nº 58/2010)

Art. 2º Os ocupantes dos cargos em comissão de secretariado parlamentar terão


exercício em Brasília, nos gabinetes parlamentares, ou no Estado de representação do
Parlamentar, e reger-se-ão pelas normas aplicáveis aos demais servidores da Câmara dos
Deputados. (Redação estabelecida pelo Ato da Mesa nº 58/2010)

Art. 3º A indicação para os cargos em comissão de secretariado parlamentar e a fixação


dos respectivos níveis de retribuição serão feitas pelo titular do gabinete, com efeitos a partir da
posse e respectivo exercício, proibida a retroação, observada ainda a disponibilidade de verba
no gabinete. (Redação estabelecida pelo Ato da Mesa nº 12, de 2003, com as alterações em
vigor a partir de 02/04/2003)

Parágrafo único. Antes de decorridos noventa dias da exoneração do servidor, é vedada


a sua nomeação para o mesmo cargo do gabinete em que era lotado, independentemente do
nível de retribuição, ressalvados os casos de afastamento ou reassunção do Parlamentar.
(Redação estabelecida pelo Ato da Mesa nº 12, de 2003, com as alterações em vigor a partir
de 02/04/2003)

Art. 4º A movimentação nos níveis de retribuição de secretariado parlamentar


independerá de exoneração e nomeação e surtirá efeito a partir da data do protocolo.
(Redação estabelecida pelo Ato da Mesa nº 12, de 2003, com as alterações em vigor a partir
de 02/04/2003)

Art. 5º Para a posse será exigida do indicado a apresentação de:


I - prova de quitação das obrigações eleitorais;
II - prova de estar em dia com as obrigações militares;
III - documento de inscrição no cadastro de pessoas físicas do Ministério da Fazenda;
IV - quatro fotos 3x4;
V - cédula de identidade;
VI - declaração de bens em formulário próprio;
93
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

VII - atestado médico de que está apto para o exercício do cargo.

Art. 6º Os atos de nomeação e os de exoneração serão firmados pelo Diretor


Administrativo e publicados no Boletim Administrativo, e a respectiva posse dar-se-á perante o
Diretor do Departamento de Pessoal.

Art. 7º A lotação de cada gabinete parlamentar fica limitada ao mínimo de cinco e ao


máximo de vinte e cinco servidores remunerados, proibidas quaisquer contratações de caráter
particular para prestação de serviços nas dependências da Câmara dos Deputados (Redação
estabelecida pela Resolução nº 39, de 2006, com as alterações em vigor a partir de
24/03/2006)

Parágrafo único. Os ocupantes de cargos em comissão de secretário parlamentar


somente serão lotados nos gabinetes para os quais foram indicados, não sendo permitido o
exercício em qualquer outro órgão da Câmara dos Deputados e a cessão para outros órgãos
públicos.

Art. 8º Os cargos de que trata este ato serão exercidos em vinte e cinco níveis diferentes
de remuneração, complexidade e responsabilidade e terão as seguintes atribuições básicas:
redação de correspondência, discurso e pareceres do parlamentar; atendimento às pessoas
encaminhadas ao gabinete; execução de serviços de secretaria e datilográficos; pesquisas;
acompanhamento interno e externo de assuntos de interesse do parlamentar; condução de
veículo de propriedade do parlamentar; recebimento e entrega de correspondência; outras
atividades afins inerentes ao respectivo gabinete.

Parágrafo único. É facultado ao deputado atribuir ao secretário parlamentar Gratificação


de Representação de Gabinete correspondente a cem por cento sobre os níveis constantes do
anexo do Ato da Mesa nº 62, de 1997, respeitado o limite da dotação de cada gabinete
parlamentar.

Art. 9º A jornada de trabalho dos servidores de que trata este ato, vedada a prestação de
serviços extraordinários, será de quarenta horas semanais, cumpridas em local e de acordo
com o determinado pelo titular do gabinete, nos termos do disposto no art.1º deste ato.

Parágrafo único. A comunicação da frequência será encaminhada mensalmente ao


Departamento de Pessoal até o 5º dia útil do mês subsequente. (Redação estabelecida pelo
Ato da Mesa nº 12, de 2003, com as alterações em vigor a partir de 02/04/2003)

Art. 10. O limite de remuneração global dos cargos em cada gabinete parlamentar, bem
como a tabela a que se refere o art. 8º, serão fixados pelo Primeiro-Secretário da Mesa a ser
eleita a 2 de fevereiro.

Art. 11. O valor dos vencimentos dos cargos de que trata este ato, bem como o limite a
que se refere o artigo anterior, serão automaticamente reajustados na mesma data e em
percentual idêntico ao concedido aos demais servidores da Câmara dos Deputados.

Art. 12. A exoneração do servidor, se por iniciativa do deputado, produzirá efeitos:


(Redação estabelecida pelo Ato da Mesa nº 12, de 2003, com as alterações em vigor a partir
de 02/04/2003)
94
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

I – a partir da data de registro do ato no protocolo; ou


II – a partir do primeiro dia do mês subsequente, na hipótese de haver débito com a
Câmara dos Deputados.

Art. 13. Ensejará representação por falta de decoro parlamentar, nos termos do art. 240,
II, ou 246, II, conforme o caso, do Regimento Interno, a utilização das verbas mencionadas
neste ato em desacordo com os critérios nele fixados.

Art. 13-A. (Artigo acrescido pelo Ato da Mesa nº 12, de 1/4/2003 e revogado pela
Resolução nº 39, de 2006)

Art. 14. Este ato entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 15. Revogam-se as disposições em contrário.

Sala das Reuniões, em 16 de setembro de 1997.

Michel Temer
Presidente

Diário da Câmara dos Deputados – Suplemento - 17/9/1997, Página 4 (Republicação)

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Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

ANEXO ao Ato da Mesa nº 72, de 1997.


Alteração efetuada pelo Ato da Mesa nº 58, de 2010.

Cargo em Comissão de Secretariado Parlamentar

Atribuições

Assessor Parlamentar

- coordenar atividades administrativas;


- dirigir equipe de servidores, de acordo com a orientação do parlamentar;
- tratar de assuntos relacionados à contratação, exoneração, frequência, férias e outros
assuntos dessa natureza;
- redigir ofícios e correspondências;
- cuidar das emissões e reservas de passagens aéreas;
- elaborar minutas de matérias legislativas, tais como proposições, pareceres, votos,
requerimentos, recursos, emendas, projetos de lei e outros;
- elaborar pronunciamentos;
- prestar assistência a autoridades em compromissos oficiais;
- assessorar o parlamentar nas reuniões de comissões, audiências públicas e outros eventos;
- acompanhar matérias legislativas e as publicações oficiais de interesse do parlamentar;
- cumprir outras atividades de apoio inerentes ao exercício do mandato parlamentar.

Assistente Parlamentar

- prestar assistência a autoridades em compromissos oficiais;


- acompanhar o andamento de processos de interesse do parlamentar;
- acompanhar as matérias legislativas e as publicações oficiais de interesse do parlamentar;
- proceder a leitura diária das publicações oficiais;
- cuidar das emissões e reservas de passagens aéreas;
- controlar o material de expediente;
- administrar a caixa postal eletrônica;
- operar programas informatizados;
- manter banco de dados;
- digitar textos e documentos;
- cuidar da agenda do parlamentar;
- redigir ofícios e correspondências;
- cuidar da preparação da correspondência;
- receber e abrir correspondências;
- receber, orientar e encaminhar o público;
- conduzir veículos;
- cumprir outras atividades de apoio inerentes ao exercício do mandato parlamentar.

96
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Auxiliar Parlamentar

- digitar textos e documentos;


- operar programas informatizados;
- manter banco de dados;
- cuidar da preparação da correspondência;
- receber, orientar e encaminhar o público;
- entregar e receber correspondências, processos e documentos;
- arquivar documentos;
- atender telefone;
- conduzir veículos;
- cumprir outras atividades de apoio inerentes ao exercício do mandato parlamentar.

97
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Ato da Mesa nº 38, de 2000.

Dispõe sobre o pagamento de adicional de serviço


extraordinário e dá outras providências.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas competências estabelecidas no


artigo 51, inciso IV da Constituição Federal, e tendo em vista o disposto no artigo 7º, III, da
Resolução nº 28, de 1998, resolve:

Art. 1º Os servidores da Câmara dos Deputados farão jus ao recebimento de adicional


de serviço extraordinário quando as horas trabalhadas excederem as do expediente ordinário,
fixado pelo artigo 4º do Ato da Mesa nº 28, de 1995, desde que previamente autorizadas pelo
Diretor-Geral, e pelas sessões extraordinárias da Câmara dos Deputados ou as do Congresso
Nacional.

Parágrafo único. Não perceberão o adicional de que trata o caput deste artigo os
servidores que estiverem afastados.

Art. 2º O comparecimento às sessões da Câmara dos Deputados e às do Congresso


Nacional será registrado em folha específica, que deverá ser encaminhada ao órgão de
pessoal, no máximo, até 20 (vinte) minutos após o término da sessão.

Parágrafo único. O servidor que registrar falta ou impontualidade ao expediente ordinário


não fará jus ao adicional de que trata este artigo, na data da ocorrência.

Art. 3º O pagamento do adicional de serviço extraordinário será realizado segundo os


seguintes critérios:

I - ao servidor ocupante de cargo efetivo e ao de cargo de natureza especial, até o limite


de 2 (duas) horas diárias;

II - ao integrante do Grupo Secretariado Parlamentar, 1 (uma) diária, incidente sobre o


respectivo vencimento;

III - ao servidor requisitado, ocupante de cargo do Grupo Secretariado Parlamentar, 1


(uma) diária, calculada sobre a respectiva Gratificação de Representação de Gabinete.

Art. 4º O servidor que cumpre regime de escala ou de plantão não perceberá o adicional
de serviço extraordinário no caso de coincidência do horário de trabalho com as sessões da
Câmara dos Deputados ou do Congresso Nacional.

Art. 5º Até o dia 5 (cinco) de cada mês as unidades administrativas encaminharão ao


órgão de pessoal relação com o quantitativo das horas extras trabalhadas, relativas ao mês
anterior.
Parágrafo único. A supervisão do registro diário de frequência do expediente
extraordinário compete, nos gabinetes, aos respectivos chefes, e nos demais casos, aos
titulares.
98
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Art. 6º Os casos especiais ou omissos serão decididos pelo Diretor-Geral.

Art. 7º Este Ato entra em vigor em 1º de julho de 2000.

Art. 8º Revogam-se as disposições em contrário.

Sala de Reuniões, em 30 de maio de 2000.

MICHEL TEMER
Presidente

Diário da Câmara dos Deputados – Suplemento - 31/5/2000, Página 51 (Publicação Original)

99
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Ato da Mesa nº 69, de 2001.

Regulamenta a requisição de servidores para os


serviços administrativos da Câmara dos Deputados e
dá outras providências.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas competências legais estabelecidas


no artigo 51, inciso IV, da Constituição Federal, resolve:

Art. 1º Compete à Mesa da Câmara dos Deputados a requisição de servidores da


administração pública direta, indireta ou fundacional para quaisquer dos serviços da Casa, sem
prejuízo da delegação de competência estabelecida pelo Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho
de 1990.

Art. 2º A requisição de que trata este Ato far-se-á, obrigatoriamente, para o


preenchimento de cargo de natureza especial ou de cargo do Quadro do Secretariado
Parlamentar, e dar-se-á pelo prazo de até 1 (um) ano, permitida a prorrogação.

§ 1º Do pedido de requisição ou de sua prorrogação, formulado pelo titular do órgão ou


gabinete, deverão constar: a denominação do cargo, o nível de retribuição respectivo para o
qual será indicado o servidor, sua lotação e o motivo que justifique sua necessidade.

§ 2º Caso a requisição seja feita para gabinete parlamentar observar-se-ão a


disponibilidade de verba e o limite de lotação de servidores.

§ 3º Findo o prazo, o servidor será devolvido ao órgão de origem, não sendo permitido o
seu aproveitamento em qualquer outro órgão ou gabinete da Câmara dos Deputados, salvo se
objeto de nova requisição autorizada pela Mesa.

Art. 3º As requisições de servidores para Comissões Temporárias terão o prazo de


duração restrito ao período de funcionamento da respectiva comissão.

Art. 4º Observado o disposto no art. 93 da Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990, as


requisições serão:
I - com ônus para o órgão cedente:
a) o ocupante de cargo em comissão do quadro do secretariado parlamentar perceberá
somente a gratificação de que trata o parágrafo único do art. 8º do Ato da Mesa nº 72, de 16 de
setembro de 1997; ou
b) o ocupante de cargo de natureza especial, nos termos do art. 3º da Resolução nº 70,
de 24 de novembro de 1994;
II - sem ônus para o órgão cedente:
a) percepção de vencimento para ocupante de cargo em comissão do quadro do
secretariado parlamentar, sem prejuízo do disposto no parágrafo único do art. 8º do Ato da
Mesa nº 72, de 16 de setembro de 1997; ou
b) conforme o estabelecido pelo anexo do Ato da Mesa nº 41, de 29 de agosto de 1996,
para ocupante de cargo de natureza especial.

100
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Parágrafo único. É vedado à Câmara dos Deputados arcar com qualquer tipo de
ressarcimento, mesmo que procedente de encargos sociais, relativos à remuneração do
servidor no órgão cedente.

Art. 5º O servidor requisitado para ocupar cargo de natureza especial fica obrigado ao
registro diário de frequência a que estão sujeitos os servidores da Câmara dos Deputados, sem
prejuízo do disposto no art. 2º do Ato da Mesa nº 11, de 29 de março de 1995.

Parágrafo único. Compete ao Departamento de Pessoal o controle do registro de


frequência dos servidores requisitados, bem como a respectiva comunicação mensal ao órgão
cedente.

Art. 6º O parágrafo único do art. 9º do Ato da Mesa nº 72 , de 16 de setembro de 1997,


passa vigorar com seguinte redação:

Parágrafo único. (a redação deste parágrafo foi prejudicada por nova redação
estabelecida pelo Ato da Mesa nº 12, de 2003)

Art. 7º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Reuniões, em 02 de maio de 2001.

AÉCIO NEVES
Presidente

Diário da Câmara dos Deputados – Suplemento A - 03/05/2001, Página 37 (Publicação


Original)

101
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Ato da Mesa nº 121, de 2002.

Dispõe sobre a aplicação do limite máximo de


remuneração aos servidores públicos requisitados
para o exercício de cargos em comissão na Câmara
dos Deputados.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso das competências previstas no art. 51,
inciso IV, da Constituição Federal, no art. 5º da Lei n.º 8.852, de 4 de fevereiro de 1994, e no
art. 14 do Regimento Interno, aprovado pela Resolução n.º 17, de 21 de setembro de 1989,

CONSIDERANDO que a limitação remuneratória, prevista no art. 37, inciso XV, da Constituição
Federal, é impositiva para todos os servidores públicos, incluídos os servidores requisitados
para o exercício de cargos em comissão;

CONSIDERANDO que o Supremo Tribunal Federal, em Sessão Administrativa, realizada em


24 de junho de 1998, entendeu que, até que se edite a lei definitiva do subsídio mensal a ser
pago a Ministro do Supremo Tribunal Federal, prevalece a limitação remuneratória estabelecida
no art. 37, inciso XV, da Constituição, na redação anterior à que lhe foi dada pela Emenda
Constitucional n.º 19, de 1998; e

CONSIDERANDO as disposições da Lei n.º 8.852, de 4 de fevereiro de 1994, que disciplina a


aplicação do teto remuneratório na Administração Pública Federal;

RESOLVE:

Art. 1º Os servidores públicos requisitados para o exercício de cargos em comissão de


natureza especial ou do Secretariado Parlamentar da Câmara dos Deputados sujeitam-se à
limitação remuneratória constitucional, nos termos da Lei nº 8.852, de 4 de fevereiro de 1994, e
deste Ato da Mesa.

Art. 2º A remuneração mensal de referência para aplicação do limite estipendiário é a


fixada no Decreto Legislativo nº 7, de 19 de janeiro de 1995, com vigência prorrogada pelo
Decreto Legislativo nº 7, de 29 de janeiro de 1999, acrescida do benefício previsto no Ato da
Mesa nº 104, de 1988.

Parágrafo único. Ocorrendo reajuste ou revisão da remuneração referida no caput deste


artigo, o limite máximo de estipêndios será, automaticamente, alterado.

Art. 3º O limite máximo de remuneração, previsto no artigo anterior, será incidente sobre
o somatório das retribuições percebidas por servidores requisitados provenientes de todas as
fontes, consoante determinação contida no art. 4º, inciso I, da Lei nº 8.852, de 1994.

Art. 4º Para efeito de aplicação do limite remuneratório constitucional, devem ser


excluídas do cômputo da remuneração dos servidores públicos requisitados, de acordo com a
legislação e com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, as seguintes verbas
retributivas:

102
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

I - as parcelas de retribuição discriminadas nas alíneas do inciso III do art. 1º da Lei nº


8.852, de 1994;
II - as parcelas relativas à diferença de vencimentos nominalmente identificada de
enquadramento, nos termos do art. 15 da Lei nº 9.624, de 2 de abril de 1998;
III - os décimos incorporados, consoante o art. 15 da Lei nº 9.624, de 1998;
IV - as vantagens pessoais.

Art. 5º A comprovação da remuneração paga na entidade ou órgão de origem do


servidor requisitado será efetuada, mediante apresentação de declaração oficial ou de
contracheque, no primeiro dia útil dos meses de março, agosto e dezembro de cada exercício
financeiro.

§ 1º A primeira comprovação remuneratória deverá ser, obrigatoriamente, efetivada, na


data da posse, mediante a apresentação de declaração oficial da fonte pagadora de origem
que discrimine:
I - o cargo ou emprego público ocupado pelo servidor;
II - a natureza legal do vínculo com a Administração de origem, se estatutário ou
trabalhista;
III - a natureza legal de cada parcela integrante da remuneração, com a respectiva
indicação da norma reguladora da parcela retributiva considerada, para efeito de identificação
de vantagens permanentes, vantagens pessoais e demais vantagens transitórias ou eventuais.

§ 2º As comprovações remuneratórias posteriores serão efetivadas na forma prevista no


caput deste artigo, facultada, sempre que necessário para elucidação de situações individuais,
a requisição, pela Câmara dos Deputados, de nova declaração funcional.

§ 3º Incumbe ao servidor requisitado a apresentação dos documentos de comprovação


remuneratória referidos neste artigo.

§ 4º Para efeito de limitação remuneratória entre os períodos de comprovação,


prevalecerá o último montante pecuniário informado, ressalvado o disposto no § 5º deste artigo.

§ 5º Ocorrendo alteração remuneratória fora dos períodos de comprovação


estabelecidos no caput deste artigo, o servidor requisitado fica obrigado a comunicar, na
ocasião da alteração, à Coordenação de Pagamento do Pessoal da Câmara dos Deputados, a
modificação verificada em sua remuneração de origem.

Art. 6º Aos servidores públicos requisitados para o exercício de cargos em comissão do


Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, enquanto perdurar a investidura nos cargos
comissionados, aplicam-se as disposições do regime disciplinar instituído pela Lei nº 8.112, de
11 de dezembro de 1990.

Art. 7º Os servidores públicos requisitados, nos termos do art. 117, inciso XIX, da Lei nº
8.112, de 1990, são responsáveis pela atualização de seus dados cadastrais, incluídos os
dados sobre sua remuneração no órgão ou entidade de origem.

Art. 8º A inobservância das disposições constantes deste Ato da Mesa sujeita o servidor
requisitado às penalidades previstas na Lei nº 8.112, de 1990.

103
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Art. 9º Incumbe à Coordenação de Pagamento do Pessoal do Departamento de Pessoal


da Câmara dos Deputados a operacionalização da limitação remuneratória regulada neste Ato
da Mesa.

Parágrafo único. Os servidores responsáveis pelo processamento da limitação


remuneratória guardarão sigilo sobre a situação retributiva individual de cada servidor
requisitado.

Art. 10. Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria-Geral da Câmara dos
Deputados.

Art. 11. Revoga-se o art. 4º do Ato da Mesa nº 41, de 1996.

Art. 12. Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Reuniões, 09 de maio de 2002.

AÉCIO NEVES
Presidente.

Diário da Câmara dos Deputados – Suplemento - 10/5/2002, Página 9 (Publicação Original).


Diário da Câmara dos Deputados – Suplemento - 10/5/2002, Página 3 (Republicação).

104
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Ato da Mesa nº 3, de 2003.

Altera os Atos da Mesa n.ºs 72, de 1997 e 63, de


2001, e dá outras providências.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições, resolve:

Art. 1º A tabela de níveis e vencimentos do Secretariado Parlamentar e a verba de


gabinete a que se refere o anexo do Ato da Mesa n.º 63, de 2001, alterado pelo art. 2º do Ato
da Mesa n.º 67, de 2001, e pelo art. 1º do Ato da Mesa n.º 127, de 2002, passam a vigorar na
forma do Anexo a este Ato.

§ 1º A verba de que trata o caput deste artigo passará a R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil
reais). (Valor alterado para R$ 78.000,00 (setenta e oito mil reais) pelo Ato da Mesa nº 44, de
2012).

§ 2º Em decorrência da extinção dos níveis de Secretariado Parlamentar SP-01 e SP-


02, os atuais ocupantes desses níveis ficam automaticamente transpostos para o nível SP-03.

Art. 2º O vencimento dos níveis de secretariado parlamentar, nos termos do que dispõe
o art. 7º, inciso IV, da Constituição Federal, e o art. 40, parágrafo único, da Lei nº 8.112, de
1990, não deverá ser inferior ao salário mínimo vigente, devendo o Parlamentar proceder as
movimentações para o nível imediatamente superior a este valor, respeitado o limite da verba
de gabinete.

Art. 3º O caput do art. 7º do Ato da Mesa nº 72, de 1997, alterado pelo art. 1º do Ato da
Mesa nº 67, de 2001, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 7º A lotação de cada gabinete parlamentar fica limitada ao mínimo de cinco e ao


máximo de vinte servidores remunerados, proibidas quaisquer contratações de caráter
particular para prestação de serviços nas dependências da Câmara dos Deputados.”

Art. 4ºAs despesas decorrentes deste Ato correrão à conta do orçamento da Câmara
dos Deputados.

Art. 5º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a
partir de 1º de março de 2003.

Sala de Reuniões, em 27 de fevereiro de 2003 – João Paulo Cunha, Presidente.


Diário da Câmara dos Deputados- Suplemento - 28/02/2003, Página 3 (Publicação Original)

105
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

TABELA

DE REMUNERAÇÃO – SECRETÁRIO PARLAMENTAR


LEI 12.777/2012, DE 28/12/2012
Vigência: a partir de 01/03/2013
Verba de gabinete – R$ 78.000,00 (AM 44/2012 – vigência a partir de 04/07/2012)

VENCIMENTO INSS IRRF LÍQUIDO


NÍVEL
S/ GRG C/ GRG S/ GRG C/ GRG S/ GRG C/ GRG S/ GRG C/ GRG
SP01 845,00 1.690,00 67,60 152,10 ,00 ,00 777,40 1.537,90
SP02 970,00 1.940,00 77,60 174,60 ,00 4,10 892,40 1.761,30
SP03 1.095,00 2.190,00 87,60 240,90 ,00 17,87 1.007,40 1.931,23
SP04 1.220,00 2.440,00 97,60 268,40 ,00 34,56 1.122,40 2.137,04
SP05 1.345,00 2.690,00 121,05 295,90 ,00 51,25 1.223,95 2.342,85
SP06 1.470,00 2.940,00 132,30 323,40 ,00 71,89 1.337,70 2.544,71
SP07 1.595,00 3.190,00 143,55 350,90 ,00 105,27 1.451,45 2.733,83
SP08 1.720,00 3.440,00 154,80 378,40 ,00 138,64 1.565,20 2.922,96
SP09 1.845,00 3.690,00 166,05 405,90 ,00 172,02 1.678,95 3.112,08
SP10 1.970,00 3.940,00 177,30 433,40 6,14 211,99 1.786,56 3.294,61
SP11 2.095,00 4.190,00 230,45 457,49 11,53 262,81 1.853,02 3.469,70
SP12 2.220,00 4.440,00 244,20 457,49 19,88 319,06 1.955,92 3.663,45
SP13 2.345,00 4.690,00 257,95 457,49 28,22 375,31 2.058,83 3.857,20
SP14 2.595,00 5.190,00 285,45 457,49 44,91 510,86 2.264,64 4.221,65
SP15 2.845,00 5.690,00 312,95 457,49 61,59 648,36 2.470,46 4.584,15
SP16 3.095,00 6.190,00 340,45 457,49 92,58 785,86 2.661,97 4.946,65
SP17 3.345,00 6.690,00 367,95 457,49 125,96 923,36 2.851,09 5.309,15
SP18 3.595,00 7.190,00 395,45 457,49 159,33 1.060,86 3.040,22 5.671,65
SP19 3.970,00 7.940,00 436,70 457,49 217,99 1.267,11 3.315,31 6.215,40
SP20 4.345,00 8.690,00 457,49 457,49 297,69 1.473,36 3.589,82 6.759,15
SP21 4.720,00 9.440,00 457,49 457,49 382,06 1.679,61 3.880,45 7.302,90
SP22 5.095,00 10.190,00 457,49 457,49 484,74 1.885,86 4.152,77 7.846,65
SP23 5.470,00 10.940,00 457,49 457,49 587,86 2.092,11 4.424,65 8.390,40
SP24 5.970,00 11.940,00 457,49 457,49 725,36 2.367,11 4.787,15 9.115,40
SP25 6.470,00 12.940,00 457,49 457,49 862,86 2.642,11 5.149,65 9.840,40

Observações:

1- Valores em Reais (R$) estabelecidos pela - Lei 12.777/2012, de 28/12/2012, e pelo Ato da Mesa nº 44, de
2012.
2- Ao valor líquido deve ser acrescentado o Auxílio-Alimentação, que atualmente é de R$ 740,96, a partir de
01/06/2011, conforme Portaria 218/2011, de 24/06/2011.
3- A remuneração do secretário parlamentar pode ser composta apenas do vencimento (coluna A) ou do
vencimento acrescido da GRG - Gratificação de Representação de Gabinete (a coluna C já apresenta o valor
total) e seu total não pode ser inferior ao salário mínimo vigente. Em qualquer dos casos, o salário a ser
percebido será debitado integralmente da verba do gabinete.
4- Os servidores requisitados com ônus para o órgão de origem só podem perceber na Câmara dos Deputados a
GRG.
5- Cada gabinete parlamentar pode ter no máximo vinte e cinco secretários parlamentares, que terão exercício
em Brasília, nos gabinetes parlamentares, ou no Estado de representação do Parlamentar, e reger-se-ão pelas
normas aplicáveis aos demais servidores da Câmara dos Deputados (Art. 2º e art. 7º do Ato da Mesa n.º 72, de
1997).

106
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Resolução da Câmara dos Deputados nº 1, de 2003.

Altera os Atos da Mesa nºs. 72, de 1997, e 63, de


2001, convalidados pela Resolução nº 32, de 2002, e
dá outras providências.

Faço saber que a Câmara dos Deputados aprovou e eu promulgo a seguinte Resolução:

Art. 1º A tabela de níveis e vencimentos do Secretariado Parlamentar e a verba de


gabinete a que se refere o Anexo do Ato da Mesa nº 63, de 2001, alterado pelo art. 2º do Ato
da Mesa nº 67, de 2001, pelo art. 1º do Ato da Mesa nº 127, de 2002, e pelo Anexo II do Ato de
30 de janeiro de 2002, editado pelo Presidente da Câmara dos Deputados em decorrência do
disposto no art. 4º da Lei nº 10.331, 18 de dezembro de 2001, passa a vigorar na forma do
Anexo a esta Resolução.

§ 1º A verba de que trata o caput deste artigo passa a ser de R$ 35.000,00 (trinta e cinco
mil reais).

§ 2º Em decorrência da extinção dos níveis de Secretariado Parlamentar SP-01 e SP-02,


os atuais ocupantes desses níveis ficam automaticamente transpostos para o nível SP-03.

Art. 2º O vencimento dos níveis de secretariado parlamentar, nos termos do que


dispõem o art. 7º, inciso IV, da Constituição Federal, e o art. 40, parágrafo único, da Lei nº
8.112, 11 de dezembro de 1990, não deverá ser inferior ao salário mínimo vigente, devendo o
Parlamentar proceder às movimentações para o nível imediatamente superior a este valor,
respeitado o limite da verba de gabinete.

Art. 3º O caput do art. 7º do Ato da Mesa nº 72, de 1997, alterado pelo art. 1º do Ato da
Mesa nº 67, de 2001, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 7º. A lotação de cada gabinete parlamentar fica limitada ao mínimo de cinco e
ao máximo de vinte servidores remunerados, proibidas quaisquer contratações de caráter
particular para prestação de serviços nas dependências da Câmara dos Deputados.
.................................................................................."(NR)

Art. 4º As despesas decorrentes desta Resolução correrão à conta do orçamento da


Câmara dos Deputados.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, com eficácia a partir da
data de publicação do Ato da Mesa nº 03, de 2003, e efeitos financeiros a partir de 1º de março
de 2003.

CÂMARA DOS DEPUTADOS, 03 de junho de 2003.

JOÃO PAULO CUNHA


Presidente
Diário da Câmara dos Deputados – Suplemento - 04/06/2003, Página 3
(Publicação Original)

107
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Ato da Mesa nº 59, de 2005.

Dispõe sobre a aplicação do disposto no art. 2º da


Resolução nº 01, de 2003, e dá outras providências.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições, RESOLVE:

Art. 1º As movimentações de que trata o art. 2º da Resolução nº 01, de 03 de junho de


2003, deverão ser procedidas pelo parlamentar até a data da vigência do novo salário mínimo.

Art. 2º Decorrido o prazo previsto no artigo anterior, o Departamento de Pessoal


procederá as movimentações necessárias para a adequação ao disposto no art. 2º da
Resolução nº 01, de 2003.

§ 1º A movimentação deverá ocorrer com o servidor que ocupar o maior nível de


retribuição.

§ 2º Havendo mais de um servidor na situação referida no parágrafo anterior, a


movimentação recairá no que possuir menor tempo de exercício no respectivo nível e menor
idade.

Art. 3º Excepcionalmente, para o corrente exercício, a data a que se refere o art. 1º será
o dia 11 de maio de 2005.

Art. 4º As despesas decorrentes deste Ato correrão à conta do orçamento da Câmara


dos Deputados.

Art. 5º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Câmara dos Deputados, em 04 de maio de 2005.

SEVERINO CAVALCANTI
Presidente
Diário da Câmara dos Deputados – Suplemento A - 05/05/2005, Página 1 (Publicação Original)

108
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Ato da Mesa nº 3, de 2011.

Institui auxílio-saúde aos servidores ocupantes de cargo de


Secretário Parlamentar e de Natureza Especial, na forma de
ressarcimento.

A MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições, resolve:

Art. 1º Fica instituída, no âmbito da Câmara dos Deputados, a assistência à saúde


suplementar dos servidores ocupantes de cargos de Secretário Parlamentar e de Natureza
Especial, mediante auxílio-saúde, de natureza indenizatória, creditado a título de ressarcimento
parcial de mensalidade com Plano Privado de Assistência à Saúde contratado diretamente pelo
servidor, por sua livre escolha e responsabilidade.

Parágrafo único. A contratação prevista no caput será realizada com Administradoras de


Benefícios devidamente registradas na Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS,
previamente credenciadas, mediante procedimento público, pela Câmara dos Deputados, para
a estipulação de Plano Coletivo Empresarial de Assistência à Saúde, atendidas as exigências
deste Ato e da legislação de saúde suplementar pertinente.

Art. 2º Portaria do Diretor-Geral fixará o valor limite do ressarcimento, com base em estudo e
proposição atuarial.

§ 1º Os valores de ressarcimento serão inversamente proporcionais ao nível


remuneratório e diretamente proporcionais à idade.

§ 2º O valor do ressarcimento não poderá ser igual ou superior ao valor pago pelo
servidor ao plano de saúde contratado.

§ 3º O valor do ressarcimento poderá sofrer alterações, inclusive para menor, de acordo


com a disponibilidade orçamentária da Câmara dos Deputados, não estando condicionado a
reajuste de preço dos Planos Privados de Assistência à Saúde nem a indicadores econômicos.

Art. 3º Fará jus ao auxílio-saúde o servidor comissionado que atender, cumulativamente,


aos seguintes critérios:
I - Estar em efetivo exercício de função ou cargo comissionado pelo período mínimo a
ser fixado em Portaria do Diretor-Geral; (Inciso com redação dada pelo Ato da Mesa nº 128, de
19/12/2013)

II - Não ser beneficiário, na qualidade de titular ou dependente, de convênio, contrato ou


outro auxílio-saúde, custeados total ou parcialmente pelos cofres públicos.

Parágrafo único. O benefício previsto no caput poderá, a critério da Administração, ser


estendido aos dependentes do servidor, na forma de regulamentação posterior, em
conformidade com a disponibilidade orçamentária.

109
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Art. 4º O valor do ressarcimento será processado via folha de pagamento.


§ 1º A Câmara dos Deputados participará, exclusivamente, com o ressarcimento, via
folha de pagamento, até o limite estabelecido nos termos do caput do art. 2°.

§ 2º Em nenhuma hipótese, a Câmara dos Deputados poderá ser responsabilizada por


eventual inadimplência gerada nos contratos celebrados na forma do art. 1° deste Ato.

Art. 5º Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor-Geral da Câmara dos Deputados.

Art. 6º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação e será regulamentado pelo
Diretor-Geral no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, após prévia anuência do Primeiro
Secretário, vedando-se o ressarcimento de despesas anteriores à publicação da referida norma
regulamentadora.

Art. 7º As despesas decorrentes da aplicação deste Ato correrão à conta das dotações
orçamentárias da Câmara dos Deputados.

Sala de Reuniões, em 05 de maio de 2011.

MARCO MAIA
Presidente

Diário da Câmara dos Deputados – Suplemento. – 06/05/2011, Página 8 (Publicação Original).

110
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Portaria nº 317, de 09/09/2011.


(Vide Portaria nº 124, de 8/4/2013)

Regulamenta o Ato da Mesa nº 3, de 5 de maio de 2011,


que instituiu a assistência à saúde suplementar dos
servidores ocupantes dos cargos de Secretário Parlamentar
e de Natureza Especial, mediante auxílio-saúde, de
natureza indenizatória, conforme previsto no art. 230, caput,
in fine, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

O DIRETOR-GERAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso das atribuições que


lhe confere o artigo 147, item XV, da Resolução nº 20, de 30 de novembro de 1971,
objetivando a regulamentação do Ato da Mesa nº 3, de 5 de maio de 2011, notadamente seus
arts. 2º e 6º, e tendo em vista o disposto no art. 230, caput, in fine, da Lei nº 8.112, de 11 de
dezembro de 1990,

RESOLVE:

Art. 1º A assistência à saúde suplementar dos servidores ocupantes dos cargos de


Secretário Parlamentar e de Natureza Especial, doravante designados comissionados, será
processada mediante auxílio-saúde, de natureza indenizatória, conforme previsto no art. 230,
caput, in fine, da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, nos limites e termos desta Portaria,
que regulamenta o Ato da Mesa nº 3, de 05 de maio de 2011.
§ 1º Farão jus ao benefício descrito neste artigo somente os comissionados que
satisfizerem, cumulativamente, os seguintes requisitos, passando à condição de beneficiários:
I - ter prestado declaração, até o último dia do segundo mês subsequente à data de
processamento do arquivo mencionado no art. 5º desta portaria, de que não conta na qualidade
de titular ou dependente, com convênio, contrato ou outro auxílio-saúde custeados total ou
parcialmente pelos cofres públicos; (Inciso com redação dada pela Portaria nº 9, de 11/2/2014)
II - ter mantido vínculo com a Câmara dos Deputados, em cargo comissionado de
seu Quadro de Pessoal, por no mínimo sessenta e três dias (63) dias, consecutivos ou não,
dentro de noventa (90) dias anteriores ao último dia do mês/ano de referência; (Inciso com
redação dada pela Portaria nº 9, de 11/2/2014)
III - ter pago, na qualidade de servidor, mensalidade de plano privado de assistência
à saúde, até o último dia do segundo mês posterior ao vencimento contratual, a Administradora
de Benefícios devidamente registrada na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e
previamente credenciada pela Câmara dos Deputados.
§ 2º Considera-se mês/ano de referência, para fins do disposto nesta portaria, o
mês/ano a que se refere a mensalidade paga pelo comissionado, conforme informação contida
em relatório mensal encaminhado pela Administradora de Benefícios.
§ 3º O auxílio-saúde será processado mediante crédito em folha de pagamento dos
beneficiários, a título de ressarcimento parcial das mensalidades pagas, observados os
seguintes critérios:
I - o auxílio-saúde será lançado, inclusive na hipótese de exoneração, em folha de
mês posterior ao pagamento da mensalidade;
II - o auxílio-saúde será apurado em conformidade com a Tabela de Ressarcimento
prevista no art. 4º desta Portaria, considerados os seguintes critérios:
111
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

a) o enquadramento de faixa etária observará a exata situação cadastral do


comissionado no último dia de trabalho no mês/ano de referência;
b) aplica-se ao cargo comissionado o mesmo critério de enquadramento previsto na
alínea "a", salvo na hipótese de alteração de cargo dentro do mês/ano de referência, situação
na qual a escolha recairá, sucessivamente, sobre o cargo com maior número de dias ou, em
caso de empate, sobre o último exercido.
III - não haverá ressarcimento integral da mensalidade paga, ficando o auxílio-saúde
limitado ao máximo de 90% do valor pago.

Art. 2º A escolha da Administradora de Benefícios regularmente credenciada pela


Câmara dos Deputados, por parte dos comissionados, será realizada por sua conta e risco,
mediante contrato, sem qualquer interferência ou responsabilidade da Câmara dos Deputados.
Parágrafo único. Em nenhuma hipótese, a Câmara dos Deputados poderá ser
responsabilizada por eventual inadimplência gerada pelos contratos celebrados em
conformidade com o caput.

Art. 3º A comprovação do vínculo institucional ficará a cargo do servidor e da


Administradora de Benefícios, de maneira que a Câmara dos Deputados só possa ser instada
a providenciar tais informações em circunstâncias excepcionais, devidamente justificadas.

Art. 4º Fica estabelecida a Tabela de Ressarcimento constante do Anexo a esta


Portaria, observadas as premissas de proporcionalidade direta com a idade e inversa com a
remuneração.
§ 1º A Tabela de Ressarcimento poderá ser alterada no transcorrer do exercício
financeiro, majorada ou minorada, mediante Portaria do Diretor-Geral, conforme disponibilidade
orçamentária e tendo em vista o equilíbrio atuarial.
§ 2º A Tabela de Ressarcimento não será necessariamente modificada em razão de
reajustes de preços nos contratos tratados no art. 2º, tampouco por incremento de preço dos
planos privados de assistência à saúde ou indicadores econômicos.
§ 3º O acompanhamento atuarial ficará a cargo da Secretaria Executiva do Pró-
Saúde. (Parágrafo acrescido pela Portaria nº 9, de 11/2/2014)

Art. 5º A operacionalização do auxilio-saúde ficará a cargo do Departamento de


Pessoal. (“Caput” do artigo com redação dada pela Portaria nº 9, de 11/2/2014)
§ 1º A Administradora de Benefícios credenciada deverá adotar as seguintes
condutas, até o dia 5 de cada mês: (“Caput” do parágrafo com redação dada pela Portaria nº 9,
de 11/2/2014)
I - encaminhar à Coordenação de Pagamento de Pessoal, arquivo, em meio
eletrônico, em leiaute especificado pela Câmara dos Deputados, contendo relação com o nome
dos comissionados que efetivamente despenderam recursos financeiros com o pagamento de
plano privado de assistência à saúde, acrescida das seguintes informações, sem prejuízo de
outras a serem oportunamente definidas pelo Departamento de Pessoal: (Inciso com redação
dada pela Portaria nº 9, de 11/2/2014)
a) número no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF); (Alínea com redação dada pela
Portaria nº 9, de 11/2/2014)
b) valor pago pelo comissionado a título de mensalidade em proveito próprio, não se
admitindo nesse campo qualquer informação de valor referente a dependentes; (Alínea com
redação dada pela Portaria nº 9, de 11/2/2014)

112
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

c) data em que o servidor efetuou o pagamento do plano privado de assistência à


saúde à Administradora de Benefícios; (Alínea com redação dada pela Portaria nº 9, de
11/2/2014)
d) data de vencimento contratual da mensalidade; (Alínea com redação dada pela
Portaria nº 9, de 11/2/2014)
e) mês/ano de referência da mensalidade paga; (Alínea com redação dada pela
Portaria nº 9, de 11/2/2014)
f) código ANS da operadora escolhida. (Alínea com redação dada pela Portaria nº 9,
de 11/2/2014)
II - encaminhar ao Departamento de Apoio Parlamentar recibo referente ao efetivo
pagamento das mensalidades, consentâneo com as informações descritas no inciso I,
devidamente subscrito pelo representante legal e pelo responsável financeiro da
Administradora. (Inciso com redação dada pela Portaria nº 9, de 11/2/2014)
§ 2º A Coordenação de Pagamento de Pessoal, ao receber os dados de que trata o
inciso I, procederá ao cruzamento das informações constantes da supracitada relação com o
cadastro do Sistema Integrado de Gestão de Pessoal (Sigesp) e a Tabela de Ressarcimento
prevista no art. 4º, de modo a identificar, por intermédio de críticas de software específico, a
viabilidade do ressarcimento e, sendo esse o caso, o valor a ser creditado, observados os
requisitos traçados nos arts. 1º e 4º, gerando os pertinentes relatórios e lançamentos em folha
de pagamento. (Parágrafo com redação dada pela Portaria nº 9, de 11/2/2014)
I - (Revogado pela Portaria nº 9, de 11/2/2014)
II - (Revogado pela Portaria nº 9, de 11/2/2014)

Art. 6º A fiscalização dos processos envolvidos será de responsabilidade do


Departamento de Apoio Parlamentar, sem prejuízo das competências do Departamento de
Material e Patrimônio, nos termos do art. 8º da Portaria nº 119 de 2006, da Diretoria-Geral.
(“Caput” do artigo com redação dada pela Portaria nº 9, de 11/2/2014)
§ 1º A fiscalização deverá atender a adequados critérios, admitida a avaliação por
amostragem, de modo a verificar, sobretudo, a efetividade dos pagamentos de mensalidade
informados, valendo-se, para tanto, de relatórios gerenciais, das informações constantes do
inciso II do § 1º do art. 5º, bem como de fiscalização incidente, diretamente, sobre os
beneficiários.
§ 2º O Departamento de Apoio Parlamentar poderá solicitar aos beneficiários toda e
qualquer documentação pertinente à fiscalização, sendo a omissão ou recusa injustificada em
prestar os esclarecimentos causas hábeis à suspensão do benefício, até que prestadas as
informações e atestada a regularidade, assegurando-se o pagamento retroativo ao máximo de
dois meses, por razões atuariais. (Parágrafo com redação dada pela Portaria nº 9, de
11/2/2014)
§ 3º A Câmara dos Deputados, por intermédio do Departamento de Apoio
Parlamentar, poderá exigir das Administradoras de Benefícios, a qualquer tempo, todo e
qualquer tipo de documento necessário à fiscalização.

Art. 7º As Administradoras de Benefícios credenciadas pela Câmara dos Deputados


deverão oferecer, na condição de estipulante, plano privado de assistência à saúde coletivo
empresarial aos comissionados, observados os parâmetros dispostos neste artigo.
§ 1º Não haverá cumprimento de prazos de carência, tampouco cláusula de agravo
ou cobertura parcial temporária nos casos de doenças ou lesões preexistentes, desde que o
comissionado realize o contrato previsto no art. 2º em até 45 (quarenta e cinco) dias contados

113
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

da publicação do termo de parceria resultante do credenciamento, ou em até 30 (trinta) dias


contados de sua posse, aplicando-se sempre o prazo que lhe for mais favorável.
§ 2º Não haverá cumprimento de prazos de carência, tampouco cláusula de agravo
ou cobertura parcial temporária nos casos de doenças ou lesões preexistentes, na hipótese de
o comissionado possuir, à época da contratação prevista no art. 2º, plano privado de
assistência à saúde, registrado na ANS, com total cumprimento de carências.
§ 3º As Administradoras de Benefícios comunicarão todas as exclusões ou inclusões
de novas operadoras, até a data da remessa prevista no § º1 do art. 5º, visando a manter
permanentemente atualizada a base de dados da Câmara dos Deputados.
§ 4º As Administradoras de Benefícios deverão manter os originais das notas fiscais
comprobatórias de pagamento das mensalidades devidamente arquivados, pelo interregno
mínimo de cinco anos.
§ 5º As Administradoras de Benefícios deverão informar aos comissionados, no ato
de contratação previsto no art. 2º, que a adesão nos prazos estipulados para fins de isenção de
carência e cobertura parcial temporária não implica, necessariamente, direito ao recebimento
do auxílio-saúde, uma vez que sujeito ao cumprimento dos requisitos previstos no art. 1º.
§ 6º As Administradoras de Benefícios deverão praticar mensalidades de planos
privados de assistência à saúde compatíveis com a média de mercado, responsabilizando-se,
inclusive, em atenção à economia de escala, quanto à comprovação de que os valores das
mensalidades do plano coletivo empresarial ofertado sejam inferiores aos de seus planos
individuais.
§ 7º As Administradoras de Benefícios deverão zelar pela tempestividade, correção
e firmeza das informações constantes da relação prevista no inciso I do § 1º do art. 5º, sob
pena de aplicação das multas moratórias ou compensatórias devidas, conforme critérios do
Edital de Credenciamento.
§ 8º As Administradoras de Benefícios deverão assegurar, a todos os comissionados
que houverem realizado a contratação prevista no art. 2º, as garantias previstas no art. 30 da
Lei nº 9.656 , de 3 de junho de 1998, que dispõe sobre os planos e seguros privados de
assistência à saúde.

Art. 8º As circunstâncias excepcionais e casos omissos serão decididos pelo Diretor-


Geral.

Em 09/09/2011.

ROGÉRIO VENTURA TEIXEIRA,


Diretor-Geral

ANEXO
(Vide Anexos I e II da Portaria nº 124, de 8/4/2013)

114
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Portaria nº 124, de 08/04/2013.

Altera a Tabela de Ressarcimento para fins do auxílio-saúde


de servidores comissionados desta Casa, nos termos do art.
2º do Ato da Mesa nº 3, de 05 de maio de 2011, e do art. 4º
da Portaria nº 317, de 09 de setembro de 2011

.
O DIRETOR-GERAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso das atribuições que lhe
conferem o artigo 147, item XV, da Resolução nº 20, de 30 de novembro de 1971, o art. 2º
do Ato da Mesa nº 3, de 05 de maio de 2011, o art. 4º da Portaria nº 317, de 09 de setembro de
2011, e tendo em vista o disposto no art. 230, caput, in fine, da Lei nº 8.112, de 11 de
dezembro de 1990,

RESOLVE:

Art. 1º Fica estabelecida, a título de valor mínimo, para fins do auxílio-saúde previsto
no Ato da Mesa nº 3, de 05 de maio de 2011, e nos termos da Portaria nº 317, de 09 de
setembro de 2011, a Tabela de Ressarcimento constante do Anexo I desta Portaria.

Art. 2º Havendo disponibilidade orçamentária e observados os normativos citados no art.


1º, fica autorizado o reembolso de valores maiores, até o limite estabelecido na Tabela de
Ressarcimento constante do Anexo II desta Portaria.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Em 08/04/2013.

SÉRGIO SAMPAIO CONTREIRAS DE ALMEIDA


Diretor-Geral.

Este texto não substitui o original publicado no Boletim Administrativo da Câmara dos
Deputados de 09/04/2013
________________________________________________________________________
Boletim Administrativo da Câmara dos Deputados - 9/4/2013, Página 1250 (Publicação
Original)

115
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116
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Departamento de Apoio Parlamentar

117
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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118
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
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Observação:

1- A primeira tabela (Anexo I) contém os valores mínimos a serem ressarcidos, conforme o número de adesões
ao benefício.
2- A segunda (Anexo II), com valores mais altos, corresponde ao benefício atual e será aplicada enquanto for
houver disponibilidade orçamentária para suprir tais valores.
3- A adoção de duas tabelas, que estabelecem os valores máximos e mínimos de ressarcimento, permitiu o
aumento do benefício e possibilitou aos servidores comissionados receber valores mais expressivos para auxílio
do custeio do plano de saúde, com o uso adequado do orçamento destinado a esse fim.
4- Por se tratar de ressarcimento variável, é importante que os beneficiários considerem apenas o valor mínimo
(Anexo I) como garantia de ressarcimento, para evitar desajustes em suas finanças pessoais.

119
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

120
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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3.7. Cota para o Exercício da Atividade


Parlamentar – CEAP

121
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Ato da Mesa nº 43, de 21/5/2009.

Institui a Cota para o Exercício da Atividade


Parlamentar.

A CÂMARA DOS DEPUTADOS

RESOLVE:

Art. 1º Fica instituída a Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar - CEAP,


destinada a custear gastos exclusivamente vinculados ao exercício da atividade parlamentar,
observados os limites mensais estabelecidos no Anexo.
§ 1º Atribui-se o adicional de R$ 1.244,54 ao valor da Cota mensal do Deputado que
exerce o cargo de:
I - Líder ou Vice-Líder de Partido Político, de Bloco Parlamentar ou da Minoria;
II - Líder ou Vice-Líder do Governo na Câmara dos Deputados ou no Congresso
Nacional, se Deputado Federal; ou
III - Presidente ou Vice-Presidente de Comissão Permanente.
IV - Representantes de Partidos Políticos com menos de um centésimo da
composição da Câmara dos Deputados. (Inciso acrescido pelo Ato da Mesa nº 14, de
12/7/2011, publicado no DCD , Supl.A, em 13/7/2011, produzindo efeitos financeiros a partir do
primeiro dia do mês subsequente ao de sua publicação)
§ 2º O exercício concomitante de mais de um dos cargos referidos no parágrafo
anterior não implicará acumulação do adicional.
§ 3º O deputado que se deslocar em missão oficial pela Representação Brasileira no
Parlamento do Mercosul fará jus a adicional de cota correspondente a 20% (vinte por cento) do
valor da menor cota mensal fixada no Anexo deste Ato, por viagem realizada. (Parágrafo
acrescido pelo Ato da Mesa nº 21, de 24/11/2011, com redação dada pelo Ato da Mesa nº 117,
de 21/11/2013, com efeitos financeiros a partir de 1/12/2013)
§ 4º O adicional de cota previsto no parágrafo anterior será creditado após o
recebimento da relação dos deputados que participaram da atividade do Parlamento do
Mercosul, a ser encaminhada pela Secretaria da Representação. (Parágrafo acrescido pelo Ato
da Mesa nº 21, de 24/11/2011, publicado no DCD, Supl., em 25/11/2011, produzindo efeitos
financeiros a partir do primeiro dia do mês subsequente ao de sua publicação)

Art. 2º A Cota de que trata o artigo anterior atenderá as seguintes despesas:


I - passagens aéreas;
II - telefonia;
III - serviços postais, vedada a aquisição de selos;
IV - manutenção de escritórios de apoio à atividade parlamentar, compreendendo:
a) locação de imóveis;
b) condomínio;
c) IPTU;
d) serviços de energia elétrica, água e esgoto;
e) locação de móveis e equipamentos;
f) material de expediente e suprimentos de informática;
g) acesso à Internet;
122
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h) assinatura de TV a cabo ou similar;


i) locação ou aquisição de licença de uso de software;
V - assinatura de publicações;
VI - fornecimento de alimentação do parlamentar;
VII - hospedagem, exceto do parlamentar no Distrito Federal;
VIII - outras despesas com locomoção, contemplando:
a) locação ou fretamento de aeronaves;
b) locação ou fretamento de veículos automotores, até o limite inacumulável de R$
10.000,00 (dez mil reais) mensais;
c) locação ou fretamento de embarcações;
d) serviço de táxi, pedágio e estacionamento, até o limite global inacumulável de R$
2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) mensais;
e) passagens terrestres, marítimas ou fluviais. (Inciso com redação dada pelo Ato da
Mesa nº 112, de 15/10/2013, publicado no DCD, Supl., em 16/10/2013, em vigor 30 dias após a
publicação)
IX - combustíveis e lubrificantes, até o limite inacumulável de R$ 4.500,00 mensais;
X - serviços de segurança prestados por empresa especializada, até o limite
inacumulável de R$ 8.000,00 (oito mil reais) mensais; (Inciso com redação dada pelo Ato da
Mesa nº 142, de 28/5/2014)
XI - contratação, para fins de apoio ao exercício do mandato parlamentar, de
consultorias e trabalhos técnicos, permitidas pesquisas socioeconômicas;
XII - divulgação da sua atividade parlamentar, exceto nos 120 (cento e vinte) dias
anteriores à data das eleições de âmbito federal, estadual ou municipal, salvo se o Deputado
não for candidato à eleição. (Inciso com redação dada pelo Ato da Mesa nº 40, de 20/4/2012)
Parágrafo único. As despesas estabelecidas nos incisos I, VII e VIII poderão ser
realizadas por assessores, assim entendidos os servidores efetivos, os ocupantes de cargos de
natureza especial ou secretários parlamentares vinculados à Câmara dos Deputados, desde
que custeados mediante reembolso ao Deputado.

Art. 3º A utilização da Cota se dará das seguintes formas:


I - por meio de serviços disponibilizados pela Câmara dos Deputados;
II - mediante reembolso, inclusive em caso de despesas realizadas por meio
eletrônico.

Art. 4º A solicitação de reembolso será efetuada mediante requerimento padrão,


assinado pelo parlamentar, que, nesse ato, declarará assumir inteira responsabilidade pela
liquidação da despesa, atestando que:
I - o material foi recebido ou o serviço, prestado;
II - o objeto do gasto obedece aos limites estabelecidos na legislação;
III - a documentação apresentada é autêntica e legítima.
§ 1º Os reembolsos relativos à Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar são
de caráter indenizatório.
§ 2º Será objeto de ressarcimento a despesa comprovada por documento original,
em primeira via, quitado e em nome do Deputado, ressalvado o disposto nos §§ 4º a 6º deste
artigo e admitindo-se, na hipótese de conta telefônica, apenas a apresentação da folha de
rosto, acompanhada do pertinente comprovante de quitação. (Parágrafo com redação dada
pelo Ato da Mesa nº 66, de 8/1/2013)
§ 3º O documento a que se refere o parágrafo anterior deverá estar isento de
rasuras, acréscimos, emendas ou entrelinhas, além de datado e discriminado por item de
123
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serviço prestado ou material fornecido, não se admitindo generalizações ou abreviaturas que


impossibilitem a identificação da despesa, podendo ser:
I - nota fiscal hábil segundo a natureza da operação, emitida dentro da validade;
II - recibo devidamente assinado, contendo identificação e endereço completos do
beneficiário do pagamento e discriminação da despesa, no caso de pessoa jurídica
comprovadamente isenta da obrigação de emitir documento fiscal; (Inciso com redação dada
pelo Ato da Mesa nº 112, de 15/10/2013, publicado no DCD, Supl., em 16/10/2013, em vigor 30
dias após a publicação)
III - bilhete de passagem; (Inciso com redação dada pelo Ato da Mesa nº 112, de
15/10/2013, publicado no DCD, Supl., em 16/10/2013, em vigor 30 dias após a publicação)
IV - recibo de pessoa física, nas seguintes hipóteses:
a) locação de imóvel prevista na alínea a do inciso IV do art. 2º;
b) locação ou fretamento de aeronaves ou embarcações, acrescido, no primeiro
caso, do certificado de propriedade da aeronave;
c) prestação de serviços de táxi, devendo o documento conter a identificação do
beneficiário do pagamento, a especificação da data e do trecho percorrido, bem como a
indicação do número da permissão para a exploração do serviço. (Inciso acrescido pelo Ato da
Mesa nº 112, de 15/10/2013, publicado no DCD, Supl., em 16/10/2013, em vigor 30 dias após a
publicação)
§ 4º Será admitido o pagamento de despesas referentes a contas de água e esgoto,
de telefone e de energia elétrica, bem como recibos de condomínio e IPTU, em nome do
proprietário do imóvel mencionado na alinea "a" do inciso IV do art. 2º, desde que o endereço
constante do documento coincida com o do imóvel cadastrado na forma do art. 9º.
§ 5º Na hipótese prevista no parágrafo único do art. 2º, admite-se o comprovante de
despesa emitido em nome do beneficiário do serviço.
§ 6º Admite-se a comprovação da despesa por meio de cupom fiscal ou nota fiscal
simplificada quitada, mesmo que o documento não contenha o campo próprio destinado ao
nome do beneficiário do produto ou serviço.
§ 7º O gabinete inserirá, em sistema informatizado próprio: (“Caput” do parágrafo
com redação dada pelo Ato da Mesa nº 45, de 16/7/2012)
I - os registros dos comprovantes de despesa, relacionados em requerimento
padrão; (Inciso com redação dada pelo Ato da Mesa nº 45, de 16/7/2012)
II - as imagens digitalizadas dos respectivos comprovantes, para fins de publicação
no Portal da Câmara dos Deputados, ressalvadas as hipóteses legais de sigilo; (Inciso com
redação dada pelo Ato da Mesa nº 143, de 28/5/2014)
§ 8º No caso de locação ou fretamento de aeronaves de que trata a alínea a do
inciso VIII do art. 2º, o documento fiscal apresentado deverá especificar o trecho e o período do
voo, bem como o prefixo da aeronave empregada. (Parágrafo com redação dada pelo Ato da
Mesa nº 112, de 15/10/2013, publicado no DCD, Supl., em 16/10/2013, em vigor 30 dias após a
publicação)
§ 9º Não será objeto de ressarcimento a despesa efetuada com aquisição de
material permanente, de acordo com os critérios definidos no inciso III do art. 4º do Ato da
Mesa n º 63, de 1997, nem de gêneros alimentícios.
§ 10. A Coordenação de Gestão de Cota Parlamentar do Departamento de
Finanças, Orçamento e Contabilidade fiscalizará os gastos apenas no que respeita à
regularidade fiscal e contábil da documentação comprobatória, cabendo exclusivamente ao
Deputado responsabilizar-se pela compatibilidade do objeto do gasto com a legislação, fato
que o parlamentar atestará expressamente mediante declaração escrita.

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§ 11. O reembolso da despesa mencionado no parágrafo anterior não implica


manifestação da Casa quanto à observância de normas eleitorais, nem quanto à tipicidade ou
ilicitude.
§ 12. A apresentação da documentação comprobatória do gasto disciplinado pela
Cota de que trata este Ato dar-se-á no prazo máximo de noventa dias após o fornecimento do
produto ou serviço.
§ 13. Não se admitirá a utilização da Cota para ressarcimento de despesas relativas
a bens fornecidos ou serviços prestados por empresa ou entidade da qual o proprietário ou
detentor de qualquer participação seja o Deputado ou parente seu até o terceiro grau.
§ 14. Cumpridas as formalidades previstas no art. 228 do Regimento Interno da
Câmara dos Deputados, o reembolso das despesas com passagens aéreas, no interesse do
mandato parlamentar, poderá ser custeado com recursos da Cota, mediante autorização prévia
do Terceiro-Secretário.
§ 15. A cobertura de demais despesas eventuais decorrentes do parágrafo anterior,
mediante utilização da Cota, desde que admitidas no art. 2º deste Ato, dependerá de
aprovação do Presidente da Câmara dos Deputados.
§ 16. A digitalização dos comprovantes de despesa não isenta o solicitante da
entrega dos originais ao Departamento de Finanças, Orçamento e Contabilidade. (Parágrafo
com redação dada pelo Ato da Mesa nº 143, de 28/5/2014)
§ 17. Portaria do Diretor-Geral definirá os procedimentos operacionais e os
requisitos técnicos para a digitalização de que trata o § 16; (Parágrafo com redação dada pelo
Ato da Mesa nº 143, de 28/5/2014)
§ 18. Portaria do Diretor-Geral definirá os procedimentos operacionais e os
requisitos técnicos para a digitalização de que trata o § 16. (Parágrafo acrescido pelo Ato da
Mesa nº 45, de 16/7/2012)

Art. 5º A critério do Deputado, o fornecimento de transporte aéreo e de serviços


postais poderá se dar na forma prevista no inciso I do art. 3º, mediante emissão de Requisição
de Passagem Aérea (RPA) e de Requisição de Serviços Postais (RSP), respectivamente.
§ 1º A RPA e a RSP terão validade para uso até o último dia útil do respectivo
exercício financeiro.
§ 2º A RPA e a RSP serão emitidas pelo sistema informatizado de controle da Cota
e deverão ser assinadas pelo Deputado interessado ou servidor credenciado.
§ 3º O fornecimento de bilhetes de passagem aérea será feito mediante entrega de
RPA do deputado diretamente à empresa previamente credenciada e cadastrada junto ao
Departamento de Finanças, Orçamento e Contabilidade.
§ 4º A emissão de RPA e de bilhete de passagem aérea nas empresas de transporte
aéreo será feita pelo Deputado ou por um servidor do Gabinete Parlamentar por ele indicado e
devidamente credenciado pela Terceira-Secretaria.
§ 5º A retirada de bilhete aéreo em nome de assessores exigirá o registro do fato em
sistema informatizado próprio até o primeiro dia útil do mês seguinte ao da emissão da
passagem. (Parágrafo com redação dada pelo Ato da Mesa nº 112, de 15/10/2013, publicado
no DCD, Supl., em 16/10/2013, em vigor 30 dias após a publicação)
§ 6º A RPA e o bilhete não utilizado somente poderão ser convertidos em ordem de
crédito de passagem mediante a abertura de conta nominal específica do parlamentar junto à
companhia aérea.
§ 7º A utilização de serviço postal, quando solicitado mediante RSP, dar-se-á na
forma especificada nos contratos firmados entre a Câmara dos Deputados e a Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).
125
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Art. 6º As empresas de transporte aéreo credenciadas, sempre que solicitado pela


Câmara dos Deputados, deverão apresentar, além dos documentos necessários à liquidação
da despesa, informações detalhadas dos bilhetes emitidos à conta da Cota para o Exercício da
Atividade Parlamentar, bem como da movimentação da conta a que se refere o § 6º do artigo
anterior.

Art. 7º Serão descontados automaticamente em folha de pagamento do Deputado os


valores relativos aos bilhetes emitidos em desacordo com as normas constantes deste Ato.

Art. 8º A despesa com telefonia de que trata o inciso II do art. 2° compreende o


reembolso de contas telefônicas de comprovada responsabilidade do deputado, as faturas
relativas aos telefones instalados nos imóveis funcionais, os gastos com as linhas de celulares
funcionais cedidas aos parlamentares, e, ainda, os gastos com ligações interurbanas, nacionais
e internacionais, e com ligações a cobrar, apurados nos ramais dos gabinetes. (“Caput” do
artigo com redação dada pelo Ato da Mesa nº 86, de 26/2/2013)
§ 1º Os Membros da Mesa, Líder do Governo na Câmara dos Deputados, Líder do
Congresso Nacional, se Deputado, Lideres de partido político, de Bloco Parlamentar, da
Maioria e da Minoria, Procuradora Especial da Mulher, Procurador Parlamentar e Ouvidor
Parlamentar, terão livre franquia no telefone de titularidade da Câmara dos Deputados
instalado em imóvel funcional que ocupam. (Parágrafo com redação dada pelo Ato da Mesa nº
66, de 8/1/2013)
§ 2º São passíveis de reembolso os gastos discriminados na conta telefônica
correspondentes a serviços de telefonia e de apoio à comunicação em geral, incluindo aqueles
relacionados ao acesso à internet, bem como locação e instalação de equipamentos
destinados à comunicação de dados ou voz.
§ 3º A comprovação da despesa de telefonia, para fins de reembolso, dar-se-á por
meio da folha de rosto da conta telefônica, acompanhada de prova de quitação e, se for o caso,
de declaração de valores a serem glosados, relativos a gastos não autorizados por este Ato.
(Parágrafo com redação dada pelo Ato da Mesa nº 66, de 8/1/2013)
§ 4º Em caso de extravio da conta telefônica original, admite-se a apresentação da
segunda via emitida pela operadora de telefonia, acompanhada de declaração de extravio
firmada pelo Deputado e de prova de quitação da despesa.
§ 5º (Revogado pelo Ato da Mesa nº 66, de 8/1/2013).

Art. 9º Os imóveis a que se refere a alínea "a" do inciso IV do art. 2º deverão ser
previamente cadastrados junto à Coordenação de Gestão de Cota Parlamentar, do
Departamento de Finanças, Orçamento e Contabilidade, mediante apresentação de cópia
autenticada da escritura pública, quando se tratar de imóvel de propriedade do Deputado, ou
do contrato de locação ou termo de cessão de uso do imóvel ou equivalente, com firmas
reconhecidas em cartório, quando se tratar de imóvel de propriedade de terceiros.
Parágrafo único. Não se admitirá o ressarcimento de despesa com locação de
imóvel pertencente ao próprio Deputado ou a entidade de qualquer natureza na qual ele
possua participação.

Art. 10. Os contratos de locação de bens móveis não poderão conter cláusulas que
admitam a possibilidade de aquisição do bem mediante utilização da Cota.
§1º A locação de veículo automotor não contemplará o serviço de motorista e só
poderá ser prestada por pessoa jurídica especializada. (Parágrafo único transformado em § 1º
126
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com redação dada pelo Ato da Mesa nº 112, de 15/10/2013, publicado no DCD, Supl., em
16/10/2013, em vigor 30 dias após a publicação)
§ 2º O veículo automotor locado deverá pertencer à pessoa jurídica prestadora do
serviço, fato que se comprovará mediante apresentação de cópia do Certificado de Registro e
Licenciamento de Veículo − CRLV, sem prejuízo da exigência de documentação complementar
por parte do órgão técnico competente. (Parágrafo acrescido pelo Ato da Mesa nº 112, de
15/10/2013, publicado no DCD, Supl., em 16/10/2013, em vigor 30 dias após a publicação)
§ 3º O ressarcimento pela locação de veículos automotores, observado o teto
mensal previsto na alínea "b" do inciso VIII do art. 2º, ficará limitado a 10% (dez por cento) do
valor de mercado do respectivo veículo, utilizando-se como referência a tabela da Fundação
Instituto de Pesquisas Econômicas - Fipe, ou outra que a suceder, relativa ao mês de utilização
do veículo. (Parágrafo acrescido pelo Ato da Mesa nº 112, de 15/10/2013, com redação dada
pelo Ato da Mesa nº 116, de 31/10/2013, publicado no DCD, Supl., em 6/11/2013, em vigor a
partir de 18/11/2013)
§ 4º Fica o gabinete parlamentar incumbido de apresentar, por ocasião da
solicitação de ressarcimento, a tabela prevista no § 3º. (Parágrafo acrescido pelo Ato da Mesa
nº 112, de 15/10/2013, publicado no DCD, Supl., em 16/10/2013, em vigor 30 dias após a
publicação)

Art. 11. A Cota do parlamentar que entra no exercício do mandato, ou dele se afasta,
é calculada proporcionalmente ao período de efetivo exercício no mês, computando-se o dia de
assunção ou reassunção e o de afastamento.
§ 1º Ocorrendo assunção ou reassunção ao mandato na mesma data em que se
afasta o ocupante da vaga, tem preferência na percepção da parcela de Cota relativa àquele
dia o parlamentar que registra presença na forma do art. 227, inciso II, do Regimento Interno.
Se ambos os deputados ou nenhum deles registrar presença, ou ainda se não houver sessão
deliberativa naquele dia, atribui-se a parcela de Cota ao titular do mandato ou, quando se tratar
da sucessão de suplentes, ao de maior ascendência na ordem de suplência.
§ 2º Ressalvados os casos em que haja convocação de suplente, não sofrerá
redução ou suspensão da Cota o Deputado licenciado pelos motivos previstos no inciso II e no
§ 1º do art. 235 e no art. 236 do Regimento Interno.

Art. 12. O direito à utilização da Cota se restringe ao período de efetivo exercício do


mandato, incluindo o dia de assunção ou reassunção e o do afastamento.
Parágrafo único. Para os fins deste artigo, consideram-se como de efetivo exercício
os períodos de licença mencionados no § 2º do art. 11, desde que não haja convocação de
suplente.

Art. 13. O saldo da Cota não utilizado acumula-se ao longo do exercício financeiro,
vedada a acumulação de saldo de um exercício para o seguinte.
§ 1º A Cota somente poderá ser utilizada para despesas de competência do
respectivo exercício financeiro.
§ 2º A importância que exceder, no exercício financeiro, o saldo de Cota disponível
será deduzida automática e integralmente da remuneração do parlamentar ou do saldo de
acerto de contas de que ele seja credor, revertendo-se à conta orçamentária própria da
Câmara dos Deputados.

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Art. 14. Ressalvado o disposto no § 1º deste artigo, a Cota não poderá ser
antecipada, transferida de um beneficiário para outro, convertida em pecúnia ou associada,
ainda que parcialmente, a outros benefícios, verbas ou cotas.
§ 1º O Deputado investido no cargo de Vice-Líder poderá ceder à Liderança de seu
Partido o adicional previsto no § 1º art. 1º, a fim de se manter, no âmbito da respectiva
Liderança, cota destinada ao atendimento das despesas de interesse coletivo da bancada.
§ 2º A cessão de cota referida no parágrafo anterior dar-se-á mediante autorização
expressa do Vice-Líder em formulário próprio, que será entregue à Coordenação de Gestão de
Cota Parlamentar do Departamento de Finanças, Orçamento e Contabilidade, não cabendo
devolução de cota.
§ 3º A cota da Liderança será administrada em controle separado da conta individual
do Líder, e seu uso dar-se-á exclusivamente mediante reembolso, que será depositado em
conta bancária de titularidade do Líder, aberta especificamente para esta finalidade.
§ 4º Aplicam-se à Cota de Liderança os ajustes de cálculo decorrentes do disposto
no art. 11, na proporção do montante cedido pelo Vice-Líder que vier a se afastar ou assumir o
cargo.
§ 5º A responsabilidade pela utilização da Cota de Liderança e pela realização das
despesas a ela vinculadas, inclusive no tocante ao disposto no art. 4º e no § 2º do art. 13,
caberá exclusivamente ao Líder do Partido. (Artigo com redação dada pelo Ato da Mesa nº 13,
de 12/7/2011,publicado no DCD- Supl.A em 13/7/2011, produzindo efeitos financeiros a partir
do primeiro dia do mês subsequente ao de sua publicação )

Art. 15. Não serão permitidos gastos de caráter eleitoral.

Art. 16. As despesas decorrentes deste Ato correrão à conta do orçamento da


Câmara dos Deputados.

Art. 17. O Núcleo de Fiscalização e Controle da Verba Indenizatória do Exercício


Parlamentar, criado pelo Ato da Mesa nº 62, de 2001, passa a denominar-se Núcleo de
Controle da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar.
Parágrafo único. O Núcleo de que trata este artigo terá por atribuição manter o
controle da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar, além de promover verificações,
conferências, glosas e demais providências pertinentes para o regular processamento da
documentação comprobatória da despesa apresentada para fins de ressarcimento.

Art. 18. A utilização da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar será


publicada no Portal Transparência da Câmara dos Deputados na internet, na forma dos incisos
seguintes:
I - quando se tratar da utilização de serviços de transporte aéreo: nome do
passageiro, data de emissão do bilhete, percurso e valor.
II - nos demais casos: tipo de gasto, nome e CNPJ do fornecedor, número da nota
fiscal e valor reembolsado.
Parágrafo único. Em todas as hipóteses previstas no caput, serão publicadas no
Portal da Câmara dos Deputados as imagens digitalizadas dos documentos comprobatórios da
despesa indenizada, ressalvadas as hipóteses legais de sigilo. (Parágrafo único acrescido pelo
Ato da Mesa nº 45, de 16/7/2012 e com nova redação dada pelo Ato da Mesa nº 143, de
28/5/2014)

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Art. 19. A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados disporá sobre providências dos
órgãos responsáveis, visando à contenção de despesas no orçamento desta Casa no corrente
exercício.

Art. 20. Revogam-se os Atos da Mesa nº 42, de 2000, nº 62, de 2001, e nº 72, de
2005, e suas alterações posteriores.

Art. 21. Este Ato entra em vigor em 1º de julho de 2009.

Sala das Reuniões, em 21 de maio de 2009.

Deputado MICHEL TEMER,


Presidente da Câmara dos Deputados.

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ANEXO ÚNICO
(Anexo com redação dada pelo Ato da Mesa nº 121, de 19/12/2013, produzindo efeitos
financeiros a partir de 1/1/2014)

COTA PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE PARLAMENTAR - CEAP


LIMITES MENSAIS POR DEPUTADO

UNIDADE DA FEDERAÇÃO VALOR DA COTA (R$)


AC 40.711,32
AL 37.318,73
AM 39.734,17
AP 39.554,50
BA 35.540,51
CE 38.705,50
DF 27.977,66
ES 34.080,83
GO 32.317,69
MA 38.429,49
MG 32.856,38
MS 36.949,65
MT 35.924,24
PA 38.499,17
PB 38.319,91
PE 37.992,68
PI 37.344,18
PR 35.412,67
RJ 32.550,32
RN 38.963,25
RO 39.828,33
RR 41.612,80
RS 37.256,00
SC 36.337,92
SE 36.578,43
SP 33.730,95
TO 35.993,76

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Portaria nº 228, de 18/06/2014


Define procedimentos operacionais e requisitos técnicos para
digitalização de documentos utilizados para comprovação de
despesas relacionadas à Cota para o Exercício de Atividade
Parlamentar.

O DIRETOR-GERAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso das atribuições


estabelecidas no art. 147, inciso XV, da Resolução 20, de 1971, e

Considerando o art. 4º, §§ 7º, 16 e 17, do Ato da Mesa 43/2009, bem como o art.
27, do Ato da Mesa 45/2012, RESOLVE:

Art. 1º. O processo de digitalização dos comprovantes de despesas, mencionado


no art. 4º, § 16, do Ato da Mesa 43/2009, com a redação dada pelo art. 2º do Ato da Mesa
143/2014, é regulado por esta Portaria.

Art. 2º. É responsabilidade dos gabinetes parlamentares e das lideranças


partidárias a digitalização dos comprovantes das despesas ressarcidas pela Câmara dos
Deputados à conta da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP), nos termos do
disposto no art. 5º, § 1º, inciso II, alínea d, do Ato da Mesa 45/2012, com a redação dada pelo
art. 1º do Ato da Mesa 143/2014.

§ 1º Não serão digitalizados comprovantes relativos a despesas telefônicas.

§ 2º Na hipótese de o comprovante relativo a despesas telefônicas agregar


faturas de outros serviços, tais como TV por assinatura, somente a parcela do comprovante
relativa a despesas telefônicas não deverá ser digitalizada.

Art. 3º O comprovante de despesa digitalizado que contenha informações


pessoais relativas à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem de pessoa física não será
publicado no Portal da Câmara dos Deputados.

§ 1º Para fins do disposto no caput deste artigo, são consideradas informações


pessoais relativas à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem :

I - número identificador de contratos de telecomunicações;

II - dados bancários de pessoa física;

III - nome de cônjuge ou companheiro e parentes até o 4º grau .

§ 2º Os gabinetes parlamentares e as lideranças partidárias são responsáveis por


assinalar, em campo específico do sistema informatizado, se o comprovante de despesa
digitalizado contém informações pessoais relativas à intimidade, à vida privada, à honra e à
imagem de que trata o § 1º deste artigo.

§ 3º Sem prejuízo da responsabilidade instituída no parágrafo anterior, se


comprovada a indicação indevida de restrição de acesso à informação pessoal mencionada no
§ 2º deste artigo, a Administração alterará o status inicialmente atribuído ao comprovante.
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§ 4º Nos termos do art. 27, § 2º, inciso II, do Ato da Mesa 45/2012, a não
indicação, no sistema informatizado, pelo gabinete parlamentar ou pela liderança partidária, do
comprovante de despesa que contenha informações pessoais relativas à intimidade, à vida
privada, à honra e à imagem do Deputado e seus familiares, configura consentimento do
Deputado à publicação no Portal da Câmara dos Deputados.

§ 5 º Na hipótese de requerimento de acesso a informação relativo a comprovante


de despesa de que trata o caput deste artigo, caberá ao Centro de Documentação e
Informação realizar o tarjamento das informações mencionadas no § 1º deste artigo e conceder
acesso ao interessado.

Art. 4º. As imagens dos comprovantes de despesa geradas a partir do processo de


digitalização devem ser capturadas com resolução de 300 dpi, em preto e branco e, quando se
referir em a um mesmo documento objeto de reembolso, deverão compor um único arquivo do
tipo PDF (Portable Document File), para ser inserido no sistema informatizado.

Parágrafo único. Caso seja constatada e comprovada desconformidade entre o


documento físico apresentado para reembolso e a imagem inserida no sistema informatizado, a
Coordenação de Gestão de Cota Parlamentar, mediante provocação, providenciará a
substituição do arquivo.

Art. 5º. As imagens dos comprovantes de despesa registrados no sistema


informatizado a partir do dia 1º de julho de 2014 serão divulgadas no Portal da Câmara dos
Deputados, ressalvadas as hipóteses previstas no § 1º do art. 2º e no caput e § 2º do art. 3º.

Art. 6º. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Em 18/06/2014.

SÉRGIO SAMPAIO CONTREIRAS DE ALMEIDA


Diretor-Geral.

132
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Departamento de Apoio Parlamentar

3.8. Confecção de Trabalhos Gráficos,


Reprodução de Documentos e Material de
Expediente

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Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

ATO DA MESA Nº 108, DE 11/09/2013.


Dispõe sobre os produtos gráficos relativos à
atuação parlamentar e o fornecimento de material de
expediente aos Deputados Federais.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso das suas atribuições regimentais,


resolve:

Art. 1º A confecção de produtos gráficos relativos à atuação parlamentar e o


fornecimento de material de expediente aos Deputados observarão as condições e os limites
fixados neste Ato.

Art. 2º São considerados produtos gráficos relativos à atuação parlamentar:

I - impressão e reprodução de documentos ou publicações;

II - papelaria oficial.

Parágrafo único. As solicitações de produtos gráficos serão formuladas pelo Deputado


ou por servidores por ele credenciados.

Art. 3º As cotas de produtos gráficos, por Deputado, são as seguintes:

I - 120.000 (cento e vinte mil) páginas, por semestre, de impressão ou reprodução de


documentos ou publicações, em preto e branco, observado o disposto no inciso IV do § 2°
deste artigo;

II - 10.000 (dez mil) páginas, por semestre, para a confecção de produtos de papelaria
oficial, em policromia, conforme os modelos especificados no Anexo I deste Ato;

§ 1° As cotas estabelecidas nos incisos I e II deste artigo terão como referência o


formato A4 (21cm x 29,7cm) por unidade de cota;

§ 2º A cota a que se refere o inciso I deste artigo observará os seguintes critérios:

I - as publicações confeccionadas nas condições deste Ato não serão consideradas


oficiais da Câmara dos Deputados;

II - é vedada a utilização de elementos próprios de produtos bibliográficos oficiais,


conforme estabelecido no Ato da Mesa n° 50, de 2012;

III - para a confecção de impressos, fica a cargo do Parlamentar a elaboração de projeto


gráfico, de diagramação e de editoração;

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Departamento de Apoio Parlamentar

IV - a impressão pode ser realizada em cores, com a equivalência de 4 (quatro)


unidades de cota por página A4 impressa em policromia.

§ 3º Para a cota constante do inciso II deste artigo, haverá equivalência segundo fator
de conversão baseado nos custos de impressão, conforme tabela estabelecida no Anexo I
deste Ato.

§ 4º Os saldos não utilizados das cotas a que se refere o caput deste artigo não são
passíveis de acumulação para o semestre subsequente.

§ 5º As cotas a que se refere o caput deste artigo não podem ser antecipadas nem
transferidas de um Deputado para outro.

§ 6º A cota de que trata o inciso I deste artigo poderá ser convertida em publicação
oficial da Câmara dos Deputados, conforme portaria do Diretor-Geral, observada a
disponibilidade de estoque.

§ 7º Os produtos gráficos relativos às cotas de que trata o caput deste artigo serão
executados no âmbito da Coordenação de Serviços Gráficos do Departamento de Apoio
Parlamentar.

Art. 4º Fica assegurada cota para confecção de informativos impressos, em policromia,


destinados à divulgação das atividades das Lideranças e representações partidárias.

§ 1° A cota será calculada, semestralmente, de acordo com a representatividade das


Lideranças e representações partidárias na composição da Câmara dos Deputados.

§ 2º A cota de impressão diária, considerados apenas os dias úteis, corresponderá a 5


(cinco) exemplares por Deputado integrante da Liderança, obedecido o máximo de 4 (quatro)
páginas tamanho A3 por exemplar, ou formato equivalente.

§ 3º O limite de tiragem diária previsto no § 2º observará o mínimo de 100 (cem) e o


máximo de 400 (quatrocentos) exemplares no tamanho A3 ou quantidade equivalente em outro
formato, podendo ser acumuláveis pelo período de 1 (um) mês, iniciada a contagem sempre no
primeiro dia útil de cada mês.

§ 4º O limite a que se refere o § 3º não é acumulável após o período de 1 (um) mês,


vedada a sua transferência, no todo ou em parte, para outra Liderança ou representação de
partido político.

§ 5º As solicitações para utilização da cota serão formuladas pelo Líder ou


representante expressamente autorizado, devendo ser encaminhadas à Coordenação de
Serviços Gráficos do Departamento de Apoio Parlamentar.

135
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Departamento de Apoio Parlamentar

Art. 5º Além dos produtos gráficos mencionados no art. 2º, será fornecido a cada
Deputado o serviço de impressão no gabinete parlamentar, por meio de dois equipamentos de
impressão, sendo um deles multifuncional.

Parágrafo único. O Primeiro-Secretário disciplinará os limites do serviço de impressão


nos gabinetes parlamentares.

Art. 6º Cada Deputado poderá solicitar materiais de expediente nos modelos,


quantidades e periodicidade estabelecidos nas tabelas 1, 2 e 3 constantes do Anexo II deste
Ato.

§ 1º As requisições de material serão assinadas pelo Deputado ou por servidores por ele
expressamente designados, em fichas de autógrafos e/ou meio eletrônico e ficarão sob a
responsabilidade do Departamento de Material e Patrimônio.

§ 2º As quantidades fixadas no Anexo II deste Ato são pessoais e intransferíveis e, no


que se refere à possibilidade de antecipação e acumulação, obedecem ao disposto a seguir:

I - as cotas constantes da tabela 1 do Anexo II, havendo disponibilidade de estoque,


podem ser acumuláveis para os meses subsequentes, exclusivamente no mesmo ano civil,
quando não requisitadas total ou parcialmente;

II - os saldos dos materiais constantes das tabelas 2 e 3 do Anexo II não são passíveis
de acumulação;

III - havendo disponibilidade de estoque, podem ser antecipadas as cotas constantes da


tabela 2, a título de adiantamento e mediante solicitação expressa, até as quantidades
correspondentes ao mês subsequente.

Art. 7º O controle sobre as cotas, bem como sobre as normas estabelecidas neste Ato,
será exercido:

I - pelo Departamento de Apoio Parlamentar quanto às cotas de produtos gráficos


previstas nos arts. 3º e 4º;

II - pelo Centro de Informática quanto à cota prevista no art. 5º;

III - pelo Departamento de Material e Patrimônio quanto à cota prevista no art. 6º.

Art. 8º Para fins de cálculo da proporcionalidade da cota estabelecida no art. 3º,


considerar-se-á o mês de assunção ou reassunção do parlamentar.

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CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Departamento de Apoio Parlamentar

§ 1° Em caso de reassunção no mesmo semestre do afastamento, o Deputado fará jus


ao saldo da cota não utilizada quando do exercício do mandato, deduzido o período do
afastamento.

§ 2º Nos anos de início da legislatura, os Deputados que tomarem posse no mês de


fevereiro terão direito à cota integral do semestre, deduzido o saldo utilizado em observância
ao disposto no art. 9º.

Art. 9º No mês de janeiro subsequente à última sessão legislativa ordinária da


legislatura, o Deputado terá direito somente a um sexto das cotas de que trata o art. 3º

Art. 10. O conteúdo e a utilização do material impresso no âmbito do gabinete


parlamentar, das Lideranças e representações partidárias, bem como dos produtos
confeccionados por meio do uso da cota de que tratam o inciso I do art. 2º e o art. 4º, são de
responsabilidade exclusiva, respectivamente, do Deputado, da Liderança e da representação
partidária, observadas especialmente:

I - a legislação referente a direitos autorais e ao uso de imagem, em caso de acréscimo


de fotos, ilustrações, artigos e estudos de terceiros relacionados à sua atuação parlamentar;

II - a legislação eleitoral, para que não haja nos textos mensagem que possa ser
caracterizada como propaganda eleitoral;

III - a vedação de promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

Parágrafo único. O Deputado, a Liderança e a representação partidária assumirão total


responsabilidade sobre dados contidos nos impressos mencionados no caput deste artigo que
possam causar ofensa moral, material ou à imagem de terceiros eventualmente mencionados.

Art. 11. Será vedada a impressão e distribuição de produtos gráficos constantes do


inciso I do art. 2º que implicarem a divulgação de atividade parlamentar nos 120 (cento e vinte)
dias anteriores ao pleito eleitoral, nos anos em que se realizarem eleições de âmbito federal,
estadual ou municipal, salvo se o Deputado não for candidato à eleição.

Art. 12. Os procedimentos necessários à solicitação e à execução de serviços gráficos


serão regulamentados em norma publicada pelo Departamento de Apoio Parlamentar.

Art. 13. O Primeiro-Secretário decidirá sobre os casos omissos.

Art. 14. Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

§ 1º As reduções decorrentes do ajuste na composição das Lideranças e representações


partidárias estabelecido no § 1° do art. 4º somente serão aplicadas a partir do início da 55ª
(quinquagésima quinta) legislatura.
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§ 2º Para efeito de aplicação das cotas constantes deste Ato, serão consideradas
proporcionalmente as cotas de que tratam os Atos da Mesa nº 65, de 1997, e nº 62, de 2005 já
utilizadas pelo parlamentar no decorrer do ano corrente.

Art. 15. Ficam revogados:

I - o Ato da Mesa nº 65, de 1997;

II - o Ato da Mesa nº 20, de 2003;

III - o Ato da Mesa nº 62, de 2005;

IV - o Ato da Mesa nº 2, de 2007;

V - o Ato da Mesa n° 43, de 2012.

ANEXO I

Papelaria Oficial

Tabela de conversão da cota estabelecida no inciso II do art. 3°


Item Descrição do Produto Fator de
conversão
(multiplicador)
a Folhas de papel timbrado personalizado, no 1
formato A4 (210x297mm), gramatura 90g/m²
b Pastas personalizadas para transporte de avulsos, 2
no formato 320x440mm, com ou sem bolso
interno, gramatura 240g/m²
c Cartões de apresentação pessoal, no formato 0,1
50x90mm, gramatura 180g/m²
d Cartões de cumprimentos, no formato 70x100mm, 0,25
gramatura 180g/m²
e Cartões de gabinete simples, no formato 0,25
105x148,5 mm, gramatura 180g/m²
f Cartões de gabinete duplos, no formato 0,5
148,5x210mm ou 105x297mm, gramatura 180g/m²
g Bloco personalizado com 100 (cem) folhas, no 50
formato A5 (148,5x210mm), gramatura 75 g/m²

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ANEXO II

Material de Expediente aos Deputados

Cota estabelecida no art. 6º


TABELA 1
Item Descrição do Produto Unidade Cota Periodicidade
a Bloco de rascunho pequeno um 5 Mensal
branco (105x148mm)
b Capa para avulso uma 10 Mensal
c Envelope para Carta - Câmara cento 20 Mensal
dos Deputados
d Envelope ofício Câmara dos cento 10 Mensal
Deputados (110x229mm)
e Envelope separata branco um 2.000 Mensal
(176x250mm)
f Etiqueta auto-adesiva para folha 180 Mensal
impressora
g Papel tamanho A4 (210x297mm), resma 4 Mensal
gramatura 75 g/m²
h Pasta cartolina com abas e uma 3 Mensal
elástico (240x350mm)

TABELA 2
i Copo descartável de plástico cento 3 Mensal
para água
j Copo descartável de plástico cento 2 Mensal
para café

TABELA 3
k Disco para gravação de dados um 3 Trimestral
tipo CD-R
l Pastas registradoras lombada uma 5 Anual
larga

ƒ Diário da Câmara dos Deputados – suplemento - 12/9/2013, Página 6 (Publicação Original)

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3.9. Venda de Avulsos

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Ato da Mesa nº 70, de 1997.

Disciplina a venda de avulsos e regula os


procedimentos para o ressarcimento dos custos de
fornecimento de cópias de documentos e dá outras
providências.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições regimentais,


tendo em vista o disposto no Ato da Mesa nº 118, de 1994,

Considerando a garantia dada ao cidadão de acesso e de consulta à documentação gerada na


Câmara dos Deputados ou nela depositada, nos termos do disposto no art. 216, § 2º, da
Constituição Federal;

Considerando, ainda, os direitos do cidadão de receber dos órgãos públicos as informações de


seu interesse (art. 5º, XIV e XXXIII, da Constituição Federal);

Considerando, finalmente, a necessidade de ser disciplinado, de forma objetiva, o


ressarcimento das despesas decorrentes do fornecimento de cópias de documentos, livros e
periódicos, do material disponível em fita magnética e de exemplares de avulsos,

RESOLVE:

Art. 1º Os serviços de reprodução de documentos oficiais, por meio de reprografia ou


formulário contínuo, serão executados à vista de requisição de parlamentar ou servidor de seu
gabinete por ele credenciado, de titular de órgão da estrutura administrativa da Câmara dos
Deputados, ou atendido o disposto no art. 2º, inciso II.

Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo, compreendem-se como titulares
de órgãos os diretores, chefes de gabinete (de membros da Mesa, de lideranças de partidos,
da Diretoria-Geral, da Secretaria-Geral da Mesa), chefes de assessoria, chefes de secretaria,
de serviço e de seção e secretários de comissão e, na ausência destes, os seus substitutos
legalmente investidos.

Art. 2º O fornecimento de avulsos e os pedidos de cópias de documentos oficiais da


Câmara dos Deputados, em qualquer suporte, somente serão atendidos mediante
apresentação:
I - de requisição assinada com todos os itens do respectivo formulário devidamente
preenchidos, no caso de solicitação interna;
II - do comprovante de recolhimento efetuado no Banco do Brasil, por meio da guia de
depósito entre agências com aviso de crédito, em nome da Câmara dos Deputados, Agência
3604-8, Conta nº 55.560.002-5, com o campo depositante/finalidade devidamente preenchido,
no caso de solicitação externa, ou qualquer outro meio de recolhimento a ser definido pelo
Diretor-Geral.

§ 1º Define-se como documento oficial, para os efeitos deste ato, o produzido por órgão
da Câmara ou por deputado no exercício de suas atividades parlamentares, bem como peças

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de processos arquivados ou em tramitação na Casa ou do acervo arquivístico e bibliográfico da


Câmara dos Deputados.

§ 2º Para efeito de utilização, em caráter excepcional, da faculdade contida no inciso I do


art. 2º, as Assessorias Parlamentares dos órgãos da administração direta, indireta e
fundacional serão previamente credenciadas pela Liderança do Governo, aproveitando-se,
inclusive, lista de credenciamento já formalizada na 1ª Secretaria da Mesa; as Representações
dos Governos dos Estados e do Distrito Federal, o Supremo Tribunal Federal, os tribunais
superiores, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal, o Ministério Público Federal e o Ministério
Público do Distrito Federal, mediante ofício dirigido ao Presidente da Câmara dos Deputados,
cabendo à Secretaria-Geral da Mesa o controle da formalização dos credenciamentos; e os
representantes da imprensa falada, escrita e televisada, mediante apresentação da Carteira
Profissional de identidade ou credencial expedida pela 1ª Secretaria. (Parágrafo com redação
dada pelo Ato da Mesa n° 75, de 11/12/1997)

Art. 3º Os valores dos serviços de reprodução e de fornecimento de material de que trata


este ato são os constantes no anexo.

Art. 4º Os responsáveis pelo atendimento a que se refere este ato deverão encaminhar,
até o dia 5 de cada mês, à Coordenação de Movimentação Financeira do Departamento de
Finanças todos os comprovantes de depósitos bancários.

Art. 5º É vedado o fornecimento de cópia de documento classificado como sigiloso, bem


como daquele cujo estado de conservação não recomende a sua reprodução.

Art. 6º A reprodução dos documentos ou publicações de interesse dos gabinetes


parlamentares continuará obedecendo ao que determina o Ato da Mesa nº 111, de 1982,
utilizando-se o setor próprio de reprografia que controla aquelas cotas.

Art. 7º O Diretor-Geral baixará normas complementares para regulamentação dos


procedimentos de comercialização e do reembolso previstos neste ato.

Art. 8º Este ato entra em vigor a partir de 1º de novembro de 1997.

Art. 9º Revogam-se as disposições em contrário.

Sala das Reuniões, 28 de agosto de 1997.

Michel Temer
Presidente.

Diário da Câmara dos Deputados - Suplemento A, 29/8/1997, Página 4 (Publicação Original).

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Anexo ao Ato da Mesa nº 70, de 1997.

I - Cópia Reprográfica e folha de computador

frente sem autenticação R$ 0,15


frente com autenticação R$ 0,20
frente/verso com autenticação R$ 0,25
frente/verso R$ 0,20
Informação gravada em disquete R$ 0,15
(fornecido pelo usuário) (por página)

II - Avulso (Formato 21cm x 27cm)

Número De Páginas Preço (R$)


até 12 1,50
de 13 a 24 2,00
de 25 a 32 2,50
de 33 a 48 3,00
acima de 49 4,00

Os Diários da Câmara dos Deputados — DCDs, continuam a ser comercializados na Secretaria


Especial de Editoração e Publicações do Senado Federal.

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3.10. Utilização e Manutenção de


Equipamentos de Informática

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PORTARIA Nº 114, DE 19/9/2007.

Aprova normas para padronização, instalação e controle de


programas de computador no âmbito da Câmara dos
Deputados.

O DIRETOR-GERAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso das atribuições que


lhe confere o inciso XV, da Resolução nº 20, de 1971,

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar normas para padronização, instalação e controle de programas de


computador no âmbito da Câmara dos Deputados, na forma do Anexo a este Ato.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Em 19/09/2007.

SÉRGIO SAMPAIO CONTREIRAS DE ALMEIDA,


Diretor-Geral.

Boletim Administrativo da Câmara dos Deputados – 19/09/20007. Página 2929


(Publicação Original).

ANEXO à Portaria nº 114, de 19/9/2007.

NORMAS PARA PADRONIZAÇÃO, INSTALAÇÃO E CONTROLE DE PROGRAMAS DE


COMPUTADOR

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Estas normas regulam os processos de padronização, instalação e controle


de programas de computador, no âmbito da Câmara dos Deputados.
Parágrafo único. Para os efeitos de aplicação destas normas, são adotadas as
seguintes definições:
I - Acordo de suporte técnico - ajuste, não necessariamente oneroso, celebrado
entre a Câmara dos Deputados e o prestador de serviços de suporte técnico;
II - Ambiente de informática - compreende o conjunto de programas de computador
e equipamentos de informática de propriedade da Câmara dos Deputados, ou sob seu controle
ou guarda;
III - Ambiente operacional - conjunto de variáveis que são configuradas para
estabelecer determinado comportamento a um equipamento de informática;
IV - Desinstalação de programa - remoção de um programa instalado em um
equipamento;
V - Funcionalidade de programa - um serviço específico que o programa é capaz de
realizar;

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CÂMARA DOS DEPUTADOS
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VI - Infraestrutura de informática - abrange o conjunto de pessoas, programas de


computador e equipamentos de informática que são necessários para o funcionamento dos
programas e sistemas voltados para o usuário final;
VII - Instalação de programa - colocação de um programa em um equipamento, com
o fim de executá-lo;
VIII - Licença de uso - permissão de uso concedida pelo detentor dos direitos
relativos a um programa;
IX - Órgão técnico - Centro de Informática da Câmara dos Deputados;
X - Órgão usuário - qualquer setor pertencente à estrutura organizacional da Câmara
dos Deputados que utiliza recursos de informática;
XI - Padronização - procedimento que visa assegurar a compatibilidade de
especificações técnicas e de desempenho, proporcionando economia e escolha da alternativa
mais vantajosa para a Câmara dos Deputados;
XII - Portaria de Padronização - ato formal que indica o programa padronizado, o
número do processo de padronização e o prazo de vigência;
XIII - Programa de computador (ou simplesmente "programa") - conjunto de
instruções organizadas de forma lógica, passíveis de serem executadas por um certo
equipamento de informática, e que visam a obtenção de um determinado resultado;
XIV - Programa de propriedade de terceiro - programa cuja licença de uso não
pertence à Câmara dos Deputados;
XV - Programa gratuito - programa que é fornecido gratuitamente e que pode ser
utilizado por período indeterminado;
XVI - Programa livre - programa que permite a qualquer um a cópia, a utilização e a
redistribuição, com ou sem adaptações ou aperfeiçoamentos, de modo oneroso ou não. Para
tanto, o código-fonte deve estar acessível.

Art. 2º A inclusão de programas de computador no ambiente de informática está


condicionada ao atendimento dos seguintes requisitos:
I - compatibilidade com o ambiente de informática;
II - adequação à infraestrutura de informática existente;
III - vigência de contrato ou acordo de suporte técnico e de manutenção, com
garantia de atualização de versões, quando esses fatores forem considerados fundamentais ao
funcionamento correto, seguro e contínuo do produto no ambiente de informática, e os serviços
envolvidos não puderem ser executados pelo órgão técnico.
§ 1º É vedada a instalação de programas:
I - sem a adequada licença de uso ou autorização expressa do fornecedor;
II - cujo funcionamento implique riscos de danos ao ambiente de informática ou de
prejuízos aos trabalhos desenvolvidos na Casa.
§ 2º O disposto neste artigo não retira a faculdade do órgão técnico de decidir sobre
a adoção de novas tecnologias.

CAPÍTULO II
DA SOLICITAÇÃO DE PROGRAMA DE COMPUTADOR

Art. 3º A solicitação de programa de computador pelo órgão usuário será


encaminhada ao órgão técnico, devendo ser instruída com as seguintes informações:
I - marca do programa requerido, se for o caso, com indicação do ato de
padronização;
II - descrição das funcionalidades necessárias ao programa requerido;
147
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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III - justificativa da necessidade;


IV - quantidade de licenças necessárias, critério utilizado para definição desse
quantitativo e indicação dos equipamentos que deverão executar ou ter acesso ao programa;
V - período previsto para uso do programa;
VI - frequência esperada de uso.
§ 1º Caso a marca a que se refere o inciso I não esteja padronizada pelo órgão
técnico, o órgão usuário apresentará justificativa técnica, demonstrando que o produto indicado
é o mais vantajoso para a Câmara dos Deputados.
§ 2º O órgão técnico assistirá o órgão usuário na elaboração da justificativa a que se
refere o parágrafo anterior.
§ 3º O órgão técnico publicará na Intranet lista de programas livres ou gratuitos cuja
utilização estará previamente autorizada, dispensando o encaminhamento de solicitação.

Art. 4º Compete ao órgão técnico manifestar-se quanto ao mérito e demais aspectos


da solicitação e decidir sobre a sua conveniência técnica, fundamentando o eventual
indeferimento do pleito.
§ 1º O órgão técnico, sempre que possível, proporá a adoção de programas livres
como alternativa para o atendimento das necessidades do órgão usuário.
§ 2º Caso julgue conveniente, o órgão técnico poderá decidir pelo desenvolvimento,
com recursos próprios, do programa solicitado.

CAPÍTULO III
DA PADRONIZAÇÃO

Art. 5º O processo de padronização é de iniciativa do órgão técnico e será realizado


quando julgado conveniente para a eficiência do ambiente de informática.

§ 1º O órgão técnico atribuirá prioridade à padronização de programas de


computador considerados relevantes para o desenvolvimento dos trabalhos de interesse da
Casa, ouvidos os órgãos usuários. (Parágrafo único transformado em § 1º pela Portaria nº 318,
de 13/8/2012, publicada no B. Adm. de 13/8/2012).

§ 2º Poderá ser requerida ao Diretor-Geral, pelo órgão técnico, a padronização de


produtos de software já instalados no ambiente computacional da Câmara dos Deputados,
adquiridos em procedimentos licitatórios, cujos requisitos foram previamente especificados em
editais, nos termos do parágrafo único, do art. 8º combinado com os artigos 9º e 10, desta
Portaria. (Parágrafo acrescido pela Portaria nº 318, de 13/8/2012, publicada no B. Adm. de
13/8/2012).

§ 3º O requerimento para estabelecimento de Portaria de Padronização de produtos


de que trata o § 2º deste artigo deverá apresentar justificativa respaldada em comprovação de
ordem técnica, nela incluindo-se estudos, laudos, perícias ou pareceres que demonstrem as
vantagens técnicas, as econômicas e o interesse da Câmara dos Deputados, considerando,
ainda, as condições de operação, uso, manutenção, assistência técnica e garantias. (Parágrafo
acrescido pela Portaria nº 318, de 13/8/2012, publicada no B. Adm. de 13/8/2012).

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Art. 6º Caso se decida pela abertura do processo de padronização, o órgão técnico


encaminhará solicitação fundamentada à Diretoria-Geral, instruída com as seguintes
informações: ("Caput" com redação dada pela Portaria nº 375, de 8/11/2011, publicada no B.
Adm. de 10/11/2011)
I - objeto do processo de padronização;
II - designação de comissão especial responsável pelo procedimento de
padronização e pela elaboração do parecer final;
III - prazo para a conclusão dos trabalhos.
§ 1º Além de servidores do órgão técnico, poderão integrar a comissão responsável
pela padronização servidores dos órgãos usuários.

§ 2º Constatada a eventual necessidade de alteração na constituição da comissão


ou no prazo estabelecido para a conclusão dos seus trabalhos, o órgão técnico encaminhará a
solicitação fundamentada à Diretoria-Geral. (Parágrafo com redação dada pela Portaria nº 375,
de 8/11/2011, publicada no B. Adm. de 10/11/2011)

Art. 7º À comissão responsável pela padronização caberá:


I - avaliar objetivamente as necessidades do órgão usuário sob o ponto de vista
técnico;
II - definir um conjunto de programas que, numa análise preliminar, possam vir a
atender as necessidades do órgão usuário, considerando, sempre que possível, a possibilidade
de utilização de programas livres;
III - reunir informações técnicas sobre os programas a que se refere o inciso anterior
e definir critérios objetivos de avaliação;
IV - elaborar edital para dar publicidade ao processo, convocando eventuais
interessados em submeter seu produto à avaliação;
V - realizar, quando entender necessário, bateria de testes comparativos dos
produtos pesquisados;
VI - proceder à análise das informações técnicas e dos resultados dos testes que
porventura tenham sido realizados;
VII - elaborar parecer final fundamentado, concluindo sobre a conveniência da
padronização.
Parágrafo único. O edital mencionado no inciso IV será publicado no Diário Oficial da
União e no Portal da Câmara dos Deputados na rede mundial de computadores e estabelecerá
prazo de 15 (quinze) dias para manifestação dos interessados.

Art. 8º A comissão submeterá o parecer final ao Diretor do órgão técnico, que, após
manifestar-se, o encaminhará ao Diretor-Geral, para fins de homologação e publicação da
respectiva Portaria de Padronização.
Parágrafo único. A Portaria conterá a descrição precisa do programa padronizado, o
número do processo de padronização e o prazo de vigência.

Art. 9º A Portaria de Padronização instruirá futuros procedimentos que tenham por


objeto a aquisição do programa selecionado.

Art. 10. O prazo de validade da padronização será de até 3 (três) anos, admitida a
sua prorrogação uma única vez por igual período, mediante proposta encaminhada pelo órgão
técnico, acompanhada da devida justificação técnica.
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Parágrafo único. Durante o período de vigência da padronização, a Câmara dos


Deputados:
I - não ficará obrigada a adquirir o programa padronizado;
II - poderá adquirir programa similar, desde que seja objetivamente demonstrada e
fundamentada a conveniência, no caso específico, pelo órgão técnico.

Art. 11. O processo de padronização poderá concluir pela necessidade de


padronização de mais de um programa.

CAPÍTULO IV
DA INSTALAÇÃO E DO CONTROLE DE PROGRAMAS EM EQUIPAMENTOS DA CÂMARA
DOS DEPUTADOS

Art. 12. Dependerá de autorização prévia do órgão técnico a instalação de


programas de computador no ambiente de informática da Câmara dos Deputados, inclusive:
I - os programas livres ou similares, os programas gratuitos e os programas de
propriedade de terceiros;
II - as versões de programas comerciais destinadas à avaliação;
III - os programas de propriedade da Câmara dos Deputados a serem instalados em
equipamentos de terceiros.

Art. 13. Dependerá também de autorização prévia do órgão técnico:


I - a alteração das configurações do ambiente operacional de equipamento de
informática de propriedade da Câmara dos Deputados;
II - a utilização de senha de administrador, que será fornecida apenas aos usuários
que dela necessitem para o desempenho de suas atribuições;
III - a desinstalação de programas, nos casos em que sejam considerados
fundamentais ao:
a) desempenho das atribuições dos usuários daquele equipamento específico;
b) correto funcionamento do ambiente ou de sistema de informática da Casa;
c) efetivo controle de inventário dos programas instalados no equipamento.
Parágrafo único. Para efeitos de aplicação deste artigo, equiparam-se à
desinstalação a retirada, a desativação, o bloqueio ou qualquer outro ato que frustre o
funcionamento do programa.

Art. 14. Compete ao órgão técnico:


I - estabelecer procedimentos para o registro das licenças;
II - verificar a regularidade do uso de programas instalados no ambiente de
informática;
III - o controle de inventário e a guarda das cópias dos programas adquiridos pela
Câmara dos Deputados.

Art. 15. É considerada irregular a instalação, o uso ou a desinstalação de programas


em desacordo com as normas estabelecidas nesta Portaria.

Art. 16. Constatada a existência de programa instalado em situação irregular, o


órgão técnico comunicará o fato ao órgão usuário responsável, com vistas à regularização
mediante atuação conjunta.

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Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Parágrafo único. Caso não seja possível a regularização, o programa será


desinstalado pelo órgão técnico.

Art. 17. O órgão técnico desinstalará os programas em um equipamento específico


ou no ambiente de informática quando:
I - não forem observados os requisitos enumerados no art. 2º;
II - a frequência de uso for inferior ao patamar mínimo estabelecido para o programa;
III - forem usados com finalidade diversa daquela a que foram destinados;
IV - não atenderem aos interesses da Casa.
Parágrafo único. O órgão técnico fixará os patamares mínimos de frequência de uso,
abaixo dos quais incidirá a desinstalação.

Art. 18. A instalação, o uso ou a desinstalação irregular de programas implicam


responsabilidade dos respectivos usuários, cabendo ao órgão técnico relatar à autoridade
competente os prejuízos ao trabalho, os riscos e os eventuais danos a que foram submetidos
os sistemas, os dados e os equipamentos de informática, em decorrência do ato.

CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 19. O órgão técnico elaborará e divulgará modelo de formulário ou formulário


eletrônico para o encaminhamento de solicitação de programas de computador.

Art. 20. O órgão técnico poderá alterar os requisitos para a solicitação, sempre que
for considerado necessário em face da evolução do ambiente e da infraestrutura.

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Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Portaria nº 34, de 2009.

Estabelece normas para utilização dos recursos


computacionais providos pela Câmara dos Deputados e
para criação e utilização de senhas e recursos de
autenticação.

O DIRETOR-GERAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso das atribuições que lhe confere
o inciso XV do art. 147 da Resolução nº 20, de 1971,

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar as normas para utilização dos recursos computacionais providos pela
Câmara dos Deputados e para criação e utilização de senhas e recursos de autenticação, na
forma do Anexo a esta Portaria.

Art. 2º Revoga-se a Portaria nº 70 , de 07/05/1999.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Em 31/03/2009.

SÉRGIO SAMPAIO CONTREIRAS DE ALMEIDA


Diretor-Geral

Anexo

(Portaria nº 34, de 2009)

NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS COMPUTACIONAIS PROVIDOS PELA


CÂMARA DOS DEPUTADOS E PARA CRIAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE SENHAS E RECURSOS
DE AUTENTICAÇÃO DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta norma se aplica aos usuários dos recursos computacionais da Câmara dos
Deputados, representados pelos deputados federais, servidores efetivos, ocupantes de Cargo
de Natureza Especial, secretários parlamentares, empregados terceirizados, visitantes e outras
pessoas que venham a utilizar os referidos recursos computacionais.

Art. 2º Para os efeitos desta norma, são estabelecidos os seguintes conceitos e


definições:
I - Autenticação - ação por meio da qual o usuário de determinado recurso
computacional é identificado pelo sistema.
II - Autenticação robusta - forma de autenticação que emprega mecanismos de proteção
com alta complexidade e alta resistência a fraude ou burla, tais como criptografia robusta ou
mecanismos biométricos.
III - Conta de acesso - via de acesso pessoal do usuário, intransferível e associada a um
recurso computacional.
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CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Departamento de Apoio Parlamentar

IV - Criptografia - forma de cifragem ou embaralhamento de dados, com uso de chave,


sem a qual o processo inverso se torna complexo e oneroso.
V - Criptografia robusta - criptografia com o uso de algoritmos verificados, confiáveis e
de alta complexidade computacional.
VI - Comprometimento: perda de segurança, resultante de acesso não-autorizado.
VII - Sessão de uso de recurso computacional: compreende o período entre a
autenticação do usuário do recurso (login) até a ação de saída (logout), e todas as ações
executadas pelo usuário no sistema, neste período.
VIII - Nível de sensibilidade - informação classificada pelo seu gerador ou detentor, ou
por quem de direito, como passível de acesso somente por pessoas físicas, órgãos da Casa ou
instituições previamente autorizadas. Geralmente, a classificação é definida por período
determinado.

DA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS COMPUTACIONAIS

Art. 3º Os recursos computacionais providos pela Câmara dos Deputados devem ser
utilizados exclusivamente para fins institucionais e compreendem os seguintes elementos, além
de outros que possam vir a ser incluídos:
I - Os computadores servidores, os computadores para uso individual ou coletivo, de
qualquer porte, os equipamentos de armazenamento e distribuição de dados, as impressoras,
as copiadoras e os equipamentos multifuncionais, assim como os respectivos suprimentos,
periféricos e acessórios.
II - Os equipamentos, as contas de acesso dos usuários e os canais e pontos de
distribuição e acesso à rede de dados da Câmara dos Deputados e a redes externas, assim
como os certificados digitais e outros recursos disponibilizados aos usuários, salvo expressa
disposição em contrário.
III - Os sistemas computacionais desenvolvidos com base nos recursos providos pela
Casa.
IV - Os sistemas computacionais contratados de terceiros, sob licença ou na forma de
software livre ou aberto.

Art. 4º É de estrita responsabilidade do usuário zelar pelos recursos que lhe sejam
destinados para o exercício de suas atribuições, especialmente os de utilização pessoal, tais
como contas de correio eletrônico, programas, dados, computadores e demais equipamentos.

Art. 5º O órgão gestor dos recursos computacionais da Câmara dos Deputados é o


Centro de Informática.

Art. 6º As licenças de softwares, de qualquer natureza, contratadas ou adquiridas pela


Câmara dos Deputados são de uso institucional, privativo desta Casa.

Art. 7º Os dados e arquivos originados, recebidos, armazenados ou processados com


base nos sistemas computacionais e softwares providos pela Câmara dos Deputados
submetem-se à sua guarda e proteção, ressalvados os respectivos direitos autorais.

Art. 8º O usuário é responsável pela preservação do sigilo das informações a que tiver
acesso, sendo vedada sua revelação a usuários ou terceiros não autorizados.

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Art. 9º A cada ponto de acesso à rede de dados da Câmara dos Deputados poderá ser
conectado apenas um equipamento, vedando-se a utilização de dispositivos multiplicadores de
acesso, salvo mediante expressa autorização do órgão gestor dos recursos computacionais.

Art. 10. O monitoramento de equipamentos, de sistemas e da rede de dados da Câmara


dos Deputados será feito pelo órgão gestor dos recursos computacionais, por meios
eletrônicos, preservando-se, em todos os casos, o sigilo das comunicações, ressalvadas as
hipóteses previstas em lei.

Art. 11. A Câmara dos Deputados poderá auditar os recursos computacionais por ela
providos, a fim de verificar o cumprimento das disposições previstas em normas e leis
aplicáveis, bem como assegurar-lhes adequada utilização.

Art. 12. O órgão gestor dos recursos computacionais da Câmara dos Deputados é o
responsável pela autorização e pelo acompanhamento da movimentação dos equipamentos
que os integram, resguardada a competência do Departamento de Material e Patrimônio.

Art. 14. Os procedimentos de manutenção dos equipamentos computacionais da


Câmara dos Deputados serão realizados ou acompanhados pelo órgão gestor dos
mencionados recursos.

Art. 15. A conexão de equipamentos à rede de dados da Câmara dos Deputados será
feita pelo órgão gestor dos recursos computacionais ou por terceiros, devidamente autorizados.

Art. 16. Cabe ao órgão gestor dos recursos computacionais estabelecer, implementar e
disponibilizar aos usuários normas e padrões para conexão de equipamentos à rede de dados
da Câmara dos Deputados.

Art. 17. O órgão gestor dos recursos computacionais, ao tomar conhecimento de fato
que contrarie as disposições e normas que disciplinam o uso desses recursos, coletará
evidências acerca da irregularidade praticada e, considerando o dano causado e o risco à
integridade do ambiente computacional da Casa, comunicá-lo-á à autoridade superior.

DA CRIAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE SENHAS E RECURSOS DE AUTENTICAÇÃO

Art. 18. A cada conta de acesso será associada uma única senha, de uso pessoal e
intransferível.

Art. 19. A preservação e o sigilo da senha de acesso ou de outro mecanismo de


autenticação robusta que venha a ser utilizado, assim como os atos decorrentes de seu uso,
são de responsabilidade do titular da senha.

Art. 20. Na utilização das senhas de autenticação, compete ao usuário observar os


procedimentos a seguir indicados, bem como adotar outras medidas de segurança, de caráter
pessoal, com vista a impedir o uso não autorizado dos recursos computacionais a partir de sua
senha de acesso:
I - Não compartilhar a senha com outra pessoa.
II - Não anotar a senha em local acessível a terceiros.
III - Não utilizar senhas que sejam palavras da língua, nacional ou estrangeira.
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IV - Ao ausentar-se, ainda que temporariamente, durante a sessão de uso de


determinado recurso computacional, o usuário deverá encerrar a sessão ou efetuar o bloqueio
do acesso por meio de sua senha ou outro recurso robusto de autenticação, desbloqueando-o
quando de seu regresso.

Art. 21. Compete ao órgão gestor dos recursos computacionais observar o seguintes
procedimentos:
I - Assegurar que a senha seja composta por caracteres numéricos e alfabéticos,
maiúsculos ou minúsculos.
II - Assegurar que a senha contenha, no mínimo, oito caracteres.
III - Proteger as senhas armazenadas em mídias eletrônicas, por meio de recursos de
criptografia robusta.
VI - Assegurar que as senhas sejam renovadas, obrigatoriamente, no período regular de
seis meses ou, se necessário, noutro período considerado adequado pelo órgão gestor dos
recursos computacionais.
V - Assegurar que as senhas de administradores de recursos computacionais servidores
da Câmara dos Deputados sejam renovadas no período de trinta dias.

Art. 22. Em caso de suspeita de comprometimento da senha ou de outro recurso de


autenticação robusta, o usuário comunicará imediatamente ao órgão gestor dos recursos
computacionais.

Art. 23. O acesso inicial e o término de cada sessão de uso dos recursos
computacionais serão registrados.

Boletim Administrativo da Câmara dos Deputados - 14/05/2009, Página 1424 (Publicação


Original)

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3.11. Serviço de Correio Eletrônico da


Câmara dos Deputados

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Portaria nº 96, de 2004.

Disciplina a utilização do Serviço de Correio


Eletrônico da Câmara dos Deputados.

O DIRETOR-GERAL DA Câmara dos Deputados, com base na competência fixada no art. 147,
incisos I e XV da Resolução nº 20, de 1971, resolve:

Disposições Preliminares

Art. 1º Esta Portaria estabelece regras para a utilização do serviço de correio eletrônico
provido pela Câmara dos Deputados, visando disciplinar a troca de mensagens eletrônicas e
estabelecer critérios para que esse serviço seja utilizado em conformidade com a legislação
brasileira.

Art. 2º Para a aplicação desta Portaria são considerados os seguintes conceitos:


I - Usuário é a pessoa autorizada a fazer acesso aos sistemas e serviços disponíveis na
rede de computadores da Câmara dos Deputados, dentre esses o serviço de correio eletrônico,
por meio de uma conta de rede e senha;
II - Conta de rede é a via de acesso identificado aos sistemas e serviços
computadorizados da Câmara dos Deputados. A conta de rede é pessoal, intransferível e de
uso exclusivo pela pessoa a quem foi atribuída, que é responsável pelos efeitos provenientes
de sua utilização, sem prejuízo de eventuais responsabilidades subsidiárias;
III - Serviço de correio eletrônico da Câmara dos Deputados é o sistema utilizado para
criar, enviar, receber, ler, imprimir ou arquivar informações, com o propósito de comunicação,
provendo a troca de mensagens entre usuários desta Casa e desses com pessoas externas;
IV - Mensagem é a informação criada, enviada, recebida, lida, impressa ou arquivada,
com ou sem anexo, por meio do serviço de correio eletrônico;
V - Caixa postal, que pode ser pessoal ou institucional, é a área de armazenamento
onde as mensagens eletrônicas são depositadas;
VI - Anexo é qualquer arquivo de computador apensado à mensagem;
VII - Endereço eletrônico é a designação por meio da qual se identifica a caixa postal de
uma Unidade Administrativa ou usuário do serviço de correio eletrônico;
VIII - Lista de distribuição é o agrupamento de vários endereços eletrônicos sob
denominação única, para ser utilizada no envio de mensagens a vários destinatários
simultaneamente;
IX - Termo de Aceite, Compromisso e Responsabilidade é o documento por meio do
qual o usuário declara aceitar as condições de uso, se compromete a zelar pela correta
utilização e dá ciência às responsabilidades a que se sujeita pelo uso do serviço de correio
eletrônico.

Art. 3º O serviço de correio eletrônico é instrumento de apoio exclusivo às atividades


legislativas e administrativas da Câmara dos Deputados, que visa o aumento da produtividade
dos usuários internos, propiciando a disseminação de informações e intercâmbio de ideias de
forma rápida e eficiente.

Art. 4º É da responsabilidade exclusiva do usuário zelar pela correta utilização do serviço


de correio eletrônico, que deverá cuidar e adotar medidas de segurança, destinadas a

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preservar o sigilo sobre sua senha de identificação, para resguardar a inviolabilidade de sua
caixa postal.

Art. 5º A inobservância das regras estabelecidas nesta Portaria caracteriza o MAU USO
do serviço de correio eletrônico, sujeitando o agente à responsabilidade administrativa, sem
prejuízo de possíveis implicações penais e responsabilidade civil;

Art. 6º O Centro de Informática é o órgão gestor do serviço de correio eletrônico e fará


uso dos recursos tecnológicos e materiais necessários a garantir o cumprimento desta norma,
incluindo a verificação do tráfego, do conteúdo das mensagens transmitidas ou recebidas e dos
documentos e demais registros armazenados nos microcomputadores de propriedade da
Câmara dos Deputados.

§ 1º As verificações previstas no caput ocorrerão nas seguintes situações:


a) por ordem judicial;
b) por conveniência administrativa, quando houver indício de violação desta norma ou de
ilícito administrativo ou criminal;
c) quando houver necessidade de segregar mensagens não desejadas.

§ 2º Na hipótese prevista na alínea "c", do § 1º, a filtragem será realizada por programa
de computador, sem interferência humana na análise do conteúdo.

§ 3º O órgão gestor poderá suspender o acesso a qualquer recurso do serviço de correio


eletrônico sempre que julgar necessário, para preservar a confidencialidade, integridade ou
disponibilidade do serviço, e para garantir o respeito ao disposto nesta norma.

Das Caixas Postais e dos Usuários do Serviço de Correio Eletrônico

Art. 7º Podem ser usuários do serviço de correio eletrônico da Câmara dos Deputados:
I - Em caráter originário:
a) Deputados Federais;
b) Servidores Efetivos.
II - Em caráter provisório:
a) CNE;
b) ocupantes de cargo em comissão de secretário parlamentar;
c) empregados de empresas contratadas, em caráter de terceirização de serviços;
d) estagiários; e
e) visitantes.

§ 1º Os ocupantes de CNE são autorizados pelo chefe imediato a que estiverem


vinculados, por meio de requerimento dirigido ao órgão gestor.

§ 2º Os ocupantes de cargo em comissão de Secretário Parlamentar são autorizados


pelo Deputado titular do Gabinete ao qual estiverem vinculados, por meio de requerimento
dirigido ao órgão gestor.

§ 3º Os empregados de empresas contratadas, em caráter de terceirização de serviços e


os estagiários serão autorizados por meio de requerimento justificado dirigido ao órgão gestor,
expedido pelo chefe imediato.
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§ 4º Outras pessoas poderão ser autorizadas, em caráter excepcional e temporário, por


meio de requerimento justificado dirigido ao órgão gestor.

Art. 8º As caixas postais de correio eletrônico serão instituídas pelo órgão gestor, com
base nas informações prestadas pelos órgãos competentes e a liberação para uso poderá
ocorrer a partir da entrada do usuário em exercício.

§ 1º São competentes e encarregados de prestar informações sobre os usuários ao


órgão gestor:
I - A Secretaria-Geral da Mesa - SGM, sobre deputados;
II - O Departamento de Pessoal - DEPES, sobre servidores efetivos, CNE e do quadro
de secretariado parlamentar;
III- Os órgãos fiscalizadores dos contratos, sobre as empresas contratadas e respectivos
prestadores de serviço em caráter terceirizado;
IV - O Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento - CEFOR, sobre
estagiários;
V - O órgão encarregado do evento, sobre visitantes.

§ 2º As caixas postais de correio eletrônico permanecerão ativadas:


I - Até a interrupção do exercício ou final do Mandato do Deputado, quando não reeleito;
II - Até a saída do cargo ou por requerimento escrito, próprio ou de superior hierárquico;
III - Até o encerramento do contrato da empresa com a Câmara dos Deputados ou a
desvinculação do empregado com a empresa ou por requerimento escrito, próprio ou de
superior hierárquico;
IV - Até o encerramento do evento, no caso de visitantes.

Art. 9º As caixas postais de correio eletrônico, quanto às suas finalidades, classificam-se


em:
I - Pessoais, destinadas às comunicações de usuários, observando-se o disposto no art.
3º desta Portaria;
II - Institucionais, destinadas à comunicação oficial com Gabinetes Parlamentares e
Unidades Administrativas;
III - Políticas, destinadas à comunicação da sociedade com os Deputados Federais;
IV - De visitante, destinadas às pessoas ou entidades independentes, não vinculadas à
Câmara dos Deputados.

§ 1º A caixa postal pessoal é intransferível e de uso exclusivo do seu titular;

§ 2º As caixas postais institucionais de Unidades Administrativas e de Gabinetes


Parlamentares têm como responsáveis, respectivamente, o titular da Unidade Administrativa e
o servidor indicado pelo Parlamentar, ou outra pessoa designada para este fim;

§ 3º As caixas postais institucionais relativas a entidades desvinculadas das Unidades


Administrativas e as caixas postais de caráter temporário têm como responsáveis as pessoas
indicadas nos respectivos requerimentos ou atos instituidores;

§ 4º As caixas postais políticas têm como responsável a pessoa designada pelo


respectivo Deputado;
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CÂMARA DOS DEPUTADOS
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§ 5º As caixas postais de visitantes têm como responsáveis a pessoa indicada no


respectivo requerimento de concessão;

§ 6º As caixas postais institucionais e as políticas podem ser usadas por uma ou mais
pessoas autorizadas pelos respectivos responsáveis, que manterá esse cadastro atualizado
junto ao órgão gestor;

§ 7º É vedado o uso de qualquer caixa postal por terceiros não autorizados;

§ 8º Os endereços eletrônicos associados a sistemas têm como responsáveis, durante o


desenvolvimento e a homologação do aplicativo, os servidores designados ao projeto, após, a
partir da entrada em produção, o Diretor do Centro de Informática;

§ 9º Os usuários designados responsáveis por caixas postais respondem pelos efeitos


decorrentes da sua utilização, independentemente de outras responsabilidades imputadas a
terceiros, que responderão suplementar ou subsidiariamente.

Art. 10. As caixas postais de correio eletrônico são concedidas aos usuários de acordo
com os seguintes critérios:
I - Aos Deputados são concedidas três caixas postais, sendo uma de cada tipo:
a) Pessoal;
b) Institucional;
c) Política.
II - Aos servidores efetivos e CNE, às pessoas ocupantes de cargo em comissão de
Secretário Parlamentar, aos empregados de empresas contratadas, em caráter de
terceirização, e aos estagiários são concedidas caixas postais do tipo Pessoal.
III - Aos visitantes e entidades independentes são concedidas caixas postais do tipo
Visitante.

§ 1º As caixas postais concedidas aos estagiários, visitantes e entidades independentes


destinam-se exclusivamente à comunicação interna.

§ 2º Os servidores designados para desenvolvimento de sistemas ou o responsável pelo


projeto poderão solicitar a associação de endereços eletrônicos adicionais às caixas postais
institucionais, vinculadas ao sistema, ratificada tal solicitação pelo Diretor da Coordenação à
qual estiver vinculado.

Art. 11. A composição dos nomes dos endereços eletrônicos deve observar os seguintes
critérios:

§ 1º Permitir a identificação dos diferentes tipos e Unidades Administrativas titulares de


caixas postais, contemplando os seguintes termos identificadores:
I - "gab", seguido pelo nome parlamentar, para as caixas postais do tipo Institucionais de
Gabinete Parlamentar;
II - "dep. ", seguido pelo nome parlamentar, para as caixas postais do tipo Políticas;
III - "v", para as caixas postais do tipo Visitante;

§ 2º Nos nomes dos endereços eletrônicos pessoais:


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I - Conter nome e sobrenome do usuário, cabendo ao órgão gestor apreciar as


exceções;
II - Separar nome e sobrenome com um ponto;
III - Dar preferência ao primeiro nome e último sobrenome.

§ 3º Nos nomes dos endereços eletrônicos de Unidades Administrativas:


I - Para identificar Departamentos ou órgãos de hierarquia superior, usar a sigla da
Unidade Administrativa;
II - Para órgãos subordinados, usar a sigla da Unidade Administrativa, seguida da sigla
do órgão subordinado, separadas por um ponto.

§ 4º Nos nomes das caixas postais de Comissões:


I - Utilizar a sigla da Comissão seguida pelo termo ".decom", para as caixas postais de
propósito geral;
II - Para as caixas postais destinadas às proposições, utilizar o termo "proposição.",
seguido da sigla da Comissão, seguida do termo ".decom";

§ 5º Nos nomes dos endereços eletrônicos de Lideranças, usar o termo "lid." seguido da
sigla do Partido ou Bloco Parlamentar;

§ 6º Nos nomes dos endereços eletrônicos dos Órgãos da Mesa, utilizar o termo "gab-"
seguido da sigla do Órgão, seguida do termo ".mesa";

§ 7º Nos nomes dos endereços eletrônicos de comitês, grupos de trabalho, programas


culturais, assistenciais ou preventivos e demais entidades coletivas utilizar a sigla constituída
pela entidade ou que designe a sua finalidade;

§ 8º Nos nomes dos endereços eletrônicos associados a sistemas computadorizados


utilizar, preferencialmente, o termo "sis." seguido do nome do módulo do sistema, se houver,
seguido, ao final, pela sigla do sistema, separando os termos com um ponto.

Do Termo de Aceite, Compromisso e Responsabilidade

Art. 12. O Termo de Aceite, Compromisso e Responsabilidade é elemento ESSENCIAL


para a concessão de caixa postal de correio eletrônico, por meio do qual o signatário se
compromete a utilizar o serviço em conformidade com as disposições desta Portaria e com a
legislação brasileira.

§ 1º A caixa postal de correio eletrônico torna-se disponível ao usuário somente após o


recebimento, pelo órgão gestor, do Termo de Aceite, Compromisso e Responsabilidade
devidamente preenchido e assinado pelo titular ou responsável pela caixa postal.

§ 2º A mudança de lotação dos ocupantes de cargos em comissão, de empregados de


empresas contratadas e de estagiários implicará a desativação da caixa postal até novo
requerimento para uso do serviço, pelo novo chefe imediato e a assinatura do correspondente
Termo de Aceite, Compromisso e Responsabilidade, pelo usuário.

Das Listas de Distribuição

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Art. 13. As listas de distribuição devem ser utilizadas de forma criteriosa, evitando-se
envio e recebimento desnecessário de mensagens.

§ 1º A quantidade máxima de endereços agrupados em listas de distribuição será


definida com a observância de razões técnicas pelo órgão gestor;

§ 2º Havendo necessidade insuperável de enviar mensagem a uma quantidade de


usuários superior à estabelecida, o interessado deve solicitar ao órgão gestor que este viabilize
a expedição ou realize publicação do assunto em espaço adequado, com acesso por meio da
Intranet;

§ 3º É vedada a divulgação das listas de distribuição do correio eletrônico para fins


diversos daqueles estabelecidos no art. 3º desta Portaria.

Art. 14. A administração das listas de distribuição será realizada:


I - Pelo titular da Unidade Administrativa que a solicitou ou outra pessoa por ele
designada;
II - No caso de grupos independentes, desvinculados das Unidades Administrativas:
a) Pelo líder do grupo interessado;
b) Pela pessoa designada no ato administrativo que instituiu o grupo.

Do Uso do Serviço de Correio Eletrônico

Art. 15. Além do que determina o art. 3º desta Portaria, observam-se as seguintes
diretrizes para uso do serviço de correio eletrônico:

§ 1º São vedados o uso e a tentativa de acesso não autorizado à caixas postais de


terceiros;

§ 2º Toda mensagem emitida por meio do serviço de correio eletrônico deverá conter a
identificação clara de seu remetente, vedado o anonimato e qualquer forma de
descaracterização da autoria.

§ 3º As mensagens devem ter conteúdo lícito, vedado o envio e armazenamento de


mensagens contendo:
I - matéria comercial, notadamente a oferta de produtos ou de serviços próprios ou de
terceiros;
II - material obsceno, pornográfico, ou antiético;
III - anúncios publicitários;
IV - listas de endereços eletrônicos dos usuários do serviço de correio eletrônico;
V - vírus ou qualquer outro tipo de programa danoso aos sistemas de informática;
VI - material que viole a lei de propriedade intelectual;
VII - mensagens enganosas, cuja fonte não possa ser confirmada, como
entretenimentos e "correntes" de mensagens eletrônicas;
VIII - material preconceituoso ou discriminatório;
IX - assuntos ofensivos à moral e os bons costumes; e
X - músicas, vídeos ou animações que não sejam de interesse específico do trabalho;

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§ 4º - Excetuam-se à restrição do § 3º, deste artigo, os casos relacionados à apuração


de infrações pelos órgãos competentes e a comunicação do fato à autoridade superior;

§ 5º É permitida, ao usuário, a utilização de seu endereço eletrônico em Listas de


Discussão que tratem de assuntos relacionados exclusivamente ao interesse do trabalho, de
conteúdo profissional ou educativo.

Das Competências

Art. 16. Sem prejuízo das demais competências das Unidades Administrativas da
Câmara dos Deputados, estabelecidas na legislação interna, determinam-se, para a aplicação
e em decorrência desta Portaria, as seguintes atribuições:

§ 1º compete à Secretaria-Geral da Mesa informar ao órgão gestor as entradas e saídas


em exercício dos Deputados;

§ 2º compete ao Departamento de Pessoal informar as entradas e saídas em exercício,


e as mudanças de lotação, de servidores efetivos, CNE e ocupantes de cargos de Secretário
Parlamentar.

§ 3º compete aos órgãos fiscalizadores dos contratos com empresas prestadoras de


serviços informar a desvinculação dos empregados.

§ 4º compete ao Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento informar o


desligamento dos estagiários.

§ 5º compete ao órgão encarregado do evento informar o encerramento deste ou a


desvinculação do visitante;

§ 6º compete ao Centro de Informática:


I - definir e propor as normas técnicas relativas ao funcionamento e administração do
serviço de correio eletrônico;
II - criar e manter cadastro de usuários, caixas postais e listas de distribuição;
III - fiscalizar a utilização do serviço de correio eletrônico, observados os critérios
estabelecidos nesta Portaria e em normas técnicas complementares;
IV - receber comunicações sobre mau uso do serviço de correio eletrônico;
V - coletar e analisar indícios ou evidências de mau uso do correio eletrônico;
VI - suspender o acesso ao serviço de correio eletrônico, nos termos prescritos nesta
Portaria;
VII - determinar os limites de uso dos recursos de correio eletrônico, tais como os limites
de capacidade de armazenamento de mensagens, da quantidade de endereços de
destinatários e das listas de distribuição;
VIII - propor a divulgação de orientações para uso correto do serviço de correio
eletrônico;

164
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Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

IX - realizar a limpeza periódica das caixas postais de correio eletrônico, conforme


estabelecido em normas técnicas complementares;
X - coletar, armazenar e manter registros relativos à utilização dos serviços de correio
eletrônico;
XI - cancelar os acessos ao serviço de correio eletrônico dos usuários que se
desvincularem da Câmara dos Deputados.

§ 7º Compete aos usuários do serviço de correio eletrônico:


I - realizar, frequentemente, limpeza de sua caixa postal eletrônica, eliminando as
mensagens desnecessárias, de modo a manter a caixa postal eletrônica em condições de
receber mensagens;
II - verificar frequentemente sua caixa postal de correio eletrônico, objetivando tomar
conhecimento de mensagens que contenham comunicações oficiais;
III - manter atualizadas as suas informações cadastrais.

Dos Efeitos do Mau Uso do Serviço de Correio Eletrônico e da Inobservância das


Regras Estabelecidas Nesta Portaria

Art. 17. O órgão gestor do serviço de correio eletrônico, ao identificar ou tomar


conhecimento de fato que contrarie as disposições desta norma, em especial aqueles
apresentados no artigo 15 e seus parágrafos, adotará as seguintes medidas:
I - Registrará e determinará a gravidade do fato;
II - coletará evidências;
III - caso o autor seja Deputado, no exercício do mandato, ou a ocorrência seja
considerada grave, o respectivo processo administrativo, com as evidências coletadas, será
encaminhado à Diretoria-Geral;
IV - nas ocorrências leves, o órgão gestor notificará o usuário e informará ao chefe
imediato, dando conhecimento ao primeiro, das sanções administrativas cabíveis, podendo
suspender-lhe temporariamente o direito de enviar mensagens ou o acesso à caixa postal.

Da Coleta de Evidências

Art. 18. Nas hipóteses previstas no art. 6º, § 1º, alíneas "a" e "b", a vistoria será
realizada na presença de duas testemunhas compromissadas, sendo uma designada pelo
órgão gestor ou pelo Departamento de Polícia Legislativa e outra pelo responsável pela caixa
postal. Na omissão deste, qualquer daqueles órgãos também indicará a segunda testemunha;

Parágrafo único. Em qualquer caso, o conteúdo será levado exclusivamente ao


conhecimento das autoridades administrativas ou judiciais competentes.

Art. 19. Havendo conveniência, o órgão gestor solicitará ao Departamento de Polícia


Legislativa a apreensão do equipamento e promoverá perícia técnica destinada a identificar
indícios ou produzir provas do fato.

165
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Departamento de Apoio Parlamentar

§ 1º O Departamento de Polícia Legislativa fará registro da ocorrência e tomará as


demais providências no âmbito de sua competência, observando as formalidades aplicáveis,
notadamente aquelas destinadas à preservação da integridade de indícios e provas.

§ 2º A perícia técnica poderá ser realizada pelo Centro de Informática da Câmara dos
Deputados ou, sob sua supervisão, por outra instituição competente.

Disposições transitórias

Art. 20. Todos os usuários serão recadastrados a partir do início da vigência desta
Portaria, oportunidade em que atualizarão seus dados e assinarão o Termo de Aceite,
Compromisso e Responsabilidade.

Parágrafo único. O não atendimento ao disposto no caput deste artigo no prazo


determinado pelo órgão gestor ensejará a suspensão do acesso ao serviço de correio
eletrônico até o cumprimento daquela disposição.

Art. 21. Os nomes de caixas postais que estiverem em desacordo com esta Portaria
serão alterados pelo Centro de Informática, objetivando sua adequação.

Art. 22. Revogam-se os artigos 13 e 14 da Portaria nº 70, de 1999; a Portaria nº 103, de


2001,e Portaria nº 11-A, de 2003 .

Art. 23. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Em 20/08/2004 - SÉRGIO SAMPAIO CONTREIRAS DE ALMEIDA, Diretor-Geral.

Boletim Administrativo da Câmara dos Deputados - 23/08/2004, Página 2332 (Publicação


Original).

166
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Termo de Aceite, Compromisso e Responsabilidade pela utilização do serviço de Correio


Eletrônico da Câmara dos Deputados

Pelo presente termo, eu, _______________________________,ponto ou identidade


parlamentar nº ________________________, residente na
_______________________,portador da cart. de identidade nº:__________________,
expedida por _____________________, e do CPF nº______.______.______-____, profissão
______________________, Filho de _________________________e de
_________________________________.
DECLARO ACEITAR e me COMPROMETO a cumprir as condições de uso e assumir
RESPONSABILIDADE pelos efeitos decorrentes da utilização do serviço de correio eletrônico
colocado à minha disposição pela Câmara dos Deputados, e estar CIENTE das normas que se
referem ao uso do serviço e correio eletrônico.

DECLARO também estar CIENTE de que, a fim de garantir o uso adequado do serviço de
correio eletrônico e para fins de apuração de possíveis ilícitos administrativos ou penais, o
órgão gestor do serviço de correio eletrônico da Câmara dos Deputados poderá monitorar sua
utilização, na forma do que dispõe o artigo 6º daquele dispositivo normativo, abaixo transcrito,
com o que concordo expressamente, subscrevendo este Termo.

Art. 6º O Centro de Informática é o órgão gestor do serviço de correio eletrônico e fará uso dos
recursos tecnológicos e materiais necessários a garantir o cumprimento desta norma, incluindo
a verificação do tráfego, do conteúdo das mensagens transmitidas ou recebidas e dos
documentos e demais registros armazenados nos microcomputadores de propriedade da
Câmara dos Deputados.

§ 1º As verificações previstas no caput ocorrerão nas seguintes situações:


a) Por ordem judicial;
b) por conveniência administrativa, quando houver indício de violação desta norma ou de ilícito
administrativo ou criminal;
c) quando houver necessidade de segregar mensagens não desejadas.

§ 2º Na hipótese prevista na alínea "c", do § 1º, a filtragem será realizada por programa de
computador, sem interferência humana na análise do conteúdo.

§ 3º O órgão gestor poderá suspender o acesso a qualquer recurso do serviço de correio


eletrônico sempre que julgar necessário, para a preservar a confidencialidade, integridade ou
disponibilidade do serviço, e para garantir o respeito ao disposto nesta norma.

Brasília, ______ de _________ de 2004.

______________________________________
Assinatura

167
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168
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3.12. Inclusão e Exclusão de Devedores do


CADIN

169
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Ato da Mesa nº 149, de 2003.

Regulamenta no âmbito da Câmara dos Deputados a


inscrição e exclusão de devedores no CADIN e dá
outras providências.

A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das suas atribuições regimentais, e em


cumprimento ao que dispõe o parágrafo 1° do artigo 2° da Lei n° 10.522, de 19 de julho de
2002, resolve:

Art. 1º A inclusão e exclusão de pessoas físicas e jurídicas no Cadastro Informativo de


Créditos Não Quitados de Órgãos e Entidades Federais – CADIN, no âmbito da Câmara dos
Deputados, regula-se por este Ato.

Art. 2º Serão inscritos no CADIN os responsáveis por obrigações pecuniárias vencidas e


não pagas, incluídas ou não em Tomada de Contas Especial, de valores acima do limite
definido pela Secretaria do Tesouro Nacional e que sejam provenientes de:
I – débitos não reembolsados decorrentes da utilização dos imóveis funcionais (contas
de água, energia elétrica, gás, telefone, taxa de limpeza pública, entre outras afins);
II – extravio de bens de propriedade da Casa;
III – subsídio parlamentar pago a maior;
IV – cota parlamentar postal/telefônica utilizada em excesso;
V – adiantamento para custeio de despesas médicas;
VI – débitos não reembolsados decorrentes da utilização do Plano de Saúde da Casa;
VII – suprimento de fundos;
VIII – cota de passagem aérea indevida, nos termos do artigo 4º do Ato da Mesa nº 42,
de 2000, e alterações;
IX – ressarcimentos a maior ou indevidos, inclusive os relativos à Verba Indenizatória do
Exercício Parlamentar, nos termos do Ato da Mesa nº 62, de 2001, e alterações;
X – multas aplicadas a fornecedores;
XI – multas de trânsito, outras sanções financeiras aplicadas, restituições, reposições e
indenizações devidas à Câmara dos Deputados, e
XII – outras situações que representem obrigações pecuniárias vencidas e não pagas.

Art. 3º A inclusão no CADIN far-se-á 75 dias após a comunicação ao devedor da


existência do débito, que ocorrerá na fase administrativa de cobrança, quando serão prestadas
todas as informações a ele pertinentes.

§ 1° Considera-se realizada a comunicação a que se refere o caput deste artigo 15


(quinze) dias após a sua expedição para o endereço do responsável, por via postal ou
telegráfica.

§ 2° Serão cadastradas as seguintes informações:


I – nome e número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ ou
no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, do responsável pelas obrigações pecuniárias vencidas
e não pagas para com a Câmara dos Deputados;

170
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Departamento de Apoio Parlamentar

II – número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ da Câmara


dos Deputados, com indicação do endereço e telefone do órgão da Casa responsável pela
inclusão; e
III – data do registro.

Art. 4º A Câmara dos Deputados procederá à baixa no CADIN no prazo de 05 (cinco)


dias úteis a partir da comprovação da regularização da situação que deu causa à inclusão.

Parágrafo único. Na impossibilidade de se proceder à baixa dentro do prazo indicado no


caput deste artigo, a Câmara dos Deputados fornecerá ao interessado certidão de
regularidade, desde que haja outros débitos pendentes.

Art. 5º Será suspenso o registro do CADIN quando o devedor comprove:


I – tenha ajuizado ação, com o objetivo de discutir a natureza da obrigação ou o seu
valor, com a prestação de garantia idônea e suficiente ao Juízo, na forma da lei, ou
II – esteja suspensa a exigibilidade do crédito objeto do registro, nos termos da lei.

Art. 6º É obrigatória a consulta prévia ao CADIN para a celebração de convênios,


acordos , ajustes ou contratos que envolvam desembolso, a qualquer título, de recursos
públicos e respectivos aditamentos.

Art. 7º Cabe ao Centro de Informática – CENIN oferecer ao Departamento de Finanças,


Orçamento e Contabilidade e demais órgãos de consulta o suporte técnico necessário ao
cumprimento deste Ato, inclusive com o desenvolvimento de sistema informatizado de controle
de débitos a ser utilizado, via Rede, por todos os setores da Casa envolvidos com a matéria.

Art. 8º As obrigações pecuniárias para com a Câmara dos Deputados poderão ser
quitadas parceladamente, a requerimento do devedor, observada a tabela constante do Anexo
a este Ato. (Revogado pelo Ato da Mesa nº 113, de 2013)

§ 1° A correção do saldo devedor será efetuada pelo sistema "DÉBITO" do Tribunal de


Contas da União.

§ 2° O pedido de parcelamento será acompanhado do comprovante de que o devedor


recolheu à Câmara dos Deputados o valor correspondente à primeira parcela, sob pena de
indeferimento sumário do pedido.

§ 3° A decisão sobre o requerimento de que trata este artigo, compete ao Diretor-Geral


ou a quem ele a delegar, no prazo de até 30 dias da formalização do pedido
.
§ 4° Enquanto não houver decisão a respeito do parcelamento, o devedor recolherá
mensalmente, em favor da Câmara dos Deputados, a título de antecipação, a quantia
correspondente a cada parcela.

Art. 9º O art. 2º do Ato da Mesa nº 76, de 1997, passa a ter a seguinte redação:

“Art. 2º O débito de responsabilidade de ex-deputado ou de


terceiros será atualizado monetariamente pelo sistema DÉBITO do
Tribunal de Contas da União, ou outro sistema que vier a substituí-lo,
171
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

a partir da data do evento ou, na impossibilidade de identificá-la, a


partir da data do conhecimento do fato.”

Art. 10. O Diretor-Geral expedirá as normas complementares a este Ato e atualizará,


quando necessário, a tabela constante do anexo.

Art. 11. Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Reuniões, em 29 de janeiro de 2003 - Efraim Morais, Presidente.

Diário da Câmara dos Deputados - 30/1/2003, Página 57 (Publicação Original)

172
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Portaria nº 6-A, de 2003.


Implementa normas complementares para a
inscrição e exclusão de devedores no CADIN, no
âmbito da Câmara dos Deputados.

O DIRETOR-GERAL, no uso das atribuições previstas no inciso XV do artigo 147 da Resolução


nº 20, de 30 de novembro de 1971, e em cumprimento ao disposto no art. 10 do Ato da Mesa
nº 149/2003,

RESOLVE:

Art. 1º A Coordenação de Contabilidade, do Departamento de Finanças, Orçamento e


Contabilidade, é o órgão encarregado de proceder às inclusões e exclusões no Cadastro
Informativo de Créditos Não Quitados de Órgãos e Entidades Federais - CADIN, das pessoas
físicas ou jurídicas responsáveis por débitos não quitados junto à Câmara dos Deputados, na
forma do Ato da Mesa nº 149/2003.

§ 1º A inscrição no CADIN é obrigatória quando os débitos de um mesmo responsável


atingirem, na data da cobrança administrativa, montante igual ou superior a R$ 1.000,00 (um
mil reais). (Parágrafo acrescido pela Portaria nº 25, de 24/02/2012)

§ 2º A Câmara dos Deputados poderá excluir o nome do responsável do débito do CADIN após
a efetivação do cadastramento da obrigação pecuniária vencida e não paga na Dívida Ativa da
União." (Parágrafo acrescido pela Portaria nº 25, de 24/02/2012)

Art. 2º As comunicações de que trata o art. 3º do Ato da Mesa nº 149/2003 serão enviadas,
quando necessário, por meio de carta registrada, com aviso de recebimento ou com ARMP
(mãos próprias).

Art. 3º (Artigo revogado pela Portaria nº 25, de 24/02/2012)

Art. 4º Os órgãos da Câmara dos Deputados responsáveis pela celebração de convênios,


acordos, ajustes ou contratos que envolvam desembolso, a qualquer título, de recursos
públicos, e respectivos aditamentos, terão acesso ao CADIN, consoante o disposto no art. 6º
do Ato da Mesa nº 149/2003.

Parágrafo único. O documento gerado com a consulta prévia ao CADIN será anexado ao
respectivo processo administrativo, antes da autorização e empenho da despesa, pelo órgão
que estiver propondo a sua realização.

Art. 5º Cabe ao Centro de Informática - CENIN oferecer ao Departamento de Finanças,


Orçamento e Contabilidade e demais órgãos de consulta o suporte técnico necessário ao
cumprimento desta Portaria, fornecendo e mantendo as senhas de acesso ao CADIN e
desenvolvendo sistema informatizado de controle de débitos a ser utilizado, via Rede, por
todos os setores da Casa envolvidos com a matéria.

173
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Art. 6º Fica delegada ao Diretor Administrativo a competência para deliberar acerca dos
pedidos de parcelamento de débitos de que trata o art. 8º do Ato da Mesa nº 149/2003.

Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Em 31/01/2003.

SÉRGIO SAMPAIO CONTREIRAS DE ALMEIDA


Diretor-Geral.

Boletim Administrativo da Câmara dos Deputados - 06/02/2003, Página 367 (Publicação


Original)

174
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Portaria nº 25, de 24/02/2012


Altera a Portaria/DG nº 6-A, de 31/01/2003, que
implementa normas complementares para a
inscrição e exclusão de devedores no CADIN, no
âmbito da Câmara dos Deputados.

O DIRETOR-GERAL, no uso das atribuições previstas no inciso XV do artigo 147 da Resolução


20, de 30 de novembro de 1971, e em cumprimento ao disposto no art. 10 do Ato da Mesa nº
149, de 29 de janeiro de 2003,

RESOLVE:

Art. 1º O art. 1º da Portaria/DG nº 6-A, de 31/1/2003, passa a vigorar acrescido dos §§ 1º e


2º, com a seguinte redação:

"Art. 1º............................................................................................................

§ 1º A inscrição no CADIN é obrigatória quando os débitos de um mesmo responsável


atingirem, na data da cobrança administrativa, montante igual ou superior a R$ 1.000,00 (um
mil reais).

§ 2º A Câmara dos Deputados poderá exluir o nome do responsável do débito do CADIN após
a efetivação do cadastramento da obrigação pecuniária vencida e não paga na Dívida Ativa da
União."

Art. 2º Revoga-se o art. 3º da Portaria/DG nº 6-A, de 31/1/2003.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Em 24/02/2012

ROGÉRIO VENTURA TEIXEIRA,


Diretor-Geral.

175
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176
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3.13. Viagem Oficial

177
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Ato da Mesa nº 31, de 03/04/2012

Disciplina a concessão de diárias, de adicional de embarque


e desembarque e de passagens aéreas.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições,

RESOLVE:

Art. 1º O presente Ato da Mesa disciplina a concessão de diárias, de adicional de


embarque e desembarque, e de passagens aéreas para Deputados, servidores e
colaboradores eventuais.
Parágrafo único. Entende-se como colaborador eventual aquele prestador de
serviços de caráter eventual, sem vínculo com a Administração Pública, bem como os
convidados, expositores e convocados para eventos, seminários e audiências públicas
promovidos pela Câmara dos Deputados.

TÍTULO I
DAS DIÁRIAS

CAPÍTULO I
DA CONCESSÃO DE DIÁRIAS

Art. 2º Os beneficiários indicados no artigo 1º, caput, que se deslocarem do Distrito


Federal ou da sua unidade de lotação ou de seu Estado de origem, para outro ponto do
território nacional ou para o exterior, a serviço, missão oficial ou treinamento, no interesse da
Câmara dos Deputados, em caráter eventual ou transitório, farão jus à percepção de diárias,
destinadas a indenizar as despesas extraordinárias com pousada, alimentação e locomoção
urbana, e adicional de embarque e desembarque.
§ 1º O pedido de concessão de diárias deverá ser formalizado com a devida
antecedência da data da realização da viagem, com vistas à implementação das providências
necessárias à instrução processual.
§ 2º Não será devido o pagamento da diária quando o deslocamento ocorrer dentro
da mesma região metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião, constituídas por
municípios limítrofes e regularmente instituídas, salvo se houver pernoite fora da sede.
§ 3º Quando o afastamento for autorizado para participação em cursos, congressos,
seminários e outros eventos similares realizados no território nacional ou no exterior, aplicar-
se-á o disposto neste Ato da Mesa, combinado com o Regulamento do Centro de Formação,
Treinamento e Aperfeiçoamento dos Servidores da Câmara dos Deputados, aprovado pelo Ato
da Mesa n. 41, de 2000.
§ 4º Quando o afastamento incluir sábados, domingos e feriados, o pedido de
concessão de diária deverá estar expressamente justificado, e a concessão configurará
aceitação da justificativa.
§ 5º Os colaboradores eventuais serão indenizados, mediante a concessão de
diárias e/ou adicional de embarque e desembarque, na forma disposta no Anexo I, quando se
deslocarem de sua residência ou local de trabalho para outro ponto do território nacional ou
para o exterior, no interesse da Câmara dos Deputados.

178
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Departamento de Apoio Parlamentar

§ 6º As despesas com pousada e alimentação dos colaboradores eventuais


poderão, facultativamente, conforme o caso, ser custeadas pela Câmara dos Deputados à
conta dos contratos celebrados com as empresas que tenham por objeto o fornecimento
desses serviços.

Art. 3º As diárias serão concedidas pelo Diretor-Geral, observados os valores


constantes do Anexo I deste Ato. (Vide Ato do Presidente de 3/6/2014)
§ 1º Quando o afastamento abranger mais de uma localidade, adotar-se-á a diária
aplicável ao local em que ocorrer o pernoite.
§ 2º Os valores das diárias, constantes do Anexo I, Tabela I, poderão, mediante
portaria do Diretor-Geral, ser reajustados anualmente, com base na variação acumulada do
Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) da Fundação Getúlio Vargas, ou de
outro índice que o substituir, observada a disponibilidade orçamentária.

Art. 4º As diárias no País serão concedidas por dia de afastamento, observadas as


condições previstas neste artigo.
§ 1º Será concedida metade do valor das diárias nos seguintes casos:
I - quando o afastamento não exigir pernoite;
II - quando a Câmara dos Deputados ou outro órgão ou entidade fornecer o
alojamento ou outra forma de hospedagem;
III - no dia do retorno.
§ 2º Será concedido um terço do valor da diária, a título de complementação,
quando o afastamento compreender despesas pagas por outro órgão ou entidade, com
hospedagem e alimentação, ou hospedagem e locomoção urbana.
§ 3º Será concedido adicional de embarque e desembarque, correspondente a 80%
(oitenta por cento) do valor básico da menor diária fixada para a localidade de destino,
conforme estabelecido no Anexo I, para cobrir despesas com deslocamento do local de
embarque e desembarque até o local de trabalho ou de pousada e vice-versa, no território
nacional, limitado a um adicional por missão oficial.
§ 4º Quando o Deputado, servidor ou colaborador eventual utilizar veículo de sua
comprovada propriedade/responsabilidade para realização de trabalhos fora da sede ou de sua
localidade residencial, com concessão de diárias, será concedido o adicional de embarque e
desembarque de que trata o § 3º.
§ 5º Na hipótese de solicitação somente de passagens aéreas, poderá ser
concedido adicional de embarque e desembarque, nos termos do § 3º deste artigo.

Art. 5º As diárias no exterior contam-se pelo número de dias correspondentes ao do


evento para o qual foi designado o Deputado, servidor ou colaborador eventual, acrescido dos
dias necessários aos traslados de ida e volta.
§ 1º A diária será devida pela metade, nos seguintes casos:
I - quando o deslocamento não exigir pernoite;
II - no dia de retorno do evento;
III - quando a União custear, por meio diverso, as despesas de pousada;
IV - quando o beneficiário ficar hospedado em imóvel pertencente ao Brasil ou sob
administração do governo brasileiro; e
V - quando o governo estrangeiro ou organismo internacional, de que o Brasil
participe ou com o qual coopere, custear as despesas com pousada.

179
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Departamento de Apoio Parlamentar

§ 2º As viagens de servidores para o exterior deverão ser previamente autorizadas


pelo Presidente da Câmara dos Deputados, em observância ao disposto no artigo 95 da Lei n.
8.112, de 1990.
§ 3º Os valores das diárias para o exterior serão fixados em dólares norte-
americanos, conforme estabelecido no Anexo I, Tabela II, adotando-se para conversão em
moeda nacional a cotação na data da emissão da ordem bancária.
§ 4º Será concedido adicional de embarque e desembarque correspondente a 80%
(oitenta por cento) do valor básico da menor diária fixada para a respectiva localidade de
destino, conforme estabelecido no Anexo I, Tabela II, para cobrir despesas com deslocamentos
do local de embarque e desembarque até o local de trabalho ou de pousada e vice-versa, no
exterior, limitada a concessão a um adicional por missão oficial.

Art. 6º O Deputado, o servidor ou o colaborador eventual que for designado para


acompanhar superior hierárquico fará jus à diária deste, durante o período em que
efetivamente permanecer com a autoridade acompanhada, incluído, quando necessário, o
período de atividade precursora, desde que justificado pelo órgão requerente e expressamente
consignado pela autoridade concedente.
Parágrafo único. Os servidores, quando no desempenho de atividades de segurança
ou de assessoramento a membros da Mesa ou de outras autoridades, somente farão jus à
diária devida à referida autoridade se indispensável a hospedagem no mesmo hotel.

Art. 7º Poderá complementar-se o valor da diária quando o afastamento for


indenizado, em parte ou em sua totalidade, por outro órgão público ou entidade privada, no
território nacional ou no exterior, desde que o valor da diária a ser complementado seja inferior
aos limites fixados no Anexo I deste Ato.

Art. 8º Não serão concedidas diárias relativas aos dias de afastamento indenizados
integralmente por terceiros, órgãos ou entidades públicas e privadas, exceto quanto aos dias
não incluídos na indenização.

Art. 9º O afastamento do Deputado, em missão oficial no País ou no exterior, deverá


ser autorizado previamente pelo Presidente da Câmara dos Deputados.

Art. 10. As diárias sofrerão desconto correspondente ao auxílio-alimentação a que


fizer jus o servidor, exceto aquelas eventualmente pagas em fins de semana e feriados, na
forma do disposto nos §§ 6º e 8º do art. 22, da Lei n. 8.460, de 1992, incluídos pelo art. 3º da
Lei n. 9.527, de 1997.
Parágrafo único. A diária devida pela metade sofrerá desconto do valor
correspondente à metade do auxílio-alimentação.

CAPÍTULO II
DO PAGAMENTO DAS DIÁRIAS

Art. 11. As diárias serão pagas de uma só vez e com a antecedência de no máximo
cinco dias da data prevista de partida, exceto nas seguintes situações, a critério do Diretor-
Geral:
I - em casos de urgência, quando poderão ser processadas no decorrer do
afastamento;

180
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

II - quando o afastamento compreender período superior a quinze dias, caso em que


as diárias poderão ser pagas parceladamente.
Parágrafo único. Nos casos em que o afastamento se estender por tempo superior
ao previsto, o Deputado, o servidor e o colaborador eventual farão jus, ainda, às diárias
complementares, desde que autorizada a prorrogação do afastamento.

Art. 12. O beneficiário das diárias deverá assinar termo próprio, na forma prevista
nos Anexos II e III, comprometendo-se a, no prazo de cinco dias após o retorno à sede, prestar
contas da viagem na forma estabelecida neste Ato.

TÍTULO II
DAS PASSAGENS

CAPÍTULO I
DA CONCESSÃO DE PASSAGENS AÉREAS

Art. 13. O pedido de concessão de passagens aéreas deverá ser formalizado com a
devida antecedência da data da realização da viagem, com vistas à reserva das passagens e à
obtenção de preços mais vantajosos para a Câmara dos Deputados, bem como à
implementação das demais providências necessárias à instrução processual.
§ 1º Para cada pedido de concessão de passagens aéreas será emitida Requisição
de Transporte Aéreo, na classe econômica, previamente autorizada pelo Diretor-Geral,
contendo nome do beneficiário, CPF, número do ponto, cargo e/ou função, órgão de lotação,
trecho da viagem, objetivo, período da missão e do afastamento e valor total da despesa.
§ 2º O Parlamentar, designado para missão oficial no País, que solicitar passagem
em empresa aérea ou voo de sua preferência, sofrerá em sua Cota para o Exercício da
Atividade Parlamentar - CEAP desconto da importância correspondente à diferença entre a
menor tarifa de preço de voo dentre as companhias aéreas e a da empresa ou do voo de
preferência do Parlamentar, observada a cotação de preço.

Art. 14. Para cumprimento de missão oficial no exterior, poderão ser concedidas a
deputados, servidores e colaboradores eventuais, observada a disponibilidade de dotação
orçamentária própria, passagens aéreas na categoria executiva, nas seguintes condições:
I - Membros titulares da Mesa Diretora, Líderes titulares, Presidentes de Comissões
Permanentes da Câmara dos Deputados e Mistas, quando presididas por Deputados,
Presidente do Conselho de Ética, Ouvidor Parlamentar, Procurador Parlamentar, Procuradora
da Mulher, Coordenadora-Geral dos Direitos da Mulher, Corregedor Parlamentar e Deputados
com deficiência física, dificuldade de locomoção ou necessidade especial. (Inciso com redação
dada pelo Ato da Mesa nº 111, de 11/9/2013)
II - Servidor ocupante de função comissionada de nível FC-10 a FC-07 ou de cargo
de natureza especial correspondente que, designado para missão oficial no exterior, tenha de
utilizar trecho cujo tempo de voo entre o último embarque do território nacional e o destino seja
superior a oito horas.
III - Colaborador eventual que tenha de utilizar trecho cujo tempo de voo entre o
último embarque do território de origem e o destino seja superior a oito horas.
§ 1º O parlamentar designado para missão oficial que solicitar passagem na primeira
classe ou na classe executiva ou em empresa de sua preferência sofrerá desconto, na sua
Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar - CEAP, da importância correspondente à
diferença entre o valor dessa passagem e o da menor tarifa na classe econômica, observados
181
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a cotação de preço e os termos do contrato celebrado pela Câmara dos Deputados para esse
objeto, exceto nos casos em que o parlamentar for designado e autorizado expressamente
para acompanhar o Presidente da Câmara dos Deputados.
§ 2º Para fins do inciso I, deste artigo, a situação de deficiência física, dificuldade de
locomoção ou necessidade especial de Deputados será aquela em que o transporte aéreo em
classe econômica ou comum acarrete possíveis prejuízos à saúde do parlamentar, a ser
atestada previamente pelo Departamento Médico da Câmara dos Deputados.

Art. 15. A reserva da passagem aérea deverá ser realizada tendo como parâmetro o
horário e o período da participação do beneficiário no evento, a pontualidade, o tempo de
traslado e a otimização do trabalho.
§ 1º Poderão ser desconsiderados itinerários de voo que contenham conexões ou
escalas, ressalvados os destinos para os quais não haja voo direto, ou voos com horários
inadequados, assim considerados os compreendidos entre 22 horas e 7 horas, bem como os
que sejam incompatíveis com os horários dos eventos programados.
§ 2º O voo de ida poderá ser marcado para o dia anterior ao evento, quando este se
iniciar até as 12 horas, e o voo de volta poderá ser marcado para o dia posterior ao evento,
quando este se encerrar após as 12 horas, com a devida concessão de diárias.

Art. 16. Os colaboradores eventuais, expositores, convidados e convocados farão


jus à percepção de passagens aéreas, em razão de aprovação de requerimento pelas
respectivas Comissões Permanentes e Temporárias, desde que autorizada previamente pela
respectiva autoridade competente.
§ 1º Quando as circunstâncias da realização da audiência pública não permitirem o
retorno do colaborador, expositor, convidado ou convocado no mesmo dia, o órgão interessado
deverá solicitar, previamente, autorização para fornecimento de hospedagem e alimentação.
§ 2º Os beneficiários de que trata o caput deste artigo farão jus à percepção de
passagens aéreas, quando convidados pelos órgãos administrativos da Câmara dos
Deputados, desde que autorizada previamente pelo Diretor-Geral.
§ 3º Os colaboradores, convidados, expositores e convocados deverão ser
informados acerca da necessidade de apresentação dos cartões de embarque, para anexação
ao respectivo processo, observando-se, quando for o caso, o disposto no artigo 12.

Art. 17. Serão de inteira responsabilidade do beneficiário eventuais alterações de


percurso ou de datas e horários de deslocamento, quando não autorizadas pela Administração.
Parágrafo único. As despesas relativas a taxas de cancelamento dos serviços (no-
show), quando o fato decorrer de vontade ou compromisso pessoal do beneficiário, deverão
ser descontadas do servidor ou do Parlamentar, mediante débito na folha de pagamento ou na
Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar - CEAP, respectivamente.

Art. 18. O órgão emitente da Requisição de Transporte Aéreo fica responsável pela
anexação ao processo do bilhete eletrônico.

CAPÍTULO II
DO REEMBOLSO DE DESPESAS COM PASSAGENS

Art. 19. O reembolso de despesas com passagens será admitido nos casos de
imprevistos ocorridos em missões ou afastamentos previamente autorizados pela autoridade
competente.
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Art. 20. O processo de reembolso de despesas com passagens deverá ser instruído
com os bilhetes de passagens aéreas e os cartões de embarque utilizados e, quando for o
caso, com os bilhetes de passagem terrestre.
§ 1º Somente será autorizado o reembolso pelo valor pago pelo beneficiário nos
casos de urgência e da impossibilidade de emissão prévia da Requisição de Transporte Aéreo
e do bilhete de passagem, devidamente justificados.
§ 2º Nas situações de pedidos de reembolso não caracterizadas no § 1º deste artigo,
o ressarcimento corresponderá ao valor do bilhete de passagem adquirido pelo beneficiário,
computado o desconto previsto no contrato celebrado pela Câmara dos Deputados para a
prestação desses serviços.
§ 3º Nos casos de não utilização do bilhete fornecido pela Câmara dos Deputados,
sem a devida justificativa, o valor do reembolso corresponderá ao valor do bilhete fornecido
com o desconto contratual, desde que este seja de valor inferior ao adquirido pelo beneficiário,
aplicando-se, ainda, conforme o caso, o disposto no § 1º do art. 14.
§ 4º Quando o bilhete de passagem for adquirido pelo Parlamentar, por meio de sua
Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar - CEAP, para cumprimento de missão oficial, o
reembolso deverá ser solicitado dentro do exercício e ocorrerá mediante crédito na respectiva
Cota do referido exercício.
§ 5º Será, também, objeto de reembolso, a despesa com o bilhete de passagem
terrestre adquirido pelo Deputado, servidor ou colaborador eventual.

TÍTULO III
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DE VIAGEM

Art. 21. As diárias recebidas pelo beneficiário deverão ser restituídas em sua
totalidade à Câmara dos Deputados, quando, por qualquer circunstância, não ocorrer o
afastamento, bem como as recebidas em excesso, no mesmo prazo estabelecido no artigo 12.
Parágrafo único. Quando as circunstâncias da viagem não permitirem a prestação
de contas com a apresentação dos cartões de embarque pelo beneficiário, o órgão interessado
atestará a efetiva participação do beneficiário na missão oficial, mediante a apresentação do
relatório previsto no art. 1º do Ato da Mesa n. 35, de 2003.

Art. 22. A não utilização dos bilhetes eletrônicos de passagens aéreas deverá ser
informada imediatamente à Câmara dos Deputados, quando, por qualquer circunstância, não
ocorrer o afastamento; e em caso de utilização parcial, a informação deverá ser fornecida no
prazo de cinco dias após o retorno à sede, para, em ambos os casos, ser providenciada a
conversão em crédito em favor da Câmara dos Deputados.

Art. 23. A conferência e a aprovação da prestação de contas da viagem, composta


dos bilhetes eletrônicos e dos cartões de embarque apresentados pelo beneficiário, do relatório
de viagem previsto no art. 1º do Ato da Mesa n. 35, de 2003, com as diárias concedidas, na
forma do disposto nos artigos 4º, 5º e 21 deste Ato, ficará a cargo dos órgãos indicados em
Ordem de Serviço do Diretor-Geral.
Parágrafo único. No caso de extravio do cartão de embarque, admitir-se-á seja
substituído por declaração de embarque emitida pela empresa aérea.

TÍTULO IV
DA INSTRUÇÃO PROCESSUAL
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Art. 24. O processo de solicitação de diárias e passagens aéreas deverá ser


instruído com as seguintes peças e informações, conforme o caso:
I - comunicação do Presidente da Câmara dos Deputados da designação do
Parlamentar ou do servidor para a realização da missão oficial;
II - solicitação do titular do órgão de lotação do servidor designado para a execução
do trabalho objeto da missão oficial;
III - solicitação do Presidente e do Secretário das Comissões Permanentes e
Temporárias para a concessão de passagens para os colaboradores, expositores, convidados
e convocados;
IV - requerimento das Comissões Permanentes e Temporárias e Ata da Reunião de
aprovação do requerimento e da realização do evento;
V - programa do curso, seminário ou treinamento, folder, convite para o evento e
período de realização;
VI - cronograma das atividades e indicação das cidades onde serão realizados os
pernoites, quando o afastamento englobar mais de uma localidade;
VII - declaração de que recebe ou não auxílio-alimentação ou qualquer outra espécie
de benefício em seu órgão de lotação, informando o valor mensal do auxílio, se percebido,
quando se tratar de pedido de diárias para servidor público não pertencente ao Quadro da
Câmara dos Deputados;
VIII - cotação de preços de passagem aérea nacional e internacional junto às
companhias aéreas;
IX - autorização prévia do Diretor-Geral para o afastamento de servidores, bem
como da despesa com transporte aéreo, diárias, adicional de embarque e desembarque dos
beneficiários;
X - cópias das Requisições de Transporte Aéreo emitidas;
XI - bilhetes eletrônicos;
XII - termo de Compromisso, na forma prevista nos Anexos II e III deste Ato;
XIII - comprovante de pagamento das diárias e do adicional de embarque e
desembarque;
XIV - anotação do período de afastamento e registro da autorização de frequência
pelo Departamento de Pessoal;
XV - prestação de contas dos beneficiários, mediante anexação dos cartões de
embarque utilizados e de relatório de viagem.
§ 1º A comunicação ou solicitação indicada nos incisos I a III deste artigo deverá
conter, conforme o caso:
a) nome completo do beneficiário;
b) número de ponto, cargo ou função, se servidor público;
c) atribuições e cargo, endereço e CPF, banco, agência e conta bancária, se
colaborador eventual;
d) local de destino e data de início e fim do período de afastamento;
e) motivação da viagem; e
f) justificativas das diárias, quando o período de afastamento incluir sábados,
domingos e feriados e, nos casos de necessidade de a viagem ocorrer em data anterior à de
início e ou posterior à data de término do evento.
§ 2º A cotação de preços de passagem aérea indicada no inciso VIII deste artigo
deverá conter informação acerca do valor do bilhete de passagem na menor tarifa dentre as
companhias aéreas e do bilhete de passagem em empresa ou voo de preferência do

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Parlamentar, ou do valor do bilhete de passagem na classe econômica, para fins de aplicação,


conforme o caso, do disposto no § 2º do art. 13, e no § 1º do art. 14 deste Ato.

TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 25. As despesas com concessão de diárias, de adicional de embarque e


desembarque e de passagens aéreas relativas a viagens do Presidente da Câmara dos
Deputados e sua comitiva, em missão oficial, correrão à conta da dotação orçamentária
consignada para tal finalidade.
§ 1º As despesas de que trata este artigo, quando não puderem ser previamente
contratadas na forma prevista na Lei n. 8.666, de 1993, e alterações, e no Regulamento dos
Procedimentos Licitatórios da Câmara dos Deputados, aprovado pelo Ato da Mesa n. 80, de
2001, serão custeadas, excepcionalmente, por meio de suprimento de fundos a ser concedido
a servidor indicado pela Presidência da Câmara dos Deputados.
§ 2º Aplica-se o disposto neste artigo aos Membros da Mesa, quando no exercício
da Presidência da Câmara dos Deputados.

Art. 26. O descumprimento das exigências previstas nos arts. 21 e 22 acarretará


cobrança administrativa e, após esgotadas as providências cabíveis, instauração de Tomada
de Contas Especial, sem prejuízo das demais sanções previstas nas normas internas da
Câmara dos Deputados e em lei.

Art. 27. As despesas decorrentes da aplicação deste Ato correrão à conta das
dotações próprias do orçamento da Câmara dos Deputados.

Art. 28. Este ato entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 29. Fica vedada a concessão de passagens aéreas, diárias e adicionais de


embarque/desembarque aos Deputados membros da Representação Brasileira no Parlamento
do Mercosul, que farão jus ao adicional a ser creditado na Cota para o Exercício da Atividade
Parlamentar (CEAP), conforme previsto no Ato da Mesa n. 21/2011.

Art. 30. Revogam-se os Atos da Mesa n.s 133, de 2002, e 10, de 2007.

Sala das Reuniões, em 3 de abril de 2012.

Deputado Marco Maia


Presidente
Deputada Rose de Freitas
Primeira-Vice-Presidente
Deputado Eduardo da Fonte
Segundo-Vice-Presidente
Deputado Eduardo Gomes
Primeiro-Secretário
Deputado Jorge Tadeu Mudalen
Segundo-Secretário
Deputado Inocêncio Oliveira
Terceiro-Secretário
Deputado Júlio Delgado
Quarto-Secretário
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ANEXO I
(Vide Ato do Presidente de 3/6/2014)

Classificação do Tabela I Tabela II


cargo / função ou AMÉRICA OUTROS
BRASIL
equivalente DO SUL PAÍSES
Presidente R$611,00 US$428.00 US$550,00
Deputados R$524,00 US$391.00 US$428.00
FC-10, FC-09, CNE- R$489,00 US$342.00 US$391.00
01, CNE-02
FC-08, FC-07, CNE- R$437.00 US$269.00 US$306.00
03, CNE-04, CNE-07
Analistas e Técnicos R$349,00 US$244.00 US$269.00
Legislativos, demais
FC e CNE
Adicional de R$279,00 US$196.00 US$215.00
Embarque e
Desembarque

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ANEXO II

TERMO DE COMPROMISSO - DEPUTADO E SERVIDOR


Concessão de Diárias, Adicional de Embarque e Desembarque e Passagens Aéreas

Nome: Processo:
Destino: Período de viagem:
Órgão/Origem: Telefone:
CPF: Banco: Agência n. Conta n.

1. As diárias serão creditadas em moeda nacional;

2. O crédito será liberado, com antecedência máxima de cinco dias de data prevista para o
início da viagem, e somente após a entrega deste Termo na Coordenação de Movimentação
Financeira, situada no Edifício Anexo I, 2º andar, sala 203;

3. A comprovação da viagem (apresentação dos cartões de embarque) deverá ser feita no


prazo de cinco dias após o retorno, ainda que as passagens não tenham sido fornecidas pela
Câmara dos Deputados, caso em que deverá ser apresentada cópia autenticada dos bilhetes
de passagens aéreas utilizados;

4. O comprovante mencionado no item 3 deverá ser entregue ao órgão em que se originou o


processo para realização da missão;

5. No caso de extravio de quaisquer documentos mencionados no item 3, admitir-se-á a


substituição do cartão de embarque pela declaração de embarque da empresa aérea;

6. Quando as circunstâncias da viagem não permitirem a prestação de contas na forma


disposta nos itens 3 e 5, o órgão requerente do benefício atestará a participação do beneficiário
na respectiva missão, mediante a apresentação do relatório de que trata o art. 1º do Ato da
Mesa n. 35, de 2003;

7. Os bilhetes de passagens aéreas eletrônicos emitidos e não utilizados deverão ser


informados imediatamente ao órgão requerente e, em caso de utilização parcial, deverão ser
informados no prazo fixado no item 3, para, em ambos os casos, ser providenciada a
conversão em crédito em favor da Câmara dos Deputados.

8. No caso de cancelamento da missão ou de retorno antecipado, nos termos do art. 21. do


Ato da Mesa n. 31, de 2012, o beneficiário deverá restituir os valores recebidos em sua
totalidade ou os recebidos em excesso, respectivamente.

Declaro-me ciente das condições acima e comprometo-me a cumpri-las. Na hipótese do


descumprimento, autorizo a Diretoria-Geral, desde já, a descontar, integralmente de meus
vencimentos, os valores correspondentes aos benefícios acima concedidos, sem prejuízo das
demais sanções previstas nas normas internas da Câmara dos Deputados e em lei.

Brasília, ____/____/_____ ________________________________________

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ANEXO III

TERMO DE COMPROMISSO - COLABORADOR EVENTUAL


Concessão de Diárias, Adicional de Embarque e Desembarque e Passagens Aéreas

Nome: Processo:
Destino: Período de viagem:
Órgão/Origem: Telefone:
CPF: Banco: Agência n. Conta n.

1. As diárias serão creditadas em moeda nacional;

2. O crédito será liberado, com antecedência máxima de cinco dias de data prevista para o
início da viagem, e somente após a entrega deste Termo na Coordenação de Movimentação
Financeira, situada no Edifício Anexo I, 2º andar, sala 203, ou via fax n. (61) 3216-3455;

3. A comprovação da viagem pelo beneficiário (apresentação dos cartões de embarque)


deverá ser feita no prazo de cinco dias após o retorno da missão, ainda que as passagens não
tenham sido fornecidas pela Câmara dos Deputados, caso em que deverá ser apresentados
bilhetes de passagens aéreas utilizados ou cópia autenticada;

4. O comprovante mencionado no item 3 deverá ser entregue ao órgão em que se originou o


processo para realização da missão;

5. Diante da impossibilidade de comprovação e em caso de extravio de quaisquer documentos


mencionados no item 3, admitir-se-á a substituição do cartão de embarque por declaração de
embarque da empresa aérea;

6. Quando as circunstâncias da viagem não permitirem a prestação de contas na forma


disposta nos itens 3 e 5, o órgão requerente do benefício atestará a participação do
colaborador eventual na respectiva missão/evento, com as devidas justificativas;

7. Os bilhetes de passagens aéreas eletrônicos emitidos e não utilizados ou utilizados


parcialmente, deverão ser informados imediatamente ao órgão requerente no prazo fixado no
item 3, para, em ambos os casos, ser providenciada a conversão em crédito em favor da
Câmara dos Deputados.

8. No caso de cancelamento da missão ou de retorno antecipado, nos termos do art. 21, do


Ato da Mesa n. 31, de 2012, o beneficiário deverá restituir os valores recebidos em sua
totalidade ou os recebidos em excesso, respectivamente.

Declaro-me ciente das condições acima e comprometo-me a cumpri-las. Os valores recebidos


indevidamente serão cobrados administrativamente, sem prejuízo da aplicação das demais
penalidades previstas nas normas internas da Câmara dos Deputados e em lei.

Brasília, ____/____/_____ __________________________________________

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ATO DO PRESIDENTE DE 03/06/2014

Aplica na Câmara dos Deputados o disposto


no inciso II do art. 1°, c/c o art. 4°, inciso I, e
Anexo do Decreto n. 8.228, de 22 de abril de
2014, da Presidência da República.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, considerando a proximidade do inicio da


Copa do Mundo FIFA 2014 e diante da majoração nos valores dos itens hospedagem,
transporte urbano e alimentação nas cidades-sede e adjacências, onde haverá jogos do torneio
internacional de futebol, no uso das atribuições que lhe confere o Parágrafo único do art. 15 do
Regimento Interno da Câmara dos Deputados, RESOLVE, em caráter excepcional:

Art. 1° Aplicar no âmbito da Câmara dos Deputados o disposto no inciso II art. 1°, c/c o art.
4°, inciso I, e Anexo do Decreto n. 8.228, de 22 de abril de 2014, da Presidência da República,
no que tange aos afastamentos oficiais dos Deputados, servidores e colaboradores eventuais.

Art. 2° Os percentuais e períodos de majoração do Anexo do Decreto 8.228, de 22 de abril


de 2014, deverão incidir sobre os valores das diárias constantes da Tabela I (Brasil) do Anexo
do Ato da Mesa n. 31/2012.

§ 1° As quantias decorrentes da aplicação deste Ato deverão ser arredondadas para o


último valor inteiro da unidade de Real, desprezando-se os centavos.

§ 2° Este ato não se aplica à concessão de adicional de embarque e desembarque.

Art. 3° Ficam mantidas as demais normas previstas no Ato da Mesa n. 31/2012.

Art. 4° As despesas decorrentes deste Ato correrão à conta da dotação orçamentária


própria da Câmara dos Deputados do exercício de 2014.

Art. 5° Este ato entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 03 de junho de 2014.

Deputado Henrique Eduardo Alves


Presidente

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Ordem de Serviço nº 1, de 22/05/2012


Delega competência a órgãos administrativos
para aprovação da prestação de contas de
viagens autorizadas pela Câmara dos
Deputados.

O DIRETOR-GERAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições que lhe


confere o artigo 147, inciso XV, da Resolução 20, de 30 de novembro de 1971, e consoante o
disposto no art. 23 do Ato da Mesa 31, de 2012,
RESOLVE:

1. O órgão técnico requerente ficará responsável pelo recebimento dos cartões de embarque,
bem como do relatório de viagem de que trata o art. 1º do Ato da Mesa nº 35, de 2003, pela
anexação desses documentos ao processo original da missão e pela atestação da efetiva
participação do beneficiário na missão e da prestação dos serviços disponibilizados.

2. A análise e a verificação benefícios concedidos na forma do Ato da Mesa nº 31, de 2012,


serão realizadas pela Coordenação de Movimentação Financeira, quanto à compatibilidade
entre as diárias/adicionais de embarque e desembarque concedidos e o período do efetivo
afastamento, e pela Coordenação de Gestão de Cota Parlamentar, quanto à demonstração da
viagem, por meio dos cartões de embarque, relativos aos bilhetes de passagem aéreas
adquiridos pela Câmara dos Deputados, observadas as demais atividades inerentes a essas
unidades administrativas, e

3. Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação.

Em 22/05/2012.
ROGÉRIO VENTURA TEIXEIRA,
Diretor-Geral.

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3.14. Controle Patrimonial

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Ato da Mesa nº 63, de 1997


Aprova o Regulamento de Controle Patrimonial da
Câmara dos Deputados.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições,

RESOLVE:

Art. 1º Fica aprovado o Regulamento de Controle Patrimonial da Câmara dos


Deputados, na forma do Anexo a este Ato.

Art. 2º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário, especialmente os Atos da Mesa


nºs 75 e 76, de 1985, e 18 , de 1991.

Sala das Reuniões, 10 de abril de 1997.

MICHEL TEMER,
Presidente.

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REGULAMENTO DE CONTROLE PATRIMONIAL

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I
DO OBJETO

Art. 1º O presente Regulamento define e disciplina o controle do material


permanente, dos bens imóveis e das instalações a eles agregadas, de propriedade da Câmara
dos Deputados.
Parágrafo único. São objetivos principais deste regulamento:
I - zelar pela segurança e integridade do patrimônio;
II - manter a exatidão dos registros físico-financeiros;
III - estabelecer a responsabilidade pela guarda, uso e conservação;
IV - definir as competências dos órgãos envolvidos;
V - fixar as obrigações dos agentes responsáveis.

CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA

Art. 2º Compete ao Departamento de Material e Patrimônio, órgão central do


Sistema de Administração Patrimonial, através de sua Coordenação de Patrimônio,
desempenhar as atividades inerentes ao controle patrimonial dos bens móveis e imóveis da
Câmara dos Deputados.
Parágrafo único. A Coordenação de Patrimônio será auxiliada efetivamente nas suas
atividades de controle e fiscalização patrimonial pelas Coordenações de Apoio Parlamentar,
Habitação, Segurança Legislativa, e, ainda, pelas Coordenações de Administração de Edifícios
e de Arquitetura e Engenharia do Departamento de Administração, nas áreas de suas
respectivas atribuições.

Art. 3º Observado o disposto no artigo anterior, compete:


I - à Coordenação de Patrimônio, respeitado o disposto na Resolução nº 10/84:
a) proceder ao registro patrimonial e manter o respectivo cadastro, desde o
tombamento inicial, dos bens móveis e imóveis adquiridos, registrando eventuais alterações
ocorridas;
b) promover o inventário anual, supervisionar o inventário de passagem de carga e
realizar levantamentos físico-financeiros, na forma deste Regulamento;
c) encaminhar à Coordenação de Contabilidade as alterações de valores ocorridas
nos cadastros de bens móveis e imóveis, durante o exercício, assim como o inventário analítico
anual;
d) manter o controle dos bens de terceiros instalados ou em trânsito nas
dependências da Câmara dos Deputados;
e) fiscalizar a integridade, o uso, a conservação e a movimentação dos bens móveis
da Câmara dos Deputados, através de ações sistemáticas ou aleatórias, na forma deste
Regulamento;
f) promover o recolhimento de material considerado ocioso, antieconômico ou
irrecuperável, e propor medidas que visem a recuperação, conservação ou adequação do
material permanente;
193
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g) realizar o inventário do material permanente cedido, em caráter precário, a


órgãos ou entidades não-integrantes da estrutura organizacional da Câmara dos Deputados;
II - à Coordenação de Administração de Edifícios:
a) zelar, em conjunto com a Coordenação de Patrimônio, pela conservação do
material permanente da Câmara dos Deputados;
b) comunicar à Coordenação de Patrimônio qualquer solicitação de recolhimento ou
movimentação de material permanente efetivada pelas unidades administrativas;
c) proceder à movimentação e ao recolhimento de material solicitados pela
Coordenação de Patrimônio;
III - à Coordenação de Apoio Parlamentar:
a) fiscalizar e registrar toda e qualquer movimentação de material permanente nos
gabinetes parlamentares;
b) comunicar à Coordenação de Patrimônio a movimentação de material
permanente, assim como a mudança de titular ou vacância de gabinete parlamentar, para fins
de alteração da carga patrimonial;
c) recolher à Coordenação de Material todo e qualquer material permanente
devolvido por gabinete parlamentar ou julgado ocioso na sua área de fiscalização;
IV - à Coordenação de Arquitetura e Engenharia:
a) comunicar, previamente, à Coordenação de Patrimônio toda e qualquer
movimentação de material permanente que se faça necessária em função de suas atribuições,
assim como a desativação de instalações ou equipamentos;
b) manter a Coordenação de Patrimônio informada da entrada e saída de máquinas,
equipamentos, protótipos e outros bens de terceiros nas dependências da Câmara dos
Deputados, no que se refere à sua área de competência, qualquer que seja o motivo da
movimentação;
c) promover o recolhimento, ao Departamento de Material e Patrimônio, de qualquer
material sob sua guarda, ou em utilização na Casa, considerado inservível, antieconômico ou
irrecuperável;
V - à Coordenação de Habitação:
a) comunicar à Coordenação de Patrimônio toda movimentação, mesmo as
relacionadas a conserto, de bens móveis de propriedade da Câmara dos Deputados que
guarnecem os apartamentos funcionais, assim como a desocupação de apartamento ou
mudança de ocupante;
b) providenciar, quando da devolução de apartamento funcional, o inventário dos
bens móveis pertencentes à Câmara dos Deputados, encaminhando seu resultado à
Coordenação de Patrimônio para conferência;
c) recolher ao Departamento de Material e Patrimônio os bens considerados ociosos
nos apartamentos funcionais;
d) realizar o inventário anual do material permanente que guarnece os apartamentos
funcionais;
VI - à Coordenação de Segurança Legislativa:
a) fiscalizar para que nenhum bem pertencente à Câmara dos Deputados ou a
terceiros seja retirado de suas dependências sem a autorização de saída emitida pela
Coordenação de Patrimônio;
b) comunicar, imediatamente, à Coordenação de Patrimônio, o desaparecimento de
material, mantendo-a informada sobre o andamento e a conclusão dos correspondentes
inquéritos.

CAPÍTULO III
194
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DAS DEFINIÇÕES

Art. 4º Para fins do disposto neste Regulamento, considera-se:


I - Material: designação genérica de móveis, equipamentos, componentes
sobressalentes, acessórios, utensílios, veículos em geral, matérias-primas e outros bens
utilizados ou passíveis de utilização nas atividades da Câmara dos Deputados;
II - Bens Móveis: bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força
alheia;
III - Material Permanente: de duração superior a dois anos, levando-se em
consideração os aspectos de durabilidade, fragilidade, perecibilidade, incorporabilidade e
transformabilidade;
IV - Instalações: materiais ou equipamentos que se agregam ao bem imóvel,
isoladamente ou em conjunto, passando a integrá-lo funcionalmente;
V - Carga Patrimonial: conjunto de materiais permanentes sob a responsabilidade do
titular de uma unidade administrativa;
VI - Transferência: movimentação de material entre unidades administrativas da
Câmara dos Deputados, com conseqüente troca de responsabilidade;
VII - Responsável: servidor que, em razão do cargo ou função que ocupa, ou por
determinação superior, responda pela guarda ou pelo uso de bem móvel do patrimônio da
Câmara dos Deputados ou de terceiros que se encontre legalmente em suas dependências;
VIII - Registro Patrimonial: descrição analítica do material permanente, ao qual se
atribui um código numérico seqüencial, contendo as informações necessárias à sua
identificação, localização e carga patrimonial;
IX - Tombamento: ato de inscrever o bem no registro patrimonial, com a
concomitante afixação do respectivo código numérico mediante plaqueta, gravação, etiqueta ou
qualquer outro método adequado às suas características;
X - Unidade Administrativa: órgãos da estrutura organizacional, residências oficial e
funcionais e dependências assim definidas, da Câmara dos Deputados, cujos titulares,
ocupantes ou responsável designados, detenham o efetivo controle dos bens neles alocados;
XI - Inventário: levantamento físico-analítico do material permanente existente nas
unidades administrativas.
Parágrafo único. Para fins de tratamento administrativo, o material permanente terá
a seguinte classificação:
a) regular - quando estiver em perfeitas condições de uso, funcionamento e
aproveitamento pela unidade detentora da carga;
b) ocioso - quando, embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo
aproveitado;
c) recuperável - quando o custo de sua recuperação não ultrapassar cinqüenta por
cento de seu valor de mercado;
d) antieconômico - quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento
precário, não justificando sua utilização;
e) irrecuperável - quando economicamente inconveniente sua recuperação ou não
mais puder ser utilizado para o fim a que se destina.

TÍTULO II
DO MATERIAL PERMANENTE

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
195
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Art. 5º O material permanente, qualquer que seja a forma de aquisição, será


obrigatoriamente incorporado ao patrimônio da Câmara dos Deputados.

Art. 6º Todo e qualquer material permanente, quando de sua aquisição, sob


qualquer modalidade, será registrado pela Coordenação de Almoxarifado, ainda que o seu
recebimento, em caráter excepcional, tenha ocorrido em outro local previamente designado, e,
se aceito, imediatamente tombado, ou, quando for o caso, relacionado. ("Caput" do artigo com
redação dada pelo Ato da Mesa nº 44, de 20/5/2009)
Parágrafo único. A doação ou a cessão temporária de bens somente serão aceitas
pela Câmara dos Deputados com a autorização do Diretor-Geral, aplicando-se, no que couber,
o disposto neste artigo e no artigo precedente. (Parágrafo único com redação dada pelo Ato da
Mesa nº 20, de 29/6/1999)

Art. 7º Todos os bens móveis permanentes serão confiados a agentes responsáveis.

Art. 8º É dever do servidor zelar pela conservação, guarda e uso do material que lhe
for confiado, sendo responsabilizado por desaparecimento, bem como por dano que causar ao
mesmo, esteja ou não sob sua guarda.

Art. 9º Os prejuízos causados ao patrimônio da Câmara dos Deputados, resultantes


de extravio, perda ou dano, serão indenizados por quem os tiver dado causa, na forma prevista
neste Regulamento, após processo regular de apuração de responsabilidade.

Art. 10. Cabe exclusivamente ao Departamento de Material e Patrimônio a guarda


do material permanente ocioso, recuperável, irrecuperável ou antieconômico.
Parágrafo único. Constatada a existência do material descrito neste artigo, obriga-se
o responsável pela unidade administrativa a comunicá-la à Coordenação de Patrimônio, para o
devido recolhimento.

Art. 11. Somente em casos excepcionais, mediante autorização do Diretor-Geral,


poderá ser cedido temporariamente a terceiros material permanente de propriedade da Câmara
dos Deputados. (Artigo com redação dada pelo Ato da Mesa nº 20, de 29/6/1999)

CAPÍTULO II
DA MOVIMENTAÇÃO

Art. 12. A movimentação de material permanente, incorporado ao patrimônio da


Câmara dos Deputados, ocorre por requisição, devolução, recolhimento e transferência entre
unidades administrativas, por iniciativa do órgão detentor da carga, devendo sempre ser objeto
de registro pela Coordenação de Patrimônio.

Art. 13. Nenhum material permanente será distribuído sem o competente Termo de
Responsabilidade, assinado pelo responsável por sua guarda e conservação, vedada, ainda, a
sua movimentação sem o prévio tombamento ou arrolamento.
§ 1º Para efeito de registro e controle do tombamento, o material permanente
receberá número seqüencial de registro patrimonial, aposto pela Coordenação de Patrimônio,
mediante gravação, fixação de plaqueta, etiqueta, ou qualquer outro método adequado às
características do bem.

196
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

§ 2º A danificação ou o desprendimento do número de registro patrimonial do


material permanente deverão ser comunicados, de imediato, à Coordenação de Patrimônio.
§ 3º O material permanente cuja identificação, feita na forma do § 1º, seja impossível
ou inconveniente, em face de suas características, será registrado por arrolamento.

Art. 14. O material permanente produzido pela Coordenação de Arquitetura e


Engenharia somente poderá ser distribuído após registro de entrada, devidamente
acompanhado de Guia de Produção, no Almoxarifado de Material Permanente da Coordenação
de Material, que providenciará a incorporação do bem ao patrimônio da Câmara dos
Deputados.
§ 1º Para fins do lançamento contábil correspondente à incorporação do bem, a
Coordenação de Arquitetura e Engenharia informará os custos de produção.
§ 2º Na execução de reformas, reparos ou pintura em material permanente, deverão
ser preservadas as suas características físicas originais e o seu respectivo registro patrimonial.

Art. 15. A movimentação do material permanente entre unidades administrativas, ou


a executada no mesmo órgão, somente será efetivada com a emissão da Guia de
Transferência Eletrônica devidamente aceita pela unidade destinatária. (“Caput” do artigo com
redação dada pelo Ato da Mesa nº 44, de 20/5/2009)
Parágrafo único. Se a unidade destinatária não concluir a movimentação eletrônica
em até 10 (dez) dias corridos, o aceite será feito automaticamente pelo sistema eletrônico.
(Parágrafo com redação dada pelo Ato da Mesa nº 127, de 19/12/2013)

Art. 16. A Coordenação de Administração de Edifícios somente atenderá pedidos de


remoção de material permanente se exibida, devidamente preenchida, a respectiva Guia de
Transferência.

Art. 17. A Coordenação de Segurança Legislativa impedirá a circulação de material


permanente não acompanhado da respectiva Guia de Transferência, Guia de Requisição, dos
Termos de Cessão ou Doação, da Nota de Empenho ou de qualquer outro documento
legalmente aceito, lavrando a ocorrência para posterior comunicação à autoridade superior.

Art. 18. Quando a movimentação de material permanente exigir a circulação fora das
dependências da Câmara dos Deputados, o responsável por sua guarda solicitará, por escrito,
autorização de saída à Coordenação de Patrimônio.
§ 1º A autorização de saída será dada em formulário próprio, do qual constará a
identificação do portador, a descrição do material, o seu destino e motivo.
§ 2º A Coordenação de Segurança Legislativa exigirá a autorização de saída,
mesmo quando se tratar de bens de terceiros.

CAPÍTULO III
DA RESPONSABILIDADE PELA GUARDA, PELO USO E PELA CONSERVAÇÃO

Art. 19. A responsabilidade pela guarda, pelo uso e pela conservação do material
permanente, sem prejuízo da responsabilidade comum ao servidor público, será atribuída:
I - nos gabinetes da Mesa, das Lideranças, da Diretoria-Geral e da Secretaria-Geral
da Mesa, aos Chefes de Gabinete;
II - nos gabinetes parlamentares, aos Senhores Deputados;

197
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

III - nos gabinetes de diretorias, departamentos, coordenações e órgãos


semelhantes, aos titulares;
IV - nas Comissões, aos secretários;
V - nos Serviços, Seções e órgãos semelhantes, aos chefes;
VI - na Residência Oficial da Presidência, ao administrador;
VII - nos apartamentos funcionais, aos seus ocupantes.
§ 1º Os responsáveis indicados nos incisos I, II e III poderão designar servidor da
unidade para responder pela respectiva carga patrimonial, devendo, formalmente, comunicar a
designação ao Departamento de Material e Patrimônio.
§ 2º As unidades administrativas com setores descentralizados fisicamente poderão
designar os respectivos encarregados desses setores como responsáveis pelo material a eles
confiado.
§ 3º A mudança de responsável designado deverá ser imediatamente comunicada
ao Departamento de Material e Patrimônio, para as providências cabíveis, sob pena de
responsabilidade.

Art. 20. Sempre que houver mudança de responsável pela guarda de material
permanente, processar-se-á o inventário lavrando-se termo de passagem de carga, que será
assinado pelo responsável que sai e pelo que assume.
§ 1º Na impossibilidade de o substituído acompanhar a realização do inventário e de
assinar o Termo de Responsabilidade, deverá o mesmo delegar tais incumbências a terceiro, o
que, não ocorrendo, caracterizará a transferência como sendo feita à sua revelia, devendo o
termo ser assinado por seu superior hierárquico ou por pessoa por este especialmente
designada.
§ 2º Ocorrendo divergência ou irregularidade na passagem de responsabilidade, o
Departamento de Material e Patrimônio comunicará o fato à autoridade superior para adoção
das providências cabíveis.

Art. 21. Anualmente proceder-se-á à tomada de contas dos agentes responsáveis,


mediante inventário analítico de todos os bens alocados a cada unidade administrativa, sob
orientação e supervisão do Departamento de Material e Patrimônio.
§ 1º Ocorrendo divergência ou qualquer outra irregularidade, o responsável será
intimado pelo Departamento de Material e Patrimônio a, dentro de trinta dias, sanar a
irregularidade, mediante reposição ou ressarcimento do prejuízo apurado à Câmara dos
Deputados.
§ 2º Não sanada a irregularidade, o Departamento de Material e Patrimônio
comunicará a ocorrência à autoridade superior, que determinará a imediata instauração de
tomada de contas especial.

Art. 22. Além da tomada de contas anual, ou por fim de gestão, poderá haver, a
qualquer tempo, inventário dos bens alocados a qualquer unidade administrativa, procedendo-
se na forma do artigo anterior.

Art. 23. É obrigação de todos a quem tenha sido confiado material para a guarda ou
uso zelar pela sua conservação, diligenciando no sentido da recuperação do que se avariar,
comunicando por escrito à Coordenação de Patrimônio qualquer irregularidade relacionada ao
mesmo.

198
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Parágrafo único. A falta de comunicação ou o seu deliberado retardamento implicará


imputação de responsabilidade pelo extravio, perda ou dano ao responsável pelo uso e pela
guarda do material permanente.

Art. 24. Recebida a comunicação de irregularidade, na forma do artigo anterior, a


Coordenação de Patrimônio, após avaliação da ocorrência, poderá adotar um dos seguintes
procedimentos:
I - concluir que a perda das características ou avaria do material decorreu do uso
normal ou de outros fatores alheios à ação do usuário;
II - identificar o responsável pelo desaparecimento ou avaria do material e promover
as diligências necessárias à solução da irregularidade.

Art. 25. O responsável pela avaria ou desaparecimento de material permanente


indenizará a Câmara na forma da lei e da legislação interna.
§ 1º No caso de inexistência de bem igual no mercado, o valor da indenização será
calculado com base no preço de outro similar ou sucedâneo no mesmo estado de
conservação.
§ 2º Quando se tratar de material cuja unidade seja "jogo", "conjunto" ou "coleção",
as peças ou partes danificadas deverão ser recuperadas ou substituídas por outras com as
mesmas características ou, na impossibilidade de recuperação ou substituição, será aplicado o
disposto no caput deste artigo.
§ 3º Tratando-se de material de procedência estrangeira, a indenização será feita
com base no valor da reposição, considerando-se a conversão ao câmbio vigente na data.

Art. 26. A indenização à Câmara dos Deputados poderá ser feita através de
consignação em folha de pagamento do servidor, na forma da lei e desde que por este
expressamente autorizada.
§ 1º Não autorizada pelo servidor a consignação em folha de pagamento prevista
neste artigo, proceder-se-á na forma do disposto no § 2º do art. 21.
§ 2º Na ocorrência de dolo ou má-fé comprovados, a cobrança será feita na forma
da legislação pertinente.

Art. 27. Tratando-se de dano causado a bem de terceiro, responderá o servidor


perante a Câmara dos Deputados em ação regressiva.

Art. 28. A qualquer tempo, dentro dos prazos prescricionais previstos em lei, poderá
a Câmara dos Deputados solicitar a indenização ao responsável por prejuízo causado a seu
patrimônio, independentemente de perda do vínculo com a Câmara dos Deputados ou da
situação funcional do servidor, ainda que na inatividade.

Art. 29. A exoneração da responsabilidade por prejuízos causados ao patrimônio da


Câmara dos Deputados, resultantes de perda ou dano a material permanente, por caso fortuito,
força maior ou natural perecimento, verificar-se-á mediante prova rigorosa do fato, de que
resulte convicção de inimputabilidade do agente.

Art. 30. Quando a perda das características ou avaria do material permanente


decorrer do uso normal ou de outros fatores que independem da ação do usuário, a
Coordenação de Patrimônio providenciará a recuperação do material danificado, observada a
sua viabilidade econômica e oportunidade.
199
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Departamento de Apoio Parlamentar

Parágrafo único. A recuperação somente será considerada viável se a despesa


envolvida com o material permanente orçar no máximo em 50% (cinqüenta por cento) do seu
valor de mercado.

Art. 31. A Coordenação de Patrimônio exercerá o controle patrimonial através das


seguintes ações fiscalizadoras:
I - realização do inventário analítico anual dos materiais alocados às unidades
administrativas;
II - acompanhamento dos inventários de passagem de carga e de término de gestão
ou mandato;
III - realização de inventários setoriais de verificação;
IV - vistoria e identificação prévia dos bens de terceiros ingressados nas
dependências da Câmara dos Deputados;
V - verificação periódica do estado de conservação do material permanente em uso.
§ 1º Os inventários setoriais de verificação serão realizados a qualquer tempo nas
unidades administrativas, no decorrer do exercício ou objetivamente no caso de notícia ou
suspeita de irregularidade ou falta de material ou, ainda, por recomendação da Secretaria de
Controle Interno da Câmara dos Deputados.
§ 2º O agente responsável pela unidade administrativa será formalmente cientificado
da realização do inventário.
§ 3º Os servidores da Coordenação de Patrimônio serão auxiliados pelo titular e
pelos servidores da unidade fiscalizada, podendo ser responsabilizado aquele que, com sua
ação ou omissão, impedir ou dificultar o desenvolvimento dos trabalhos.

Art. 32. O Departamento de Pessoal, quando da tramitação de processo de


designação ou dispensa de função, licença especial, exoneração ou aposentadoria de servidor,
exigirá deste o Certificado de Regularidade Patrimonial, que deverá ser emitido, por solicitação
do interessado, pelo Departamento de Material e Patrimônio, no prazo de 3 (três) dias,
contados do requerimento ou da realização do inventário de passagem de carga, conforme o
caso.
§ 1º Não se achando regular a carga patrimonial do servidor, a tramitação do
processo será sobrestada até sua regularização, no caso de aposentadoria, ou de acordo com
a decisão do Diretor-Geral, nos demais casos.
§ 2º A Coordenação de Patrimônio, em conjunto com os órgãos próprios do
Departamento de Pessoal, manterá cadastro dos funcionários responsáveis por bens
patrimoniais.

CAPÍTULO IV
DO INVENTÁRIO

Art. 33. O levantamento do material permanente do acervo da Câmara dos


Deputados será efetuado nos locais onde se encontram os bens, através de inventários
setoriais que subsidiarão a elaboração do inventário analítico anual.

Art. 34. Os inventários setoriais têm por objetivos básicos:


I - permitir o controle da existência física do bem e de seu estado de conservação;
II - instruir a tomada de contas anual da Câmara dos Deputados;
III - assegurar a atualização dos registros e lançamentos efetivados pelos setores
competentes;
200
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

IV - confirmar a responsabilidade dos agentes;


V - permitir a emissão de relatórios atualizados dos bens.

Art. 35. O Departamento de Material e Patrimônio, observada a oportunidade e


conveniência administrativa, promoverá os seguintes tipos de inventário:
I - Inicial: quando da criação de uma unidade administrativa, para identificação e
registro do material permanente existente e efetivação da carga patrimonial do responsável;
II - De Passagem de Carga: quando da mudança do responsável pelo material
permanente de uma unidade administrativa;
III - De Extinção ou Transformação: quando da extinção ou transformação de uma
unidade administrativa;
IV - De Verificação: em qualquer época, na forma do inciso III do artigo 31, ou por
iniciativa de titular de unidade administrativa;
V - Anual: destinado a comprovar a quantidade e o valor do material permanente do
acervo de cada unidade administrativa, existente em 30 de novembro de cada exercício,
constituído do inventário anterior e das variações patrimoniais ocorridas posteriormente.

Art. 36. O inventário físico anual será realizado pelas unidades administrativas no
período de 1º a 30 de novembro, observadas as normas editadas pelo Departamento de
Material e Patrimônio.
§ 1º Nos órgãos que possuam Serviço de Administração ou setores similares,
caberá a estes supervisionar e orientar a realização do inventário a ser executado pelas
respectivas unidades administrativas.
§ 2º É vedada qualquer movimentação de material permanente durante o período de
realização de inventário fixado neste artigo.
§ 3º (Revogado pelo Ato da Mesa nº 20, de 29/6/1999)

Art. 37. Nenhum material permanente poderá deixar de constar do inventário,


devendo ser relacionado individualmente com todas as especificações necessárias a sua
perfeita identificação.

Art. 38. Para a perfeita caracterização do material permanente, constará do


inventário analítico:
I - descrição pormenorizada e padronizada para o mesmo tipo de bem;
II - número do registro patrimonial;
III - estado de conservação;
IV - outros elementos julgados necessários.

Art. 39. Os bens encontrados sem registro ou outro elemento que os identifique
deverão ser relacionados no inventário com suas características identificativas, para que a
Coordenação de Patrimônio possa adotar as medidas cabíveis.

Art. 40. Será responsabilizado o dirigente da unidade administrativa que não


observar os prazos e as condições estabelecidas neste capítulo.

CAPÍTULO V
DOS BENS DE TERCEIROS

201
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

Art. 41. A Coordenação de Patrimônio manterá controle dos bens de terceiros


ingressados na Casa, bem como daqueles locados ou cedidos à Câmara dos Deputados.
§ 1º A Coordenação de Segurança Legislativa deverá informar os proprietários de
bens particulares, quando de sua entrada na Câmara dos Deputados, da necessidade do
registro na Coordenação de Patrimônio.
§ 2º Nos casos de trânsito ou permanência máxima de cinco dias nas dependências
da Câmara dos Deputados, a Coordenação de Patrimônio poderá estabelecer sistemas de
controle simplificado de entrada e saída de material de terceiros, a ser operado diretamente
nas portarias pela Coordenação de Segurança Legislativa.

Art. 42. A instalação, nas dependências da Câmara dos Deputados, de máquinas ou


equipamentos de propriedade de terceiros, inclusive dos Senhores Deputados, ou ainda,
locados sob sua responsabilidade ou cuja posse lhes seja transferida, dependerá de prévia
autorização do 1º-Secretário, após parecer da Diretoria-Geral.
§ 1º O parecer levará em conta os aspectos técnicos atinentes à segurança, à
capacidade da rede elétrica, telefônica e assemelhados, bem como as implicações de natureza
institucional, administrativa e jurídica.
§ 2º É vedada a instalação de máquinas, equipamentos, aparelhos ou linhas que
venham a figurar em quaisquer listas de uso público, em nome que não seja o do parlamentar,
como pessoa física.

Art. 43. As despesas com instalação, manutenção preventiva ou corretiva e retirada


de máquinas ou equipamentos de que trata o artigo anterior são de responsabilidade do
usuário.

Art. 44. A qualquer tempo e a exclusivo critério da Mesa, poderá ser cancelada a
autorização concedida na forma do art. 42.
Parágrafo único. É proibida a veiculação de linhas telefônicas ou outros aparelhos
em anúncios de caráter comercial, sob pena do imediato cancelamento da autorização
concedida.

Art. 45. O responsável pelo Espaço Cultural manterá a Coordenação de Patrimônio


previamente informada das datas e prazos de realização de exposições no recinto da Câmara
dos Deputados, assim como fornecerá a relação do material objeto da exposição, para fins de
controle de entrada e saída.

Art. 46. A Câmara dos Deputados não se responsabilizará pela guarda, nem
responderá por reparos, danos ou extravios de bens de terceiros, exceto se locados sob
contrato.

Art. 47. Nenhum bem de terceiro poderá sair das dependências da Câmara dos
Deputados sem a respectiva "Autorização de Saída", expedida pela Coordenação de
Patrimônio.

TÍTULO III
DOS BENS IMÓVEIS

Art. 48. O registro dos bens imóveis da Câmara dos Deputados, nos órgãos
competentes, assim como a obtenção e renovação das licenças pertinentes à regularidade dos
202
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

mesmos serão da responsabilidade do Departamento de Material e Patrimônio, que executará


a atividade por meio da sua Coordenação de Patrimônio, auxiliada, no que couber, pela
Coordenação de Arquitetura e Engenharia.
Parágrafo único. No que se refere aos equipamentos de segurança e proteção
contra incêndio, cabe à Coordenação de Segurança Legislativa exercer a fiscalização e
promover a aquisição, substituição, recarga ou reparo necessários.

Art. 49. A Coordenação de Patrimônio manterá cadastro dos bens imóveis da


Câmara dos Deputados, do qual constarão:
I - descrição pormenorizada do imóvel e respectiva localização;
II - número da matrícula no cartório de imóveis e observações relevantes por acaso
existentes;
III - número e data da Carta de Habite-se;
IV - companhia, número da apólice, vencimento e valor do seguro, quando existente;
V - valor do imóvel atualizado;
VI - data do termo de transferência da Secretaria do Patrimônio da União do
Ministério da Fazenda, com referência à sua natureza, se provisório ou definitivo;
VII - referência às exigências dos órgãos de fiscalização, concernentes à
engenharia, à segurança, à urbanização e a outros semelhantes, caso pendentes de
regularização.
Parágrafo único. A Coordenação de Patrimônio manterá sob sua guarda os
documentos originais correspondentes aos dados do cadastro.

Art. 50. Compete ao Departamento de Material e Patrimônio efetuar reavaliações ou


ajustes dos valores dos bens imóveis, determinados pelos órgãos competentes da União,
proceder aos lançamentos correspondentes no Sistema Patrimonial Imobiliário da União -
SPIU, e encaminhar os dados necessários à Coordenação de Contabilidade para os
competentes registros.

Art. 51. Para fins de registro no cadastro de bens imóveis, a Coordenação de


Contabilidade informará, mensalmente, à Coordenação de Patrimônio as despesas realizadas
nas contas "Obras em Andamento" e "Instalações".

Art. 52. Ao término de obras e reformas, a Coordenação de Arquitetura e Engenharia


comunicará as modificações físicas resultantes à Coordenação de Patrimônio, que promoverá
sua averbação nos órgãos competentes e a incorporação dos custos ao valor contábil do
imóvel.

Art. 53. Ao final do exercício, a Coordenação de Patrimônio encaminhará à


Coordenação de Contabilidade o inventário analítico dos bens imóveis com seus valores
atualizados.

Art. 54. Compete ao Departamento de Material e Patrimônio promover a contratação


e renovação de apólices de seguros obrigatórios e daqueles que por conveniência
administrativa devam ser contratados.

TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

203
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Departamento de Apoio Parlamentar

Art. 55. No caso de cessão de dependências da Câmara dos Deputados, com


empréstimo de móveis ou equipamentos, a órgãos externos, ou de concessão de uso a
empresa privada ou pessoa física mediante contrato, será obrigatória a assinatura, pelo
cessionário ou concessionário, de termo de responsabilidade referente à guarda e ao uso dos
bens móveis e das instalações.

Parágrafo único. Ocorrendo extravio ou danificação do material, proceder-se-á à


apuração da responsabilidade na forma deste regulamento, observadas as condições
contratuais correspondentes.

Art. 56. O Departamento de Administração informará previamente ao Departamento


de Material e Patrimônio a ocupação de áreas físicas, a mudança de órgãos dentro das
dependências da Câmara dos Deputados e outras alterações que impliquem em nova
localização do material permanente.

Art. 57. O Departamento de Material e Patrimônio diligenciará perante o


Departamento de Finanças para que não seja classificado como permanente o material cujo
custo de controle individualizado, levando-se em consideração o disposto no inciso III do art.
4º, revele-se superior ao risco de possível perda.

Art. 58. Nenhum bem móvel da Câmara dos Deputados poderá ser restaurado,
consertado ou revisado sem prévia consulta à Coordenação de Material sobre a validade de
garantia do fornecedor ou a existência de contrato de manutenção.

Art. 59. Os impressos e formulários mencionados neste Regulamento serão


elaborados pelo Departamento de Material e Patrimônio, que proporá sua implantação aos
órgãos competentes.

Art. 60. Observado o disposto neste Regulamento, poderá o Departamento de


Material e Patrimônio propor normas relativas aos procedimentos operacionais atinentes à sua
implementação.

Art. 61. Os casos omissos serão dirimidos pelo Diretor-Geral.

Câmara dos Deputados, 10 de abril de 1997.

MICHEL TEMER,
Presidente.

204
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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3.15. Acesso à informação

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CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Ato da Mesa nº 45, de 16/07/2012


Dispõe sobre a aplicação, no âmbito da Câmara dos Deputados,
da Lei de Acesso à Informação - Lei nº 12.527, de 18 de novembro
de 2011, e dá outras providências.

A MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuições regimentais


resolve:

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º A aplicação, no âmbito da Câmara dos Deputados, da Lei de Acesso à


Informação - Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, obedecerá ao disposto neste Ato.

Art. 2º Para os efeitos deste Ato, considera-se:


I - informação individualizada: referente a um elemento de determinado conjunto
homogêneo (servidor, deputado, contrato, documento comprobatório de despesa, dentre
outros), podendo ou não ser identificada, em função da proteção da informação sigilosa ou
pessoal;
II - informação agregada: resultante do agrupamento de informações
individualizadas, segundo categorias de atributos, submetidas ou não a tratamento estatístico.

CAPÍTULO II
DO ACESSO À INFORMAÇÃO E DE SUA DIVULGAÇÃO

Art. 3º Cabe aos órgãos da Câmara dos Deputados, observado o disposto neste Ato
e nas demais normas aplicáveis, assegurar a:
I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua
divulgação;
II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e
integridade; e
III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua
disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso.

Art. 4º O acesso à informação de que trata este Ato compreende, entre outros, os
direitos de obter:
I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como
sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada;
II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados pela
Câmara dos Deputados, transferidos ou não a seus arquivos;
III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada
decorrente de qualquer vínculo com a Câmara dos Deputados, mesmo que esse vínculo já
tenha cessado;
IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada;
V - informação sobre atividades inerentes às competências constitucionais da
Câmara dos Deputados, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços;
VI - informação pertinente à administração do patrimônio da Câmara dos Deputados,
à utilização de seus recursos, às licitações, aos contratos administrativos; e
206
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Departamento de Apoio Parlamentar

VII - informação relativa:


a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e
ações da Câmara dos Deputados, bem como metas e indicadores propostos;
b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas
pelos órgãos de controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a
exercícios anteriores.
§ 1º O acesso à informação previsto no caput não compreende as informações
referentes a matérias cujo sigilo decorra de lei, do Regimento Interno da Câmara dos
Deputados, do Regimento Comum do Congresso Nacional ou de resolução, ou que seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
§ 2º Quando não for autorizado acesso integral à informação por ser ela
parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato
ou cópia com ocultação da parte sob sigilo.
§ 3º O direito de acesso aos documentos ou às informações neles contidas
utilizados como fundamento da tomada de decisão e do ato administrativo será assegurado a
partir da edição do ato decisório respectivo.
§ 4º O acesso total ou parcial aos documentos referidos no § 3º ou das informações
neles contidas poderá ser autorizado anteriormente à prolação do ato decisório, a critério da
autoridade competente.
§ 5º A negativa de acesso às informações objeto de pedido formulado aos órgãos da
Câmara dos Deputados, quando não fundamentada, sujeitará o responsável a medidas
disciplinares, nos termos do art. 28 deste ato.
§ 6º Informado do extravio da informação solicitada, poderá o interessado requerer à
autoridade competente a imediata abertura de sindicância para apurar o desaparecimento da
respectiva documentação.
§ 7º Verificada a hipótese prevista no § 6º deste artigo, o responsável pela guarda
da informação extraviada deverá, no prazo de 10 (dez) dias, justificar o fato e indicar
testemunhas ou outros elementos que comprovem sua alegação.

Art. 5º É dever da Câmara dos Deputados, nos termos deste Ato e das demais
normas aplicáveis, promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de
fácil acesso, de informações de interesse coletivo ou geral, por ela produzidas ou custodiadas.
(“Caput” do artigo com redação dada pelo Ato da Mesa nº 143, de 28/5/2014)
§ 1º Na divulgação das informações a que se refere o caput, deverão constar, no
mínimo:
I - na esfera legislativa:
a) concernente aos Deputados: dados biográficos, telefones e endereço eletrônico,
participação em missão oficial, presença em Plenário e em Comissões, proposições de sua
autoria, discursos proferidos e votações ostensivas nominais em Plenário e em Comissões;
b) conteúdo e tramitação de proposições, incluindo pareceres apresentados;
c) ordem do dia das sessões de Plenário, pauta das reuniões de Comissões e
respectivos resultados e atas;
d) legislação interna;
e) respostas a perguntas mais frequentes da sociedade;
II - na esfera administrativa:
a) registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das
respectivas unidades e horários de atendimento ao público;
b) registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros;
c) registros das despesas;
207
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d) registros dos reembolsos e respectivos documentos comprobatórios das


despesas de cotas para o exercício da atividade parlamentar, ressalvadas as hipóteses legais
de sigilo; (Alínea com redação dada pelo Ato da Mesa nº 143, de 28/5/2014)
e) registros dos reembolsos das despesas médico-hospitalares de deputados, nos
termos do Ato da Mesa nº 24, de 1983, observado o disposto no art. 27, § 1º, inciso V;
f) informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos
editais e resultados, bem como a íntegra de todos os contratos celebrados, seus aditivos e
apostilamentos;
g) informações individualizadas e identificadas, bem como agregadas, relativas a
remunerações, subsídios, vencimentos, gratificações, benefícios, proventos e vantagens de
Deputados e servidores efetivos, ativos e inativos, pensionistas, ocupantes de cargos de
natureza especial e secretários parlamentares da Câmara dos Deputados, nos termos de
portaria do Diretor-Geral;
h) dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras no
âmbito da Casa; e
i) respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.
§ 2º Para cumprimento do disposto no caput, a Câmara dos Deputados deverá
utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuser, sendo obrigatória a
divulgação em sítio oficial da rede mundial de computadores (internet).
§ 3º O sítio de que trata o § 2º deverá, na forma de Portaria do Diretor-Geral,
atender, entre outros, aos seguintes requisitos:
I - conter ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à informação
de forma objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão;
II - possibilitar a gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive
abertos e não proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das
informações;
III - possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos,
estruturados e legíveis por máquina;
IV - divulgar em detalhes os formatos utilizados para estruturação da informação;
V - garantir a autenticidade e a integridade das informações disponíveis para
acesso;
VI - manter atualizadas as informações disponíveis para acesso;
VII - indicar local e instruções que permitam ao interessado comunicar-se, por via
eletrônica ou telefônica, com a Câmara dos Deputados; e
VIII - adotar as medidas necessárias para garantir a acessibilidade de conteúdo para
pessoas com deficiência, nos termos do art. 17 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000,
e do art. 9º da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pelo
Decreto Legislativo nº 186, de 9 de julho de 2008.

Art. 6º O acesso a informações públicas será assegurado mediante:


I - criação ou adequação de serviço de informações ao cidadão, na Câmara dos
Deputados, em local com condições apropriadas para:
a) atender e orientar o público quanto ao acesso a informações;
b) informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivas unidades;
c) protocolizar requerimentos e recursos relacionados ao acesso a informações.
II - realização de audiências ou consultas públicas, incentivo à participação popular
ou a outras formas de divulgação.

CAPÍTULO III
208
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DO PROCEDIMENTO DE ACESSO À INFORMAÇÃO

Seção I
Do Pedido de Acesso

Art. 7º Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações da


Câmara dos Deputados, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação
do requerente e a especificação da informação requerida.
§ 1º Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente
não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação.
§ 2º A Câmara dos Deputados viabilizará alternativa de encaminhamento de pedidos
de acesso por meio de seu sítio oficial na internet.
§ 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da
solicitação de informações de interesse público.
§ 4º Não serão atendidos pedidos de acesso à informação que exijam trabalhos
adicionais de análise, interpretação ou consolidação de dados ou informações.
§ 5º Dar-se-á ciência a deputado ou servidor sobre teor de requerimento de acesso
à informação no qual tenha sido nominalmente identificado;

Art. 8º Os órgãos da Câmara dos Deputados deverão autorizar ou conceder o


acesso imediato à informação disponível pela qual sejam responsáveis.
§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o
Serviço de Informação ao Cidadão deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:
I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução
ou obter a certidão;
II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso
pretendido; ou
III - comunicar que a Câmara dos Deputados não possui a informação, indicar, se for
do seu conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a
esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da remessa de seu pedido de informação.
§ 2º O prazo referido no § 1º poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante
justificativa expressa, da qual será cientificado o requerente.
§ 3º Sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do cumprimento
da legislação aplicável, os órgãos da Câmara dos Deputados poderão oferecer meios para que
o próprio requerente possa pesquisar a informação de que necessitar.
§ 4º Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou
parcialmente sigilosa, o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de recurso,
prazos e condições para sua interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade
competente para sua apreciação.
§ 5º A informação armazenada em formato digital será fornecida nesse formato,
caso haja anuência do requerente.
§ 6º Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso,
eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por
escrito, o lugar e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida
informação, procedimento esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de
seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si
mesmo tais procedimentos.

209
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Art. 9º O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas


hipóteses de reprodução de documentos pela Câmara dos Deputados, situação em que poderá
ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos
materiais utilizados.
Parágrafo único. Estará isento de ressarcir os custos previstos no caput todo aquele
cuja situação econômica não lhe permita fazê-lo sem prejuízo do sustento próprio ou da
família, declarada nos termos da Lei nº 7.115, de 19 de agosto de 1983.

Art. 10. Quando se tratar de acesso à informação contida em documento cuja


manipulação possa prejudicar sua integridade, deverá ser oferecida a consulta de cópia, com
certificação de que esta confere com o original.
Parágrafo único. Na impossibilidade de obtenção de cópias, o interessado poderá
solicitar que, a suas expensas e sob supervisão de servidor público, a reprodução seja feita por
outro meio que não ponha em risco a conservação do documento original.

Art. 11. É direito do requerente obter o inteiro teor de decisão de negativa de acesso,
por certidão ou cópia.

Seção II
Dos Recursos

Art. 12. No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa


do acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a
contar da sua ciência.
§ 1º Em se tratando de informações na esfera administrativa, o recurso será dirigido
à autoridade hierarquicamente superior à que exarou a decisão impugnada, que deverá se
manifestar no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 2º Em se tratando de informações na esfera legislativa, o recurso será interposto
junto ao Presidente da Câmara dos Deputados ou ao Presidente do órgão colegiado
responsável pelo indeferimento, sendo encaminhado para deliberação, respectivamente, pela
Mesa da Câmara ou pelo respectivo Plenário, observado o disposto no § 3º.
§ 3º O recurso a ser examinado pela Mesa da Câmara limitar-se-á ao exame de
conformidade da denegação de acesso às informações aos casos previstos na Lei nº 12.527,
de 2011, e neste Ato.

Art. 13. Indeferido o recurso de que trata o art. 12, o requerente poderá ainda
recorrer ao Diretor-Geral da Câmara dos Deputados, em se tratando de informações na esfera
administrativa, exceto quando este já houver se manifestado anteriormente, hipótese em que o
recurso será submetido ao Primeiro-Secretário da Câmara dos Deputados;
Parágrafo único. São irrecorríveis as decisões impeditivas de acesso a informações
decorrentes de deliberação de comissão parlamentar de inquérito.

Art. 14. Aplica-se o disposto no art. 12 a pedido de desclassificação de informação


protocolado no Serviço de Informação ao Cidadão da Câmara dos Deputados.

Art. 15. Aplica-se subsidiariamente, no que couber, a Lei nº 9.784, de 29 de janeiro


de 1999, ao procedimento de acesso à informação de que tratam os arts. 7º a 14.

CAPÍTULO IV
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DAS RESTRIÇÕES DE ACESSO À INFORMAÇÃO

Seção I
Disposições Gerais

Art. 16. Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou
administrativa de direitos fundamentais.
Parágrafo único. As informações ou documentos que versem sobre condutas que
impliquem violação dos direitos humanos praticada por agentes públicos ou a mando de
autoridades públicas não poderão ser objeto de restrição de acesso.

Art. 17. O disposto na Lei nº 12.527, de 2011, não exclui as demais hipóteses de
sigilo estatuídas em lei, no Regimento Interno da Câmara dos Deputados, no Regimento
Comum do Congresso Nacional, ou em resolução, respeitadas ainda as hipóteses de sigilo
decorrente de segredo de justiça e as hipóteses de segredo industrial decorrentes da
exploração direta de atividade econômica pelo Estado ou por pessoa física ou entidade privada
que tenha qualquer vínculo com o poder público.

Seção II
Da Classificação da Informação quanto ao Grau e Prazo de Sigilo

Art. 18. São consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado


e, portanto, passíveis de classificação as informações cuja divulgação ou acesso irrestrito
possam:
I - pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do território
nacional;
II - prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações
internacionais do País, ou as que tenham sido fornecidas em caráter sigiloso por outros
Estados e organismos internacionais;
III - pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população;
IV - oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou monetária do
País;
V - prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos das Forças
Armadas;
VI - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico
ou tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas de interesse estratégico
nacional;
VII - pôr em risco a segurança da Casa, dos deputados, seus familiares e de
servidores; dentre as quais:
a) plantas baixas, estruturais e de instalações de imóveis da Câmara dos
Deputados;
b) detalhamento da arquitetura de Tecnologias de Informação e Comunicação - TIC
da Casa;
c) códigos-fonte de sistemas informatizados; ressalvados os casos de sua cessão
voluntária e gratuita, observado o interesse da Administração;
d) análises de risco e achados de auditorias que exponham fragilidades
relacionadas à segurança física de pessoas e à segurança da informação, enquanto as
recomendações aceitas pela autoridade administrativa não tenham sido integralmente
implementadas.
211
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VIII - comprometer atividades de segurança e inteligência, bem como de


investigação ou fiscalização em andamento, relacionadas com a prevenção ou repressão de
infrações, dentre as quais:
a) arquivos de imagem e som provenientes de circuitos fechados de televisão e
outros equipamentos utilizados pela Polícia da Câmara dos Deputados;
b) geradas no exercício das atividades típicas da Polícia da Câmara dos Deputados,
mencionadas no caput do art. 3º da Resolução n.º 18, de 2003.
IX - expor conteúdo de investigação ou decisão interna corporis, relativa a juízos
éticos, ou o conteúdo de votos não ostensivos por imposição constitucional ou legal.

Art. 19. A informação em poder da Câmara dos Deputados, observado o seu teor,
poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.
§ 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a
classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
II - secreta: 15 (quinze) anos; e
III - reservada: 5 (cinco) anos.
§ 2º Serão classificadas como reservadas, e ficarão sob sigilo até o término do
mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição, as informações que
possam colocar em risco a segurança dos Deputados e respectivos cônjuges,
companheiros(as) e filhos(as).
§ 3º Alternativamente aos prazos previstos no § 1º, poderá ser estabelecida como
termo final de restrição de acesso a ocorrência de determinado evento, desde que este ocorra
antes do transcurso do prazo máximo de classificação.
§ 4º Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu
termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.
§ 5º Para a classificação da informação em determinado grau de sigilo, deverá ser
observado o interesse público da informação e utilizado o critério menos restritivo possível,
considerados:
I - a gravidade do risco ou dano à segurança da sociedade, do Estado, da Casa, dos
deputados, de seus familiares e de servidores;
II - o prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que defina seu termo final.
§ 6º São ultrassecretos os documentos oriundos de sessões ou reuniões secretas ou
reservadas de comissão ou órgão colegiado da Câmara dos Deputados, observado o disposto
no § 7º.
§ 7º Documentos oriundos de sessão ou reunião secreta ou reservada poderão ter
seu grau de sigilo mantido, reduzido ou cancelado, no todo ou em parte, por deliberação do
respectivo plenário, ao término da sessão ou reunião.
§ 8º São obrigatoriamente ultrassecretos documentos ou dados que possam colocar
em risco a garantia de vida ou a integridade física de depoente ou denunciante perante
comissão ou órgão colegiado da Câmara dos Deputados.
§ 9º Não se dará conhecimento a parlamentar acusado em comissão parlamentar de
inquérito sobre autoria do depoimento ou sobre dados ou documentos apresentados pelo
depoente que possam identificá-lo, quando este houver recebido da comissão garantias de
vida, nos termos constitucionais e legais.

Seção III
Da Proteção e do Controle das Informações Sigilosas

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Art. 20. É dever da Câmara dos Deputados controlar o acesso e a divulgação de


informações sigilosas produzidas por seus órgãos, assegurando a sua proteção.
§ 1º O acesso, a divulgação e o tratamento de informação classificada como sigilosa
ficarão restritos a parlamentares em exercício e a servidores que tenham necessidade de
conhecê-la e que sejam devidamente credenciados na forma do regulamento, sem prejuízo das
atribuições dos agentes públicos autorizados por lei.
§ 2º O acesso à informação classificada como sigilosa cria a obrigação para aquele
que a obteve de resguardar o sigilo.
§ 3º Os documentos sigilosos serão guardados em cofres ou arquivos de segurança,
separados dos demais documentos do conjunto que não tenham sido classificados.
§ 4º Os documentos sigilosos não poderão ser copiados ou reproduzidos, por
qualquer meio, sem prévia permissão da autoridade que lhes tenha atribuído o grau de sigilo.
§ 5º Dispensa-se a permissão a que se refere o § 4º quando a reprodução for
tecnicamente necessária à preservação da informação.
§ 6º Qualquer reprodução de documento sigiloso estará sujeita ao grau e prazo de
sigilo correspondentes aos do original.
§ 7º Regulamento disporá sobre procedimentos e medidas a serem adotados para o
tratamento de informação sigilosa, de modo a protegê-la contra perda, alteração indevida,
acesso, transmissão e divulgação não autorizados.

Art. 21. Não se dará publicidade a informações e documentos oficiais recebidos


como sigilosos pela Câmara dos Deputados, observado o grau e prazo de sigilo impostos pela
fonte.
§ 1º Os documentos entregues em sessão ou reunião secreta serão referenciados
nas atas e autos respectivos e arquivados em separado dos demais documentos do conjunto
que não tenham sido classificados, resguardado o sigilo imposto pela origem.
§ 2º Os documentos de que trata este artigo terão tratamento individualizado,
devendo ser preparados tantos invólucros quantos sejam os órgãos, entidades ou autoridades
externas.
§ 3º Os invólucros a que se refere o § 2º serão lacrados e rubricados:
I - pelos membros da Mesa, no caso de sessão secreta;
II - pelo presidente, pelo secretário e pelos demais presentes, no caso de reunião
secreta ou reservada de comissões ou órgãos colegiados integrados por Deputados;
III - pelo presidente e por dois secretários da Mesa, no caso de resposta a
requerimento de informação de Deputado;
IV - pelo presidente, pelo secretário e demais membros presentes, no caso de
resposta a requerimento de informação de comissão;
V - por quem os haja classificado, nos demais casos.
§ 4º Admite-se a delegação ao Secretário-Geral da Mesa nas hipóteses de que
tratam os incisos III e IV do § 3º, vedada a subdelegação.
§ 5º Lacrados e rubricados, os invólucros serão, de imediato, recolhidos ao arquivo
da Câmara dos Deputados.
§ 6º O órgão da Câmara dos Deputados que receber documento sigiloso de origem
externa sem o devido prazo de sigilo, consultará a autoridade competente sobre esse prazo.

Art. 22. As autoridades da Câmara dos Deputados adotarão as providências


necessárias para que o pessoal a elas subordinado hierarquicamente conheça as normas e
observe as medidas e procedimentos de segurança para tratamento de informações sigilosas.

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CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Parágrafo único. A pessoa física ou entidade privada que, em razão de qualquer


vínculo com a Câmara dos Deputados, executar atividades de tratamento de informações
sigilosas adotará as providências necessárias para que seus empregados, prepostos ou
representantes observem as medidas e procedimentos de segurança das informações
resultantes da aplicação da Lei nº 12.527, de 2011, deste Ato e das normas regulamentares
pertinentes.

Seção IV
Dos Procedimentos de Classificação, Reclassificação e Desclassificação

Art. 23. A classificação do sigilo de informações no âmbito da Câmara dos


Deputados é de competência:
I - no grau de ultrassecreto:
a) do Presidente da Câmara dos Deputados, em sessão;
b) de comissões e demais órgãos colegiados compostos por parlamentares, por
deliberação plenária.
II - no grau de secreto:
a) do Presidente da Câmara dos Deputados e dos demais membros da Mesa;
b) de comissões e demais órgãos colegiados compostos por parlamentares, por
deliberação plenária; e
III - no grau de reservado, das autoridades referidas nos incisos I e II e das que
exerçam funções de confiança, nível FC-09, ou superior, de acordo com o que dispuser o
regulamento, observado o disposto na Lei nº 12.527, de 2011, e neste Ato.
§ 1º A competência prevista nos inciso II poderá ser delegada pela autoridade
responsável a outro Deputado em missão oficial, vedada a subdelegação.
§ 2º A autoridade que classificar informação deverá encaminhar a decisão de que
trata o art. 24 à Comissão Especial de Documentos Sigilosos, para fins do disposto no art. 31,
VI, no prazo de 30 dias.

Art. 24. A classificação de informação em qualquer grau de sigilo deverá ser


formalizada em decisão, materializada em termo específico, que conterá, no mínimo, os
seguintes elementos:
I - assunto sobre o qual versa a informação;
II - indicação do dispositivo deste ato que fundamenta a classificação;
III - razões da classificação, observados os critérios estabelecidos no art. 19;
IV - indicação do prazo de sigilo, contado em anos, meses ou dias, ou do evento que
defina o seu termo final, conforme limites previstos no art. 19; e
V - identificação da autoridade que a classificou.;
§ 1º Poderão integrar o termo mencionado no caput outros requisitos definidos em
portaria do Diretor-Geral.
§ 2º As razões da decisão referida no caput serão mantidas no mesmo grau de sigilo
da informação classificada.

Art. 25. A classificação das informações será reavaliada pela autoridade


classificadora ou por autoridade hierarquicamente superior, mediante provocação ou de ofício,
nos termos e prazos previstos em regulamento, com vistas à sua desclassificação ou à
redução do prazo de sigilo, observado o disposto no art. 19.

214
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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§ 1º Na reavaliação a que se refere o caput, deverão ser examinadas a permanência


dos motivos do sigilo e a possibilidade de danos decorrentes do acesso ou da divulgação da
informação.
§ 2º Na hipótese de redução do prazo de sigilo da informação, o novo prazo de
restrição manterá como termo inicial a data da sua produção.

Art. 26. A Câmara dos Deputados publicará, anualmente, em página destinada à


veiculação de dados e informações administrativas no sítio oficial na internet, nos termos de
Portaria do Diretor-Geral:
I - rol das informações que tenham sido desclassificadas nos últimos 12 (doze)
meses;
II - rol das informações classificadas em cada grau de sigilo, com identificação para
referência futura;
III - relatório estatístico contendo a quantidade de solicitações de acesso a
informação recebidas, atendidas e indeferidas, bem como informações genéricas sobre os
solicitantes.
Parágrafo único. A Câmara dos Deputados deverá manter exemplar da publicação
prevista no caput para consulta pública no Serviço de Informação ao Cidadão.

Seção V
Das Informações Pessoais

Art. 27. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente
e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às
liberdades e garantias individuais.
§ 1º São consideradas informações pessoais relativas à intimidade, vida privada,
honra e imagem, dentre outras:
I - nomes de cônjuge, ou companheiro, e parentes até o 4° grau; (Inciso com
redação dada pelo Ato da Mesa nº 143, de 28/5/2014)
II - endereço de residência e número de telefone, exceto quando constarem de
documentos comprobatórios de despesas indenizáveis pela Câmara dos Deputados; (Inciso
com redação dada pelo Ato da Mesa nº 143, de 28/5/2014)
III - número de CPF e de documentos de identidade, exceto quando constarem de
documentos comprobatórios de despesas indenizáveis pela Câmara dos Deputados; (Inciso
com redação dada pelo Ato da Mesa nº 143, de 28/5/2014)
IV - número identificador de contrato firmado pelo deputado com companhia
telefônica e de outros contratos de telecomunicações passíveis de reembolso de despesas
pela Câmara dos Deputados; (Inciso com redação dada pelo Ato da Mesa nº 143, de
28/5/2014)
V - no caso de reembolso de despesas médico-hospitalares:
a) qualquer elemento identificador do prestador de serviço;
b) identificação ou descrição do procedimento realizado; (Inciso com redação dada
pelo Ato da Mesa nº 143, de 28/5/2014)
VI - prontuários médicos; (Primitivo inciso VII renumerado pelo Ato da Mesa nº 143,
de 28/5/2014)
VII - discriminação de quaisquer descontos facultativos, ou decorrentes de ação
judicial, incidentes sobre remuneração, proventos, subsídios, gratificações e vantagens.
(Primitivo inciso VIII renumerado pelo Ato da Mesa nº 143, de 28/5/2014)
VIII - (Revogado pelo Ato da Mesa nº 143, de 28/5/2014)
215
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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§ 2º As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida


privada, honra e imagem:
I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo
prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos
legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem; e
II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão
legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.
§ 3º Aquele que obtiver acesso às informações de que trata este artigo será
responsabilizado por seu uso indevido.
§ 4º O consentimento referido no inciso II do § 2º não será exigido quando as
informações forem necessárias:
I - à prevenção e diagnóstico médico, quando a pessoa estiver física, mental ou
legalmente incapaz, e para utilização única e exclusivamente para o tratamento médico;
II - à realização de estatísticas e pesquisas científicas de evidente interesse público
ou geral, previstos em lei, sendo vedada a identificação da pessoa a que as informações se
referirem;
III - ao cumprimento de ordem judicial;
IV - à defesa de direitos humanos; ou
V - à proteção do interesse público e geral preponderante.
§ 5º A restrição de acesso à informação relativa à vida privada, honra e imagem de
pessoa não poderá ser invocada com o intuito de prejudicar processo de apuração de
irregularidades em que o titular das informações estiver envolvido, bem como em ações
voltadas para a recuperação de fatos históricos de maior relevância.
§ 6º Os documentos que comprovem o cometimento de ilícitos poderão, nos termos
da lei, ter seu sigilo cancelado.
§ 7º Regulamento disporá sobre os procedimentos para tratamento de informação
pessoal.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES

Art. 28. Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente


público:
I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos da Lei nº 12.527, de 2011,
e deste Ato, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de
forma incorreta, incompleta ou imprecisa;
II - utilizar indevidamente, bem como subtrair, destruir, inutilizar, desfigurar, alterar
ou ocultar, total ou parcialmente, informação que se encontre sob sua guarda ou a que tenha
acesso ou conhecimento em razão do exercício das atribuições de cargo, emprego ou função
pública;
III - agir com dolo ou má-fé na análise das solicitações de acesso à informação;
IV - divulgar ou permitir a divulgação ou acessar ou permitir acesso indevido à
informação sigilosa ou informação pessoal;
V - impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou de terceiro, ou para fins
de ocultação de ato ilegal cometido por si ou por outrem;
VI - ocultar da revisão de autoridade superior competente informação sigilosa para
beneficiar a si ou a outrem, ou em prejuízo de terceiros; e
VII - destruir ou subtrair, por qualquer meio, documentos concernentes a possíveis
violações de direitos humanos por parte de agentes do Estado.
216
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§ 1º Atendido o princípio do contraditório, da ampla defesa e do devido processo


legal, as condutas descritas no caput serão consideradas:
I - para fins do disposto no Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos
Deputados, instituído pela Resolução nº 25, de 2001, condutas passíveis das penalidades
previstas no art. 10 do referido Código, segundo os critérios nele estabelecidos; ou
II - para fins do disposto na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e suas
alterações, infrações administrativas, que deverão ser apenadas, no mínimo, com suspensão,
segundo os critérios nela estabelecidos.
§ 2º Pelas condutas descritas no caput, poderá o agente público responder, também,
por improbidade administrativa, conforme o disposto nas Lei nº 1.079, de 10 de abril de 1950, e
na Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992.

Art. 29. A pessoa física ou entidade privada que detiver informações em virtude de
vínculo de qualquer natureza com a Câmara dos Deputados e deixar de observar o disposto na
Lei nº 12.527, de 2011, e neste Ato, estará sujeita às seguintes sanções:
I - advertência;
II - multa;
III - rescisão do vínculo com a Câmara dos Deputados;
IV - suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de contratar com
a administração pública por prazo não superior a 2 (dois) anos; e
V - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública,
até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade.
§ 1º As sanções previstas nos incisos I, III e IV poderão ser aplicadas juntamente
com a do inciso II, assegurado o direito de defesa do interessado, no respectivo processo, no
prazo de 10 (dez) dias.
§ 2º A reabilitação referida no inciso V será autorizada somente quando o
interessado efetivar o ressarcimento à Câmara dos Deputados dos prejuízos resultantes e após
decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso IV.
§ 3º A aplicação da sanção prevista no inciso V é de competência exclusiva do
Presidente da Câmara dos Deputados, facultada a defesa do interessado, no respectivo
processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista.

Art. 30. A Câmara dos Deputados responde diretamente pelos danos causados em
decorrência da divulgação não autorizada ou utilização indevida de informações sigilosas ou
informações pessoais, cabendo a apuração de responsabilidade funcional nos casos de dolo
ou culpa, assegurado o respectivo direito de regresso.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se à pessoa física ou entidade
privada que, em virtude de vínculo de qualquer natureza com a Câmara dos Deputados, tenha
acesso a informação sigilosa ou pessoal e a submeta a tratamento indevido.

CAPÍTULO VI
DA COMISSÃO ESPECIAL DE DOCUMENTOS SIGILOSOS

Art. 31. Incumbe à Comissão Especial de Documentos Sigilosos, de que trata a


Resolução nº 29, de 1993:
I - decidir, no âmbito da Câmara dos Deputados, sobre o acesso e a classificação de
informações sigilosas de natureza legislativa constantes de documentos já arquivados
classificados por comissões já encerradas ou por órgãos extintos com competência para rever
a classificação de informações ultrassecretas, secretas ou reservadas, de ofício ou mediante
217
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provocação de pessoa interessada, observado o disposto na Lei nº 12.527, de 2011, e neste


Ato;
II - deliberar sobre os casos omissos referentes à classificação de informações
sigilosas;
III - prorrogar o prazo de sigilo de informação classificada como ultrassecreta,
sempre por prazo determinado, enquanto o seu acesso ou divulgação puder ocasionar ameaça
externa à soberania nacional, ou à integridade do território nacional, ou grave risco às relações
internacionais do País ou à ordem pública, ou colocar em risco a vida ou a integridade física de
cidadão que tenha prestado depoimento ou feito denúncia perante a Câmara dos Deputados,
observado o prazo previsto no § 1º do art. 19;
IV - decidir sobre informações produzidas no âmbito de sua competência, para fins
de classificação em qualquer grau de sigilo;
V - assessorar a autoridade ou órgão classificador da Câmara dos Deputados, se
necessário, quanto à desclassificação, reclassificação ou reavaliação de informações sigilosas;
VI - subsidiar a elaboração do rol anual de informações que tenham sido
desclassificados e do rol de informações classificadas em cada grau de sigilo, a serem
disponibilizados no portal da Câmara dos Deputados, conforme disposto no art. 26, incisos I e
II;
§ 1º O prazo referido no inciso III é limitado a uma única prorrogação.
§ 2º Não serão objeto de reclassificação documentos constantes de autos de
comissão parlamentar de inquérito já encerrada, podendo, entretanto ter seu prazo de sigilo
prorrogado, nos termos do inciso III e do § 1º, deste artigo.

Art. 32. A Comissão Especial de Documentos Sigilosos será integrada:


I - por três Deputados indicados pelo Presidente da Câmara dos Deputados, com
mandato de dois anos;
II - por quatro assistentes, sendo:
a) o Diretor da Coordenação de Arquivo ou um servidor por ele indicado;
b) um servidor da Secretaria-Geral da Mesa, indicado pelo Secretário-Geral da
Mesa;
c) um servidor do Departamento de Comissões, indicado pelo Diretor daquele
Departamento, e
d) um Consultor Legislativo, indicado pelo Diretor da Consultoria Legislativa,
conforme sua especialização no assunto constante do documento em análise.
§1º A Comissão Especial de Documentos Sigilosos poderá requerer a designação
de servidores de outros órgãos da Casa para participarem, como assistentes ad hoc, de suas
reuniões, em função do assunto constante do documento em análise.
§ 2º Regulamento disporá sobre a organização e o funcionamento da Comissão
Especial de Documentos Sigilosos, observadas as disposições da Lei nº 12.527, de 2011, da
Resolução nº 29, de 1993, e deste Ato.

Art. 33. O tratamento de informação sigilosa resultante de tratados, acordos ou atos


internacionais atenderá às normas e recomendações constantes desses instrumentos.

Art. 34. Aplica-se, no que couber, a Lei nº 9.507, de 12 de novembro de 1997, em


relação à informação de pessoa, física ou jurídica, constante de registro ou banco de dados de
entidades governamentais ou de caráter público.

CAPÍTULO VII
218
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DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 35. Os órgãos da Câmara dos Deputados deverão proceder à reavaliação das
informações classificadas nos termos das normas anteriores de regência no prazo máximo de
2 (dois) anos, contado do termo inicial de vigência da Lei nº 12.527, de 2011.
§ 1º A restrição de acesso a informações, em razão da reavaliação prevista no
caput, deverá observar os prazos e condições previstos na Lei nº 12.527, de 2011.
§ 2º Enquanto não transcorrido o prazo de reavaliação previsto no caput, será
mantida a classificação da informação nos termos da legislação precedente.
§ 3º As informações classificadas como secretas e ultrassecretas não reavaliadas no
prazo previsto no caput serão declaradas de acesso público pela Mesa da Câmara dos
Deputados.
§ 4º Cabe à Comissão de Documentos Sigilosos proceder à reavaliação e
reclassificação das informações de que trata o caput, referentes às Comissões Parlamentares
de Inquérito encerradas até o início da vigência da Lei nº 12.527, de 2011.

Art. 36. Sem prejuízo de suas outras atribuições, fica o Diretor-Geral incumbido de:
I - assegurar o cumprimento das normas relativas ao acesso a informação, de forma
eficiente e adequada aos objetivos da Lei nº 12.527, de 2011, e deste Ato;
II - recomendar à Mesa as medidas indispensáveis à implementação e ao
aperfeiçoamento das normas e procedimentos necessários ao correto cumprimento do disposto
na Lei nº 12.527, de 2011, e neste Ato;
III - orientar as demais unidades da estrutura organizacional da Câmara dos
Deputados no que se refere ao cumprimento do disposto na Lei nº 12.527, de 2011, e neste
Ato;
IV - monitorar a aplicação da Lei no âmbito da Câmara dos Deputados.
Parágrafo único. O Diretor-Geral poderá constituir comitê destinado a assessorá-lo
no planejamento, implementação, monitoramento, avaliação e controle das atividades e
projetos relacionados à adequação da Câmara dos Deputados à Lei nº 12.527, de 2011.

Art. 37. A Mesa designará os órgãos da estrutura organizacional da Câmara dos


Deputados responsáveis:
I - pela promoção de atividades de fomento à cultura da transparência na Câmara
dos Deputados e conscientização do direito fundamental de acesso à informação;
II - por promover e propor a regulamentação do credenciamento de segurança de
pessoas físicas, empresas, órgãos e entidades para tratamento de informações sigilosas;
III - garantir a segurança de informações sigilosas, inclusive aquelas provenientes de
países ou organizações internacionais com os quais a República Federativa do Brasil tenha
firmado tratado, acordo, contrato ou qualquer outro ato internacional;
IV - pelo Serviço de Informações ao Cidadão;
V - pela consolidação e publicação das estatísticas relacionadas no art. 26.

Art. 38. A Mesa estabelecerá cronograma de cumprimento dos requisitos de que


tratam os arts. 5º e 6º deste Ato, com base em Plano de Ação proposto pelo Diretor-Geral, sem
prejuízo do acesso às informações de interesse coletivo ou geral arroladas no § 1º do art. 5º.
Parágrafo único. Na divulgação das informações a que se refere o § 1º do art. 5º,
dar-se-á prioridade aos conteúdos produzidos a partir de 16 de maio de 2012, sem prejuízo da
agregação posterior de informações anteriores ao início da vigência da Lei n.º 12.527, de 2011,

219
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observados o princípio da economicidade, a viabilidade técnica e a disponibilidade de recursos


para sua implementação.

Art. 39. Dê-se a seguinte redação ao § 7º do art. 4º, acrescentem-se os §§ 16 e 17


ao art. 4º e parágrafo único ao art.18, todos do Ato da Mesa n,º 43, de 2009:

"Art. 4º
.............................
§ 7º O gabinete inserirá, em sistema informatizado próprio:
I - os registros dos comprovantes de despesa, relacionados em requerimento
padrão;
II - as imagens digitalizadas dos respectivos comprovantes:
.............................
§ 16 É de responsabilidade do gabinete parlamentar a digitalização dos
comprovantes de despesa, em dois formatos:
I - integral;
II - para fins de publicação no Portal da Câmara dos Deputados, resguardada a
proteção de informações pessoais e as demais hipóteses legais de sigilo.
§ 17 A digitalização dos comprovantes de despesa não isenta o solicitante da
entrega dos originais ao Departamento de Finanças, Orçamento e
Contabilidade.
§ 18 Portaria do Diretor-Geral definirá os procedimentos operacionais e os
requisitos técnicos para a digitalização de que trata o § 16."

"Art. 18.
............................
Parágrafo único. Em todas as hipóteses previstas no caput, serão publicadas
no Portal da Câmara dos Deputados as imagens digitalizadas dos documentos
comprobatórios da despesa indenizada, resguardada a proteção de
informações pessoais e as demais hipóteses legais de sigilo"

Art. 40. A aplicação da Resolução da Câmara dos Deputados nº 29, de 1993, passa
a subordinar-se ao disposto na Lei nº 12.527, de 2011, bem como às normas regulamentares
compreendidas neste Ato.

Art. 41. Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Sala de Reuniões da Mesa, 16 de julho de 2012.

Deputado Marco Maia


Presidente

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4 MANUAL DO SECRETÁRIO
PARLAMENTAR
Obs.: As informações dessa seção, exceto sobre o Auxílio-Saúde, foram extraídas do Manual
do Secretário Parlamentar, organizado pelo Departamento de Pessoal.

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O CARGO DE SECRETÁRIO PARLAMENTAR

FINALIDADE

O Quadro de Pessoal do Secretariado Parlamentar tem por finalidade a prestação de serviços


de secretaria, assistência e assessoramento direto e exclusivo nos gabinetes dos deputados
para atendimento das atividades parlamentares específicas de cada gabinete.
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 72/1997, art. 1º

NATUREZA DO CARGO

O cargo de Secretário Parlamentar é um cargo público em comissão, de livre nomeação e


exoneração.
Legislação/Norma: Lei nº 8.112/1990, art. 3º, parágrafo único, e art. 9º, inciso II

A nomeação do Secretário Parlamentar é feita por ato administrativo do Diretor-Administrativo


da Câmara dos Deputados, ou autoridade por ele delegada, mediante iniciativa do deputado
federal.
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 72/1997, art. 6º

Observação: o cargo em comissão de Secretário Parlamentar não é considerado cargo


técnico ou científico, para efeito da acumulação legal de cargos prevista no Art. 37, inciso
XVI, alínea “b”, da Constituição Federal.

ENQUADRAMENTO LEGAL

Ingresso no Serviço Público - Constituição Federal, art. 37


- Lei nº 8.112/1990, art. 9º, inciso II
Regime Jurídico - Lei nº 8.112/1990, art. 3º
Regime Previdenciário* - Regime Geral da Previdência Social
(conforme Constituição Federal, art. 40, § 13)
- Decretos nº 3.265/1999 e nº 3.048/1999
- Lei nº 9.876/1999.
Legislação Interna - Resoluções nº 30/1990, art. 61, e nº 01/2003
- Atos da Mesa nº 72/1997, nº 92/2001, nº
127/2002, nº 03/2003, nº 12/2003 e nº 58/2010
(*) – os servidores requisitados permanecem vinculados ao regime previdenciário
do seu órgão de origem, nos termos da Lei nº 9.876/1999.

ATRIBUIÇÕES

O Secretário Parlamentar pode ser designado para uma das seguintes atribuições: Assessor
Parlamentar, Assistente Parlamentar ou Auxiliar Parlamentar.
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 58/2010, art. 1°
Assessor Parlamentar

- coordenar atividades administrativas;


- dirigir equipe de servidores, de acordo com a orientação do parlamentar;
- tratar de assuntos relacionados à contratação, exoneração, frequência, férias e
222
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outros assuntos dessa natureza;


- redigir ofícios e correspondências;
- cuidar das emissões e reservas de passagens aéreas;
- elaborar minutas de matérias legislativas, tais como proposições, pareceres,
votos, requerimentos, recursos, emendas, projetos de lei e outros;
- elaborar pronunciamentos;
- prestar assistência a autoridades em compromissos oficiais;
- assessorar o parlamentar nas reuniões de comissões, audiências públicas e
outros eventos;
- acompanhar matérias legislativas e as publicações oficiais de interesse do
parlamentar;
- cumprir outras atividades de apoio inerentes ao exercício do mandato
parlamentar.

Assistente Parlamentar

- prestar assistência a autoridades em compromissos oficiais;


- acompanhar o andamento de processos de interesse do parlamentar;
- acompanhar as matérias legislativas e as publicações oficiais de interesse do
parlamentar;
- proceder a leitura diária das publicações oficiais;
- cuidar das emissões e reservas de passagens aéreas;
- controlar o material de expediente;
- administrar a caixa postal eletrônica;
- operar programas informatizados;
- manter banco de dados;
- digitar textos e documentos;
- cuidar da agenda do parlamentar;
- redigir ofícios e correspondências;
- cuidar da preparação da correspondência;
- receber e abrir correspondências;
- receber, orientar e encaminhar o público;
- conduzir veículos;
- cumprir outras atividades de apoio inerentes ao exercício do mandato
parlamentar.

Auxiliar Parlamentar

- digitar textos e documentos;


- operar programas informatizados;
- manter banco de dados;
- cuidar da preparação da correspondência;
- receber, orientar e encaminhar o público;
- entregar e receber correspondências, processos e documentos;
- arquivar documentos;
- atender telefone;
- conduzir veículos;
- cumprir outras atividades de apoio inerentes ao exercício do mandato parlamentar.

223
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JORNADA E REMUNERAÇÃO

CARGA HORÁRIA

A jornada de trabalho dos ocupantes de cargo em comissão de Secretário Parlamentar é de 40


horas semanais, cumpridas em local e de acordo com o determinado pelo titular do gabinete.
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 72/1997, art. 9º

LOCAL DE EXERCÍCIO

Os Secretários Parlamentares têm exercício em Brasília, nos gabinetes parlamentares, ou no


Estado de representação do Parlamentar, e regem-se pelas normas aplicáveis aos demais
servidores da Câmara dos Deputados.
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 72/1997, art. 2º(alterado pelo Ato da Mesa nº 58/2010)

Não é permitido o exercício do cargo de Secretário Parlamentar em qualquer outro órgão da


Câmara dos Deputados, nem a cessão para outros órgãos públicos.
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 72/1997, art. 7º, parágrafo único

NÍVEIS DE RETRIBUIÇÃO – SP

A remuneração básica do Secretário Parlamentar (SP) corresponderá a um entre 25 (vinte e


cinco) níveis de retribuição.
Atualmente, os níveis de retribuição vão do SP-01 ao SP-25 (vide Tabela em ANEXOS).
Legislação/Norma: - Lei 12.777/2012, de 28/12/2012, e Ato da Mesa nº 44, de 2012.

GRATIFICAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO DE GABINETE – GRG

Além do SP, é facultado ao Deputado atribuir ao Secretário Parlamentar a Gratificação de


Representação de Gabinete – GRG, desde que se trate de servidor sem vínculo efetivo com a
Administração ou de requisitado sem ônus para o órgão de origem.
A GRG corresponde a cem por cento sobre o nível de retribuição atribuído ao secretário
parlamentar, respeitado o limite da dotação de cada gabinete parlamentar.
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 72/1997, art. 8, parágrafo único

Observação: a remuneração do servidor (vencimento + GRG) não poderá ser


inferior ao salário-mínimo vigente.

ALTERAÇÃO DE SP
A alteração de nível SP dá-se mediante requerimento do titular do gabinete, em formulário
próprio, não gerando exoneração ou nomeação, e surte efeito a partir da data do protocolo.

VALORES EM REAIS
224
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Departamento de Apoio Parlamentar

Os valores atualizados, em reais, referentes aos SP, estão disponíveis no sítio da Câmara dos
Deputados na Internet, na seção “Transparência”, no endereço eletrônico:
http://www2.camara.gov.br/transparencia/recursos-humanos/quadro-remuneratório

NOMEAÇÃO E POSSE

REQUISITOS BÁSICOS PARA INVESTIDURA NO CARGO

São requisitos básicos para a investidura em cargo público:


a) nacionalidade brasileira;
b) gozo dos direitos políticos;
c) quitação com as obrigações militares e eleitorais;
d) idade mínima de 18 anos; e
e) aptidão física e mental.
Legislação/Norma: Lei nº 8.112/1990, art. 5º

Observações quanto à naturalização:


i) Os brasileiros naturalizados devem, no ato da posse, prestar informações sobre o
processo de naturalização:data de chegada ao Brasil, país de origem, data de
publicação da naturalização e se tem ou não filhos brasileiros, por intermédio do
formulário disponível no Portal Corporativo da Câmara (Intranet), na página de
Formulários do Departamento de Pessoal, no endereço eletrônico:
http://intranet2.camara.gov.br/servicos/formularios/depes/BRNaturalizado.pdf
ii) Os portugueses devem comprovar, no ato da posse, a situação de igualdade de
direitos e obrigações civis, nos termos do Decreto nº 70.391/1972.
iii) Tanto os brasileiros naturalizados quanto os portugueses devem apresentar
documentos que comprovem a regularidade quanto às obrigações militares e
eleitorais.

IMPEDIMENTOS PARA POSSE NO CARGO

É vedada a posse no cargo de Secretário Parlamentar para:


a) ex-secretários parlamentares, antes de decorridos 90 dias de sua exoneração, para o cargo
no Gabinete em que era lotado, independentemente do nível de retribuição, exceto nos casos
de afastamento ou reassunção do Parlamentar;
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 72/1997, art. 3º, parágrafo único (alterado pelo Ato da Mesa nº 12/2003)

b) aqueles que exercem cargo, emprego ou função pública, inclusive em autarquias,


fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e sociedades
controladas, direta ou indiretamente, pelo Poder Público, mesmo que se encontrem em licença
sem remuneração ou com contrato de trabalho suspenso, exceto quando se tratar de processo
de cessão do servidor, mediante requisição formalizada pelo Presidente da Câmara dos
Deputados;
Legislação/Norma: Constituição Federal, art. 37, inciso XVII

225
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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c) aqueles que participam de gerência ou administração de sociedade privada, personificada


ou não, ou exercem o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;
Legislação/Norma: Lei nº 8.112/1990, art. 117, inciso X (alterado pela Lei nº 11.784/2008)
d) aqueles que exercem cargo eletivo;
e) aqueles que devem prestação de contas e declaração de bens e rendas, referentes a cargos
ocupados anteriormente na Câmara dos Deputados;
f) aqueles que recebem proventos por invalidez ou auxílio-doença;
g) os menores de 18 anos de idade, ainda que emancipados;
h) aqueles que tiverem vínculo empregatício com empresa privada, com carga horária
incompatível com a jornada de trabalho prevista para o cargo em comissão de Secretário
Parlamentar;
i) aqueles cuja nomeação contraria a disciplina da Súmula Vinculante nº 13 do Supremo
Tribunal Federal (Vide Anexo “Diagrama de Graus de Parentesco/Nepotismo”);
j) aqueles que se encontram em licença sem remuneração ou com contrato de trabalho
suspenso, conforme Decisão do TCU nº 255/1998 e Acórdão nº 249/2005 – Plenário TCU.
k) aqueles que tenham sofrido penalidade que impossibilite a investidura em cargo público.

Observações quanto aos impedimentos:

i) Há algumas situações em que é legal a nomeação daquele que exerce cargo


eletivo de Vereador.
Entretanto, para formalizar a indicação, o Deputado deverá fazer uma consulta
prévia ao Diretor do Departamento de Pessoal, para análise do enquadramento da
situação do servidor, à vista da legislação em vigor, bem como para verificar se há
compatibilidade de horários.
Ao protocolar o ofício de consulta, o Deputado deverá informar o local e os horários
em que o servidor irá prestar serviços e anexar:
- cópia da Lei Orgânica do Município;
- cópia da Constituição Estadual; e
- declaração da respectiva Câmara Municipal, informando os dias e os horários em
que ocorrem as sessões.
ii) Aqueles que ocupam cargo em empresa privada com horário compatível com o da
Câmara dos Deputados devem apresentar, no ato da posse, declaração do
empregador e do deputado, informando carga horária semanal, horário de início e
término das atividades diárias.
iii) Aqueles que ocuparam recentemente cargo em empresa privada devem
apresentar, no ato da posse, comprovante do encerramento do vínculo
empregatício: cópia autenticada da rescisão contratual, ou da Carteira de Trabalho e
Previdência Social – CTPS, constando identificação do titular e a data do término do
contrato ou declaração do empregador.
iv) Aqueles que devem prestação de contas e declaração de bens e rendas,
referentes a cargos ocupados anteriormente na Câmara dos Deputados, devem
buscar informações quanto à regularização de sua situação nos seguintes telefones:
- Secretário Parlamentar: 3216-7325 e 7326
- Secretário Parlamentar requisitado: 3216-7346 e 7345
- CNE: 3216-7240 e 7242

226
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Departamento de Apoio Parlamentar

v) São impedidos de exercer a advocacia os servidores da Administração Direta,


Indireta e Fundacional contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja
vinculada a entidade empregadora.
Legislação/Norma: Estatudo da Advocacia e da OAB, art. 30, inciso I

INDICAÇÃO E NOMEAÇÃO

A indicação para o cargo de Secretário Parlamentar será feita pelo Deputado titular do
gabinete, mediante preenchimento do formulário Indicação para Cargo em Comissão, e terá
efeito a partir da posse e respectivo exercício, proibida a retroação.

Informações sobre o formulário, seu preenchimento e encaminhamento encontram-se,


atualizadas, no Portal Corporativo da Câmara dos Deputados (Intranet), na página de
Formulários do Departamento de Pessoal.
(endereço eletrônico: http://intranet2.camara.gov.br/servicos/formularios/depes)

A nomeação do Secretário Parlamentar se dá mediante portaria publicada no Suplemento ao


Boletim Administrativo da Câmara dos Deputados, no primeiro dia útil posterior ao da
indicação.

Atenção: a contar da data da publicação da portaria, o Secretário Parlamentar nomeado tem


até 30 dias para tomar posse.
Legislação/Norma: Lei nº 8.111/1990, art. 13, § 6º

POSSE

A posse no cargo em comissão de Secretário Parlamentar pode ser dada também mediante
procuração.
A procuração deve ser específica para a posse em cargo comissionado da Câmara dos
Deputados, com firma reconhecida em cartório.
Legislação/Norma: Lei nº 8.112/1990, art. 13, § 3º, e Código Civil Brasileiro, art. 654, § 2º, e art.1.289, §3º

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DOCUMENTOS PESSOAIS EXIGIDOS PARA A POSSE:

Devem ser apresentados os documentos originais acompanhados de cópias legíveis, as quais


serão retidas.
a) Cédula de identidade, CPF e PIS/PASEP;
b) Certidão de Casamento;
c) 1 (uma) fotografia 3x4 recente;
d) Comprovante de residência – cópia legível com endereço completo, inclusive o número
do CEP, em nome do empossado, do cônjuge ou dos pais. Se, em nome de terceiros,
anexar declaração de residência (formulário próprio);
e) Certidão de quitação eleitoral (pode ser emitida no seguinte sítio da Justiça Eleitoral, na
Internet: http://www.tredf.gov.br);
f) Certificado militar ou comprovante de quitação com as obrigações militares.
Observações :
I. nos certificados de reservista de 1ª e 2ª categorias são obrigatórias as anotações
(carimbos), no verso;
II. certificado de alistamento militar (CAM) é válido somente até a data do
recebimento do certificado de isenção ou de dispensa de incorporação, de acordo
com as anotações no verso do CAM;
III. os cidadãos estão isentos da comprovação da situação militar, a partir do ano em
que completarem 46 (quarenta e seis) anos de idade, conforme o Decreto n.º
93.670/1986.
g) Cópia da última Declaração de Ajuste Anual (Imposto de Renda) apresentada à
Receita Federal, assinada em todas as páginas, inclusive o respectivo recibo. Os
isentos devem apresentar extrato obtido no sítio da Receita Federal na Internet :
http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoafisica/NovoExtratoPF.htm

A lista completa e atualizada dos documentos e os formulários necessários à posse estão


disponíveis no Portal Corporativo da Câmara dos Deputados, na página de Formulários do
Departamento de Pessoal.
(endereço eletrônico: http://intranet2.camara.gov.br/servicos/formularios/depes)
Outras informações referentes à posse de Secretário Parlamentar (sem vínculo efetivo com a
Administração Pública) podem ser obtidas na Seção de Registro e Controle – SEREC,
telefones (61)3216-7315 a 7317, ou por e-mail a cosec.depes@camara.gov.br.
No caso de posse de servidor cedido de outro órgão público, veja o item REQUISIÇÃO.

REQUISIÇÃO

A requisição de servidores de outros órgãos públicos, caso seja feita para gabinete
parlamentar, observará a disponibilidade de verba e o limite de lotação de servidores.
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 69/2001, art. 2º, § 2º
Compete ao Presidente da Câmara dos Deputados a formalização da requisição do servidor
para prestar serviços na Câmara dos Deputados, mediante solicitação do Deputado, em
formulário próprio, disponível no Portal Corporativo da Câmara dos Deputados (Intranet), na
página de Formulários do Departamento de Pessoal.

228
CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Departamento de Apoio Parlamentar

Requisição efetuada pelo Parlamentar diretamente ao órgão de origem não será reconhecida.
Legislação/Norma: Atos da Mesa nº 205/1990 e nº 69/2001
Atenção:
- A Câmara dos Deputados não efetua ressarcimento de salários e encargos decorrentes da
requisição de servidores.
Legislação/Norma: Resolução nº 152/1965 e Ato da Mesa nº 69/2001, art. 4º, parágrafo único
- Servidores que ocupam exclusivamente cargo comissionado no órgão/ entidade de origem
não poderão ser cedidos.
- Servidores que ocupam dois cargos ou empregos públicos só poderão tomar posse quando
forem cedidos por ambos os órgãos de origem.

LEIS E NORMAS QUE REGULAMENTAM A REQUISIÇÃO

Lei 8.112/1990, art. 93.


Decreto nº 4.050/2001.
Ato da Mesa nº 205/1990.
Ato da Mesa nº 69/2001.

FASES DA REQUISIÇÃO

Pedido do Parlamentar – encaminhado diretamente à Presidência da Câmara dos Deputados,


mediante formulário Requisição de Servidor, preenchido e assinado pelo Deputado.

Solicitação – formalizada pelo Presidente da Câmara dos Deputados mediante ofício ao


dirigente máximo do órgão de origem do servidor (Ministro, Governador, Prefeito, Presidente de
Tribunal etc.)
Atenção: o gabinete parlamentar deve aguardar a comunicação da Presidência da
Casa, uma vez que o encaminhamento do ofício de requisição fica a cargo do
gabinete solicitante.

Anuência – manifestação prévia de concordância por parte do dirigente máximo do órgão de


origem do servidor.

Autorização da cessão – ocorre mediante publicação de portaria no Diário Oficial da União, do


Distrito Federal, do Município ou Diário de Justiça etc.

Convocação para posse – sendo autorizada a cessão, o servidor será convocado a


comparecer à Coordenação de Secretariado Parlamentar, Seção de Registro e Controle de
Requisitados – SEREQ, Anexo IV, sala 94, tel. (61) 3216-7340 a 7342, para apresentar
documentação e tomar posse no cargo em comissão.

Apresentação – uma vez publicado o ato de cessão, o dirigente de recursos humanos do órgão
de origem apresentará o servidor ao Diretor do Departamento de Pessoal da Câmara dos
Deputados mediante ofício.

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Posse – o processo de requisição completa-se com a posse do servidor. Portanto, após o


cumprimento das fases acima mencionadas, o Deputado que solicitou a requisição deverá
indicar o servidor para exercer o cargo em comissão.

Os procedimentos de indicação, nomeação e posse de Secretário Parlamentar requisitado


observam, no que couber, ao que está contido na seção NOMEAÇÃO E POSSE.

Atenção: A frequência só poderá ser atestada pelo Deputado a partir do dia da posse. Portanto,
o servidor deverá registrar frequência no órgão de origem até o dia anterior ao de sua posse na
Câmara dos Deputados.

DOCUMENTOS E FORMULÁRIOS PARA A POSSE DE SERVIDOR REQUISITADO

A lista completa e atualizada dos documentos e os formulários necessários à posse do servidor


requisitado estão disponíveis no Portal Corporativo da Câmara dos Deputados, na página de
Formulários do Departamento de Pessoal, no endereço eletrônico:
http://intranet2.camara.gov.br/servicos/formularios/depes/posse-secretario-
parlamentarrequisitado/secretario-parlamentar-requisitado-tela-inicial

Outras informações referentes à requisição e à posse de Secretário Parlamentar requisitado


podem ser obtidas na Seção de Registro e Controle de Requisitados – SEREQ, telefones
(61)3216-7340 a 7342, ou por e-mail a sereq.depes@camara.gov.br.

Observação: a requisição de servidor se dá pelo prazo de 1 (um) ano, permitida a prorrogação.


Vide item PRORROGAÇÃO DE PRAZO DE CESSÃO.

PRORROGAÇÃO DE PRAZO DE CESSÃO

A requisição de servidor de outro órgão público se dá pelo prazo de 1 (um) ano, permitida a
prorrogação.
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 69/2001, art. 2º

PEDIDO DE PRORROGAÇÃO

Havendo interesse do Parlamentar em continuar contando com os serviços do servidor


requisitado, deverá ser providenciado o pedido de prorrogação com antecedência de, no
mínimo, 2 (dois) meses do vencimento do prazo de sua cessão, que é o tempo médio
necessário para que sejam concluídas todas as etapas do processo.

ETAPAS DO PROCESSO DE PRORROGAÇÃO

1º passo – o formulário Prorrogação de Prazo de Requisição do Servidor, devidamente


preenchido e assinado pelo Parlamentar, deverá ser entregue no protocolo da Presidência da
Câmara dos Deputados.

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Departamento de Apoio Parlamentar

Obs.: O formulário está disponível no Portal Corporativo da Câmara dos Deputados


(Intranet), na página de Formulários do Departamento de Pessoal, no endereço
eletrônico:
http://intranet2.camara.gov.br/servicos/formularios/depes/posse-secretario-parlamentar-
requisitado/secretarioparlamentar- requisitado-tela-inicial

2º passo – o ofício que solicita a prorrogação, assinado pelo Presidente da Câmara dos
Deputados, deverá ser encaminhado, pelo interessado ou pelo respectivo gabinete
parlamentar, à autoridade competente do órgão de origem (Ministro, Governador, Prefeito etc.)

3º passo – o secretário parlamentar requisitado ou o respectivo gabinete parlamentar deverá


acompanhar a tramitação do processo no órgão de origem até que seja publicado o ato de
renovação de sua cessão, providenciando a entrega da respectiva cópia na Seção de
Movimentação e Exoneração de Requisitados – SEMOR, Anexo IV, sala 86, telefones (61)
3216-7345 e 7346.

Atenção: vencido o prazo de cessão, o servidor poderá ser exonerado ex officio e devolvido ao
órgão de origem.

“§ 3º Findo o prazo, o servidor será devolvido ao órgão de origem, não sendo


permitido o seu aproveitamento em qualquer outro órgão ou gabinete da Câmara
dos Deputados, salvo se objeto de nova requisição autorizada pela Mesa.”
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 69/2001, art. 2º, § 3º

MUDANÇA DE LOTAÇÃO

A mudança de lotação se dá pela exoneração com indicação imediata em novo Gabinete,


devendo ocorrer ambas na mesma data.

Os respectivos formulários devem ser preenchidos e entregues simultaneamente no DEAPA.

Em se tratando de secretário parlamentar requisitado, a mudança de lotação só poderá ocorrer


dentro do prazo da cessão, não sendo permitida exceção, mesmo que exista processo de
prorrogação em andamento, pendente de decisão do órgão de origem.

No caso de mudança de lotação, não há necessidade da apresentação dos formulários de


prestação de contas e de declaração de bens mencionados no item EXONERAÇÃO.

Outras informações ou esclarecimentos referentes à mudança de lotação de Secretário


Parlamentar podem ser obtidos:
- para servidores sem vínculo, na Seção de Movimentação e Exoneração – SEMEX, telefones
(61)3216-7325 e 7326; e-mail semex.depes@camara.gov.br.
- para servidores requisitados, na Seção de Movimentação e Exoneração de Requisitados
(SEMOR), telefones (61)3216-7345 e 7346, e-mail semor.depes@camara.gov.br.

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FREQUÊNCIA, FÉRIAS E OUTROS AFASTAMENTOS

CONTROLE DE FREQUÊNCIA MENSAL

Cada gabinete comunicará, mensalmente, a frequência dos secretários parlamentares ao


Departamento de Pessoal, mediante o formulário Comunicado de Frequência, disponível no
Portal Corporativo da Câmara dos Deputados (Intranet), na página de Formulários do
Departamento de Pessoal (endereço eletrônico:
http://intranet2.camara.gov.br/servicos/formularios/depes).
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 72/1997, art. 9º, Parágrafo Único

O referido comunicado, emitido pelo DEPES com base nas ocorrências do mês anterior (férias,
licenças, nomeações e exonerações), lançadas no Sistema de Gestão de Pessoas – SIGESP,
deverá ser atestado pelo respectivo Deputado, no qual poderá, inclusive, registrar faltas,
impontualidades ou outras ocorrências.

O comunicado deverá ser devolvido até o quinto dia útil de cada mês à Seção de Controle de
Frequência – SECOF (Anexo IV, térreo, sala 91).

No caso de servidor requisitado, o comunicado de frequência é individual, preenchido em


formulário próprio – Comunicado de Frequência de Requisitado - disponível no Portal
Corporativo da Câmara (Intranet), e deverá ser entregue no Protocolo-Geral, no térreo do
Anexo IV.
O Deputado, ou seu suplente, pode designar até 2 (dois) secretários parlamentares para
assinar a frequência mensal do gabinete, mediante preenchimento do formulário Autorização
para o Servidor Assinar a Frequência Mensal do Gabinete, disponível no Portal Corporativo da
Câmara (Intranet).

FÉRIAS

O Secretário Parlamentar faz jus a 30 dias de férias por ano.

Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

Cada período de férias poderá ser parcelado em até 3 etapas, desde que assim requerido pelo
servidor, e no interesse da Administração Pública.

As férias podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do
serviço.
Legislação/Norma: Lei n.º 8.112/1990, art. 77

Observação: As férias não usufruídas e em via de prescrição por acumulação por período
superior ao permitido por lei (2 períodos) poderão ser concedidas de ofício pelo Diretor do
Departamento de Pessoal.

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FÉRIAS DE SERVIDOR REQUISITADO

As férias dos servidores requisitados são concedidas em conformidade com o órgão de origem,
observando-se o período aquisitivo, normas de parcelamento e períodos já marcados antes do
início da cessão. Essas informações deverão constar do ofício de apresentação.

O servidor requisitado, regido pela CLT, não pode converter 10 (dez) dias de férias em abono
pecuniário no órgão cedente enquanto estiver exercendo cargo em comissão na Câmara dos
Deputados, haja vista a impossibilidade de conversão nesta Casa, sob o regime da Lei
8.112/1990.
Legislação/Norma: Decisão final do Processo nº 030.501/2001
O professor e o servidor integrante do Grupo Jurídico, afastado do seu cargo para exercer
cargo em comissão ou função de confiança, não faz jus ao período de 45 a 60 dias de férias,
respectivamente, por exercício, considerando que o pressuposto legal para essas concessões
é estar em efetivo desempenho das funções.
Legislação/Norma: Ofício-Circular nº 70/MARE, publicado no D. O. U. de 15/12/1995, e Processo nº 33.706/2009

Os servidores requisitados não podem requerer férias diretamente no órgão de origem. O


formulário de Requerimento de Férias, disponível no Portal Corporativo da Câmara (Intranet),
deve ser entregue na Seção de Registro e Controle de Requisitados, Anexo IV, térreo, sala 94,
com 60 dias de antecedência do início do usufruto.

O parcelamento de férias só será aceito se estiver de acordo com as normas do respectivo


órgão de origem, e os requerimentos devem ser entregues totalizando os 30 dias.

Tal como no caso dos servidores sem vínculo, as férias de secretários parlamentares
requisitados podem ser acumuladas somente até o prazo de dois períodos, no caso de
necessidade do serviço, e o Diretor do Departamento de Pessoal da Câmara dos Deputados
poderá conceder, de ofício, as férias não requeridas no prazo legal.

Mais informações sobre férias e outros requerimentos de secretários parlamentares


requisitados podem ser obtidas na Seção de Registro e Controle de Requisitados, telefone
(61)3216-7340 a 7342, e-mail sereq.depes@camara.gov.br.

AUSÊNCIAS PERMITIDAS (PREVISTAS NA LEI Nº 8.112/1990)

O Secretário Parlamentar poderá, sem qualquer prejuízo, ausentar-se do serviço:


- para doação de sangue, por 1 (um) dia;
- para se alistar como eleitor, por 2 (dois) dias consecutivos;
- para casamento, por 8 (oito) dias consecutivos;
- por motivo de falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos,
enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos, por 8 (oito) dias consecutivos;
- para participação em júri, conforme os dias atestados;
- para participação em serviço eleitoral, conforme os dias atestados.

Licença-paternidade: pelo nascimento ou adoção de filhos, o Secretário Parlamentar terá


direito à licença-paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos, contados da data do nascimento.
Legislação/Norma: Lei n.º 8.112/1990, arts. 97, 102 e 208

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Para requerer o afastamento referente a qualquer dos casos acima, o Secretário Parlamentar
deve preencher o formulário Justificativa de Ausência ao Serviço e encaminhar, anexando o
comprovante respectivo (cópia autenticada ou documento original para a devida conferência):
- servidor requisitado, à Seção de Registro e Controle de Requisitados (Anexo IV, térreo, sala
94)
- servidor sem vínculo, à Seção de Controle de Frequência (Anexo IV, térreo, sala 91).

LICENÇA À GESTANTE / SALÁRIO-MATERNIDADE

A Secretária Parlamentar faz jus a licença à gestante, sem prejuízo do cargo e do salário, com
a duração de 120 dias, prorrogáveis por mais 60 dias, mediante requerimento.

O requerimento de prorrogação deve ser apresentado até o final do primeiro mês após o parto.

A licença-maternidade é devida:
a) a partir do 8º mês de gestação, comprovado por meio de atestado médico;
b) a partir da data do parto, com apresentação da certidão de nascimento;
c) a partir da data do deferimento da medida liminar nos autos de adoção ou da data da
lavratura da certidão de nascimento do adotado.

Considera-se parto, o nascimento ocorrido a partir da 23ª semana (6º mês) de gestação,
inclusive em caso de natimorto.
Legislação/Norma: Constituição Federal, art. 7º, inciso XVIII, Lei nº 11.770/2008 e Ato da Mesa nº 28/2008

Salário-Maternidade: até a alteração introduzida para Lei n.º 10.710/2003, as servidoras sem
vínculo efetivo com o serviço público, amparadas pelo Regime Geral da Previdência Social,
recebiam o salário-maternidade por meio de requerimento do benefício diretamente ao Instituto
Nacional do Seguro Social – INSS. A partir de 1º/9/2003, o salário-maternidade passou a ser
pago diretamente pela empresa/entidade empregadora, exceto nos casos em que o
afastamento da segurada empregada seja em função de adoção ou guarda judicial para fins de
adoção.

O salário-maternidade corresponde ao valor integral da remuneração mensal.

Aborto – em caso de aborto não criminoso, comprovado mediante atestado médico fornecido
pelo Sistema Único de Saúde ou pelo serviço médico próprio da empresa ou por ela
credenciado, a segurada terá direito ao salário-maternidade correspondente a duas semanas.

Natimorto – em caso de natimorto, desde que seja a partir do 6º mês de gestação, a segurada
terá direito a 120 dias. Caso esse fato ocorra antes do 6º mês de gestação, será mesmo o caso
de aborto não criminoso.
Legislação/Norma: Decreto nº 3.265/1999
Adoção – no caso de adoção ou de guarda judicial para fins de adoção, a servidora terá direito
a licença-maternidade:
a) por 120 dias para criança de até 1 ano de idade;
b) por 60 dias para criança de um ano e um dia até 4 anos de idade; ou
c) por 30 dias para criança de 4 anos e 1 dia até 8 anos de idade.

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Observação: A Secretária Parlamentar não faz jus à licença-amamentação, pois o benefício


não encontra amparo na legislação previdenciária.

Para requerer o afastamento referente a qualquer dos casos acima, a Secretária Parlamentar
deve preencher o formulário Justificativa de Ausência ao Serviço e encaminhar, anexando o
comprovante respectivo (cópia autenticada ou documento original para a devida conferência):
- servidora requisitada, à Seção de Registro e Controle de Requisitados (Anexo IV, térreo, sala
94, r.6-7340)
- servidora sem vínculo, à Seção de Controle de Frequência (Anexo IV, térreo, sala 91, r.6-
7331).

LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE / AUXÍLIO-DOENÇA

Ao servidor que se tornar incapaz para o trabalho por motivo de doença será concedida licença
para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica, sem prejuízo da
remuneração a que fizer jus.

O servidor deve se apresentar, munido de atestado médico no qual conste o período previsto
de incapacidade para o trabalho, ao Serviço de Perícia Médica da Câmara dos Deputados
(Anexo III, subsolo), no prazo de 3 (três) dias úteis, contados do início do afastamento, a fim de
submeter-se a exame médico pericial.

Caso esteja hospitalizado ou impossibilitado de se locomover, o servidor deverá imediatamente


comunicar, diretamente ou por terceiros, sua condição ao Serviço de Perícia Médica, que
poderá, a seu critério, realizar visita hospitalar ou domiciliar.

Atenção: Se o afastamento for superior a 15 (quinze) dias, o atestado deve ser


acompanhado de Relatório Médico Circunstanciado.
Legislação/Norma: da Portaria DG nº 175/2006, art.1º, §1º, §2º e §3º
No caso de servidor requisitado regido pela Lei n.º 8.112/1990 e estatutário no órgão de
origem, a remuneração será integral na Câmara dos Deputados até o limite de 24 (vinte e
quatro) meses de licença.

No caso de servidor amparado pelo Regime Geral da Previdência Social (secretários


parlamentares sem vínculo efetivo com o serviço público e requisitados vinculados a esse
regime no órgão de origem), somente os primeiros 15 (quinze) dias de afastamento são
remunerados pela Câmara, sendo que, a partir do 16º dia, o servidor fará jus ao benefício do
Auxílio-Doença, a ser pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social, mediante perícia daquele
Órgão.

Requerimento do Auxílio-Doença – o interessado deve requerer o Auxílio-Doença em


qualquer Agência ou Unidade de Atendimento da Previdência Social, de posse do atestado
médico e da seguinte documentação, a ser expedida pelo Departamento de Pessoal da
Câmara dos Deputados, mediante comunicado do Departamento Médico:
a) Declaração de Tempo de Contribuição para fins de Obtenção de Benefício
junto ao INSS; e
a) Requerimento de Benefício por Incapacidade.

235
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Departamento de Apoio Parlamentar

Observações:
- Somente será expedida a documentação para requerimento do Auxílio-Doença quando
no atestado médico houver a indicação de afastamento superior a 15 dias, caso em que
o atestado deverá estar acompanhado de relatório médico circunstanciado.
- A marcação da necessária perícia no INSS pode ser feita antecipadamente pelo
segurado, por meio da Internet, no sítio da Previdência Social (endereço eletrônico:
http://www.dataprev.gov.br/servicos/auxdoe/auxdoe.htm)
- Para liberação da verba de gabinete parlamentar referente à substituição de servidor
afastado, em Auxílio-Doença pelo INSS, é necessário solicitar à Seção de Controle de
Frequência as devidas anotações na indicação do novo servidor, antes de apresentá-la
ao Deapa.

ATENDIMENTO MÉDICO E OUTROS BENEFÍCIOS

CADASTRAMENTO DE DEPENDENTES

É necessário que o Secretário Parlamentar solicite a inclusão de seus dependentes no


cadastro próprio, para que possam usufruir dos benefícios a que tiverem direito.
As condições e a documentação necessária à situação de dependência, para cada benefício,
assim como os formulários relacionados, informações sobre seu preenchimento e
encaminhamento, conforme cada caso, encontram-se atualizadas no Portal Corporativo da
Câmara dos Deputados.
(http://intranet2.camara.gov.br/servicos/formularios/depes/dependentes-e-beneficios/dependentes-
beneficios)

SERVIÇOS MÉDICOS

Os serviços do Departamento Médico da Câmara dos Deputados (Demed), em Brasília, estão


disponíveis aos Secretários Parlamentares e a seus dependentes devidamente cadastrados no
Departamento de Pessoal.
Legislação/Norma: Instrução nº 1, de 22/06/2006

236
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AUXÍLIO-SAÚDE
O benefício de auxílio-saúde para secretários parlamentares e CNEs foi instituído pelo Ato da
Mesa n. 3, de 2011, e regulamentado pela Portaria n. 317, de 2011.
A Câmara dos Deputados firmou Termo de Acordo com Administradoras de Benefícios para
disponibilização do auxílio.
Os secretários parlamentares, inclusive os que atuam nos estados, que tenham interesse em
receber o auxílio, podem aderir a um plano de saúde, de sua livre escolha, com alguma das
administradoras credenciadas. O benefício virá como ressarcimento parcial no contracheque,
conforme os valores estipulados no anexo da Portaria n. 317, de 2011, os quais variam
conforme a idade e remuneração do servidor.

Para fazer jus ao benefício, ou seja, para receber o ressarcimento, é essencial o


preenchimento dos seguintes requisitos:
• Possuir, no mínimo, 63 dias de vínculo com a Câmara dos Deputados, nos 90 dias
anteriores à data de pagamento da mensalidade.
• Entregar a Declaração de Não Cumulatividade de Benefício, que pode ser obtida no
CamaraNet.
• Estar vinculado à Câmara dos Deputados na data do pagamento da mensalidade.
• Ter pago a mensalidade do plano de saúde contratado até o último dia útil do mês
anterior.

O servidor pode contratar o plano de saúde antes de completar os 63 dias de vínculo com a
Câmara. Nesse caso, ele não receberá o benefício até atingir o prazo mínimo e cumprir as
demais condições.
Os dependentes podem ser incluídos no plano de saúde contratado pelo comissionado, mas
apenas os titulares terão direito ao ressarcimento.
O contrato de assistência à saúde será estabelecido diretamente entre o comissionado e a
operadora do plano escolhida por ele entre as credenciadas pela Câmara junto ao mercado.
A informação relativa ao pagamento será fornecida mensalmente à Casa pelas
Administradoras. Com isso, os comissionados não necessitam repassar comprovantes à
Câmara, exceto nas ocasiões de fiscalização previstas na Portaria que regulamenta o
benefício.

Para adesão a um dos planos de saúde, o comissionado deverá entrar em contato diretamente
com uma das Administradoras de Benefícios credenciadas pela Câmara dos Deputados,
constantes da relação abaixo.
A Câmara dos Deputados não fará mediação na venda e contratação dos planos.

- Grupo Aliança – Unimed Nacional, Amil e Medial


Site: www.aliancaadm.com.br/camaradosdeputados
Telefones: 0800 254 2622 e 2103 7101 (Central de Vendas)
237
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Departamento de Apoio Parlamentar

0800 603 7007 (Central de Atendimento)


End.: SCN, quadra 5, bloco A, Torre Norte, sala 418, Ed. Brasília Shopping, Brasília, DF,
CEP: 70.715-900
E-mail: relacionamento@aliancaadm.com.br

- PrevQuali – Unimed Seguros, Amil e Medial


Site: www.saudenacasa.com.br
Telefones: 3042-3660 e 0800 601 1013
End.: SCS, quadra 2, bloco C, 6º andar, sala 601, ed. Cedro II, Asa Sul, Brasília, DF,
CEP: 70.302-914
E-mail: saudenacasa@prevquali.com.br

Informações sobre o auxílio-saúde para comissionados podem ser obtidas no Departamento


de Apoio Parlamentar (3216-2688).
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 3/2011 e Portaria nº 317/2011

PLANO DE SAÚDE DA ASCADE – O Secretário Parlamentar também pode se filiar à


Associação dos Servidores da Câmara dos Deputados e, assim, ter acesso aos serviços dos
planos de saúde com os quais aquela associação mantém convênio.

Outras informações sobre o assunto podem ser obtidas no sítio da Ascade na Internet, no
endereço eletrônico www.ascade.com.br, ou pelos telefones (61)3216- 9818 e 9815.

PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA E EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR – PAE

O Secretário Parlamentar tem acesso ao Programa de Assistência e Educação Pré-Escolar –


PAE, que se destina ao atendimento educacional dos dependentes legais dos servidores da
Câmara dos Deputados, na faixa etária de 0 (zero) a 6 (seis) anos e fração.

Informações sobre o PAE encontram-se atualizadas no Portal Corporativo da Câmara dos


Deputados.
(https://camaranet.camara.gov.br/diretorio-servicos/detalhes-servico/-/exibicao_servico/1989213)
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 82/2013 e Portaria nº 21/2013

DEDUÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA

O Secretário Parlamentar pode requerer a redução da base tributária mensal para o cálculo do
desconto do Imposto de Renda retido na fonte, em virtude da existência de dependentes que
atendam as condições estabelecidas na legislação fiscal.

Atenção: Os servidores requisitados com ônus para o órgão de origem não fazem jus a este
benefício.

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As informações a respeito do assunto encontram-se atualizadas no Portal Corporativo da


Câmara dos Deputados.
(http://intranet2.camara.gov.br/servicos/formularios/depes/dependentes-e-beneficios/dependentes-
beneficios)
Legislação/Norma: Decreto Nº 3.000/1999

SALÁRIO-FAMÍLIA

O Salário-Família é um valor pago por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14


(quatorze) anos de idade, ou inválido de qualquer idade, nos termos da legislação em vigor.

Só fazem jus a este benefício os servidores sem vínculo efetivo com a Administração Pública e
os requisitados que tenham sido cedidos sem ônus para o órgão de origem e sejam amparados
pelo RGPS-Regime Geral da Previdência Social, cuja remuneração mensal não ultrapasse o
limite estabelecido em Portaria Interministerial MPS/MF.

As informações a respeito do assunto encontram-se atualizadas no Portal Corporativo da


Câmara dos Deputados.
endereço eletrônico:
http://intranet2.camara.gov.br/servicos/formularios/depes/dependentes-ebeneficios/dependentes-
beneficios
Legislação/Norma: Decreto nº 3.048/1999 e Portaria Interministerial MPS/MF Nº 48/2009

AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO

O Secretário Parlamentar sem vínculo efetivo com a Administração Pública faz jus, também, ao
Auxílio-Alimentação, creditado automaticamente em folha de pagamento conforme legislação
em vigor.
O Secretário Parlamentar requisitado somente faz jus ao Auxílio-Alimentação mediante a
apresentação, em formulário próprio, de Termo de Opção pelo recebimento do benefício na
Câmara dos Deputados, acompanhado de declaração expedida pelo Órgão de origem, na qual
se diga que o servidor não recebe Auxílio-Alimentação ou benefício equivalente naquele
Órgão, sendo que, nos casos de cessão com ônus para a origem, deve ser anexado o
respectivo contracheque.

AUXÍLIO-TRANSPORTE

O Secretário Parlamentar, sem vínculo ou requisitado, pode receber Auxílio-Transporte


mediante cadastramento.

O Programa Auxílio-Transporte tem como objetivo custear, de forma parcial, as despesas com
transporte dos servidores devidamente cadastrados, sendo necessário o comparecimento do
interessado na Secretaria Executiva do PAE, onde deve preencher o respectivo formulário de
adesão, anexando cópia de um comprovante de residência (apresentar original).

Outras informações sobre o Auxílio-Transporte podem ser obtidas pelos telefones 3216-7478 e
7479.
239
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EXONERAÇÃO

TIPOS DE EXONERAÇÃO

A exoneração poderá ser:


a) Exoneração a pedido do secretário parlamentar – será efetivada a partir da data da
solicitação;

b) Exoneração por iniciativa do titular do gabinete (Deputado) – produzirá efeitos:


I. a partir da data do protocolo; ou
II. a partir do primeiro dia do mês subsequente, na hipótese de haver
débito com a Câmara dos Deputados.

c) Exoneração ex officio
I. O ocupante do cargo de Secretário Parlamentar requisitado de outro órgão, cujo
prazo de cessão tenha vencido, sem haver prorrogação concedida, será exonerado
de ofício e devolvido ao órgão de origem.
II. Os secretários parlamentares serão coletivamente exonerados do cargo que
ocupam, de ofício, quando ocorrer o afastamento do parlamentar por término de
mandato, exercício de função de Ministro de Estado, Secretário de Estado ou Prefeito
de Capital, bem como por motivo de falecimento do parlamentar ou de licença do
parlamentar para tratar de interesse particular.

Observações:
- A exoneração do pessoal lotado no respectivo gabinete será efetivada a partir da
data do afastamento do parlamentar.
- Caso o titular se licencie para tratamento de saúde, por 120 dias ou mais, haverá
a convocação do respectivo suplente (Ato da Mesa n.º 37/1979). Os servidores
lotados no gabinete não poderão ser substituídos, salvo por motivo de força maior,
durante o período da referida licença. Somente o titular poderá indicar ou promover
alterações no gabinete, como alterações no nível de retribuição.

d) Exoneração por falecimento do servidor – A exoneração por falecimento do


servidor se dá a partir da data do falecimento.

Atenção: nos casos descritos nos itens “a” e “b”, acima, o servidor exonerado ficará
impedido de voltar ao mesmo cargo, na mesma lotação, antes de decorridos 90
(noventa) dias de sua exoneração.
Legislação/Norma: Ato da Mesa nº 72/1997, art. 3º, parágrafo único.

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PRESTAÇÃO DE CONTAS

Por ocasião da exoneração, o Secretário Parlamentar deverá apresentar ao Departamento de


Pessoal a sua prestação de contas e a sua declaração de bens e rendas.

O formulário de Prestação de Contas deve estar totalmente preenchido e assinado pelos


seguintes setores, aos quais devem ser devolvidos os respectivos itens relacionados:
a) Departamento de Polícia Legislativa – Depol: crachá e cartão de veículo;
b) Departamento de Apoio Parlamentar – Deapa: chaves do Gabinete; e
c) Centro de Documentação e Informação – Cedi: livros emprestados pela Biblioteca.

Obs.: É sempre necessário colher as assinaturas no formulário de Prestação de Contas,


mesmo nos casos de exoneração de secretário parlamentar lotado no Estado. Esse
procedimento pode ser feito por qualquer pessoa do Gabinete.

O formulário de Declaração de Bens e Rendas deve ser preenchido e assinado pelo próprio
Secretário Parlamentar. Além disso, é necessário anexar uma cópia da respectiva Declaração
de Ajuste Anual (Imposto de Renda) ou da Declaração Anual de Isento, assinadas em todas as
páginas.

Caso o servidor já tenha apresentado à Câmara a cópia da Declaração de Ajuste Anual


(Imposto de Renda) quando da sua cobrança anual, desde que referente ao mesmo exercício,
não será necessário entregá-la na exoneração; porém o formulário de Declaração de Bens e
Rendas preenchido, datado e assinado é indispensável mesmo nesses casos.

A lista completa e atualizada de documentos e formulários referentes à exoneração e à


prestação de contas está disponível no Portal Corporativo da Câmara dos Deputados.
(endereço eletrônico: http://intranet2.camara.gov.br/servicos/formularios/depes)

RETORNO DO SERVIDOR REQUISITADO AO ÓRGÃO DE ORIGEM


O servidor requisitado, exonerado do cargo em comissão que ocupa na Câmara dos
Deputados, deve dirigir-se imediatamente ao seu órgão de origem, podendo obter uma cópia
do ofício de devolução, expedido pelo Departamento de Pessoal, na Seção de Movimentação e
Exoneração de Requisitados – SEMOR, tel.(61)3216-7346 e 6-7345.

A partir da data de sua exoneração da Câmara dos Deputados, a frequência do servidor deverá
ser registrada no órgão de origem, sendo este competente para regular qualquer prazo de
tolerância para apresentação do funcionário no novo local de trabalho.

A legislação estabelece que a ausência ao trabalho por mais de 30 (trinta) dias consecutivos,
sem motivo justificado previsto em lei, caracteriza abandono do cargo, punível com a pena de
demissão.
Legislação/Norma: Lei 8.112/1990, art. 132 e art. 138
A lista completa e atualizada de documentos e formulários referentes à exoneração e à
prestação de contas do secretário parlamentar requisitado estão disponíveis no Portal
Corporativo da Câmara dos Deputados.
(endereço eletrônico: http://intranet2.camara.gov.br/servicos/formularios/depes)
241
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Departamento de Apoio Parlamentar

Outras informações referentes à exoneração e prestação de contas de Secretário Parlamentar


podem ser obtidas:
- sem vínculo: Seção de Movimentação e Exoneração – SEMEX, tel. (61)3216-7325;
- requisitado: Seção de Movimentação e Exoneração de Requisitados – SEMOR,
tel.(61)3216-7346 e 6-7345.

ACERTO FINANCEIRO

O secretário parlamentar, ao ser exonerado, tem direito a receber, como acerto financeiro, os
dias trabalhados do início do mês até a véspera da data de sua exoneração, além de
retribuição pecuniária por períodos de férias não gozados e o proporcional acumulado de
Gratificação Natalina.

O acerto financeiro será pago juntamente com a folha de pagamento subsequente à data de
sua exoneração.

Atenção: os servidores requisitados de outros órgãos públicos não fazem jus a retribuição
pecuniária referente a férias, uma vez que têm seu direito a férias resguardado no órgão de
origem.

ATUALIZAÇÃO CADASTRAL

O Secretário Parlamentar deve manter atualizados seus dados cadastrais (estado civil,
escolaridade, documentos pessoais etc.), seu endereço residencial, números de telefone e
endereço de e-mail.

Quando houver alteração, o Secretário Parlamentar deve preencher o Formulário de Alteração


de Endereço Residencial e de Dados Cadastrais, anexar comprovante de endereço e
encaminhá-lo à:
- requisitado: Seção de Registro e Controle de Requisitados – SEREQ, Anexo IV, térreo,
sala 94, tel.(61)3216-7340 a 42; e
- sem vínculo: Seção de Registro e Controle – SEREC, Anexo IV, térreo, sala 93,
tel.(61)3216-7315 a 7317.

O formulário está disponível no Portal Corporativo da Câmara dos Deputados (Intranet), na


página de Formulários do Depes.
(endereço eletrônico: http://intranet2.camara.gov.br/servicos/formularios/depes)

EMISSÃO DE DOCUMENTOS FUNCIONAIS (DECLARAÇÕES, CERTIDÕES ETC.)

Documentos com informações funcionais são utilizados para comprovar vínculo do servidor
com a Câmara ou determinado fato ou sua situação funcional.

242
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Departamento de Apoio Parlamentar

O tipo do documento varia conforme sua finalidade e/ou o órgão a que se destina (por
exemplo, para requerimento de aposentadoria ou de outros benefícios ao INSS, averbação de
tempo de serviço em outro órgão público, curriculum vitæ, comprovação de situação funcional
para obtenção de financiamento junto a instituições financeiras, entre outros casos).

Observações:

- Os documentos devem ser solicitados por escrito, informando a finalidade e o nome do


órgão ou entidade a que se destina, devendo a solicitação ser assinada.
- Somente o próprio interessado (ativo ou exonerado) ou o Deputado a cujo gabinete haja
vinculação podem assinar a solicitação.
- Somente pode retirar o documento o próprio interessado ou terceiro, mediante autorização
por escrito, assinada pelo interessado ou pelo Deputado a cujo gabinete haja vinculação.

O formulário e orientações acerca de seu preenchimento estão atualizados no Portal


Corporativo da Câmara dos Deputados (Intranet), na página de Formulários do Departamento
de Pessoal.
(endereço eletrônico: http://intranet2.camara.gov.br/servicos/formularios/depes)

Outras informações referentes à emissão de documentos com informações funcionais de


secretários parlamentares podem ser obtidas:
- sem vínculo: Seção de Apoio e Expedição de Documentos – SEAED, Anexo IV, térreo, sala
96, tel. (61)3216-7310 a 7312;
- requisitado: Seção de Registro e Controle de Requisitados – SEREQ, Anexo IV, térreo,
sala 94, tel. (61)3216-7340 a 7342.

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Departamento de Apoio Parlamentar

Telefones e Serviços

COSEC: TELEFONE (61) 3216-7300 – FAX (61) 3216-7305


cosec.depes@camara.gov.br
SECRETÁRIO PARLAMENTAR SEM VÍNCULO
ƒ Posse Seção de Registro e Controle – SEREC
ƒ Dados cadastrais Anexo IV, térreo, sala 93
ƒ Atualização de endereço Tel. (61)3216-7317/7315/7316
serec.drh@camara.gov.br
ƒ Declarações e informações funcionais (servidor Seção de Apoio e Expedição de Documentos – SEAED
sem vínculo) Anexo IV, térreo, sala 96
ƒ Cadastramento de Dependentes/ Benefícios Tel. (61)3216-7310/7311/7312
(servidor sem vínculo) sesep.depes@camara.gov.br
ƒ Controle de Frequência Seção de Controle de Frequência – SECOF
ƒ Férias Anexo IV, térreo, sala 91
ƒ Licenças e Afastamentos Tel. (61)3216-7330/7331/7332/7333
ƒ Registro de Sessão Noturna secof.depes@camara.gov.br
ƒ Exoneração Seção de Movimentação e Exoneração – SEMEX
ƒ Prestação de Contas Anexo IV, térreo, sala 98
ƒ Alteração de SP Tel. (61)3216-7325/7326
ƒ Mudança de Lotação semex.depes@camara.gov.br
SECRETÁRIO PARLAMENTAR REQUISITADO
ƒ Requisição Seção de Registro e Controle de Requisitados – SEREQ
ƒ Posse de servidor requisitado Anexo IV, térreo, sala 94
ƒ Declarações e informações funcionais de Tel. (61)3216-7340/7341/7342
servidor requisitado sereq.depes@camara.gov.br
ƒ Cadastramento de Dependentes/ Benefícios de
servidor requisitado
ƒ Férias e frequência de servidor requisitado
ƒ Exoneração de servidor requisitado Seção de Movimentação e Exoneração de Requisitados
ƒ Prestação de Contas de servidor requisitado – SEMOR
ƒ Prorrogação de Cessão Anexo IV, térreo, sala 86
ƒ Retorno ao órgão de origem Tel. (61)3216-7345/7346
ƒ Alteração de SP de servidor requisitado semor.depes@camara.gov.br
ƒ Mudança de Lotação de servidor requisitado

OUTRAS ATIVIDADES E SERVIÇOS


ƒ Apresentação de Atestado Médico Perícia Médica
Anexo III, subsolo
Tel. (61)3216-7967
ƒ Cadastramento no Programa de Assistência e Secretaria Executiva do PAE
Educação Pré-Escolar (PAE) Anexo I, 10º Andar
ƒ Auxílio-Transporte Tel. (61)3216-7478/7479
pae.depes@camara.gov.br
ƒ Pagamento Coordenação de Pagamento de Pessoal – COPAG
ƒ Margem Consignável Anexo I, 7º andar
Tel. (61)3216-7380 a 7385
copag.depes@camara.gov.br
ƒ Controle de Verba de Gabinete Seção de Controle de Verba de Pessoal - DEAPA
Anexo IV, térreo, sala 100
Tel. (61)3216-2655 a 6-2658
ƒ Auxílio-saúde para Secretário Parlamentar e Coordenação de Apoio Técnico e Estratégico - DEAPA
CNE Anexo IV, Térreo, sala 110
Tel. (61)3216-2688

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Departamento de Apoio Parlamentar

5 ANEXO - DIAGRAMA DE PARENTESCO


(NEPOTISMO)

245
C Â M A R A DO S D EP U TA D O S
Diretoria-Geral
D e p a r t a m en to d e Apo i o P a r l am entar

DEMONST
TRAÇÃO DO
O GRAU DE
E PARENTES
SCO PARA FINS DE NE
EPOTISMO
GRAUS DE PARENTTESCO
FORM
MAS DE PAR
RENTESCO
1º Grau 2º Grau 3º Grau
ais (inclusive
Pa
Em linha Ascen ndente Avós
s Bisavós
s
maadastra e pada
astro)
PARENTES
P reta
Desce endente Fillhos Neto
os Bisnetos
CON
NSANGUINE
EOS
Tios e Sobrinhos
S e
Em Linnha Colatera
al Irmã
ãos
seus côônjuges*
Soogros (inclusivve
maadastra e pada astro Avóss do cônjugee s do cônjuge
Bisavós
ndente
Ascen
do cônjuge ou ou companheiro
c ou comp
panheiro
Em linha commpanheiro)
reta En
nteados, Gen nros,
Neto
os (exclusivoss Bisnetos (exclusivos
PA
ARENTES POOR Desce
endente No
oras (inclusive
e do
do cô
ônjuge ou do cônjuge ou
AFINIDADE
E côn
njuge ou
comppanheiro) companh heiro)
com
mpanheiro)
Tios e Sobrinhos
S do
o
Cunhados (irmãoos cônjuge ou
Em Lin
nha Colatera
al do cô
ônjuge ou
companhheiro e seus
comppanheiro)
cônjuge
es*
*O
Observaçãoo: o cônjuge
e ou companheiro, embbora não se
eja considerrado parentte, encontra
a-se sujeito às
vedações con
ntidas na Sú
úmula Vincu
ulante nº 13
3 do Suprem
mo Tribunal Federal.

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Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

6 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA
CÂMARA DOS DEPUTADOS

247
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Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

248
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria-Geral
Departamento de Apoio Parlamentar

249
Impresso na

Coordenação de Serviços Gráficos – CGRAF


Departamento de Apoio Parlamentar – DEAPA
CÂMARA DOS DEPUTADOS

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