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16 a 22 de março
Sábado à tarde
Ano Bíblico: Jz 6–8
VERSO PARA MEMORIZAR: “Ouvi outra voz do Céu, dizendo: Retirai-
vos dela, povo Meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e
para não participardes dos seus flagelos; porque os seus pecados se
acumularam até ao Céu, e Deus Se lembrou dos atos iníquos que ela
praticou” (Ap 18:4, 5).
Babilônia, a prostituta
1. Leia Apocalipse 17:1. Jeremias 51:13 revelou que as “muitas
águas” sobre as quais Babilônia está sentada são o rio Eufrates.
De acordo com Apocalipse 17:15, o que as “muitas águas”
simbolizam? Complete as lacunas:
“As águas que viste, onde a meretriz está assentada,
são ____________, multidões, ________________ e
_________________” (Ap 17:15).
Na Bíblia, “mulher” é um símbolo para o povo de Deus. Em
Apocalipse, a verdadeira igreja de Deus é retratada como uma mulher
pura
(Ap 12:1; 22:17). Portanto, uma “prostituta” representa uma igreja
falsa e apóstata. Em Apocalipse 17:5, essa prostituta é identificada
como Babilônia, a Grande. Assim como a Babilônia antiga dependia
do rio Eufrates para sua subsistência, a Babilônia do tempo do fim
dependerá do apoio das massas para impor seus planos.
Assim como no passado e no presente, o povo será enganado no fim dos tempos.
Quais são os perigos de seguir a opinião popular, não importando a popularidade
dessa opinião?
Segunda-feira, 18 de março
Ano Bíblico: Jz 11, 12
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Ao ser levado em visão para o deserto, João viu uma mulher montada
em uma besta escarlate. Enquanto a prostituta representa uma
entidade religiosa, a besta simboliza um poder político. A imagem da
religião dominando os poderes seculares e políticos indica duas
entidades separadas, algo que não era o caso no passado, quando a
religião e a política estavam integradas. Contudo, a profecia revela
que essas duas entidades se unirão no tempo do fim. O conceito de
montar em uma besta indica domínio; como aquela que está montada
na besta, esse sistema religioso do tempo do fim dominará os poderes
seculares e políticos.
4. Quais características da prostituta apontam para o dragão,
para a besta do mar e para a besta que emerge da Terra, em
Apocalipse 12 e 13?
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A prostituta foi retratada de maneira extravagante, vestida de púrpura
e escarlate, e adornada com ornamentos de ouro, pedras preciosas e
pérolas. O ato de se adornar era uma prática das prostitutas na
Antiguidade para aumentar seu poder de sedução (Jr 4:30). Como a
cor do sangue, a escarlate corresponde ao caráter opressor desse
sistema religioso.
O vestido da prostituta falsifica as vestes do sumo sacerdote no Antigo
Testamento, que incluíam as cores púrpura, escarlate e ouro (Êx 28:5,
6). A inscrição blasfema na testa da prostituta substitui a inscrição
“SANTIDADE AO SENHOR” na mitra do sumo sacerdote (Êx 28:36-
38). O cálice em sua mão nos lembra os utensílios do santuário, nos
quais o rei Belsazar e seus convidados beberam vinho (Dn 5:2-4). O
cálice na mão da prostituta utiliza a aparência da verdade para
esconder o vinho, as falsidades do sistema religioso de Satanás no
fim dos tempos, a fim de seduzir o mundo para longe de Deus.
Além disso, a prostituta Babilônia foi descrita como embriagada com
o sangue dos santos e dos mártires que morreram como resultado de
seu testemunho. Esses crimes de sangue ligam a Babilônia do tempo
do fim ao cristianismo apóstata medieval, liderado pelo papado e
responsável pela morte de milhões de cristãos fiéis ao evangelho.
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A besta escarlate é identificada como a que “era e não é”, mas que
“está para emergir do abismo e caminha para a destruição” (Ap 17:8).
Essa frase constituída de três partes é, antes de tudo, uma
contrafação do nome divino, Yahweh: Aquele “que é, que era e que
há de vir” (Ap 1:4; 4:8). Além disso, ela indica as três fases de
existência da besta:
(1) A besta “era”. Ela existiu no passado. Suas atividades anteriores
continuaram durante o período profético de 42 meses, também
conhecidos como 1.260 dias/anos (veja Ap 13:5 e o estudo do
domingo na lição 9).
(2) “Não é”. Com sua ferida mortal (veja Ap 13:3), a besta deixou de
existir, pelo menos como perseguidora, em 1798. Ela desapareceu
por algum tempo da cena mundial; no entanto, sobreviveu […].
(3) Finalmente, com a cura da ferida mortal, a besta ressurgirá
recuperando seu poder e exercendo-o com toda a fúria satânica.
Em Apocalipse 17, descreve-se a besta de Apocalipse 13:1 a 8 no
período da cura de sua ferida mortal. A prostituta, Babilônia, se
assenta sobre essa besta que ressurgiu. Mais uma vez, haverá uma
breve união da religião com a política, assim como existiu na Idade
Média, e a perseguição ocorrerá novamente.
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Quarta-feira, 20 de março
Ano Bíblico: Jz 17–19
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O anjo explicou que as sete cabeças eram sete montes. Alguns
tradutores consideram que essas sete montanhas fazem alusão às
sete colinas sobre as quais a cidade de Roma está situada e, por essa
razão, eles traduziram a palavra grega oroi (“montes”) como “colinas”
(NVI). Porém, há também sete reis, que são simbolizados pelos sete
montes. Além disso, esses montes são sucessivos, não simultâneos.
Esses montes não simbolizam reis de maneira individual, pois o
Apocalipse não lida com indivíduos, mas com sistemas. Na Bíblia, os
montes muitas vezes simbolizam poderes ou impérios do mundo (Jr
51:25; Ez 35:2, 3). Na profecia bíblica, os “reis” representam reinos
(veja Dn 2:37-39; 7:17). Portanto, os sete montes simbolizam sete
grandes impérios sucessivos que dominaram o mundo ao longo da
história, mediante os quais Satanás se opôs a Deus e feriu Seu povo.
Da perspectiva de tempo de João, cinco desses impérios já haviam
caído, um deles existia e o outro ainda não havia chegado ao poder.
Embora os intérpretes adventistas não concordem em uma única
opinião, muitos defendem que os cinco que haviam caído foram os
grandes reinos que dominaram e, por vezes, feriram o povo de Deus
nos tempos do Antigo Testamento. São estes: Egito, Assíria,
Babilônia, Média-Pérsia e Grécia. O reino que existia era o Império
Romano dos dias de João.
O sétimo reino que ainda não havia chegado era a besta do mar de
Apocalipse 13, o papado romano, que dominou e feriu o povo de
Deus, e que viria após os dias de João e após a queda do Império
Romano pagão. A história tem atestado poderosamente a verdade
dessa profecia, escrita muitos séculos antes que os acontecimentos
se desenrolassem.
João foi ainda informado de que a besta escarlate é um oitavo poder
mundial, embora seja uma das sete cabeças (poderes mundiais).
Qual das sete? Visto que as cabeças estão em uma sequência de
tempo, a oitava deve ser a sétima cabeça que recebeu a ferida mortal.
Nos dias desse oitavo poder mundial, a besta escarlate aparece,
levando a prostituta, Babilônia, e promovendo seus objetivos. Hoje,
vivemos no momento da cura da ferida mortal. O oitavo poder mundial
aparecerá em cena pouco antes do fim e caminhará para a perdição.
Quinta-feira, 21 de março
Ano Bíblico: Jz 20, 21
O juízo de Babilônia
7. Leia Apocalipse 16:14-16 e 17:12-15. O que esses textos
declaram sobre os “dez reis”? Assinale “V” para verdadeiro ou
“F” para falso:
A. ( ) Eles ainda não haviam recebido o reino, mas receberiam
autoridade como reis, com a besta, por uma hora.
B. ( ) Eles haviam se humilhado perante Deus.
Diferentes interpretações têm sido oferecidas em relação à identidade
dos dez reis. No entanto, o Apocalipse não revela quem eles são.
Tudo o que podemos extrair do texto é que eles são uma
confederação política efêmera que surgirá pouco antes do fim e que
apoiará a prostituta. O número deles significa que os poderes
mundiais renderão total e resoluta fidelidade à besta.
Em Apocalipse 17:13, 14, reitera-se, em poucas palavras, a batalha
do Armagedom, introduzida em Apocalipse 16:12 a 16. Induzida pelos
poderes demoníacos operadores de milagres juntamente com o
dragão, a besta do mar e o falso profeta, a confederação política
mundial guerreará contra o Cordeiro. Em outras palavras, a batalha
do Armagedom não será um conflito bélico no Oriente Médio, mas o
conflito final da segunda vinda de Cristo, no qual Satanás e sua
confederação lutarão contra Cristo e Sua hoste angélica.
8. Leia Apocalipse 17:16-18. Pelo que vimos em Apocalipse 16:2-
12, o que está por trás da mudança de atitude dos dez reis em
relação a Babilônia? Quem é responsável pelo que acontecerá
com Babilônia?
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Os dez chifres, que sãos os poderes que sucedem as nações
divididas da Europa, cheios de ódio, de repente se voltarão contra a
prostituta, Babilônia (a manifestação do papado no tempo do fim),
fazendo-a desolada e despojada. Simbolicamente, eles comerão sua
carne e a destruirão com fogo. Ao escrever sobre o que ocorrerá com
a prostituta Babilônia, João empregou uma linguagem semelhante ao
que Deus disse que ocorreria com a adúltera Jerusalém (Jr 4:30).
Queimar no fogo era o castigo da filha do sacerdote que estivesse
envolvida com imoralidade sexual (Lv 21:9). Os poderes políticos
enganados ficarão desiludidos por causa da incapacidade de
Babilônia para protegê-los das pragas. Eles se sentirão enganados e,
em hostilidade, a atacarão. Esse sistema religioso apóstata do tempo
do fim sofrerá a plenitude do juízo divino, juntamente com todos
aqueles que escolheram se identificar com ele.
Estudo adicional
Antes do pleno colapso moral de Babilônia, uma voz do Céu apela ao
povo de Deus que ainda está em Babilônia: “Retirai-vos dela, povo
Meu” (Ap 18:4). Muitos adoradores de Deus ainda estão em Babilônia
por várias razões. Deus usa Sua igreja para apelar a essas pessoas
que saiam desse sistema religioso apóstata e não participem de seus
pecados. Elas devem se retirar para escapar do destino de Babilônia.
Deus não deseja que ninguém pereça (2Pe 3:9). Em Apocalipse 19:1
a 10, revela-se que muitas pessoas que temem a Deus em Babilônia
responderão ao chamado. Pense na tremenda responsabilidade que
recai sobre nós como igreja remanescente de Deus. O que isso revela
sobre nossa necessidade da verdade divina em nosso coração e do
derramamento do Espírito Santo em nossa vida?
Perguntas para discussão
1. Como Apocalipse 18:4 revela, há muitas pessoas tementes a Deus
em Babilônia a quem o Senhor chama de “Meu povo”. “Não devemos
sair de nosso caminho para fazer duras acusações aos católicos.
Entre eles existem muitos que são cristãos muito conscienciosos, que
andam em toda a luz que brilha sobre eles, e Deus agirá em favor
deles. Os que têm tido grandes privilégios e oportunidades, e que não
têm aproveitado suas faculdades físicas, mentais e morais […] estão
em maior perigo e em maior condenação diante de Deus, do que os
que se acham em erro a respeito de pontos doutrinários, mas que,
não obstante, procuram viver para fazer o bem aos outros” (Ellen G.
White, Evangelismo, p. 575). Como devemos tratar os outros?
2. Em Apocalipse 17, é descrita uma prostituta montada em uma
besta escarlate. Enquanto a mulher do capítulo 12 simboliza a igreja
de Deus, a do capítulo 17 se refere a uma igreja apóstata que engana
o mundo. Quais são as semelhanças e diferenças entre elas?
3. Por que é tão importante que hoje permaneçamos fiéis,
verdadeiros e puros à mensagem que Deus nos concedeu? Leia
Apocalipse 16:15, um apelo à fidelidade em meio à descrição da
apostasia mundial. Como podemos aplicar essa advertência a
nós hoje?
1. Povos – nações – línguas. 2. A. 3. As águas simbolizam as nações e povos que apoiam Babilônia; a
besta representa um poder político também apoiador de Babilônia. 4. A prostituta e o dragão vestem a
cor escarlate; assim como a besta na qual a prostituta estava sentada tinha nomes de blasfêmia,
a besta do mar blasfemava contra Deus; assim como a prostituta tinha em sua testa um nome escrito, a
besta da Terra obrigou os seus habitantes a receber sua marca. 5. A besta que “era” atuou ativamente
no passado, perseguindo o povo de Deus na Idade Média; a besta que “não é” refere-se à fase de sua
ferida mortal, quando o papa Pio VI foi preso pelo general Berthier em 1798; a besta que “aparecerá”
refere-se à recuperação do poder papal. 6. A sabedoria é concedida por Deus; devemos pedi-la ao
Senhor e Ele nos concederá. 7. V; F. 8. A desilusão dos grandes e poderosos com Babilônia e sua
impotência para protegê-los das pragas. O Senhor está no controle de toda a situação.
Resumo da Lição 12
PARTE I: ESBOÇO
3. Há também uma aliança mundial dos santos no tempo do fim, que têm os
seguintes nomes: os selados (Ap 7:1-3); os 144.000 (Ap 7:4-8); o
remanescente (Ap 12:17); os santos (Ap 14:12); aqueles que guardam as
suas vestes (Ap 16:15); e os chamados, escolhidos e fiéis seguidores do
Cordeiro (Ap 17:14). No tema IV, será explorada brevemente a narrativa
dessas três alianças nos últimos dias da história da Terra.
Uma opção popular é considerar os sete reis como sete papas consecutivos.
A sequência geralmente começa com o ano de 1929, quando Mussolini
restaurou a cidade do Vaticano para a soberania da Igreja, e termina com o
último papa da história da Terra. Essa visão sugere com frequência que o
papa atual ou o seguinte seja o último, e, portanto, leva à marcação de datas.
Salvando Angola
Paulo deixou a mãe extremamente zangada, quando abandonou o
emprego e decidiu evangelizar os presos na Angola. Criado em uma
família adventista do sétimo dia, lecionava para alunos do primeiro e
segundo anos em uma escola pública. Era com o salário que recebia
nesse emprego que ele pagava as mensalidades da universidade,
sustentava a mãe e dez irmãos. Como filho mais velho, era
responsável pela família depois que o pai morreu de febre tifoide sete
anos antes.
“Eu não queria voltar porque temia que retornasse a minha antiga
vida”, diz. Ele queria estudar teologia na Universidade Solusi em
Zimbábue. Mas, precisava de dinheiro para as mensalidades e devia
esperar o início do ano escolar em janeiro. Por isso, nos sete meses
seguintes, Paulo ficou pregando aos presidiários. Com ajuda de
parentes que trabalhavam na força policial, conseguiu autorização
para entrar nas prisões, com o ancião da igreja local responsável pelo
ministério das prisões. Vinte pessoas foram batizadas em uma das
prisões de Benguela.
Mas, a família não conseguia entender a nova vida de Paulo. Ele não
tinha mais emprego para sustentá-los e, na visão deles, abandonara
empregos promissores ao deixar a universidade. Sua mãe o
deserdou. Paulo chegou à Universidade Solusi em janeiro com pouco
dinheiro para a alimentação e aulas de inglês. Só falava português e
tinha que aprender inglês para estudar na universidade. Então, orou:
“Se o Senhor permitir que eu termine, trabalharei no ministério em
tempo integral. Mostrarei a quem precisa de Cristo porque vim a
Solusi.”