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Gentílico Sul-americano
Divisões
- Países 12
-
3
Dependências
Área
- Total 17 850 568 km²
- Maior país Brasil
- Menor país Suriname
Extremos
de
elevação
- Ponto mais
Aconcágua, Argentina, 6 962 m
alto
- Ponto mais
Laguna del Carbón, Argentina, 105 m abaixo do nível do mar
baixo
População
- Total 388 000 000[1] habitantes
- Densidade 20 hab./km²
Idiomas Português, espanhol, guarani, inglês, holandês, francês, aimará e quéchua, Línguas
tupis.
Índice
1História
o 1.1Era pré-colombiana
o 1.2Colonização europeia
o 1.3Independência e conflitos internos
o 1.4Período contemporâneo
2Geografia
o 2.1Geologia e relevo
o 2.2Ilhas
o 2.3Clima
o 2.4Biodiversidade
3Demografia
o 3.1Idiomas
o 3.2Composição étnica
4Políticas de integração regional
o 4.1Países e territórios
5Economia
o 5.1Setor primário
o 5.2Setores secundário e terciário
6Infraestrutura
o 6.1Energia
o 6.2Transportes
7Cultura
o 7.1Esportes
8Ver também
9Referências
o 9.1Bibliografia
História
Colonização europeia
Ver artigo principal: História da colonização da América
A União Ibérica, formada a partir de 1580, extingue na prática as fronteiras das zonas de
colonização na América do Sul. A principal mudança da União Ibérica é que Portugal
passa a ser inimiga dos adversários da Espanha, como Inglaterra e as recém-
emancipadas Províncias Unidas dos Países Baixos. Com isso, potências como
Inglaterra, França e Países Baixos invadiram e ocuparam áreas de dominação dos reinos
ibéricos.[18]
Aos poucos, surgiu uma nova classe social e étnica, a partir da miscigenação
entre colonos ibéricos e os índios: os mestiços ou gentio (na América Portuguesa) e
os mestizos ou criollos (na América Hispânica). Nas áreas de escravidão, ocorreu o
mesmo entre europeus e africanos, dando origem
aos mulatos, cafuzos e mamelucos.[carece de fontes]
O século XVIII viu as revoltas de Tupac Amaru, no Peru, e de Felipe dos Santos e
a Inconfidência Mineira, no Brasil, contra as injustiças cometidas pelo governo colonial. As
revoltas foram uma reação à política do despotismo esclarecido que, a partir da Europa,
tentava maximizar os lucros obtidos com a exploração em suas colônias, especialmente na
área mineral (ouro, prata e diamantes).[19] Os tratados de Utrecht, em 1713, e de Madri em
1750, procuram delimitar as novas fronteiras da divisão do subcontinente entre as duas
monarquias ibéricas.[20]
Independência e conflitos internos
As Guerras Napoleônicas submeteram Portugal e Espanha à ocupação (e, no caso desta
última, ao domínio político) por parte da França, então em guerra contra a Inglaterra. Isto
levou ingleses a atacarem terras sul-americanas sob controle espanhol. Com a
restauração das monarquias soberanas, entre 1811 e 1814, os colonizadores tentaram
restaurar o sistema rígido colonial, o que provocou revoltas. [21]
Simón Bolívar, libertador de seis países latino-
americanos: Bolívia, Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela
O bacharel Simón Bolívar, o platino José de San Martín, e Bernardo O'Higgins do Chile, se
encarregam de organizar os exércitos coloniais e pouco a pouco, libertam e conquistam,
militarmente, a independência dos vários vice-reinados e capitanias sul-americanos, que
passam a ser repúblicas.[22] No Brasil, a independência foi batalhada entre 1817 e 1825
(ano do reconhecimento por Portugal) por representantes das elites nativas, mas acabou
só sendo efetivada por iniciativa do próprio herdeiro do trono colonizador, o então príncipe-
regente Pedro de Alcântara que se coroou imperador Dom Pedro I em 1822.[23] As
Guianas inglesa, neerlandesa e francesa continuaram sob suas metrópoles. As duas
primeiras só ficariam independentes na segunda metade do século XX (Guiana em
1966[24] e Suriname em 1975[25]), enquanto a terceira ainda é um departamento ultramarino
da França.[26]
Durante as lutas pela independência, a intenção dos libertadores era unificar toda a
América Hispânica sob uma mesma república (pan-americanismo). O plano de Bolívar
para a unificação da América fracassa logo em seguida ao Congresso do Panamá, para
desgosto do Libertador.[27] A América Portuguesa, por outro lado, se mantém íntegra —
exceto pelo extremo sul. O Império Brasileiro se firma como potência regional.
Internamente, o país sofre com as revoltas do período regencial e com a Guerra dos
Farrapos.[carece de fontes]
Batalha de Avaí, quadro de Pedro Américo no Museu Nacional de Belas Artes do Brasil