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Perspectiva da TMN
Ana Luiza Bessa de P.B.Diniz1 José Marcos Silva Nogueira2
Resumo
Este trabalho apresenta, sob a perspectiva da arquitetura TMN, uma nova descrição de um sistema distribuído de
gerenciamento (Sistema Integrado de Supervisão-SIS) concebido de forma independente e anterior ao padrão
TMN (Telecommunication Management Network). Para tanto, apresenta uma análise das arquiteturas do SIS e do
padrão de gerenciamento TMN. A princípio são mostrados os conceitos da TMN e é feita uma descrição do SIS.
Em seguida é discutida a forma de introdução dos conceitos TMN em um sistema de gerência existente e é
realizado um mapeamento do SIS sob a perspectiva da TMN.
Résumé
Ce travail présente, sous la perspective de l´architecture TMN, une nouvelle description d´un système distribué de
gestion (Système Integré de Supervision - SIS) developpé avant du TMN (Telecommunication Management
System). Pour cela, on analyse ici des architectures du SIS et le modèle TMN. Au début on présent les concepts de
la TMN et on fait aussi une description du SIS. Ensuite, on aborde la introduction de les concepts TMN dans un
système de gestion donné. Au final, on montre le SIS sous la perspective de la TMN.
Abstract
This paper presents, under the TMN perspective, a new description of a distributed management system
(Supervision Integration System - SIS) developed before the TMN standard (Telecommunication Management
Network). It presents an analysis of the SIS architecture and of the TMN management standard. First, the TMN
concepts and a description of SIS are presented. Then, it is discussed a manner of introducing TMN concepts to an
existing management system. Finally, the SIS is mapped into the TMN architecture.
1 Introdução
O Sistema Integrado de Supervisão (SIS) é um sistema distribuído de gerencia-mento de redes de
telecomunicações. Foi desenvolvido pela Telemig (Telecomunicações de Minas Gerais S.A.) em colaboração com
um grupo de pesquisa da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) para atender às necessidades de
gerenciamento da sua planta de telecomunicações. Está em operação normal, possuindo módulos de execução nas
diversas regiões gerenciadas [1][2][5].
No universo das telecomunicações, o ITU-T especificou um padrão de rede de gerência de
telecomunicações, conhecida como TMN (Telecommunication Management Network) [6][7]. É um modelo de
uma rede para dar suporte às necessidades de gerência de uma empresa de telecomunicações, nos aspectos de
operação, provisionamento, planeja-mento, instalação e manutenção. Tem como um objetivo dar condições de
comunicação entre as aplicações de gerenciamento ou sistemas de operação e a planta gerenciada.
Este trabalho objetiva apresentar o sistema de gerenciamento SIS, que tem como propósito ser flexível,
modular e escalável, e que foi concebido antes de ser considerada a TMN e propor o mapeamento do SIS para o
modelo TMN. A importância de se ter o SIS visto sob a ótica da TMN é porque ele é um integrador de sistemas de
gerenciamento e, por isso, cada vez mais está sujeito a integrar tanto elementos de rede quanto sistemas de
operação com orientação TMN. Nesse sentido, o SIS possibilita a convivência de sistemas legados com novos e
modernos sistemas sendo incorporados à planta.
O trabalho objetiva também verificar a generalidade da arquitetura TMN através do enquadramento de
um sistema de gerenciamento distribuído, complexo, concebido indepen-dentemente da definição de TMN.
Neste sentido, o trabalho aborda o atual problema de integração de sistemas legados (Legacy Systems),
podendo esses ser tanto os sistemas de telecomunicações quanto os próprios sistemas de gerenciamento.
Iniciando com a interpretação dos conceitos da TMN e com uma descrição do SIS e aplicando a idéia de
“adição” de conceitos TMN para redes existentes, o trabalho resulta numa descrição do SIS sob a perspectiva da
TMN. Esse mapeamento entretanto não é fácil e como pode ser visto, ele não é totalmente completo. Algumas
funções não se enquadram bem no modelo TMN. As concepções do SIS e do modelo TMN partiram de pontos de
vista distintos.
1
Aluna de Mestrado do Departamento de Ciência da Computação - DCC/UFMG. Bolsista da CAPES.
2
Professor Adjunto do Departamento de Ciência da Computação - DCC/UFMG.
2 A Arquitetura TMN
O gerenciamento de redes de telecomunicações e serviços tem sido alvo de estudo e de grande interesse
para a área de sistemas abertos com diferentes tecnologias e produtos. Vários órgãos de padronização uniram-se
no intuito de criar o conceito de Rede de Gerenciamento de Telecomunicações (TMN - Telecommunications
Management Network). Dentre estes podem ser citados o ITU (International Telecommunication Union), o ANSI
(American National Standards Institute) Committee T1 e o ETSI (European Telecommunications Standards
Institute) [4]. A padronização da TMN está contida principalmente nos documentos [6][7].
A TMN utiliza o conceito convencional gerente/agente para troca de mensagens entre blocos funcionais
[3] e disponibiliza funções de gerenciamento de redes e serviços de telecomunicações dentro de uma única rede e
na comunicação desta com outras redes. Um serviço de telecomunicação consiste de um conjunto de capacidades
oferecidas aos usuários[6].
O objetivo básico da TMN é disponibilizar uma arquitetura organizada que possibilite a interconexão de
vários sistemas ou aplicações de gerenciamento, conhecidos também como Sistemas de Operação (OSs -
Operations Systems), e equipamentos e sistemas de telecomunicações, para a troca de informação de
gerenciamento, utilizando uma arquite-tura com interfaces padronizadas incluindo protocolos e mensagens.
A TMN utiliza os princípios de gerenciamento de sistemas OSI e baseia-se em tecnologias orientadas
por objetos. Em uma rede de gerenciamento de telecomunicações, gerentes e agentes são conectados por uma
pilha de protocolo denominada Q3, que consiste de serviços de aplicação de gerenciamento CMIS/CMIP
(Common Management Information Service/Common Management Information Protocol) e da plataforma de
comunicações OSI [9].
Dentro de uma arquitetura geral TMN existem três aspectos básicos que podem ser considerados
separadamente quando se planeja e define uma TMN. Esses três aspectos são Arquitetura Funcional, Arquitetura
de Informação e Arquitetura Física [6].
• Operation System Function (OSF). Representa os sistemas de controle ou supervisão em uma TMN.
• Network Element Function (NEF). Elemento a ser gerenciado pela TMN.
• Mediation Device Function (MF). Age na informação que passa entre os Sistemas de Operação e os Elementos
de Rede, fazendo com que ambos os blocos entendam a informação sendo transmitida.
• Q-Adaptor Function (QAF). Possibilita o gerenciamento pela TMN de um elemento não-TMN.
• Work Station Function (WSF). Possibilita que o usuário possa ver e manipular as informações que trafegam
dentro de uma TMN.
2.3.1 Blocos
Os componentes físicos da TMN implementam as funções definidas para os blocos funcionais da
arquitetura funcional. Esses componentes são:
• Operating System (OS). Realiza funções de sistema de operação (OSFs).
• Mediation Device (MD). Realiza funções de mediação (MFs).
• Q Adaptor (QA). Conecta elementos de rede (NEs) ou sistemas de operação (OSs) não compatíveis com
TMN para interfaces Qx ou Q3.
• Network Element (NE). Equipamento ou grupos de equipamentos de telecomunicação e de suporte que
realiza funções de elemento de rede (NEFs).
• Workstation (WS). Realiza funções de workstation (WSFs).
2.3.2 Interfaces
As interfaces padronizadas TMN são associadas com os pontos de referência. Elas são aplicadas nesses
pontos de referência quando conexões físicas externas a eles são reque-ridas. Na arquitetura, o que
predominantemente distingue uma interface da outra é o escopo da atividade de gerenciamento que a comunicação
na interface deve suportar. As interfaces definidas são:
• Interface Q. Permite conectar Sistemas de Operação entre si, Sistemas de Operação e Adaptadores,
Mediadores e Elementos de Rede, Adaptadores e Mediadores, Mediadores entre si e Mediadores com
Elementos de Rede.
• Interface F. Conecta workstations a blocos de Sistemas de Operação ou blocos Mediadores, através da DCN.
• Interface X. Interconecta duas TMNs ou uma TMN com outra rede de gerenciamento que possua uma
interface TMN.
U CP
U C S - U n id ad e C e ntra l S e c un d á ria
UCS U CS UCS
SSS
NE
N E - E le m en to d e R e d e
A d a p tad o r
S iste m a s IA C
ETS
S up e rv isio n ad os ETS IA C - A da pta d o r d e C o m u n ic a çõ e s
a se rem NE
In teg ra do s E T S - E le m e n to T e rm in a l S up erv ision a d o
S S S - S u b-siste m a d e S up e rvisã o
• Aplicações de Gerência
− Monitoração de Falhas e Eventos. É uma aplicação de gerência que permite o armazenamento, a distribuição,
a atualização e a disponibilização de notificações de eventos oriundos dos elementos de rede supervisionados.
Os eventos realizados são armazenados no banco de dados distribuído do SIS, segundo um esquema pré-
definido de distribuição, através do módulo InterfaceBD. Os dados ficam disponíveis para as outras aplicações
também através da InterfaceBD.
− Operação em NEs (Centrais e SSS). É uma aplicação de gerência que permite a operação dos elementos de
rede supervisionados. A partir de terminais do SIS é possível localizar os elementos e executar operações de
consulta ou atuação. Os eventos realizados são armazenados no banco de dados distribuído do SIS.
− Solicitações Externas (Assinantes, Celular, Teste de Linha). É uma aplicação de gerência que permite que
sejam executadas em elementos de rede operações solicitadas externa-mente ao SIS. Essas solicitações são
atendidas através de um módulo chamado Mediador de Solicitações Externas (MESOX) [14]. O software
MESOX permite a automação de vá-rios processos, executados a partir de outros sistemas de operação, entre
eles a ligação/ desligação de assinantes nas centrais telefônicas supervisionadas [14], a habilitação de
aparelhos celulares e o teste de linha de assinantes. Os eventos realizados são armazena-dos no banco de
dados distribuído do SIS.
• Funções de Adaptação
− Adaptador Q3. Responsável pelo mapeamento da informação entre o modelo do SIS e o modelo da TMN. Este
mapeamento é feito em dois passos: 1) os dados são mapeados para o modelo de informação do SIS, que
possui uma representação semelhante à repre-sentação Q3. 2) Os dados são enviados ao gerente SIS através da
interface Qsis. Atualmente são implementados os serviços de gerenciamento Event Report e Action. Está
sendo complementada a integração dos serviços de Create, Delete, Get e Set [16].
3.1.2 Interfaces
As interfaces do SIS permitem que blocos funcionais comuniquem-se entre si.
• Qsss
Possibilita a interação do SIS com sistemas de supervisão baseados em unidades terminais remotas conectadas
através de barramentos de longa distância. Possui um modelo de informação proprietário. Utiliza um
protocolo proprietário para o envio de consultas e comandos. Em um futuro próximo essa interface deverá
deixar de existir, sendo substituí-da pela interface Qsis.
• Qsis
É um sub-conjunto do CMIS que executa em cima de uma plataforma RPC/XDR, onde foi implementado um
serviço de gerenciamento do tipo MIS (Management Information Service), o MIS-User. Possui características
semelhantes à uma interface Q3 padrão, tais como os serviços Event Report e Action.
• Q3
Possui compatibilidade total com a interface Q3 padrão. Possibilita ao SIS comunicar-se com elementos de
rede que possuam a interface Q3.
• Interface entre Aplicações de Gerência e Aplicações de Interação com o Usuário
Existe uma interface entre as aplicações de gerência e aplicações de interação com o usuário que permite o
acesso às informações de gerência de uma maneira visível através de um padrão homem-máquina. Esta
interface é interativa e permite a troca de informa-ções entre os dois tipos de aplicações (de gerência e de
interação com o usuário).
Na figura 2 é mostrada a arquitetura funcional de uma Unidade Central de gerenciamento do SIS, onde
podem ser vistos os blocos funcionais, as interfaces e a rede de comunicação de dados. Esta arquitetura funcional
se repete para todas as unidades centrais, caracterizando o aspecto de distribuição de gerenciamento do SIS.
Aplicações de
Gerência
Qsis Aplicações de Gerência:
Rede de Comunicação Aplicações de • Monitoração de Falhas e Eventos
TCP/IP - RPC Interação com
o Usuário • Interação em NEs (centrais e SSS)
• Solicitações Externas (assinantes, celular,
Qsis teste de linha)
Qsis Qsss Aplicações de Interação com o Usuário:
Adaptador
Qsis/Q3 • SisTerm
• SisNave
Q3 • SisConfig
• SisWeb
Elemento • Amgres
Elemento Elemento
de Rede com de Rede de Rede
Interface Q3
1. Sistema de Gerência. Contém dados sobre a configuração do SIS, tais como módulos lógicos (UCs),
computadores hospedeiros, processos (interface com o banco de dados, gerente, monitor SSS e mesox) e
operadores do sistema e seus direitos de acesso.
2. Área Gerenciada. Aqui são identificadas e descritas as divisões de área da planta gerenciada em termos da área
total (estado), de regiões e subregiões. São identificadas as estações (locais físicos onde se encontram os
equipamentos) e as interligações entre as estações (enlaces). Nesse grupo também existem informações
dinâmicas sobre a ocorrência de eventos nas áreas.
3. Sistemas Gerenciados. Contém dados sobre as entidades (equipamentos, elemento de conexão ou software)
que fazem parte da planta supervisionada. Os agentes de supervisão são descritos nesse grupo. Aqui existem
também dados dinâmicos sobre os eventos ocorridos nas entidades, incluindo dados históricos.
4. Elementos Gerenciados SSS. Existe uma classe especial de elementos gerenciados que ficam totalmente
descritos no banco de dados, fazendo parte dos chamados Sub-Sistemas de Supervisão SSS. Este grupo
contém os dados relativos a esses SSSs que são compostos de ETSs, que por sua vez contêm teleobjetos. Há
também dados históricos.
Os agentes coletam informação dos elementos de rede, adaptam-nas para o formato utilizado na
InterfaceBD e entregam essas informações aos gerentes para que possam ser armazenadas no banco de dados. Os
gerentes buscam as informações de configuração no banco de dados. Os blocos de interface com o usuário buscam
informações de gerenciamento também no banco de dados.
A InterfaceBD é responsável pela interação com o SGBD para atualizar e replicar consistentemente as
atualizações solicitadas. Este processo recebe mensagens para atualizar ou consultar o banco de dados de
gerenciamento. A figura 3 mostra o relacionamento dentro do SIS entre gerentes, agentes, elementos de rede e
aplicações de interação com o usuário com o banco de dados e a InterfaceBD.
N E N E N E N E N E
A g e n te A g e n te A g e n te A g e n te A g e n te
G e re n te G e re n te
In tB D
A p lic a ç õ e s d e
In te ra ç ã o c o m
o U s u á r io
S G B D
Q 3 Q Q A
3
do CMIS e Q3 implementa o CMIS completo. Qsis
M
executa em cima de TCP/IP e Q3 pode ser desenvolvida
Q A F
em cima dos conjuntos de proto-colos OSI e TCP/IP.
N E N E F N E Qsis imple-menta apenas os serviços de Action e Event
(a ) (b ) (c ) Report e Q3 implementa os serviços de Action, Event
Report, Create, Delete e Set.
Figura 4 - Três enfoques da Adaptação Q A interface entre aplicações de gerência e
aplicações de interação com o usuário atende aos
requisitos e funcionalidades da interface F da arquitetura TMN e portanto, pode ser mapeada como realmente
sendo uma interface F.
A rede de comunicação de dados do SIS, baseada no protocolo TCP/IP, pode ser considerada uma DCN
da TMN, pois interliga os diversos blocos funcionais do SIS, permitindo a comunicação entre esses blocos através
de suas interfaces.
Q sis O Ss:
T CP /IP
• M onitoração de Falhas e E ventos
R PC
D CN WS • Interação em N E s (centrais e SSS)
• Solicitações Externas (assinantes, celular,
Q sis teste de linha)
W S:
A daptador Q sis Q sss
QA • SisTerm
Q sis/Q 3
• SisN ave
• SisC onfig
Q3
• SisW eb
• A m gres
NE NE NE
SIS TMN
Arquitetura Funcional
• Blocos Funcionais
Aplicações de Gerência OSF
Aplicações de Interação com o Usuário WSF
Adaptador Qsis/Q3 QAF
Não há correspondente no SIS MF
Entidades Supervisionadas NEF
• Interfaces
Qsss Não há correspondente
Qsis Subconjunto de Q 3
Q3 Q3
Não há correspondente Qx
Interface Aplicações de Gerência e Aplicações de F
Interação com o Usuário.
Não há correspondente X
• DCN
Rede de comunicação com protocolo TCP/IP Rede de comunicação com
protocolos OSI ou TCP/IP
Arquitetura de Informação
• Modelo Gerente/Agente • Modelo Gerente/Agente
• Entidades Supervisionadas • Objetos Gerenciados
Arquitetura Física
Aplicações de Gerência, Aplicações de Interação com o Blocos Funcionais, Interfaces
usuário, Adaptador Qsis/ Q3 , Interfaces e DCN e DCN implementados como
implementadas como estruturas físicas. estruturas físicas.
Tabela 2 - Mapeamento SIS x TMN
O Ss OSs O Ss
D CN WS D CN WS D CN WS
QA QA QA
Q sis Q sss Q sis Qsss Qsis Q sss
Q3 Q3 Q3
NE NE NE NE NE NE NE NE NE
OSs
Q sis
O Ss O Ss
Q sis D CN WS Qsis
Qsis
D CN WS D CN WS
Qsis QA Qsis
Q sis Qsss
Q3
QA QA
Q sis Q sss Qsis Q sss
NE NE NE
Q3 Q3
NE NE NE Belo Horizonte NE NE NE
M ontes Claros
Juiz de Fora
6 Conclusão
A arquitetura TMN é bastante genérica, o que torna possível que um sistema de gerenciamento
complexo e distribuído como o SIS, concebido independentemente da defini-ção de TMN, seja enquadrado nos
conceitos desta arquitetura.
O SIS é um sistema de gerência que já está em operação há algum tempo e que tem desempenhado seu
papel com êxito. Alguns blocos funcionais existentes no SIS, mesmo tidos como proprietários, estão de acordo
com o modelo TMN.
O conceito de adição para introdução de TMN em um sistema existente e operacional, torna possível sua
adequação ao padrão de gerenciamento TMN, sem que seja preciso a alteraração dos blocos funcionais e
interfaces já em operação, sendo necessária apenas a adição dos novos conceitos ao sistema.
A principal contribuição deste trabalho é permitir ver o SIS com base nos conceitos de TMN, a partir
das arquiteturas funcional, de informação e física, de maneira que os diver-sos blocos funcionais e interfaces do
SIS possam ser vistos como correspondentes a elemen-tos TMN ou não. O SIS, apesar de ser um sistema de
arquitetura proprietária, já possui muitas características que se encaixam no padrão TMN. As funções TMN que
não existem atualmente no SIS, como o bloco funcional de mediação e a interface X, são agora fáceis de serem
desenvolvidas em trabalhos futuros. Este mapeamento mostra como um sistema desen-volvido antes de ser
considerado o padrão TMN, pode ser enquadrado dentro deste padrão.
Dentro da perspectiva da TMN, o SIS já possui os blocos funcionais de sistema de operação (OSF), de
workstation (WSF), de adaptação (QAF) e de elemento de rede (NEF). possui a interface Q3. A rede de
comunicação de dados é uma DCN da TMN e o SIS baseia-se também no modelo de gerenciamento
gerente/agente.
Referências Bibliográficas
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[14] Andrade, Henrique C. M.; Implementação do Mediador de Solicitações Externas - MESOX, RT4107,
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[15] Nogueira, José M. S.; Oliveira, Sibele V.; O Banco de Dados do SIS, RT4116, DCC/UFMG, Belo
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[16] Nogueira, José M. S.; Andrade, Márcio M.; Menezes, Ângelo M.; Integração de Interfaces Q3 ao SIS:
Estratégia e Prática, II Workshop TMN, XV SBRC,São Carlos, 1997.