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Uma Visão do Sistema Integrado de Supervisão - SIS sob a

Perspectiva da TMN
Ana Luiza Bessa de P.B.Diniz1 José Marcos Silva Nogueira2

E-mail: {analuiza, jmarcos}@dcc.ufmg.br

Laboratório de Redes de Alta Velocidade - http://www.atm.dcc.ufmg.br


Departamento de Ciência da Computação - Universidade Federal de Minas Gerais

Resumo
Este trabalho apresenta, sob a perspectiva da arquitetura TMN, uma nova descrição de um sistema distribuído de
gerenciamento (Sistema Integrado de Supervisão-SIS) concebido de forma independente e anterior ao padrão
TMN (Telecommunication Management Network). Para tanto, apresenta uma análise das arquiteturas do SIS e do
padrão de gerenciamento TMN. A princípio são mostrados os conceitos da TMN e é feita uma descrição do SIS.
Em seguida é discutida a forma de introdução dos conceitos TMN em um sistema de gerência existente e é
realizado um mapeamento do SIS sob a perspectiva da TMN.

Résumé
Ce travail présente, sous la perspective de l´architecture TMN, une nouvelle description d´un système distribué de
gestion (Système Integré de Supervision - SIS) developpé avant du TMN (Telecommunication Management
System). Pour cela, on analyse ici des architectures du SIS et le modèle TMN. Au début on présent les concepts de
la TMN et on fait aussi une description du SIS. Ensuite, on aborde la introduction de les concepts TMN dans un
système de gestion donné. Au final, on montre le SIS sous la perspective de la TMN.

Abstract
This paper presents, under the TMN perspective, a new description of a distributed management system
(Supervision Integration System - SIS) developed before the TMN standard (Telecommunication Management
Network). It presents an analysis of the SIS architecture and of the TMN management standard. First, the TMN
concepts and a description of SIS are presented. Then, it is discussed a manner of introducing TMN concepts to an
existing management system. Finally, the SIS is mapped into the TMN architecture.

1 Introdução
O Sistema Integrado de Supervisão (SIS) é um sistema distribuído de gerencia-mento de redes de
telecomunicações. Foi desenvolvido pela Telemig (Telecomunicações de Minas Gerais S.A.) em colaboração com
um grupo de pesquisa da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) para atender às necessidades de
gerenciamento da sua planta de telecomunicações. Está em operação normal, possuindo módulos de execução nas
diversas regiões gerenciadas [1][2][5].
No universo das telecomunicações, o ITU-T especificou um padrão de rede de gerência de
telecomunicações, conhecida como TMN (Telecommunication Management Network) [6][7]. É um modelo de
uma rede para dar suporte às necessidades de gerência de uma empresa de telecomunicações, nos aspectos de
operação, provisionamento, planeja-mento, instalação e manutenção. Tem como um objetivo dar condições de
comunicação entre as aplicações de gerenciamento ou sistemas de operação e a planta gerenciada.
Este trabalho objetiva apresentar o sistema de gerenciamento SIS, que tem como propósito ser flexível,
modular e escalável, e que foi concebido antes de ser considerada a TMN e propor o mapeamento do SIS para o
modelo TMN. A importância de se ter o SIS visto sob a ótica da TMN é porque ele é um integrador de sistemas de
gerenciamento e, por isso, cada vez mais está sujeito a integrar tanto elementos de rede quanto sistemas de
operação com orientação TMN. Nesse sentido, o SIS possibilita a convivência de sistemas legados com novos e
modernos sistemas sendo incorporados à planta.
O trabalho objetiva também verificar a generalidade da arquitetura TMN através do enquadramento de
um sistema de gerenciamento distribuído, complexo, concebido indepen-dentemente da definição de TMN.
Neste sentido, o trabalho aborda o atual problema de integração de sistemas legados (Legacy Systems),
podendo esses ser tanto os sistemas de telecomunicações quanto os próprios sistemas de gerenciamento.
Iniciando com a interpretação dos conceitos da TMN e com uma descrição do SIS e aplicando a idéia de
“adição” de conceitos TMN para redes existentes, o trabalho resulta numa descrição do SIS sob a perspectiva da
TMN. Esse mapeamento entretanto não é fácil e como pode ser visto, ele não é totalmente completo. Algumas
funções não se enquadram bem no modelo TMN. As concepções do SIS e do modelo TMN partiram de pontos de
vista distintos.

1
Aluna de Mestrado do Departamento de Ciência da Computação - DCC/UFMG. Bolsista da CAPES.
2
Professor Adjunto do Departamento de Ciência da Computação - DCC/UFMG.
2 A Arquitetura TMN
O gerenciamento de redes de telecomunicações e serviços tem sido alvo de estudo e de grande interesse
para a área de sistemas abertos com diferentes tecnologias e produtos. Vários órgãos de padronização uniram-se
no intuito de criar o conceito de Rede de Gerenciamento de Telecomunicações (TMN - Telecommunications
Management Network). Dentre estes podem ser citados o ITU (International Telecommunication Union), o ANSI
(American National Standards Institute) Committee T1 e o ETSI (European Telecommunications Standards
Institute) [4]. A padronização da TMN está contida principalmente nos documentos [6][7].
A TMN utiliza o conceito convencional gerente/agente para troca de mensagens entre blocos funcionais
[3] e disponibiliza funções de gerenciamento de redes e serviços de telecomunicações dentro de uma única rede e
na comunicação desta com outras redes. Um serviço de telecomunicação consiste de um conjunto de capacidades
oferecidas aos usuários[6].
O objetivo básico da TMN é disponibilizar uma arquitetura organizada que possibilite a interconexão de
vários sistemas ou aplicações de gerenciamento, conhecidos também como Sistemas de Operação (OSs -
Operations Systems), e equipamentos e sistemas de telecomunicações, para a troca de informação de
gerenciamento, utilizando uma arquite-tura com interfaces padronizadas incluindo protocolos e mensagens.
A TMN utiliza os princípios de gerenciamento de sistemas OSI e baseia-se em tecnologias orientadas
por objetos. Em uma rede de gerenciamento de telecomunicações, gerentes e agentes são conectados por uma
pilha de protocolo denominada Q3, que consiste de serviços de aplicação de gerenciamento CMIS/CMIP
(Common Management Information Service/Common Management Information Protocol) e da plataforma de
comunicações OSI [9].
Dentro de uma arquitetura geral TMN existem três aspectos básicos que podem ser considerados
separadamente quando se planeja e define uma TMN. Esses três aspectos são Arquitetura Funcional, Arquitetura
de Informação e Arquitetura Física [6].

2.1 Arquitetura Funcional


Descreve a distribuição apropriada de funcionalidade dentro da TMN para permitir a criação de blocos
de funções a partir dos quais uma TMN de qualquer complexidade possa ser implementada.
Os componentes da arquitetura funcional são os blocos funcionais, os componentes funcionais, os
pontos de referência e a função de comunicação de dados. Os blocos funcionais são entidades lógicas que podem
ser implementadas em uma variedade de configurações físicas. Os pontos de referência representam a troca de
informação entre dois blocos funcionais [4].

2.1.1 Blocos Funcionais TMN


A arquitetura funcional da TMN considera cinco tipos de blocos funcionais:

• Operation System Function (OSF). Representa os sistemas de controle ou supervisão em uma TMN.
• Network Element Function (NEF). Elemento a ser gerenciado pela TMN.
• Mediation Device Function (MF). Age na informação que passa entre os Sistemas de Operação e os Elementos
de Rede, fazendo com que ambos os blocos entendam a informação sendo transmitida.
• Q-Adaptor Function (QAF). Possibilita o gerenciamento pela TMN de um elemento não-TMN.
• Work Station Function (WSF). Possibilita que o usuário possa ver e manipular as informações que trafegam
dentro de uma TMN.

2.1.2 Componentes Funcionais


Componentes funcionais são os elementos básicos na construção de blocos funcionais. Eles são
identificados, mas atualmente não são assunto de padronização dentro da TMN. Os componentes funcionais são:
Management Application Function (MAF), Management Information Base (MIB), Information Conversion
Function (ICF), Workstation Support Function (WSSF), User Interface Support Function (UISF), Message
Communication Function (MCF), Directory System Function (DSF), Directory Access Function (DAF), Security
Function (SF).

2.1.3 Pontos de Referência


Pontos de referência fazem a ligação entre blocos funcionais da TMN. De acordo com o par de blocos
ligados, os pontos de referência podem ser divididos em classes. Existem três classes de pontos de referência para
ligação de blocos funcionais entre si (classes q, f e x) e duas classes para a ligação entre blocos funcionais e
elementos externos à TMN (classes g e m).

2.1.4 Rede de Comunicação de Dados - DCN


A Rede de Comunicação de Dados (DCN - Data Communication Network) é utilizada para executar a
comunicação entre os blocos funcionais, podendo utilizar a mesma rede física de telecomunicações.
A função de comunicação de dados associada com a DCN denomina-se DCF (Data Communication
Function). Fornece mecanismos de transporte de informação e também pode prover roteamento, retransmissão e
funções de interconexão. Implementa as camadas de 1 a 3 do modelo de referência OSI ou equivalente.
2.2 Arquitetura de Informação
Baseia-se no conceito de orientação por objetos e aplica os princípios de geren-ciamento OSI (Open
System Interconnection). Os princípios de gerenciamento de sistemas OSI são mapeados para TMN e se
necessário são expandidos para se adequarem ao ambiente TMN.
Um objeto gerenciado é uma abstração de um recurso, um relacionamento entre recursos ou uma
combinação de recursos, como uma rede. Se um recurso não é representado por um objeto gerenciado, ele não é
visto pelo sistema de gerenciamento.
A TMN utiliza o modelo de gerenciamento Gerente/Agente. O papel de gerente é parte da aplicação
distribuída que emite diretivas de operação de gerenciamento e recebe notificações. O papel de agente é parte do
processo da aplicação que gerencia os objetos asso-ciados, responde às diretivas emitidas por um objeto, reflete ao
gerente uma visão dos objetos gerenciados e emite notificações refletindo o comportamento dos mesmos. Todas as
trocas de informações de gerenciamento entre gerente e agente são expressas em termos de um conjunto
consistente de operações de gerenciamento e notificações. Essas operações são realizadas através do uso de CMIS
e CMIP [3]. A interação entre agente e recurso é um problema local e particular de cada recurso gerenciado.

2.3 Arquitetura Física


Descreve as interfaces e exemplos de componentes físicos para criar uma TMN. Funções TMN podem
ser implementadas em uma variedade de configurações físicas.

2.3.1 Blocos
Os componentes físicos da TMN implementam as funções definidas para os blocos funcionais da
arquitetura funcional. Esses componentes são:
• Operating System (OS). Realiza funções de sistema de operação (OSFs).
• Mediation Device (MD). Realiza funções de mediação (MFs).
• Q Adaptor (QA). Conecta elementos de rede (NEs) ou sistemas de operação (OSs) não compatíveis com
TMN para interfaces Qx ou Q3.
• Network Element (NE). Equipamento ou grupos de equipamentos de telecomunicação e de suporte que
realiza funções de elemento de rede (NEFs).
• Workstation (WS). Realiza funções de workstation (WSFs).

2.3.2 Interfaces
As interfaces padronizadas TMN são associadas com os pontos de referência. Elas são aplicadas nesses
pontos de referência quando conexões físicas externas a eles são reque-ridas. Na arquitetura, o que
predominantemente distingue uma interface da outra é o escopo da atividade de gerenciamento que a comunicação
na interface deve suportar. As interfaces definidas são:
• Interface Q. Permite conectar Sistemas de Operação entre si, Sistemas de Operação e Adaptadores,
Mediadores e Elementos de Rede, Adaptadores e Mediadores, Mediadores entre si e Mediadores com
Elementos de Rede.
• Interface F. Conecta workstations a blocos de Sistemas de Operação ou blocos Mediadores, através da DCN.
• Interface X. Interconecta duas TMNs ou uma TMN com outra rede de gerenciamento que possua uma
interface TMN.

2.3.3 Comunicação de Dados


A DCN é a rede de comunicação dentro de uma TMN que suporta a função de comunicação de dados
(DCF) e representa uma implementação das camadas OSI de 1 a 3. A DCN não provê funcionalidade nas camadas
de 4 a 7. Pode consistir de um número de sub-rede de tipos diferentes, interconectadas.
De acordo com [8], o conjunto TCP/IP está sendo introduzido nos padrões TMN para a DCN. A
introdução será feita com a RFC1006 (OSI transport service on top of the TCP) na recomendação Q.811[9].

3 O Sistema Integrado de Supervisão - SIS


O SIS (Sistema Integrado de Supervisão) é um sistema computacional que tem como objetivo principal
possibilitar a gerência integrada de uma rede de telecomunicações. A arquitetura desse sistema é modular, a qual
possibilita que novas
necessidades de integração sejam atendidas de forma simples, através do acréscimo de novos módulos funcionais
de hardware e/ou software.
Foi desenvolvido para solucionar problemas de gerenciamento da planta da empresa, tais como falta de
integração entre os sistemas de supervisão existentes, diversidade de interfaces homem-máquina e protocolos,
obsolecência de equipamentos, modernização da planta, etc.
Organizacionalmente, o sistema em operação se distribui em centros operacionais, que são localizados
em áreas geográficas gerenciadas e possuem relativa autonomia no trata-mento dos dados.
O sistema coleta dados e permite agir em tempo real, com todos os centros de ope-ração trabalhando ao
mesmo tempo. Apresenta a característica de alta disponibilidade, onde uma falha em uma localidade ou em um
link de comunicação causa efeitos mínimos no resto do sistema.
3.1 Arquitetura Funcional
A arquitetura funcional baseia-se em uma hierarquia de três níveis de unidades centrais, a UCP
(Unidade Central Principal), a UCR (Unidade Central Regional) e a UCS (Unidade Central Sub-regional). Essa
arquitetura reflete a “estrutura operacional” das próprias empresas operadoras [5].
Uma determinada área geográfica pode ser dividida em regiões de operação e cada região pode ser
dividida em sub-regiões de operação. No nível mais alto da hierarquia existe um centro de operação principal
(UCP) e em cada região de operação existe um centro de operação regional (UCR). Para as sub-regiões não
existem, necessariamente, centros de operação específicos. Um centro de operação está ligado a um local físico,
com pessoal e máquinas.
A UCP é responsável pelo gerenciamento de toda a planta. Cada região de operação possui uma UCR,
que possibilita as operações autônomas na planta da região. Cada UCS permite as operações autônomas nas
plantas das sub-regiões correspondentes. É através das UCSs que as informações vindas dos sub-sistemas
supervisionados chegam ao SIS. A figura 1 ilustra a arquitetura funcional do SIS.

U CP

U C P - U n id ad e C e ntra l P rin cip al


UCR U CR UCR
S IS
U C R - U n ida d e C en tral R e g io na l

U C S - U n id ad e C e ntra l S e c un d á ria
UCS U CS UCS

SSS
NE
N E - E le m en to d e R e d e
A d a p tad o r
S iste m a s IA C
ETS
S up e rv isio n ad os ETS IA C - A da pta d o r d e C o m u n ic a çõ e s
a se rem NE
In teg ra do s E T S - E le m e n to T e rm in a l S up erv ision a d o

S S S - S u b-siste m a d e S up e rvisã o

Figura 1 - Arquitetura Funcional do SIS

3.1.1 Blocos Funcionais


O SIS possui blocos funcionais que executam tarefas de gerenciamento, de interação com o usuário, de
adaptação de elementos TMN ao SIS e funções de entidades supervisionadas. Os blocos funcionais do SIS são
descritos a seguir.

• Aplicações de Gerência
− Monitoração de Falhas e Eventos. É uma aplicação de gerência que permite o armazenamento, a distribuição,
a atualização e a disponibilização de notificações de eventos oriundos dos elementos de rede supervisionados.
Os eventos realizados são armazenados no banco de dados distribuído do SIS, segundo um esquema pré-
definido de distribuição, através do módulo InterfaceBD. Os dados ficam disponíveis para as outras aplicações
também através da InterfaceBD.
− Operação em NEs (Centrais e SSS). É uma aplicação de gerência que permite a operação dos elementos de
rede supervisionados. A partir de terminais do SIS é possível localizar os elementos e executar operações de
consulta ou atuação. Os eventos realizados são armazenados no banco de dados distribuído do SIS.
− Solicitações Externas (Assinantes, Celular, Teste de Linha). É uma aplicação de gerência que permite que
sejam executadas em elementos de rede operações solicitadas externa-mente ao SIS. Essas solicitações são
atendidas através de um módulo chamado Mediador de Solicitações Externas (MESOX) [14]. O software
MESOX permite a automação de vá-rios processos, executados a partir de outros sistemas de operação, entre
eles a ligação/ desligação de assinantes nas centrais telefônicas supervisionadas [14], a habilitação de
aparelhos celulares e o teste de linha de assinantes. Os eventos realizados são armazena-dos no banco de
dados distribuído do SIS.

• Aplicações de Interação com o Usuário


− Amgres. Interface gráfica para monitoração de falhas e configuração do próprio SIS e elementos de rede
conectados a ele. Os elementos de rede têm uma representação gráfica no AMGRES e são dispostos
hierarquicamente [13].
− SisTerm. É a principal interface homem-máquina gráfica provida pelo SIS, constituindo os terminais de uso
cotidiano dos operadores e os painéis da sala de controle. Fornece uma visão uniforme dos sistemas
gerenciados e de gerência. Oferece diferentes visões da planta, permitindo navegação e operações
independentes de localização. Para a maioria das suas funções, o SIS pode ser completamente operado a partir
de qualquer unidade central.
− SisNave. É um navegador (“browser”) gráfico para a base de informação do SIS. Permite que sejam feitas
consultas ao banco de dados e gerados relatórios. Possui um construtor SQL que permite ao usuário fazer
consultas diretas ao banco de dados.
− SisConfig. Aplicativo gráfico que permite a configuração do banco de dados relacional do SIS [12].
− SisWeb. É uma interface homem-máquina gráfica baseada na tecnologia Web para monitoração, consultas e
atuação nos elementos de rede. Algumas funções são: 1) Lista de alarmes; 2) Histórico de eventos; 3)
Acompanhamento de solicitações externas e 4) Apresentação de estatísticas de comandos via Mesox.

• Funções de Adaptação
− Adaptador Q3. Responsável pelo mapeamento da informação entre o modelo do SIS e o modelo da TMN. Este
mapeamento é feito em dois passos: 1) os dados são mapeados para o modelo de informação do SIS, que
possui uma representação semelhante à repre-sentação Q3. 2) Os dados são enviados ao gerente SIS através da
interface Qsis. Atualmente são implementados os serviços de gerenciamento Event Report e Action. Está
sendo complementada a integração dos serviços de Create, Delete, Get e Set [16].

• Funções de Entidades Supervisionadas


No SIS, os elementos gerenciados (recursos físicos ou lógicos) são identificados por entidades
supervisionadas. Exemplos de entidades supervisionadas são: equipamentos em geral (no-breaks, baterias),
centrais, rádios, prédios, SSS (sub-sistema de supervisão) e seus ETSs (elementos terminais de supervisão),
computadores e processos do sistema. As funções de gerenciamento de uma entidade supervisionada são
executadas pelos agentes e pelo monitor SSS.

3.1.2 Interfaces
As interfaces do SIS permitem que blocos funcionais comuniquem-se entre si.

• Qsss
Possibilita a interação do SIS com sistemas de supervisão baseados em unidades terminais remotas conectadas
através de barramentos de longa distância. Possui um modelo de informação proprietário. Utiliza um
protocolo proprietário para o envio de consultas e comandos. Em um futuro próximo essa interface deverá
deixar de existir, sendo substituí-da pela interface Qsis.
• Qsis
É um sub-conjunto do CMIS que executa em cima de uma plataforma RPC/XDR, onde foi implementado um
serviço de gerenciamento do tipo MIS (Management Information Service), o MIS-User. Possui características
semelhantes à uma interface Q3 padrão, tais como os serviços Event Report e Action.
• Q3
Possui compatibilidade total com a interface Q3 padrão. Possibilita ao SIS comunicar-se com elementos de
rede que possuam a interface Q3.
• Interface entre Aplicações de Gerência e Aplicações de Interação com o Usuário
Existe uma interface entre as aplicações de gerência e aplicações de interação com o usuário que permite o
acesso às informações de gerência de uma maneira visível através de um padrão homem-máquina. Esta
interface é interativa e permite a troca de informa-ções entre os dois tipos de aplicações (de gerência e de
interação com o usuário).

Na figura 2 é mostrada a arquitetura funcional de uma Unidade Central de gerenciamento do SIS, onde
podem ser vistos os blocos funcionais, as interfaces e a rede de comunicação de dados. Esta arquitetura funcional
se repete para todas as unidades centrais, caracterizando o aspecto de distribuição de gerenciamento do SIS.

Aplicações de
Gerência
Qsis Aplicações de Gerência:
Rede de Comunicação Aplicações de • Monitoração de Falhas e Eventos
TCP/IP - RPC Interação com
o Usuário • Interação em NEs (centrais e SSS)
• Solicitações Externas (assinantes, celular,
Qsis teste de linha)
Qsis Qsss Aplicações de Interação com o Usuário:
Adaptador
Qsis/Q3 • SisTerm
• SisNave
Q3 • SisConfig
• SisWeb
Elemento • Amgres
Elemento Elemento
de Rede com de Rede de Rede
Interface Q3

Figura 2 - Arquitetura Funcional de uma UC de Gerenciamento do SIS

3.2 Arquitetura de Informação


O banco de dados de informações de gerenciamento do SIS é um repositório de informação sobre a
configuração da planta supervisionada, sobre os sistemas de supervisão a ele integrados e sobre a configuração do
próprio sistema [15].
Os diversos blocos funcionais internos trocam informações através do banco de dados, cuja interface é
feita através do processo InterfaceBD [10][11]. As informações contidas no banco de dados foram agrupadas em
quatro grandes grupos:

1. Sistema de Gerência. Contém dados sobre a configuração do SIS, tais como módulos lógicos (UCs),
computadores hospedeiros, processos (interface com o banco de dados, gerente, monitor SSS e mesox) e
operadores do sistema e seus direitos de acesso.
2. Área Gerenciada. Aqui são identificadas e descritas as divisões de área da planta gerenciada em termos da área
total (estado), de regiões e subregiões. São identificadas as estações (locais físicos onde se encontram os
equipamentos) e as interligações entre as estações (enlaces). Nesse grupo também existem informações
dinâmicas sobre a ocorrência de eventos nas áreas.
3. Sistemas Gerenciados. Contém dados sobre as entidades (equipamentos, elemento de conexão ou software)
que fazem parte da planta supervisionada. Os agentes de supervisão são descritos nesse grupo. Aqui existem
também dados dinâmicos sobre os eventos ocorridos nas entidades, incluindo dados históricos.
4. Elementos Gerenciados SSS. Existe uma classe especial de elementos gerenciados que ficam totalmente
descritos no banco de dados, fazendo parte dos chamados Sub-Sistemas de Supervisão SSS. Este grupo
contém os dados relativos a esses SSSs que são compostos de ETSs, que por sua vez contêm teleobjetos. Há
também dados históricos.

Os agentes coletam informação dos elementos de rede, adaptam-nas para o formato utilizado na
InterfaceBD e entregam essas informações aos gerentes para que possam ser armazenadas no banco de dados. Os
gerentes buscam as informações de configuração no banco de dados. Os blocos de interface com o usuário buscam
informações de gerenciamento também no banco de dados.
A InterfaceBD é responsável pela interação com o SGBD para atualizar e replicar consistentemente as
atualizações solicitadas. Este processo recebe mensagens para atualizar ou consultar o banco de dados de
gerenciamento. A figura 3 mostra o relacionamento dentro do SIS entre gerentes, agentes, elementos de rede e
aplicações de interação com o usuário com o banco de dados e a InterfaceBD.

3.2.1 Arquitetura de Software


O SIS tem uma arquitetura distribuída de software, organizada em unidades funcionais. Cada unidade
funcional (também chamada de Unidade Central) é constituída de um conjunto de processos intercomunicantes
que implementam os blocos funcionais.
Cada unidade central do SIS é um módulo lógico executando em estações de trabalho baseadas no sistema
operacional UNIX. Uma Unidade Central (UC) é implementada através de vários processos que se comunicam por
meio da técnica de passagem de mensagens.
A arquitetura de software do SIS tem como base produtos comercialmente disponíveis no mercado e
aplicativos desenvolvidos pelo próprio sistema, os quais têm o objetivo de tornar o SIS um integrador de sistemas
de supervisão e gerência de rede [2][5]. São utilizados basicamente quatro tipos de pacotes de software: sistema
operacional UNIX, interface gráfica de usuários OSF/Motif e Xwindow, SGBD Sybase e software de interface
gráfica TELEUSE e XRT.

N E N E N E N E N E

A g e n te A g e n te A g e n te A g e n te A g e n te

G e re n te G e re n te

In tB D
A p lic a ç õ e s d e
In te ra ç ã o c o m
o U s u á r io
S G B D

Figura 3 - Relacionamento dos módulos com o banco de dados e a InterfaceBD

3.3 Arquitetura Física


A arquitetura utilizada na sub-rede de comunicação do SIS é do tipo grafo cíclico e permite a existência
de caminhos alternativos os quais podem ser utilizados em casos de falha ou sobrecarga de algum segmento da
sub-rede [5].
Os nós da sub-rede são roteadores e suas principais funções são o roteamento de pacotes de informação
e a conversão de protocolos de comunicação.
Os blocos funcionais e as interfaces do SIS são executados na unidades centrais e interligados através da
rede de comunicação de dados.
As unidades centrais do SIS (UCP, UCR e UCS) são implementadas em estações de trabalho com
tecnologia RISC. Estas unidades centrais são distribuídas pelas diversas regiões gerenciadas, formando a
plataforma distribuída do SIS. As estações das unidades centrais interligadas fazem parte de redes locais Ethernet.
Estas redes conectadas entre si formam uma Internet.

4 Adaptação x Adição: Introduzindo TMN


Em [8] são discutidas duas maneiras de introduzir o conceito de TMN em uma rede já existente. Esses
dois conceitos são o de Adaptação e o de Adição. Na Adaptação, é feita a substituição das interfaces existentes por
interfaces TMN. Na Adição, é feita uma complementação das interfaces existentes com interfaces TMN.
O ponto chave da Adaptação é que esta permite uma completa migração de sistemas de gerenciamento
existentes para TMNs. No processo de Adição, as interfaces a serem adicionadas são desenvolvidas para realizar
um propósito específico. Muitas vezes, a funcionalidade necessária já é provida pelas interfaces existentes. O
problema que surge então é fazer o mapeamento entre essas interfaces já existentes e uma interface TMN.
As principais vantagens do conceito de Adição são: 1) a possibilidade de proteger as diferenças entre
tecnologias, devido ao pré-processamento executado na informação que passa através da interface e 2) a
motivação econômica, pois minimizando as mudanças para os elementos de rede e provendo um claro
acoplamento entre os requisitos da interface e os processos sendo definidos, é possível justificar as novas
interfaces economicamente.
A principal diferença entre Adição e Adaptação é que no conceito de Adição não existe a tentativa de
forçar que uma interface já existente torne-se uma nova interface. Mesmo que a nova interface possa fornecer
algumas das funcionalidades e conteúdo de informação de interfaces existentes, isso não é visto como uma
substituição. O fato é que, em várias situações a interface já existente deve continuar sendo usada. [8]
Para executar o mapeamento do SIS em uma TMN, será utilizado o conceito de Adição. Assim, os
blocos funcionais e interfaces atualmente utilizados no SIS continuarão a executar suas tarefas da mesma maneira.
Será então adicionado a eles um novo gerente com interface TMN, que torna possível a introdução do
gerenciamento de elementos TMN pelo SIS.

5 Mapeamento SIS x TMN


Na seção 3, foram apresentadas as arquiteturas do SIS, de acordo com a perspectiva das arquiteturas da
TMN: funcional, de informação e física. A partir do conceito de Adição descrito anteriormente, torna-se possível
realizar um mapeamento entre o SIS e a TMN. O objetivo desta seção portanto, é apontar as semelhanças e
diferenças entre os dois. No caso das diferenças, também identificar o que falta ao SIS para chegar ao pleno
conceito de TMN.

5.1 Arquitetura Funcional


De acordo com [4] a palavra “rede” é um conceito chave em uma Rede de Gerenciamento de
Telecomunicações (TMN), pois prevê que o gerenciamento deva ser realizado através da cooperação de um
conjunto de sistemas em vez de um único gerente monolítico. Dessa forma, o gerenciamento deve ser visto como
sendo feito por uma rede de sistemas.
Como descrito na arquitetura funcional do SIS, percebe-se que o gerenciamento é executado em uma
plataforma distribuída, entre as diversas Unidades Centrais (UCs). Assim, o conceito de “rede” de gerenciamento
de telecomunicações encaixa-se perfeitamente no SIS.
As aplicações de gerência do SIS, mostradas na seção 3.1.1, podem ser consideradas sistemas de
operação de uma TMN, pois executam realmente a função de gerenciamento dentro do SIS, representando os
sistemas de controle e de supervisão da rede de telecomunicações.
Estas aplicações também utilizam o conceito de hierarquia de gerenciamento, pois, dentro do SIS, cada
nível de gerência (Unidades Centrais - UCs) pode utilizar as informações de gerenciamento de uma maneira
diferente. Isto é, uma UC pode coletar dados de gerencia-mento de várias outras UCs. Assim, os dados podem ser
vistos de uma maneira pela UC que os recebeu diretamente do elemento de rede e de uma maneira diferente pela
UC que os analisa de forma global, juntamente com outros dados. Portanto, as aplicações de gerencia-mento
podem ser mapeadas em funções do bloco funcional de sistema de operação da TMN.
As aplicações de interação com o usuário podem ser vistas como funções de workstation da TMN, pois
executam as funções relatadas na seção 2.1.1. De acordo com a norma M.3010 [6], se um mesmo bloco possuir
funções de Workstation e Sistema de Operação, ele deve ser considerado um Sistema de Operação. No caso deste
trabalho, foi considerado que, apesar das aplicações de interação com o usuário estarem fortemente ligadas com as
aplicações de gerência, elas serão interpretadas apenas como funções de workstation, pois suas tarefas principais
são realmente possibilitar que o usuário visualize e manipule os dados de gerência do SIS.
A função de um Adaptador-Q é possibilitar o gerenciamento pela TMN de um elemento não-TMN. No
caso do adaptador do SIS, no entanto, ele possibilita o gerenciamento de um elemento TMN pelo SIS, o que difere
um pouco da definição inicial. Entretanto, de acordo com [8], um Adaptador-Q pode assumir as formas mostradas
na figura 4. Seguindo o mesmo raciocínio, pode-se considerar que o adaptador do SIS pode ser considerado um
Adaptador-Q da TMN do tipo (a).
O S F O S A interface Qsis pode ser conside-rada um sub-conjunto
O S
Q A F
da interface Q3. As principais diferen-ças entre estas
Q
duas interfaces são: Qsis implementa um sub-conjunto
3

Q 3 Q Q A
3
do CMIS e Q3 implementa o CMIS completo. Qsis
M
executa em cima de TCP/IP e Q3 pode ser desenvolvida
Q A F
em cima dos conjuntos de proto-colos OSI e TCP/IP.
N E N E F N E Qsis imple-menta apenas os serviços de Action e Event
(a ) (b ) (c ) Report e Q3 implementa os serviços de Action, Event
Report, Create, Delete e Set.
Figura 4 - Três enfoques da Adaptação Q A interface entre aplicações de gerência e
aplicações de interação com o usuário atende aos
requisitos e funcionalidades da interface F da arquitetura TMN e portanto, pode ser mapeada como realmente
sendo uma interface F.
A rede de comunicação de dados do SIS, baseada no protocolo TCP/IP, pode ser considerada uma DCN
da TMN, pois interliga os diversos blocos funcionais do SIS, permitindo a comunicação entre esses blocos através
de suas interfaces.

5.2 Arquitetura de Informação


Como a TMN, o SIS também utiliza o modelo de gerenciamento Gerente/Agente. Nos dois sistemas, o
papel do gerente e do agente são os mesmos. O gerente emite diretivas de operação de gerenciamento e recebe
notificações. O agente gerencia os objetos, responde às diretivas emitidas por um objeto, reflete ao gerente uma
visão dos objetos gerenciados e emite notificações refletindo o comportamento destes objetos.
Os objetos gerenciados são identificados no SIS como entidades supervisionadas, que possuem vários
atributos em comum com os objetos padronizados pela TMN. Há também atributos exclusivos. Os objetos do SIS
não são instanciados dinamicamente.

5.3 Arquitetura Física


Após estas análises pode-se concluir que o SIS é um sistema de gerência que pode ser visto como uma
TMN, havendo muitas funções presentes e outras precisam ser
adicionadas. A figura 2 pode então ser mapeada na figura 5.
O Ss

Q sis O Ss:

T CP /IP
• M onitoração de Falhas e E ventos
R PC
D CN WS • Interação em N E s (centrais e SSS)
• Solicitações Externas (assinantes, celular,
Q sis teste de linha)
W S:
A daptador Q sis Q sss
QA • SisTerm
Q sis/Q 3
• SisN ave
• SisC onfig
Q3
• SisW eb
• A m gres
NE NE NE

Figura 5 - Uma UC de Gerenciamento do SIS sob o ponto de vista da TMN

5.4 Resumo do Mapeamento


A tabela 2 mostra um resumo do mapeamento feito entre SIS e TMN e a figura 6 mostra uma visão da
arquitetura distribuída do SIS.

SIS TMN
Arquitetura Funcional
• Blocos Funcionais
Aplicações de Gerência OSF
Aplicações de Interação com o Usuário WSF
Adaptador Qsis/Q3 QAF
Não há correspondente no SIS MF
Entidades Supervisionadas NEF
• Interfaces
Qsss Não há correspondente
Qsis Subconjunto de Q 3
Q3 Q3
Não há correspondente Qx
Interface Aplicações de Gerência e Aplicações de F
Interação com o Usuário.
Não há correspondente X
• DCN
Rede de comunicação com protocolo TCP/IP Rede de comunicação com
protocolos OSI ou TCP/IP
Arquitetura de Informação
• Modelo Gerente/Agente • Modelo Gerente/Agente
• Entidades Supervisionadas • Objetos Gerenciados
Arquitetura Física
Aplicações de Gerência, Aplicações de Interação com o Blocos Funcionais, Interfaces
usuário, Adaptador Qsis/ Q3 , Interfaces e DCN e DCN implementados como
implementadas como estruturas físicas. estruturas físicas.
Tabela 2 - Mapeamento SIS x TMN

G overnador Valadares Divinópolis Varginha

O Ss OSs O Ss

Q sis Q sis Qsis

D CN WS D CN WS D CN WS

Qsis Qsis Qsis

QA QA QA
Q sis Q sss Q sis Qsss Qsis Q sss
Q3 Q3 Q3

NE NE NE NE NE NE NE NE NE

OSs

Q sis
O Ss O Ss

Q sis D CN WS Qsis

Qsis
D CN WS D CN WS

Qsis QA Qsis
Q sis Qsss
Q3
QA QA
Q sis Q sss Qsis Q sss
NE NE NE
Q3 Q3

NE NE NE Belo Horizonte NE NE NE

M ontes Claros
Juiz de Fora

Figura 6 - Arquitetura física distribuída do SIS

6 Conclusão
A arquitetura TMN é bastante genérica, o que torna possível que um sistema de gerenciamento
complexo e distribuído como o SIS, concebido independentemente da defini-ção de TMN, seja enquadrado nos
conceitos desta arquitetura.
O SIS é um sistema de gerência que já está em operação há algum tempo e que tem desempenhado seu
papel com êxito. Alguns blocos funcionais existentes no SIS, mesmo tidos como proprietários, estão de acordo
com o modelo TMN.
O conceito de adição para introdução de TMN em um sistema existente e operacional, torna possível sua
adequação ao padrão de gerenciamento TMN, sem que seja preciso a alteraração dos blocos funcionais e
interfaces já em operação, sendo necessária apenas a adição dos novos conceitos ao sistema.
A principal contribuição deste trabalho é permitir ver o SIS com base nos conceitos de TMN, a partir
das arquiteturas funcional, de informação e física, de maneira que os diver-sos blocos funcionais e interfaces do
SIS possam ser vistos como correspondentes a elemen-tos TMN ou não. O SIS, apesar de ser um sistema de
arquitetura proprietária, já possui muitas características que se encaixam no padrão TMN. As funções TMN que
não existem atualmente no SIS, como o bloco funcional de mediação e a interface X, são agora fáceis de serem
desenvolvidas em trabalhos futuros. Este mapeamento mostra como um sistema desen-volvido antes de ser
considerado o padrão TMN, pode ser enquadrado dentro deste padrão.
Dentro da perspectiva da TMN, o SIS já possui os blocos funcionais de sistema de operação (OSF), de
workstation (WSF), de adaptação (QAF) e de elemento de rede (NEF). possui a interface Q3. A rede de
comunicação de dados é uma DCN da TMN e o SIS baseia-se também no modelo de gerenciamento
gerente/agente.

Referências Bibliográficas
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Horizonte, 1995.
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2nd Edition, Mc-Graw Hill, 1995.
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Communications Mag., Março, 1995
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Telecommunication Management Systems, Relatório Técnico SIS RT 3107, Belo Horizonte, 1995.
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Maio, 1996.
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Sisconfig, RT4112, DCC/UFMG, Belo Horizonte, 1997.
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