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Este trabalho foi proposto pela professora de história e tem como objetivo
conhecermos os hábitos de higiene da Idade Média, período que estamos a estudar.
Eu selecionei este tema por achar mais interessante e gostaria de conhecer
melhor esta época. Com ele pretendo dar a conhecer um pouco da história da Idade
Média, divulgar a falta de higiene existente e revelar algumas curiosidades relacionadas
com o assunto.
Após uma pesquisa, selecionarei os assuntos mais importantes e interessantes
para elaborar este trabalho.
A Idade Média engloba um período de mais de 1000 anos, que ficou marcada
pela falta de higiene de todas as classes sociais, desde o povo ao rei. Esta prática dava
muito trabalho, carregar baldes cheios do poço, no inverno, para depois ter de cortar
lenha para aquecer a água ou tomar banho no rio de verão.
Esta situação agravou-se com a Peste, quando surgiu a teoria de que o banho
quente dilatava os poros e facilitava a “entrada dos vírus”, consequência da falta de
conhecimentos médicos, e a igreja contribuiu ao denunciar o banho como sendo imoral,
condenando o banho por considerá-lo um luxo desnecessário e pecaminoso.
Relativamente à medicina, os médicos achavam que a água, sobretudo quente,
debilitava os órgãos, deixando o corpo exposto a todo tipo de doenças. Assim surge a
ideia de que uma camada de sujo protegia a pele contra doenças e que, portanto, a
higiene pessoal devia ser realizada “a seco”, só com uma toalha limpa para esfregar as
partes expostas do corpo.
Os médicos também recomendavam que as crianças limpassem o rosto e os
olhos com um trapo branco, mas não muito para não retirar a cor “natural” da tez,
consideravam que a água era prejudicial à vista, que podia provocar dor de dentes e
catarros, empalidecia o rosto e deixava o corpo mais sensível ao frio no inverno e a pele
seca no verão.
Nas famílias mais pobres os banhos eram raros e quando aconteciam, eram
tomados num recipiente enorme cheio de água quente. O pai da família era o primeiro
em tomá-lo, logo os outros homens da casa por ordem de idade e depois as mulheres,
também por ordem de idade. Quando chegava a vez das crianças e bebés, estes eram
mergulhados na água já bastante suja.
Existiam também as casas de banho públicas, oriundas dos antigos romanos,
onde as pessoas se banhavam juntas ao mesmo tempo, homens e mulheres sem
distinção. Quando ocorreu a Peste Negra na Europa, entre 1347 e 13503, essas casas de
banho acabaram por contribuir para a peste se espalhar, e foi então que as pessoas
começaram a abominar os banhos mais frequentes.
Para agravar a situação, os telhados das casas não tinham forro e as vigas de
madeira que os sustentavam eram o melhor lugar para os animais, cães, gatos, ratos e
besouros se aquecerem.
No entanto, a falta de higiene não era limitada aos mais pobres, a rejeição pela
água chegava aos estratos mais altos da sociedade. As damas mais dedicadas à limpeza,
tomavam banho, quando muito, duas vezes ao ano e o próprio rei só o fazia por
prescrição médica e com as devidas precauções.
Este rei lavava as mãos com água despejada de uma jarra por
um cortesão. No rosto e no corpo colocava muito blush, pois o
branco era sinónimo de beleza e saúde; na cabeça, uma mistura de
talco e farinha para a peruca exageradamente alta, para refletir
magnitude e vigor, onde existiam piolhos.
O mau cheiro que as damas exalavam por debaixo das roupas era dissipado pelo
leque. Mas só os nobres tinham lacaios que faziam este trabalho. Além de dissipar o ar
também servia para espantar insetos que se acumulavam ao seu redor.
Concluindo, a classe alta cheirava tão
mal como a baixa. Os famosos vestidos e
perucas eram lavados raramente e era comum
ter piolhos. Às vezes, eles colocavam pedaços
de bacon como forma de combate-los, fazendo
com que os bichos fossem atraídos por
eles. Haviam servos que eram responsáveis pela
desparasitação todos os dias.
Desparasitação
https://otrecocerto.com/2016/05/10/a-falta-de-higiene-da-idade-media/
https://minilua.com/higiene-idade-media/
historiainte.blogspot.com/2014/03/o-banho-durante-idade-media.html