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REINO PLANTAE / VEGETAL / METAPHITA

— Pluricelular
— Eucarionte
— Autótrofos

É o ramo da biologia que estuda os vegetais.

Seres estudados em botânica:

— Algas — vegetais inferiores.

— (talófitas, criptógamas, atraqueófitas, assinfonógamas.)

— Briófitas — vegetais intermediários.

— Pteridófitas ( cormófitas, criptógamas, sinfonógamas.)


— Gmnospermas vegetais superiores.

— Angiospermas (cormófitas, fanerógamas, vasculares, sinfonógamas.)

1. Classificação antiga dos vegetais:

— Vegetais inferiores.
Ex: algas superiores

— Vegetais intermediários.
Ex: briófitas e pteridófitas.

— Vegetais superiores.
Ex: gmnospermas e angiospermas.

2. Classificação quanto à organização do corpo:

— Talófitas:

São aqueles que não possuem tecidos bem diferenciados, logo não formam órgãos. O corpo é
formado por um talo.
Ex : vegetais inferiores.

— Cormófitas:
São aqueles que possuem tecidos bem diferenciados, formando órgãos.
Ex: vegetais intermediários e superiores.

3. Classificação quanto ao desenvolvimento dos órgãos reprodutores.

— Criptógamas:
São aqueles que não possuem órgãos reprodutores desenvolvidos, ou seja, não possuem flores.
Ex: talófitas, briófitas e pteridófitas.
— Fanerógamas:
São aqueles que possuem órgãos reprodutores desenvolvidos, ou seja, possuem flores.
Ex: gmnospermas e angiopermas.

4. Classificação quanto a presença dos tecidos condutores.


— Traqueófitas ou vasculares:
São aqueles que possuem vasos condutores.
Ex: pteridófitas, gmnospermas e angiospermas.

— Atraqueófitas ou avasculares:
São aqueles que não possuem vasos condutores.
Ex: vegetais inferiores , briófitas.

5. Classificação quanto a presença do tubo polínico:

— Assinfonógamas:
Não apresenta tubo polínico.
Ex: talófita, briófita e pteridófita.

— Sinfonógamas:
Apresenta, tubo polínico.
Ex: gmnospermas e angiospermas.

Obs: os vegetais que apresentam sementes são chamados espermatófitas.

BRIÓFITAS

São vegetais intermediários de pequeno porte. São criptógamas, cormófitas e atraqueófitas.


São altamente sensíveis à poluição e vivem em ambientes úmidos e tronco de árvores.

a) Morfologia (baseado no musgo):

Obs: nos musgos o caule é chamado caulóide, a raiz de rizóide e folhas de tifóides.

b) Classificação:

— Classe musci:
Ex: musgos.

— Classe hepáticae:
Ex: hepáticas.
— Classe anthocerotae:
Ex: antóceros.

c) Reprodução:
A reprodução é feita por metagênese ou alternância de gerações.

PTERIDÓFITAS

São vegetais de porte médio. São vasculares, cripcriptógamas, cormófitas e assinfonógamas.


São terrestres de ambientes úmidos

a) Morfologia:
(baseado na samambaia)
Figura

O corpo das pteridófitas (samambaia) é dotado de raiz, caule e folhas. Na maioria dos casos, o
caule é subterrâneo e denominado rizoma, desenvolvendo-se paralelamente junto ao solo.

Obs: as pteridófitas assim como as briófitas não possuem flores, sementes e frutos.
Mas são dotadas de tecidos especializados de transportes, que lhes permitem uma melhor
adaptação para a vida terrestre.

b) Classificação:

— Classe filicínea:
Ex: samambaia e avencas.

— Classe licopodinea:
Ex: licopódios e selaginela.

— Classe equisetina:
Ex: cavalinhas.

c) Reprodução:
A reprodução da samambaia é feita por metagênese ou alternância de gerações.

GMNOSPERMAS

São vegetais traqueófitas, cormófitas, fenerógamas e esqermatófitas.


Apresentam-se constituídos de raiz, caule, folhas, flores e sementes. Vivem em regiões frias e
temperadas.

1. CARACTERÍSTICAS:

 Possui sementes fluas, ou seja, não revestidas pelo fruto.


 Possuem flores sem atrativos (néctar, cores, perfumes, etc...), logo a polinização é feita pelo
vento, ou seja, do tipo anemófila.
 São independentes da água para reprodução.
 São monóicos ou dióicos.
 O grão de pólen é alado adaptado à polinização anemófila.

PRINCIPAIS REPRESENTANTES:

Ex: pinheiros, cedros, sequóias, cycas e ciprestes.

ANGIOSPERMAS

São vegetais superiores que possuem todos os órgãos vegetais, ou seja, raiz, caule, folhas, flores,
serventes e frutos. São cormófitas, fanerógamas, traqueófitas,
sinfonógamas e espermatófitas. São os mais evoluídos e apresentam o maior números de
representante.

1. CARACTERÍSTICAS:

— São os únicos vegetais que apresentam fruto, que é originado do ovário, enquanto que a
semente é originada do óvulo fecundado.
— São independentes da água para reprodução.

— As flores possuem atrativos logo podem ser polinizados por vários agentes polinizadores.

2. CLASSIFICAÇÃO:

a) Classe monocotiledonea:
Aquelas que possuem apenas um cotilédone.
Ex: arroz, milho, trigo, palmeira etc...

b) Classe dicotiledonea:
Aqueles que possuem 2 cotiledone.
Ex: feijão, abacate, vagem. Ervilha etc...

HISTOLOGIA VEGETAL
É o estudo dos tecidos, são grupos de células morto-fisiologicamente semelhantes.

Os tecidos vegetais classificam-se em:


I. Tecidos de formação ou meristema
II.Tecido adulto ou permanentes

O tecido meristemático é responsável pela formação dos outros, possui uma grande atividade
mitótica sendo por isso responsável pelo crescimento, da planta. Classificam-se em:

a) meristema primário
b) meristema secundário
MERISTEMA PRIMÁRIO

É o tecido vegetal formado por células embrionárias atuante principalmente nas extremidades
das raízes e dos caules sendo por isso responsável pelo crescimento longitudinal da planta, ou seja,
pelo crescimento em comprimento.
Considerando uma raiz ou um caule jovem, podemos reconhecer, fundamentalmente, 3 tipos de
meristemas primários: dermatogênio, periblema e pleroma.

Dermatogênio ou protoderme:
É a camada de células que dá origem a epiderme e anexos.

Periblema:
É a camada de células que dá origem a casca ou córtex.

Pleroma:
São várias camadas de células que dão origem aos elementos que constituem o cilindro central.
Obs: na raiz existe ainda outro meristema primário denominado caliptrônio, que através de
multiplicação celular e posterior diferenciação, forma a coifa, ou caliptra que protege o ponto
vegetativo radicular.

MERISTEMA SECUNDÁRIO

É um tecido vegetal derivado de um tecido adulto que se diferencia originando novos tecidos e
que é responsável pelo crescimento em espessura, ou seja, transversal da planta.

São dois os meristemas secundários:


Felogênio e câmbio

Felogênio:
É um tipo de tecido que origina externamente súber (casca), e internamente origina o feloderme.

Câmbio:
É um tipo de tecido que se diferencia originando os tecidos condutores como o floema que são
vasos mais externos e conduzem a seiva elaborada e o xilema que são vasos mais internos e que
conduzem a seiva bruta.

Obs: ao conjunto formado pelo felogênio, pelo súber e pela feloderme dá-se o nome de Periderme.
Obs: ao conjunto formado pelo câmbio, pelo lenho (xilema), pelo líber (floema) dá-se o nome de
paquita.
TECIDO ADULTO OU PERMANENTE

São tecidos que realizara funções e que servem para fazer a manutenção da vida do vegetal. São
eles:

a) Tecido de proteção ou revestimento

b) Tecido parenquimáticos

c) Tecido de sustentação

d) Tecido de transporte

e) Tecido secretor

a) Tecido de proteção ou revestimento:

Os tecidos de proteção são especializados no revestimento do vegetal, protegendo-o contra os


diversos agentes agressores que podem danificá-lo. Além disso, regulam o intercâmbio de
substância entre a planta e o meio. Também evitam a perda excessiva de água, contribuindo, assim
à adaptação dos vegetais à vida terrestre.
Existem dois tipos básicos de tecido protetores:

Epiderme e súber.

Epiderme:
É um tecido de revestimento mais externo dos vegetais que recobre raízes, caules, folhas etc...
Quando se diferencia forma os chamados anexos epidérmicos. Os principais anexos epidérmicos
são a cutícula, os acúleos, os pêlos, os estômatos e os hidatódios.

Cutícula:
É urna camada de ceras e cutinas ( lipídios) que impede a excessiva transpiração do vegetal. É
mais desenvolvida nas plantas xerófitas.

Acúleos:
São expansões finas e pontiagudas com função de
defesa, eles diferem dos espinhos que são modificações das folhas.

Pêlo:
São também chamados de tricomas, são estruturas que produzem substâncias oleosas,
urticantes, sendo que os pêlos das raízes tem função de absorção.

Obs: Os estômatos, além de efetuarem as trocas gasosas entre a planta e o meio ambiente,
realizara também fotossíntese, uma vez que suas células são portadoras de cloroplastos.

Hidatódios:
Também conhecimentos como estômatos aqüíferos, essas estruturas situam-se nas folhas e
eliminam para o meio externo o excesso de água e sais minerais absorvidos pela planta.
Esse fenômeno recebe o nome de sudação ou gutação.

Súber:
Também chamado de cortiça, é um tecido morto que apresentam espaços entre as células
chamadas de lenticelas que também realizam as trocas gasosas. Contribuindo também com o
arejamento da planta.

TECIDOS PARENQUIMATOSAS OU PARÊNQUIMAS

São os tecidos mais abundantes dos vegetais, são formados por células vivas que realizam as
seguintes funções: Fotossíntese, respiração, transpiração, sudação ou gutação, reserva e
preenchimento. Principais parênquimas são:

a) Parênquima aqúifero:
É responsável pelo armazenamento de água e mais desenvolvido nas plantas xerófitas.

b) Parênquima aerífero ou aerênquima:


É responsável pelo armazenamento de amido no interior do leucoplastos.

d) Parênquima assimilador ou clorofilano:


É encontrado no mesófilo que é a região da folha que fica localizado entre a epiderme superior
e a epiderme inferior.

Existem dois tipos de parênquima clorofiliano:

— Paliçadico e lacunoso

Parênquima clorofiliano paliçadico:


É formado por células justapostas, ficas em cloroplastos é o principal tecido fotossintético do
vegetal.

Parênquima clorofiliano lacunoso:


É formado por células pobres em cloroplastos que deixam entre si pequenos espaços chamados
meatos e grandes espaços chamados lacunas sua função é fazer fotossíntese permitir o arejamento
isto é, a circulação de gases na folha devido às lacunas intercelulares que apresenta.

Obs: nos epidermes e principalmente inferior encontramos grande quantidade de ESTÔMATOS.

TECIDO DE SUSTENTAÇÃO

São tecidos que funcionam como uma espécie de esqueleto para o vegetal. São representadas
por: colênquima e esclarênquima.

Colênquima:
É o tecido de sustentação formado por células vivas, com cloroplastos e com reforço de celulose
na parede celular.

Esclerênquima:
É o tecido de sustentação formado por células mortas onde não existem cloroplastos, existindo
uma grande quantidade de uma substância resistente e impermeável denominada lignina que
determina a morte da célula.

TECIDOS DE TRANSPORTE

São responsáveis pelo transporte de serva nos vegetais são originados a partir do câmbio e são
classificados em dois tipos: xilema e floema.

Xilema:
É também chamado lenho ou hadroma. É um sistema morto onde as únicas estruturas vivas
são as células parenquimatosas. O principal componente do xilema é o vaso lenhoso que conduz a
seiva bruta da raiz para as folhas. Esta seiva é inorgânica sendo rica em água e sais minerais que
são transportados para as folhas para participarem da fotossíntese. O mecanismo de condução da
seiva bruta é explicado pela teoria de dixon ou teoria da Coesão Tensão que tem como base a
presença de raiz e a força de sucção formada pela copa das folhas em decorrência do processo da
transpiração.
Obs.: O xilema é formado pelos seguintes elementos (Vasos lenhosos, parênquima lenhoso,
elementos mecânicos.

Floema:
É também chamado líber ou leptoma. É um sistema vivo onde as únicas estruturas mortas são
as fibras esclerenquimática. O principal componente do floema é o vaso liberiano ou crivados, que
faz o transporte da seiva elaborada das folhas para todas as partes dos vegetais. Esta seiva é
orgânica sendo ricas em açucares formados na fotossínteses. O mecanismo de transporte da seiva
elaborada é explicada pela teoria de Much e se baseia nos processos de osmose.

Obs.: O floema é constituído de (vasos liberianos ou crivados, célula companheira, parênquima


liberiano, elementos mecânicos)
Obs: a quantidade de anel xilema e floema indica a idade do vegetal.

TECIDOS SECRETORES E EXCRETORES

De modo geral, entende-se por secreção as substâncias elaboradas pelo organismo e que podem
ser por ele aproveitados; e por excreção os resíduos do metabolismo que são eliminados para o
meio externo. Como exemplos temos:

a) Nectários:
Fazem a produção do néctar (liquido açucarado), que auxilia o processo de polinização
( transporte de pólen de urna flor para outra).

b) Vasos lactíferos:
Produzem o látex

c) Vasos laticíferos:
Produzem substâncias leitosas.

d) Pêlos secretores:
Produzem substâncias oleaginosas ou produzem sucos digestivos portadores de enzimas
promotoras da digestão de insetos capturados

e) Hidatódios:
São estômatos da vida permanentemente abertos. São responsáveis pelo fenômeno da sudação
ou gutação
Fisiologia Vegetal

REPRODUÇÃO DAS PTERIDÓFITAS


Giberelinas

Ciclo reprodutivo do pinheiro-do-paraná. Observe no esquema que a planta normalmente conhecida,


complexa e duradoura é o esporófito. Já o gametófito, representando pelo tubo polínico ( & ), é pouco
complexo e passageiro, além de ser heterótrofo e depender do esporófito para o seu
desenvolvimento.

FISIOLOGIA VEGETAL
I. Conceito
– São substância orgânicas produzidas pela própria planta, responsáveis pelo crescimento,
floração, frutificação etc.

auxinas
Giberelinas
II. Hormônios Principais - Citocinas
Ácido Abcisico
Etileno
Auxinas
Auxinas mais encontrada é o ácido indo ácido (A.I.A). Este hormônio principalmente nos
meristemas apicais, nos embriões, folhas jovens e frutos.

Alongamento do caule
Mantém efeito dominância apical ao inibir o crescimento das gemas laterais
Funções
Retratada a queda de folha e frutos

Provocam o crescimento do caule e das folhas.


Aceleram a germinação de sementes.
Induzem ao partenocarpia ( que é o processo de formação de frutos sem fecundação
prévia dos óvulos, não havendo por tanto sementes).

Estimulam as divisões
Citocininas
Germinação de sementes

Etileno
É um hormônio que estimula a maturação dos frutos.

Movimento Vegetais

Tropismo
Tipos de Movimentos Nastismo
Tactismos

Tropismo
São movimentos que dependem da direção do estímulo, podendo ocorrer em sentido favorável
(+) ou em sentido oposto (-) ao estímulo que pode ser determinado pela luz (foto), pela terra (geo),
por substância químicas (quimo) e pelo contato (tigmo).

Principais casos Tropismos são:

1. Fototropismo e Geotropismo
São observados no crescimento da raiz e do caule que ocorre da seguinte maneira :

Fototropismo Geotropismo
Raiz — +
Caule + —

Nastismos
São movimento que não dependem da direção do estímulo. Os principais são:

1. Fotonatismo
É nastismos verificado em flores (abertura e fechamento).
Ex.:Dama-da-noite

2. Tigmonastismo
São movimentos observados nas folhas das plantas insentivadoras.
Ex.: drósera

3. Seismonastismo
São movimentos observados nas folhas das plantas sentitivas
Ex.: mimosa pudica

4. Tactísmos

São movimentos de deslocamento, orientados em relação a um excitante externo. Podem ser


positivos ou negativos como
Ex.: Euglena Viridis

5. Quimiotactismo Positivo

É o estabelecimento do anterozóide em direção 1ª oosfera, como ocorre nas briófitas e


pteridófitas.

Aerotactismo Positivismo

Compreende o deslocamento de organismo em direção a uma fonte de oxigênio, como ocorre


com bactéria aeróbicas.

ANGIOSPERMA

REPRODUÇÃO DOS VEGETAIS SUPERIORES

Nos fanerógamas as estruturas reprodutoras localizam-se nas flores. Uma flor completa
apresenta-se formada pelas seguintes estruturas: pedúnculo, receptáculo e verticilos florais.
Os verticilos florais podem ser de proteção ou reprodução.

Verticilos de Proteção: Cálice e Corola

Cálice:
É formado por um conjunto de folhas modificadas, geralmente verdes, chamadas sépalas

Corola:
É formada por um conjunto de folhas, geralmente coloridas, chamadas pétalas.

O conjunto formado por pérolas e sépalas é chamado perianto.


Quando uma flor não apresenta cálice e corola, é chamada de aperiantada ou aclamídea.

Verticilos de Reprodução: Androceu e Gineceu

Androceu:
É o aparelho reprodutor masculino, sendo formado por um conjunto de estames.
Cada estame é formado de anteras conectivo e filete.

Filete:
Estrutura que sustenta a antera.

Antera:
Abriga os sacos polínicos onde ocorre a formação dos grãos de pólen.

Gineceu:
É o aparelho reprodutor feminino formado por um conjunto de pistilos ou carpelos. Cada carpelo
é formado de estigma estilete e ovário.
O ovário apresenta-se formado pelos óvulos. Cada óvulo é formado pelas seguintes estruturas:

A reprodução dos vegetais superiores ocorre em três etapas : polinização, germinação e


fecundação ou fertilização.

1. Polinização:
É o transporte do grão de pólen da antera para o estigma. Se ocorrer na mesma flor é chamada
direta ou autopolinização e quando ocorre em flores diferentes é chamada indireta ou cruzada.
Neste caso, é necessária a presença do agente polinizador caracterizando os seguintes tipos de
polinização:

Anemófila  Vento

Entomófila  Insetos

Quiropterófila  Morcegos

Hidrófila  Água

Ornitófila  Aves

Antropófila ou Artificial  Homem

Malacófila  Molusco

2. Germinacão:

O grão de pólen depositado sobre o estigma germina, isto é, emite um prolongamento (que
cresce, através do estilete, em direção à micrópila do óvulo). Na frente do tubo, orientando o
crescimento, situa-se o núcleo vegetativo; logo atrás encontra-se o núcleo reprodutivo. Quando o
tubo polínico atinge a micrópila, o núcleo vegetativo degenera e o reprodutivo se divide em dois
núcleos espermáticos que serão lançados no saco embrionário.

Obs: O termo pólen e óvulo não indicam gametas. O verdadeiro gameta feminino é a oosfera
produzida no saco embrionário (gametófito feminino); os gametas masculinos são os núcleos
espermáticos, produzidos no tubo polínico (gametófito masculino).

3. Fecundação:
O primeiro núcleo espermático fecunda a oosfera, formando o zigoto que vai formar o embrião e,
conseqüentemente, o vegetal adulto. O segundo núcleo espermático fecunda os dois núcleos polares
formando um núcleo triplóide (3n). Esse núcleo origina um tecido triplóide, chamado endosperma ou
albumen que serve para nutrição do embrião.
Obs: O óvulo fecundado dá origem à semente que passa a produzir auxina, hipertrofiando o ovário
que dá origem ao fruto.
Obs: Caso não ocorra fecundação, mesmo assim poderá formar o fruto e, neste caso, não terá
semente, fenômeno chamado de partenocarpia.
Obs: As antípodas e sinérgides vão degenerar.
Obs: Nas angiospermas, a fecundação é dupla e o esdoperma é triplóide , enquanto que nas
gmnospermas a fecundação é simples e o esdosperma é haplóide.
Obs: Alguns fenômenos impedem a autopolinização, como por exemplo: protandria, protogenia e
hercogamia.

Protogênia:
Amadurecimento do androceu primeiro que o ginecéu.

Progenia:
Amadurecimento de gineceu primeiro que o androceu.
Hercogamia:
Barreiras física

Tipos de Exemplos
frutos
Carnosos Baga: com Laranja,
(com semente livres, melancia,
pericarpo isto é, sem mamão, uva,
suculento) semente tomate etc.
Drupa: com uma Pêssego,
semente azeitona,
concrescida com manga,
o pericarpo, isto abacate
é, intimamente
aderida a ele.
Cartopse: com Monocotiledôn
Secos
uma semente eas do grupo
(com
concrescida com das gramíneas
pericarpos
o pericarpo, isto (arroz, trigo,
seco)
é intimamente milho, etc.
aderida a ele
Aquênio: com Dicotiledôneas
uma semente do grupo das
ligada ao fruto leguminosas
por um ponto (feijão, soja,
ervilha)
Margem ou
legume: fruto
deiscente, isto é,
que se abre para
liberar as
sementes
através de duas
fendas através
de duas fendas
longitudinais
Obs.:
O pseudo frutos ocorrem quando a aparte comestível não provém do ovário

Exemplo:
caju, maçã, morango, figo, abacaxi, etc.

SEMENTE

Casca (tégma)  protege a semente

Embrião (2n)

Radícula  origina raiz


Caulículo  origina o caule
Gêmula  origina a poção apical do caule
Cotilédones  são folhas embrionárias

Endosperma ou Albúmem (3n)

— MONOCOTILEDÔNEAS:

 Apresentam raízes fasciculadas (em cabeleira)


 Caule colmo ou estipe.
 Folha paralelinérvias
 Flores trímeras
 As reservas alimentares são estocadas no albúmem.

— DICOTILEDÔNEAS:

 Raízes pivotantes ou axiais.


 Caule tipo tronco e haste
 Folhas reticuladas (nervuras em redes)
 Flores dímeras, tetrâmeras ou pentâmeras.
 Semente com dois cotilédones. Ricos em alimentos: ausência de endosperma desenvolvido.

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