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A VIDA VEGETATIVA

 Conjunto de funções que mantém


ao indivíduo (nutrição) e a espécie
(reprodução).
 A nutrição envolve as trocas de
matéria e as transformações de
energia, subdividindo-se em
digestão, circulação, respiração e
excreção.
A EXCREÇÃO
 Conjunto de mecanismos
homeostáticos (ajustamento
dinâmico) que permitem ao ser
manter uma composição química
adequada às suas atividades e à
sua sobrevivência.
HOMEOSTASE: AJUSTAMENTO
DINÂMICO

 HOMEOSTASE: o famoso filósofo francês


Claude Bernard disse: "Todos os
mecanismos vitais, apesar de sua
diversidade, têm apenas uma finalidade,
a de manter constantes as condições de
vida no ambiente interno". Todos os
organismos vivos, mantêm, em grau
maior ou menor, o estado interno
constante, o que se compreende por
homeostasia, independente dos extremos
do ambiente externo.
Substância excretada
 AMONIOTÉLICOS: AMÔNIA
Crustáceos, Invertebrados em
geral, Peixes ósseos.
 UREOTÉLICOS: URÉIA
Peixes cartilaginosos, Anfíbios,
Mamíferos.
 URICOTÉLICOS: AC. ÚRICO
Insetos, Répteis, Aves.
EXCREÇÃO E SELEÇÃO NATURAL
 A eliminação dos resíduos nitrogenados
está também diretamente relacionada com
as quantidades de água de que dispõe o ser
vivo. Os organismos que a possuem em
grande quantidade eliminam amônia; os
organismos que precisam exercer um
relativo controle sobre a quantidade de
água eliminam uréia; e os organismos que
vivem em regime de grande economia de
água eliminam ácido úrico.
ÁCIDO ÚRICO
 Nas aves e répteis terrestres e também em
alguns caracóis e muitos insetos, o resíduo
nitrogenado compõe-se principalmente do
ácido úrico insolúvel já que esses
organismos dispõem de muito pouca água,
sendo esse excreta insolúvel em água e
muito pouco tóxico. A formação de ácido
úrico é importante no desenvolvimento de
embriões de aves e répteis para os quais,
nos ovos, o suprimento de água e o espaço
interno são limitados. Assim, o embrião
começa excretando amônia; depois a
transforma em uréia que, por sua vez, é
transformada em ácido úrico.
URÉIA

 Nos mamíferos, quelônios, anfíbios e


anelídeos (minhoca) o produto final
é principalmente a uréia que é
solúvel em água e bem menos tóxica
que a amônia.
EXCREÇÃO NOS PROTISTA
 Amoeba,
Paramaecium e
muitos outros
protozoários da água
doce têm um ou mais
vacúolos pulsáteis
(ou contráteis) que
acumulam o excesso
de água do citoplasma
e o descarregam
periodicamente para o
exterior, mantendo o
equilíbrio osmótico do
corpo. O principal
produto de excreção é
a amônia.
VACÚOLOS CONTRÁTEIS

 Exemplo : Amoeba,
um Protista do filo
Protozoa e da
classe Sarcodina ,
por mover-se por
pseudópodos.
EXCREÇÃO NOS
PLATYHELMINTHES

Células - Flama que aparecem nas Planárias, Filo


Platyhelmintes
AS METANEFRÍDIAS NOS
ANELÍDEOS.

Poro excretor
GLÂNDULAS VERDES(Crustáceos)

Abrem-se na
base das antenas;
são identificadas
por um contínuo
borbulhar.
Tubos de Malpighi (Insetos)

Formiga
abdome

Tubos de Malpighi
intestino

intestino

celoma reto

abdome Resíduos sólidos


com ácido úrico
Tubos de Malpighi

Sais
Aminoácidos
água
urina
Sais
Sais água
água

intestino reto
intestino Ácido
úrico

O ácido úrico será eliminado, cristalino e sólido, com as fezes, enquanto


sais e água retornam às cavidades do corpo e à circulação .
EXCREÇÃO NOS MOLUSCOS
 A excreção é feita
através de nefrídios,
estruturas em forma
de funil que filtram o
sangue e drenam as
excreções,
eliminando-as
através de poros que
se abrem na
cavidade do manto.
EQUINODERMAS

SISTEMA
VASCULAR
AQUÍFERO
madreporita

PÉS
AMBULACRAIS

A água que sai do sistema leva consigo os resíduos.


EXCREÇÃO NOS VERTEBRADOS
 De cada rim, qualquer que seja seu tipo, parte
um ducto coletor comum, o uréter, que conduz
as excretas para a bexiga. Nos anfíbios, répteis e
aves, os dois uréteres desembocam na cloaca, já
nos anfíbios e alguns répteis o uréter se liga a
uma bexiga urinária. A excreta, ou urina, é
líquida, exceto nos répteis e aves, onde as
excretas semi-sólidos (ácido úrico) são eliminados
como uma pasta branca (guano) juntamente com
as fezes. Na maioria dos mamíferos, os uréteres
comunicam-se diretamente com a bexiga, da qual
sai um ducto mediano, a uretra, que conduz o
excreta ao exterior.
EXCREÇÃO NOS VERTEBRADOS

 Assim a eliminação dos catabólitos


nitrogenados ou seja os produtos
gerados a partir do metabolismo das
proteínas (os aminoácidos, que
constituem as proteínas possuem um
grupo amina: NH2) como a amônia,
uréia, ácido úrico, uratos, serão
excretados através do suor (glândulas
sudoríparas) e da urina (pelos rins).
EXCREÇÃO NOS VERTEBRADOS
 O metabolismo (degradação) dos carboidratos e
lipídios gera CO2 e H2O. O CO2 é eliminado pelos
pulmões enquanto que a água é em grande parte
conservada dentro de nosso organismo, sendo
eliminada uma pequena parte dela através da
urina, suor, expiracão, etc. Como o processo
metabólico ocorre com todos os compostos
moleculares existentes nos seres vivos, devemos
lembrar que as proteínas geram catabólitos
(resíduos oriundos do metabolismo) que precisam
ser eliminados. Esses catabólitos são eliminados
através dos sistemas excretores cujo representante
principal é o sistema urinário, porém a pele,
através das glândulas sudoríparas e os pulmões
também participam ativamente desta função
TIPOS DE RINS
RIM EMBRIONÁRIO

 O pronefro é o mais primitivo e,


embora presente no
desenvolvimento embrionário de
todos os vertebrados, não é
funcional no adulto de nenhum
deles.
RINS FUNCIONAIS NOS ADULTOS
 O rim funcional dos peixes é do tipo mesonéfrico.
Ele consiste de uma série de túbulos renais, que
apresentam, no desenvolvimento inicial, uma
disposição segmentar, que desaparece
posteriormente. Cada túbulo é enrolado tanto na
porção proximal como na distal, e dirige-se para
um ducto coletor longitudinal comum chamado de
ducto arquinéfrico. Este, por sua vez, comunica-
se com o meio exterior, em geral, pela cloaca
recebendo produtos dos sistemas digestivos e
urogenital. A porção proximal de cada túbulo
termina numa cápsula hemisférica, conhecida como
cápsula de Bowman, na qual existe um novelo
vascular ou glomérulo do sistema circulatório. A
cápsula e o glomérulo formam juntos o
corpúsculo renal.
O sistema urinário
 Compõe-se ele dos rins, que filtram o
sangue e são os verdadeiros órgãos
ativos no trabalho de seleção das
substâncias de rejeição; dos bacinetes
renais com os respectivos ureteres, que
conduzem a urina até a bexiga; da
bexiga, que é o reservatório da urina; da
uretra, canal mediante o qual a urina é
conduzida para fora. Juntamente com as
substâncias de rejeição, o aparelho
urinário filtra e elimina também água. A
eliminação de água é necessária seja
porque as substâncias de rejeição estão
dissolvidas no plasma, que é constituído,
na sua maior parte, de água, seja porque
também a quantidade de água presente
no sangue e nos tecidos deve ser mantida
constante.
 Não confunda fezes com excretas. As
fezes são formadas principalmente pelo
restos de alimentos não digeridos; os
excretas são produtos das atividades das
células e também substâncias que estão
em excesso no sangue.
RIM

 Córtex renal: possui


cápsulas de vasos sangüíneos
que filtram o sangue.
 Artéria: se ramifica
formando os diminutos
capilares.
 Vasos sangüíneos: levam o
sangue para os rins.
 Medula renal: tem milhões
de túbulos que produzem
urina.
 Pélvis renal: coleta e
canaliza a urina para a Ureter.
Órgão de Bojanus.
Suor
 O suor é um líquido produzido
pelas glâdulas sudoríparaas, que
se encontra na pele. Existem
cerca de dois milhões de
glândulas sudoríparas espalhadas
por nosso corpo; grande parte
delas localiza-se na fronte, nas
axilas, na palma das mãos e na
planta dos pés.
O suor contém principalmente
água, além de outras substâncias,
como uréia, ácido úrico e cloreto
de sódio (o sal de cozinha). As
substâncias contidas no suor são
retiradas do sangue pelas
glândulas sudoríparas. Através de
canal excretor - o duto sudoríparo
-, elas chegam até a superfície da
pele, saindo pelos poros.
Eliminando o suor, a atividade
das glâdulas sudoríparas contribui
para a manutenção da
temperatura do corpo.

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