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Grupo VI
Tema: Actuadores
Discentes: Docente:
Matolino Franque
2. Generalidades .......................................................................................................................... 2
2.3.1. Constituição...................................................................................................................... 3
3. Conclusão .............................................................................................................................. 16
4. Bibliografia ............................................................................................................................ 17
1. Introdução
O presente trabalho ira debruçar sobre os actuadores com mais enfoque nos eléctricos, hidráulicos
e pneumáticos, apresentando suas definições, constituição básica, principio de funcionamento,
aplicação, vantagens e desvantagens dos mesmos. Como um dispositivo fundamental (actuador)
na área da automação é de extrema importância que o engenheiro eléctricista tenha conhecimentos
sólidos sobre os actuadores de modo que seja capaz de interpretar vários processos e sistemas de
controle presentes na industria moderna.
1.1. Objetivos
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2. Generalidades
2.1. Definição
O atuador é definido como o elemento capaz de atuar sobre (modificar) grandezas físicas do
sistema no qual está inserido, em reposta a um comando manual ou automático. Esse processo
envolve a conversão entre diferentes tipos de energia. (NIGRO Bruno, pag.2).
Um actuador é um dispositivo inerentemente mecânico cuja função é fornecer forca para mover
ou girar outros dispositivos mecânicos. A forca que causa o actuador vem de três fontes possíveis:
pressão pneumática, pressão hidráulica e forca motriz eléctrica (motor eléctrico ou solenoide).
Dependendo da origem da forca, o actuador é chamado de “pneumático”, “hidráulico”, ou
“eléctrico”.
Eléctrico;
Hidráulico;
Pneumático.
Actuador Eléctrico é um dispositivo que converte a energia eléctrica entrante em energia cinética,
ou seja, em movimento mecânico. Pode ser compreendido em modo mais simples como um motor,
ou interruptor, operado à distância permitindo uma vasta gama de movimentos em modo remoto
lá onde o seu accionamento presencial poderia comportar riscos para o operador devido à
insalubridade do ambiente onde este está localizado, ou devido ao fato de estar presente em local
de difícil acesso ou ainda em aplicações que requerem saídas de alto torque.
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2.3.1. Constituição
O atuador regista os dados de binário e de percurso da válvula. Um controlo avalia esses dados e
assume a ativação e desativação do motor do atuador. Esse controlo encontra-se na maioria das
vezes integrado no atuador e dispõe, a par da interface eletrónica para ligação ao sistema de
instrumentação e de controlo, de uma unidade de comando local.
Os Atuadores elétricos de acordo com seu movimento podem ser: LINEAR ou ROTATIVO.
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2.4.2. Actuador Electrico Rotativo
No Atuador Elétrico ROTATIVO também são utilizadas engrenagens, conexões diretas ou cames
na transferência de movimento, dependendo do torque de aplicação o movimento realizado é de
rotação ou giratório e este tipo de atuador possui rotação completa ou infinita. Os atuadores
rotativos são utilizados com válvula de esfera e borboleta.
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2.4.5. Desvantagens de atuadores eléctricos
Dificuldade em conseguir grandes cursos de atuação;
Nao é usado para grandes cargas;
Exigência de proteção mecánica na istalação;
Durabilidade menor que o pneumatico ou Hidraulico;
Resposta lenta para os grandes cursos…etc.
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2.5.2.1. Actuador Hidráulico Linear
Os atuadores hidráulicos lineares são também denominados de motores hidráulicos e são
empregados em máquinas que possuem movimentação circular e necessitam transformar essa
movimentação para o tipo linear. Para que essa transformação ocorra, os atuadores hidráulicos
lineares são empregados através de parafusos e outros utensílios específicos para manter toda a
movimentação do equipamento em segurança.
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2.5.2.2.1. Aplicação do Actuador Hidráulico Rotativo
O atuador hidraulico rotativo pode ser aplicado na robótica, em equipamentos da indústria de
plástico e borracha, na produção de automóveis, na linha de produção de eletrônicos, entre outros.
Poderem entregar uma força (no caso dos pistões) ou um torque (no caso dos motores)
muito maior do que os seus similares eletro-mecânicos com as mesmas dimensões;
possibilidade de reversão instantânea do eixo do motor;
poder ficar carregado por períodos muito grandes sem danos;
permitir controle de torque em toda a sua faixa de velocidade;
apresentar frenagem dinâmica obtida facilmente;
e apresentar uma relação peso-potência de 0,22 kg/HP comparada a uma relação peso-
potência de 4,5 kg/HP para motores elétricos.
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2.5.3.1. Principio de funcionamento
O ar atmosférico, ou um gás pressurizado ou a mistura de ambos, é contido e deixado expandir
num cilindro ou camara. À medida que o gás se expande, a diferença de pressão entre o interior da
câmara e a pressão atmosférica natural faz com que o gás acumule energia. O gás é então liberado
do interior da câmara de maneira controlada, de modo que seja direcionado para um pistão,
engrenagem ou algum outro dispositivo mecânico. O pistão é então usado para realizar o trabalho
real a ser feito. Dependendo de como o gás é direcionado para o pistão e como o atuador é
projetado, o pistão pode ser conduzido em linha reta (movimento linear) ou em círculo (movimento
rotativo) ou oscilante (movimento limitado por um determinado número de graus).
A figura 6 mostra um esquema desse tipo de cilindro, com a representação usual, logo abaixo.
Neste caso, o ar sob pressão é admitido na câmara, deslocando a haste para a direita. Com o alívio
da pressão, a mola restaura a posição inicial da haste. A inversão do sentido do movimento de
atuação também é possível, dependendo das características do projeto. Cilindros como esses são
utilizados principalmente para fixar, expulsar, prensar, elevar, alimentar, etc.
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Figura 6. Cilindros de simples ação de êmbolo
Esses cilindros são utilizados onde o trabalho de “empurrar” é tão importante e necessário quanto
o de puxar. O curso do êmbolo é limitado e é muito importante levar em consideração a deformação
por flexão e flambagem na sua utilização em processos que exijam precisão.
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Por meio da restrição do escape de ar cria-se uma contrapressão que, para ser vencida, absorve
parte da energia e resulta em perda de velocidade do êmbolo até chegarem aos sensores de fim de
curso. Invertendo o movimento do êmbolo, o ar entra sem impedimentos pela válvula de retenção
e o êmbolo pode, com força e velocidade total, retornar ou avançar, dependendo da situação.
Os cilindros podem ter amortecimentos em ambos os lados dos movimentos, isto é, podem
controlar o movimento nos finais de curso de avanço e retorno. A figura 8 mostra um esquema da
exaustão do cilindro com a válvula que permite o amortecimento.
1- Êmbolo de amortecimento;
2- Válvula do estrangulamento;
3- Válvula de retenção.
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peças, curvar tubos, regular instalações de ar condicionado, no movimento de válvulas de
fechamento e válvulas borboleta, etc.
A figura 10 mostra um esquema do elemento. Neste, quando o ar é admitido sob pressão em sua
câmara, aciona a palheta, que funciona com um êmbolo. O ar sob pressão atua sobre a palheta e
esta gira o eixo ao qual está presa, realizando o movimento.
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2.5.3.2.2.3. Cilindros de cabos
Trata-se de um cilindro de ação dupla em que cada lado do êmbolo está fixado um cabo, guiado
por rolos (figura 11). Este cilindro trabalha tracionado. É utilizado em abertura e fechamento de
portas, onde são necessários grandes cursos com pequenas dimensões de construção.
𝐹𝑡 = 𝐴. 𝑃 Eq. 1
Onde:
P−Pressão de trabalho
A resistência de atrito deve ser considerada. Em condições normais de trabalho (faixa de pressão
de 400 a 800 kPa ou 4 a 8 bar), esta resistência pode absorver de 3 a 20% da força calculada.
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Cilindro de dupla ação:
Avanço:
𝐹𝑛 = 𝐴. 𝑃 − 𝐹𝑟 Eq. 3
Retorno:
𝐹𝑛 = 𝐴1 . 𝑃 − 𝐹𝑟 Eq. 4
Cargas pesadas – Esses atuadores podem facilmente tolerar cargas pesadas e, portanto, são
bastante usados em diversas aplicações.
Alta força e velocidade – Quando usados em aplicações de controle de movimento linear, onde a
alta precisão não é um parâmetro muito essencial, esses atuadores oferecem alta força e velocidade,
o que é difícil de encontrar em qualquer outro atuador, exceto nos hidráulicos.
Fácil acessibilidade da fonte – Para qualquer sistema pneumático funcionar, o ar é uma fonte
importante. A fácil disponibilidade desta fonte faz com que os atuadores pneumáticos sejam a
escolha preferida de muitos.
Canalização fácil – Além de ser abundante no meio ambiente, o ar também pode ser facilmente
canalizado e direcionado de um lugar para outro.
Segurança no uso – Os atuadores pneumáticos são seguros pois não apresentam risco de faíscas
em ambientes explosivos, em contraste com os atuadores elétricos.
Armazenamento fácil – É ótimo entender que, como os atuadores pneumáticos contêm apenas
gases comprimidos, eles podem ser armazenados mesmo na ausência de eletricidade ou energia.
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Tecnologia limpa – Esses tipos de atuadores oferecem uma tecnologia limpa aos usuários, pois
são menos propensos à contaminação. Devido ao uso de ar, que é livre de substâncias químicas
nocivas, os sistemas pneumáticos são bastante utilizados nas indústrias alimentícia e farmacêutica.
Alta durabilidade – Outro benefício de ter atuadores pneumáticos é que eles oferecem alta
durabilidade. É bom notar que atuadores pneumáticos podem suportar facilmente pressões
constantes comparado com os outros tipos de atuadores.
Prensas pneumáticas;
Dispositivos de fixação de peças em máquinas ferramenta e esteiras;
Acionamento de portas de um ônibus urbano ou dos trens do metrô;
Sistemas automatizados para alimentação de peças;
Robôs industriais para aplicações que não exijam posicionamento preciso;
Freios de caminhão;
Parafusadeiras e lixadeiras;
Broca de dentista;
Pistola de pintura;
Correio pneumático.
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2.5.3.6. Desvantagens de atuadores Pneumaticos
Baixa pressão de trabalho;
Baixa força de trabalho;
Compressibilidade do ar;
Imprecisão de movimentos;
Ruido (escape de ar).
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3. Conclusão
O trabalho abordou sobre o actuador, sendo um dispositivo ligado de forma inseparável a um
mecanismo mecânico com função de fornecer ou girar dispositivos mecânicos, pode-se encontrar
três tipos de actuadores: eléctricos, hidráulico, pneumáticos. Para cada actuador tem o seu
princípio de funcionamento, características, aplicações, vantagens e desvantagem. O Actuador,
seja ele eléctrico, hidráulico ou pneumático, está ligado directamente à haste que controla o
obturador da válvula liberando, impedindo ou dosando o fluxo de fluido ou gás dentro de uma
tubulação. Pomos encontrar um quarto tipo de actuador que menos é abordado no nosso dia-a-dia
mas que também tem uma vasta gama de aplicação na indústria este actuador e chamado de
actuador de válvula.
Numa visão global de nosso trabalho, vimos que foi muito importante para o nosso conhecimento
na compreensão e aprofundamento do tema, pois atingimos o objectivo principal em descrever
sobre funções e aplicações de actuadores, acreditamos que o conteúdo exposto seja de grande valia.
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4. Bibliografia
ANIBAL, Hermini, Helder. Engenheiro elétrico instrumentação. [S.ed], Rio de Janeiro. 2007
CAMPOS, M. C. M. M. de; TEIXEIRA, H. C. G. Controles típicos de equipamentos e processos
industriais. Rio de Janeiro: Edgard Blucher, 2006.
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