Em minha inquietude de pensamentos e reflexões sobre o mundo em que vivemos resolvo escrever algo que não tem saído dos meus pensamentos. É fácil perceber que com o advento da globalização e a evolução da tecnologia as fronteiras empresariais se extinguiram permitindo que a comercialização de produtos e serviços, assim como a circulação de riquezas, no mundo todo vem ocorrendo de forma cada dia mais ágil. Para tanto, ao meu ver, o trabalho mundial no gerenciamento de processos produtivos, culturas e questões éticas/ambientais não tem acompanhado com igual velocidade. Podemos perceber que algumas empresas tem se destacado das demais no quesito responsabilidade social empresarial, porém de forma não sistêmica e gratuita, mas quase sempre visando vantagens. Penso que na realidade a maior e mais profunda vantagem seria não vermos nosso planeta agonizando e pedindo/gritando por socorro. Como exemplo, posso citar a mais recente catástrofe ambiental que está ocorrendo nos Estados Unidos, Incêndio na Califórnia. Sinto meu coração apertado em ver, não somente as vidas de pessoas sendo ceifadas pelo descontrole das chamas, mas também ao pensar em toda a biodiversidade sendo devastada, assim como o ocorrido na Catástrofe de Mariana (Maior Catástrofe Ambiental do Brasil). Então, podem me perguntar, mas o que isso tem a ver com as questões empresariais e com o Brasil? Pois bem, tudo!!! Mais uma vez vemos autoridades se eximindo de suas responsabilidades e, assim percebo meus caros, não ser coisa do Brasil, mas infelizmente deste mundo doente que vivemos e, que assim como a vida, uma vez que acabe não poderemos mais passar a limpo e refazer do zero. Porém, penso que podemos começar a lição desde casa e em nossas micro e pequenas empresas, fazendo reverberar nossas pequenas atitudes, ainda que não seja em larga escala. São tantas as formas de fazer a diferença, não só colocando o lixo na lixeira, mas criando em casa o hábito de separar o lixo. Evitar desperdícios de tantas coisas como água, comida, luz, livros ... e até mesmo roupas, das quais são cada dia mais voláteis e vão parar na lata do lixo somente por já ter feito parte de alguma foto em suas redes sociais. E enquanto isso tanta gente não tem ao menos o que comer ou água para beber. Acredito que minha geração pode criar, por meio do convívio com os mais novos, a mentalidade de que a sustentabilidade é o normal e não o contrário. De que as pessoas e o planeta são mais importantes do que as coisas que podemos ter ou possuir, e assim tirar o termos sustentabilidade do conceito teórico de que todos sabem, mas passar para a prática até que se torne atitude natural. Talvez eu não esteja mais viva quando esta consciência mundial acontecer, mas de coração espero que se torne realidade um dia. Por fim, termino lhe fazendo uma pergunta: Quanto custa ou qual o preço que temos que pagar por um amanhã sadio e sustentável? (Autora Juliana Pivotto N de Oliveira)