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O Mercantilismo

 A riqueza de um país baseava-se na posse e acumulação de metais preciosos


 O enriquecimento assentava numa balança comercial favorável, conseguida com a
diminuição das importações (taxas alfandegárias) e com o aumento das exportações
(desenvolvimento das manufaturas nacionais e a criação das companhias comerciais)

 A riqueza do Estado depende da quantidade de metais preciosos disponíveis

 Impedir a sua saída e estimular a entrada

 BALANÇA COMERCIAL FAVORÁVEL

PROTECIONISMO: EXCLUSIVO COLONIAL


- Aposta na produção nacional, - Garantir o escoamento da
evitando a concorrência produção nacional
estrangeira - Conseguir matérias-primas
- Aplicação de taxas alfandegárias baratas
sobre os produtos estrangeiros
- Diminuição de taxas sobre os
produtos nacionais
- Promoção da autossuficiência e
estímulo à exportação

O MERCANTILISMO FRANCÊS

AS MEDIDAS DE COLBERT (1619-93)


o Política de fomento industrial de forma a obter uma balança comercial favorável:
 Desenvolvimento/introdução das manufaturas (têxteis, vidros)
 Apoio financeiro e concessão de privilégios às manufaturas nacionais
 Contratação de técnicos especializados
 Introdução de novas técnicas de fabrico
 Regulamentação da produção nacional
 Taxas aduaneiras sobre os produtos estrangeiros

o Para favorecer o comércio, Colbert procedeu à criação de companhias comercias:

o As companhias monopolistas do Levante, Índias Orientais e Ocidentais


O INSUCESSO DO MERCANTILISMO FRANCÊS

o Estado forte e dirigista

 Descura do setor agrícola


 Não desenvolve os mercados internos
 Asfixia da iniciativa privada e das inovações técnicas
 Aumento dos gastos da corte, da defesa e dos apoios às manufaturas

FRACASSO DAS MEDIDAS MERCANTILISTAS

O MERCANTILISMO INGLÊS

o Valorização da marinha nacional, superando a concorrência holandesa


o Publicação dos Atos de Navegação (1651 e 1673)
 Os barcos estrangeiros só poderiam trazer para a Inglaterra produtos da sua
metrópole
 Os produtos coloniais de potências estrangeiras só poderiam ser transportados em
barcos ingleses
O Fundação de companhias de comércio (Índias Orientais)
O Proteção às manufaturas das lãs
O Taxas elevadas sobre os lanifícios estrangeiros
O Proibição de entrada de alguns têxteis e de saída de matéria-prima nacional
O Proteção à agricultura através da aplicação de taxas sobre os cereais estrangeiros

A INGLATERRA AFIRMA-SE COMO A PRINCIPAL POTÊNCIA MARÍTIMA NA 2ª METADE DO SÉCULO XVII

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