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Faculdade de Medicina
Área de Clínica Cirúrgica
Disciplina: Oftalmologia
Código da disciplina: 172219
1o Semestre de 2019
Docente Responsável: Profa. Dra Maria Regina Chalita
EMENTA
A disciplina de Oftalmologia abrange o estudo do olho e anexos, bem como das visas ópticas. Nesta disciplina
iremos desenvolver nos alunos conhecimentos básicos sobre a rotina de atendimento oftalmológico, com ênfase na
anamnese específica e exames.
O estudante deverá conhecer a anatomia ocular e os processos fisiológicos relacionados à visão, integrar as
manifestações oculares com disfunções sistêmicas, reconhecer e orientar o paciente com as doenças oculares mais
frequentes.
A metodologia de ensino compreende aulas expositivas e aulas teórico-práticas, com realização de seminários
sobre tópicos importantes em Oftalmologia e participação prática nos ambulatórios de Oftalmologia..
Objetivos Educacionais
Objetivos Gerais
Objetivos Específicos
Nas aulas práticas os alunos deverão usar o uniforme, que consta de:
-Para os alunos: -calça, camisa ou avental brancos,
-calçado (sapato ou tênis) branco.
-Para as alunas: -calça comprida, vestido ou saia brancos
-blusa ou avental brancos
-calçado branco
-Uso obrigatório do crachá fornecido pela DRH/HUB.
Professores e/ou monitores estarão presentes neste horário no ambulatório, à disposição para esclarecimentos das
dúvidas quanto à anamnese e a exame oftalmológico.
Uma das atividades do 9º semestre do curso de medicina é o exame direto de pacientes com queixas agudas, que geralmente
são atendidos em unidades básicas de saúde. Abaixo destacamos as fases da consulta oftalmológica que serão fundamentais
para sua formação em oftalmologia. Embora outras informações sejam extremamente importantes, essas respostas e
habilidades serão cobradas e priorizadas ao término de seu curso.
Identificação:
Queixa e Duração:
HMA:
Antecedentes Pessoais de Importância Oftalmológica (inclusive Cirurgias Oculares):
Antecedentes Familiares de Importância Oftalmológica:
Medicação de uso Sistêmico:
Medicação de uso Ocular:
Alergias:
Exame Especifico Ocular (a ser realizado pelo aluno, logo após a anamnese, sem dilatação, com tabela de acuidade visual
impressa e luz externa - lanterna ou oftalmoscópio direto)
Exame da Córnea com Instilação de 1 gota de Fluoresceína 1% em cada Olho e Observação com Filtro de Cobalto Azul:
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Exame da Transparência dos Meios Oculares com Observação do Reflexo Vermelho (Catarata, Córnea e Vítreo):
Exame da Retina ou do Polo posterior sob Midríase (fazer desenho)
Retina e Mácula:
Artérias e Veias:
Nervo Óptico:
Hipótese Diagnóstica:
Diagnósticos Diferenciais:
Conduta Terapêutica:
Estrabismo
Desenvolvimento da visão e como avaliar na fase pré-verbal (primeiro, 2, 3, 4, 6, 9 e 12 mes de vida)
Visão estereoscópica, sua importância e como medir
Alinhamento ocular. Como medir (hirschberg e prismas)
Forias e Tropias (teste da cobertura)
Noções e tratamento da ambliopia
Manifestações das paralisias de nervos craneanos específicos (III, IV e VI)
Orientação aos familiares de crianças estrábicas
Exame Normal
História oftalmológica (especificidades)
Antecedentes pessoais, patologicos e medicamentos de importância
Posição palpebral e de anexos
Reflexo corneano e conjuntival
Reflexos pupilares
Campimetria de confrontação
Fluoresceína e luz de cobalto
Fundoscopia
Características do oftalmoscópio direto (magnificação, campo de visão)
Funcionamento do oftalmoscópio direto (lentes, distância de uso)
Posicionamento em relação ao paciente (angulação, ergonomia)
Dilatação pupilar (restrições, mecanismo de ação, tipos de drogas, tempo de ação e posologia)
Reflexo vermelho (características, como obter, importância)
Localização e características da papila
Mácula e vasos sanguíneos
Olho Vermelho
Peculiaridades das inflamações oculares (reação conjuntival, de câmara anterior, vítreas e retinianas)
Localização preferencial (quadro corneano, conjuntival, de segmento anterior, posterior ou múltiplo)
Queixas clínicas específicas (duração, perda de visão, bilateralidade, epidemiologia)
Sinais clínicos de importância (secreção, dor, ardor, vermelhidão, prurido, sensação de corpo estranho)
Diagnósticos diferenciais (infeccioso, alérgico, tumoral)
Hemorragias sub-conjuntivais
Drogas utilizadas, funções e contra-indicações
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Trauma e Emergencia
Trauma aberto (localização, exemplos, diagnóstico, conduta)
Trauma fechado ((localização, exemplos, sinais de diagnóstico, conduta)
Hifema
Descolamento de retina traumático
Quaimaduras químicas e físicas
Colírio anestésico e ceratite foto-elétrica
Oclusão vs. lente de contato terapêutica
Catarata
Fisiopatologia da Catarata
Anatomia do cristalino e o processo de acomodação
Incidência e idades de aparecimento
Diagnóstico: sinais (técnicas) e sintomas específicos
Tratamento clínico e Cirúrgico
Complicações de não tratar, do tratamento clínico e do tratamento cirúrgico
Custo de não tratar e custo do tratamento 9material envolvido, lentes intra-oculares, honorários médicos)
Glaucoma
Anatomia das fibras nervosas retinianas até a formação do nervo óptico
Anatomia da cabeça do nervo óptico
Definição e fatores de risco para Glaucoma
Tipos de Glaucoma
Campo visual e pressão intra-ocular
Tratamento medicamentoso do Glaucoma
Cirurgias e evolução temporal do Glaucoma com e sem tratamento
Uveites
O sistema imune ocular: imunoprevilégio e reações localizadas
Tipos de uveite: granulomatosa vs. não granulomatosa; anterior, posterior e pan-uveite
As cinco patologias mais comuns que cursam com uveíte em nosso meio
Complicações das uveítes
Diagnóstico clínico e laboratorial das uveítes
Tratamento clínico e ocular
Doenças Sistemicas
Artrite reumatóide: acometimento ocular, diagnóstico e tratamento
Lues e tuberculose: acometimento ocular, diagnóstico e tratamento
AIDS: acometimento ocular, diagnóstico e tratamento
Diabetes
Fisiopatologia vascular
Tempo, severidade e localização do acometimento ocular
Achados fundoscópicos
Fisiopatologia das complicações oculares (glaucoma. catarata, retinopatia, estrabismo)
Tratamento sistêmico e ocular com laser
Estratégias de prevenção
Novas drogas
Hipertensão
Fisiopatologia vascular
Oclusão de arteria e veia central da retina
Características fundoscópicas
Seguimento clínico com fundoscopia
Acompanhamento e orientação dos pacientes
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Prevenção
Definição de cegueira
Causas globais e nacionais de cegueira: história natural da doença, prevalência, incidência, programas de saúde pública das
causas curáveis (Tracoma), das causas preveníveis (Retinopatia da prematuridade) e das doenças degenerativas
(Degeneração macular relacionada a idade - DMRI)
Ações de atenção primária para prevenção da cegueira
Habilitação e reabilitação do deficiente visual
Impacto econômico da cegueira
Transplante de Córnea
Causas mais comuns de transplante de córnea
Bancos de olhos e captação de córneas
Distribuição de córneas e cobertura regional dos bancos de olhos
Técnica simplificada de cirurgia penetrante e lamelar
Compliações mais frequentes e seu manuseio
Como orientar possiveis doadores
Faltas
O número de faltas nas AULAS TEÓRICAS E TEÓRICO-PRÁTICAS não deverá exceder 25% por módulo.
Caso seja verificado que o número de faltas foi superior a 25% em um módulo, sem justificativa prévia apropriada e
aceita pelo coordenador, o aluno será reprovado nesse módulo.
Mais de 25% de faltas no total das atividades práticas acarretará em reprovação automática no curso, a
menos que haja justificativa comprovada aceitável e que seja possível reposição proporcional das atividades
perdidas.
Avaliação
Serão realizadas duas provas de múltipla escolha, cada uma com peso 4. Os assuntos das provas serão cumulativos,
incluindo as unidades já lecionadas e a matéria das aulas teóricas já proferidas. O aluno que faltar ou perder qualquer uma
das provas irá realizar uma prova ao final do curso, substitutiva, discursiva, com toda a matéria da disciplina. Haverá apenas
uma única prova substitutiva, ao final do curso. A avaliação teórico-prática será feita através da participação e observação
do desempenho do aluno nos ambulatórios ao longo do curso. A nota final será a média das notas das duas provas (peso 4
cada) mais a avaliação teórico-prática (peso 2).
A avaliação teórico-prática será baseada na discussão de casos, bem como na pontualidade, interesse e participação
ativa do aluno nos ambulatórios.
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BIBLIOGRÁFIAS:
Indicadas:
LIVROS:
1. Cintra do Prado F, Ramos J, Ribeiro do Valle J Atualização Terapêutica 23a Edição. Livraria Artes Médicas, 2007.
4. Duarte, ACB; Naiditch, A. Refração. In: Esteves, JF; Telichevesky, N; Kwitko, S: Rotinas em Oftalmologia. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1995, pp 26-44
Internet:
http://www.mrcophth.com/retinaatlas/
http://www.eyeatlas.com/
http://www.mrcophth.com/retinaatlas/
http://www.redatlas.org/main.htm
http://arapaho.nsuok.edu/~fulk/kanski.html
http://www.atlas-of-ophthalmology.com/
http://www.eyepathologist.com/Index.asp