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Home > Ciências > Ciências Agrárias > Genes de parasitas poderiam ser usados para controlar pragas

Ciências Agrárias - 06/08/2018

Genes de parasitas poderiam ser usados para


controlar pragas
Observação é parte de tese de doutorado que estudou interação entre a vespa parasita “Cotesia
flavipes” e seu hospedeiro
Por Redação - Editorias: Ciências Agrárias, Ciências Biológicas - URL Curta: jornal.usp.br/?p=184034

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A vespa parasitoide Cotesia flavipes utiliza durante o seu ciclo de vida proteínas de origem viral que, de Laboratório da USP lança livro
acordo com um estudo da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em sobre a relação entre Karl Marx e a
Piracicaba, poderiam ser usadas para controlar pragas. O trabalho tem autoria de Bruna Laís Merlin e Rússia
orientação do professor Fernando Luis Cônsoli. » Todos os eventos

“Cotesia flavipes é uma vespa parasitoide que coloca ovos no interior de lagartas da broca-da-
cana, Diatraea saccharalis, onde ficam até o término de seu desenvolvimento, quando, então, deixam o
hospedeiro e causam sua morte”, explica Bruna. O parasitoide também injeta veneno e partículas virais, Artigos
que auxiliam seus ovos a não serem mortos pelo sistema imunológico da lagarta.
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África: tragédia é pior do
que se imaginava
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Carla Andreotti Damante é professora
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Ideologia na ciência no
Brasil
20/03/2019
José de Souza Martins é Professor
Emérito da Universidade de …
O conjunto de genes do hospedeiro regulado pelo parasitoide pode ampliar o número de táticas de controle de pragas – Foto: Bruna
Laís Merlin

A pesquisa mostrou que o sistema imunológico das lagartas é bastante afetado pela vespa parasitoide.
“Muitos genes apresentaram alta expressão, uma vez que as lagartas estavam tentando se defender, e
outros genes foram inibidos, num esforço do parasitoide em não deixar o hospedeiro reconhecê-lo e
matá-lo”, revela. Segundo a pesquisadora, era sabido que alterações na fisiologia e no metabolismo do
hospedeiro ocorriam, mas não como essas alterações se davam.

As pesquisadoras quiseram testar também se esse mecanismo, pelo qual a vespa ataca a lagarta,
poderia ser utilizado em plantas como forma de se proteger frente a pragas. Para isso isolaram um dos
genes das partículas virais de C. flavipes e o introduziram em plantas de tomate. Os resultado foi uma
maior proteção das plantas de tomate frente a vários tipos de pragas diferentes.

Além disso, a pesquisa também sugere que outras das estratégias utilizadas pelo parasita poderiam ter
potencial biotecnológico contra pragas. Por exemplo, a alteração na expressão dos genes envolvidos na
síntese e na degradação de alguns hormônios que controlam o desenvolvimento das lagartas, que
também foram modificados pelo parasitoide.

“Outras vias também foram alteradas. O conjunto de genes do hospedeiro regulado pelo parasitoide
pode ampliar o número de táticas de controle de pragas.” Parcerias

Com informações de Caio Albuquerque / Divisão de Comunicação da Esalq

Mais informações: (19) 3429-4477 / 4109 / 4485, e-mail acom.esalq@usp.br, na Divisão de


Comunicação da Esalq

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