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R E V I S TA PA R A E S T U D O S N A S E S C O L A S B Í B L I C A S
Siga os
passos de
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SUMÁRIO
Apresentação .....................................................5
2 Obedeça ao Pai...................................................12
4 Recuse aplausos..................................................24
6 Perdoe sempre....................................................36
8 Ande em santidade.............................................48
Tudo que Jesus fez, conforme os quatro evangelhos, é exemplo perfeito a ser
seguido. Ele foi perfeito no seu caráter, na obediência, no amor, na humildade,
na abnegação, no perdão, na paciência, na santidade, no serviço, na oração e
na persistência. A Bíblia, abertamente, declara que nós, cristãos, devemos ser
parecidos com ele. É nosso dever observar as atitudes do nosso mestre e seguir
suas pegadas pelo caminho. De acordo com o apóstolo João, é assim que se
reconhece um verdadeiro cristão: ... deve andar como ele andou (1 Jo 2:6).
É exatamente por isso que precisamos gastar tempo estudando o caráter
santo do nosso Salvador. Foi também por esse motivo que Paulo escreveu:
Lembre-se sempre de Jesus (2 Tm 2:8). Quanto mais você se lembrar de Jesus
e quanto mais olhar para ele, mais desejará ser parecido com ele. Mas isso só
acontecerá se você estiver se lembrando do Jesus verdadeiro.
Muitas são as pessoas que criam um “Jesus” para si mesmas e, tão cedo,
descobrem que esse personagem inventado não supre todas as suas expecta-
tivas. Ele “até as faz felizes de tempos em tempos, mas não as desafia, não as
move a fazer algo para mudar o mundo. Coisas, por sinal, que o verdadeiro
Jesus tinha o hábito de fazer”.1 O Jesus que devemos ter como modelo e do
qual nunca podemos nos esquecer “é o Jesus da Bíblia, o Jesus dos quatro
Evangelhos, o Jesus do evangelho que Paulo pregava!”.2
Pois bem, através desta nova série de Lições Bíblicas, intitulada: Siga os
passos de Jesus, estamos convidando você a conhecer um pouco mais esse
Jesus verdadeiro que a palavra de Deus nos apresenta. A proposta é analisar,
em cada estudo, traços característicos que o Mestre demonstrou em seu ca-
ráter, seus procedimentos e suas atitudes, enquanto esteve neste mundo, e,
diante dessas verdades descobertas, desafiar cada aluno da Escola Bíblica a
colocar Cristo no centro de sua vida e imitá-lo em tudo.
Ao Cristo que é o nosso alvo supremo, a nossa aspiração mais profunda,
sejam a glória, a honra e o louvor, para sempre. Amém!
1. Wright (2011:7).
2. Revista Ultimato, Ano XLVII – Nº 346, p. 21.
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5 DE ABRIL DE 2014
Imite o Mestre
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se não tentamos refletir o caráter a Cristo, está sendo conduzido ao
dele em nossa vida, que direito te- destino que Deus estabeleceu para
mos de afirmar que somos cristãos? você, antes mesmo da fundação do
3. Ser parecidos com Jesus é o mundo. O apóstolo Paulo nos mos-
nosso anseio: Todo verdadeiro cris- tra esse destino: Pois aqueles que
tão deseja ser semelhante a Cristo. de antemão conheceu, também os
Este desejo é algo inato. É o Espírito predestinou para serem conformes à
Santo quem trabalha em nós para imagem de seu Filho (Rm 8:29).
isso e coloca esse anseio em nosso Esse é o maior propósito de Deus
coração (2 Co 3:18). O Espírito Santo e o grande bem que ele tem para
nos leva a Cristo e nos faz perceber nós. O Senhor fará tudo para que al-
o quanto ele é precioso e sublime (1 cancemos esse objetivo. Paulo escre-
Pd 2:7). Quanto mais conhecemos veu sobre isso: Sabemos que todas
Jesus, mais desejamos conhecê-lo. as coisas cooperam para o bem da-
A jornada cristã é uma constante queles que amam a Deus, daqueles
descoberta de Jesus. À medida que que são chamados segundo o seu
caminhamos com ele, nós o conhe- propósito (Rm 8:28 – grifo nosso).
cemos mais e mais e cada vez mais Alguém pode protestar, dizendo
nos tornamos parecidos com nosso que, na verdade, o maior propósito
Salvador. Cristo deve nos fascinar to- de Deus para nós é o de glorificá-lo,
dos os dias. Nosso coração deve ar- pois fomos criados para a sua glória
der de amor por ele. Cristo é o maior (cf. Is 43:7). Essa afirmação é corre-
exemplo de vida. Segui-lo é algo ta; contudo, precisamos saber que
extraordinário e precisa ser o anseio a única maneira de vivermos para a
mais intenso nosso coração. glória de Deus é buscando ser seme-
O apóstolo Paulo é um bom lhantes ao Deus da glória.
exemplo disso. Ele era fissurado por De fato, o Senhor criou o ser hu-
Jesus. Veja o que ele escreveu: Tudo mano conforme a sua imagem e
o que eu quero é conhecer a Cris- semelhança (cf. Gn 1:26), para que
to e sentir em mim o poder da sua refletisse a sua majestade pelo mun-
ressurreição. Quero também tomar do. É isso mesmo. Adão e Eva foram
parte nos seus sofrimentos e me tor- criados parecidos com Deus. No en-
nar como ele na sua morte (Fp 3:10 tanto, a rebelião, lá no Éden, mudou
– NTLH). Imitar Jesus é, sem dúvida, tudo. Mas Jesus morreu na cruz e ris-
o mais fascinante projeto de vida. cou a cédula que era contra nós. Veio
4. Ser parecidos com Jesus é o para retomar o propósito original. Ele
nosso propósito: Não estamos nes- nos justificou e está nos santificando
te mundo por acaso. Há propósito para que, aos poucos, nós nos tor-
para nossas vidas. Você, que serve nemos parecidos com ele. João es-
03. Por que ser parecido com Jesus deve ser o anseio de todo
verdadeiro cristão? Como o Espírito Santo ajuda nesse processo?
Baseie-se no comentário e em 2 Co 3:17-18; 1 Pd 2:7; Fl 3:10.
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professor escrevendo na parte de cima o caminho de Cristo é o caminho
do caderno para o aluno copiar em- da cruz (Lc 9:23). Trilhar este cami-
baixo, e a mensagem do texto é que, nho é andar na contramão do mun-
assim como o estudante aprende a do. Por isso, quem busca imitar o
escrever copiando de um modelo per- Mestre, comete falhas e pode até
feito de caligrafia, nós, estudantes da desanimar. Mas nossa alegria é que
vida, só podemos aprender a viver co- Jesus nos trata com compaixão e
piando o padrão perfeito da vida que nos auxilia em nossas fraquezas (cf.
Deus nos apresentou: Jesus Cristo.4 Hb 4:15).
Tudo o que Jesus fez, aqui na terra, é Além de se compadecer de nós,
um exemplo perfeito a seguir. A palavra ele nos entende. Aquele a quem
de Deus diz que ele não cometeu peca- seguimos deixou a sua glória para
do, nem dolo algum se achou em sua tornar-se um de nós. Aqui, viven-
boca; pois ele, quando ultrajado, não ciou todos os dilemas humanos e foi
revidava com ultraje (1 Pd 2:22-23). Ele tentado em todas as coisas, à nossa
é perfeito em caráter e nos deu exem- semelhança, mas sem pecado (Hb
plo de santidade, humildade, abnega- 4:16). Por isso, ao segui-lo, conte
ção e amor. Olhe para Cristo e deixe com sua compreensão e sua compai-
a formosura dele encantar você. Que xão. Se cair, saiba que Jesus sempre
ele seja o seu alvo. Faça da imitação de estará de mão estendida para ajudá-
Cristo o seu principal projeto de vida. -lo a se levantar. Se pecar, peça per-
2. Imite o Mestre Jesus con- dão, pois ele é fiel e justo para nos
fiando em sua compaixão. perdoar os pecados e nos purificar
Seguir os passos de Jesus é algo de toda injustiça (1 Jo 1:9). Não de-
extraordinário, mas não é fácil, pois sista de segui-lo, porque ele nunca
desistirá de você.
4. Idem.
5. Sheldon (2007:10).
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12 DE ABRIL DE 2014
Obedeça ao Pai
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I OBSERVANDO OS PASSOS DELE
Comentários Adicionais
e os Podcasts O ministério terreno de Cristo Jesus foi
deste capítulo em
www.portaliap.com.br “uma manifestação constante da sua obe-
diência, desde a sua encarnação, passando
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Frederick Zugibe, ex-patologista- atenção para dois textos, dentro do
-chefe do Instituto Médico Legal de evangelho de Mateus, que mostram
Nova York, diz que Jesus foi vítima isso. Ambos fazem parte do famoso
de hematidrose, um fenômeno raro “Sermão do Monte”.
na literatura médica, que ocorre O primeiro deles está dentro da
quando a pessoa está sob forte es- oração-modelo. Jesus nos ensinou a
tresse mental, medo e sensação de demonstrar preocupação com a von-
pânico. Nestes casos, as “veias das tade de Deus, com a obediência ao
glândulas sudoríparas4 se compri- Pai, inclusive em nossas orações: Por-
mem e depois se rompem, e o san- tanto, vós orareis assim: (...) venha o
gue mistura-se então ao suor que é teu reino, seja feita a tua vontade
expelido pelo corpo”.5 Esse foi um (6:10). Quando oramos assim, de
momento extremamente difícil do maneira submissa, estamos mostran-
ministério terreno do nosso Senhor. do para Deus que cremos ser a sua
Neste contexto, Jesus fez sua ora- vontade o melhor para a nossa vida.
ção mais submissa: Pai, se queres, Além desse texto, no capítulo
passa de mim este cálice, todavia seguinte do evangelho de Mateus,
não se faça a minha vontade, mas lemos: Nem todo o que me diz: Se-
a tua (Lc 22:42). Como homem, ele nhor, Senhor! entrará no reino dos
temia a agonia de experimentar a ira céus, mas aquele que faz a vontade
de um Deus justo contra o pecado; de meu Pai, que está nos céus (7:21).
mas perseverou em obedecer. Ele foi Jesus está ensinando que todo cris-
obediente até a morte, e morte de tão verdadeiro é preocupado em
obedecer a Deus. Ele não obedece
cruz (Fp 2:8). A “fé e a dedicação de
para ser salvo; sua obediência ao Pai
Jesus à vontade de Deus servem de
é resultado natural de sua conversão,
padrão para os seus seguidores”.6
uma expressão de amor pelo Pai.
3. Ele nos desafiou à obediên-
Não existe a possibilidade de al-
cia: Além de obedecer ao Pai, do
guém afirmar ser cristão e não estar
início ao fim do seu ministério ter-
nem aí para o que Deus deseja. Leia
reno, Jesus, em seus ensinos, tam-
o relato do veterano apóstolo João,
bém desafiou seus discípulos a vive-
muitos anos depois da afirmação de
rem dessa maneira. Chamamos sua
Jesus, no Sermão do Monte: Desta
forma sabemos quem são os filhos de
4. As glândulas sudoríparas estão distribuídas
pela superfície do corpo e são responsáveis Deus e quem são os filhos do Diabo:
pela produção do suor e eliminação de quem não pratica a justiça não proce-
substâncias tóxicas.
de de Deus, tampouco quem não ama
5. Revista Ultimato, nº346, janeiro/fevereiro
de 2014. seu irmão (1 Jo 3:10 – NVI). Compro-
6. Stein (2006:221). metamo-nos em obedecer ao Pai.
01. Leia Jo 6:38; Fp 2:8 e responda: O que esses dois textos dizem sobre
a missão do ministério terreno de Jesus?
04. Com base em Mt 6:10, 7:21, comente sobre o desafio que Jesus
transmitiu aos seus discípulos, no que diz respeito à obediência ao Pai.
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Não é o discurso verbal que importa, “método do dedo aleatório”:8 sem-
pois Jesus disse: “Nem todo o que pre que precisar saber a vontade de
me diz: Senhor, Senhor”. Muitos são Deus, em alguma situação, feche os
os que, no discurso, proferem seguir olhos, abra a Bíblia, coloque o dedo
a Cristo. Fuja desse caminho. em algum lugar e pronto: ali está a
Façamos como Jesus, que pro- vontade de Deus. Cuidado! Não use-
curou realizar a vontade do Pai em mos a Bíblia assim!
todos os momentos, em todos os lu- A vontade de Deus foi revelada
gares, em todas as horas, em todas a nós, por ele mesmo, em sua pa-
as circunstâncias, e que não voltou lavra. O que precisamos saber, para
atrás, quando começou a ver as con- agradá-lo e obedecer-lhe, está re-
sequências de suas escolhas. Subme- velado na Escritura (2 Tm 3:16-17).
tamos nosso casamento, nossa famí- Deus tem uma vontade e a fez co-
lia, nosso trabalho, nossos recursos nhecida. Neste sentido, obedecer a
financeiros, planos e sonhos à von- Deus não é algo impraticável. Leia a
tade do Pai. Bíblia e você descobrirá isso. Para as
2. Creia: Obedecer ao Pai não é suas decisões do dia-a-dia, não espe-
algo impraticável ao cristão. re um anjo do céu aparecer e dizer o
Uma pergunta que pode estar que tem que fazer. Use a inteligên-
passando pela sua mente, neste mo- cia e a sabedoria que Deus nos dá,
mento, é: Como posso obedecer ao por meio do Espírito Santo. E fique
Pai? Como saber qual a vontade de tranquilo: se decidir de modo equi-
Deus para minha vida? Para respon- vocado, Deus, de alguma maneira,
der essas perguntas, muita gente usa lhe mostrará isso.
métodos um tanto quanto estranhos
ao evangelho, como, por exemplo, o 8. Platt (2013:114).
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19 DE ABRIL DE 2014
Ame as pessoas
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apaixonados de plantão, mas bem perder a verdade de que ele morreu
embasada no que se nota em Jesus: por pessoas com nome e endereço,
“... amar é pagar o preço de fazer como você. Não se trata, portanto,
o que é melhor para Deus e para os de um amor genérico, mas, sim, de
outros”. Antes de rejeitar essa defi- um amor pessoal, individualizado.
nição, analise o amor prático e real Paulo capta essa ênfase, quando diz:
oferecido por Cristo a humanidade. ... vivo pela fé no Filho de Deus, que
Em primeiro lugar, o amor de me amou e se entregou por mim
Cristo foi substitutivo.3 O texto (Gl 2:20 – Grifo nosso).
mais famoso da Bíblia sobre o amor 4. Uma ordem ao discípulo:
de Deus é João 3:16, e lá podemos Durante todo o seu ministério, Jesus
aprender que esse amor levou Jesus apresentou aos discípulos esse amor
à cruz para morrer pelos pecadores. prático, substitutivo, sacrificial e pes-
Ele assumiu um lugar que não era soal. No texto básico desta lição,
seu, mas nosso. Ao amar pecado- Jesus nos diz que esse amor é um
res que não merecem seu amor, ele mandamento para seus seguidores,
o fez com uma atitude prática: to- isto é, o amor de Jesus não é somen-
mou o nosso lugar e morre por nós te para se admirar, mas para imitar e
(2 Co 5:14-15). Em segundo lugar, reproduzir na prática.
o amor de Cristo foi sacrificial.4 Ao Note que não se trata de algo op-
assumir o lugar de homens pecado- cional, mas de um mandamento! Hen-
res, ele foi até o ponto do sacrifício driksen7 afirma que se trata de um pre-
de sua própria vida: Mas Deus prova ceito, “uma regra feita por Jesus e ilus-
o seu amor para conosco pelo fato trada mediante seu próprio exemplo,
de Cristo ter morrido por nós, sendo para regulação da conduta e atitude
nós ainda pecadores (Rm 5:8). Em interior dos discípulos, para com Cris-
circunstâncias difíceis ou depressões, to, um para com o outro, e o mundo”.
você pode perguntar: “Será que Amar é um mandato que precisa
Deus me ama?”. Aos pés da cruz,5 ser internalizado e vivenciado. O con-
essa pergunta é respondida: Sim, ele trário disso é falsidade. Quem recebe
o ama, pois morreu em seu lugar. a Jesus, precisa tê-lo como padrão,
Em terceiro lugar, o amor de Cristo inclusive e fundamentalmente, na
foi pessoal.6 Ao se afirmar que Jesus prática do amor: ... aquele que não
morreu por amar o mundo, pode-se ama, não conhece a Deus, porque
Deus é amor (1 Jo 4:8). É preciso “pa-
gar o preço”, como vimos na defini-
3. McCall (2009:148).
ção apresentada anteriormente. Jesus
4. Idem, p. 149.
5. Idem.
6. Idem. 7. (2004:636).
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II ANDANDO NOS PASSOS DELE
06. Discuta com a classe exemplos práticos de amor pelos irmãos, pelos
necessitados e pelos inimigos, a partir dos respectivos textos: Mt 5:43-
48 e Lc 6:27-36; Jo 13:34-35; Hb 13:1-3 e 17; Tg 2:15-17; 1 Jo 3:17-18.
DESAFIO DA SEMANA
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26 DE ABRIL DE 2014
Recuse aplausos
LEITURA DIÁRIA
D 20/04 Fp 3:8-10 INTRODUÇÃO
S 21/04 Ef 4: 1-6 Na semana passada, aprendemos que Jesus
T 22/04 Jo 5:41-44 amou as pessoas sem discriminação; aquele
Q 23/04 Lc 14:7-11 estudo orientou-nos a fazer o mesmo para
Q 24/04 1 Pd 5:5-6
que o mundo nos reconheça como seus dis-
S 25/04 1 Co 10:33
cípulos. No estudo de hoje compartilharemos
S 26/04 Mc 10:42-45
um trecho da carta de Paulo aos filipenses,
onde aprenderemos uma das maiores lições
deixadas por Jesus: a humildade.
A palavra de Deus nos mostra que Jesus, dife-
rentemente do que a maioria das pessoas alme-
ja, não procurou ser elogiado ou aplaudido pelos
homens. Ele optou pelo anonimato, pela simplici-
dade, pela humildade. Para ensinar os seus discí-
pulos a fazerem o mesmo, derramou água numa
bacia e começou a lavar os pés dos seus discí-
pulos (Jo 13:5). Seu exemplo, nesta questão, é
admirável. Assim sendo, aprendamos com Jesus.
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deste capítulo em
www.portaliap.com.br Gostamos de ver nosso trabalho reconhecido
e de receber aplausos e elogios. É também agra-
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não estão voltados para si mesmo, ceu na prática: ... mas esvaziou-se
mas, sim, para as necessidades dos a si mesmo, vindo a ser servo, tor-
outros.2 Paulo disse algo semelhante nando-se semelhante aos homens.
aos cristãos coríntios: Ninguém deve E, sendo encontrado em forma hu-
buscar o seu próprio bem, mas sim o mana, humilhou-se a si mesmo e foi
dos outros (1 Co 10:24). obediente até à morte, e morte de
Paulo ensinava o que vivia, pois, cruz! (Fp 2:7-8).
como missionário, pregador do Sendo um bom pastor, Paulo está
evangelho, abriu mão de muitas coi- tratando os problemas internos da
sas para contribuir com a salvação de igreja de Filipos; fez isso não apenas
muitas pessoas (1 Co 9:1-23). Foi ele oferecendo conceitos doutrinários,
quem declarou: Como também eu mas mostrando o exemplo de Cris-
em tudo agrado a todos, não bus- to. O melhor remédio para curar os
cando o meu próprio proveito, mas o males da igreja é olhar para Jesus,
de muitos, para que assim se possam seguir os seus passos e imitar o seu
salvar (1 Co 10:33). exemplo.3 Ao olhar para o exemplo
A exortação de Paulo à igreja de Cristo, os filipenses deveriam sa-
tem como base a vida e os ensinos ber exatamente o que fazer.
de Jesus, que declarou abertamen- Paulo não está dizendo que Je-
te: Pois não procuro agradar a mim sus deixou sua divindade, enquan-
mesmo, mas àquele que me enviou. to homem, mas, sim, que ele abriu
Pois desci do céu, não para fazer a mão de sua glória, desceu das al-
minha vontade, mas para fazer a turas e usou seus privilégios para
vontade daquele que me enviou (Jo abençoar os outros.4 Ele se dispôs
5:30; 6:38). Abrir mão dos interesses a renunciar seus direitos, a fim de
próprios em prol de outrem é uma servir os outros.5 Jesus demonstrou
atitude cristã. sua humildade e sua total submis-
3. Prefira servir: A maneira práti- são ao Pai, ao servi-lo na condição
ca de mostrar humildade e altruísmo de homem.
é servir as pessoas. O maior exemplo O Senhor Jesus ensinou a seus
nisso, sem dúvida, é Jesus, e Paulo discípulos que, no Reino de Deus, o
escreve: Seja a atitude de vocês a mais importante é aquele que serve
mesma de Cristo Jesus, que, embora os outros, não o contrário, pois nem
sendo Deus, não considerou que o ele mesmo, o Filho do homem, vie-
ser igual a Deus era algo a que devia ra para ser servido, mas para servir e
apegar-se (Fp 2:5-6). Em seguida, o
apóstolo explica como isso aconte-
3. Lopes (2007:122)
4. Idem, p. 125.
2. Wiersbe (2006:94) 5. McCall (2009:29)
01. Leia Fp 2:3; o item 1, e responda: O que Paulo quis ensinar aos
cristãos filipenses? O que é ser humilde?
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II ANDANDO NOS PASSOS DELE
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3 DE MAIO DE 2014
Pregue a
Boa Nova
Hinos sugeridos – BJ 193 • BJ 165
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deste capítulo em
www.portaliap.com.br Evangelizar vem da expressão grega evan-
gelizomai, que significa, literalmente, trazer ou
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a fim de lhe trazer a luz e a salva- de viver diariamente, de tratar e, prin-
ção (Jo 1:1-14). É isso que significa cipalmente, de se relacionar com as
evangelizar. Certamente, não existe pessoas era, em si mesmo, um pode-
ninguém mais capaz de exemplificar roso meio de pregação do evangelho.
com tamanha perfeição o que signi- Jesus era diferente dos fariseus, que,
fica, em essência, ser um missionário por seu zelo e busca por santidade,
do que o próprio Jesus Cristo. Ele era não se relacionavam com os pecado-
comprometido com a evangelização res, com medo de se contaminarem.
e se tornou para todos nós um extra- Cristo não tinha esse problema.
ordinário exemplo a ser seguido. Ele não ficava trancafiado dentro do
2. A melhor estratégia: Em nos- templo de Jerusalém, isolado do mun-
sos dias, as prateleiras das livrarias do, como um monge em um mostei-
evangélicas estão abarrotadas com li- ro. Muito pelo contrário: ele estava,
vros oferecendo métodos e estratégias cotidianamente, nas ruas, dialogando
eficazes para a evangelização. Entre- e se relacionando com as pessoas.
tanto, quando observamos os passos Seu templo era o ar livre e seu púlpi-
de Jesus Cristo, chegamos à conclu- to, os lugares pelos quais passava. A
são de que a estratégia mais eficaz de estratégia de Jesus era bem simples:
evangelização não é, primordialmen- desenvolver amizades com as pesso-
te, nenhuma ferramenta teológica ou as, na intenção de lhes compartilhar o
estratégia eclesiástica (ainda que estas evangelho do reino. Por isso, aqueles
sejam importantes), mas um estilo de que o ouviam eram chamados de seus
vida orientado pela evangelização. amigos (Jo 15:13-15; Lc 12:4).
Ter um estilo de vida orientado Mais do que qualquer outra pes-
pelo evangelismo é compreender-se soa, Jesus Cristo sabia que a melhor
como um missionário 24 horas por maneira de evangelizar os perdidos
dia. É compreender que, por meio de era movendo-se intencionalmente
nosso trabalho, das atividades que em direção a eles, indo onde estavam,
desempenhamos, dos lugares que encontrando-os onde viviam, relacio-
frequentamos e das amizades que nando-se e caminhando lado a lado
desenvolvemos, podemos pregar o com eles. Afinal, evangelizar sem ir e
evangelho com mais facilidade e efi- se relacionar com as pessoas em seu
cácia. Essa era a estratégia de Jesus. próprio contexto faz tanto sentido
Podemos dizer que seu estilo de vida quanto um pescador esperar que o
era evangelístico. peixe vá buscá-lo em casa! É ilógico!
Jesus atraía os pecadores, ao con- Esse é o motivo pelo qual Jesus era
trário de muitos cristãos, em nossos reconhecido por todos como amigo
dias, que têm o prazer afastá-los. Seu de publicanos e pecadores (Lc 7:34).
jeito de agir e de falar, sua maneira A razão é que ele se envolvia com
02. Jesus tinha algum tipo de preconceito? Para ele, havia lugares
impróprios para compartilhar o evangelho? Ele perdia alguma chance
de evangelizar? Para responder essas questões, utilize o item 1.
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4. Ainda com base no item 2, discuta em classe sobre a melhor
estratégia de evangelização que existe.
DESAFIO DA SEMANA
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10 DE MAIO DE 2014
Perdoe sempre
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I OBSERVANDO OS PASSOS DELE
Comentários Adicionais
e os Podcasts A Escritura revela que o Pai é compassivo e
deste capítulo em
www.portaliap.com.br pronto a perdoar. A ele, pertence a misericór-
dia e o perdão (Dn 9:9). Em Neemias 9:17, está
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Em primeiro lugar, o perdão é ceramente o ofensor, na presença de
importante para preservar a comu- Cristo, impede que Satanás exerça
nhão com Deus. Jesus mostrou, na vantagem sobre nós (2 Co 2:10,11).
parábola do credor incompassivo, Sendo assim, o perdão é uma ne-
que este desfrutava da misericórdia cessidade de todos. É uma questão
de seu senhor, até que fora flagra- de sobrevivência. Você perdoa ou
do recusando-se a conceder a outra adoece, perdoa ou vive amargurado.
pessoa o mesmo tratamento que ha- O perdão é um meio que Deus nos
via recebido. Como consequência, a concede de fazermos uma higiene
misericórdia de seu senhor transfor- mental, de termos saúde e de alcan-
mou-se em indignação (Mt 18:23- çarmos paz interior.
35). A falta de perdão impede até 3. A maneira do perdão: O favor
mesmo que nosso culto seja aceito de Deus em Cristo é nosso maior re-
(Mt 5:23,24). ferencial de perdão. Nele, Deus não
Em segundo lugar, o perdão é apenas nos concede o seu perdão,
importante para manter a saúde. Es- mas também nos ensina a perdoar.
tudos científicos têm demonstrado Nosso Senhor nos ensina a não usar-
que aprender a perdoar pode ajudar mos a ofensa para tripudiar sobre
o agressor, mantendo-o sob nosso
indivíduos de meia idade a evitar do-
controle. O perdão não escraviza,
enças cardíacas.3 Na Parábola do ser-
mas liberta! O perdão de Jesus não
vo impiedoso, registrada em Mateus
depende dos méritos do ofensor.
18:21-35, Jesus nos ensina que a fal-
Quando o Senhor nos perdoou, éra-
ta de perdão é sinônimo de prisão e
mos ainda pecadores, incapazes de
angústia. Quem não perdoa é entre-
quitar a dívida (Rm 5:6-10).
gue aos flageladores da consciência.
Um exemplo desse tipo de perdão
O perdão é a assepsia da alma, a fa-
praticado por Jesus foi visto na cruz,
xina da mente, a cura das memórias
quando ele clamou: Pai, perdoa-lhes,
amargas4 (Sl 32:3; 38:3).
pois não sabem o que estão fazen-
E em terceiro lugar, o perdão é im-
do (Lc 23:34). Ali, enquanto sentia
portante para não sermos vencidos
as dores da ofensa, ele não espe-
por Satanás. Segundo as Escrituras,
rou por sinais de arrependimento.
ira e amargura guardadas podem Para perdoar, não procurou razões
tornar-se veneno em nosso interior no coração dos ofensores, mas em
(Ef 4:26,27; Hb 12:15). Perdoar sin- seu próprio coração. O que Cristo
fez foi tratar o problema e cortar o
3.Disponível em: <http://www.selecoes.com. mau pela raiz. Ele poderia exigir uma
br/mundo_melhor/o-poder-do-perdao_3154.
htm>Acesso em 18 de outubro de 2013). compensação, poderia até morrer
4. Lopes (2008:196) rancoroso, mas escolheu perdoar.
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04. Como devemos lidar com pessoas que nos ferem repetidas vezes?
Onde podemos encontrar forças para perdoar? (Lc 17:3-5; Cl 3:12-17).
05. Relacione as virtudes que você pode cultivar, para ter um coração
perdoador. Leia também Ef 4:1-3; Cl 3:12-13; Gl 5:22.
DESAFIO DA SEMANA
9. McCall (2009:112)
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7
17 DE MAIO DE 2014
Tenha paciência
LEITURA DIÁRIA
D 11/05 Ex 34:6
INTRODUÇÃO
S 12/05 Sl 103:8 Você se considera alguém que possui
T 13/05 Rm 2:4; 9:22 paciência? Pense nas seguintes situações:
Q 14/05 1 Tm 1:16 Quando liga o seu computador para aces-
Q 15/05 2 Co 1:6 sar a internet e a página “demora” mais
S 16/05 Tg 5:7-8
de 15 segundos para abrir, como você se
S 17/05 Hb 6:12
sente? Quando está dirigindo e alguém o
corta a frente numa estrada ou rua, como
reage? Quando pega um ônibus ao lado de
alguém que fala alto no celular, o que pas-
sa pela sua mente?
Quando seu cônjuge faz algo que não
o agrada, que atitude costuma tomar?
Quanto você consegue aturar uma criança
barulhenta? Quanto tempo você consegue
conversar com aquele parente seu, idoso,
que conta sempre as mesmas histórias com
a mesma empolgação? Dependendo de
como respondeu a essas perguntas, você já
pode ter uma noção do quanto é ou não
Acesse os
Comentários Adicionais paciente. A presente lição trata justamente
e os Podcasts da necessidade de sermos pacientes, assim
deste capítulo em
www.portaliap.com.br como Jesus.
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tanto, Cristo, “longe de castigá-lo teus nos revela o coração do Senhor,
como merecia, chegou a fazer dele ao registrar aquilo que ouviu do mes-
um vaso escolhido”.2 tre: ... aprendei de mim, porque sou
Jesus salvou o “principal dos peca- manso e humilde de coração; e
dores”, a fim de mostrar um de seus achareis descanso para a vossa alma
surpreendentes atributos, a “paciên- (Mt 11:29 – grifo nosso). Mansidão e
cia”. Ao “invés de esmagar este as- humildade, aqui, são duas outras vir-
sassino perseguidor, Jesus o tolerou tudes necessárias para quem deseja
dia após dia doloroso, semana após ser paciente como Jesus.
semana dolorosa, mês após mês Vamos entender estas duas pa-
doloroso”.3 Jesus esperou o momen- lavras? A palavra “manso” poderia
to certo e o perdoou dos seus hor- ser traduzida também por “gentil”,
ríveis delitos, colocando-o no apos- “moderado”, “meigo” ou “amisto-
tolado e dando-lhe forças para cada so”. Sem mansidão, não consegui-
dia. Que bom que Deus é diferente mos ser tolerantes com aqueles que
do homem! A paciência de Deus tropeçam. Na primeira vez em que
“aguarda, ao passo que a impaci- alguém faz algo errado, perdemos a
ência do homem já há muito tempo paciência e explodimos em raiva. O
teria agido em ira destrutiva”.4 texto também diz que Jesus é “hu-
O que aconteceu com Paulo, milde”. Quem é humilde, tem facili-
como ele mesmo disse, é uma es- dade para praticar gentilezas e servir
pécie de amostra do que Deus faria o próximo6, e isso faz parte da na-
a milhares de milhares de pessoas tureza de nosso Senhor. Essas duas
que viriam a acreditar em Cristo em palavras (manso e humilde) mostram
todos os tempos.5 Jesus foi pacien- a beleza do coração de Deus.
te apenas com Paulo? Certamente, Jesus disse: ... sou manso e humil-
não! Ele foi e continua sendo pacien- de de coração. A palavra destacada,
te conosco. Devemos ser do mesmo coração (gr. cardias), é a essência da
modo. Precisamos seguir seu exem- personalidade do Senhor, ou seja, a
plo e ser pacientes com as pessoas essência de Cristo é mansidão e hu-
com as quais convivemos (Ef 4:2). mildade. Só é paciente quem cultiva
3. A fonte da paciência de Je- no coração essas qualidades. Deve-
sus: A paciência de Jesus é fruto de mos aprender com Cristo a desempe-
seu coração santo. O evangelista Ma- nhar nossa paciência com nosso pró-
ximo. Devemos esperar as pessoas ca-
minharem rumo às mudanças, afinal
2.Kelly (1983:60).
ninguém muda da noite para o dia.
3. McCall (2009:105).
4. Barclay (2000:91).
5.Idem. 6. Champlin (2001:182).
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das facetas deste caráter estão re- 2. Tenha paciência, mesmo
gistradas em Gálatas 5:22, na lista diante de pessoas difíceis.
que chamamos de fruto do Espírito. A conversão de Paulo foi uma
Uma delas é a paciência. O Espírito amostra de como Deus pode perdo-
trabalha em nós para que sejamos ar alguém que tanto mal fez. Paulo
pacientes como Jesus. E imagine conheceu a paciência divina (Rm
que palavra aparece na língua ori- 2:4). Após sua mudança de vida, o
ginal? Makrothumia! Lembra o que apóstolo procurou retribuir o trata-
já afirmamos? Jesus era pleno dessa mento paciente de Deus sendo tam-
qualidade. Permitamos que o Espíri- bém com as pessoas.
to nos ajude a exercitar essa virtu- Devemos agir da mesma forma:
de, cada vez mais. Sejam humildes e amáveis. Sejam
Todos os dias, somos submeti- pacientes uns com os outros, tendo
dos a situações diante das quais tolerância pelas faltas uns dos outros
precisamos desenvolver essa ha- por causa do amor, entre vocês (Ef
bilidade dada por Deus. Na fila 4:2 – BV). Devemos esperar a trans-
do banco, no trânsito, diante de formação de cada um, no devido
uma doença incurável, na espera tempo: a mudança das palavras, do
de uma resposta (humana ou di- vestuário mais descente, da frequ-
vina). Enfim, a vida nos apresenta ência mais assídua nas reuniões da
várias situações que nos permitem igreja. Quem sabe você precisa de
praticar a paciência exigida para o paciência para ver seu cônjuge trans-
momento. Por isso, tenhamos pa- formado, seu filho restaurado, sua
ciência, como Jesus, em cada uma filha mudada. Seja qual for a situa-
dessas situações, por mais compli- ção, permaneça orando e ajudando.
cadas que sejam. Tenha paciência!
05. Como você tem lidado com situações que facilmente o tiram do sério?
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50ªAssembleiaGeral
Sumaré, 28 a 30 de novembro de 2014
F ICH A D E IN S CR I Ç ÃO
Nome:
Endereço:
Bairro: Cidade: UF:
Cep: Fone: ( )
E-mail:
Idade: Pastor Presbítero Diácono Membro
Convenção a que pertence:
F ORM A D E PA G A M E NT O
(assinale a opção desejada)
Os valores das diárias dos apartamentos da hospedagem tipo “Hotel Maple Village” serão:
Apartamento para 1 pessoa: R$ 210,00 (por pessoa)
Apartamento para 2 pessoas: R$ 110,00 (por pessoa)
Apartamento para 3 pessoas: R$ 75,00 (por pessoa)
Apartamento para 4 pessoas: R$ 65,00 (por pessoa)
Para o participante que se hospedar no hotel, o valor do pacote para o mesmo será:
o valor do pacote -15% + diárias do hotel.
Exemplo: Participante com o pacote 1 de R$ 370,00, que ficará hospedado com outras
2 (duas) pessoas no “Maple Village”:
Obs.: As hospedagens no hotel com 4 (quatro) pessoas no apartamento será utilizado beliche.
ü Deposite o valor equivalente a sua escolha no banco BRADESCO, Ag. 99-0 – C/C 295411-7;
destaque a ficha de inscrição (devidamente preenchida); anexe cópia do comprovante do
pagamento ou cheques preenchidos, nominais à CONVENÇÃO GERAL DAS IGREJAS ADVENTISTA
DA PROMESSA e remeta-os, via correio, para:
Secretaria Geral da IAP
Rua Boa Vista, 314 – 6º andar – Conj. A – Centro – São Paulo, SP – CEP 01014-000
ü Você também pode enviar sua solicitação de inscrição via fax: (11) 3119-6458.
SÁBADO MANHÃ
Os ceifeiros:
agentes da colheita
“A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros.
Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande
ceifeiros para a sua seara” - Mateus 9:37-38
SÁBADO TARDE
Os frutos:
resultados da colheita
“E, quando chegaram e reuniram a igreja, relataram quão
grandes coisas Deus fizera por eles, e como abrira
aos gentios a porta da fé.” - Atos 14:27
SÁBADO NOITE
Os campos:
desafios da colheita
“Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão
brancas para a ceifa.” - João 4:35
INTRODUÇÃO
LEITURA DIÁRIA Onde está, nos dias atuais, aquela antiga
D 18/05 1 Co 1:30-31 ênfase cristã de que devemos viver em san-
S 19/05 Jo 17:17-19 tidade? Embora o número de evangélicos
T 20/05 2 Co 7:1 tenha aumentado (22,2% dos brasileiros1)
Q 21/05 Hb 12:14 o número de contradições e maus testemu-
Q 22/05 1 Ts 4:3-7
nhos não diminuiu. Muitos dos que se dizem
S 23/05 1 Pd 3:14-15
seguidores de Cristo continuam levando
S 24/05 Ap 22:11
uma vida que contradiz a vida e os ensinos
de Jesus.
Andar em santidade significa ter um viver
consagrado ou separado para Deus. E a es-
sência da “santidade” é ser dedicado a Deus e
aos seus propósitos.2 Stott3 definiu santidade
como “semelhança com Cristo, e semelhan-
ça com Cristo é o propósito eterno de Deus
para seus filhos”. Assim sendo, nesta lição,
aprenderemos o que é andar em santidade,
segundo Jesus.
Acesse os
Comentários Adicionais 1. Disponível em: <http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/06/
e os Podcasts numero-de-evangelicos-aumenta-61-em-10-anos-aponta-
deste capítulo em -ibge.html> Acesso em 30/11/2013.
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2. McCall (2009:55).
3. Apud Dudley (2006:310).
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morte e sua exaltação.6 Jesus nunca se 3. Uma vida não julgadora: Os
colocou acima das demais pessoas, por religiosos da época de Jesus não es-
serem pecadoras. Mesmo sendo Deus, tavam sempre de prontidão somente
assumiu a forma de servo, tornando-se para serem elogiados e parabeniza-
humano, e não exigiu privilégios espe- dos; também estavam prontos a en-
ciais, mas viveu uma vida abnegada e contrar e apontar os defeitos e erros
obediente (Fp 2:8 – AM). dos outros. Eles andavam exatamente
Jesus nunca usou sua divindade no caminho oposto de Jesus, que esta-
como pretexto para a autopromoção va sempre pronto e disposto a acolher
ou a autoproteção; ele escolheu “não os mais diversos tipos de pecadores.
agarrar-se aos privilégios que eram seus É interessante analisar que a prin-
por direito”.7 Jesus nunca fez questão cipal acusação dos escribas e fariseus
de falas, olhares e aplausos das pesso- contra Jesus era: Por que o mestre
as, diante do seu viver. O alvo da sua de vocês come com publicanos e
vida estava em que os homens vissem “pecadores”? (Mt 9:11). A vida santa
o seu modo de viver e, assim, glorifi- que Jesus propõe não é excludente e
cassem ao Pai, que está nos céus. Ele julgadora; antes, acolhe os pecado-
agia assim e queria que seus discípulos res e lhes oferece a chance do arre-
fizessem o mesmo (Mt 5:16). pendimento e da conversão. Não se
A principal marca da santidade fal- vive em santidade numa redoma de
sificada é a falta de humildade.8 Nós, vidro, apontando o dedo para os que
que buscamos santidade, precisamos estão fora.
estar atentos, sempre olhando para O grande impacto da vida de Je-
Jesus, para que não aconteça que o sus foi justamente sua postura dian-
que foi começado pelo Espírito seja te dos pecadores. Numa sociedade
dominado pelo orgulho. A verdade é que excluía e julgava, Jesus fez ques-
que a humildade é a beleza da santi- tão de ter, perto de si, gente que
dade. Cuidemo-nos, então, para que necessitava da graça e do perdão de
não busquemos santidade apenas aos Deus. A santidade que Jesus propõe
olhos dos homens, como os fariseus, não é uma santidade que esbraveja:
que praticavam boas obras para se- “Apedreja!”, diante de pecadores
rem vistos (Mt 23:5). Tudo que esses surpreendidos em seu pecado; antes
religiosos denunciados por Jesus fa- é uma santidade que diz: ... eu não
ziam era com vista a serem aplaudi- te condeno, eu não te julgo; vai e
dos, o que é lamentável. não peques mais (Jo 8:11).
4. Uma vida não preconceitu-
6. Murray (2005:66). osa: Na mais longa oração de Jesus
7. McCall (2009:29). por seus discípulos, ele pediu ao Pai:
8. Murray (2005:66). ... eles não são do mundo, como tam-
9. Hendriksen (2004:768).
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03. Explique a frase a principal marca da santidade falsificada é sua
falta de humildade. Baseie-se no item 2 e Fp 2:3-8; Mt 23:1-8.
04. Nos dias atuais, é possível viver em santidade, sem ter uma
atitude julgadora e preconceituosa? Podemos ver estas características
em Jesus? Leia os itens 3 e 4 e também Jo 8:11; Mt 9:9-13.
06. Após ler a segunda aplicação e 1 Jo 1:6, responda: Qual deve ser a
nossa postura, diante de uma sociedade cada vez mais pecaminosa?
DESAFIO DA SEMANA
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9
31 DE MAIO DE 2014
Seja solidário
INTRODUÇÃO
LEITURA DIÁRIA O vizinho não consegue fazer o carro fun-
D 25/05 Mt 25:31-43 cionar; por isso, vem lhe pedir ajuda, pois
S 26/05 At 20:35 precisa levar o filho para a escola e a esposa,
T 27/05 Sl 146:5-9
que está em trabalho de parto, para a mater-
Q 28/05 Pv 31:8-9
nidade. Acontece que esse vizinho não é nada
Q 29/05 Jr 22:3
S 30/05 Lc 14.12,13 agradável. O que fazer, nessa situação? Ser
S 31/05 Tg 1:26-27 solidário? O que Jesus faria, num caso desses?
O que falaria a esse homem? Aprender com
Jesus é o maior privilégio de todo discípulo.
Com base em Mateus 25:31-43 e Atos 20:35,
a lição desta semana traz à discussão o tema so-
lidariedade. A intenção é aprender com o ho-
mem mais solidário que este mundo já conhe-
ceu: o Senhor Jesus Cristo, e, então, crescer na
compreensão e na prática dessa nobre virtude.
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sagem nele contida. Observe que, an- porque seu serviço foi espontâneo,
tes de mencionar as boas obras (vv. alegre e humilde.3
35,36), Jesus diz, claramente, que 3. Praticando a solidariedade:
seus discípulos já eram herdeiros do Sabendo que a solidariedade deve
“reino que vos está preparado desde fazer parte da vida diária dos verda-
a fundação do mundo” (v 34). Todas deiros seguidores de Jesus e que deve
as promessas da salvação são gratui- ser uma prática despretenciosa, os
tas em Cristo. Os que atendem ao que foram resgatados pela compaixão
convite para a salvação em Jesus tor- salvadora de Cristo precisam praticá-la
nam-se herdeiros do reino (Rm 8:17). como uma maneira de honrar aquele
Fazer as boas obras não é um jeito que os salvou, até que tal prática se
de conseguir a salvação, “mas sim torne natural e faça parte do dia-a-dia.
uma prova de que estamos salvos, O que não falta, nos dias atuais,
de que a fé verdadeira e salvadora em cada local do mundo, é oportuni-
já se faz presente”.1 O objetivo da dade para ser solidário, pois o mun-
solidariedade não é a recompensa. do está repleto de miséria e pecado,
Quando os salvos praticam atos de de pessoas com as mais diferentes
solidariedade, estão cumprindo o necessidades. Ningém pode alegar
ensino: “Mais bem-aventurado é dar falta de oportunidade para demons-
que receber” (At 20:35). Isso não trar compaixão.
significa que os que recebem são Solidariedade, para todo cristão,
menos importantes do que os que deve ser um ato de amor e uma hon-
dão. A ideia dessa bem-aventurança ra. Mais importante que o tamanho
de Jesus é que a felicidade verdadei- da ajuda prestada é o ato de ajudar
ra não se encontra “na capacidade quem necessita. Jesus disse: Em ver-
de acumular riquezas, mas na prática dade vos afirmo que, sempre que o
de compartilhá-las”.2 fizerdes a um destes meus pequeni-
Ao chegarem diante do Senhor, nos irmãos, a mim o fizestes (v 40 –
os crentes solidários não estarão grifo nosso). Em outras palavras, Je-
conscientes da importância de seus sus estava dizendo: “Se vocês abrem
atos (vv 37-40), porque não o fize- o seu coração para os necessitados,
ram por recompensa, mas por amor então eu sei que vocês abriram o
sacrificial. Apesar de entenderem seu coração e a sua vida para mim”.
ter realizado tão pouco, receberão Nenhum “coração que ama a Cristo
elevado elogio, diretamente do Rei. pode ser frio para com os vulneráveis
Ficarão espantados com o elogio e necessitados”.4
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II ANDANDO NOS PASSOS DELE
05. De que maneira você pode se doar mais para ser mais parecido
com Jesus, no quesito solidariedade?
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10
7 DE JUNHO DE 2014
Sirva os outros
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Após terem seus pés lavados, tal- aqui, na sinceridade do serviço de Je-
vez os discípulos esperassem que Je- sus. Ele não estava fazendo “média”
sus ordenasse que todos lhe lavassem com quem iria traí-lo. Seu serviço era
os pés. Mas a motivação com que o sincero e sem discriminação.
Mestre serviu era pura e despreten- Jesus não serviu apenas aqueles que
siosa (Jo 5:41, 7:18, 8:50,54). No seu se consideravam “melhores”; não ser-
gesto, não havia “nada de segundas viu apenas os “mais santos”; não ser-
intenções, nada de intuitos ocultos. viu apenas os familiares ou apenas os
Uma total ausência de hipocrisia, de que faziam parte de seu convívio mais
ambiguidade, de jogadas políticas e íntimo. É claro que é muito mais fácil
de superficialidade verbal”.5 servir aqueles que nos amam e falam
O amor de Jesus, ante os discípulos, bem de nós; por isso, nosso desafio é
desafia-nos a repensar nossas motiva- seguir os passos de Cristo e servir de
ções para o serviço. Por que servimos? forma verdadeira e não discriminatória.
Qual nossa real motivação? Não sirva 4. Jesus serviu de forma exem-
esperando o reconhecimento, o elo- plar: Do ponto de vista humano, o
gio, o aplauso ou o “tapinha nas cos- maior é o que manda: ... sabeis que os
tas”; não sirva por interesse ou para que são considerados governadores
ser percebido; não sirva por constran- dos povos têm-nos sob seu domínio,
gimento, nem por tristeza. Aprenda- e sobre eles os seus maiorais exercem
mos com o mestre Jesus a servir uns autoridade (Mc 10:42). Mas, do pon-
aos outros com alegria e amor. to de vista de Deus, Jesus disse: ... mas
3. Jesus serviu sem discrimina- entre vós não será assim (Mc 10:43).
ção: O serviço de Jesus não foi se- De acordo com o ensino do Mestre,
letivo ou discriminatório. Ele serviu no reino de Deus, o princípio é o se-
a todos: o jovem rico e, da mesma guinte: ... quem quiser tornar-se gran-
maneira, o cego que mendigava es- de entre vós, será esse o que sirva, e
molas (Lc 18:18; Mc 10:49); homens quem quiser ser o primeiro entre vós
e mulheres; idosos e crianças; judeus será servo de todos (Mc 10:43-44).
e estrangeiros; religiosos e pecado- O método de ensino de Jesus sem-
res; gente que o amava e gente que pre foi perfeito. Ele não agia como
o perseguia; discípulos e traidores. os fariseus e os escribas, que eram
Até mesmo Judas foi alvo do ser- hipócritas, em relação à doutrina e
viço de Jesus, pois também teve os ao serviço (Mt 23:13-33), mas vivia o
seus pés lavados por Cristo, embora que ensinava. Por isso, embora sen-
ambos soubessem da traição. Será do Deus e pudesse exigir ser servido e
que faríamos o mesmo? Vale pensar, tratado como um rei, não fez isso. Ao
contrário, tornou-se servo, pois essa
5. Idem, p. 27. era a sua missão (Mt 20:28). Através
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pessoas próximas de você necessi- e liderança. Nessas ou em situações
tando do seu serviço. Sirva, ainda semelhantes, é fácil você esquecer
que elas não tenham nada a lhe re- que é chamado para servir.
tribuir e que ninguém saiba ou esteja Mas não esqueça que a honra do
olhando. Sirva com sinceridade. cristão está em servir e não em ser
2. Sirva os outros com disposição. servido. Jesus chamou para si servos,
Talvez você tenha recebido de não celebridades; discípulos, não se-
Deus uma posição importante na nhores. Deus tem lhe dado saúde,
empresa onde trabalha. Talvez se bens, dons e talentos; agora, você só
encontre numa situação em que te- precisa de disposição para servir. Es-
nha de tomar decisões importantes teja pronto! As oportunidades para
ou exerça uma posição de influência o cristão servir são numerosas.
06. Qual tem sido sua disposição para servir os outros? Pense em
exemplos e oportunidades em que isso seja possível.
DESAFIO DA SEMANA
Hinos sugeridos – BJ 86 • BJ 84
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Após curar muitos enfermos em Ca- goga, Jesus seguiu com os discípu-
farnaum, Jesus foi para um lugar de- los para a casa de Simão e André,
serto, e, ali, orava (Mc 1:35); depois onde curou de uma febre a sogra
da famosa multiplicação dos pães, de Simão (vv.29-31). Mas o seu tra-
“quando a multidão o queria fazer balho não parou por aí. À tarde,
rei”2, despediu-se dela e, em segui- trouxeram-lhe todos os enfermos
da, subiu ao monte para orar (6:46). e endemoninhados (v.32), e Jesus
Jesus é nosso exemplo. Ele orou e curou muitos doentes e expeliu mui-
devemos imitá-lo. Jesus priorizou e tos demônios (v.34).
ensinou a oração. É o que veremos, Esta era a rotina diária de Jesus:
a partir de agora. muito trabalho. Marcos poderia pa-
1. Jesus priorizou a oração: rar a narração dos fatos relacionados
Nas grandes metrópoles, a vida é àquele dia, no v.34, mas não o fez.
marcada por constante e correria. A Algo importante ainda precisava ser
pressão do dia-a-dia, principalmente mostrado. No v.35, ele continua:
no âmbito profissional, culmina em Tendo-se levantado alta madrugada,
estresse e muito cansaço. Isso é sufi- saiu, foi para um lugar deserto e ali
ciente para que muitos cristãos igno- orava. O cansaço físico não impedia
rem a prática diária da oração, o que Jesus de orar. Ali, ele derramou o seu
não justifica a omissão dessa prática coração em oração ao seu Pai. Tinha
devocional tão importante, se to- plena consciência de que não podia
marmos por base a vida de Jesus. viver sem comunhão com o Pai, por
O ministério do Mestre era in- meio da oração. Jesus entendia que
tenso. Foram, aproximadamente, a intimidade com Deus precede o
três anos de muito suor derramado exercício do ministério.3
e cansaço acumulado. A cada dia, Na vida de Jesus, a oração era prio-
Jesus e seus discípulos encaravam ridade. Na agenda da igreja, ela tam-
novos desafios. Para ter uma ideia, bém deve ser. Jesus orou por ocasião
o primeiro capítulo do evangelho de de seu batismo (Lc 3:21); quando as
Marcos mostra as atividades de Jesus multidões se congregaram (5:15,16);
em um desses dias intensos. antes de escolher os discípulos (6:12);
O v.29 trata da chegada de Cris- depois de operar milagres (Mc 6:31);
to em Cafarnaum. Ali, ele passou a quando estava para fazer a seus dis-
ensinar na sinagoga. Nessa ocasião, cípulos uma importante pergunta (Lc
apareceu um homem possesso de 9:18),4 etc. O Filho de Deus levava a
espírito imundo (v.23), mas Jesus o sério a prática da oração.
repreendeu (v.24). Saindo da sina-
3. Idem, p. 98.
2. Lopes (2006:99). 4. Hendriksen (2003:299).
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da petição pela provisão espiritual: do mal. Não há, entre os mortais,
... e perdoa-nos as nossas dívidas. quem não esteja sujeito às tenta-
Mesmo redimidos, somos pecadores ções. Travamos lutas constantes
e pecamos diariamente. Portanto, contra o mundo, a carne e o diabo.
precisamos do perdão de Deus, to- Contudo, Deus pode dar-nos o es-
dos os dias. Ao mesmo tempo que cape, diante desses males; por isso,
pedimos perdão, precisamos predis- precisamos recorrer a sua proteção
por-nos a perdoar o próximo: ... as- (1 Co 10:13). A oração ensinada por
sim como nós temos perdoado aos Jesus começa e termina com adora-
nossos devedores. ção: ... pois teu é o reino, o poder e
No v.13, Jesus ensina que, na a glória para sempre. Amém!. Pense
oração, deve, ainda, haver a peti- nisto: Quem almeja andar nos pas-
ção por proteção: ... e não nos dei- sos do Mestre precisa pôr em práti-
xes cair em tentação; mas livra-nos ca o seu ensino.
03. Tg 4:3 diz: ... pedis e não recebeis, porque pedis mal. O que o
apóstolo sugere, nessa frase?
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06. Com base na segunda aplicação, responda: Como podemos
cultivar, na oração, a solidariedade com o próximo?
DESAFIO DA SEMANA
LEITURA DIÁRIA
D 15/06 Hb 12:1-3 INTRODUÇÃO
S 16/06 Mt 10:22 Vanderlei Cordeiro de Lima é um ex-marato-
T 17/06 Rm 2:5-9 nista brasileiro, ganhador de várias medalhas,
Q 18/06 1 Co 9:24-25
inclusive olímpicas. Ficou bastante conhecido
Q 19/06 1 Co 9:26-27
S 20/06 Hb 10:36-39
no ano de 2004, quando disputava uma me-
S 21/06 2 Pd 3:18 dalha nas Olimpíadas de Atenas. Apesar de
disputar com grandes nomes, Vanderlei abriu
vantagem sobre seus oponentes. Infelizmente,
quando a medalha de ouro parecia ganha, o
maratonista foi atacado por um irlandês faná-
tico, que o jogou para fora da pista.
Graças à ajuda de um espectador da corri-
da, ele conseguiu se desvencilhar e prosseguir
na liderança. Contudo, o espanto o levou a
perder a concentração e a vantagem sobre os
demais concorrentes. Ainda assim, não de-
sistiu, foi até o fim e ganhou a medalha de
bronze. Vanderlei poderia ter desistido, mas
Acesse os
Comentários Adicionais escolheu continuar e deixou-nos uma bela li-
e os Podcasts ção. Embora esse seja um grande exemplo de
deste capítulo em
www.portaliap.com.br persistência, a Bíblia nos apresenta um exem-
plo ainda maior: Jesus Cristo.
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I OBSERVANDO OS PASSOS DELE
1. Kistemaker (2003:512).
2. Wiersbe (2006:417). 3. McCall (2009:96).
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tações, certamente desistiremos da zeres e as tentações deste mundo
caminhada. Se olharmos para outros também tendem a nos fazer desviar
cristãos, ao nosso redor, provavel- o foco. Portanto, caminhemos perse-
mente nos decepcionemos. Os pra- verantes, com Jesus em vista.
03. Após ler o item 2 e Hb 12:2, pense a respeito das coisas que
podem servir de distração para o cristão. Será que Jesus também
teve embaraços em seu caminho? Leia também Lc 22:39-46, 23:32-39.
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DESAFIO DA SEMANA
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13
28 DE JUNHO DE 2014
Evangelize
sem preconceito
Hinos sugeridos – BJ 104 • BJ 6
LEITURA DIÁRIA
INTRODUÇÃO
D 22/06 Jo 4:13-14
Chegamos ao último estudo desta série de
S 23/06 Mt 24:14
T 24/06 Jo 4:1-19 lições, que apresentou diversas atitudes de Je-
Q 25/06 Jo 4:20-38 sus. Nesse estudo, em particular, vamos nos
Q 26/06 Lc 18:35-43 debruçar sobre o encontro do Mestre com a
S 27/06 At 26:22-23 mulher samaritana. Esse encontro foi muito
S 28/06 Gl 3:8
importante para ela, que era alguém de má
fama e sofria com o preconceito da sociedade.
Será que temos aproveitado as oportunida-
des que Deus nos concede para falar às pesso-
as sobre a salvação que está somente em Cris-
to Jesus? Temos nos calado ou temos evange-
lizado? Este estudo vai apontar a importância
de nos aproximarmos de todas as pessoas,
mesmo as marginalizadas, para, assim, evan-
gelizá-las, sem nenhum receio ou preconceito.
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I AÇÕES DE JESUS NO EVANGELISMO
Comentários Adicionais
e os Podcasts Esta lição faz parte da série especial “Apren-
deste capítulo em
www.portaliap.com.br da a evangelizar com Jesus”. Temos muito a
aprender com as ações evangelísticas de Jesus
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fato de um judeu falar com uma sa- 3. Não tenha medo de falar so-
maritana e perguntou: “Como um bre o pecado: A certa altura da con-
judeu poderia pedir água a uma sa- versa, Jesus disse à mulher: Vai, cha-
maritana?”. No entanto, o pedido ma teu marido e vem cá (Jo 4:16).
de Jesus foi somente uma maneira Jesus tocou na ferida desta mulher.
de começar a conversa para poder Aqui, o Senhor quis despertar sua
lhe falar sobre a “água da vida” (Jo consciência do pecado. Para beber
4:10), que, inicialmente, foi entendi- da água de Jesus, era necessário re-
da pela mulher no sentido literal. Je- conhecer e confessar sua culpa. A
sus continuou o diálogo e esclareceu menção de seu marido era a melhor
que a sua água não saciava a sede maneira de lembrar-lhe sua vida imo-
física, mas, sim, a sede de Deus (Jo ral. O Senhor estava, agora, falando
4:13-14). à consciência dela.2 Isso nos ensina
Jesus não fazia acepção de pes- que não é possível haver conversão,
soas. Em uma ocasião anterior, ha- sem a consciência do pecado.
via aconselhado um judeu moralista Esse é outro ponto importante
(João 3); agora, estava prestes a tes- na abordagem de Cristo. A Bíblia
temunhar a uma mulher samaritana é categórica, ao afirmar que não é
imoral.1 Nicodemos era um líder ju- possível haver conversão, enquanto
deu, um homem de moral; a samari- a pessoa não estiver convencida dos
tana, por sua vez, fazia parte de um seus pecados (Rm 10:10). Somente
povo impuro (da perspectiva judaica), depois dessa convicção é que a fé
uma mulher imoral. Entretanto, am- em Cristo poderá agir e transformar
bos sofriam do mesmo mal: foram a vida do ser humano.
concebidos em pecado (Sl 51:5), Dessa forma, temos condições de
eram incapazes de compreender as perceber a importância de evangeli-
coisas de cima, das quais Jesus falava. zar sem preconceito. Mesmo saben-
Por essa razão, a água que Jesus do que a samaritana vivia uma vida
tem para dar não tem um endere- de pecado, Cristo se propôs a lhe
ço específico. Não foi providenciada falar das boas novas de salvação. Ela
para uma nação específica, para uma atendeu o convite de Jesus, de ma-
família específica. Não existe uma tri- neira que o encontro com o Mestre
bo que tenha a prerrogativa de des- influenciou e transformou toda a sua
frutar exclusivamente desse refrigé- existência, motivando-a a evangeli-
rio. Jesus é tal como os samaritanos zar toda a sua vila (Jo 4: 27-29).
declararam mais tarde: o Salvador Podemos e devemos aproximar-
do Mundo (Jo 4:42 – grifo nosso). -nos das pessoas marginalizadas
01. Leia Jo 4:7,17-18 e fale sobre quem era a mulher samaritana. Ela
tinha uma boa reputação? Fale sobre os seus motivos para buscar
água sozinha.
02. Com base em Jo 4:3-7, podemos ver que Jesus, logo que viu a
mulher samaritana, iniciou uma conversa com ela. O que isso tem a
nos ensinar sobre a sua estratégia evangelística?
04. Após ler Jo 4:15-16, comente sobre a razão de Cristo ter pedido
para a mulher chamar o seu marido. O que podemos aprender dessa
atitude de Jesus?
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II LIÇÕES DE JESUS NO EVANGELISMO
SEU DESAFIO
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SÁBADO ESPECIAL
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50ªAssembleiaGeral
Sumaré, 28 a 29 de novembro de 2014
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