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PSICOPATOLOGIA: REVISÃO

TEÓRICA

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CONCEITOS BÁSICOS
• Os fenômenos em Psicopatologia se classificam em crises ou
ataques, episódios, fases e surtos.

• A CRISE OU ATAQUE caracteriza-se, geralmente pelo surgimento e


término abruptos, durante segundos e minutos, raramente horas.
Utilizam-se os termos crises ou ataques para fenômenos de
pânico, crises histéricas, crises de agitação psicomotora, etc.

• O EPISÓDIO tem geralmente a duração de dias até semanas. Tanto


o termo crise quanto o termo episódio nada especificam sobre a
natureza do fenômeno mórbido.

• O termo episódio, assim como o termo crise (ou ataque), são


denominações referentes apenas ao aspecto temporal do
fenômeno.

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CONCEITO DE FASE
• A Fase refere-se particularmente, aos períodos de
depressão e de mania dos transtornos afetivos.

• Passada a fase, o indivíduo retorna ao que era


antes dela, sem que fiquem alterações
duradouras na personalidade, não ocorrendo
seqüelas na mesma.

• A FASE é, na sua gênese, incompreensível


psicologicamente, tendo um caráter endógeno.

• Uma FASE pode durar semanas ou meses, menos


freqüentemente, anos, havendo sempre (ou quase
sempre) restitutio ad integrum. Fala-se, então, em
fase depressiva, fase maníaca e período
interfásico assintomático.

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CONCEITO DE SURTO
• O SURTO, é uma ocorrência aguda, que se
instala de forma repentina, fazendo eclodir uma
doença de base endógena, não compreensível
psicologicamente.
• O característico do SURTO é que ele produz
sequelas irreversíveis, danos à personalidade
e/ou à esfera cognitiva do indivíduo. Exemplos:
surto esquizofrênico agudo, surto catatônico,
etc.
• Após vários anos de doença, com vários
surtos, o paciente se encontra no chamado
estado residual da doença, apresentando
apenas sintomas e sinais sequelares dela,
sintomas predominantemente negativos.

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PERSONALIDADE PRÉ-MÓRBIDA E SINAIS
PRÉ-MÓRBIDOS E PRODRÔMICOS

• A personalidade pré-mórbida e os sinais pré-


mórbidos são aqueles elementos identificados
em períodos de vida do paciente claramente
anteriores ao surgimento da doença
propriamente dita, geralmente na infância.

• Já pertencendo ao início do transtorno, fala-se


em sinais e sintomas prodrômicos, (fenômenos
clínicos que revelam o início de uma doença)
que representam de fato a fase inicial do
adoecimento.

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PERSPECTIVA
TRANSVERSAL E LONGITUDINAL
• A avaliação psiquiátrica possui duas dimensões:
• LONGITUDINAL (histórica, temporal), se trata de
uma linha horizontal do passado para o futuro.
• TRANSVERSAL (momentânea, atual), se trata de
uma linha vertical, o presente da vida do
entrevistado.
• Sem a dimensão longitudinal, a transversal fica
obscura e incompleta, sendo difícil uma devida
apreciação. Entrevist
Começo do
comportamento a
anormal Prognóstico

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CONCEITO DE COMORBIDADE

• Um indivíduo pode sofrer de dois ou mais transtornos


psicológicos ao mesmo tempo. Exemplos: depressão e abuso
de substância; depressão e esquizofrenia; ansiedade geral e
fobias.
• Assim como uma pessoa pode sofrer de dois ou mais
distúrbios físicos ao mesmo tempo. Exemplos: diabetes e
pneumonia

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• Como alguns transtornos tendem a co-ocorrer juntos mais do
que outros, em alguns casos de comorbidade,pode haver
conexões entre os transtornos.
1) Dois transtornos ao mesmo tempo simplesmente por acaso,
sem que haja conexão entre eles.
2) Um transtorno leva a outro: transtorno alimentar que leva a
depressão.
3) Os dois transtornos tem uma causa comum: transtorno
alimentar e depressão por falha na mesma região do cérebro
que controla os dois.
SENSAÇÃO, PERCEPÇÃO, ILUSÃO,
ALUCINAÇÃO
• SENSAÇÃO: alteração produzida por um estímulo sobre os órgãos
sensoriais. Qualidades elementares dos objetos: cor, forma, peso,
temperatura, consistência, sabor, etc.
• PERCEPÇÃO: integração das sensações numa representação do
objeto na consciência. Permite o reconhecimento e a
discriminação dos objetos.
• ILUSÃO: é uma percepção falseada, deformada, de um objeto real
e presente. A deturpação da imagem perceptiva acontece em
função de uma mescla com uma imagem representativa.
• ALUCINAÇÃO: é uma “percepção” sem objeto. Não se origina de
transformações de percepções reais. Ocorre simultânea e
paralelamente às percepções reais. A atenção não remove as
alucinações.

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DELÍRIO
• Chamados também de idéias delirantes, são juízos patologicamente
falsos, com as características:
– Convicção extraordinária.
– Não influenciável.
– Possui um conteúdo impossível.
– É individual e idiossincrático (ficam fora as crenças compartilhadas:
religiões, UFOS).
– São experimentados como um “saber” e não um “acreditar”.
– Pode haver uma discrepância entre o delírio e o comportamento
• É diferente do erro que surge por ignorância, pressa ou premissas falsas e
pode ser corrigido pela realidade.
• Um juízo verdadeiro pode ser delirante, exemplo: descobre que a esposa o
trai pelo modo que o cachorro late.
• Delírios bizarros são geralmente impossíveis (sair voando pela janela), os
não-bizarros são geralmente improváveis (ganhar bem dando aula).

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SÍNDROMES ANSIOSAS
(F40 – TRANSTORNOS FÓBICO ANSIOSOS)
(F41 – OUTROS TRANSTORNOS DE
ANSIEDADE)

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CRISES (ATAQUE) DE PÂNICO (F41.0)
• São intensas crises de ansiedade, nas quais ocorre importante
descarga do sistema nervoso autonômico, produzindo sintomas
como: taquicardia, sudorese, tremores, dispnéia, náuseas,
fogachos, formigamento em membros e/ou lábios.

• Além disso, ocorre com frequência, medo de ter um infarto, de


morrer e/ou de enlouquecer.

• As crises são de início abrupto (chegam a um pico de 5 a 10


minutos) e de curta duração (raramente duram mais do que meia a
uma hora). São geralmente desencadeadas por determinadas
condições como: aglomerados humanos, túneis ou
congestionamentos, situações de ameaça, etc.

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SÍNDROME (TRANSTORNO) DO PÂNICO
(F41.0)
• PÂNICO: Ansiedade súbita e maciça de tal intensidade que produz
terror e alterações fisiológicas.

• Caso as crises sejam recorrentes, com desenvolvimento de medo


de ter novas crises, preocupações sobre possíveis implicações da
crise (perder o controle, ter um ataque cardíaco ou enlouquecer),
além de sofrimento subjetivo significativo.

• A síndrome do pânico pode ou não ser acompanhada de


agorafobia (F40.01, F40.00), (medo de sair de casa e de espaços
abertos).

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SÍNDROMES NEURÓTICAS

Transtornos neuróticos, relacionados


a estresse e somatoformes
(F40 – F48)

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PARA A ABORDAGEM EXISTENCIAL

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PARA A ABORDAGEM PSICANALÍTICA
1. Impulsos inconscientes (por ex., sexuais,
agressivos) ameaçam irromper na consciência e
produzem ansiedade.
2. Mecanismos de defesa são usados para afastar a
ansiedade.
3. O Deslocamento produz fobias.
4. Formação reativa, negação e deslocamento
produzem transtorno obsessivo-compulsivo.
5. Ruptura da repressão produz transtornos de
pânico ou transtorno de ansiedade generalizada.
6. Agorafobia relacionada a: relacionamento hostil-
dependente com um companheiro e medo de
impulsos agressivos ou sexuais de si mesmo
para outros ou vice-versa.
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PARA A ABORDAGEM DA TEORIA DA
APRENDIZAGEM
1. A ansiedade é produzida por frustração ou estresse. Uma vez
experimentada, torna-se uma resposta condicionada a outras
situações menos severas, frustrantes ou estressantes.
(generalização)

2. Pode ser aprendida através de padrões de identificação e


imitação da ansiedade nos pais (teoria da aprendizagem
social).

3. A ansiedade associada a um estímulo naturalmente


amedrontador (por ex., acidente) é transferida para outro
estímulo através do condicionamento, produzindo uma fobia.

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TRANSTORNOS FÓBICO-ANSIOSOS (F40)

• As síndromes fóbicas caracterizam-se por medos intensos e


irracionais, por situações, objetos ou animais que
objetivamente não oferecem ao indivíduo um perigo real e
proporcional à intensidade de tal medo.

As síndromes fóbicas mais importantes são:


AGORAFOBIA (F40.0)

FOBIA SIMPLES OU ESPECÍFICA (F40.2)


FOBIA SOCIAL (F40.1)

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SÍNDROMES OBSESSIVO-COMPULSIVAS

• Os quadros obsessivo-compulsivos caracterizam-


se por idéias, fantasias e imagens obsessivas e por
atos, rituais ou comportamentos compulsivos.
• Tais quadros são vividos como uma pressão sobre
o indivíduo, como algo que os obriga e submete.
• As síndromes obsessivo-compulsivas dividem-se
em dois subtipos básicos:
1.aquelas nas quais predominam as idéias
obsessivas (F42.0) e
2.aquelas nas quais predominam os atos e
comportamentos compulsivos (F42.1).
Muito freqüentemente, entretanto, observam-se
formas mistas (F42.2).

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TRANSTORNOS DISSOCIATIVOS OU CONVERSIVOS (F44)
• Os transtornos dissociativos ou de conversão se caracterizam por
uma perda parcial ou completa das funções normais de:
– integração das lembranças,
– da consciência,
– da identidade e das sensações imediatas, e
– do controle dos movimentos corporais.

• Os diferentes tipos de transtornos dissociativos tendem a


desaparecer após algumas semanas ou meses, em particular
quando sua ocorrência se associou a um acontecimento
traumático.
• A evolução pode igualmente se fazer para transtornos mais
crônicos, em particular paralisias e anestesias, quando a
ocorrência do transtorno está ligada a problemas ou dificuldades
interpessoais insolúveis.
• No passado, estes transtornos eram classificados entre diversos
tipos de "histeria de conversão".

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TRANSTORNOS SOMATOFORMES (F45)

• O aspecto essencial desses transtornos é a presença de uma


queixa física ou somática sem quaisquer achados orgânicos
demonstráveis que expliquem a queixa, ou sem quaisquer
mecanismo fisiológico que expliquem os achados.

• Existe também a suposição de que existem fatores psicológicos


ou conflitos inconscientes associados que explicam a síndrome
apresentada.

• TRANSTORNOS DE SOMATIZAÇÃO (F45.3)

• TRANSTORNO DOLOROSO (F45.4)

• TRANSTORNO HIPOCONDRÍACO (F45.2)

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SÍNDROMES
PSICÓTICAS
F20 a F29 – Esquizofrenia,
transtornos esquizotípicos e
delirantes

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SÍNDROMES PSICÓTICAS

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ESQUIZOFRENIA - F20
 A esquizofrenia é um transtorno de causas
desconhecidas, caracterizado por sintomas psicóticos
que prejudicam significativamente o funcionamento e
envolve perturbações das emoções, pensamento e
comportamento.

 O transtorno é crônico e geralmente possui


1. uma fase prodrômica.
2. uma fase ativa com delírios, alucinações ou ambos e
3. uma fase residual, na qual o transtorno pode estar em
remissão

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DEFINIÇÕES DE ESQUIZOFRENIA SEGUNDO O
DSM-IV
• Dois ou mais dos seguintes sintomas (de 1 a 5) devem estar
presentes com duração significativa, por período de pelo menos
um mês:
1. Delírios;
2. Alucinações;
3. Discurso desorganizado;
4. Comportamento amplamente desorganizado ou catatônico;
5. Sintomas negativos (embotamento afetivo, alogia (absurdo,
disparate, contra-senso), avolição.
6. Disfunções sociais, no trabalho e/ou no estudo, denotando
perdas nas habilidades interpessoais e produtivas;
• Duração dos sintomas principais (de 1 a 5), de pelo menos um mês,
e do quadro deficitário (sintomas negativos, déficit funcional, etc.),
por pelo menos seis meses.

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ESQUIZOFRENIA - F20
Distinguiu-se classicamente quatro subtipos
• Paranóide, caracterizada por alucinações e idéias
delirantes, principalmente de conteúdo persecutório.
• Desorganizada (Hebefrênica), caracterizada por um
pensamento desorganizado, comportamento bizarro e
afeto pueril, infantil.
• Catatônica , marcada por alterações motoras,
hipertonia, flexibilidade cerácea e alterações da
vontade, como negativismo, mutismo e impulsividade.
• Indiferenciado, ocasião em que os sintomas não são
suficientes para classificá-la nos subtipos anteriores.
• Residual, no qual, os sintomas positivos estão
presentes, numa intensidade bem baixa.

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ESQUIZOFRENIA: SINTOMAS
POSITIVOS
• Os sintomas positivos são manifestações novas,
floridas e produtivas do processo esquizofrênico. Os
principais sintomas positivos das síndromes
esquizofrênicas são:

1. Alucinações, ilusões ou pseudo-alucinações auditivas


(mais freqüentes), visuais ou de outro tipo.
2. Idéias delirantes, de conteúdo paranóide, auto-referente,
de influência, ou de outra natureza.
3. Comportamento bizarro, atos impulsivos.
4. Agitação psicomotora.
5. Idéias bizarras, não necessariamente delirantes.
6. Produções lingüísticas novas como neologismos e
parafasias (troca de uma palavra por outra relacionada).

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ESQUIZOFRENIA: SINTOMAS
NEGATIVOS
• Os sintomas negativos das psicoses esquizofrênicas caracterizam-se pela
perda de funções psíquicas, por um empobrecimento global da vida
psíquicas e social do indivíduo.
• Os principais sintomas negativos ou deficitários nas síndromes e
esquizofrênicas são:

1. Distanciamento afetivo, em graus variáveis até o completo embotamento


afetivo. Corresponde ao que Bleuler denominou autismo.
2. Retração social: o paciente vai se isolando progressivamente do convívio
social.
3. Empobrecimento da linguagem e do pensamento (alogia: absurdo,
disparate, contra-senso).
4. Diminuição da fluência verbal.
5. Diminuição da vontade (avolição) e apragmatismo, ou seja, dificuldade ou
incapacidade de realizar ações, tarefas, trabalhos, minimamente organizados,
que exijam um mínimo de iniciativa e persistência.
6. Autonegligência, que se revela pelo descuido consigo mesmo, pela falta de
higiene, por desinteresse pela própria aparência, etc.
7. Lentificação psicomotora e empobrecimento da esfera gestual e motora.

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SÍNDROMES
COMPORTAMENTAIS
ASSOCIADAS A
TRANSTORNOS
FISIOLÓGICOS E
FATORES
FÍSICOS (F50 – F59)
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ANOREXIA NERVOSA (F50.0)
• Caracteriza-se pela perda de peso auto-induzida por abstenção de
alimentos ou comportamentos como vômitos e/ou purgações auto-
induzidos, exercícios excessivos e uso de anorexígenos e/ou diuréticos.

• Do ponto de vista psicopatológico, o que é característico da anorexia


nervosa é a distorção da imagem corporal; apesar de muito
emagrecida, a paciente percebe-se gorda.

• Não é incomum que a anorexia apresente episódios de bulimia (comer


compulsivo) seguidos de vômitos e/ou purgação. Ocorre mais
comumente em garotas adolescentes e mulheres jovens (mais de 90%
dos casos ocorrem no sexo feminino).

• Muitos casos iniciam-se com dietas, aparentemente inocentes e


evoluem para graves quadros anoréxicos.

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BULIMIA NERVOSA F50.2
• Uma preocupação persistente com o comer e um
desejo irresistível de comida, sucumbindo o
paciente a repetidos episódios de hiperfagia.
• Uma por preocupação excessiva com controle de
peso corporal, levando o paciente a tomar
medidas extremas, como vômitos, purgação,
enemas e diuréticos, a fim de mitigar os efeitos
“de engordar” devido à ingestão de alimentos.
• O comer compulsivo, hiperorexia ou binge eating
é um quadro próximo à bulimia, mas dela se
diferencia pela ausência dos vômitos e purgações
auto-induzidos e por marcante sentimento de
culpa ou desconforto

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TRANSTORNOS
DA PERSONALIDADE
(F60 – F69)

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TRANSTORNOS DA PERSONALIDADE
(F60 – F69)
• No transtorno de personalidade há uma marcante
desarmonia que se reflete tanto no plano intrapsíquico
como no plano das relações interpessoais.
• O transtorno de personalidade, embora de modo geral
produza consequências muito penosas para o indivíduo,
familiares e pessoas próximas, não é facilmente
modificável por meio das experiências da vida, tende antes
a se manter estável ao longo de toda a vida.
• Geralmente dão sinais na infância ou adolescência, que se
confirmam na vida adulta.
• O padrão anormal de comportamento e de respostas
afetivas e volitivas é permanente, de longa duração
• O padrão comportamental é mal-adaptativo

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PARANÓIDE (F60.0) IMPULSIVA (F60.3.30)

• Desconfiança • Explosivo, não contém


constante. impulsos.
• Sensíveis às • Imprevisível.
decepções e críticas. • Não sabe esperar.
• Rancoroso, arrogante. • Não tolera frustrações.
• Culpa os outros. • Não faz planos para o
• Reivindicativo. futuro.
• Sente-se • Não pensa antes de
freqüentemente agir.
prejudicado nas • Não consegue refletir.
relações.
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ANANCÁSTICA (F60.5)
(OBSESSIVO COMPULSIVA) BORDERLINE (F60.3.31)

• Rígido, metódico, • Relações pessoais


minucioso. muito instáveis.
• Não tolera variações • Atos autolesivos
ou improvisações. repetitivos.
• Perfeccionista e • Humor muito instável.
escrupuloso. • Impulsivo e explosivo.
• Muito convencional, • Transtornos de
segue rigorosamente identidade.
as regras. • Sentimentos intensos
• Controlador dos de vazio e
outros e de si mesmo. aborrecimento
• Indeciso. crônico.

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ESQUIZÓIDE (F60.1) ESQUIZOTÍPICA (F21)

• Frio (indiferente). • Idéias e crenças estranhas e de


• Distante, sem relações autoreferência.
íntimas. • Desconforto nas relações
• Esquisito (estranho). interpessoais.
• Vive no seu próprio mundo. • Pensamento muito vago e
• Solitário (isola-se). excessivamente metafórico.
• Não se emociona • Aparência física excêntrica.
(imperturbável).

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ANSIOSA (F60.6) DEPENDENTE (F60.7)

• Dificuldade em descontrair- • Depende extremamente de


se. outros

• Preocupa-se facilmente. • Necessita muito agradar

• Teme situações novas. • Desamparado quando sozinho

• Atento a si próprio. • Sem iniciativa

• Muito sensível à rejeição. • Sem energia


• Sem autonomia pessoal
• Extremamente inseguro.

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NARCÍSICA (F60.8) HISTRIÔNICA (F60.4)

• Considera-se superior. • Dramatiza, é muito teatral.


• Quer ser reconhecido como • Sugestionável e superficial.
especial ou único. • Necessita de atenção e
• Fantasias de grande sucesso excitação.
pessoal. • Manipulativo.
• Requer admiração excessiva. • Deseja atenção constante.
• Infantil e pueril.
• É freqüentemente arrogante.
• Erotização de situações não
convencionalmente
“erotizáveis”.

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SOCIOPÁTICA (F60.2)
ANTI-SOCIAL

• Irresponsável,
inconseqüente.
• Frio, insensível, sem
compaixão.
• Agressivo, cruel.
• Não sente culpa ou
remorsos.
• Não aprende com a
experiência.
• Mente de forma
recorrente.
• Aproveita-se dos
outros.

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