Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A extensão de tilitos
mostra a presença de
glaciações extensas
em uma região onde
hoje o clima é quente.
Houve uma glaciação
simultânea no
Permocarbonífero
Evidências vêm do assoalho oceânico
•batimetria
•idade da crosta oceânica
•dados magnéticos
O fundo oceânico como um gravador magnético
No início do século 20 os cientistas Bernard Brunhes, na França (1906) e
Motonari Matuyama, no Japan (1920), reconheceram que as rochas
geralmente pertencem a 2 grupos de acordo com suas propriedades
magnéticas: 1) aquelas de polaridade normal, com a mesma polaridade do
campo magnético atual da Terra (bússola p/ o N magnético) ; 2) aquelas de
polaridade inversa, com a direção da polaridade oposta ao campo magnético
atual da Terra (bússola p/ o S).
• Durante e após a 2ª Guerra Mundial (início dos anos 50) cientistas usaram
instrumentos magnéticos (magnetômetros) para detectar submarinos e
casualmente notaram que os fundos oceânicos apresentavam grandes
variações nas suas propriedades magnéticas. A relação foi imediatamente feita
com a presença dos basaltos, rocha vulcânica rica em ferro e com um mineral
extremamente magnético: a magnetita.
A Terra é um gigantesco ímã – William Gilbert, 1600 –
Fig. 2.11
Magnetic Reversals at Mid-ocean Ridges
Idade “magnética” da crosta oceânica
Tectonics Predicts Location of
Earthquakes and Volcanoes
A Mosaic of Plates
Modern Plate Motions
• geology
• GPS measurements
• magnetic data
mm/year
Seis conclusões de Wegener foram sintetizadas por Brown &
Gibson (1983) e não sofreram alterações essenciais desde a
sua publicação:
1. As rochas continentais são menos densas do que aquelas do fundo do mar.
Os blocos mais leves dos continentes flutuam em uma camada viscosa do
manto;
2. Os continentes estiveram unidos em um único supercontinente: Pangea;
3. A quebra de Pangea começou no Mesozóico, em um vale que foi
gradualmente alargando-se em um oceano.
4. Os blocos continentais mantêm ainda seus limites iniciais, de tal maneira,
que se fossem unidos, ao longo de suas bordas, haveria similaridades em
relação a estratigrafia, fósseis, paleoclimas, etc..
5. Estimativas da velocidade de movimentação de certos continentes estão em
torno de 0,3 a 36 m/ano.
6. O aquecimento radioativo do manto pode ser a causa primária para a
movimentação gradual dos blocos.
Problemas
Contendo muitos dos pontos essenciais da Tectônica de
Placas, na Inglaterra esta teoria teve alguns adeptos, mas
nos Estados Unidos foi inteiramente rejeitada e
ridicularizada.
A teoria da Deriva Continental foi relegada a segundo
plano até a década de 50 por falta de evidências e de uma
proposta de um “motor” ou mecanismo plausível para
explicar o deslocamento continental e também não
explicava como era formada a crosta Oceânica.
Tectônica de Placas e convecção do manto
Litosfera
Astenosfera
1967 e 1970 - A Teoria da Tectônica de Placas
é apresentada num encontro da American
Geophysical Union por Jason Morgan com
auxílio de Vine e é aceita na comunidade
científica.
Tectônica de Placas: um modelo unificador
Fm. de
montanhas
(orogênese)
Estrutura e
Tectônica Deformação
evolução das
da crosta
placas litosf. de Placas (mov. Comp.)
(tafrogênese)
História
geológica e
paleogeográfica
TECTÔNICA DE PLACAS
ROCHAS
ROCHAS BÁSICAS, ÁCIDAS E
ROCHAS ROCHAS BÁSICAS,
INTERMEDIÁRIAS BÁSICAS
BÁSICAS INTERMEDIÁRIAS
E ÁCIDAS
E ÁCIDAS
PRINCIPAIS PLACAS TECTÔNICAS
As montanhas têm origem como conseqüência do
movimento convergente - orogênese.
Escamas de falhas de
empurrão
"As forças que deslocam os continentes são as mesmas que produzem as grandes cadeias de
montanhas dobradas. Wegener 1966.
Junção tríplice no Oriente Médio - formação da Península do Sinai
ÁREAS INSTÁVEIS COM TERREMOTOS NOS
CONTATOS ENTRE PLACAS TECTÔNICAS.
Terremotos
Dobramento Cisalhamento
Estiramento e afinamento
UR ~ 3,0 Ga
KENORANO 2,5 Ga
COLUMBIA 1,9 Ga
RONDÍNIA 1,6 a 1,0 Ga
GONDWANA 600 Ma
PANGEA 300 Ma
HOJE
PRÓXIMO SUPERCONTINENTE – AMÁSIA
250 milhões de anos no futuro
Ur, em alemão = original.
Pilbara
Kaapvaal
Rogers, 1996
Configuração proposta por Rogers,
1996 para os continentes Ur, Atlântica
e Ártica . A disposição corresponde à
posição que esses continentes
ocuparam no Supercontinente Pangea
A separação entre
Laurásia e
Gondwana Leste a
720 Ma (Powell et al.,
1993) deu orígem ao
Oceano Pacífico
atual.
Gondwana Antártica
Austrália
No Hemisfério Sul
Índia
http://www.youtube.com/watch?
v=8DhoQYy_2To
http://www.youtube.com/watch
?v=YsHfxb7tKe4
Primeira fragmentação de Pangéia
Individualização de 2 Supercontinentes: Gondwana e Laurásia, após a fragmentação de Pangea.
A partir de ¨Gondwana¨ e ¨Laurásia¨ surgiram os continentes atuais.
Surgimento do Atlântico no final do Mesozóico
No início do Terciário começa a formação das atuais cadeias montanhosas .
Em meados da Era Terciária surge a América Central e o Mar Mediterrâneo começa a se estreitar.
ASSIM É A CONFIGURAÇÃO ATUAL DOS CONTINENTES,
PORÉM INSTÁVEL E EM DERIVA.
POSIÇÃO DOS CONTINENTES DAQUI A 50 MILHÕES DE ANOS.
POSIÇÃO DOS CONTINENTES DAQUI A 150 MILHÕES DE ANOS.
O Supercontinente Amásia