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a) Não há prazo limite para que o Tribunal de Contas da União examine a legalidade dos atos concessivos de
aposentadorias, reformas e pensões uma vez que estes não geram direito adquirido ao beneficiário.
ex: O Tribunal de Contas da União pode, por exemplo, avaliar o ato concessivo de aposentadoria 11 anos depois
e, favendo ilegalidade, anulará o ato
b) Regra geral, nos processos perante o Tribunal de Contas da União, assegura-se o contraditório e ampla defesa
quando da decisão puder resultar anulação ou revogação do ato administrativo que beneficiar o interessado
c) Excepcionalmente, o Tribunal de Contas da União não está obrigado a assegurar o contraditório e ampla
defesa nos processos eum que houver decisão que resulte em anulação ou revogação de aposentadoria, reforma
ou pensão decorrente de ilegalidade verificada no ato de concessão inicial, salvo se o Tribunal de Contas não se
manifestar quanto à ilegalidade da concessão no prazo de 5 anos, quanto então será obrigado a assegurar o
contraditório e ampla devesa ao beneficiário.
2- JULGAR
a) As contas dos administradores da administração direta, indireta responsáveis por dinheiro, bens e
valores públicos.
b) As contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou irregularidade que cause prejuízo ao erário
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da
administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público
federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo
ao erário público;
3- FISCALIZAR
a) As contas nacionais das empresas supranacionais, com participação de capital social da União
b) A aplicação dos recursos repassados pela União ao Estado, DF e Município
V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma
direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;
VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou
outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;
COMPETÊNCIAS DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO - PARTE 2
4- REALIZAR
Inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial por iniciativa
prórpria ou a pedido
IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de
inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas
unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;
5- PRESTAR INFORMAÇÕES
CONTRATO ADMINISTRATIVO
7- REPRESENTAR AO PODER COMPETENTE
Sobre irregularidades ou abusos apurados
XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.
8- ASSINAR PRAZO PARA MEDIDAS NECESSÁRIAS À CORREÇÃO DE ILEGALIDADE
O órgão ou entidade deve adotar as providências necessárias para sanar ilegalidade
IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se
verificada ilegalidade;
§ 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de
imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.
§ 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no
parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.
Comentário: O Tribunal de Contas da União não dispõe de competência para sustar diretamente a
execução de contrato. Verificada a irregularidade, o TCU dará ciência ao Congresso Nacional para que este
determine a sustação e solicite ao poder executivo as medidas cabíveis para sanar a irregularidade
Comentário: Se em 90 dias, o Congresso Nacional ou o Poder executivo não efetivar as medidas cabíveis para
sanar a irregularidade verificada no contrato, o Tribunal de Contas da União adquirirá competência para decidir a
respeito
ATO ADMINISTRATIVO
9- SUSTAR A EXECUÇÃO DO ATO IMPUGNADO
Se não atendido o prazo dado ao Congresso Nacional ou ao Poder executivo , comunicando a decisão à Câmara dos
Deputados e ao Senado
X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao
Senado Federal;
Comentário: Se for verificada irregularidade em um ato administrativo compete ao Tribunal de Contas da União
fixar um prazo para que o órgão ou entidade que o praticou adote as providências necessárias ao exato
cumprimento da lei. Se essa determinação do Tribunal de Contas da União não for atendida, dispõe ele de
competência para sustar diretamente a execução do ato administrativo, comunicando ulteriormente a sua decisão
à Câmara dos deputados e ao Senado Federal
CONTROLE INTERNO
1- Responsáveis pelo Controle Interno
Além do controle externo realizado pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da
União, é também da responsabilidade de cada poder (executivo, legislativo, judiciário) efetuar o controle
interno. São finalidades do controle interno de cada poder:
Avaliar
a) o cumprimento das metas previstas no plano plurianual
b) a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União
Comprovar
a) a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e
patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal
b) a aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado
Exercer o Controle
a) das operações de crédito, avais e garantias
b) dos direitos e haveres da União
Apoiar
o controle externo no exercício de sua missão institucional.
2- Controle Interno e Responsabilidade Solidária
Qualquer irregularidade ou ilegalidade deve ser denunciada pelos responsáveis pelo controle interno ao
Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabidade solidária
* Responsabilidade Solidária: Possibilidade de eventual débito vir a ser cobrado tando do administradoe
que causou quanto do responsável do controle interno que não comunicou
art 74,§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade
ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.