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BATERIAS ESTACIONÁRIAS VRLA

HZB-2V

HAZE Battery Co.

Manual Técnico de Operação e


Manutenção
ÍNDICE

I. REGISTRO DAS REVISÕES ..................................................................................... 4


1. INFORMAÇÕES GERAIS ...................................................................................................... 5
2. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ................................................................................ 5
2.1. CARACTERISTICAS DOS MATERIAIS ...................................................................... 6
2.1.1. PLACAS ................................................................................................................ 6
2.1.2. SEPARADORES – (AGM) .................................................................................... 6
2.1.3. VÁLVULA DE SEGURANÇA E ALÍVIO DE PRESSÃO ........................................ 6
2.1.4. VASO E TAMPA ................................................................................................... 6
2.1.5. TERMINAIS E POLOS...........................................................................................6
2.1.6. ÀCIDO SULFÚRICO (H2SO4) ..............................................................................7
2.1.7. ENCHIMENTO DO ELETRÓLITO NO ELEMENTO ............................................. 7
2.1.8. INTERLIGAÇÕES ................................................................................................. 7
2.1.9. PARAFUSOS ........................................................................................................ 7
2.1.10. TABELA DE TORQUE/RETORQUE .................................................................... 7
3. CARACTERISTICAS DIMENSIONAIS E ELÉTRICAS .......................................................... 8
3.1. CARACTERISTICAS DIMENSIONAIS E ELÉTRICAS ................................................8
3.2. DESENHO DO ELEMENTO ........................................................................................ 9
4. ESTANTES METÁLICAS ....................................................................................................... 10
5. CARACTERICTICAS DE DESCARGA - TABELAS E CURVAS ........................................... 11
5.1. EFEITO DA TEMPERATURA NA CAPACIDADE ....................................................... 11
5.2. TABELA DE CORREÇÃO DE CAPACIDADE X TEMPERATURA ............................. 12
5.3. AUTO DESCARGA ...................................................................................................... 13
5.4. TABELA DE DESCARGA EM AMPERES – 25°C ....................................................... 14
5.5. TABELA DE DESCARGA EM WATTS – 25°C ............................................................ 15
5.6. CURVA S DE FATOR “K” – (HZB-2V - 50AH / 150AH) ............................................... 16
5.7. CURVAS DE FATOR “K” – (HZB-2V - 200AH / 2500AH) ............................................17
5.8. CARACTERISTICAS DE CARGA E CURVA .............................................................. 18
5.9. METODOLOGIAS DE CARGA .................................................................................... 18
6. EMISSÃO DE GASES E PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO .............................................. 20
6.1. PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO ............................................................................ 21
6.1.1. REAÇÕES QUIMICAS ENVOLVIDAS ..................................................................21
7. RESISTÊNCIA INTERNA E CORRENTE DE CURTO CIRCUITO ........................................ 24
8. CARACTERISTICAS DE VIDA ÚTIL ..................................................................................... 25
8.1. USO EM FLUTUAÇÃO ................................................................................................ 25
8.2. USO EM CICLOS ........................................................................................................ 25
9. EXPECTATIVA DE VIDA X TEMPERATURA DE OPERAÇÃO ............................................ 26
10. TENSÃO EM CIRCUITO ABERTO (OCV) X CAPACIDADE ................................................. 26
11. COMPENSAÇÃO, TENSÃO DE FLUTUAÇÃO X TEMPERATURA ...................................... 27

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12. RECEBIMENTO, INSTALAÇÃO, ARMAZENAMENTO E MANUTENÇÃO............................ 28
12.1. RECEBIMENTO E DESEMBALAGEM .........................................................................28
12.2. DADOS PARA INSTALAÇÃO ................................................................................... 28
12.2.1. AMBIENTE DE INSTALAÇÃO DAS BATERIAS ...................................................28
12.2.2. VENTILAÇÃO ....................................................................................................... 29
12.2.3. ACOMODAÇÃO E INSTALAÇÃO DAS BATERIAS ............................................. 29
12.2.4. SEGURANÇA NAS INSTALAÇÕES ..................................................................... 30
12.2.5. CONEXÃO DA BATERIA AO EQUIPAMENTO C.C ............................................. 31
12.2.6. COMUNICADO DE INSTALAÇÃO DA BATERIA ................................................. 31
12.3. ARMAZENAMENTO DAS BATERIAS ......................................................................... 31
12.3.1. ASPECTOS GERAIS ............................................................................................ 31
12.4. OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ...................................................................................32
12.4.1. CARGA ................................................................................................................. 32
12.4.2. CUIDADOS DURANTE A OPERAÇÃO DE BATERIAS ....................................... 33
12.4.3. MANUTENÇÃO DE BATERIAS ............................................................................33
12.4.4. EQUALIZAÇÃO DAS BATERIAS APÓS INSTALAÇÃO ...................................... 34
12.4.5. INSPEÇÕES PERIODICAS .................................................................................. 34
12.4.6. INSPEÇÕES ESPECIAIS ..................................................................................... 34
12.4.7. REGISTROS DE INSTALAÇÃO ........................................................................... 36
12.4.8. REGISTROS DE MANUTENÇÃO ........................................................................ 36
13. EMBALAGENS .......................................................................................................................37
13.1. Processo de Embalagem dos Elementos: ................................................................... 37
13.2. Dimensional da Embalagem ........................................................................................ 37
13.3. Desenho Ilustrativo da Embalagem ............................................................................ 37
14. OUTRAS INFORMAÇÕES ......................................................................................................38

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REGISTRO DAS REVISÕES

REVISÃO Nº: 08 INÍCIO: 13/09/2012 FINAL: 13/09/2012


INCLUSÃO DO MODELO HZB2-400.1 E CARACTERISTICAS TÉCNICAS

REALIZADO POR: DAVI M. SANTANA APROVADO POR: WALTER S. SOARES

REVISÃO Nº: 09 INÍCIO: 13/06/2015 FINAL: 13/06/2015


ADEQUAÇÃO À RESOLUÇÃO Nº570 DA ANATEL

REALIZADO POR: DAVI M. SANTANA APROVADO POR: DAVI M. SANTANA

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1. INFORMAÇÕES GERAIS

As baterias HZB 2V são de chumbo-ácido e regulada por válvula, projetada para aplicações
estacionárias e atende todas as exigências normativas e relacionadas, são classificadas conforme
o “GUIA EUROBAT” / 10+ (Plus) e ALTA INTEGRIDADE (“HIGH INTEGRITY”).

Devido ao processo de imobilização do eletrólito, podem ser manuseadas e transportadas sem


restrições, pois está em conformidade com as Provisões Especiais A64 da RTPP e A67 da IATA
E ICAO. Não oferecem riscos de contaminação radioativa, e não se enquadra como produto
inflamável, tóxico, oxidante, venenoso, explosivo, substância infecciosa, material magnético nem
outro tipo de radiação que coloque em risco o motorista, nem o desempenho das viagens Aéreas
ou Rodoviárias.

As Baterias VRLA são produzidas na Tecnologia AGM e se enquadram na classificação ONU 2800,
como Baterias Elétricas Úmidas e estão regulamentadas pelo DOT (EUA) para Transportes
Ferroviários, Rodoviários, Marítimos e Aéreos e atende todos os requisitos do 49CFR173.159 (d) e
os regulamentos do IMDG e são rotuladas como Baterias a Prova de Vazamentos, portanto não são
consideradas como produtos perigosos e ficam isentas do cumprimento das exigências do
regulamento, por que

 A uma temperatura de 55ºC não oferece risco de vazamento de eletrólito por rupturas /
trincas no vaso.

 As embalagens são especiais para este tipo de transporte e protegem os terminais contra
curto circuito.

 Atendem aos testes de Vibração e Pressão Diferencial do International Maritime Dangerous


Good (IMDG).

2. CARACTERISTICAS CONSTRUTIVAS

Fig.01

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2.1. CARACTERISTICAS DOS MATERIAIS

2.1.1. PLACAS

A construção da bateria AGM mostrada acima utiliza grades positivas e negativas forjadas a partir
de uma liga de chumbo cálcio e estanho para reduzir corrosão e crescimento. O material ativo é
fabricado a partir de chumbo de elevada pureza (99,9999%) que minimiza o efeito negativo das
impurezas.

As placas, positivas e negativas são empastadas, sendo que as negativas têm espessuras que
variam de 2,1 mm a 3,2 mm, enquanto as positivas de 3,3 mm a 4 mm.

2.1.2. SEPARADORES – (AGM)

O separador é uma manta de microfibra de vidro resistente a ácido (AGM) que age como uma
esponja, absorvendo e imobilizando o eletrólito, assegurando total contato da placa com o ácido e
plena disponibilidade de carga durante o processo de descarga. A aplicação em “S” (“S wrapping”)
da manta de microfibra de vidro é utilizada para eliminar o risco de curto circuito devido a
deformações e/ou rompimento de placas no fundo da célula.

O objetivo do separador é isolar e manter uma distância constante entre as placas positiva e
negativa, eliminando, dessa forma, a possibilidade de curtos circuitos diretos, permitindo, ao mesmo
tempo, que o material ativo possa reagir totalmente com o eletrólito. A manta resulta também em
uma estrutura aberta, que oferece mínima resistência ao fluxo do eletrólito durante o preenchimento.

2.1.3. VÁLVULA DE SEGURANÇA E ALÍVIO DE PRESSÃO

A bateria irá operar acima da pressão atmosférica sob condições normais de operação; entretanto,
a pressão máxima é controlada pela Válvula de Segurança e Alivio de Pressão. A abertura será
ativada por pressões a partir de 2 psi (14 Kpa) e retomará sua posição original a aproximadamente
1,2 psi (8,4 Kpa).

As válvulas de Segurança e Alivio de Pressão possuem em seu interior um dispositivo inibidor de


chama que evita que faíscas penetrem no interior do elemento e provoquem explosões e danos
irreversíveis.

2.1.4. VASO E TAMPA

O vaso e a tampa são construídos em resina ABS com retardador de chama grau V0 de elevada
resistência ao ataque químico provocado pelo ácido e também possuem alta resistência mecânica.

2.1.5. TERMINAIS-PÓLOS

A qualidade da conexão entre o circuito interno e o terminal da bateria é de vital importância durante
as descargas de curta duração (elevadas correntes). Elevada temperatura no terminal pode ser
resultado de contato deficiente, podendo eventualmente causar degradação da resina seladora e
permitir vazamento do eletrólito. Técnicas adotadas pela HAZE, para projeto e execução da fusão
dos terminais asseguram operações isentas de problemas durante a vida útil da bateria.

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2.1.6. ÀCIDO SULFÚRICO (H2SO4)

O Ácido sulfúrico utilizado nos processos de fabricação das baterias HAZE atendem as
características de controle de impurezas. A Densidade do eletrólito das baterias HAZE 2V é de
1.300 g/dcm3 +/- 10 à 25ºC com o elemento plenamente carregado.

2.1.7. ENCHIMENTO DO ELETRÓLITO NO ELEMENTO

Sistemas especiais de Produção e Controle de Qualidade são utilizados para assegurar que a
saturação do eletrólito seja otimizada em cada elemento de bateria. Seu projeto e construção fazem
com que não seja necessária a adição de eletrólito e nem água durante a operação, isso fará com
que os elementos da bateria requeiram baixa manutenção ao longo de sua vida útil.

2.1.8. INTERLIGAÇÕES

As interligações são projetadas para as diversas correntes de descarga e para manter o mínimo de
queda de tensão, podendo ser confeccionadas em barras de cobre revestidas com estanho ou
chumbo e ainda poderão ser utilizados cabos flexíveis. Suas dimensões dependerão da
configuração da instalação e valores de corrente envolvidos em função das aplicações.

2.1.9. PARAFUSOS

Os parafusos deverão ser em Aço - Inox e torque aplicado em conjunto com a interligação deverá
ser de 5 a 12N.M.

2.1.10. TABELA DE TORQUE/RETORQUE

TORQUE RETORQUE
APLICAÇÃO PARAFUSO
(N.M) (N.M)
HZB2-50 M5 5–7 4-6
HZB2-100 e HZB2-150 M6 8–9 7-8
HZB2-200 e HZB2-2500 M8 10 - 12 9 - 11
Tab.01

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3. CARACTERISTICAS DIMENSIONAIS E ELÉTRICAS

3.1. CARACTERISTICAS DIMENSIONAIS E ELÉTRICAS

Capacidade (Ah) - 25ºC Dimensões


1,75Vpc Máx. +/-3 (mm)
Resistência Peso
corrente Alt.
Modelo Interna +/-4%
carga Comp. Larg. Alt.
10h 5h 3h 1h (mOhm) total
(kg)
(A)

HZB 2-50 51 43,9 41 33,2 10 2,1 161 50 166 166 3,2

HZB 2-100 104 89,7 83 67,6 20 2,0 171 72 205 209 6,3

HZB 2-150 156 135 125 96,7 30 1,5 172 102 205 210 8,1

HZB 2-200 209 180 167 130 40 0,5 173 111 328 333 13,7

HZB 2-250 261 225 209 162 50 0,45 173 111 328 333 16

HZB 2-300 313 270 251 194 60 0,40 171 151 330 334 18,1

HZB 2-375 392 337 312 242 75 0,39 171 151 330 334 21,7

HZB 2-400 417 359 336 259 80 0,36 211 176 329 334 26,1

HZB 2-400.1 405 345 326 251 81 0,37 171 151 330 334 22

HZB 2-450 485 404 375 291 90 0,33 223 187 351 360 29,8

HZB 2-500.1 523 450 417 324 100 0,30 211 176 329 334 30,3

HZB 2-500.2 523 450 417 324 100 0,30 241 172 331 335 30,8

HZB 2-575 596 512 474 369 115 0,29 223 187 351 356 33,8

HZB 2-600 627 539 501 388 120 0,28 301 175 331 335 37,8

HZB 2-625 653 559 522 404 125 0,25 241 172 331 335 36,1

HZB 2-750 783 676 627 485 130 0,22 301 175 331 335 44,3

HZB 2-800 1000 720 666 518 160 0,20 410 175 330 337 53

HZB 2-1000.1 1044 897 834 647 200 0,16 410 175 330 335 60

HZB 2-1000.2 1044 897 834 647 200 0,16 475 175 328 333 62,8

HZB 2-1250 1306 1124 1044 808 250 0,13 475 175 328 333 70,2

HZB 2-1500 1572 1346 1251 968 300 0,11 401 351 342 347 98,6

HZB 2-1875 1960 1684 1566 1213 375 0,10 401 351 342 347 115,5

HZB 2-2000 2092 1800 1671 1294 400 0,09 491 351 344 349 128,9

HZB 2-2500 2613 2249 2088 1617 500 0,08 491 351 344 349 144,9
Tab.02

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3.2. DESENHO DO ELEMENTO

O desenho a seguir demonstra detalhadamente o interior do elemento, onde podemos verificar o


posicionamento do conjunto de placas. Estas instruções auxiliam o correto procedimento para
instalação.

fig.02

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4. ESTANTES METÁLICAS / GABINETES

Os elementos HZB-2V podem ser montados tanto na posição horizontal como na vertical sem que
o desempenho e a capacidade sejam afetados. Para a montagem na posição horizontal ressaltamos
que as placas devem sempre estar dispostas na posição perpendicular ao plano. As diversas
configurações de Estantes e Gabinetes sempre irá depender do “Lay Out” disponível e o cliente
determinará em função de suas necessidades.

O desenho padrão abaixo demonstra uma montagem de um banco de baterias composto por 24
elementos em uma estante de seis (6) níveis e uma (1) fila, apenas para ilustração e orientação.

Fig.03 - Desenho ilustrativo

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5. CARACTERICTICAS DE DESCARGA - TABELAS E CURVAS

A capacidade de uma bateria em (AH) é representada pelo resultado da corrente de descarga em


(A) e pelo tempo de descarga em (H) até a tensão final de descarga de 1,75Vpe ser atingida. O
desempenho final de uma bateria em descarga com uma corrente constante está diretamente
relacionado com a tensão final de descarga.

Por isso sabemos que a corrente que será drenada da bateria em Amperes ou em Watts para cada
tempo dependerá do nível de tensão final de descarga definido. Ao aumentarmos a tensão final
especificada aumentaremos o tamanho da bateria.

Ao dimensionarmos um sistema devemos levar em consideração a queda de tensão que será


provocada nos cabos entre os terminais da bateria e o retificador, principalmente quando temos
altas taxas de correntes de descargas envolvidas em curtos períodos.

Durante o processo de descarga de uma bateria o ácido contido na solução (absorvida) é consumido
pelas placas e quanto mais profunda for a descarga mais ácido será consumido, onde temos como
resultado da reação química de descarga a transformação da solução em água. A partir desse
momento a bateria atinge seu maior índice de concentração de sulfato de chumbo, aumentando
consideravelmente a resistência interna.

Como sabemos a vida útil de uma bateria está relacionada à profundidade da descarga dos ciclos,
então recomendamos que sejam evitados ciclos profundos de descarga, pois este procedimento
leva à deterioração precoce e reduz a expectativa de vida das baterias. É importante que os limites
de descarga sejam respeitados para que se obtenha o melhor desempenho e durabilidade.

Devido a resistência interna de uma bateria a tensão de descarga diminui rapidamente quando a
corrente de descarga aumenta, então para evitarmos o encurtamento da vida útil da bateria
recomendamos não descarregar as baterias abaixo dos valores de tensão mínimos indicados.
Abaixo demonstramos a relação entre os valores limites de tensão final de descarga e o tempo.

TEMPO DE DESCARGA TENSÃO FINAL DE DESCARGA

TEMPO DE DESCARGA TENSAO FINAL DE DESCARGA


1h ≤ t < 5h 1,70V
5h ≤ t ≤ 10h 1,75V
10h < t ≤ 24h 1,80V
Tab.03

5.1. EFEITO DA TEMPERATURA NA CAPACIDADE

O processo de descarga de uma bateria é a reação eletroquímica entre as placas e o ácido sulfúrico
diluído. Quando a corrente de descarga é alta ou a temperatura é muito baixa, causando o aumento
da densidade do eletrólito, a taxa de difusão do eletrólito através das placas pode não se manter
durante o longo período de descarga reduzindo a capacidade.

A capacidade disponível da bateria fica vulnerável à temperatura do ambiente de operação e


também à taxa de descarga. Contudo sabemos que temperaturas abaixo de 25ºC reduz a
capacidade disponível e temperaturas acima de 50ºC causam danos nas baterias.

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5.2. TABELA DE CORREÇÃO DE CAPACIDADE X TEMPERATURA

Os valores de capacidade das baterias estão referidos à 25ºC e podem ser obtidos diretamente da
tabela, ou ainda através da formula abaixo:

C25ºC = CT / 1 + ∞ (T – 25)

Onde:

C25ºC - Capacidade em regime nominal, corrigida para 25ºC.


CT - Capacidade obtida na Temperatura T.
∞ - Coeficiente de temperatura - ∞ = 0,006 para descarga > 1h.
∞ = 0,01 para descarga ≤ 1h.
T 1 hora 3 horas 5 horas 10 horas
(°C) 95% 100% 95% 100% 95% 100% 95% 100%
5 00:45:36 00:48:00 02:30 02:38 04:10 04:24 08:21 08:48
6 00:45:56 00:48:36 02:31 02:39 04:12 04:25 08:25 08:51
7 00:46:40 00:49:12 02:32 02:40 04:14 04:27 08:28 08:55
8 00:47:01 00:49:48 02:33 02:41 04:15 04:29 08:31 08:58
9 00:47:44 00:50:24 02:34 02:42 04:17 04:31 08:35 09:02
10 00:48:27 00:51:00 02:35 02:43 04:19 04:33 08:38 09:06
11 00:48:47 00:51:36 02:36 02:44 04:21 04:34 08:42 09:09
12 00:49:31 00:52:12 02:37 02:45 04:22 04:36 08:45 09:13
13 00:49:51 00:52:48 02:38 02:47 04:24 04:38 08:48 09:16
14 00:50:35 00:53:24 02:39 02:48 04:26 04:40 08:52 09:20
15 00:51:18 00:54:00 02:40 02:49 04:27 04:42 08:55 09:24
16 00:51:38 00:54:36 02:41 02:50 04:29 04:43 08:59 09:27
17 00:52:22 00:55:12 02:42 02:51 04:31 04:45 09:02 09:31
18 00:52:42 00:55:48 02:43 02:52 04:33 04:47 09:06 09:34
19 00:53:26 00:56:24 02:44 02:53 04:34 04:49 09:09 09:38
20 00:54:09 00:57:00 02:45 02:54 04:36 04:51 09:12 09:42
21 00:54:29 00:57:36 02:46 02:55 04:38 04:52 09:16 09:45
22 00:55:13 00:58:12 02:47 02:56 04:39 04:54 09:19 09:49
23 00:55:33 00:58:48 02:48 02:57 04:41 04:56 09:23 09:52
24 00:56:17 00:59:24 02:49 02:58 04:43 04:58 09:26 09:56
25 00:57:00 01:00:00 02:51 03:00 04:45 05:00 09:30 10:00
26 00:57:34 01:00:36 02:52 03:01 04:46 05:01 09:33 10:03
27 00:58:04 01:01:12 02:53 03:02 04:48 05:03 09:36 10:07
28 00:58:24 01:01:48 02:54 03:03 04:50 05:05 09:40 10:10
29 00:59:08 01:02:24 02:55 03:04 04:51 05:07 09:43 10:14
30 00:59:51 01:03:00 02:56 03:05 04:53 05:09 09:47 10:18
31 01:00:11 01:03:36 02:57 03:06 04:55 05:10 09:50 10:21
32 01:00:55 01:04:12 02:58 03:07 04:56 05:12 09:53 10:25
33 01:01:15 01:04:48 02:59 03:08 04:58 05:14 09:57 10:28
34 01:01:58 01:05:24 03:00 03:09 05:00 05:16 10:00 10:32
35 01:02:42 01:06:00 03:01 03:10 05:02 05:18 10:04 10:36
36 01:03:02 01:06:36 03:02 03:11 05:03 05:19 10:07 10:39
37 01:03:46 01:07:12 03:03 03:12 05:05 05:21 10:11 10:43
38 01:04:06 01:07:48 03:04 03:14 05:07 05:23 10:14 10:46
39 01:04:50 01:08:24 03:05 03:15 05:08 05:25 10:17 10:50
40 01:05:33 01:09:00 03:06 03:16 05:10 05:27 10:21 10:54
Tab.04

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5.3. AUTO DESCARGA

Toda bateria quando armazenada em circuito aberto sofre o processo de auto descarga que pode
variar de acordo com a temperatura. No entanto a utilização de grades construídas com ligas de
Pb-Ca/Sn e matérias primas com baixos teores de impurezas minimizam o efeito e produzem taxas
de auto descarga bem reduzida. A taxa média de auto descarga das baterias HBZ-2V que
permanecem armazenadas em circuito aberto é de aproximadamente 3% ao mês.

A Sec Power recomenda que, se as baterias adquiridas não entrarem em operação por motivos
alheios e que permanecerem armazenadas por um período longo de tempo devem ser recarregadas
no mínimo uma vez a cada 6 meses, se armazenadas a 25ºC. O gráfico abaixo mostra a variação
da taxa de auto-descarga em função da temperatura de armazenamento e o tempo de
armazenagem.

Fig.04

Como vimos acima o tempo máximo de armazenamento vai depender da temperatura ambiente,
por esse motivo consideramos o tempo de armazenamento limitado por esses fatores, como
mostramos na tabela a seguir:

TEMPERATURA DE ARMAZENAMENTO TEMPO LIMITE PARA RECARGA


(°C) (Meses)
20 7
25 6
30 5
35 4
40 3
50 2
Tab.05

De qualquer forma uma carga de manutenção deve ser realizada a final do tempo de armazenagem,
a qual pode ser uma carga de equalização, a qual consiste em aplicar as devidas tensões corrigidas
com a temperatura e corrente limitada nos valores pré-definidos. Outra maneira de se definir a
necessidade de recarga de uma bateria é a tensão de circuito aberto.

Recomendamos a aplicação de uma recarga quando a tensão for inferior a 2,04Vpe. A


inobservância das condições limites resultará na redução da capacidade disponível, menor da vida
útil e consequente perda da garantia.

Lembretes:

 Independentemente da temperatura de armazenamento recomendamos que sejam


realizadas cargas a cada 3 meses.

 Informamos que o tempo limite entre o fornecimento e a instalação das baterias não deve
ser superior a um (1) ano.
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5.4. TABELA DE DESCARGA EM AMPERES – 25°C
Modelo de Corte Tempo (min) Tempo (hora)
bateria (vpc) 5 10 15 30 45 1 1,5 2 3 4 5 8 10 12 20 24
1,85 123 93 77 50 37,5 31 20,5 17,8 13 10,2 8,4 5,9 4,9 4,2 2,5 2,2
HZB2-50 1,80 128 96 80 52,5 39,4 32,0 21,7 18,0 13,3 10,4 8,6 6,1 5,0 4,3 2,6 2,3
1,75 133 99,5 82,9 54,4 40,8 33,2 22,1 18,4 13,6 10,6 8,8 6,2 5,1 4,4 2,7 2,4
1,85 243 183 152 100 74 61 41 34 26 19,9 16,2 11,4 9,6 8,1 5,1 4,4
HZB2-100 1,80 256 192 160 105 78,7 64,0 43,3 35,9 26,7 20,7 17,2 12,1 10,0 8,5 5,3 4,6
1,75 270 203 169 111 83,1 67,6 45,1 37,4 27,8 21,6 17,9 12,6 10,4 8,8 5,5 4,8
1,85 351 261 220 144 108 88 62,4 52 38,4 30 24,9 17,5 14,4 12,3 7,7 6,8
HZB2-150 1,80 366 275 229 150 113 91,5 65,0 54,0 40,0 31,2 25,9 18,2 15,0 12,8 7,9 7
1,75 387 290 242 159 119 96,7 67,6 56,2 41,6 32,4 26,9 18,9 15,6 13,3 8,1 7,2
1,85 328 281 234 180 142 117 83,5 69,4 51,5 40 33,2 23,3 19,3 16,4 10,1 8,9
HZB2-200 1,80 342 293 244 188 148 122 86,7 72,3 53,6 41,7 34,6 24,3 20,1 17,1 10,6 9,3
1,75 402 324 277 200 157 130 90,6 75,3 55,8 43,4 36,0 25,3 20,9 17,8 11 9,7
1,85 410 351 293 226 178 147 104 87 64,2 50 41,5 29,2 24,1 20,5 12,7 11,3
HZB2-250 1,80 427 366 305 235 185 153 108 90,4 66,9 52,1 43,2 30,4 25,1 21,4 13,2 11,7
1,75 502 405 346 249 196 162 113 94,1 69,6 54,2 45,0 31,6 26,1 22,3 13,7 12,2
1,85 492 421 351 271 212 176 125 104 77,1 60 49,7 35 28,9 24,6 15,2 13,5
HZB2-300 1,80 512 439 366 282 221 183 130 108 80,3 62,4 51,8 36,5 30,1 25,6 15,8 13,9
1,75 602 485 415 299 235 194 136 113 83,6 65,0 53,9 38,0 31,3 26,7 16,4 14,5
1,85 615 527 440 338 266 220 157 130 96 75,1 62,2 43,8 36,2 30,7 19,2 17
HZB2-375 1,80 641 549 458 352 277 229 163 135 100 78,2 64,8 45,6 37,7 32,0 20 17,6
1,75 752 606 519 373 293 242 169 141 104 81,4 67,5 47,5 39,2 33,3 20,6 18,2
1,85 656 563 468 361 283 234 166 139 103 80 66,2 46,7 38,5 32,6 20,7 18,4
HZB2-400 1,80 683 586 488 376 295 244 173 145 107 83,2 69,0 48,6 40,1 34,0 21,5 18,6
1,75 801 646 553 398 313 259 181 151 112 86,6 71,8 50,6 41,7 35,4 22,3 19,4
1,85 635 544 454 349 275 227 161 134 99 77,5 64,2 45,2 37,3 31,7 19,1 17,2
HZB2-400.1 1,80 662 567 473 364 286 236 168 140 103 80,7 66,9 47,1 38,9 33 20,1 18
1,75 776 626 536 385 303 251 175 146 109 84 69 49 40,5 34,3 21,2 18,8
1,85 738 633 527 406 319 264 187 156 115 90 74,5 52,4 43,3 36,8 22,4 19,9
HZB2-450 1,80 769 659 549 423 332 275 195 163 120 93,6 77,6 54,6 45,1 38,3 23,6 21,0
1,75 901 727 622 448 352 291 203 169 125 97,4 80,8 56,9 48,5 39,9 24,8 21,8
1,85 820 703 586 451 354 293 208 174 129 100 83 58,4 48,2 41 25,3 22,1
HZB2-500.1 1,80 854 732 610 470 369 305 217 181 134 104 86,4 60,8 50,2 42,7 26,6 23,3
1,75 1003 809 693 498 392 324 226 188 139 108 89,9 63,3 52,3 44,4 28 24,2
1,85 935 801 667 514 404 334 237 198 146 114 94,6 66,5 54,9 46,7 28,4 25,2
HZB2-575 1,80 974 834 695 535 421 348 247 206 152 119 98,5 69,3 57,2 48,6 29,9 26,5
1,75 1144 922 789 568 446 369 258 215 158 124 102 72,1 59,6 50,6 31,5 27,6
1,85 984 843 703 541 425 351 250 208 155 119 100 70 57,8 49,2 30,2 26,6
HZB2-600 1,80 1025 878 732 564 443 366 260 217 161 124 104 72,9 60,2 51,2 31,8 28,0
1,75 1203 970 831 598 470 388 271 226 167 130 108 75,9 62,7 53,3 33,5 29,1
1,85 1025 878 732 563 443 366 260 216 160 125 104 73 60,3 51,3 31,6 27,7
HZB2-625 1,80 1068 915 763 587 461 381 271 225 167 130 108 76,0 62,8 53,4 33,2 29,2
1,75 1253 1011 865 623 489 404 283 235 174 135 112 79,1 65,3 55,6 35 30,3
1,85 1230 1054 878 677 532 440 312 260 193 150 125 87,5 72,2 61,3 37,6 33,1
HZB2-750 1,80 1281 1098 915 705 554 458 325 271 201 156 130 91,1 75,2 63,9 39,6 34,9
1,75 1503 1212 1038 747 587 485 339 282 209 163 135 94,8 78,3 66,5 41,7 36,3
1,85 1311 1124 937 722 566 468 333 277 205 160 132 93,4 77 65,6 40,2 35,3
HZB2-800 1,80 1366 1171 976 752 590 488 347 289 214 167 138 97,3 80,3 68,3 42 37,2
1,75 1605 1294 1108 797 626 518 362 301 222 174 144 101,2 100 71,1 44,5 38,8
1,85 1035 1405 1171 901 708 586 416 347 256 201 165 116 96 81,9 49,9 44,3
HZB2-1000.2 1,80 1078 1464 1220 939 738 610 433 361 267 209 172 121 100 85,3 52,6 46,6
1,75 2005 1617 1384 996 782 647 452 375 278 217 179 126 104 88,8 55,4 48,5
1,85 2049 1757 1464 1127 886 732 520 433 321 251 207 146 121 102 62,2 55,3
HZB2-1250 1,80 2135 1830 1525 1174 923 763 542 451 334 261 216 152 126 106 65,5 58,2
1,75 2506 2021 1730 1245 978 808 565 469 348 271 225 158 131 111 68,9 60,6
1,85 2459 2108 1757 1353 1063 878 624 519 385 300 249 176 145 123 74,9 66,4
HZB2-1500 1,80 2562 2196 1830 1409 1107 915 650 541 401 313 259 183 151 128 78,8 69,9
1,75 3002 2421 2072 1491 1172 968 677 563 417 325 269 190 157 133 83 72,7
1,85 2460 2600 2167 1668 1310 1084 770 650 482 374 311 219 181 154 93,9 83
HZB2-1875 1,80 3160 2708 2257 1738 1365 1129 802 677 502 390 324 228 188 160 98,8 87,4
1,75 3759 3032 2595 1868 1467 1213 848 705 522 406 337 237 196 166 104 90,9
1,85 3279 2810 2342 1804 1417 1171 832 693 514 400 332 233 193 163 100 88,5
HZB2-2000 1,80 3416 2928 2440 1879 1476 1220 867 722 535 417 346 243 201 170 105 93,2
1,75 4011 3235 2769 1993 1566 1294 867 752 557 434 360 253 209 177 111 97,0
1,85 4099 3514 2928 2255 1771 1464 1040 867 642 499 415 292 241 205 125 110
HZB2-2500 1,80 4270 3660 3050 2349 1845 1525 1083 903 669 520 432 304 251 213 132 116
1,75 5013 4042 3460 2490 1957 1617 1130 940 696 541 450 316 261 221 139 121
Tab.06

14
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5.5. TABELA DE DESCARGA EM WATTS – 25°C
Modelo de Corte Tempo (minutos) Tempo (horas)
bateria (Vpc) 5 10 15 30 45 1 1,5 2 3 4 5 8 10 12 20 24
1,85 223 170 142 95 72 59 41 33,7 25,1 19,7 16,4 11,6 9,7 8,2 7,1 4,5
HZB2-50 1,80 230 175 146 98 74 61 42 34,7 25,9 20,3 16,9 12 10 8,5 7,4 4,6
1,75 237 179 150 101 77 64 44 35,5 26,5 20,8 17,3 12,3 10,2 8,7 7,6 4,7
1,85 447 339 284 189 146 119 81 67,4 50,4 39,5 33 23,4 19,3 16,5 14,4 9
HZB2-100 1,80 461 349 293 195 150 123 83,1 69,5 52 40,7 34 24,1 19,9 17 14,8 9,3
1,75 481 365 306 205 155 129 86,6 72,3 54,1 42,4 35,4 25,1 20,8 17,7 15,4 9,7
1,85 639 486 406 271 210 170 121 101 75,6 59,4 49,5 34,7 29 24,7 21,5 13,5
HZB2-150 1,80 659 501 419 279 216 175 125 104 77,9 61,2 51,0 36,1 29,9 25,5 22,2 13,9
1,75 689 522 438 294 221 185 130 109 81,1 63,6 53,0 37,6 31,1 26,6 23,1 14,5
1,85 597 517 434 340 274 227 161 136 101 79,3 66,1 46,9 38,9 33,2 28,9 18,1
HZB2-200 1,80 616 533 447 350 283 234 166 140 104 81,8 68,1 48,4 40,1 34,2 29,7 18,7
1,75 716 583 501 370 292 249 174 145 109 85,1 70,9 50,3 41,7 35,6 30,9 19,5
1,85 746 646 541 424 342 284 201 170 126 99 82,5 58,6 48,6 41,5 36,1 22,8
HZB2-250 1,80 769 666 558 437 353 293 207 175 130 102 85,1 60,4 50,1 42,8 37,2 23,5
1,75 894 729 626 461 365 310 217 182 136 106 88,6 62,9 52,1 44,5 38,7 24,4
1,85 894 775 650 509 409 339 242 204 151 119 99 70,3 58 49,7 43,2 27,1
HZB2-300 1,80 922 799 670 525 422 350 250 210 156 123 102 72,5 60 51,3 44,6 27,9
1,75 1072 873 751 553 437 372 261 218 163 128 106 75,4 62,5 53,3 46,4 29,1
1,85 1119 969 813 635 513 426 304 253 190 148 124 87,9 72,8 62 54 34
HZB2-375 1,80 1154 999 838 655 529 439 313 261 196 153 128 90,6 75,1 64 56 35
1,75 1339 1091 939 690 545 463 324 272 204 160 133 94,3 78,1 66,6 58 36,4
1,85 1192 1035 866 678 546 453 322 272 203 158 132 93,6 78 67,1 58,4 36,2
HZB2-400 1,80 1229 1067 893 699 563 467 332 280 209 163 136 96,5 80 68,1 59,2 37,3
1,75 1426 1163 1001 736 582 496 348 291 218 170 141 100 83,2 70,8 61,6 38,8
1,85 1155 1002 839 657 530 439 312 262 196 153 128 90,7 75,3 64,1 55,7 35,1
HZB2-400.1 1,80 1191 1033 865 677 546 453 322 270 202 158 132 93,5 77,6 66,1 57,5 36,2
1,75 1382 1127 970 713 563 479 336 281 211 165 137 97,1 80,7 68,7 59,8 37,6
1,85 1342 1163 975 763 615 511 363 305 227 178 148 106 87,2 74,3 64,6 41
HZB2-450 1,80 1384 1199 1005 787 634 527 374 315 234 184 153 109 89,9 76,6 66,6 42
1,75 1604 1309 1126 829 655 557 390 327 244 191 159 113 93,6 79,7 69,3 43,7
1,85 1491 1292 1082 848 684 567 404 338 253 198 165 117 97 82,7 71,9 45,3
HZB2-500.1 1,80 1537 1332 1116 874 705 584 417 349 261 204 170 121 100 85,3 74,2 46,7
1,75 1785 1456 1254 921 729 620 434 364 272 213 177 126 104 88,8 77,3 48,6
1,85 1700 1473 1234 965 780 646 460 387 287 227 188 134 111 94,3 82 51,5
HZB2-575 1,80 1753 1518 1272 995 804 666 474 399 296 234 194 138 114 97,2 84 53,1
1,75 2036 1660 1428 1051 830 707 495 415 308 243 202 143 119 101 88 55,3
1,85 1790 1550 1300 1017 821 680 484 406 304 237 198 141 116 99 86 54,4
HZB2-600 1,80 1845 1598 1340 1049 846 701 499 419 313 244 204 145 120 102 89 56,1
1,75 2141 1746 1504 1106 874 743 520 436 326 254 213 151 125 106 92 58,4
1,85 1864 1615 1354 1059 855 708 504 423 315 247 206 147 121 104 90 56,6
HZB2-625 1,80 1922 1665 1396 1092 881 730 520 436 325 255 212 151 125 107 93 58,4
1,75 2230 1820 1566 1153 910 774 543 454 339 265 220 157 130 111 97 60,8
1,85 2237 1938 1624 1272 1026 851 605 508 380 298 248 176 146 124 108 67,8
HZB2-750 1,80 2306 1998 1674 1311 1058 877 624 524 392 307 256 181 150 128 111 69,9
1,75 2675 2182 1879 1382 1092 929 651 546 408 319 266 188 156 133 116 72,8
1,85 2385 2067 1732 1357 1093 907 646 542 405 318 265 187 155 135 118 72,4
HZB2-800 1,80 2459 2131 1786 1399 1127 935 666 559 417 328 273 193 160 137 119 74,6
1,75 2857 2329 2005 1474 1164 992 695 582 434 341 284 201 167 142 123 77,7
1,85 2982 2584 2166 1695 1368 1133 806 676 504 397 330 234 194 166 144 90,6
HZB2-1000.2 1,80 3074 2664 2233 1747 1410 1168 831 697 520 409 340 241 200 171 149 93,4
1,75 3569 2911 2505 1843 1455 1239 868 725 541 426 354 251 208 178 155 97,2
1,85 3728 3231 2707 2118 1710 1417 1010 846 631 496 413 293 243 207 180 114
HZB2-1250 1,80 3843 3331 2791 2184 1763 1461 1041 872 651 511 426 302 250 213 185 117
1,75 4461 3638 3131 2303 1819 1547 1085 907 677 532 443 314 260 221 192 121
1,85 4474 3877 3249 2542 2050 1699 1210 1015 758 596 495 352 292 247 215 136
HZB2-1500 1,80 4612 3997 3349 2621 2114 1752 1248 1046 781 614 510 363 301 255 222 140
1,75 5344 4358 3750 2758 2180 1854 1300 1089 813 639 530 378 313 266 231 146
1,85 5498 4781 4006 3136 2529 2097 1494 1271 949 743 618 438 364 309 269 170
HZB2-1875 1,80 5668 4929 4130 3233 2607 2162 1540 1310 978 766 637 452 375 319 277 175
1,75 6991 5458 4697 3456 2729 2323 1628 1363 1018 797 663 470 391 332 289 182
1,85 5964 5169 4331 3390 2734 2266 1615 1354 1012 793 660 469 389 330 287 181
HZB2-2000 1,80 6149 5329 4465 3495 2819 2336 1665 1396 1043 818 681 484 401 340 296 187
1,75 7140 5823 5012 3687 2913 2478 1665 1453 1085 851 709 503 417 354 308 194
1,85 7455 6461 5415 4238 3418 2832 2017 1693 1265 990 825 586 486 412 358 225
HZB2-2500 1,80 7686 6661 5582 4369 3524 2920 2079 1745 1304 1021 851 604 501 425 370 232
1,75 8923 7276 6263 4607 3640 3097 2170 1816 1357 1062 886 629 521 443 385 242
Tab.07

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5.6. CURVA S DE FATOR “K” – (HZB-2V - 50AH / 150AH)

O Gráfico a seguir exibe as curvas características de descarga utilizando os valores médios de “K”.

Onde temos: C10 = K x I

C10 = É a capacidade nominal da bateria.

I = Corrente de descarga da bateria.

K = É a relação entre a capacidade em Amperes-horas indicada (num tempo indicado padronizado,


a 25°C e até a tensão final de descarga padronizada) de um elemento, para os amperes que podem
ser fornecidas por esse elemento durante T minutos a 25°C e até uma dada tensão final de
descarga.
HZB2-50 A HZB2-150

Minutos

Fig.05

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5.7. CURVAS DE FATOR “K” – (HZB-2V - 200AH / 2500AH)

HZB2-200 A HZB2-2500

Minutos

Fig.06

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5.8. CARACTERISTICAS DE CARGA E CURVA

As baterias VRLA podem ser afetadas diretamente pela forma e metodologia que são carregadas,
então um processo adequado é um dos fatores mais importantes que devemos considerar. De
qualquer forma a escolha de um carregador é tão importante quanto a escolha do método de carga,
pois o desempenho e a vida útil do banco de baterias serão afetados pela eficiência e qualidade
dos equipamentos envolvidos no processo.

5.9. METODOLOGIAS DE CARGA

 CARGA INICIAL – BATERIA NOVA

A SECPOWER recomenda que as baterias recebam uma carga inicial na época da instalação de
modo a assegurar que os elementos estejam plenamente carregados.

A tensão inicial de carga é de 2,35Vpe, com corrente limitada em 0,2C10 a 25ºC e deve ser aplicada
durante 24 horas.

Após o período de 24 horas de carga, deve ser observada a estabilidade da corrente final a qual
deverá ser o mesmo valor em três medições, com intervalos de 1 hora, consecutivas determinando
o final da carga, caso isso não aconteça a carga deve ser prolongada até a estabilidade da corrente.

Considera-se a bateria plenamente carregada quando a corrente de carga não variar em três
leituras no período de três horas consecutivas, após esse período reduzir a tensão de saída do
carregador até o valor da tensão de flutuação.

 CARGA DE FLUTUAÇÃO

A tensão de flutuação é também conhecida como tensão constante de carga. É muito importante
que esse valor seja calculado e ajustado apropriadamente para se obter maior desempenho e vida
útil da bateria. O objetivo da tensão de flutuação é fornecer tensão e corrente de flutuação o
suficiente para compensar a auto-descarga e manter a bateria em condições de prontidão e a plena
carga.

Durante a operação a tensão de flutuação deverá estar operando conforme recomendação do


fabricante levando-se em consideração as variações permitidas pelas normas de referência.
Consideramos tensão crítica do elemento quando este atingir um valor de 2,13V o que determinará
sua substituição.

Sabemos que a tensão de flutuação é afetada pela temperatura de operação e que este valor deve
diminuir quando a temperatura aumentar e aumentar quando a temperatura diminuir. A corrente de
flutuação também sofre alterações, aumentando quando a temperatura sobe e diminuindo quando
a temperatura diminui.

Para compensar essas variações a SECPOWER fortemente recomenda a utilização de retificadores


que permitam o ajuste automático da tensão de flutuação em função da temperatura de operação.

O fator da compensação da tensão de flutuação em função da variação da temperatura é 0,003V/ºC.


Os valores de tensão de flutuação recomendados para as baterias HZB-2V (HAZE) é de 2,25 a
2,30Vpe e o ponto de ajuste é de 2,27Vpe a 25°C +/-1ºC.

A inobservância a essas recomendações de tensão de flutuação pode resultar em perda de garantia


e falha prematura da bateria. Também temperaturas acima de 25°C reduzirá a vida útil das baterias.

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Fig.07

O gráfico acima demonstra uma curva característica de carga em tensão constante (flutuação) de
2,27Volts e 0,1C10 à 25ºC após uma descarga com 100% de profundidade.

Para outras temperaturas, utilize a tabela abaixo:

Temperatura (°C) Tensão de flutuação (Vpc)


10 2,315
15 2,3
25 Base de referência 2,27
28 2,261
30 2,255
35 2,24
Tab.08

 CARGA DE EQUALIZAÇÃO

A tensão de carga de equalização das baterias HAZE 2 Volts é de 2,35Vpc a 25ºC. Embora a
equalização não seja necessária para as baterias em condições normais de utilização. Contudo
poderá ser aplicada em determinadas condições, como:

Se algum elemento dentro do banco apresentar desvio inferior a -0,05V e superior +0,10V em
relação à média dos elementos em um período mínimo de 90 dias

 Variação de temperatura superior a 3ºC em uma malha


 Baixa temperatura sem a devida compensação da tensão de flutuação
 Descargas profundas frequentes
 Necessidade de recarga rápida
 Período prolongado sem recarga após a bateria ter sido descarregada
 Malhas paralelas desigualmente balanceadas
 Longo período de armazenagem em circuito aberto

A equalização deve ser efetuada conforme for necessário. A equalização recomendada é de 24


horas a uma tensão constante de 2,35vpc a 25ºC. Para equalização em tensões e temperaturas
diferentes da acima mencionada utilizar os métodos para compensação de tensão. A fórmula para
calcular a tensão corrigida em função da temperatura é:

Tensão (Temp.) =Tensão (25ºC) +/- [(Temp. – 25ºC)*(0,003V)]

Exemplo: se a tensão inicial fosse aplicada a 32ºC, a tensão de carga corrigida seria a seguinte:

Tensão (32ºC) = 2,35 – [(32-25)*(0,003)] = 2,329vpc

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O coeficiente de temperatura para correção da tensão recomendado para aplicação nas baterias
VRLA - HZB-2V é de: +/- 0,003V/ºC de diferença em relação ao valor padrão.

Se durante a carga a temperatura dos elementos da bateria, em qualquer situação, atingirem 40°C
deve-se interromper imediatamente o sistema, para evitar danos irreversíveis à bateria.

Lembretes:

A Carga de equalização aplicada na época da instalação poderá melhorar as condições de


uniformidade das tensões entre os elementos do banco. Contudo, se essa carga inicial não for
aplicada na época da instalação, as tensões de flutuação dos elementos podem levar meses até se
tornarem uniformes.

Fontes ou retificadores que estiverem interligados alimentando às baterias HZB-2V e que possuem
sensor de recarga automática devem ter inibido essa função para evitar danos às baterias.

6. EMISSÃO DE GASES E PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO

As Baterias Estacionárias Chumbo Ácidas Reguladas por Válvulas (VRLA) operam próximas de
100% de recombinação do oxigênio produzido nas taxas recomendadas de carga inibindo desta
maneira a liberação deste gás para o ambiente. De qualquer forma durante a operação normal da
bateria, uma pequena quantidade de hidrogênio é liberada e a saída deste gás é essencial a cada
ciclo para assegurar a continuidade do equilíbrio químico interno.

A qualidade dos materiais utilizados na construção da grade da bateria minimiza a quantidade


produzida de hidrogênio por esse motivo as baterias VRLA são consideradas como “baixa emissão
de hidrogênio”.

A pequena quantidade de hidrogênio liberada das baterias VRLA nas tensões recomendadas de
carga dissipa-se rapidamente na atmosfera. Este gás apresenta grande dificuldade de ser mantido
em lugares fechados a menos que sejam de vidro ou metal, porém atravessam com extrema rapidez
e facilidade recipientes de plástico. Devido a essas características e pela dificuldade de mantê-los
contidos, a maioria das aplicações que os envolve permitirá que sejam liberados para a atmosfera
com facilidade.

Dissipação de Hidrogênio: Em condições normais de operação ou em circuito aberto, as baterias


VRLA liberam pequenas quantidades de hidrogênio como mencionado acima, porém em condições
de falha ou sobrecarga extrema (acima da capacidade de recombinação do elemento) elas podem
produzir hidrogênio a uma taxa mais elevada. Temperaturas elevadas em ambientes com baterias
também resultam em aumento na produção de hidrogênio.

Portanto o local de instalação deve permitir a renovação de ar a fim de prevenir a possibilidade de


acumulo de hidrogênio, limitando-o em menos de 2% do volume total da área da sala / gabinete.
Níveis superiores a 3,8% de concentração de hidrogênio, o ambiente torna-se potencialmente
explosivo. Então cuidados devem ser tomados quanto à ventilação em instalações de baterias
principalmente dentro de gabinetes. Contudo equipamentos próximos que possuam contatos
sujeitos a centelhamento devem ser posicionados de tal modo que evite aquelas áreas onde bolsas
de hidrogênio possam vir a se formar.

De qualquer forma as baterias VRLA apresentam uma grande vantagem em relação às baterias
convencionais, ou seja, em função dos dados apresentados acima estas não precisam de salas
especiais com sistemas de exaustão entre outras exigências requeridas pelas baterias Ventiladas.

Então podemos conjugar a instalação das baterias VRLA com equipamentos elétricos e eletrônicos
e em salas com circulação de pessoas sem que estas tenham afetadas sua integridade física.

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6.1. PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO

6.1.1. REAÇÕES QUIMICAS ENVOLVIDAS

Abaixo demonstramos a “Reação Química Clássica” que ocorre em uma bateria chumbo-ácida e
que é também conhecida como teoria da dupla sulfatação.

(DESCARGA)

PbO2 + 2H2SO4 + Pb PbSO4 + 2H2O + PbSO4

(CARGA)

POSITIVO ELETRÓLITO NEGATIVO POSITIVO ELETRÓLITO NEGATIVO

Então o material ativo das placas positivas (óxido de chumbo) e o material ativo das placas
negativas (chumbo poroso - metálico) reagem com o ácido sulfúrico da solução (eletrólito) e se
transformam em sulfato de chumbo a medida que a reação química ocorre. Durante este processo
a concentração de ácido sulfúrico na solução diminui, pois é consumido pelas placas.

Agora quando a bateria é submetida ao processo inverso, ou seja, a carga, os materiais ativos das
placas positivas e negativas que se transformaram anteriormente em sulfato de chumbo, se
revertem em dióxido de chumbo e chumbo poroso - metálico, e o ácido anteriormente consumido
pelas placas retorna para a solução, aumentando sua concentração, conforme podemos ver na
figura “A”.

Quando o processo de carga da bateria se aproxima de seu momento final, a corrente de carga é
consumida apenas pela decomposição eletrolítica da água no eletrólito, o que resulta na geração
de oxigênio nas placas positivas e hidrogênio nas das placas negativas. Isso significa que nas
baterias chamadas de convencionais (Ventiladas) o gás gerado internamente será liberado da
bateria para o ambiente ocorrendo também a perda de água e como consequência teremos que a
reposição de água será inevitável durante sua vida útil.

Porém durante a carga da bateria o que ocorre primeiramente é a produção do gás oxigênio no
eletrodo positivo enquanto que o gás hidrogênio no eletrodo negativo é produzido posteriormente
quando a placa negativa está praticamente carregada. Então esse espaço de tempo entre a
produção de oxigênio e a produção do hidrogênio ocorre em função da baixa eficiência de carga da
placa positiva Já nas baterias VRLA em função das características dos materiais ativos utilizados,
como o chumbo poroso-metálico (Placa Negativa), que por ser muito ativo em meio úmido reage
rapidamente com o oxigênio, evitando a diminuição do nível de água e eliminando a necessidade
de sua adição, ou seja, o oxigênio gerado nas placas positivas durante a carga difunde-se por meio
dos separadores (AGM) e chega até a placa negativa onde mediante a uma sequência de reações
químicas e eletroquímicas é reduzido incorporando-se novamente ao eletrólito.

O processo de carga das baterias VRLA é o mesmo das baterias convencionais, conforme
demonstra a figura “A”. Após terminar a carga ou em condições de sobrecarga, a energia de carga
é consumida para a decomposição eletrolítica da água, e as placas positivas geram oxigênio
(Equação 1A) que reage com o chumbo poroso nas placas negativas e com o ácido sulfúrico no
eletrólito. Parte das placas negativas passa então a uma condição de descarga, suprimindo,
portanto, a geração de hidrogênio das placas negativas.

Uma proporção das placas negativas que passou a uma condição de descarga através da reação
com oxigênio é revertida à condição original de chumbo poroso - metálico por meio de uma carga
subsequente. Assim, uma placa negativa mantém uma condição de equilíbrio entre a quantidade
que se transforma em chumbo poroso através do processo de carga e a quantidade de chumbo
poroso que se transforma em sulfato de chumbo, por meio da absorção do gás gerado a partir das
placas positivas.

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Então se o oxigênio for transportado por meio do separador (AGM) até o eletrodo negativo, ficará
dentro do elemento, sem que seja liberado para o ambiente. Essa retenção do oxigênio ocorre
através de reações entre o oxigênio e o eletrodo negativo (Equação 2B) formando óxido de chumbo.

O óxido de chumbo (PbO) reage com o eletrólito (ácido sulfúrico-H2SO4) formando sulfato de
chumbo (Equação 2C).

Então vimos que o resultado é uma auto-descarga no eletrodo negativo, reação exatamente igual à
carga, porém no sentido inverso (Equação 2D). Deste modo o eletrodo negativo não chega estar
totalmente carregado e não gera gás hidrogênio.

Reação química que ocorre desde o começo do processo de carga até antes do momento final da
carga.

FIGURA A

Principais e mais importantes reações envolvidas no processo de carga de uma bateria


VRLA.

(1) reação na placa positiva (geração de oxigênio)

(a) 2H2O ---- O2 + 4H+ + 4e-

MIGRA PARA A SUPERFÍCIE DA PLACA NEGATIVA

(2) reação na placa negativa

(b) REAÇÃO QUÍMICA DO CHUMBO POROSO COM OXIGÊNIO

2Pb + O2 ---- 2PbO

(c) REAÇÃO QUÍMICA DO PbO COM O ELETRÓLITO

2PbO + 2H2SO4 ---- 2PbSO4 + 2H2O

PARA REAÇÃO (a)

(d) REAÇÃO DO PbSO4

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PARA A REAÇÃO (b)

2PbSO4 + 4H+ + 4e- ---- 2Pb + 2H2SO4

PARA A REAÇÃO (a)

Reação total na placa negativa

O2 + 4H+ + 4e- ---- 2H2O

A reação química que ocorre após o estágio final do processo de carga ou sob condições de
sobrecarga é mostrada na figura B:

FIGURA B

O oxigênio gerado a partir das placas positivas reage rapidamente com o material ativo em condição
de carga na placa negativa e retorna à água provocando, portanto, uma perda muito pequena.
Devido a esse processo não existe a necessidade de realizar a reposição de água no elemento,
fato que torna possível utilização da tecnologia de projeto e construção de uma bateria VRLA –
“Valve Regulated Lead Acid”.

Em resumo a principal necessidade de uma bateria regulada por válvula é fazer com que todo o
gás oxigênio gerado nas placas positivas cheguem até as placas negativas por intermédio dos
separadores AGM, para o aproveitamento total do fenômeno da recombinação, conhecido como
“Ciclo do Oxigênio” inibindo quase que em sua totalidade a proporção de gases gerados que não
recombinam e são liberados para o ambiente. Processo este que torna o consumo de água
insignificante e elimina a necessidade de sua reposição.

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7. RESISTÊNCIA INTERNA E CORRENTE DE CURTO CIRCUITO

A baixa resistência interna atribuída às baterias HZB-2V consiste na soma de alguns fatores como
qualidade do eletrólito, índices de impurezas das matérias primas utilizadas no projeto das placas
positivas, negativas e separadores. A baixa resistência interna dos elementos é fator importante
quando uma bateria precisa produzir uma corrente de alta intensidade de descarga, para algumas
aplicações especificas, em um curto período de tempo.

A seguir demonstramos a relação dos valores de resistência interna com o estado de carga de uma
bateria. As baterias VRLA HZB-2V apresenta o menor valor de resistência interna quando está em
condições de plena carga.

A resistência interna aumenta gradativamente a medida em que a descarga segue, e aumenta muito
rapidamente em seu estágio final. Podemos verificar que a resistência interna diminui
gradativamente quando a carga chega a seu estágio final.

Os valores de Resistências Internas a seguir foram calculados para uma tensão de flutuação média
de 2,27Vpe.

Fig.08

Como podemos verificar a seguir a “Corrente de Curto” de uma bateria é muito elevada em função
dos baixos valores de resistência interna.

TABELA DE RESISTENCIA INTERNA E CORRENTE DE CURTO CIRCUITO A 25°C

RESISTENCIA CORRENTE DE RESISTENCIA CORRENTE DE


TIPO INTERNA CURTO CIRCUITO TIPO INTERNA CURTO CIRCUITO
(mOhm) (KA) (mOhm) (KA)

HZB 2-50 2,1 1,081 HZB 2-600 0,28 8,11


HZB 2-100 2 1,135 HZB 2-625 0,25 9,08
HZB 2-150 1,5 1,513 HZB 2-750 0,22 10,32
HZB 2-200 0,5 4,54 HZB 2-800 0,2 11,35
HZB 2-250 0,45 5,044 HZB 2-1000-1 0,16 14,19
HZB 2-300 0,4 5,675 HZB 2-1000-2 0,16 14,19
HZB 2-375 0,39 5,82 HZB 2-1250 0,13 17,46
HZB 2-400 0,36 6,3 HZB 2-1500 0,11 20,45
HZB 2-400.1 0,37 6,1 HZB 2-1875 0,1 22,7
HZB 2-450 0,33 6,88 HZB 2-2000 0,09 25,22
HZB 2-500-1 0,3 7,57 HZB 2-2500 0,08 28,37
HZB 2-500-2 0,3 7,57
Tab.09

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8. CARACTERISTICAS DE VIDA ÚTIL

8.1. USO EM FLUTUAÇÃO

O gráfico a seguir mostra a variação da capacidade ao longo da vida útil da bateria, em condições
normais de utilização, ou seja, com descargas esporádicas à temperatura de referência 25°C e com
as manutenções regulares realizadas. As baterias tendem a apresentar um acréscimo de
capacidade no início da vida útil, este valor limite está diretamente relacionado às características e
definições de projeto.

Por definição consideramos que um acumulador chega ao final de sua vida útil quando atinge 80%
da capacidade nominal como mostra o gráfico abaixo.

Fig.09

8.2. USO EM CICLOS

O gráfico abaixo mostra a relação entre número de ciclos (carga & descarga) e a profundidade de
descarga que a bateria é submetida ao longo de sua vida útil. Outros fatores como temperatura de
operação e método de carga também colaboram efetivamente com os resultados finais para o uso
cíclico.

CARACTERISTICAS DE VIDA CICLADA


100
PROFUNDIDADE DE DESCARGA (%)

90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800
NUMERO DE CICLOS

Fig.10

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9. EXPECTATIVA DE VIDA X TEMPERATURA DE OPERAÇÃO

A vida útil da bateria é extremamente afetada pela temperatura de operação, conforme mencionado
anteriormente, então por esse motivo é recomendada a utilização de equipamentos de carga que
possuam em seu projeto de engenharia os circuitos que realizam a correção da tensão de flutuação
pela temperatura.

A tabela abaixo demonstra um comparativo de expectativa de vida útil em anos quando o


equipamento dispõe do dispositivo que realiza a compensação. Percebemos que a vantagem de
utilização de equipamentos com essa tecnologia é de extrema importância para aumentar a sobre
vida da bateria.

Expectativa de Vida (Anos)


Temperatura
(°C) Sem Com
Compensação Compensação
20 11 12
25 10 10
30 6 7
35 5 6
40 3 3,5
45 2 2,5
50 >1 <1,0
Tab.10

10. TENSÃO EM CIRCUITO ABERTO (OCV) X CAPACIDADE

O gráfico a seguir mostra a relação entre a tensão de circuito aberto (OCV) e a porcentagem de
capacidade remanescente. Este fator é importante para a auxiliar na determinação das condições
da bateria em circuito aberto principalmente quando a bateria encontra-se armazenada.

TENSÃO EM CIRCUITO ABERTO X CAPACIDADE


120
(%) DE CARGA REMANESCENTE

100

80

60

40

20

0
1,96 1,98 2 2,02 2,04 2,06 2,08 2,1 2,12 2,14 2,16
TENSÃO / ELEMENTO (V)

Fig.11

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11. COMPENSAÇÃO, TENSÃO DE FLUTUAÇÃO X TEMPERATURA

As baterias chumbo ácidas têm suas características como tensão, capacidade, e vida útil afetadas
pela temperatura de operação. Então para minimizar o efeito da temperatura em baterias VRLA é
necessário que se faça a correção da tensão de flutuação com a temperatura.

A tabela abaixo mostra s valores de tensão corrigidos para cada valor de temperatura e o coeficiente
aplicado é de 3,0mV/°C.

Difer. de Min. Ajuste Máx.


Temp. Correção
25°C vpc (volts por célula)
10°C -15 -0,045 2,295 2,315 2,345
11°C -14 -0,042 2,292 2,312 2,342
12°C -13 -0,039 2,289 2,309 2,339
13°C -12 -0,036 2,286 2,306 2,336
14°C -11 -0,033 2,283 2,303 2,333
15°C -10 -0,03 2,28 2,3 2,33
16°C -9 -0,027 2,277 2,297 2,327
17°C -8 -0,024 2,274 2,294 2,324
18°C -7 -0,021 2,271 2,291 2,321
19°C -6 -0,018 2,268 2,288 2,318
20°C -5 -0,015 2,265 2,285 2,315
21°C -4 -0,012 2,262 2,282 2,312
22°C -3 -0,009 2,259 2,279 2,309
23°C -2 -0,006 2,256 2,276 2,306
24°C -1 -0,003 2,253 2,273 2,303
25°C 0 0 2,25 2,27 2,3
26°C 1 0,003 2,247 2,267 2,297
27°C 2 0,006 2,244 2,264 2,294
28°C 3 0,009 2,241 2,261 2,291
29°C 4 0,012 2,238 2,258 2,288
30°C 5 0,015 2,235 2,255 2,285
31°C 6 0,018 2,232 2,252 2,282
32°C 7 0,021 2,229 2,249 2,279
33°C 8 0,024 2,226 2,246 2,276
34°C 9 0,027 2,223 2,243 2,273
35°C 10 0,03 2,22 2,24 2,27
36°C 11 0,033 2,217 2,237 2,267
37°C 12 0,036 2,214 2,234 2,264
38°C 13 0,039 2,211 2,231 2,261
39°C 14 0,042 2,208 2,228 2,258
40°C 15 0,045 2,205 2,225 2,255
Tab.11

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12. RECEBIMENTO, INSTALAÇÃO, ARMAZENAMENTO E MANUTENÇÃO

12.1. RECEBIMENTO E DESEMBALAGEM

Quando do recebimento dos elementos que compõe o seu pedido, inspecione atentamente as
embalagens verificando se não houve qualquer dano ocorrido durante o transporte, e quando
retirá-las de dentro das caixas tome cuidado para não causar nenhum dano aos elementos.

Os elementos devem ser desembalados próximos ao local de instalação, em hipótese alguma


deve-se manusear os elementos pelos polos e/ou terminais. Lembramos que, esforços
demasiados sobre os mesmos poderão provocar deslocamentos dos conjuntos internos e
causar algum dano irreversível e consequente perda e comprometimento da garantia.

Após desembalados os elementos, verifique a quantidade de acessórios, em caso de


fornecimento, e seu estado.

Atenção: Os elementos deverão ser sempre transportados na posição vertical, caso haja
impossibilidade, a parte superior contendo a válvula, deverá estar sempre mais alta que a
inferior, como também durante a montagem na horizontal em nenhum momento o elemento
poderá ser virado com a válvula para baixo

12.2. DADOS PARA INSTALAÇÃO

12.2.1. AMBIENTE DE INSTALAÇÃO DAS BATERIAS

a) O ambiente das baterias é muito importante para determinar sua vida útil e desempenho. O
ambiente ideal, deve ser uma área seca, abrigada e com temperatura controlada. A temperatura
ideal de operação é de 25ºC. Operações em temperaturas abaixo desse valor resultarão em
desempenho reduzido da bateria e exigirão baterias maiores e mais caras. Operações em
temperaturas acima de 25ºC resultarão em redução da vida útil. A cada variação de 10ºC no
ambiente das baterias acima dos 25ºC implicará em uma redução de sua vida útil à metade. Por
exemplo, a bateria HZB-2V é projetada para até 10 anos de vida em flutuação a 25ºC. Se a bateria
operasse continuamente a 35ºC, a expectativa de vida seria reduzida a 5 anos.

b) Manter a temperatura da bateria equilibrada ao longo da malha é muito importante para a máxima
vida da bateria. A diferença entre a máxima e a mínima temperatura do elemento em uma malha
não deve ser superior a 3ºC. Variação excessiva de temperatura resultará na necessidade de
equalização e reduzirá a vida útil da bateria.

c) As causas da variação de temperatura nas baterias podem ser o posicionamento do banco de


baterias próximo a fontes de calor, tais como radiadores, equipamentos de energia, janelas ou
saídas de aquecedores. As saídas do sistema de condicionamento de ar também podem causar
variações de temperatura. Recomenda-se que a posição das baterias seja dimensionada, projetada
e monitorada a fim de minimizar as variações de temperatura.

d) Verificar se os desenhos de montagem das baterias encontram-se no local para que os terminais
da baterias se ajustem à posição dos terminais do equipamento.

e) Verifique se os equipamentos de ventilação ou refrigeração estão dispostos, instalados e


funcionando adequadamente.

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12.2.2. VENTILAÇÃO

a) Para uma ventilação adequada devemos atender seguramente o item “Ambiente” mencionado
acima. Conforme mencionado anteriormente as baterias sob condições normais de utilização tem
liberação de gás insignificante, o que atestam sua instalação em ambientes como gabinetes, salas
de escritórios e conjugada com equipamentos e pessoas.

b) A ventilação adequada para as baterias HZB-2V é muito importante, por duas razões:

1 – Para minimizar as variações de temperatura da bateria;

2 – Para evitar o acumulo de gás hidrogênio que é potencialmente explosivo.

c) Baterias com processo de recombinação interna de gases liberam uma pequena quantidade de
calor durante operações de carga e flutuação. Uma ventilação adequada (5 a 10 mm entre
elementos) é importante para remover o calor e para impedir que diferenças de temperaturas
ocorram nas malhas.

Se as baterias estiverem instaladas em um gabinete, este deve ser projetado para permitir livre
circulação de ar e impedir a elevação da temperatura. Utilize perfis metálicos ao invés de bandejas.
Se as baterias estiverem em estantes, deve haver uma circulação eficiente de ar para evitar
gradientes de temperatura. Em um ambiente projetado de modo inadequado, pode haver facilmente
uma diferença de temperatura de 5ºC entre o assoalho e o teto. Se essa diferença ocorrer em uma
malha, será necessária uma equalização e resultará em redução de vida útil da bateria.

CUIDADO: O gás hidrogênio pode ser explosivo. Nunca instale as baterias em compartimento sem
ventilação ou hermeticamente fechados. Consideramos uma ventilação adequada aquela capaz de
remover e fazer a troca do gás hidrogênio no interior de um ambiente fazendo com que haja uma
circulação de um litro de ar por hora para cada elemento de bateria evitando dessa forma a
concentração desses gases.

12.2.3. ACOMODAÇÃO E INSTALAÇÃO DAS BATERIAS

a) A estante da bateria deve ser montada em conformidade com o desenho que acompanha o
fornecimento. Verificar o nivelamento da estante e providenciar ajustes se necessário por meio dos
isoladores de porcelana.

b) Determine a posição dos terminais positivos e negativos da bateria em relação à estante ou


gabinete e em seguida distribuir os elementos sobre a estante ou gabinete posicionando-os
adequadamente em conformidade com o desenho ou diagrama de montagem.

c) Verificar se todas as superfícies de contato estão limpas e somente após fazer a interconexão.
Caso as interligações não estiverem limpas passe suavemente na superfície de contato dos
terminais uma escova de cerdas de latão. Apesar de não haver a necessidade, uma fina camada
de graxa protetora pode ser utilizada após essa limpeza, recomendamos a Ante-Rust Proof
Compound, Protenox ou a graxa antioxidante NCP-2 nas áreas de contato.

d) Após posicionar os elementos na estante ou gabinete, utilizando interligações devidamente


projetadas para atender a máxima corrente de projeto e também os critérios de comprimento do
circuito para se manter no máximo uma queda de tensão de 30mV por metro de cabo, efetue a
conexão do terminal positivo de um elemento da bateria ao terminal negativo do outro elemento
subsequente. Lembramos que interligações mal dimensionadas e instaladas pode comprometer a
confiabilidade e funcionamento do sistema inclusive com altos riscos, podendo haver perda de
autonomia e principalmente incêndio.

e) Após feita a conexão entre os elementos execute o torque recomendado nos parafusos, e em
seguida ligue o terminal positivo do carregador ao terminal positivo da bateria e o terminal negativo
do carregador ao terminal negativo da bateria por meio de um cabo.

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f) Nunca se esqueça e alterne as polaridades para apropriada conexão entre os elementos da
bateria. O espaçamento entre os elementos das baterias deve estar entre 5 e 10mm de distância.

g) Após a conexão e o torque (5 a 12N.M) realizados proteger os terminais dos elementos com
capas protetoras de borracha.

h) As baterias devem ficar em uma área segura e com acesso restrito.

i) A estante deverá estar isolada eletricamente do solo para oferecer um bom nível de proteção e
segurança durante a instalação e manutenção.

j) Antes de instalar as baterias, deve-se assegurar que o piso tenha capacidade para suportar o
peso das baterias, estantes ou gabinetes e dos demais equipamentos. O peso total do sistema será
a soma do peso das baterias, estantes ou gabinetes mais 5%, correspondentes ao peso dos cabos
de conexão. É total responsabilidade do instalador certificar-se que o piso tenha a capacidade de
carga necessária.

12.2.4. SEGURANÇA NAS INSTALAÇÕES

 As baterias de chumbo-ácido necessitam de cuidados com a instalação e manutenção.


Instalações ou procedimentos de manutenção sem a devida segurança podem causar
severos danos ou morte.
 Queimaduras por choques elétricos, ácido ou incêndio podem ocorrer se as precauções de
segurança adequadas não forem seguidas. Os cuidados descritos a seguir se aplicam à toda
instalação e ao trabalho de manutenção das baterias. Recomendamos que todas as
instruções contidas neste documento sejam seguidas rigorosamente sendo exigido que
permaneça sempre disponível no local de instalação. Para maior segurança seguir no
mínimo as recomendações abaixo:

 Antes de realizar qualquer operação com a bateria, deve-se contar com o apoio de pessoal
devidamente treinado e preparado para a execução desta atividade.
 Evitar curtos circuitos na bateria uma vez que as correntes produzidas são muito elevadas.
 As partes metálicas da bateria apresentam tensão constantemente, portanto não depositar
ferramentas metálicas ou quaisquer objetos estranhos sobre o acumulador, pois existe
perigo de Incêndio e Explosão.
 Desconecte o equipamento da rede elétrica antes de instalar, remover ou executar trabalhos
de manutenção. Quando as tensões de carga de flutuação tiverem que ser medidas, seja
particularmente cauteloso porque um curto circuito na bateria, nesse momento, pode causar
não apenas danos à pessoa, mas também severos danos aos equipamentos.
 Os elementos das baterias são pesados, é importante que existam recursos seguros e
apropriados para o correto manuseio, transporte e instalação.
 Os operadores devem tirar anéis, relógios e correntes metálicas antes de iniciar o trabalho
de instalação das baterias.
 Os operadores devem utilizar EPI´s (Equipamentos de Proteção Individual) adequados,
como, luvas, aventais, óculos e botas de borracha.
 Os serviços de instalação e montagem de baterias devem ser executados por pelo menos
duas pessoas devidamente qualificadas.
 Os instrumentos e ferramentas utilizadas, como jogo de chaves fixas, estrela, catracas e
torquímetros devem estar cobertos por fita ou material isolante para evitar curtos-circuitos
ocasionais e choques elétricos.
 A conexão dos terminais e interligações entre elementos devem estar devidamente
ajustados com torque recomendado. Uma conexão mal apertada fará com que o elemento
da bateria produza faíscas e aquecimentos, correndo riscos de explosões e incêndio.
 Não fumar no local onde estão instaladas as baterias, pois estes tipos de fontes podem
também provocar incêndio e explosões caso haja uma condição propicia.
 Não tente remover qualquer parte da bateria, como tampa, válvulas de segurança, etc.
 Em casos de possíveis vazamentos (respingos de ácido), este deve ser neutralizado com
uma solução de bicarbonato de sódio.

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 Mantenha as baterias limpas e secas. Utilize 1 kg de bicarbonato de sódio em 10 litros de
água para neutralizar a ação de qualquer ácido.
 Em caso de contato de ácido com os olhos ou a pele, lavar o local imediatamente com água
limpa em abundância. Um médico deve ser procurado. Em caso de respingos de ácido nas
roupas, lavar com água.
 Não use produtos de limpeza ou solventes em nenhuma parte da bateria. Não permita
acúmulo excessivo de pó sobre as baterias ou cabos.
 Mantenha os conectores limpos, protegidos contra oxidação e firmemente apertados.
 Uma conexão frouxa pode reduzir a autonomia da bateria e pode provocar faíscas.
 O Torque a ser aplicado nas interligações fixadas aos polos é de 5 a 12NM, Interligações
com mau contato podem provocar problemas no ajuste do retificador, desempenho da
bateria e riscos a integridade física dos operadores. Após a aplicação do torque, proteger os
polos com os protetores adequados.

12.2.5. CONEXÃO DA BATERIA AO EQUIPAMENTO C.C

Após a montagem correta dos elementos de baterias fazer a inspeção final da instalação, proceder
a ligação dos cabos terminais do equipamento de corrente continua, positivo e negativo aos
respectivos terminais do banco de baterias.

12.2.6. COMUNICADO DE INSTALAÇÃO DA BATERIA

No final deste documento disponibilizamos o “Registro de Inspeção e Verificação das Baterias


e Sistema”, que deverá ser preenchido destacado e enviado para a SECPOWER, conforme
instruções no documento. Consideramos o envio do documento em questão de extrema importância
para avaliação do desempenho, qualidade dos serviços / equipamentos e principalmente a
reivindicação dos termos da garantia por parte do cliente.

12.3. ARMAZENAMENTO DAS BATERIAS

12.3.1. ASPECTOS GERAIS

 Não armazene baterias em área externa, expostas ao tempo. Armazene as baterias em área
interna e em um local fresco e seco. Não armazene as baterias à temperaturas superiores
a 35ºC. A temperatura recomendada para armazenagem é de 25ºC ou menos. Não empilhe
pallets de baterias nem permita a armazenagem de outro material sobre essas baterias.
Caso contrário, as baterias poderão sofrer danos. Não armazene as baterias onde possa
haver possibilidade de queda de objetos metálicos sobre elas.
 Se as baterias forem armazenadas por 6 meses ou menos a 25ºC, antes de serem
instaladas, não é necessária nenhuma providência. Porém se as baterias forem
armazenadas por mais de 6 meses, às temperaturas superiores a 25ºC, ou a instalação for
postergada além do tempo previsto, uma recarga deve ser aplicada. Essa recarga é uma
carga de equalização aplicada a uma bateria que é armazenada em condição de circuito
aberto (e não em carga de flutuação). Ver detalhes de carga de flutuação.
 Se a temperatura de armazenamento for de 25ºC ou menos, as baterias HZB-2V devem ser
recarregadas (carga de manutenção) pelo menos a cada 6 meses de armazenamento.
Armazenamento de baterias além das temperaturas ou do tempo recomendado, sem a
necessária recarga, pode resultar em perda de capacidade, perda de vida em flutuação e
perda de garantia da bateria. Mantenha registros detalhados dos tempos de armazenagem
e condições de manuseio das baterias.

OBS: Recomendamos a utilização da Norma NBR15389:2006 – Bateria Chumbo Ácida


Estacionária Regulada por Válvula – Instalação e Montagem.

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12.4. OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

12.4.1. CARGA

 ASPECTOS GERAIS

No processo de descarga é natural que se formem cristais de sulfato de chumbo no material ativo
das placas positivas e negativas. Quando a bateria esta descarregada os cristais de sulfato de
chumbo são alimentados pelo eletrólito e tendem a crescer, formando um filme isolante aumentando
a resistência interna dos elementos. Este aumento da resistência interna pode inibir totalmente a
reação química de carga, tornando o processo de sulfatação irreversível. Por esse motivo a
SECPOWER recomenda fortemente que após uma descarga a bateria não permaneça mais
do que 10 horas sem que o processo de carga seja iniciado.

 AVALANCHE TÉRMICA (THERMAL RUNAWAY)

Como definição clássica temos que é o aumento progressivo da temperatura no interior do elemento
e ocorre quando o mesmo não consegue dissipar o calor gerado internamente pela corrente de
flutuação e pelas reações envolvidas no ciclo do oxigênio.

Este fenômeno pode ocorrer durante uma carga com tensão constante ou ainda em flutuação nas
seguintes condições:

 Baterias em estado de degradação avançada;


 Temperatura ambiente de operação elevada;
 Altos valores de tensão de carga ou de flutuação;
 Curto circuito em elementos dentro do banco de Baterias;
 Baterias em final de vida útil;
 Fontes de incidência de calor;
 Descargas profundas, seguidas de elevadas correntes de carga;

Se ocorrer um aumento não planejado da temperatura interna dos elementos da bateria a


resistência interna vai diminuir e consequentemente teremos o aumento da corrente de flutuação.
Este aumento provocará novamente um aumento da temperatura e como consequência a
resistência interna diminuirá e ocorrerá o aumento da corrente. Então se a corrente de carga não
for limitada a baixos valores por um mecanismo apropriado, a bateria será destruída rapidamente.
Então se a tensão de flutuação não for corrigida automaticamente com a temperatura o efeito da
“Avalanche Térmica” será o aumento da gaseificação da água que compõe o eletrólito e secagem
prematura do elemento e o que determinará o fim de vida útil da bateria.

 RIPPLE NAS BATERIAS

Durante a carga das baterias uma parcela da corrente alternada gerada em função da qualidade e
tecnologia aplicada no projeto dos equipamentos irá sobrepor a corrente de carga que é continua,
provocando aquecimento extra nos elementos, podendo provocar danos. A componente alternada
(tensão e corrente) é prejudicial para a bateria e reduz sua vida útil. Correntes de Ripple superiores
as recomendadas por normas aumentam a velocidade de corrosão da grade positiva, aumentando
na mesma proporção a temperatura do elemento em função das perdas internas.

As baterias HZB-2V podem suportar uma corrente alternada sobreposta até no máximo 5 A (RMS)
100Ah de capacidade nominal (C10) e o valor de tensão de Ripple máximo de 1% (RMS) da tensão
de flutuação.

Para que as baterias possam usufruir de sua máxima vida útil, recomendamos o uso de retificadores
de tensão constante e corrente limitada, em 0,2C10. A SECPOWER recomenda a utilização de
retificadores que façam a correção automática da tensão de flutuação pela temperatura.

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 PARALELISMO EM BATERIAS

Quando se necessita de baterias de capacidades maiores do que as disponíveis em uma célula ou


malha, se torna necessário o paralelismo das baterias. O uso de baterias em paralelo é admissível
e pode apresentar algumas vantagens quando uma das baterias eventualmente sofra algum tipo de
falha. A outra bateria ligada em paralelo garantirá o fornecimento de energia para o sistema
aumentando a confiabilidade.

A SECPOWER recomenda a utilização de no máximo 4 (quatro) baterias em paralelo e devem ser


de mesma capacidade, mesmo fabricante, tipo, marca, modelo e idades de vida próximas. Os
circuitos as quais as baterias estiverem conectadas deverão ser idênticos, como dimensões de
cabos e etc.

Não paralelizar baterias ventiladas (abertas) com as baterias reguladas por válvula, uma vez que
as tensões de carga são diferentes para os dois tipos de bateria. Para verificar o correto paralelismo
das malhas, conecte as malhas na configuração final e aplique uma carga na bateria. Meça a tensão
de cada banco e a queda de tensão nos cabos. A variação das quedas de tensão não deve ser
maior que 10%.

12.4.2. CUIDADOS DURANTE A OPERAÇÃO DE BATERIAS

 Evitar o uso de baterias próximo a fontes de calor de qualquer tipo. As baterias terão o
melhor desempenho e vida útil mais longa se utilizadas na faixa de temperatura ambiente
de 20ºC a 25ºC.
 Providenciar ventilação adequada, se a bateria for utilizada em ambiente fechado ou em
contêiner.
 Evitar o uso de solventes para limpar as baterias, pois os vasos e as tampas são construídos
em resina retardante de chama, e o uso desses materiais orgânicos pode danificá-los.
 A bateria perderá a garantia se for aberta, desmontada ou retiradas as válvulas. Não jogar
os elementos de baterias no fogo, pois corre o risco de se romper e provocar acidentes.
 Evitar choque elétrico e danos às baterias, não utilizando peças metálicas condutoras
inadvertidamente.
 Usar EPI para executar serviços de manutenção ou inspeção. Não armazenar baterias sem
carga, pois está pratica comprometerá a vida útil e a sua garantia.
 Ajustar adequadamente os instrumentos do retificador para atender os valores
especificados, estes deverão estar aferidos.
 Os registros das leituras e manutenções realizadas na bateria deverão ser apresentados
numa eventual reclamação e também para que possamos avaliar as condições das baterias
e assegurar um bom desempenho em função das características de funcionamento do
equipamento ao qual estão ligadas.
 Jamais remover ou danificar as etiquetas de código de barras e identificação do produto,
pois este procedimento implicará na perda da rastreabilidade e consequentemente na perda
da garantia.

12.4.3. MANUTENÇÃO DE BATERIAS

 Manutenção geral e banco de dados são essenciais para a vida da bateria e a continuidade
da garantia. Manutenção adequada irá assegurar que as baterias estejam sendo
corretamente utilizadas e estarão disponíveis quando forem necessárias. Um adequado
banco de dados irá assegurar que, se houver um problema com as baterias, o cliente pode
demonstrar que foram corretamente utilizadas e então obter a garantia.
 A manutenção geral da bateria significa manter a área ao redor limpa e seca. Como as
baterias HZB-2V são, por projeto, baterias de baixa manutenção, não há necessidade de
adição de água ou verificação da densidade.
 Como as baterias não requerem reposição de água durante sua vida útil, não deve-se
remover ou abrir as válvulas reguladoras de alivio de pressão, este procedimento causará
danos nos elementos, além da perda da garantia.
 Recomendamos que as periodicidades das manutenções preventivas sejam realizadas no
mínimo a cada 3 meses.
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12.4.4. EQUALIZAÇÃO DAS BATERIAS APÓS INSTALAÇÃO

 As manutenções das baterias devem ser realizadas periodicamente, conforme item 12.4.3.
Consideramos vital para garantir o funcionamento adequado e maior rendimento de sua vida
útil projetada.
 Os elementos da bateria deverão apresentar-se equalizados no mínimo 90 dias após a
instalação e em flutuação, este período pode variar em função da temperatura e estado
inicial de carga, é permitido desvios inferiores a -0,05V e superiores + 0,10V em relação a
média dos elementos, porém caso isso não ocorra dentro do prazo de 180 dias
recomendamos que seja realizada uma carga de equalização.

12.4.5. INSPEÇÕES PERIODICAS

 TENSÃO DE FLUTUAÇÃO: Verificar e registrar a tensão total do banco de baterias


e dos elementos, também verificar o correto funcionamento do carregador e o ajuste
da tensão de flutuação com a temperatura.

 CONECTORES OU INTERLIGAÇÕES: Verificar se os conectores e interligações


estão devidamente apertados e não apresentam oxidações ou deteriorações.
Semestralmente verificar o torque das interligações.

 INSPEÇÃO VISUAL: Fazer a inspeção visual e detectar se não existe pontos de


vazamentos nos elementos da bateria e oxidações nos polos.

 TEMPERATURA: Verificar e registrar a temperatura de operação da sala ou


ambiente, medir em pelo menos 4 elementos do banco de baterias, escolher aqueles
que estiverem posicionados em condições de maior temperatura. O ponto de
medição da temperatura nos elementos deve ser as laterais do vaso, quando
possível, onde estão dispostas as placas negativas.

 CONDIÇÕES AMBIENTAIS: Verificar se os equipamentos de ventilação e/ou


refrigeração estão funcionando adequadamente e se não existem obstruções.
Lembre-se a temperatura ambiente deve ser registrada. Também verificar se não
existe incidência direta de raios solares ou fontes de geração de calor diretamente
nas baterias.

 CORRENTE DE FLUTUAÇÃO: Verificar e registrar o valor da corrente de flutuação,


pois o aumento da corrente de flutuação pode estar relacionado com algum
problema. Seu valor normal para baterias operando em flutuação está na faixa de
0,1 a 0,2% C10.

 LIMPEZA: O conjunto, elementos da bateria, estantes e sala deverão ser mantidos


secos e isentos de poeira de qualquer procedência. Para limpeza recomendamos
única e exclusivamente apenas a utilização de pano umedecido por água.

 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO: Todos os instrumentos de medição utilizados


durante as atividades deverão estar devidamente aferidos e dentro dos prazos de
validade.

 PERIODICIDADE: As manutenções preventivas devem ser realizadas no mínimo a


cada 3 meses.

12.4.6. INSPEÇÕES ESPECIAIS

 ENSAIOS DE CAPACIDADE / AUTONOMIA: Podem ser realizados quando existir dúvidas


quanto à confiabilidade da bateria.

 METODO DE AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE: Para avaliação da capacidade da bateria


instalada e em flutuação recomendamos que esteja plenamente carregada.
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Caso a bateria não esteja a plena carga ou algum evento de descarga tenha ocorrido nas
últimas 72 horas, recomendamos que seja realizada uma carga em tensão constante
(equalização) de 2,35Vpe durante 24 horas. Tal carga deve ser realizada para compensação
de perdas recentes ocorridas durante a operação.

Normalmente sugerimos que os testes de avaliação da capacidade sejam realizados em


regime de descarga de 3 horas (C3) até a tensão final de 1,75Vpe e referência de 25ºC.

Antes da realização dos testes de avaliação de capacidade o banco de baterias deverá


permanecer em repouso, desconectada do retificador ou qualquer consumidor no mínimo 4
horas e no máximo 24 horas.

Durante a descarga deverão ser registrados valores de tensão, corrente e temperatura em


tempos previamente estabelecidos em formulário apropriado.

A capacidade obtida em Ah, deverá ser corrigida para a temperatura de 25°C, conforme
tabela 04 do item 5.2. Todas as informações de preparação prévia, medições e os resultados
obtidos deverão ser encaminhados à Sec Power para análise e interpretação dos resultados,
através da “Folha de Registros de Inspeção e Testes das Baterias e Sistema” contidas
nesse Manual ou algum formulário padrão que contenha no mínimo estas informações.

Lembramos que a capacidade obtida nos testes deverá ser de no mínimo 100% para as
baterias de “Alta Integridade” quando novas. Porém os resultados poderão ser afetados
pelas condições de utilização, tempo de vida decorrido e levando em consideração as
limitações de vida através das características operacionais descritas nos itens 8.1 e 8.2
deste documento.

Observação: Para outros regimes de descarga ou maiores detalhes a respeito de testes de


avaliação de capacidade de baterias a Sec Power deverá ser consultada.

 MEDIDAS DE CONDUTÂNCIA: A Condutância pode ser medida ao longo da vida útil das
baterias. Conforme recomendação do fabricante do equipamento a primeira medida deve
ser realizada após 90 dias da instalação e em flutuação. Os valores podem ser afetados por
uma variação superior ao valor informado pelo fabricante, quando o elemento é novo. Para
medida de condutância definimos alguns critérios de avaliação e validação dos resultados:

Se a medida de condutância dos elementos indicar uma tendência negativa, submetê-los a


um ensaio de capacidade. De qualquer forma as medidas de condutância não substituem
jamais os ensaios de capacidade, mas servirão como referência na orientação e estudo.
Todas as causas que influenciaram e contribuíram para os resultados deverão ser apuradas,
identificadas, analisadas, determinando-se a procedência dos fatos para determinação de
diretrizes.

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12.4.7. REGISTROS DE INSTALAÇÃO

Quando a bateria for recebida pelo cliente recomendamos que os seguintes registros sejam
realizados:

 Identificação da Bateria
 Data do recebimento
 Condição dos elementos
 Tensão total em circuito aberto
 Tensão de circuito aberto de cada elemento
 Data da instalação
 Número do pedido de compra
 Instaladores
 Tempo de equalização e tensão
 Qualquer condição de armazenamento não usual
 Tensão de flutuação individual de cada elemento
 Temperatura ambiente
 Corrente de flutuação
 Temperatura da bateria
 Tensão de flutuação do banco

Observação: Em caso de qualquer anormalidade observada durante as medições acima a Sec


Power deverá ser comunicada imediatamente para que o cliente seja devidamente orientado e para
que seja tomada ações corretivas para estabelecimento da confiabilidade dos elementos do bancos
e sistema.

12.4.8. REGISTROS DE MANUTENÇÃO

A cada três meses, registre no mínimo os seguintes dados:

 Tensão de flutuação de cada elemento


 Tensão de flutuação total do banco
 Corrente de flutuação
 Temperatura ambiente
 Temperatura da bateria
 Condições da bateria
 Quaisquer cargas ou descargas não usuais – últimos 6 meses

OBSERVAÇÃO:

 Mantenha os registros acima em um local seguro para consulta pela equipe de manutenção.
Lembre-se, esses registros são essenciais para qualquer solicitação de garantia da bateria.

 Recomendamos a utilização da NBR15641:2008 – Bateria Chumbo Ácida Estacionária


Regulada por Válvula – Manutenção.

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13. EMBALAGENS

13.1. Processo de Embalagem dos Elementos

As embalagens são feitas em caixas de papelão especial reforçado, que apresentam a identificação
do produto, fabricante, modelo e os símbolos de advertência para segurança e possuem placas de
papelão para absorção de impactos.

Cada embalagem contém elementos individuais, as partes inferior e superior possuem placas de
papelão para absorção de impactos e proteção dos elementos contra danos nas superfícies dos
vasos.

13.2. Dimensional da Embalagem

As dimensões e estrutura física da embalagem foram projetadas para manter a segurança dos
elementos, mantendo-os compactos internamente e praticamente sem movimentação.

13.3. Desenho Ilustrativo da Embalagem

Fig.12

Os elementos são embalados de maneira adequada de modo que o peso e as dimensões sejam
conservados dentro dos limites razoáveis a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o
transporte, e assegurar que não ocorram avarias ou danos que possam alterar as condições de
projeto e desempenho.

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14. OUTRAS INFORMAÇÕES

“MEIO AMBIENTE – NOSSO MAIOR COMPROMISSO”

DESCARTE DE PILHAS E BATERIAS

Para atendimento à publicação do Diário Oficial da União, a resolução 401, de 04 de Novembro de


2008 do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, a qual estabelece os limites máximos
de cádmio e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e
padrões para seu gerenciamento ambientalmente desde a coleta até a disposição final adequada.
A resolução em questão obriga fabricantes e importadores a receberem e a tratarem
adequadamente as pilhas e baterias, de qualquer uso, que contenham em sua composição chumbo,
cádmio e mercúrio, bem como seus compostos, sendo responsáveis diretos caso esse
gerenciamento não ocorra, sujeitando-se a partir deste momento à Lei de Crimes contra o Meio
Ambiente.

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 401 – 04/11/2008

Os impactos negativos causados ao meio ambiente e os riscos à saúde pelo descarte indevido de
baterias usadas levou a SECPOWER a ampliar todos os conceitos relativos ao compromisso com
o meio ambiente e tornou uma pratica diária a necessidade de informação e disciplina para o correto
descarte e gerenciamento ambiental dos resíduos de baterias no que diz respeito á sua disposição
final. Então considerando que tais resíduos sem destinação adequada podem trazer sérios
transtornos ao meio ambiente, determinou o seguinte:

As baterias industriais constituídas de chumbo, cádmio e seus compostos, destinados ao uso em


telecomunicações, sistemas ininterruptos de fornecimento de energia, usinas elétricas, alarme,
segurança, movimentação de carga ou pessoas, partida de motores diesel e uso geral industrial
que:

DESTINAÇÃO FINAL

NO FINAL DA VIDA ÚTIL E APÓS O ESGOTAMENTO ENERGÉTICO DAS BATERIAS, O


USUÁRIO DEVERÁ CONTATAR A SECPOWER PARA A DEVOLUÇÃO DOS RESIDUOS E
TAMBÉM PARA RECEBER ORIENTAÇÃO SOBRE OS PROCEDIMENTOS DE DESTINAÇÃO
FINAL ADEQUADA EM CONFORMIDADE COM A RESOLUÇÃO ACIMA OU AINDA PODERÁ
ENCAMINHAR OS RESIDUOS ÀS EMPRESAS AUTORIZADAS E CAPACITADAS PARA
REALIZAR O DESCARTE FINAL, NESTE CASO SOLICITAMOS QUE SEJAM MANTIDOS OS
REGISTROS QUE COMPROVEM EFETIVAMENTE O PROCESSO DE DESCARTE FINAL E
ENVIADO UMA CÓPIA À SECPOWER.

RISCOS À SAÚDE

O CONTATO FISICO COM AS PARTES INTERNAS E OS COMPONENTES QUÍMICOS DAS


BATERIAS PODEM CAUSAR DANOS À SAÚDE HUMANA.

RISCOS AO MEIO AMBIENTE

O DESTINO FINAL INADEQUADO PODE POLUIR LENÇÓIS FREÁTICOS, ÁGUAS E O SOLO.

COMPOSIÇÃO BÁSICA

CHUMBO, ÁCIDO SULFÚRICO E PLÁSTICO.

Em conformidade com o Art.22 desta Resolução não serão permitidas formas inadequadas de
disposição ou destinação final de Pilhas e Baterias usadas, de quaisquer tipos ou características,
tais como:

Lançamento a céu aberto, tanto em áreas urbanas como rurais ou em aterro não licenciado;

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Queima a céu aberto ou incineração em instalações e equipamentos não licenciados;

Lançamento em corpos d´água, praias, manguezais, pântanos, terrenos baldios, peças ou


cacimbas, cavidades subterrâneas, em redes de drenagem de águas pluviais, esgotos, eletricidade
ou telefone, mesmo que abandonadas, ou em áreas sujeitas à inundação.

Art.26º O não cumprimento das obrigações previstas nesta Resolução sujeitará os infratores às
penalidades previstas nas em vigor.

LEMBRE-SE!!! Quando da substituição de baterias nas condições acima citadas que elas devem
ter uma disposição final adequada, de maneira que os elementos químicos sejam tratados conforme
lei.

Os componentes das baterias chumbo-ácido HZB-2V - VRLA são recicláveis, mas somente
entidades de responsabilidade AMBIENTAL E ECOLÓGICA poderão realizá-las.

PORTANTO RECOMENDAMOS QUE ENTRE EM CONTATO COM A SECPOWER PARA SER


INSTRUIDO ADEQUADAMENTE SOBRE O CORRETO ENVIO E DESCARTE FINAL DE SEUS
RESIDUOS DE BATERIAS.

NOSSA LOCALIZAÇÃO E CONTATOS

SEC POWER COMERCIAL IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA

RUA PROFESSOR CAMPOS DE OLIVEIRA 245 - CEP 04675-100

JURUBATUBA - SÃO PAULO -SP

TELEFONE: (11) 5541-5120

FAX (11) 5541-5148

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1 - REGISTRO DE INSPEÇÃO E TESTE DAS BATERIAS E SISTEMA:

EMPRESA:_____________________CONTATO:______________TELEFONE:_______________

DATA DE INSTALAÇÃO:_________ LOCAL DE INSTALAÇÃO:___________________________

TIPO DA BATERIA:____________ DATA DE FABRICAÇÃO :_____________________________

N° SÉRIE:___________________ QTDE ELEMENTOS : _____________

2 – LOCAL DE INSTALAÇÃO:

Armário Out Door Sala conjunta com equipamento Container Sala exclusiva

No Break Outros : Descrever __________________________________________

Ambiente Climatizado Sim Não

Temperatura Média Ambiente: ___________ °C

2.1 – Controle de Temperaturas

Variação da temperatura do elemento ao longo do ano:Min.:__ °C Max.:__°C

Variação da temperatura do elemento ao longo do dia: Min.:__°C Max.:__ °C

Variação da temperatura entre elementos – maior e menor após um mês de flutuação:


_____°C

Variação da temperatura ambiente ao longo da ano: _________________ ° C

Variação da temperatura ambiente ao longo do dia : _________________ ° C

Existem fontes que produz calor próximo à bateria ? Sim Não

3 – EQUIPAMENTO DE RECARGA:

Fonte de C/C: ____________ (A) Fabricante: _____________________________

Possui ajuste automático de tensão em função da temperatura da bateria ?

Sim Não

Ripple máximo: ___________________ Regulação Estática: +/- _____________ %

Limite de Corrente: ________ % Perfil de Consumo (CC): Constante Variável

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4 – MONTAGEM:

Quantidade de baterias: ________________ Série Paralelo ?

Torque aplicado nos Parafusos: ____________________ Kgfcm – N.m

5 – LEITURA MENSAL: Um mês após a instalação:


Tensão Tensão Tensão Tensão
ELEM N° ELEM N° ELEM N° ELEM N° ELEM N° Tensão(V)
(V) (V) (V) (V)

DADOS DA BATERIA EM OPERAÇÃO DE FLUTUAÇÃO

MÁXIMA VARIAÇÃO
TENSÃO CORRENTE DE CORRENTE INICIAL TEMPERATURA TEMPERATURA
DE TENSÃO ENTRE
TOTAL FLUTUAÇÃO DE CARGA DO PILOTO AMBIENTE
ELEMENTOS
(V) (A) (A) (°C) (°C)
(V)

OBS: A temperatura deve ser medida nas laterais dos vasos ou ainda na tampa

QUANDO DA REALIZAÇÃO DE TESTES DE CAPACIDADE INFORMAR O SEGUINTE:

Nº DO ELEM./ MON. TENSÃO MÉDIA FINAL TENSÃO MAIS ALTA NO FINAL TEMPERATURA
RENTIMENTO
COM VF DE DESCARGA DE DESCARGA FINAL
ɳ%
(SÉRIE) (V) (V) (°C)

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6 - RESPONSÁVEL PELA INSTALAÇÃO / MANUTENÇÃO:

Empresa Contratada? Sim Não

Nome da Empresa: ______________________________________________________

Responsável Pela Instalação / Manutenção: ___________________________________

Data da Instalação: ____/ ___/ ____ Data da 1° Manutenção: _____/ ____/ ____

7 – OBSERVAÇÕES GERAIS: (Relatar todas as ocorrências durante a instalação e manutenções)

NOTA:

O PREENCHIMENTO DESTE REGISTRO É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA, PARA AVALIAÇÃO


DO DESEMPENHO E QUALIDADE DOS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS. É IMPRESCINDÍVEL
QUE ESTE REGISTRO JUNTAMENTE COM OUTROS DOCUMENTOS REFERENTES À
INSTALAÇÃO OU MANUTENÇÃO SEJAM ENCAMINHADOS A SECPOWER COMERCIAL
IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA EM TODOS OS CASOS DE RECLAMAÇÕES.

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