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Entidade Setorial Nacional Mantenedora

ASFAMAS-LS - Associação Brasileira dos Fabricantes de Materiais para


Saneamento - Grupo Setorial de Louças Sanitárias
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Entidade Gestora Técnica

TESIS – Tecnologia e Qualidade de Sistemas em Engenharia Ltda.


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Programa Setorial da Qualidade de Louças Sanitárias para Sistemas Prediais

MANUAL DE INSTALAÇÃO, USO, OPERAÇÃO E


MANUTENÇÃO DE LOUÇAS SANITÁRIAS PARA
SISTEMAS PREDIAIS

Emissão

Janeiro/2015

A Entidade Gestora Técnica é a responsável pelas informações contidas nesse Relatório Setorial.

<947/RT119>

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1

Manual de Instalação, Uso, Operação e


Manutenção de Louças Sanitárias para
Sistemas Prediais

ASFAMAS LS - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA


DOS FABRICANTES DE MATERIAIS PARA
SANEAMENTO - GRUPO SETORIAL DE
LOUÇAS SANITÁRIAS

SINDICERÂMICA - SINDICATO DAS


947/RT119 INDÚSTRIAS DE CERÂMICA SANITÁRIA DO
ESTADO DE SÃO PAULO
19 de janeiro de 2015

TESIS – TECNOLOGIA E QUALIDADE DE


SISTEMAS EM ENGENHARIA LTDA.
ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 1

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS .............................................................................................................. 1

3 PRINCIPAIS DEFINIÇÕES ..................................................................................................................... 2

4 CARACTERÍSTICAS DAS LOUÇAS SANITÁRIAS PARA SISTEMAS PREDIAIS ................................ 3

5 FORNECEDORES QUALIFICADOS NO PBQP-H ................................................................................. 4

6 GARANTIAS E ASSISTÊNCIA TÉCNICA .............................................................................................. 4

7 PROCEDIMENTOS PARA RECEBIMENTO, INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ............. 5

8 POSSÍVEIS DEFEITOS E CORREÇÕES............................................................................................. 22

9 SUBSTITUIÇÃO DE PRODUTOS ........................................................................................................ 27

10 VIDA ÚTIL DE PROJETO ..................................................................................................................... 27

ANEXO - MODELOS DE VERIFICAÇÕES E REGISTROS .......................................................................... 29

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1 INTRODUÇÃO

O presente documento consiste no “Manual de Instalação, Uso e Manutenção” de louças


sanitárias para sistemas prediais elaborado no âmbito do Programa Setorial da Qualidade (PSQ)
de Louças Sanitárias para Sistemas Prediais. A estrutura deste PSQ está de acordo com o
regimento do Sistema de Qualificação de Materiais, Componentes e Sistemas Construtivos –
SiMaC do PBQP-H - Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat, Portaria no
570 de 27/11/2012, (http://pbqp-h.cidades.gov.br/projetos_simac_psqs2.php?id_psq=75), que
vem contemplando o desenvolvimento de programas de qualidade por empresas privadas que
estejam em parceria e cooperação, compreendendo a cadeia produtiva desde a matéria-prima
até o produto final.

O desempenho dos sistemas e componentes que compõem o edifício habitacional durantes sua
vida útil (VU) está atrelado às condições de uso para o qual foi projetado, à execução da obra de
acordo com as Normas, à utilização de elementos e componentes sem defeito de fabricação e à
implementação de programas de manutenção corretiva e preventiva no pós-obra.

Para se atingir a VUP, os usuários devem desenvolver os programas de manutenção segundo a


ABNT NBR 5674. Esse manual apresenta as condições de instalação, uso, operação e
manutenção para que as louças sanitárias consigam atingir a VUP.

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

 NBR 5674:2012 – Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de gestão de


manutenção.
 NBR 14037:2011 – Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção
das edificações – Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos.
 NBR 15097-1:2011 – Aparelhos sanitários de material cerâmico – Parte 1: Requisitos e
métodos de ensaio.
 NBR 15097-2:2011 – Aparelhos sanitários de material cerâmico – Parte 2: Procedimento
para instalação.
 NBR 15575:2012/1 – Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 1: Requisitos gerais.
 NBR 15575:2012/6 – Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 6: Requisitos para os
sistemas hidrossanitários.
 NBR 16280:2014 - Reforma em edificações – Sistema de Gestão de reformas – Requisitos.

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Todas as imagens deste manual são ilustrativas e não


representam a totalidade de modelos de louças sanitárias
existentes no mercado.

3 PRINCIPAIS DEFINIÇÕES

Aparelho sanitário
Aparelho ligado à instalação predial de esgoto sanitário e
destinado ao uso de água para fins higiênicos ou a receber dejetos
humanos.

Bolsa de vedação
Elemento que tem a função de fazer a vedação total entre a
entrada de água da bacia sanitária e o tubo de entrada de
água proveniente do sistema de descarga, ou entre a saída da
bacia sanitária e o tubo de esgoto.

Coluna
Peça construída em material cerâmico sanitário componente dos
conjuntos de lavatório e de tanques para fazer a sua
sustentação. Seu uso é opcional, conforme o modelo e
especificação do fabricante.

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Flexível
Plataforma de
Produto que faz a ligação
lavagem
do ponto de consumo de
Parte do tanque,
água na parede até a
geralmente ondulada,
caixa acoplada ou metal
destinada à lavagem
sanitário que será
de roupas.
utilizado.

Poço
Parte do corpo da bacia que fica cheia de água para
recebimento dos dejetos e vedação do retorno dos
gases (causadores de mau odor).

Sifão
Parte do corpo da bacia em forma tubular, que conduz
os dejetos à saída de esgoto. Na bacia de ação sifônica,
o canal do sifão tem variação dimensional para permitir
o aparecimento desta ação. Na bacia de arraste, o canal
não sofre variação dimensional.

4 CARACTERÍSTICAS DAS LOUÇAS SANITÁRIAS PARA SISTEMAS PREDIAIS

As louças sanitárias abordadas neste documento são:

 Bacias sanitárias: modelos convencional, com caixa acoplada e monobloco.


 Tanques: modelos com coluna e sem coluna.
As bacias sanitárias e os tanques são parte integrante dos sistemas hidráulicos prediais de
residências (casas e edifícios), estabelecimentos comerciais, indústrias, hospitais e escolas,
tendo como principais funções:
 As bacias sanitárias: têm como principal função a adequada coleta e remoção dos dejetos
humanos para a rede de esgoto evitando o retorno de odores ao ambiente.
 Os tanques: são equipamentos destinados à lavagem de roupas e têm como função receber
a água destinada a este uso, armazená-la pelo tempo necessário e conduzi-la para a rede de
esgoto.

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A figura a seguir apresenta um desenho ilustrativo de um sistema residencial de abastecimento


de água e a inserção dos principais modelos dessas louças sanitárias no sistema.

Interface das louças sanitárias com os


demais elementos de um sistema
hidráulico predial.

Interface das louças sanitárias com os


demais elementos do sistema de esgoto
sanitário.

Destaca-se que as instalações de esgoto


devem ser apropriadamente ventiladas a
fim de que os gases derivados dos
coletores sejam encaminhados
convenientemente para a atmosfera, acima
das coberturas, diminuindo a possibilidade
de entrarem no ambiente interno dos
edifícios. Além disso, o sistema de
ventilação evitar a ruptura do fecho hídrico
dos aparelhos sanitários.

Para que as bacias sanitárias e os tanques atendam as necessidades do usuário, devem ser
seguidos os procedimentos apropriados para escolha, instalação, operação e manutenção do
produto, descritos nesse manual. Além disso, para que tenham desempenho adequado, tanto as
bacias sanitárias como os tanques, assim como sua instalação, devem apresentar conformidade
aos requisitos estabelecidos nas normas técnicas descritas no item 2.

5 FORNECEDORES QUALIFICADOS NO PBQP-H

Na página do PBQP-H (http://pbqp-h.cidades.gov.br/projetos_simac_psqs2.php?id_psq=75)


podem ser obtidos os Relatórios Setoriais do Programa Setorial da Qualidade, que apresentam o
panorama do setor num dado trimestre e também a relação de empresas que produzem em
conformidade e em não conformidade com a Norma Técnica Brasileira NBR 15097-1:2011 –
Aparelhos sanitários de material cerâmico – Requisitos e métodos de ensaios.

6 GARANTIAS E ASSISTÊNCIA TÉCNICA

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A maior parte das informações sobre garantias ou assistências técnicas é fornecida em folhetos e
nos manuais de instalação de cada produto. Esses dados também podem ser obtidos nas
páginas dos fabricantes na internet.

Nestas informações impressas, o fabricante especifica os procedimentos e recomendações para


sua correta instalação, regulagem do mecanismo de descarga (no caso de bacias com caixa
acoplada ou monobloco), manutenção, limpeza, os prazos de garantia do produto, assistências
técnicas e canais de atendimento ao cliente.

Cabe observar que os prazos de garantia são válidos desde que os procedimentos (de
manuseio, instalação, uso, operação, conservação e manutenção) prescritos nas informações
impressas, normas brasileiras do produto e neste manual sejam respeitados.

Os procedimentos respectivos à assistência técnica são informados por cada fabricante, sendo
que é necessária a apresentação da nota fiscal de compra do produto.

7 PROCEDIMENTOS PARA RECEBIMENTO, INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E


MANUTENÇÃO

7.1 Recebimento e inspeção

Antes do recebimento do produto deve-se verificar se todos os pontos de utilização de água e de


coleta de esgoto necessários para a instalação do aparelho sanitário estão disponíveis e de
acordo com as instruções para instalação e operação fornecidas pelo fabricante.

Quando do recebimento do produto, deve-se realizar as seguintes inspeções:

- Verificar se o produto que está sendo recebido está de acordo com o que foi solicitado.

- Verificar se o produto que está sendo recebido está qualificado no Programa Setorial da
Qualidade, conforme Item 5 deste manual.

- Verificar visualmente (como mostra a figura a seguir) a integridade das peças e a existência de
fissuras, rachaduras, trincas, gretas, bolhas, empolas, furos, manchas ou qualquer outro tipo de
defeito superficial.

Inspeção visual de bacias sanitárias e tanques

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O recebimento não deve ser efetivado no caso de constatação de falhas no produto.

Caso o produto seja, a princípio, armazenado e posteriormente utilizado, a análise visual feita no
início deverá ser refeita momentos antes de sua instalação para a verificação de possíveis danos
oriundos do armazenamento. Caso haja algum dano, o produto não deve ser instalado.

7.2 Transporte e manuseio

Por se tratar de um material frágil, todo aparelho sanitário deve ser cuidadosamente manuseado,
evitando quebras ou fissuras. O transporte dos aparelhos sanitários deve ser realizado em
condições que não danifiquem o produto. O empilhamento dos aparelhos sanitários no transporte
deve ser realizado de acordo com as orientações do fabricante. Os veículos que transportam os
aparelhos sanitários devem estar livres de objetos que possam danificá-los ou quebrá-los.

O descarregamento, o manuseio e o transporte dos aparelhos sanitários devem ocorrer sem que
sejam ocasionadas quebras ou fissuras que possam prejudicar o seu desempenho, preservadas
a segurança e a integridade do trabalhador envolvido.

Exemplo do empilhamento
durante o transporte

Produtos sanitários devem ser utilizados apenas com a finalidade para a qual foram projetados. É
contra indicada a utilização destes produtos como estoque de ferramentas ou materiais ou como
suporte de plataformas.

Caso o aparelho sanitário não seja imediatamente utilizado, necessitando de armazenamento


temporário, devem ser armazenados sobre superfície plana, isenta de irregularidades que
possam danificá-los. É importante verificar as condições de armazenamento impostas pelo
fabricante. Essas condições são de extrema importância, pois garantem a integridade do
produto até o momento de sua utilização.

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Empilhamento durante o
armazenamento temporário

7.3 Procedimento de instalação

Os instrumentos necessários para instalação das louças sanitárias são mostrados na figura a
seguir.

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Cuidados iniciais:

- Antes de iniciar a instalação deve-se verificar se todo o equipamento necessário está


disponível. Deve-se verificar ainda se estão disponíveis os materiais indicados pelo fabricante
para a correta instalação do produto, como parafusos, garras ou buchas.

- Os parafusos, arruelas e porcas utilizadas na fixação dos aparelhos sanitários devem ser
fabricados em metal não ferroso ou em aço inox. É permitida a utilização de arruelas de material
sintético para evitar o contato direto entre o metal e a superfície da peça.

- Antes, durante ou após a instalação é contra indicada a execução de qualquer furação


no aparelho sanitário, com exceção daquelas existentes na peça.

- Devem-se tomar os devidos cuidados na instalação dos aparelhos sanitários para garantir que
fiquem assentados e seguros. Não deve ser feito o assentamento das peças sobre camas de
cimento, por levarem a possíveis rachaduras provenientes da diferença de coeficientes de
dilatação dos materiais.

- Deve ser feita uma limpeza das tubulações de água (deixe correr água) antes de conectar o
engate do flexível à caixa de descarga acoplada durante a instalação para eliminar lascas de
PVC, restos de veda-rosca, areia, etc.

- Não se deve ligar água diretamente da rede pública à caixa de descarga.

- As bacias devem ser instaladas tomando-se como referência o centro da saída de esgoto. A
posição dos pontos de utilização de água e a posição do ponto de coleta de esgoto estão
indicadas nas figuras a seguir. Os valores indicados são uma orientação para o projetista, não
dispensando a consulta ao catálogo do fabricante do produto a ser utilizado.

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Legenda:
AF: Saída da tubulação de água fria;
CE: Saída da tubulação de esgoto.

Dimensões em milímetros

Bacia convencional (válvula de Bacia convencional infantil Bacia convencional com caixa
descarga, caixa alta ou média) baixa

Bacia convencional com saída Bacia convencional suspensa Tanque


horizontal

Bacia com caixa acoplada Bacia com caixa acoplada com Bacia com caixa acoplada
adulto e infantil saída horizontal suspensa

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7.3.1 Instalação de bacia sanitária fixada no chão

Os passos para a instalação estão descritos a seguir:

PASSO 1

Marque na bacia sanitária o centro da saída de esgoto.

PASSO 2

Posicione a louça sanitária no local de instalação e


marque os pontos de fixação no piso ou na parede.

Lembre-se: todas as bacias devem ser instaladas


tomando-se como referência o centro da saída de esgoto.

PASSO 3 Retire a louça sanitária.

PASSO 4

Fure o piso (ou parede) com a broca de diâmetro igual ao


das buchas plásticas que foram fornecidas com o produto
ou indicadas pelo fabricante.

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PASSO 5

Coloque as arruelas e porcas e aperte até a adequada


fixação da peça.

PASSO 6
Coloque o anel de vedação na saída de esgoto.

A ligação dos aparelhos sanitários com a tubulação de


esgoto deve ser efetuada utilizando componentes que
proporcionem vedação, para evitar o escape de gases
provenientes da rede de esgoto ou possíveis vazamentos
durante o funcionamento da peça. Deve-se tomar cuidado
para não obstruir os canais do extravasor com o vedante
da válvula de escoamento, quando existir.

PASSO 7 Coloque novamente a louça na posição de instalação.

PASSO 8

Se a peça a ser instalada for uma bacia sanitária com caixa


acoplada, fixe a caixa.

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PASSO 9

Teste o funcionamento da louça e verifique se não há vazamentos.

PASSO 10
Faça o acabamento com o material de rejuntamento.

No acabamento (rejuntamento) entre o piso (ou parede) e a peça,


pode ser utilizada uma massa de cimento branco na proporção de
1:6, vedantes à base de silicone, juntas de PVC ou outros materiais
equivalentes.

Destaca-se que a bacia sanitária não deve ser instalada sobre


camas de cimento por levarem a possíveis rachaduras provenientes
da diferença de coeficientes de dilatação dos materiais.

PASSO 11

Finalize com a colocação do assento sanitário

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7.3.2 Instalação de bacia sanitária convencional suspensa

Os passos para a instalação estão descritos a seguir:

PASSO 1

Verificar os pontos de alimentação e coleta de


esgoto.

Chumbar o suporte de fixação na parede,


observando seu nivelamento e seu prumo e
aguardar no mínimo sete dias para cura do
cimento antes da aplicação de carga na louça
instalada.

PASSO 2

No ponto de entrada d’água, colocar o tubo de


(PVC) de Ø 38 mm no joelho de ligação, marcar o
comprimento necessário para a instalação e
cortar o excedente do tubo.

No ponto de coleta de esgoto, colocar a bolsa no


joelho de Ø 100 mm. Utilizar anel de borracha
entre o joelho e a bolsa para garantir a
estanqueidade.

PASSO 3

Posicionar a bacia contra a parede de modo que


todos os componentes (entrada d’água, coleta de
esgoto e fixação) conectem-se perfeitamente
(usar vaselina para facilitar a instalação).

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PASSO 4

Certificar-se de que a bacia esteja no nível e fixá-la.

Teste o funcionamento da louça e verifique se não há


vazamentos.

Faça o acabamento com o material de rejuntamento.

PASSO 5 Para um perfeito acabamento, aplicar massa de rejunte,


vedantes a base de silicone, junta de pvc ou outros materiais
equivalentes na região de contato entre a bacia e a parede.

PASSO 6

Finalize com a colocação do assento sanitário

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7.3.3 Instalação de bacia sanitária com caixa acoplada suspensa

Os passos para a instalação estão descritos a seguir:

PASSO 1

Verificar os pontos de alimentação e coleta de esgoto.

Chumbar o suporte de fixação na parede, observando


seu nivelamento e seu prumo e aguardar no mínimo
sete dias para cura do cimento antes da aplicação de
carga na louça instalada.

PASSO 2

No ponto de entrada d’água, conectar o flexível no niple


de Ø DN15.

No ponto de coleta de esgoto, colocar a bolsa no joelho


de Ø 100 mm. Utilizar anel de borracha entre o joelho e
a bolsa para garantir a estanqueidade.

PASSO 3

Aproximar a bacia com a caixa já montada à parede e


conectar o flexível à torre de entrada d’água.

Posicionar a bacia na parede de modo que todos os


componentes (coleta de esgoto e fixação) conectem-se
perfeitamente (usar vaselina para facilitar a instalação).

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PASSO 4

Certificar-se de que a bacia esteja no nível e fixá-la.

Teste o funcionamento da louça e verifique se não há


vazamentos.

Faça o acabamento com o material de rejuntamento.

PASSO 5 Para um perfeito acabamento, aplicar massa de rejunte,


vedantes a base de silicone, junta de pvc ou outros materiais
equivalentes na região de contato entre a bacia e a parede.

PASSO 6

Finalize com a colocação do assento sanitário

7.3.4 Instalação de louças sanitárias suspensas em paredes de drywall

¾ Além das instruções dadas acima, para instalação de louças sanitárias suspensas em
paredes de drywall deve-se usar o suporte de fixação específico nos montantes e no piso.
Este suporte funciona como um reforço para este tipo de parede.
¾ A utilização de louças sanitárias suspensas em paredes de Drywall deve ser prevista em
projeto, já que além da instalação do suporte de fixação também é necessária a
instalação de uma Dupla Estrutura Ligada (DEL). A figura a seguir detalha a DEL.

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Exemplo de parede de
Drywall com Dupla
Estrutura Ligada

7.3.5 Uso do produto

Antes de iniciar o uso do produto, deve ser feita a regulagem do mecanismo de descarga, da
seguinte forma:

Para as bacias sanitárias com caixa acoplada, deve-se


verificar em qual regime de pressão o produto será instalado.

A condição de baixa pressão é para instalações em casas


onde não há pressurização e alta pressão em edifícios, ou
casa onde há sistema hidráulico pressurizado.
Condições das instalações
hidráulicas

As bacias sanitárias com caixa acoplada devem ter seus mecanismos internos da caixa de
descarga regulados de acordo com o manual de instruções do fabricante, proporcionando maior
eficiência no uso da água.

Exemplo de caixa de descarga dual flush (com duplo acionamento)

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7.3.6 Instalação de tanque

¾ Os tanques de uso com colunas de sustentação devem ser fixados à parede para garantir
a não existência de deslocamento horizontal e consequente giro sobre a coluna,
causando sua queda.
¾ Os tanques fixados à parede, com e sem coluna de sustentação, devem utilizar
dispositivos que garantam a sua segurança. A parede deve ter resistência suficiente para
resistir aos esforços provenientes do engaste, evitando-se fixá-lo em vazios de tijolos ou
blocos.

Os passos para a instalação estão descritos a seguir:

Marque os furos de fixação na parede e no piso (no caso de tanques


PASSO 1
com coluna de fixação)

PASSO 2

Faça os furos de fixação na parede e no piso (no caso de tanques


com coluna de fixação) e coloque as buchas

PASSO 3

Posicione a coluna (se houver) e o tanque no local de fixação e fixe


com os parafusos

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PASSO 4

Coloque a válvula de saída juntamente com o anel de vedação no


“ralo” do tanque

PASSO 5

Acople o outro anel de vedação por baixo do tanque e faça o


aperto definitivo manualmente

PASSO 6

Para a instalação do sifão, rosqueie a porca de extremidade


do sifão na válvula de saída do tanque

PASSO 7

Dobre manualmente o tubo extensivo do sifão, procurando


formar um fecho hídrico com altura mínima de 5 cm (conforme
ilustração) para evitar o retorno de mau cheiro. Encaixe o tubo
escalonado no ponto do esgoto

PASSO 8 Abra a torneira e verifique possíveis vazamentos

7.4 Programa de Manutenção Preventiva

Durante a vida útil das bacias e tanques devem ser tomados alguns cuidados:

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Tabela 1: Periodicidade de manutenção

PERIODICIDADE SISTEMA PRODUTO ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Limpar todas as superfícies externas com uma


solução de água e sabão neutro. Produtos
abrasivos podem retirar o esmalte da louça
sanitária.
Bacia sanitária com caixa acoplada
Bacia sanitária convencional
A cada semana Usuário
Bacia sanitária monobloco
Tanque

Sistema
hidrossanitário
Verificar se o nível d’água dentro da caixa de
descarga está na marcação indicada pelo
fabricante.

Bacia sanitária com caixa acoplada


A cada 6 meses Usuário
Bacia sanitária monobloco

(continua)

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Tabela 1 – (continuação) Periodicidade de manutenção

PERIODICIDADE SISTEMA PRODUTO ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Bacia sanitária com caixa


acoplada Verificar o funcionamento do produto. A tabela a seguir
A cada 6 meses indica alguns possíveis defeitos que devem ser Usuário
Bacia sanitária convencional
verificados periodicamente.
Bacia sanitária monobloco

Bacia sanitária com caixa


acoplada Realizar inspeção visual, verificando o estado das juntas
Bacia sanitária convencional de escoamento, o estado do selante e se os parafusos
estão devidamente apertados. Esses itens podem ser a
Bacia sanitária monobloco causa de futuros vazamentos.
Tanque
Sistema
hidrossanitário Equipe de
A cada 6 meses Realize a limpeza da peneira localizada entre a saída de manutenção
água do flexível e a caixa de descarga. local / usuário

Caixa de descarga

Equipe de
A cada 6 meses Tanque Limpeza do sifão manutenção
local / usuário

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8 POSSÍVEIS DEFEITOS E CORREÇÕES

Na tabela abaixo são apresentados alguns possíveis defeitos de funcionamento das louças sanitárias, suas causas e soluções.

Tabela 2: Possíveis defeitos de funcionamento, causas e soluções.


DEFEITO CAUSA SOLUÇÃO ILUSTRAÇÃO

Escoamento constante na bacia Corrente muito esticada Ajustar o comprimento da corrente e


com caixa acoplada Comporta mal encaixada ajustar a comporta no local correto

Necessidade de manter o botão


apertado para haver
Corrente de acionamento do obturador
funcionamento ou o Reposicionar a corrente
frouxa
acionamento do botão não
provoca a descarga

Vazamento entre a bacia e a Bolsa de vedação ou parafusos de


Verificar a instalação
caixa acoplada fixação mal instalados

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Tabela 2: (continuação) Possíveis defeitos de funcionamento, causas e soluções.


DEFEITO CAUSA SOLUÇÃO ILUSTRAÇÃO

Haste de boia desregulada para o


caso de mecanismo com haste e Verificar a haste ou trocar a boia
boia (ilustração à direita)

Quantidade insuficiente de
água na caixa acoplada

Válvula de entrada entupida Desobstruir a válvula

Flexível obstruído ou dobrado Desobstruir ou desdobrar o flexível


Enchimento lento da caixa
acoplada
Baixa pressão na instalação
Verificar a instalação hidráulica
hidráulica
--
Boia da torre de entrada furada ou
Trocar a boia
danificada
(continua)

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Tabela 2: (continuação) Possíveis defeitos de funcionamento, causas e soluções.


DEFEITO CAUSA SOLUÇÃO ILUSTRAÇÃO

Registro parcialmente fechado Abrir totalmente o registro

Enchimento lento da caixa


acoplada Resíduos na tubulação que
Realize a limpeza da peneira/filtro
abastece a caixa de descarga /
localizada entre a saída de água
Sujeira na peneira da torre de
do flexível e a caixa de descarga.
entrada d’água

Parafuso de regulagem do
tempo de enchimento Ajustar o parafuso
desajustado

Parafuso de regulagem do
Ajustar o parafuso para encher
tempo de enchimento
Barulho excessivo no mais lentamente a caixa
desajustado
enchimento da caixa

Alta pressão da rede Verificar a instalação hidráulica --


(continua)

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Tabela 2: (continuação) Possíveis defeitos de funcionamento, causas e soluções.


DEFEITO CAUSA SOLUÇÃO ILUSTRAÇÃO

Baixa pressão na instalação


Verificar a instalação hidráulica --
hidráulica

Nível de água na bacia


inconstante
Mangueira de reposição
Conectar a mangueira ou
desconectada ou mal
posiciona-la corretamente
posicionada

Posicionar a mangueira de
Mangueira dobrada, obstruída
reposição de maneira correta ou
ou solta
desobstruí-la
Falta de reposição de água no
Regular mecanismo da caixa de
poço da bacia / Mau cheiro
descarga conforme manual de
Volume de descarga incorreto
instalação fornecido pelo
fabricante

Trincas na superfície das bacias Batida ou instalação com cama


Troca do produto* --
e tanques de cimento

* Em caso de batida ou instalação em cama de cimento, a troca do produto não é de responsabilidade do fabricante. Vide item 6 deste
manual.

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Tabela 2: (continuação) Possíveis defeitos de funcionamento, causas e soluções.


DEFEITO CAUSA SOLUÇÃO ILUSTRAÇÃO
Retirar o botão da tampa, acioná-lo
várias vezes e lavá-lo em água
Sujeira dentro do botão
corrente para remover possíveis
resíduos

Botão de acionamento travando Obturador deformado Trocar o obturador


--
ou não funciona
O botão não está conectado ao
Conectar o botão ao sistema
sistema

Acionador da torre de saída


Trocar a torre de saída d’água
d’água quebrado
Regular a boia da torre de entrada
Boia regulada para nível de água
d’água referente ao nível
acima do nível operacional
operacional
Vazamento constante de água Base de apoio do obturador
na bacia Trocar a torre de saída d’água --
danificada

Obturador deformado Trocar o obturador

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9 SUBSTITUIÇÃO DE PRODUTOS

Nos casos onde for necessário realizar a substituição do produto ou de algum componente, o
mais indicado é realizar a substituição do produto por outro da mesma marca e linha para evitar
problemas de compatibilidade da instalação. A seguir estão alguns apontamentos importantes:

 A troca por produtos de mesmo modelo e de linhas diferentes pode ser realizada, mas é
importante medir a distância das instalações e adquirir um novo produto que se encaixe
nesta distância.

 Não é permitida a troca de uma bacia sanitária com caixa acoplada por uma convencional
com válvula de descarga, a menos que seja realizado um novo projeto hidráulico para a
edificação.

 É possível trocar uma bacia sanitária com válvula de descarga por uma bacia sanitária
com caixa acoplada. Lembre-se de medir a distância das instalações e adquirir um novo
produto que se encaixe nesta distância. É necessário verificar principalmente as medidas
de pontos de esgoto. É importante também avaliar quais bacias para caixa acoplada
possuem dimensões que permitem a instalação com o ponto de esgoto existente.

 Para a troca de uma bacia sanitária de saída



horizontal por uma de saída vertical e vice-versa,
deve-se verificar a necessidade de reforços, além de As trocas de louças
realizar um projeto de esgoto, visto que, nesses sanitárias em
casos, haverá mudança da localização da tubulação edificações devem
de esgoto.
atender a norma ABNT
Os demais passos para a substituição dos produtos são os NBR 16.280 - Reforma
mesmos indicados para instalação de um novo produto, em edificações –
como consta nos Itens 7.1 até 7.3.
Sistema de Gestão de
reformas – Requisitos.

10 VIDA ÚTIL DE PROJETO

A NBR 15575:2012/1 – Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 1: Requisitos gerais


apresenta em caráter informativo (Anexo C) as considerações sobre durabilidade e vida útil de
sistemas, elementos e componentes. E apresenta exemplos de vida útil mínima de projeto (VUP)
de partes da edificação.

Para as louças sanitárias descritas nesse manual, que são aparelhos de fácil acesso e facilmente
substituíveis, a vida útil de projeto mínima é de 3 anos.

No caso de das bacias sanitárias e tanques, a NBR 15097-1 estabelece as exigências


necessárias para a garantia do seu desempenho e durabilidade, e a NBR 15097-2 prescreve os
procedimentos para sua instalação, manutenção e limpeza; visando o atendimento da vida útil
mínima de projeto. A avaliação da conformidade dos produtos é realizada no âmbito do
Programa Setorial da Qualidade, conforme item 5 - FORNECEDORES QUALIFICADOS NO
PBQP-H.

As louças sanitárias produzidas por empresas qualificadas pelo Programa Setorial da Qualidade
(http://pbqp-h.cidades.gov.br/projetos_simac_psqs2.php?id_psq=75) atendem às respectivas
normas brasileiras, que, por sua vez, estabelecem as exigências para a garantia do seu

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desempenho e da durabilidade frente às considerações sobre vida útil de projeto previstas na


NBR 15575.

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ANEXO: Modelos de
verificações e registros

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Modelos de verificações e registros

Este anexo apresenta exemplos de tabelas para registros das verificações realizadas, de acordo
com a ABNT NBR 5674.

Tabela 3: Modelo de livro de registro.


Sistema/ Data de Responsável
Atividade Prazo Custos
Subsistema realização pela atividade

Tabela 4: Modelo de lista de verificações para louças sanitárias – Manutenção preventiva.


Condomínio
Endereço
Produto
Modelo

Serviços a serem realizados Periodicidade Status


Limpeza de todas as superfícies externas com
A cada semana
uma solução de água e sabão neutro.
Verificação do nível d’água dentro da caixa de
A cada 6 meses
descarga.
Verificação do funcionamento do produto
A cada 6 meses
(possíveis defeitos apresentados na tabela 2).
Inspeção visual, verificando o estado das
juntas de escoamento, o estado do selante e
se os parafusos estão devidamente A cada 6 meses
apertados. Esses itens podem ser a causa de
futuros vazamentos.
Limpeza da peneira localizada entre a saída
A cada 6 meses
de água do flexível e a caixa de descarga.
Limpeza do sifão. A cada 6 meses

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Tabela 5: Modelo de lista de verificações para louças sanitárias – Manutenção corretiva.


Condomínio
Endereço
Produto
Modelo

Serviços que foram necessários Status

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