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Unidade I

ESTUDOS DISCIPLINARES
LEITURA DE IMAGENS NA SALA DE AULA

Profa. Sueli Actum


Os seres e as imagens

 “No começo, havia a imagem. Para onde quer que nos


voltemos, há a imagem. Por toda parte no mundo o ser
humano deixou vestígios de suas faculdades imaginativas
sob a forma de desenhos, nas pedras, dos tempos mais
remotos do paleolítico à época moderna.” (JOLY, 1996)
Seres visuais

 Seres inteiramente visuais;


 Espaço da imagem em nosso cotidiano;
 Moldam pensamentos e comportamento;
 Volume, rapidez e dinamismo – contato breve / instantâneo.
Passividade às imagens

 Espectadores frequentemente passivos, temos por hábito


consumir toda e qualquer produção imagética, sem tempo
para deter sobre ela um olhar mais reflexivo, o qual inclua e
considere como texto visual visível e, portanto, como
linguagem significante.
Submissão às imagens

 Somos submetidos às imagens, possuídos por elas e sequer


contamos com elementos para questionar esse intricado
processo de enredamento e submissão.
Imagem e o cotidiano

 Livros, revistas, outdoors, internet, cinema, vídeo, tevê,


smartphones produzem imagens incessantemente, quase
sempre à exaustão e diante de olhares de passagem.
Imagem e o cotidiano

Fonte: http://www.msn.com/pt-br/?pc=SL5M&ocid=SL5MDHP&osmkt=pt-br&AR=1
Interatividade

A afirmação de que somos espectadores passivos no consumo


de toda e qualquer produção imagética traduz:
a) Nosso desejo em consumir toda a imagem que nos é
apresentada.
b) Nossa submissão às imagens e a falta de elementos para
questioná-las nesse intricado processo de enredamento.
c) A disposição de espectadores ativos que escolhem e
refletem sobre as imagens.
d) Um olhar de quem tem consciência do ver e que pode
responder por todos efeitos que as imagens produzem.
e) O tempo que dispomos para análise de todas as imagens a
que somos submetidos no dia a dia.
Resposta

A afirmação de que somos espectadores passivos no consumo


de toda e qualquer produção imagética traduz:
a) Nosso desejo em consumir toda a imagem que nos é
apresentada.
b) Nossa submissão às imagens e a falta de elementos para
questioná-las nesse intricado processo de enredamento.
c) A disposição de espectadores ativos que escolhem e
refletem sobre as imagens.
d) Um olhar de quem tem consciência do ver e que pode
responder por todos efeitos que as imagens produzem.
e) O tempo que dispomos para análise de todas as imagens a
que somos submetidos no dia a dia.
Significação das imagens

 Faz-se necessária uma tomada de consciência dessa


presença maciça, pois, pressionados pela grande quantidade
de informação, estabelecemos com as imagens relações
visuais pouco significativas. (BUORU, 2002)
Ver

 Ver significa essencialmente conhecer.


Fruir

 Somos seres atuantes e fruidores, ativos e receptivos, mas


não temos tempo nem possibilidade de nos absorver
inteiramente. (PILLAR, 2003)
Compreender

 Vemos o que compreendemos e o que temos condições de


entender o que nos é significativo.
Olhar

 Só quando se passa do limiar do ver para o universo do olhar


que se realiza um ato de leitura e de reflexão.
Observar

 Observar é olhar, pesquisar, detalhar, estar atento de


diferentes maneiras às particularidades visuais,
relacionando-as entre si.
Depurar

 Uma educação do ver, do observar, significa desvelar as


nuances e características do próprio cotidiano. (FUSARI,
2001)
Interatividade

A presença maciça de imagens no cotidiano favorece:


a) Relações visuais muito significativas com as imagens.
b) O apuro do olhar cada vez mais atento.
c) A fruição de imagens aliada à reflexão.
d) Relações visuais pouco significativas com as imagens.
e) A educação do ver e do olhar.
Resposta

A presença maciça de imagens no cotidiano favorece:


a) Relações visuais muito significativas com as imagens.
b) O apuro do olhar cada vez mais atento.
c) A fruição de imagens aliada à reflexão.
d) Relações visuais pouco significativas com as imagens.
e) A educação do ver e do olhar.
Consciência visual

 Qual a importância de saber ler imagens?


Consciência visual

 A ampliação da consciência visual possibilita a construção de


um repertório de imagens significativas para o sujeito,
capacitando-o a imaginar, criar, compreender, ressignificar,
criticar, escolher entre uma infinidade de ações possíveis.
Consciência visual

 A chamada “civilização da imagem” exige leitores visuais


cada vez mais atentos.
Era da visualidade

 A era da visualidade e a tecnologia na produção de imagens


modificaram as bases do conhecimento humano.
Universo visual da criança

 As crianças, desde cedo, interagem com imagens por meio de


comandos de videogames, computadores, smartphones,
tablets e aprendem a produzir e consumir imagens de toda
ordem. (ROSSI, 2003)
A imagem na escola

 Kellner (1995) defende uma pedagogia crítica capaz de


analisar imagens.
Gramática visual

 Ana Mae Barbosa diz que a leitura das imagens na escola


prepararia os alunos para a compreensão da gramática visual
de qualquer imagem, artística ou não, na aula de artes, ou no
cotidiano, e que torná-los conscientes “da produção humana
de alta qualidade é uma forma de prepará-los para
compreender e avaliar todo tipo de imagem, conscientizando-
os do que estão aprendendo com estas imagens.”
(BARBOSA, 1995)
Alfabetização visual

 Para que o aluno leia imagens ou alfabetize-se visualmente, é


preciso desenvolver a observação de aspectos e de traços
constitutivos presentes no interior da imagem.
Leituras diversas

 Assim como um texto, uma imagem pode produzir


várias leituras.
Experiência visual

 O que vemos é a imagem traduzida nos termos da nossa


própria experiência, só podemos ver aquilo que, em algum
feitio ou forma, nós já vimos antes.
Interatividade

Para alfabetizar visualmente o aluno é preciso:


a) Extrapolar para pensamentos e tentar descobrir a intenção do
autor da imagem.
b) Nada, pois não há necessidade de estabelecer diálogo com a
imagem.
c) Atermo-nos apenas àquilo que a imagem representa sem
deixar que nossa experiência interfira na leitura.
d) Traduzir a imagem para linguagem da razão.
e) Desenvolver a observação de aspectos e traços constitutivos
presentes no interior da imagem.
Resposta

Para alfabetizar visualmente o aluno é preciso:


a) Extrapolar para pensamentos e tentar descobrir a intenção do
autor da imagem.
b) Nada, pois não há necessidade de estabelecer diálogo com a
imagem.
c) Atermo-nos apenas àquilo que a imagem representa sem
deixar que nossa experiência interfira na leitura.
d) Traduzir a imagem para linguagem da razão.
e) Desenvolver a observação de aspectos e traços constitutivos
presentes no interior da imagem.
Aprimorar o olhar

 O ato de ver, ao ser aprimorado, permite ao aluno observar


melhor o mundo, o ambiente, a natureza. Um bom observador,
investigando detalhes, encontrará particularidades que
poderão enriquecê-lo.
Ampliar possibilidades

 Conhecer as imagens que nos rodeiam significa ampliar nossas


possibilidades, significa olhar mais, logo, perceber mais.
Aspectos formais da visualidade

 Perceber mais
 Quando lidamos com a leitura de imagens há elementos
formais que devem ser considerados:
 Linhas
 Superfície
 Volume
 Luz
 Cor
 Espaço
 Texturas
Mediando leituras

 Para exercitar o olhar quando o aluno está diante de uma


imagem é necessário habituá-lo a ler, deixando-o à vontade
para descobrir, observar, analisar, questionar.
Interpretando

 À frente de uma imagem o espectador pode realizar


interpretações tanto subjetivas como objetivas.
 Neste primeiro momento estão se relacionando as imagens e
a experiência do apreciador, pois temos diferentes maneiras
de perceber o mundo.
Apreciação estética

 A escola deve estimular constantemente crianças e jovens


a apreciar imagens, sejam elas obras de arte ou não, como
forma de exercício para o seu olhar, ampliação do repertório e
contribuindo para o seu consequente desenvolvimento estético.
Capacidade crítica

 A leitura de imagens envolve questionamentos, a busca, a


descoberta e o despertar da capacidade crítica dos alunos.
(Barbosa, 2008)
Sentidos

 Ler uma imagem é antes de mais nada atribuir-lhe sentidos,


valor, por meio da visão, portanto, a leitura ultrapassa as
características formais e adentra na natureza subjetiva.
Diversidade

 Essas leituras mostram a diversidade de significados, o


quanto o contexto, as informações, as vivências de cada
leitor estão presentes ao procurar um sentido para a imagem.
(Barbosa, 2008)
Interatividade

Diante da imagem o expectador terá a possibilidade de realizar


interpretações:
a) Somente subjetivas.
b) Somente objetivas.
c) Tanto subjetivas como objetivas.
d) Exclusivamente estéticas.
e) Sem sentido e que não despertem pensamento crítico.
Resposta

Diante da imagem o expectador terá a possibilidade de realizar


interpretações:
a) Somente subjetivas.
b) Somente objetivas.
c) Tanto subjetivas como objetivas.
d) Exclusivamente estéticas.
e) Sem sentido e que não despertem pensamento crítico.
ATÉ A PRÓXIMA!

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