DEYOUNG, K. O que a Bíblia ensina sobre a homossexualidade.
São José dos Campos, SP: Fiel,
2015.
LOCAL CITAÇÃO UTILIDADE
Cap. 1, Gn 1 e 2 estabelece o desígnio de Deus para o Desígnio de Deus para o Pág. 31. casamento: um homem e uma mulher. casamento. A criação da mulher indica uma complementariedade para o homem. Ela não foi criada do pó, como o homem, mas sim da costela, tornando a mulher singular e semelhante ao homem. A união “uma só carne” pressupõe sexos opostos (1 Co 6.15-16). O ato sexual uni um homem a uma mulher, tornando-o uma unidade, em que dois seres diferentes, em que um foi feito do outro e ambos feitos um para o outro. Somente pessoas de sexos diferentes podem cumprir a procriação no casamento. A procriação era tão importante que é vista nas leis de levirato (Dt 25.5-6). Cap. 2, Escritos do segundo século a. C. confirmam que As cidades infames. Pág. 43. o pecado de Sodoma era pecado sexual odioso (Jubileus 16.5; Testamento de Benjamins 9.1; Testamento de Naftali 3.4-5). Cap. 3, A segunda metade de Levítico, do cap. 17 em Código de santidade. Pág. 51. diante, é chamada Código de Santidade, porque detalha como os israelitas deveriam viver como povo do Deus Santo. Não há qualquer sugestão em Lv 18.22 e 20.13 de que estamos falando apenas sobre um tipo restrito de comportamento homossexual. Embora Levítico mencione apenas a homossexualidade masculina, o lesbianismo certamente seria proibido por implicação necessária. A palavra “arsenokoitai”, traduzida por “sodomia” é derivada de duas palavras – arsên (homem) e koitē (cama). Cap. 3, “Akatharsia” = imundícia. Palavra que, no NT, O caminho dos romanos na direção Pág. 63. está quase sempre associada, especialmente, a errada. imoralidade sexual, assim como Paulo o usa em seus escritos e pela referência a “desonrarem o corpo”, na segunda metade do verso 24 (Rm 1.24-25). O comportamento homossexual é um pecado, porque esse ato, como uma mudança dos que detém a verdade, é contrário ao bom desígnio de Deus. Toda paixão direcionada para fins ilegítimos era considerada excessiva e sem autocontrole (Tt 1.12). Devemos encarar francamente a grave acusação que a Palavra de Deus impõe contra os indivíduos e igrejas que “aprovam os que assim procedem” (Rm 1.32). É um grave erro aos olhos de Deus incentivar e apoiar o que prejudica o nosso próximo e desonra o nosso Criador. Cap. 5, 1 Co 6.9-10 = “nem sodomitas”: “oute malakoi Definição de arsenokoitai e malakoi. Pág. 75. oute arsenokoitai”. 1Tm 1.8-10 = “sodomitas”: “arsenokoitai”. Arsenokoitai é ligado ao comportamento homossexual. Malakoi se refere a algum tipo de pecado relacionado à homossexualidade. As palavras tem um campo semântico, ou seja, nem sempre significam exatamente a mesma coisa. Para determinar o significado de uma palavra, o contexto é fundamental. Arsenokoitai é composta de homem (arsēn) e cama (koitē) e pode ser traduzido, literalmente, por “deitadores de homens na cama” ou “aqueles que levam machos para cama”. Paulo teria cunhado esse termo de Levítico. As melhores traduções referem-se a homens engajados em comportamento homossexual. Malakoi significa “ser maleável ao toque” e “ser passivo numa relação homossexual”. A palavra pode significar delicado, ou efeminado, como em homens que são penetrados (como uma mulher seria) por outro homem. Ambos os termos se referem a homens que fazem sexo com outros homens, os parceiros ativos e passivos. Cap. 6, A razão de tanta discussão é que muitos têm Se a bíblia fala tão pouco sobre Pág. 89. procurado legitimizar e legalizar o que antes era homossexualismo, porque os imoral e ilegal. cristãos insistem em falar tanto A bíblia fala pouco sobre homossexualidade sobre isso? porque não era um pecado comum no povo de Deus. Judaísmo e Cristianismo não toleravam tal atividade. A bíblia fala menos sobre bestialidade e isso não a torna uma questão insignificante. Insistir que Jesus não disse nada sobre homossexualidade não é exato. Ele condenou o pecado da “porneia” (Mt 7.21) que abrange qualquer pecado sexual. Cap. 6, Adiaphora: é uma questão de indiferença. Um Definição de Adiaphora. Pág. 93. assunto onde podemos concordar ou discordar. Cap. 7, Sugerir que os únicos tipos de prática Tipos de homossexualidade Pág. 99. homossexual conhecida no mundo antigo eram conhecidos no mundo antigo. as que desaprovamos hoje não leva em conta toda a evidência. Todo tipo de relacionamento homossexual era conhecido no séc. I, desde lesbianismo a comportamento orgástico, a “casamento” adaptável ao gênero, a companheirismo homossexual vitalício. Cap. 11, Na maioria dos casos, parece que desejos Eu nasci assim? Pág. 137. homossexuais não são escolhidos conscientemente. Não se sabe por que tais desejos surgem. A ideia de estar ligada a hereditariedade ou traços biológicos não pode ser apoiada (pág. 141-143 temos exemplos de pessoas que deixaram a homossexualidade). Cap. 12, Deus não é formado de seus atributos. Ele não Doutrina da simplicidade divina. Pág. 153. consiste de bondade, misericórdia, justiça e poder. Ele é cada uma delas. Cada atributo é idêntico com sua essência. Isso nos impede de qualificar certos atributos como mais elevados ou mais essenciais do que outros. Pág. 163. Uma vez que aceitamos a lógica de que, para o Conclusão. amor ser validado, aos envolvidos em atividade sexual consensual não pode ser negado o “direito” de casar, abrimos uma caixa de Pandora de permutas conjugais: poligamia, incesto, pedofilia, bestialidade, etc. Quando uma área da ética sexual é liberada, o resto tende a ser liberado: sexo pré-conjugal, infidelidade conjugal, divórcio, etc. A tolerância do homossexualismo pela igreja é um abandono da autoridade bíblica. Essa aceitação segue o Liberalismo Teológico, que considera o cristianismo como uma maneira de vida ética, sendo guiado pelas ciências naturais e sociais. Pág. 173. A discussão não é a respeito de controlar “o que O casamento homossexual. as pessoas podem fazer em seus banheiros” ou “quem podem amar”. A questão diz respeito a que tipo de união o Estado reconhecera como casamento. O casamento é uma instituição pré-política, que existe independentemente do Estado. O Estado não determina o que define o casamento; apenas reconhece o casamento e o privilegia de certas maneiras. O interesse do Governo no casamento é a respeito de filhos que somente relacionamentos de homem e mulher podem produzir. Ter o direito de casar é fundamental, no entanto, isso não implica que qualquer relacionamento sexual deve ser entendido como casamento pelo Estado. O pacifista tem direito de se engajar ao exército mas não tem o direito de insistir que o exército crie um grupo pacifista para ele.