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Análise, Modelagem e Dimensionamento de Torres Autoportantes PDF
Análise, Modelagem e Dimensionamento de Torres Autoportantes PDF
CURITIBA
2013
ELLEN FELIZARDO PINTO
LORENA CRISTINA BESPALHOK
RODRIGO COSTA BATISTA
CURITIBA
2013
TERMO DE APROVAÇÃO
__________________________________________
Prof. Dr. Marcos Arndt
Orientador - Departamento de Construção Civil, UFPR
__________________________________________
Prof. Dr. Marco André Argenta
Departamento de Construção Civil, UFPR
__________________________________________
Prof. Dr. Elvidio Gavassoni Neto
Departamento de Construção Civil, UFPR
Dedico este trabalho à minha família e aos amigos que de alguma maneira
participaram do meu caminho até aqui. Em especial à minha mãe Marilene
Bespalhok por incansavelmente me incentivar e ao meu pai Luciano José Bespalhok
que presencia esta conquista apenas de coração e pensamento. Amor incondicional
a vocês!
Lorena Cristina Bespalhok
Dedico esse trabalho a toda minha família, em especial ao meu Tio Aldomir Veiga
Batista, sem o qual não teria sido possível essa conquista, que mesmo estando
longe sempre se fez presente em cada momento que precisei; acolhendo-me e
aceitando a fazer parte desta minha caminhada e a minha avó Cecília Veiga Batista
(In Memoriam) pelos conselhos que levarei por toda minha vida.
Rodrigo Costa Batista
AGRADECIMENTOS
Autor Desconhecido
RESUMO
Since the early 90s, with the privatization of Telebrás system, there was a great
development in the telecommunications industry and today, adding the possibility of
data transmission, there is a significant and steady growth that leads to great
demand of this type of structure.
This work addresses all aspects involved in the design of a telecommunications
tower: characteristics of each type of tower, standards, limit states, the main actions
that the structure is subjected, modeling and dimensioning, based on a real
deployment structure whose origin was modified.
The modeling was performed using a static analysis using the finite element method,
considering the wind focusing at 0 º and 45 º in the structure, and one can thus
observe variations of efforts on the bars, the support reactions and maximum
displacements generated according to each case of wind incidence.
The dimensioning was performed using the maximum stress obtained between the
two loading cases wind through the requirements of NBR 8800/08.
A modal analysis, where the natural frequencies of the structure were generated
above 1 Hz, not being performed dynamic analysis according to guidelines of NBR
6123/88, but as the first frequency was also performed were very close to the limit
would be more appropriate to achieving this analysis.
Capítulo 3
Capítulo 5
Área efetiva
Área da seção
Coeficiente de rajada
Afastamento relativo
Força de arrasto
Força de arrasto
Fator de rajada
Fator de rajada
Tensão de escoamento
Tensão de ruptura
Momento de inércia da seção transversal
Comprimento da barra
Modos de vibração
Fator topográfico
Rigidez de ligação
Coeficiente de ponderação
Coeficiente de segurança
Área de contorno
Parâmetro meteorológico
Módulo de elasticidade
Frequência natural
Aceleração da gravidade
Coeficiente de flambagem
Parâmetro meteorológico
Pressão dinâmica
Período natural
Deflexão
Índice de esbeltez
Coeficiente de Poisson
Massa específica
Frequências de vibração
Anexo A
Coeficiente de força
Força global
Fator de correção
Número de Reynolds
Altura gradiente
Diâmetro da peça
Inclinação do morro/talude
Anexo B
Área líquida
Coeficiente de redução
Diâmetro do parafuso
Diâmetro teórico
Largura
Espaçamento transversal
Espaçamento longitudinal
Espessura
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 15
1.1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES ................................................................................. 15
5. APLICAÇÃO ..................................................................................................................................... 31
5.1. PROPRIEDADES MECÂNICAS ........................................................................................ 41
6. CONCLUSÃO ................................................................................................................................... 81
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 82
1. INTRODUÇÃO
1.2. OBJETIVO
2.1.2. Postes
FIGURA 4 -POSTE
FONTE: BIMETAL
cantoneira é o mais utilizado (FIGURA 5), entretanto elementos formados por tubos
são também empregados com frequência.
3. CONSIDERAÇÕES DE PROJETO
3.1. NORMAS
3.3. DEFINIÇÕES
Rd Sd (1)
sendo, S serv os valores dos efeitos estruturais e S lim os valores limites adotados
3.5. AÇÕES
A NBR 8800 (2008) indica que, levando em conta tanto os estados limites
últimos como os de serviço, todas as ações que possam produzir efeitos
significativos na estrutura em uma análise estrutural devem ser consideradas. A
norma NBR 8681 (2003) classifica as ações em permanentes, variáveis e
excepcionais.
5. APLICAÇÃO
importante ressaltar, conforme cita Argenta (2007), que ao se modelar uma torre
utilizando elementos finitos e considerando todas as barras, ela não tem solução se
forem utilizados elementos de treliça, ou seja, a estrutura fica hipoestática. Sendo
necessárias diversas considerações, como por exemplo, aplicação de apoios
fictícios em certos nós, ou utilizar barras virtuais em alguns pontos.
Mesmo essa modelagem funcionando, ela desconsidera os esforços de
flexão causados pelo vento, como por exemplo, o momento da base da estrutura.
Devido a citação acima, a estrutura em estudo demonstrou-se instável para o
modelo de treliça, com oscilações e excesso de deformações na presença de
qualquer carregamento. Os problemas de instabilidade foram solucionados com a
adição de travamentos espaciais internos conforme demonstrado na (FIGURA 11).
Para os travamentos adicionados foram estipuladas áreas mínimas
(TABELA 2) para as seções transversais, através do catálogo de perfis comercias da
Gerdau, em função do índice de esbeltez sugerido e limitado pela norma NBR 8800
(2008), conforme a (EQUAÇÃO 4) em função dos comprimentos dessas peças,
sendo que para mais de uma peça com a mesma função estrutural dentro de um
mesmo módulo, adotaram-se os maiores comprimentos a favor da segurança.
L
200
rmin (4)
Sendo:
: Índice de esbeltez da peça
L : Comprimento destravado da peça
rmin : Raio de giração mínimo da seção transversal em torno do qual se está
considerando o cálculo da esbeltez
36
projeto original, porém com o mesmo carregamento, decidiu-se adotar como áreas
continuação
A Ae
A SEÇÃO QUANT.
MÓDULO PEÇAS bf (m) L (m) EFETIVA TOTAL
As (m²) PEÇA/FACE
Ae (m²) (m²)
conclusão
A Ae
A SEÇÃO QUANT.
G PEÇAS bf (m) L (m) EFETIVA TOTAL
As (m²) PEÇA/FACE
Ae (m²) (m²)
Diagonais 0,0009 0,076 3,984 4,000 1,214
Montantes 0,0037 0,152 6,000 2,000 1,829
Travam. Paralelogramo 0,0016
Travamento - Corte B 0,0004
H 4,299
Travamento - Corte C 0,0006
Travamento - Corte D 0,0003
Travamento espacial superior 0,0003 0,025 1,350 4,000 0,137
Travamento espacial inferior 0,0003 0,025 1,530 4,000 0,155
Redundante horizontal 0,0005 0,044 1,364 4,000 0,243
Redundante inclinada 0,0003 0,051 1,995 4,000 0,405
Horizontais 0,0003 0,044 5,589 1,000 0,248
Diagonais 0,0009 0,076 4,202 4,000 1,281
Montantes 0,0037 0,152 6,000 2,000 1,829
Travam. Paralelogramo 0,0024
FONTE: OS AUTORES
O aço utilizado foi o de baixa liga e alta resistência mecânica ASTM A572
GRAU 50, com as resistências ao escoamento e a ruptura, fy=350 MPa e fu=450
MPa respectivamente.
As seguintes propriedades mecânicas foram utilizadas na modelagem:
A 2474,455
697,190
B 3973,083
2291,597 14906,11
C 8337,463
D 11987,792 2042,668 490,5
E 8209,581 7481,619
7059,721 1962
F 13656,309
7537,223 1177,2
G 17313,149
H 18749,010
27110,020
18535,808
PESO PARCIAL (N) 84700,842
130346,7
PESO TOTAL (N)
NOTAS: VALORES EXTRAÍDOS DO PROJETO ORIGINAL
PESO TOTAL PONDERADO POR =1,25
FONTE: OS AUTORES
Por se tratar de uma torre com seção transversal quadrada, para o cálculo
do coeficiente de arrasto (Ca) foi utilizada a (TABELA 36) a qual considera o vento
incidindo perpendicularmente. A (TABELA 8) abaixo apresenta os valores dos
coeficientes por módulo.
η 1,15 1 1,45(e/h) 0,25 (5)
53
Para o cálculo do fator de proteção (ƞ), foi utilizada como referência a base
de cada módulo, a (TABELA 15) a seguir, apresenta os valores do fator de proteção
(ƞ):
MÓDULO e h e/h ᶲ ƞ
II
MÓDULO Fa (N)
III 0,45 2719,211
IV
continua
54
conclusão
F FACE (N)
MÓDULO Fa (N) FACES F FACE (N)
ƞ
I 0,56 8139,609
II
B 14496,489
III 0,44 6356,880
IV
I 0,55 10806,740
II
C 19608,215
III 0,45 8801,475
IV
I 0,55 8451,814
II
D 15478,886
III 0,45 7027,072
IV
I 0,54 10120,315
II
E 18711,940
III 0,46 8591,625
IV
I 0,54 39096,129
II
F 72872,962
III 0,46 33776,833
IV
I 0,52 9556,572
II
G 18341,035
III 0,48 8784,463
IV
I 0,51 8745,877
II
H 16989,432
III 0,49 8243,555
IV
NOTA: ƞ - FATOR DE PROTEÇÃO
FONTE: OS AUTORES
55
conclusão
QUANTIDADE
MÓDULO VÉRTICES F VÉRTICES (N) F/ Nó (N)
DE NÓS
1 4372,94 2 3061,057
2 4121,78 2 2885,244
H
3 4121,78 2 2885,244
4 4372,94 2 3061,057
FONTE: OS AUTORES
5.5. O MODELO
5.5.1.2. Deformações
ESFORÇOS
MÓDULO PEÇAS ANALISADAS
COMPRESSÃO (kN) TRAÇÃO (kN)
A DIAGONAIS -3,4318 2,9244
A HORIZONTAL - CORTE A -1,1766 1,1766
A
A HORIZONTAL - CORTE B -1,1766 1,1766
A MONTANTES -3,3793 2,2696
B DIAGONAL - CORTE A -11,576 9,8978
B DIAGONAL - CORTE B -7,279 7,4607
B DIAGONAL - CORTE C -7,279 7,4607
B HORIZONTAL - CORTE A -0,81914 0,47186
B
B HORIZONTAL - CORTE B -2,8489 2,8489
B HORIZONTAL - CORTE C 0 0
B HORIZONTAL - CORTE D 0 0
B MONTANTES -29,235 25,356
C MONTANTES -69,441 59,565
C HORIZONTAL - CORTE A -2,9133 2,8475
C HORIZONTAL - CORTE B -0,027530 0,0198040
C C HORIZONTAL - CORTE C -0,022256 0,0079
C DIAGONAL - CORTE A -12,012 11,255
C DIAGONAL - CORTE B -9,344 9,7386
C DIAGONAL - CORTE C -11,301 10,896
D HORIZONTAIS -3,0581 2,8771
D D DIAGONAIS -29,577 29,716
D MONTANTES -101,42 85,135
E HORIZONTAIS -3,5733 3,2477
E E DIAGONAIS -32,972 31,765
E MONTANTES -140,03 127,43
F HORIZONTAIS -14,269 13,560
F F DIAGONAIS -69,629 67,012
F MONTANTES -221,46 184,82
continua
67
conclusão
ESFORÇOS
MÓDULO PEÇAS ANALISADAS
COMPRESSÃO (kN) TRAÇÃO (kN)
G HORIZONTAIS -3,508 3,1585
G G DIAGONAIS -63,312 63,766
G MONTANTES -324,04 271,46
H HORIZONTAIS -3,1566 2,9291
H H DIAGONAIS -62,147 59,163
H MONTANTES -413,55 351,7
NOTA:RESULTADOS OBTIDOS ATRAVÉS DO SOFTWARE ANSYS 9.0
VENTO INCIDINDO PERPENDICULARMENTE
FONTE: OS AUTORES
ESFORÇOS
MÓDULO PEÇAS ANALISADAS
COMPRESSÃO (kN) TRAÇÃO (kN)
A DIAGONAIS -2,8498 2,8498
A HORIZONTAL - CORTE A -0,98755 0,8641
A
A HORIZONTAL - CORTE B -0,98755 0,8641
A MONTANTES -3,8439 3,235
B DIAGONAL - CORTE A -9,2218 8,1148
B DIAGONAL - CORTE B -5,729 5,7631
B DIAGONAL - CORTE C -5,729 5,7631
B B HORIZONTAL - CORTE B -2,3543 2,06
B HORIZONTAL - CORTE C 0 0
B HORIZONTAL - CORTE D 0 0
B MONTANTES -46,86 42,906
C MONTANTES -135,69 122,27
C HORIZONTAL - CORTE A -3,2605 2,7498
C HORIZONTAL - CORTE B -0,060059 0,0491540
C C HORIZONTAL -CORTE C -0,017324 0,00016911
C DIAGONAL - CORTE A -37,829 33,237
C DIAGONAL - CORTE B -34,948 38,659
C DIAGONAL - CORTE C -44,842 41,453
D HORIZONTAIS -2,672 2,1096
D D DIAGONAIS -60,288 65,609
D MONTANTES -240,51 214,88
E HORIZONTAIS -3,209 2,5075
E E DIAGONAIS -56,734 50,322
E MONTANTES -206,87 192,03
F HORIZONTAIS -12,414 10,173
F F DIAGONAIS -75,405 73,723
F MONTANTES -403,45 365,08
continua
68
conclusão
ESFORÇOS
MÓDULO PEÇAS ANALISADAS
COMPRESSÃO (kN) TRAÇÃO (kN)
G HORIZONTAL -3,1792 2,4353
G G DIAGONAIS -67,579 66,014
G MONTANTES -513,25 461,19
H HORIZONTAIS -2,9123 2,3361
H H DIAGONAIS -62,794 60,606
H MONTANTES -702,72 640,26
NOTA:RESULTADOS OBTIDOS ATRAVÉS DO SOFTWARE ANSYS 9.0
VENTO INCIDINDO A 45°
FONTE: OS AUTORES
Iv
Si 25E
Lv (7)
Conforme cita (TORII, 2012), a análise modal é abordada tanto em textos sobre o
método dos elementos finitos (BATHE, 1996) quanto em textos sobre a análise
dinâmica (CHOPRA, 1995). O problema principal da análise modal é obter os modos
fundamentais de vibração e as frequências de vibração de uma estrutura ou um
corpo qualquer através da solução do problema de autovalores e autovetores,
conforme representado pela (EQUAÇÃO 8).
K 2 M (8)
1 (9)
f
T
75
Para uma maior aproximação da deflexão máxima real o cálculo foi realizado
em relação a dois pontos no topo da estrutura, pois a consideração de um ponto na
base em relação a outro ponto no topo tende a negligenciar parte da deflexão sofrida
pela estrutura. Então foram utilizadas as posições dos nós logo abaixo e logo acima
do primeiro módulo da torre (A), conforme (FIGURA 27).
(10)
(0,55Vk ) 2
q
16
Posição 1: 0,302 m
Posição 2: 0,26625 m
x (11)
Arctg (deflexão )
y
1° Fase 2° Fase
•Definição geometria •Cálculo das cargas permanentes
•Elaboração do modelo •Cálculo das cargas acidentais
•Definição das propriedades para o •Aplicação das cargas no modelo
modelo
•Definição das áreas das seções iniciais
•definição das análises ser realizadas
3° Fase 4°Fase
•Leituras dos esforços nas barras (tração •Ánalise dos esfoços
e compressão) •Ánalise dos deslocamentos
•Leituras dos esforços nos apoios( •Ánalise dos períodos fundamentais
reação de apoio)
•Leitura dos deslocamentos máximos
ocorridos
•Leituras dos períodos fundamentais
5°Fase
•Dimensionamento das peças
81
6. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
caso de morros e taludes a análise é feita de acordo com a (FIGURA 31) e (FIGURA
32) abaixo (NBR 6123, 1988).
FIGURA 31 - TALUDES
FONTE: NBR 6123 (1988)
FIGURA 32 - MORROS
FONTE: NBR 6123 (1988)
( ( ) (
( ( )
FONTE: NBR 6123 (1988)
O fator S2 considera o efeito combinado da rugosidade do terreno, da
variação de velocidade do vento com a altura do terreno e das dimensões da
edificação em estudo (NBR6123, 1988). Segundo a norma NBR6123 (1988) a
rugosidade do terreno está dividida em cinco categorias que incluem diferentes tipos
de terreno, conforme a (TABELA 31), abaixo.
continua
91
conclusão
z
S2 b.Fr. ( ) p (13)
10
que atuam sobre uma edificação ou parte dela. De modo geral, uma componente
qualquer da força global é obtida, ao multiplicar-se o coeficiente de força ( Cf ) pela
área de referência (A) e pela pressão dinâmica (q). Sendo assim, a força de arrasto
( Fa ), componente da força global na direção do vento, é obtida pela (EQUAÇÃO 14)
Fa Ca. .q.Ae
(14)
1 (15)
q ..Vk
2
q 0,613.Vk (16)
2
uma estrutura submetida aos efeitos do vento. Esse coeficiente avalia a influencia do
formato do corpo e do regime do escoamento sobre essas forças (ZAMPIRON,
2008).
Os valores do coeficiente de arrasto ( C a ) podem ser obtidos para algumas
formas de torres por intermédio de gráficos apresentados pela NBR 6123 (1988).
Esses gráficos relacionam o índice de área exposta ( ) como coeficiente de arrasto
Ae (17)
Segundo a NBR 6123
A
(1988), o coeficiente de arrasto ( C a )
para barras prismáticas de seção circular, é obtido através dos ábacos da (FIGURA
33), (FIGURA 34) e (FIGURA 35), em função do número de Reynolds ( R e ). O
C K .C (19)
aα α a
99
Para 0°< α ≤20°, K 1 α/125 , e, para 20°≤ α ≤40°, K 1,16 . Para torres
α α
de seção triangular equilátera não existe qualquer limitação quanto à direção
dovento.
na (TABELA 37).
Para estruturas constituídas por dois ou mais reticulados planos paralelos,
equidistantes e de bancos paralelos, nos quais o reticulado de barlavento pode ter
um efeito de proteção sobre os demais reticulados, a NBR 6123 (1988), estabelece
que as forças do vento nas partes protegidas dos reticulados devem ser
multiplicadas pelo fator de proteção η, o qual é definido no ábaco da (FIGURA 37),
que relaciona o índice de área exposta ( ) do reticulado situado imediatamente a
(NBR6123, 1988).
FONTE: NBR6123(1988)
101
102
ANEXO B - DIMENSIONAMENTO
Agf y (21)
N t,Rd
γ a1
A ef u (22)
N t,Rd
γ a2
104
Ae Ct A n . (23)
d f d b 1,5mm (24)
Deve-se adicionar 2,0 mm a mais que o diâmetro real destes furos, devido
ao fato que ocorrem danos mecânicos no aço ao redor do furo, durante o processo
de furação.
Para casos onde existam uma série de furos distribuídos transversalmente
ao eixo da barra, em diagonal a esse eixo ou em ziguezague, a largura líquida dessa
parte da peça deve ser calculada deduzindo-se da largura bruta a soma da largura
de todos os furos em cadeia, e somando-se para cada linha ligando dois furos o
valor resultante da (EQUAÇÃO 25) sendo s e g os espaçamentos longitudinais e
transversais (gabarito) entre estes dois furos, conforme a (FIGURA 38)
S2 (25)
4g
105
χQAg f y (27)
N c,Rd
γ a1
( ⁄ dados na figura 2, tem seu fator de redução total Q igual a 1,0. Sendo b e t
largura e espessura do elemento respectivamente.
Em barras onde os elementos componentes da seção transversal possuem
relação entre largura e espessura relações ⁄ maiores que ( ⁄ ( elementos
esbeltos), tem seu fator de redução total Q calculado conforme a (EQUAÇÃO 28).
Q Qs * Q a (28)
para, √ < √
0,53E (30)
QS
b
f y ( )2
t
para, > √
110
(31)
QAg f y
λ0 =
Ne
Para 0 1,5 :
0,877 (33)
χ 2
λ0
Para os casos em que não supere 3,0, o valor para o fator de redução
pode ser obtido pela (FIGURA 43) e pela (FIGURA 44).
112
O índice de esbeltez das barras comprimidas pode ser tomado como a maior
relação entre o produto KL e o raio de giração correspondente r, portanto conforme a
(EQUAÇÃO 34), sendo K o coeficiente de flambagem aplicável à situação e o L, o
comprimento destravado da barra na direção considerada, a norma limita este índice
para qualquer direção a um valor máximo de 200.
KL (34)
r
(35)
2 EI x
N ex
(K x L x ) 2
A flambagem elástica por flexo-torção não será considerada neste trabalho.